Arquivos cultura - Página 7 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Lulu Santos: turnê "Pra Sempre" virá ao Recife dia 3 de abril

Um dos mais bem-sucedidos artistas brasileiros, hitmaker natural, dono de clássicos incontestáveis e vendagens milionárias ao longo de uma carreira com 30 discos gravados, Lulu Santos virá ao Recife com o disco e a turnê "Pra Sempre". O show está marcado para 3 de abril, no Teatro Guararapes, com ingressos à venda a partir de R$ 75 [serviço abaixo]. A realização é da Plas Produções. Depois do estrondoso sucesso de público alcançado em 2018 com o disco "Baby Baby!" e do show "Canta Lulu" – em que mesclava clássicos da carreira com músicas de Rita Lee -, o artista lançou em 2019 um álbum e um concerto todo dedicado ao amor. Este, aliás, um dos temas de maior destaque em sua vasta obra. Acompanhado de banda formada por músicos reconhecidos pela excelência técnica, pelo suingue incomum e pela alta sofisticação que sua música exige, o cantor estará no palco com Sérgio Melo (bateria), Jorge Ailton (baixo), Hiroshi Mizutani (teclado), Tavinho Menezes (guitarra) e Robson Sá (vocal). Lulu Santos sempre se preocupou com a totalidade. No palco, tudo se completa sob sua concepção. Não por acaso, desde os anos 1980, sempre gostou de reforçar o mesmo pensamento: “Eu quero que o que a pessoa ouça seja bastante informativo, não só pelo teor musical, mas que a música realmente sirva para provocar alguma coisa". Ele é assim: um artista original, completo. E a forma que encontrou para celebrar o amor neste novo projeto não veio por acaso. O ponto de partida foi a cidade de Belo Horizonte (MG). "Volto para estrada com um show que defende as cores de um álbum feito para um amor em BH - e que se chama "Pra Sempre"... Nada mais apropriado", define Lulu. Os grandes hits de seu cancioneiro continuam sendo parte fundamental do show: "Junto ao repertório dos clássicos (que nunca podem faltar), vou incluir cinco destas minhas novas canções e que vão acabar parecendo mais clássicos, afinal, talvez eu seja mesmo o último romântico", diz. SERVIÇO Lulu Santos em "Pra Sempre" Dia 3 de abril (sexta-feira), às 22h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: 81. 3182-8020 Ingressos Plateia: R$ 250 (inteira) e R$ 125 (meia) Balcão: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Chilli Beans (shoppings Boa Vista, Recife, RioMar, Guararapes, Tacaruna) e site Bilheteria Digital.

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Bairro da Torre recebe espiral das artes

  Com quatro edições realizadas desde dezembro do ano passado, o Espiral das Artes, evento multicultural mensal que contempla a reunião de variadas linguagens artísticas em um mesmo espaço durante um dia inteiro, passa, a partir do mês de março, a atuar duas vezes no mês. O evento, que vem firmando espaço no cenário cultural recifense no bairro do Parnamirim, estreia, no próximo sábado (7), a partir das 11h, na Praça José Sales Filho, situada no bairro da Torre, no Recife. O Espiral das Artes conta com uma vasta programação que inclui feira de artesanato, moda, gastronomia, terapias integradas, ações de sustentabilidade e apresentações musicais. O evento é gratuito e vai até as 21h. Durante todo o dia, visitantes de todas as idades poderão aproveitar o melhor do artesanato pernambucano com produtos a variados preços, acessível a todos os gostos. De comidas típicas a pratos reelaborados com toques exclusivos, o evento também oferece boas opções na área da gastronomia. Roupas, acessórios e outros itens para compor o visual estarão disponíveis para quem não dispensa o diferencial dos pequenos empreendedores. Os preços são dos mais variados e a previsão é a de que mais de 90 expositores participem do evento. Produzido pela Cultura Iminente em parceria com a Mão na Massa Produções, o Espiral das Artes tem a proposta de estimular a economia local e promover o bem-estar. O Espiral de Terapias vai oferecer os serviços de massoterapia, relaxamento e barra de access. O evento conta com uma equipe de terapeutas que, além de mostrar um pouco de seu trabalho, podem dar dicas de saúde. Entre as parcerias do evento está a Ecoe Sustentabilidade que é uma empresa de prestação de serviços de consultoria na busca de soluções socioambientais que colabora para que pessoas e organizações se desenvolvam de maneira mais sustentável e alcancem o #LixoZero. Quem visitar seu stand vai conhecer um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pela Ecoe e entrar em contato com as ações de consultoria, educação e estudos, assim como seus produtos. Na proposta de promover um ambiente sustentável para os visitantes, o Espiral das Artes, em parceria com a Ecoe, realizará a Operação Copo Eco. “Nosso diálogo com os expositores da Feira Espiral tem sido o de diminuir o consumo de copos descartáveis no evento, o que, também, gerará uma economia financeira para eles. Como forma de combatermos os impactos ambientais, ofereceremos a possibilidade do Copo Eco assim como o do canudo compostável”, explica a empresária Suzane Galeno. Quem se interessar pelo Copo Eco, poderá adquirir o de 200ml por R$5 e o de 400ml por R$7. Quem quiser, poderá levar o copo de lembrança mas, se houver o desejo de devolvê-lo em bom estado, a Ecoe devolve o dinheiro investido. O Copo Eco pode receber líquidos quentes e gelados. A partir das 16h, inicia o Palco Espiral. Começando com o Performance Espiral, o bailarino Joel Carlos dos Pretos abre com a performance “Meu corpo sangra, meu corpo chora”, em seguida os grupos Rala Coco Maria, Coco Juremado, Gel Prancha e Cassio Oli contemplam a programação trazendo artistas de nossa terra e da cultura pernambucana. Confira a programação completa do Espiral das Artes - Torre: Das 11h às 21h: Feira Espiral (artesanato da região) Moda Espiral (acessórios e outros itens para compor o visual) Polo Arte do Sabor (comidas típicas da região até pratos reelaborados com toques exclusivos) Espiral Sustentável (com a Ecoe Sustentabilidade) Espiral de Terapias (massoterapia, relaxamento e barra de acess) 15h Performance Espiral Meu corpo sangra, meu corpo chora, Joel Carlos dos Pretos. 16h: Palco Espiral: Rala Coco Maria Coco Juremado Gel Prancha Cassio Oli ESPIRAL DAS ARTES – No ar desde novembro de 2019, é um evento multicultural gratuito e mensal criado com a proposta de reunir diversas linguagens artísticas em um só lugar como artesanato, moda, gastronomia, música, dança, teatro e circo. Conta, também, com espaços dedicados a oficinas artísticas, sustentabilidade, terapias integradas com shiatsu, massoterapia, auriculoterapia e reflexologia e doações a ONGs e Instituições. Já recebeu artistas como Mayara Pêra, Banda Triinca, Vocal 4por4, Mateus de Bezerra, Sargaço Nightclub, Zeca Viana e Nonô Germano. SERVIÇO: O quê? Espiral das Artes - Torre Quando? Dia 7 de março de 2020, das 11h às 21h. Onde? Praça José Sales Filho que fica no bairro da Torre, Recife/PE Quanto custa? Entrada gratuita

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Inscrições abertas para oficina de projetos na área das artes visuais

O curso Táticas Visuais abre inscrições para a oficina de elaboração e gestão de projetos e espaços de artes visuais. A capacitação será ministrada pelas produtoras culturais Clarice Hoffmann e Lia Letícia, profissionais que atuam há décadas no segmento das artes visuais em diversos projetos. A oficina será realizada em módulos de 23 a 28 de março de março e de 6 a 11 de abril, na Galeria Maumau (Rua Nicarágua, 173, Espinheiro – Recife). As inscrições podem ser feitas no período de 02 a 20 de março. Os interessados devem enviar email para taticasvisuais@gmail.com e receberão ficha de inscrição. A atividade formativa é direcionada especialmente para produtores culturais, artistas e estudantes que atuem ou desejem atuar no setor das artes visuais. O objetivo é capacitar e qualificar para a elaboração e gestão de projetos e espaços dedicados às artes visuais, com foco no último edital Funcultura, lançado pelo Governo do Estado de Pernambuco. Com um total de 60 horas/aula, o curso terá dois módulos, com encontros de segunda a sábado, das 8h30 às 13h30. O primeiro módulo, com facilitação de Clarice Hoffmann, será dedicado à elaboração de projetos, com aulas de 23 a 28 de março. O segundo módulo, com facilitação de Lia Letícia, abordará a gestão de espaços independentes, com encontros de 06 a 11 de abril. A oficina conta com 20 vagas e inclui a participação de pessoas surdas que terão acessibilidade a partir de um intérprete de Libras. O projeto Táticas Visuais foi aprovado no Funcultura / Governo de Pernambuco do ano de 2018 na área de formação/capacitação em Artes Visuais. Durante o curso, serão apresentados estudos de caso de projetos realizados em âmbito local e nacional, proporcionando a reflexão e o diálogo crítico sobre as experiências e os processos artísticos e de gestão. Os participantes também farão exercícios práticos para que identifiquem suas potencialidades e elaborem ou aperfeiçoem seus próprios projetos, utilizando estratégias colaborativas e de atuação em rede. Como última atividade do curso, os participantes serão estimulados a produção e realização colaborativa de uma ação artística. FACILITADORAS: Clarice Hoffmann é jornalista e produtora cultural. Elaborou projetos aprovados em editais do Funcultura, do Centro Cultural Correios e do Itaú Cultural. Além de idealizar propostas que ganharam visibilidade nacional, já assinou a coordenação de produção e a produção executiva de diversas iniciativas. Sua experiência mais importante como facilitadora, se deu em Conceição das Crioulas, área quilombola localizada no município de Salgueiro, através de encontros mensais realizados ao longo de um ano. Vale citar também, a sistematização e produção dos estudos de caso para o livro Mobilizar para Transformar, publicado por Oxfam. Lia Letícia é artista visual, arte-educadora, produtora cultural. Atua como coordenadora de diversas atividades e de espaços da área das artes visuais, como as ações artísticas do projeto Criaturas Urbanas, do Cinecão e da Galeria Maumau. Entre os projetos de educação nos quais atuou vale destacar a Escola Engenho e as Tardes de Quintal. Também presta serviço de arte-educação para Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco e SESC. SERVIÇO Oficina Táticas Visuais - Da elaboração a gestão de projetos Módulo I - De 23 a 28 de março (segunda a sábado), das 8h30 às 13h30 Módulo II - De 06 a 11 de abril (segunda a sábado), das 8h30 às 13h30 Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173 – Espinheiro – Recife Inscrições: Até 20 de março, sujeito ao limite de 20 vagas Taxa de inscrição: R$ 100,00 Contato: taticasvisuais@gmail.com

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Quinteto Violado se une a Chambinho do Acordeon e Orquestra Criança Cidadã em show

O show “Gonzagão Sinfônico”, que traz os clássicos de Luiz Gonzaga em versão orquestrada, ganha reforço em sua estreia nacional, dia 28 de março, no Teatro Guararapes. O Quinteto Violado, que dividiu palcos e somou parcerias com o Velho Lua, se junta a Chambinho do Acordeon, que viveu o sanfoneiro no filme “Gonzaga: De Pai pra Filho”, e à Orquestra Criança Cidadã – sempre acompanhados, claro, por um trio pé de serra. O repertório terá canções escolhidas entre as mais de 500 registradas nos 56 discos gravados pelo pernambucano de Exu. Entre elas, “Asa Branca”, “Sabiá”, “Sala de Reboco” e “Qui Nem Jiló”. Os ingressos, a partir de R$ 40, já estão à venda (serviço abaixo). Voz que se tornou ícone da região Nordeste, Luiz Gonzaga deixou um legado incalculável à música, levando o forró pé de serra para todos os cantos do mundo. Dentro das homenagens pelos 30 anos de sua morte, a produtora pernambucana Art Rec Produções, em parceria com Chambinho, idealizou o espetáculo. “É sempre muito emocionante tocar e cantar Luiz Gonzaga. Na terra dele, será uma honra, uma alegria", festeja Chambinho, que tem no artista sua grande referência musical. Os pernambucanos do Quinteto Violado ansiavam pelo show: "Luiz Gonzaga representou uma espécie de estrela-guia para o grupo. Nossa história está intimamente envolvida com ele. E um projeto como este realiza um grande sonho nosso, que era de prestar uma homenagem ao lado de Chambinho do Acordeon, nosso amigo e parceiro musical", comenta Pedro Francisco de Souza, empresário do Quinteto. “A Orquestra Criança Cidadã tem uma estreita ligação com a cultura popular nordestina e com Luiz Gonzaga. Nosso primeiro álbum, gravado com Alcymar Monteiro, foi inteiramente dedicado ao Rei do Baião”, diz o maestro Lanfranco Marcelletti Jr. Gustavo Agra, fundador da Art Rec Produções, referência no segmento de entretenimento em Pernambuco, comemora: “Estamos muito felizes por tirar do papel e levar aos palcos este grande projeto que celebra e aplaude um dos maiores gênios da nossa música – ainda mais por ser daqui, do nosso estado.” CHAMBINHO – Nivaldo Expedito de Carvalho é compositor, ator, músico e cantor. Conhecido como Chambinho do Acordeon, canta acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo o autêntico forró pé de serra. Chambinho nasceu em São Paulo, em 1980. Aos 8 anos, mudou-se com a família para a cidade de Jaicós, no sertão do Piauí, onde aprendeu os primeiros acordes na sanfona com o seu avô Zezinho Barbosa. Essa primeira escola, tão afetiva quanto autêntica, deu a ele não só os macetes dos velhos sanfoneiros nordestinos como também o gosto pelo legítimo forró. Aos 11 anos, retornou para São Paulo. Após alguns anos tocando na noite, integrou a Banca Caiana, com quem gravou dois CDs lançados pela Warner Music. Em seguida, acompanhou a Banda de Pífanos de Caruaru, com a qual gravou o CD “No século XXI, no Pátio do Forró” (Trama, 2002), que faturou o Prêmio Tim e o Grammy Latino. Integrou o Trio Zabumbão. Acompanhou grandes nomes do forró, como Família Gonzaga, Anastácia e o humorista João Claudio Moreno. Após vencer 5 mil candidatos num processo seletivo da Conspiração Filmes, Chambinho recebeu a honrosa missão de interpretar, em 2012, o Rei do Baião no filme “Gonzaga – De Pai para Filho”, com direção de Breno Silveira. Protagonista, o artista estudou a fundo a vida e a música do Velho Lua e aperfeiçoou ainda mais seu jeito nordestino de puxar o fole e cantar o seu forró. Representou o filme e levou o ritmo em turnê internacional pelos Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Suíça, Portugal, Espanha, Holanda e Rússia. Em 2013, recebeu a homenagem do Troféu Gonzagão, em Campina Grande, e foi homenageado na Calçada da Fama, em Arcoverde. Com cinco CDs e dois DVDs, segue carreira solo, mostrando ritmos como baião, forró, xote e xaxado para o mundo. QUINTETO VIOLADO – Referência na música brasileira e nordestina, reconhecido por sua identidade sonora e pelo manejo refinado dos ritmos e gêneros populares, o grupo pernambucano Quinteto Violado, surgido em 1971, teve em Luiz Gonzaga a mola propulsora para o estrondoso sucesso que fez, desde o início da carreira. A partir de um arranjo para "Asa Branca", tido pelo próprio Gonzaga como o mais bonito para a sua música, surgiu o que seria uma grande parceria e uma linda amizade. Na década de 1970, Gonzagão, Quinteto Violado e Gonzaguinha fizeram um circuito de concertos de música nordestina por universidades de São Paulo. Foi um dos momentos mais importantes da história do conjunto, que, ao longo de quase 50 anos de carreira, levou seu som para todos os continentes. Foram vários os encontros com Luiz Gonzaga: em gravações, shows e participações em discos. Durante uma entrevista na década de 70, quando perguntado o que representava o Quinteto Violado naquele panorama musical do Brasil, o Velho Lua foi enfático: "Tudo. A sustança, o tutano do corredor boi, a vitamina, a proteína. Padim Ciço, Frei Damião, Ascenso Ferreira, Lampião, Cego Aderaldo, Nelson Ferreira, Zé Dantas. Tudo isso é o Quinteto Violado." Hoje, o Quinteto Violado é formado por Marcelo Melo (violão e voz), Ciano Alves (flauta), Roberto Medeiros (bateria e voz), Dudu Alves (teclado e voz) e Sandro Lins (baixo). A ORQUESTRA – A Orquestra Criança Cidadã, gerida pela Associação Beneficente Criança Cidadã, é uma iniciativa que se consolidou no cenário cultural pernambucano e completou, em julho de 2019, 13 anos de inclusão social por meio da música. O projeto atende a 360 jovens, com idade entre 7 e 21 anos, da comunidade do Coque (Recife), do distrito de Camela (Ipojuca) e da zona rural de Igarassu. Com projeção nacional e internacional, realiza pelo menos uma apresentação por ano no exterior. Nestes 13 anos de existência, a Orquestra Criança Cidadã recebeu mais de 30 prêmios, incluindo o Prêmio Caixa Melhores Práticas em Gestão Local, de âmbito nacional. Na esfera internacional, a Organização das Nações Unidas escolheu a Orquestra como uma boa prática de inclusão social, em dezembro de 2010, e, em 2015, o projeto

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Orquestra Frevo do Mundo é o carnaval que não acaba

Por Yuri Euzébio O carnaval acabou. Com certo pesar e saudade, voltamos a programação normal da coluna falando de um gênero que tem tudo a ver com a folia de momo: o frevo. Pupillo, ex-baterista da Nação Zumbi e prodigioso produtor musical, lança o primeiro volume da Orquestra Frevo do Mundo. Projeto que ressignifica e revigora o ritmo pernambucano. Não é o apego às tradições do mais célebre gênero da música popular pernambucana que dá impulso ao álbum. Ao contrário, o  projeto traz o ritmo para o centro do universo da música pop nacional, juntando, em oito gravações inéditas, as colaborações de Caetano Veloso, Céu, Siba, Otto, Duda Beat, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Almério e Henrique Albino. Figura fundamental da geração manguebeat, o baterista Pupillo produziu o projeto, idealizado por ele e Marcelo Soares, com o norte na renovação. Sua busca primeira foi por tirar o frevo do lugar “sagrado” - e, portanto, imutável - de manifestação popular que só é visitada no período carnavalesco. E construir um ambiente em que o gênero pudesse ser criado e consumido em escala mais ampla, em qualquer período do ano e não necessariamente atrelado à cartilha da cultura popular. O olhar pop de Pupillo sobre a história do frevo não podia minimizar a importância da Bahia na retomada do gênero no início dos anos 1970. Àquela altura, o frevo estava em baixa em sua terra natal. Tanto assim que Nelson Ferreira, seu principal compositor então em atividade, foi dispensado por todos os clubes da sociedade pernambucana. Convidado pelo Carnaval da Bahia, partiu para influenciar não apenas os instrumentistas, mas toda a geração de compositores baianos, sobretudo Moraes Moreira e Caetano Veloso. Algumas faixas de Orquestra Frevo do Mundo são especialmente exemplares da conexão entre Pernambuco e Bahia. Frevo tropicalista lançado em 1975, “A Filha da Chiquita Bacana” (Caetano Veloso) é reflexo justamente do efeito de Nelson Ferreira sobre a música baiana. Na nova gravação, ela junta a voz do autor à da paulistana Céu e aos metais de Maestro Duda, de Pernambuco. A mesma origem tem a canção interpretada pela nova musa pernambucana Duda Beat. Sucesso na voz de Gal Costa em 1982, “Bloco do Prazer” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo) foi lançada por Dodô e Osmar em 1979 e é um dos diversos frevos compostos por Moraes e transformados em hits nacionais. Outras faixas de Orquestra Frevo do Mundo fazem essas conexões entre Bahia e Pernambuco por meio do arranjo. Lançada originalmente pelo autor Otto em seu eletrônico álbum de estreia em 1998, “Ciranda de Maluco” (Otto/ Dengue) ganha agora uma versão de trio elétrico com a adesão da guitarra baiana de Roberto Barreto, do BaianaSystem, e, mais uma vez, dos metais de Maestro Duda. Outro tema composto pela nova geração pernambucana é “Vida Boa” (Fabio Trummer), lançado pela banda Eddie em 2006. Na nova versão, interpretada por Almério, a canção ganha versos extras escritos pelo próprio cantor, tornando-se um manifesto pelos direitos das minorias no Brasil de hoje. Tulipa Ruiz reviveu o “Frevo Mulher” (Zé Ramalho), clássico do compositor paraibano gravado em 1978 pela cantora cearense Amelinha. Mais mestiça do que qualquer outra faixa deste álbum, “Ela É Tarja Preta” (Arnaldo Antunes/ Betão Aguiar/ Felipe Cordeiro/ Luê/ Manoel Cordeiro) ganha nova versão de Arnaldo Antunes. Mas, se repararmos no time de autores dessa faixa, vamos identificar também três paraenses e até um filho de sangue dos Novos Baianos, Betão Aguiar. Em suas pesquisas de repertório, Pupillo buscou canções clássicas que extrapolassem o Carnaval. A já citada “Frevo Mulher” é uma delas. Outra é “Linda Flor da Madrugada” (Capiba), interpretada aqui por Siba. Um dos compositores mais importantes não apenas de Pernambuco, mas da história da música popular brasileira, Capiba fez desse um frevo de meio de ano, para ser tocado além da folia. Este primeiro volume de Orquestra Frevo do Mundo fecha com a instrumental “Último Dia” (Levino Ferreira), levada por um naipe de sopros (saxes tenor, barítono e alto, flauta e flugelhorn) arranjado e tocado por Henrique Albino sobre as programações de Pupillo e Luccas Maia. Uma homenagem a todos os instrumentistas que carregaram o frevo pelo planeta, dentro e fora do Carnaval, muitas vezes sendo hostilizados pelos mais puristas, que não admitiam que se incluísse qualquer variação estilística no gênero. A banda base de “Orquestra Frevo no Mundo” embaralha músicos de São Paulo (Lucas Martins e Meno Del Picchia, tocam baixo; Mauricio Fleury, teclados; Alexandre Fontanetti, guitarra), Pernambuco (Luccas Maia nas programações e o próprio Pupillo em todas as baterias), Rio de Janeiro (Carlos Trilha nos sintetizadores), Rio Grande do Sul (Guri em outras guitarras) e outro filho sanguíneo dos Novos Baianos (Pedro Baby, também nas guitarras). O elenco se completa com o guitarrista belga David Bovée. Além de Maestro Duda, os também pernambucanos Roque Netto e Nilsinho Amarante assinam os arranjos de sopros. O álbum cumpre a promessa de modernizar um ritmo tão nosso. Cada versão é melhor do que a outra, ainda não consegui escolher a que gostei mais. Enfim, ouça!!! Com a Orquestra Frevo do Mundo é carnaval o ano inteiro. Faixas: “A Filha da Chiquita Bacana” (Caetano Veloso), por Céu e Caetano Veloso “Linda Flor da Madrugada” (Capiba), por Siba “Bloco do Prazer” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), por Duda Beat “Ciranda de Maluco” (Otto/ Dengue), por Otto e Roberto Barreto (BaianaSystem) “Frevo Mulher” (Zé Ramalho), por Tulipa Ruiz “Ela É Tarja Preta” (Arnaldo Antunes/ Betão Aguiar/ Felipe Cordeiro/ Luê/ Manoel Cordeiro), por Arnaldo Antunes “Vida Boa” (Fabio Trummer), por Almério “Último Dia” (Levino Ferreira), por Henrique Albino (instrumental)    

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O Mágico de Oz - O Musical - dirigido por Billy Bond, no Teatro Guararapes

Depois de passar por Buenos Aires e Santiago do Chile e ser visto por mais de 1 milhão e 500 mil pessoas, o musical O Mágico de Oz chega com a versão 2020 à capital pernambucana para série de quatro apresentações nos dias 18 e 19 de abril. Recheada de recursos multimídia, a superprodução vai levar crianças e famílias a um mundo de fantasias no Teatro Guararapes. A direção é do mestre BillyBond, artista italiano considerado um dos mais talentosos diretores de musicais em atividade no Brasil, responsável por produções como After de Luge, Rent, A Bela e A Fera, Les Miserables, O Beijo da Mulher Aranha, Pinocchio , Natal Mágico, Cinderella, Alice e Peter Pan, entre outras. O espetáculo transporta para o palco a obra de Lyman Frank Baum, de 1900, criador de um dos mais populares livros escritos na literatura americana infantil. Trata-se da história de Dorothy e seu cãozinho Totó, que são levados por um terrível ciclone de uma fazenda no Kansas, nos Estados Unidos, até a Terra de Oz. Uma terra mágica e distante, além do arco-íris. Superprodução Com diálogos e músicas cantadas em português, criadas especialmente para esta versão, o muscial é rico em efeitos especiais, como o vento produzido por ventiladores de grandes dimensões que fazem os espectadores se sentirem como a menina Dorothy, dentro de um furacão. Entre os recursos cênicos que transportam o espectador para o interior da cena, destaque para o gelo seco, telões de LED de altíssima resolução e projeção de mapping, além de equipamentos em 4D.Usados para envolver e encantar a plateia, o musical tem ainda efeitos especiais que simulam chuva, folhas secas de papoulas caindo sobre os espectadores, além do perfume das flores e outros aromas da floresta. A produção do musical conta com 200 profissionais, entre eles 40 atores e técnicos. O espetáculo reúne mais de 80 figurinos, trocas de cenários, cinco toneladas de equipamentos, pirotecnia e outros efeitos visuais. A História Dorothy é uma garotinha que mora em uma fazenda no Kansas, Interior dos EUA. Sempre ao lado de seu cachorrinho Totó, ela vive com os tios Emily e Henry. Um dia, um tornado leva Dorothy e Totó para uma terra mágica e distante, além do arco-íris: a Terra de Oz. Em Oz, Dorothy conhece o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão. Eles ficam amigos e saem em busca do grande Mágico de Oz para realizar seus desejos e ajudar Dorothy a voltar para casa. E, como em todos os contos, neste também há um vilão (ou melhor, vilã): a Bruxa Má, que tenta impedir a volta para casa. A mensagem da história, aliás, é esta: não existe lugar melhor que nossa casa. A história de Dorothy encanta crianças do mundo todo há décadas. O primeiro a contá-la foi o escritor L. Frank Baum, autor do livro O Mágico de Oz. Baum certamente não esperava que seu livro fosse se tornar um dos filmes de maior sucesso de todos os tempos. Feito nos Estados Unidos em 1939, imortalizou Dorothy na figura da atriz Judy Garland. A famosa aventura da garota Dorothy e seu cachorro Totó, uma das histórias mais lembradas no imaginário de adultos e crianças, atravessa uma forte onda de renascimento em todo o mundo. Provas deste revival são a notícia do investimento de mais de US$ 860 milhões na criação de um parque temático em Kansas/EUA e ainda a recente regravação da música-tema SomewhereovertheRainbow, por artistas como o guitarrista Eric Clapton, Ariana Grande, MatthewMorrison e GwynethPaltrow. O Mágico de OZ O Mágico de Oz foi considerado o melhor filme familiar de todos os tempos pelo AmericanFilmInstitute. A Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo criou recentemente o "Programa O Mágico de Oz", que prevê a criação de comissões de prevenção à violência nas escolas, usando a dramatização da peça. O livro infantil O Mágico de Oz teve mais de 3 milhões de exemplares vendidos no Brasil nos últimos quatro anos. O espetáculo O Mágico de Oz foi premiado como o melhor musical de 2003. FICHA TÉCNICA Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond, Andrew Mettine Direção de Cena : Marcio Yacoff Coreografia: Ítalo Rodrigues Direção Vocal: Thiago Lemmos Direção Musical: Bond e Villa Designer de som: Paul Gregor Tancrew Designer de luz: Paul Stewart Figurinos: Carlos Alberto Gardin Realização de Figurinos: Anna Cristina Cafaro Driscoll, Benedita Calistro, Hilda de Oliveira, Israel Alves. Cenários e Adereços: Silvio Galvão Transporte de Figurino: Amilton Rodrigues de Carvalho e Caio Bragha Makes e Caracterização : Feliciano San Roman Perucas e postiços: Inês Sakai, Eurico Sakai Efeitos especiais: Gabriele Fantine Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici Mappings: Nicolas Duce Fotos: Henrique Tarricone e Chico Audi Diretor técnico: Ângelo Meireles Duração aprox.: 105min SERVIÇO O MÁGICO DE OZ – O MUSICAL Local - Teatro Guararapes Datas - 18/04 e 19/04 Horários: - Sábado - 10h30 e 17h - Domingo - 10h30 e 17h Classificação Etária - Livre Ingressos: Plateia A - R$240 (inteira), R$120 (meia) e R$150 (social + 1kg de alimento não perecível) Plateia B - R$200 (inteira), R$100 (meia), R$ 130 (social + 1kg de alimento não perecível) Plateia C (Poltrona por ordem de chegada) - R$ 180 (inteira), R$90 (meia), R$120 (social + 1kg de alimento não perecível) Balcão (por ordem de chegada): R$160 (inteira), R$80 (meia) e R$110(social+1kg de alimento não perecível) VENDA DOS INGRESSOS: Online – https://bileto.sympla.com.br/event/64755 Pontos de venda - Bilheteria do Teatro Guararapes / Lojas Ticketfolia

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Peça aborda liberdade e aprisionamento na vida da mulher no mês das mulheres

Março, mês no qual celebramos o Dia Internacional da Mulher, chega com espaço para reflexão, poesia e sensibilidade. O espetáculo "Ainda escrevo para elas", monólogo de Natali Assunção, sob direção de Hilda Torres e Analice Croccia, se apresenta no Teatro Hermilo Borba Filho (Rua Cais do Apolo, 142, Recife Antigo), nas quintas e sextas de março, às 20h, com um olhar delicado sobre o cotidiano feminino, suas liberdades e opressões diárias. É sobre liberdade e aprisionamento. É sobre escuta e também sobre fala. É sobre espelhar-se na outra e dar as mãos. É sobre sentir, expandir, fluir. É sobre voar, abraçar, chorar, queimar e renascer. É sobre sentir. É sobre ser. O espetáculo intercala relatos de 11 mulheres de realidades sócio econômica culturais distintas acerca do tema liberdade e aprisionamento no cotidiano feminino. No decorrer da narrativa, essas 11 vozes se misturam às vivências da própria atriz pesquisadora no processo deste trabalho e ainda a uma personagem ficcional baseada nas páginas do escritor Mia Couto. O resultado é um jogo entre o entrelace dessas vivências que não apenas se refletem, mas também contam ciclicamente um conto da vida de muitas outras mulheres. “Ainda escrevo para elas” integra o projeto “Narrativas de uma memória em chamas”, idealizado por Natali Assunção, que trata sobre liberdade e aprisionamento no cotidiano feminino mergulhando na linguagem documental passando pela literatura, por um ensaio fotográfico, um filme e deságua neste monólogo que fricciona os relatos a um texto ficcional de Mia Couto. 11 mulheres de diferentes realidades sócio-econômico culturais trouxeram suas vivências. A partir daí, Natali Assunção e a fotógrafa Thaís Salomão (@ths.salomao) levaram essas provocações e estímulos à pele por meio do ensaio fotográfico “Espelhos” cuja primeira exposição aconteceu em janeiro de 2019 no Sebo Casa Azul e a segunda, em outubro do mesmo ano, ocupou o Sinspire. Em seguida, Natali, a Assunção, e a montadora Nataly, a Barreto, estruturaram o longa “Narrativas” que traz as 11 mulheres em primeira pessoa. Por fim, sob direção de Analice Croccia e Hilda Torres, realiza-se o monólogo “Ainda escrevo para elas” que engloba essa linha metalinguística entre o documental e o ficcional abrangendo o processo e sua culminância.   Quintas e sextas de março 20h Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142 - Recife Antigo) Contato: @memoria_em_chamas

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Ney Matogrosso volta ao Recife com turnê bloco na Rua

Esbanjando energia, aos 77 anos Ney Matogrosso volta à capital do estado com seu exitoso espetáculo “Bloco na Rua”, dia 4 de abril no palco do Classic Hall. Com ingressos acessíveis, o espetáculo já lotou plateias nas principais casas de show do Brasil, Portugal e Inglaterra. Por aqui, a segunda etapa da turnê terá ainda o lançamento do DVD e álbum oficiais. No repertório estão presentes canções que marcam os mais de 40 anos de carreira de Ney, além de interpretações de músicas de outros artistas como Rita Lee, Caetano Veloso e Sérgio Sampaio. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionava com o show anterior e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney. A maçã, de Raul Seixas e Pavão Misterioso, de Ednardo, dividem espaço com as já clássicas Homem com H, Sangue Latino, Mulher Barriguda e a mais recente Inominável presentes no setlist do artista. A banda, que já acompanha o cantor há cinco anos, é formada por Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). A direção geral do registro em vídeo foi feita por Felipe Nepomuceno e contou com a direção de fotografia de Pablo Baião, que apostaram em uma estética visual voltada para produções cinematográficas. O visual, marca registrada do artista, tem figurino assinado pelo estilista Lino Villaventura que traduziu com maestria o cerne da apresentação. Bloco na Rua tem direção de cenário assinada por Luiz Stein, direção de luzes por Juarez Farion e supervisionada por Ney que, curiosamente, já trabalhou nessa mesma função em shows de Chico Buarque e Cazuza. Para receber o show, o Classic Hall terá ingressos será dividido em quatro setores, lotes de ingressos sociais para pista e front stage: Camarotes (R$1800, para dez pessoas); Front stage (R$280, inteira - R$160 social - R$140 meia entrada); Mesas (R$1200, para quatro pessoas) Pista (R$160 inteira, R$100 social, R$ 80 meia entrada). As vendas serão realizadas online no Bilhete Certo e em pontos físicos (Bilheteria do Classic Hall e Lojas Nagem nos shoppings Recife, Plaza Casa Forte, Tacaruna, RioMar e Boa Vista). SERVIÇO - NEY MATOGROSSO - TURNÊ BLOCO NA RUA NO RECIFE - Lançamento do DVD e álbum digital ao vivo. LOCAL: CLASSIC HALL- Av. Gov. Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho, Olinda - PE, 53110-710 QUANDO - 4 DE ABRIL DE 2020. ABERTURA DA CASA: 20H. HORÁRIO DO SHOW: 22H VALOR DOS INGRESSOS Camarote - $1800, para dez pessoas; Mesa - $1200, para quatro pessoas; Front Stage - sem mesa, R$280, (inteira), ingresso social $160, + 1Kg de alimento não perecível , meia entrada $140; Pista – sem mesa, $160 (inteira), ingresso social $100 + 01 Kg de alimento não perecível (social), Meia entrada $80.

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Boi da Macuca anima as ruas de Olinda durante a segunda de Carnaval

Na segunda-feira de carnaval (24), as ruas de Olinda serão tomadas pelo tradicional Cortejo do Boi da Macuca, que ocorre tradicionalmente desde 1989. Como de costume, a concentração ocorre a partir das 15h, na Sede da Cariri, e conta com o embalo do sanfoneiro Benedito da Macuca. A partir das 18h, o Boi segue com a Orquestra do Maestro Oséas, que conta com um repertório que consegue mesclar estilos que vão do Frevo ao Forró, reproduzindo clássicos e composições de nomes como os de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Otto, Banda Eddie, Academia da Berlinda e entre outros. Uma verdadeira odisseia musical que consegue mesclar tradição e a vanguarda. Como de costume, a Macuca homenageia anualmente uma personalidade local ou cultural. Nesta edição do cortejo, a homenagem será concedida a Dona Djanira Falcão, que de acordo o produtor e organizador Rudá Rocha, se destacava pelo carinho que oferecia ao mundo. “Dona Dejanira nasceu com o talento do aconchego, do abraço sem fim, que abarca todas e todos. Assim como nós, entremeados entre o litoral e o interior, ama carnaval e São João. É por isto e, na verdade, por muito mais do que isto, que dedicamos o Carnaval 2020 a Dejanira Falcão, a Querida Dona Dida”, enfatizou Rudá. MACUCA – Já é tradição: o Boi da Macuca sai, sempre, na segunda-feira de Carnaval, com concentração no Largo do Guadalupe, em frente à sede do Cariri Olindense. O famoso cortejo pelas ruas de Olinda é realizado, ininterruptamente, desde 1989, quando foi fundada a entidade cultural. Durante o São João, a festa acontece em Correntes, com arraial e cortejo pela área rural do município pernambucano. Cortejo do Boi da Macuca no Carnaval Segunda-feira – 24 de fevereiro Concentração com Benedito da Macuca, a partir das 15h, na Sede do Cariri Saída às 18h, com a Orquestra do Maestro Oséas Gratuito

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Casarão baiano lalá casa de arte aporta no Recife

O LÁLÁ CasaDeArte, que reúne os mais importantes nomes da cena musical brasileira em seu prestigiadíssimo Festival Oferendas,em Salvador traz pela primeira vez, toda a sua baianidade, cultura e curadoria para um intercâmbio festivo de energias carnavalescas e afetivas, no Recife. A convite da curadora cultural Luciana Nunes, a casa aporta na terça-feira de carnaval (25), a partir das 22h, no Sinpire. Localizado na Praça do Arsenal, o charmoso casarão recebe shows inéditos do rapper baiano Hiran, Juçara Marçale Kiko Dinuccicom o show PADÊ. A noite será capitaneada pelo DJ Mozaum, residente do Festival Oferendas, em Salvador, há seis anos. “Potencializar os encontros e as conexões, é isso que o projeto Lálá se propõe. O Festival Oferendas do LáláCasaDeArte recebe todo ano artistas pernambucanos como Dj Mozaum, Dj Patrick tor4, Barro, Romero Ferro, Alessandra Leão, Karina Burh, dentre outros maravilhosos. É uma honra ter sido convidado pelo espaço Sinspire para este dia de LÁLÁ no carnaval de Recife. Só tenho a agradecer,“ conta o Luiz Ricardo Dantas, diretor do LáLá e Festival Oferendas. Grande bordado feito a várias mãos, com a contribuição de artistas de todo o Brasil e do público, o Oferendas, que costuma levar centenas de recifenses para Salvador no dia 02 de fevereiro é um presente artístico e cuidadoso para Yemanjá e reúne mais 20 mil pessoas em torno do LÁLÁ Casa de Arte, no Rio Vermelho. Lançado em 2008, "Padê" traz o primeiro registro da parceria entre Juçara Marçal e Kiko Dinucci. Atravessado por temas e sonoridades que tomam como referência a vida urbana e a religiosidade afro-brasileira, o disco conta com um time robusto de canções escritas por Dinucci, entre as quais se destacam "São Jorge", "Atotô", "Roda de Sampa" e "Jatobá", está última, parceria de Marçal com Lincoln Antonio. Completam o álbum, as composições de Batatinha, Candeia, Luiz Tatit, entre outros. "Padê" é um marco importante da música brasileira deste século, pois marca o surgimento de uma parceria entre dois artistas que, desde então, não cessaram de nos surpreender. Um dos principais nomes da nova música da Bahia, Hiran combina o grimme londrino como o funk carioca, o r&b norte-americano e a vasta gama de possibilidades da música baiana. Seu disco de estreia “Tem Mana no Rap”, aborda temas como homossexualidade e o sproblemas que envolvem o contexto político do país. Conhecido nas pistas com o DJ Mozaum, Mozart Santos é artista plástico consagrado no estado, produtor cultural, VJ e DJ. Radicado no Recife soma anos como agitador cultural da cidade. Mozart é criador de grandes festas que renovaram e movimentaram a cena do Recife, à exemplo da clássica Festa Ai Meu Corassaum e do Festival Open Rua. Brasilian bass, disco music, anos 80 e 90, pop, samba, carimbós, mashups e ritmos eletrônicos são alguns dos estilos musicais que compõem o set eclético, divertido e de alta qualidade de Mozart Santos, que imprime no seu trabalho de DJ, a sua versatilidade artística. O LÁLÁ em Recife faz parte da programação do projeto Arsenal de Carnaval, do Polo Alternativo Sinspire. Desta quinta (20), até a terça-feira (25), o casarão recebe shows e apresentações exclusivas com atrações do calibre da prévia Tá Bom A gente Freva, DJ Lala K, Vinícios Lezo, Orquestra TBAGF, Daaniel Araujo, Graassmass, Maestro Spok e Convidados, Reverse,Romero Ferro, Bloco Curta Pernambuco, Jorge Ribas, Baque Mulher e muito mais. Os ingressos para o LÁLÁ Casa de Arte no Sinspire custam R$ 15 (Ingresso Social) e R$ 20 (Primeiro Lote) e já estão disponíveis no site da Sympla. SERVIÇO: CASARÃO BAIANO LÁLÁ CASA DE ARTE APORTA NO RECIFE EM CONEXÃO CULTURAL E CARNAVALESCA ENTRE RECIFE E SALVADOR Na terça-feira (25), às 22h, no Sinspire – praça do Arsenal – Recife Antigo. Ingressos: R$ 15 (Ingresso Social) e R$ 20 (Primeiro Lote)

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