Arquivos Cultura - Página 9 De 72 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Produtores do Recife anunciam espetáculo com músicas de Reginaldo Rossi

Os dois irmãos pernambucanos Ana Letícia Lopes e Gabriel Lopes, produtores de teatro musical, que nesta semana registraram uma foto ao lado da recém inaugurada estátua de Reginaldo Rossi, apresentam no último domingo (14), data que se estivesse vivo, o Rei do Brega faria 78 anos de idade, um presente para os fãs e admiradores do artista: a produção do “Musical Borogodá”. O espetáculo comédia que além de reunir músicas de Rossi, vai mostrar uma história que tem um pouco do que todo recifense gosta: romance, gaia e muito brega. Escrita e dirigida por Gabriel Lopes, a comédia musical tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2022. Os fundadores da produtora Nível 241 contam que a proposta de montar o projeto nasceu em 2017, no período em que produziram a versão recifense do espetáculo “Aladim, O Musical”. Gabriel conta que ele e a irmã amam musicais originais brasileiros. Mas, sentiam falta de mais espaço para um trabalho que agregasse ao jeitinho regional. “Durante a temporada do Aladim que montamos em Recife, trabalhamos para acrescentar elementos e referências locais. Mas por que não produzir um que seja 100% local?”, dispara Gabriel Lopes, sobre Recife ter Reginaldo Rossi, como um dos seus maiores símbolos da cultura pernambucana, considerado o Rei e patrono do Brega. Ana Letícia conta que é necessário manter vivo o reinado de Rossi, artista que morreu em 2013. “Suas músicas não só retratam a vida cotidiana de uma população através de temas comuns, elas também atravessam todas as classes sociais de forma democrática e com fácil entendimento, fazendo com que permaneçam vivas na cultura popular independente da época”, reforça. Com um roteiro totalmente original, o espetáculo tem mais de 30 músicas do Rei do Brega. A montagem, que teve sua primeira leitura em 2019, neste ano de 2021 está realizando a prática de montagem. Com direção Musical de Douglas Duan e coreografias assinadas por Stepson Smith. O Borogodá: A história contada em “Borogodá” se passa na cidade do Recife em meados da década de 60. Uma homenagem ao município que o cantor Reginaldo Rossi nasceu, ao momento auge da Jovem Guarda e também o período de lançamento do primeiro disco do cantor, ''O Pão'', que conta com o título ''No Claro ou no Escuro''. Este hit, e sucessos como "Garçom", "A Raposa e as Uvas", "Lua de Mel", "Mon Amour”, “Meu Bem, Ma Famme", "Leviana", estão entre as músicas que fazem parte do enredo do espetáculo. O tributo conta a história do contador Toni, que no dia do aniversário de casamento descobre que a esposa o trai com um famoso cantor de Rock da época. Ao conhecer Clara, ex-esposa do astro, em um bar no centro do Recife, percebem que foram enganados e decidem se vingar do casal que acaba de anunciar o casório. Os personagens da história prometem levar o público para dentro das músicas, os apresentando a personagens que, até então, viviam apenas no imaginário. O famoso "Garçom" toma forma e finalmente descobrimos quem é a tal "Leviana" de quem ele tanto falava.

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Belém de São Francisco: carnaval, casario histórico e a melhor manga do Estado

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco A 480 km da capital, às margens do Rio São Francisco, Belém de São Francisco preserva o charme da cidade do interior ao mesmo tempo que se coloca como uma das mais importantes regiões de fruticultura da manga em Pernambuco. Despertando a atenção dos visitantes pelas belezas naturais, a cultura - é de lá o boneco gigante mais antigo do Estado, o Zé Pereira - e a paisagem urbana neoclássica, o município convida ao aprofundamento em sua história a partir de passeios regados a muito banho de rio e da culinária que tem o bode e os peixes de água doce como destaque. Para os que lá chegam, Belém oferece a possibilidade de diversão em passeios de barco e catamarã pelo Velho Chico, banhos à beira das praias fluviais, como a da Ilha Caxaiú, ou ainda nas bicas do Porto da Barra e do Tadeu. Belém de São Francisco tem origem que remonta ao surgimento de Fazenda Canabrava nos idos de 1830, na divisa com Cabrobó. A cidade preserva a sua história no seu antigo casario, cujo conjunto arquitetônico remonta às vanguardas artísticas do século 19. Este legado pode ser apreciado nas Igrejas Nossa Senhora do Patrocínio e do Menino Jesus, e ainda no Museu Elísio Caribé. Já o Mercado Público ganhou o Brasil em cenas da novela global Senhora do Destino, que teve cenas gravadas na cidade. “Belém de São Francisco é um município que tem um forte apreço cultural, além da sua importância como polo de fruticultura no Estado. O centenário de Zé Pereira foi um marco e quem nunca havia ouvido falar na cidade, soube que a tradição dos bonecos gigantes em Pernambuco nasceu em Belém. Levamos Zé Pereira e Vitalina para o Carnaval do Recife e fizemos uma bela festa. Além disso, a cidade conta com praias fluviais e ilhas no Velho Chico, que são um produto turístico de muito potencial”, comenta o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Culturalmente, Belém de São Francisco tem o período carnavalesco como sua principal festa e motivo de atração de visitantes. O desfile dos bonecos gigantes centenários Zé Pereira e Vitalina é a principal tradição desta folia. Conhece a expressão Sábado de Zé Pereira? Pois bem, se na capital é o Galo da Madrugada quem abre o Carnaval, na cidade, é o próprio Zé Pereira o dono da festa. E no ano de 2019, ela foi ainda mais especial. Numa ação da Secretaria de Turismo e Lazer, Zé Pereira, acompanhado da sua Vitalina, foi responsável por abrir o Carnaval de Pernambuco. Uma semana antes, um evento em Belém marcou o início da “viagem” do casal famoso, culminando com a chegada no Recife, de catamarã, pelo mar, até o Centro Cultural Cais do Sertão. Um cortejo especial de mascarados de todo o Estado (papangus, caretas, caiporas) e de bonecos gigantes de Olinda aguardaram Zé Pereira para brincar a folia no Recife pela primeira vez. No ano de 2000, a festa se repetiu. Entre outras tradições fortes, há também a malhação do Judas, o pastoril e as rodas de São Gonçalo. A gastronomia se destaca pelos pratos com peixes do São Francisco e o tradicional bode assado - com a oferta do bode seco ao sol -, além dos doces típicos do interior, como o doce de leite e sequilhos. AÇÕES DE ESTRUTURAÇÃO DO TURISMO Nos últimos dois anos, além do trabalho em torno da figura do Zé Pereira, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e da Empetur, realizaram ações para identificar atrativos e capacitar o turismo em Belém e região das Ilhas e Lagos do São Francisco. A cidade foi sede de um dos seminários do programa Bora Pernambucar - Turismo de Canto a Canto, que reuniu o trade turístico e gestores municipais em encontro com o secretário Rodrigo Novaes. O evento mapeou os equipamentos e potencialidades das cidades com foco na interiorização do turismo. Como resultado do encontro, foram oferecidos, no ano de 2020, cursos profissionalizantes para recepcionista, agente de informações turísticas e auxiliar de cozinha, em parceria com o IFPE. Ainda buscando capacitar a população para o turismo, foram realizados cursos de boas práticas em serviços de alimentação, condutor ambiental e cultural e de roteiros, em parceria com o Senac. A cidade foi contemplada ainda com a Oficina Online sobre a Importância das Redes Sociais para o Turismo, ministrada pela Empetur, e ganhou destaque nas redes sociais do @descubrapernambuco e da Setur. Um dos momentos foi a participação na série Sabor Arretado, com o chef Henrique Lustosa ensinando aos internautas a receita do curioso Bolo de Manga com Calda de Maracujá. Para o ano de 2021, o planejamento contempla mais ações de fortalecimento do destino para a interiorização do turismo, a exemplo da criação conjunta de roteiros turísticos integrados com outros municípios e ainda de divulgação e promoção. Será reforçada ainda a oferta de oficinas e de cursos para a melhora da prestação dos serviços turísticos.

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Cepe reúne 10 ensaístas para homenagear Clarice Lispector

Da Cepe "O que eu escrevo continua – Dez ensaios no centenário de Clarice Lispector" é o título do primeiro lançamento do ano da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). É também o primeiro evento presencial a ser realizado pela empresa desde o início da pandemia. Organizado pelo poeta e cronista José Mário Rodrigues, o livro será lançado no próximo dia 14, às 16h, no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, localizado no Recife Antigo. Durante o encontro será transmitido um vídeo de Nadia Battella Gotlib, autora da fotobiografia da escritora, falando sobre a vida e obra de Clarice. José Mário reuniu ensaios dos seguintes autores: Raimundo Carrero, Lourival Holanda, Cícero Belmar, Mario Helio, Luzilá Gonçalves Ferreira, Ângelo Monteiro, Fátima Quintas, Fernando de Mendonça, Marilene Felinto e texto do próprio organizador, que ciceroneou Clarice na sua última visita ao Recife, em maio de 1976. Como disse a jornalista Lêda Rivas na apresentação, a escritora emerge entre sombras dramáticas, desafiando os que buscam decodificá-la nesses 100 anos de seu nascimento e 43 de seu encantamento. “Cada autor pinçou uma nuance específica, mergulhou nas suas raízes, perseguiu seus passos, caçou seus segredos. Há depoimentos pessoais, análises críticas, instantâneos inusitados. Labirinto espelhado, caleidoscópico, tudo em Clarice é mistério. Bem que ela avisou: Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.” Raimundo Carrero conta como foi designado para ir a um almoço com Clarice. “Um encontro para nunca mais se livrar dele”, diz. O almoço havia sido organizado por José Mário, que aproveitou a visita de Clarice para entrevistá-la e aproveitar sua companhia, sendo o cicerone dela e da assistente, Olga Borelli. Em seu ensaio sobre a ocasião, o cronista conta, com devoção, como a salvou de uma crise de pânico e como a escritora chegou a fazer previsões sobre sua vida, tão mística que era, chegando a ser chamada de bruxa. “Clarice possuía uma ‘compulsiva intuição’, como afirmou Otto Lara Resende (jornalista e escritor mineiro)”, conta o organizador. SOBRE O AUTOR - José Mário Rodrigues é poeta, jornalista e cronista. Pertence à Academia Pernambucana de Letras. Sua mais recente publicação foi a reunião de sua poesia, publicada pela Cepe e que tem como título: O voo da eterna brevidade, premiado pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. ENTREVISTA Você teve um contato interessante com Clarice. Conseguiu perfurar a bolha de timidez em que ela vivia, dissipar o pânico e fazê-la enfrentar o público. Como uma mulher que intimidava o seu interlocutor com sua beleza, mistério e inteligência, poderia ser conduzida tal qual uma criança a falar para uma plateia? JOSÉ MÁRIO - Clarice tomava muitos remédios. Era natural que, diante de uma grande plateia, acontecesse uma crise de pânico. E foi o que aconteceu na entrada do auditório do Bandepe (Banco do Estado de Pernambuco, privatizado em 1998), no Recife antigo, onde ela fez uma palestra ou melhor, leu o texto que havia preparado. O auditório estava lotado. Na época em que ela esteve aqui, 1976, não era um nome tão popular, como ficou depois de sua morte, em 1977. Era conhecida nos meios intelectuais. Sempre aos domingos, à tardinha, ia ao Largo Boticário, no Rio de Janeiro, para uma visita ao pintor e poeta Augusto Rodrigues, o criador das Escolinhas de Arte no Brasil. Eu ainda não conhecia, pessoalmente, a autora de Água Viva. Perguntei a Augusto como era Clarice Lispector? Resposta: “Bonita, sedutoramente atraente, às vezes esquisita, misteriosa, muito inteligente e tem algo de bruxa”. O título refere-se à permanência, à contemporaneidade da obra de Lispector? JOSÉ MÁRIO ­- Retirei o título do livro de um texto de Água viva que diz: “Tudo acaba, mas o que escrevo continua. O melhor ainda não está escrito. O melhor está nas entrelinhas”. Toda obra da autora de Laços de família está alicerçada no mistério, na inquietação, no desconhecido. Ela mesma disse em entrevistas: “Escrever é procurar entender, é reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador”. Por que o organizador não prefaciou o título? JOSÉ MÁRIO ­- Não prefaciei o livro porque eu também queria escrever sobre os dias em que fui cicerone, juntamente com o escritor Augusto Ferraz, nos quatro dias em que ela estava revendo o Recife e também alguns familiares. Lembro-me que estivemos no apartamento de Samuel Lispector, primo de Clarice, na Avenida Boa Viagem. Sou o único participante do livro que não é ensaísta. Preferi que a conceituada jornalista Lêda Rivas fizesse a apresentação, que, aliás, está muito bem escrita. Clarice era bem mística e, além de lhe prometer o contato da cartomante dela no Rio, ainda fez uma predição para você. Como foi esse momento? JOSÉ MÁRIO - Clarice tinha participado de um Congresso de Bruxaria na Colômbia, como convidada especial. A promessa de me levar para conhecer a cartomante dela e que morava na Zona Norte do Rio de Janeiro, aconteceu na Oficina de Brennand, numa visita que fizemos ao grande pintor. Fiquei surpreso, a princípio. Mas, em outros tempos, eu era chegado às cartas que não mentem jamais. Uma vez, conheci uma cartomante, em Garanhuns, onde vivi parte da minha vida, e que tinha o mesmo nome de minha mãe: Noemia. Tudo que ela disse sobre meu futuro, aconteceu. Quando conheceu Clarice você já tinha lido que títulos dela? Era um de seus muitos admiradores? JOSÉ MÁRIO - Antes de conhecer Clarice eu tinha lido, apenas, o livro Água Viva. Fiquei encantado com a leitura. Depois que a conheci, li A Maçã no Escuro, A Paixão Segundo GH, Laços de Família, Hora da Estrela e Felicidade Clandestina. Durante alguns anos, sempre aos sábados, ela escrevia crônicas no Jornal do Brasil. Essas crônicas foram reunidas em um livro A Descoberta no Mundo. SERVIÇO Lançamento: O que eu escrevo continua – Dez ensaios no centenário de Clarice Lispector Organizador: José Mário Rodrigues Data: 14 de janeiro Horário: 16h Local: Auditório do Centro Cultural Cais do Sertão (Armazém 10,

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Janeiro de Grandes Espetáculos divulga atrações selecionadas

O Janeiro de Grandes Espetáculos anuncia as atrações selecionadas através de edital publicado em novembro. Os espetáculos escolhidos se juntarão a projetos convidados para formar a grade da 27ª edição, batizada de "JGE Conecta". O festival acontecerá, de 7 a 28 de janeiro, em formato duplo: 80% online e 20% presencial, dentro das normas sanitárias vigentes, nos teatros de Santa Isabel, Parque e Luiz Mendonça. A comissão de seleção foi formada por Clara Isis Gondim, Djaelton Quirino, Genivaldo Francisco e Gheuza Sena. JGE Conecta Ao Vivo Música Augusto Silva & Frevo Novo (Recife) Viva Pernambuco Ano 20 – André Rio e Convidados: Maestro Fábio Valois e Luciano Magno (Recife) Pajeú de Cantoria e Contações: Paulo Matricó (Tabira) Lua Costa Canta Vanessa da Mata (Jaboatão Dos Guararapes) JGE Conecta Ao Vivo Teatro Ópera d´Água (Surubim) Depois do Fim do Mundo (Vitória De Santo Antão) Espelho da Lua (Arcoverde) Enquanto Godot Não Vem (Recife) Desatinos (Recife) JGE Conecta Ao Vivo Dança Cavalo (Petrolina) Janelas Para Navegar Mundos (Petrolina) JGE Conecta Música Chris Nolasco – Sou Negra (Recife) Revoredo (Garanhuns) Violão Solo Nordestino (Pesqueira) Trajetória Instrumental (Recife) Sargaço Night Club (Recife) JGE Conecta Dança Debaixo d´Água (Petrolina) DNA do Passo (Recife) Sentimentos Gis (Petrolina) JGE Conecta Circo O Matuto (Recife) JGE Conecta Teatro Para Adultos A Paixão de Brutus (Recife) Rua dos Encantados (Petrolina) Congresso do Kaos (Recife) Cachorros Não Sabem Blefar (Caruaru) JGE Conecta Teatro Para Crianças e Jovens Re-Te-Tei (Arcoverde) Salve o Marmulengo (Recife) Apresentado pela Prefeitura do Recife e realizado pela Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), o festival tem apoio da Cepe, Virtual, Fundação Cultural Cabras de Lampião e TV Globo, com produção geral de Paulo de Castro, produção executiva da Fervo Projetos Culturais, Roda Cultura e Cordas Cênicas.

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Sonora Coletiva convida Romulo Fróes para falar sobre a pluralidade da MPB

Se musicalmente o século XX foi marcado pelo surgimento da canção brasileira e seus diversos gêneros, da bossa nova e do tropicalismo, e da chamada música popular brasileira (MPB), tendo os discos, o rádio e a TV como meios de difusão, o início do século XXI parece ter ampliado exponencialmente os horizontes da música produzida no país a partir do surgimento e uso de novas tecnologias de gravação e divulgação. Os impactos que tais mudanças têm operado, inclusive na criação de melodias e letras, por exemplo, e na invenção de novos gêneros musicais serão temas do bate papo com o compositor, cantor e produtor musical paulista Romulo Fróes, que acontecerá na próxima quarta-feira (16), às 19h, pelo canal do Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do Sonora Coletiva, da Revista Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Um dos nomes mais importantes de uma geração que já foi identificada como “Nova” ou “Novíssima” MPB, Romulo Fróes vai conversar com os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, responsáveis pelo canal experimental multimídia Sonora Coletiva. Os três pesquisadores da Fundaj vêm igualmente desenvolvendo atividades relacionadas ao Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por Cristiano Borba, no âmbito da música produzida em Pernambuco entre 1970 e 2000. O paulista Romulo Fróes tem oito álbuns individuais, e três com o grupo Passo Torto, do qual fez parte, e participou de discos de vários artistas. Tem músicas gravadas por Elza Soares, Ná Ozetti, Juçara Marçal, Rodrigo Campos, Jards Macalé, entre outros, além de ter produzido o álbum de Elza Soares, A Mulher do Fim do Mundo. Ao lado da pernambucana Alice Coutinho, é coautor da música que dá título ao álbum e se tornou uma espécie de hino de coletivos femininos. Logo depois coproduziu outro álbum da cantora carioca, Deus é Mulher, e fez a direção artística do aclamado álbum Besta Fera, de Jards Macalé. Além de escrever sobre a temática da live, durante a pandemia, Romulo Fróes passou a ministrar cursos e oficinas sobre a música popular brasileira.

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Mestre Gennaro faz aulas-espetáculo no projeto Vou Contar Pra Vocês

O projeto Vou Contar Pra Vocês, com o Mestre Gennaro, integrante da segunda geração do Trio Nordestino, continua agora no mês de dezembro com aulas-espetáculo nos dias 10, 11 e 12, a partir das 19h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Interessados devem chegar antes do início do encontro, se dirigir à bilheteria do teatro e adquirir seu ingresso gratuitamente, graças ao incentivo do Funcultura. Cada aula-espetáculo aborda uma temática, “Efeito sanfona”, dia 10, “Um instrumento com vários sotaques”, dia 11, e “Vale a pena ouvir de novo”, dia 12, com transmissão ao vivo no Instagram da Tangram Cultural (@tangramcultural_), produtora do evento. Para o Mestre Gennaro, a sanfona é um importante instrumento cultural da nossa região e é necessário preservar sua história. “Por um momento achei que a sanfona ia se extinguir. Fico feliz por ela continuar se perpetuando na nossa cultura e me alegra poder contribuir para isso. Sou um sanfoneiro por natureza e vivo da sanfona. Por isso, convido todos que gostam da sanfona ou tem curiosidade sobre a nossa cultura, para participar desses encontros que foram preparados com muito carinho para vocês”, convida Gennaro. Para assistir às aulas-espetáculos, basta se dirigir à bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada espetáculo e adquirir o ingresso gratuitamente. Todos deverão usar máscaras. O projeto é da Tangram Cultural com o incentivo do Governo de Pernambuco por meio do Funcultura. Serviço | Aulas-espetáculo Ingressos: Para participar, basta se dirigir à bilheteria do teatro, uma hora antes do início de cada espetáculo, e adquirir gratuitamente. Quando: 10, 11 e 12 de dezembro, a partir das 19h Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna, localizado na Rua da Aurora, nº 457, no bairro da Boa Vista Live: Transmissão ao vivo no Instagram @tangramcultural_ Observação: É obrigatório o uso de máscara.

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Prefeitura do Recife retoma Sistema de Incentivo à Cultura

Depois de ter seu calendário interrompido pela pandemia, o Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) terá tratativas retomadas pela Prefeitura do Recife neste mês de agosto, para assegurar fôlego e voz aos artistas e manifestações artísticas, que representam uma das cadeias produtivas mais impactadas pelo distanciamento social. Ao todo, o SIC destinará R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, em suas mais variadas linguagens e desdobramentos. A partir do próximo dia 24, a seleção dos projetos inscritos será iniciada, com previsão de divulgação dos resultados em outubro. Ao todo, serão injetados R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, com foco em música, artes cênicas, audiovisual, fotografia, literatura, artes visuais, artesanato, cultura popular e patrimônio artístico e cultural Depois de ter seu calendário interrompido pela pandemia, o Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) terá tratativas retomadas pela Prefeitura do Recife neste mês de agosto, para assegurar fôlego e voz aos artistas e manifestações artísticas, que representam uma das cadeias produtivas mais impactadas pelo distanciamento social. Ao todo, o SIC destinará R$ 5,6 milhões para fomentar a produção artística, em suas mais variadas linguagens e desdobramentos. A partir do próximo dia 24 de agosto, a Comissão Deliberativa do SIC, formada por representantes do poder municipal, da secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura, e por representantes do Conselho Municipal de Cultura, analisará os mais de 200 projetos válidos inscritos, com foco em música, artes cênicas, audiovisual, fotografia, literatura, artes visuais, artesanato, cultura popular e patrimônio artístico e cultural. O resultado da seleção será anunciado no próximo dia 3 de outubro. Outra mudança implementada em função da pandemia será a ampliação do prazo para execução dos projetos, que passará a ser de um ano, a contar da data de assinatura de cada contrato. “Entendemos que o desafiador contexto histórico que estamos vivendo dificulta o trabalho dos artistas, da captação à execução dos projetos. Mas é justamente para que possamos superar este momento tão duro com a ajuda da arte e de mãos dadas com os artistas que estamos retomando o SIC, mesmo diante do maior desafio de saúde, fiscal e de todas as ordens que os poderes públicos de todo o mundo tiveram que enfrentar na história recente da humanidade”, diz Diego Rocha, presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Inscritos - O Mecenato, que prevê a captação dos artistas junto à iniciativa privada após a aprovação dos projetos, foi o mecanismo que registrou maior procura, totalizando 127 inscrições válidas. Audiovisual e a Música foram as linguagens que concentraram a maior parte da demanda, com 35 projetos inscritos em cada. Artes Cênicas ficaram em terceiro lugar, com 26 projetos. O Fundo de Incentivo à Cultura, que contará com investimento direto do poder municipal, contabilizou 78 inscrições. Novamente Música e Cultura Popular foram as linguagens que registraram mais inscritos, com 24 e 23 projetos, respectivamente. Audiovisual e Artes Cênicas tiveram a terceira e a quarta maiores demandas, tendo registrado 14 e 11 projetos inscritos. MECENATO DE INCENTIVO À CULTURA Para o mecenato, os valores por linguagens são: AUDIOVISUAL: R$ 700.000,00 MÚSICA: R$ 200.000,00 TEATRO: R$ 200.000,00 DANÇA: R$ 150.000,00 CIRCO: R$ 100.000,00 CULTURA POPULAR: R$ 200.000,00 PATRIMÔNIO: R$ 150.000,00 FOTOGRAFIA: R$ 100.000,00 LITERATURA: R$ 100.000,00 ARTES VISUAIS: R$ 100.000,00 ARTESANATO: R$ 100.000,00 FUNDO DE INCENTIVO À CULTURA Os R$ 3,5 milhões que serão dedicados a eventos e projetos culturais promovidos pela sociedade civil serão assim distribuídos entre os diferentes mercados e manifestações: AUDIOVISUAL: R$ 500.000,00 MÚSICA: R$ 960.000,00 ARTES CÊNICAS: R$ 1.070.000,00 FOTOGRAFIA: R$ 50.000,00 CULTURA POPULAR: R$ 820.000,00 ARTESANATO: R$ 100.00,00

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Massangana sedia celebração virtual do aniversário do Cabo de Santo Agostinho

Município do Estado de Pernambuco, o Cabo de Santo Agostinho completa 143 anos de história nesta quinta-feira, 9 de julho de 2020. Para celebrar a data da cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, a prefeitura local fez uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que cedeu o Engenho Massangana à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para a comemoração virtual, de 9 até o próximo domingo (12), a partir das 19h nas redes sociais da prefeitura (Facebook, Instagram e YouTube). Entre as atividades estão apresentações musicais, entrevistas e divulgação do turismo do Cabo. "O Engenho Massangana tem uma representação histórica e cultural de grande relevância para a cidade do Cabo de Santo Agostinho. Esse foi o principal motivo para buscarmos a parceria com a Fundação Joaquim Nabuco na comemoração dos 143 anos de aniversário da cidade", declarou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha. Equipamento cultural vinculado à Fundaj, o Engenho Massangana foi o lugar onde Joaquim Nabuco viveu parte da sua infância. No local, ele construiu a base de seus ideais abolicionistas. O conjunto arquitetônico rural do século XIX é tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) como Parque Nacional da Abolição Engenho Massangana desde a década de 1990. "O engenho foi escolhido pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho justamente por ser um dos lugares mais lindos e representativos da região. O lugar tem história, importância cultural e está aberto para ações que fortalecem as relações com a comunidade cabense", ressaltou a coordenadora de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste, Edna Silva, acrescentando que os idealizadores do evento se comprometeram com os cuidados em relação à pandemia. Não haverá público e as lives terão o mínimo de pessoas envolvidas, além dos cuidados de higienização e uso de máscaras. Serviço Lives do aniversário de 143 anos do Cabo de Santo Agostinho/PE Data: de 9 a 12 de julho Horário: a partir das 19h Transmissão: Facebook (https://bit.ly/31YPFMq), Instagram (https://bit.ly/3ea9tip) e YouTube (https://bit.ly/3fn7SXG)

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Nova banda no Recife lança o seu primeiro single

Apesar do momento difícil que atravessamos, a música pernambucana não para de produzir novidades e nos surpreender com lançamentos incríveis de novos artistas e bandas da cena local. Em meio a uma das maiores crises sanitárias do século XXI, a música serve como um oásis, um bálsamo de calmaria e aconchego ou simplesmente como um desafogo pra tanta notícia pesada que estamos recebendo diariamente. A pandemia vem servindo, inclusive, como inspiração para as bandas locais, como é o caso d’O Quartinho, que lançou o seu primeiro single nas plataformas digitais recentemente. Intitulada Sem Pressa, a canção fala de um tempo e de uma cidade que não existem mais. Baseada na nova rotina pandêmica que nos rodeia, a música exala a saudade de momentos juntos daqueles que amamos, e de explorar os lugares e as sensações fora de casa. Mas também nos ensina a perceber os detalhes e o lado fantástico de vivenciar nosso lar por tanto tempo. A faixa resgata na memória os momentos ensolarados de outrora, por meio de uma combinação de gêneros característicos da cidade, como o swingado do bailinho e o rock alternativo, com uma aura indie-rock misturado com elementos característicos daqui de Pernambuco. O Quartinho inicia sua trajetória na cena musical alternativa bebendo da fonte dos ritmos mais populares da cidade do Recife. A banda procura não taxar um único gênero para definir  seu estilo, mas é notório que tem como destaque forte influência da sua identidade sonora a base rítmica do Brega recifense. O conjunto evidencia nas suas canções tudo o que eles respiram dentro da capital pernambucana. Com o típico gingado do recifense, e um toque romântico e nostálgico, eles contam histórias individuais, compostas a partir da observação dos acontecimentos e como dialogam sobre eles. Um grande diferencial do conjunto está no fato dos integrantes se apropriarem cada vez mais das tecnicidades da produção musical, sendo eles próprios os produtores da faixa, feita em casa mesmo. Eles entregam um material repleto de identidade, criatividade e planejamento aos ouvintes. Um nome pra ficar de olho. Evoé!   O Quartinho é: Carlos Eduardo (Cadu) - Voz, guitarra e teclado Pedro Vilela - Voz, guitarra e teclado Lucas Bezerra - Voz e baixo Manoel Malaquias - Voz e bateria   Siga a banda nas redes sociais: Instagram: @oqu4rtinho Twitter: @oqu4rtinho

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Quadrinhos na luta contra o Racismo

*Por Eduardo Martins “Todos os crimes, que a imaginação pode conceber, desde o lançamento ao mar de centenas de homens vivos até a morte, tudo cai como uma responsabilidade enorme de sangue sobre nossa cabeça. Eis por que hoje quando queremos livrar-nos sem abalo desse mal, não o podemos. Ele tem a idade de nosso país: nascemos com ele, vivemos dele. Foi como um vírus que se embebeu longos séculos em nosso sangue.” A citação foi retirada do primeiro capítulo do livro “A Escravidão”, do pernambucano Joaquim Nabuco, que ele começou a escrever quando retornou ao Recife em 1869, com seus vinte anos ainda incompletos. Ainda hoje, 151 anos depois do que foi escrito pelo célebre abolicionista, o vírus do preconceito racial continua vivo e encarangado em nossa sociedade. Infelizmente, os fatos mais recentes contribuem para isso. Nos EUA, o ex-segurança norte-americano George Floyd, homem negro de 46 anos, morreu asfixiado em 25 de maio de 2020, depois que Derek Chauvin, então policial de Minneapolis, ajoelhou-se no pescoço dele por pelo menos sete minutos. Aqui, no Brasil, o menino Miguel Otávio, de 5 anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife na última terça-feira (2). O endereço é onde a criança, filho da empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, morreu depois de ser enviado sozinho de elevador pela patroa da mãe, Sarí Côrte Real, a um andar mais alto e cair de uma altura de 35 metros enquanto a procurava.  Autuada por homicídio culposo, a patroa pagou 20 mil reais de fiança para responder o processo em liberdade. A cor da pele não deveria nos diferenciar uns dos outros, mas casos como estes nos mostram exatamente o contrário. Milhares de pessoas foram às ruas nas duas últimas semanas, no mundo inteiro, e ainda continuam indo, para lutar contra o preconceito racial e atrocidades cometidas por alguns policiais. #BlackLivesMatter ou #VidasNegrasImportam se tornaram o nosso lema atual. Mesmo passando por um dos piores momentos da nossa história recente, por conta da Pandemia da Covid-19, não podemos baixar a cabeça contra o racismo, que ainda ruge nos quatro cantos do planeta. Além dos protestos*, o saber, o aprendizado e a informação correta pode mudar toda uma cultura. Toda uma sociedade. E, inserido no mesmo cenário, as histórias em quadrinhos tornam-se um poderoso instrumento de educação e de transformação social. Contudo, assim como em outras formas de expressão artística – principalmente no cinema feito em Hollywood – os quadrinhos também possuem obras pejorativas e carregadas de preconceitos que mancharam um período passado de sua história. Desde dos primórdios da arte sequencial, pessoas negras vêm sendo retratadas de forma equivocada. Nos quadrinhos norte-americanos de super-heróis, a integração de personagens negros sempre foi motivo de controvérsia. Homens e mulheres negras foram durante décadas relegados a meros coadjuvantes, impregnados de estereótipos, as vezes na selva, outras na periferia. Inverter a ordem do protagonismo do herói nos quadrinhos americanos mainstream aconteceu com mais vigor no final dos anos 60 e ao longo da década de 70, quando explodiu nos Estados Unidos o movimento cinematográfico conhecido como Blaxploitation. Influenciando uma geração inteira, não apenas no cinema, mas também no campo da música, pintura, teatro e literatura, o movimento também acertou em cheio o universo dos quadrinhos. Em junho de 1972, Luke Cage faz sua primeira aparição em “Luke Cage - Hero for Hire #1”, se tornando o primeiro super-herói negro como protagonista a ter um título próprio com o nome estampado na capa. Criado durante o auge da blaxploitation, Luke Cage é um ex-presidiário preso por um crime que não cometeu. Após ser submetido voluntariamente a um procedimento experimental, ele adquire uma força sobre-humana e sua pele se torna inquebrável. Livre da prisão, ele se torna o “Herói de Aluguel” da Marvel Comics, combatendo o crime nas ruas de Nova Iorque. Já a editora DC Comics também surge com seu primeiro super-herói negro e protagonizando seu próprio quadrinho: John Stewart, O Lanterna-Verde, co-estrelado pelo Arqueiro-Verde. O preconceito racial, o tráfico de drogas e a violência urbana transformam o arquiteto John Stewart no paladino no combate às injustiças acometidas ao povo afro-americano. O movimento Blaxploitation surgiu para confrontar o modelo de cinema Hollywoodiano da época, porém não deixou de ser tema de discussão sobre como os seus protagonistas ainda carregavam alguns estereótipos raciais. O que nos leva a outro super-herói da Marvel, O Pantera Negra. Um personagem que não é ajudante e não tem sua origem preconcebida em preceitos de cor ou raça. Criado em 1966, um pouco antes da Blaxploitation, o Pantera foi o primeiro herói negro que conquistou o público jovem e na direção certa quando se discute a representação do negro na narrativa gráfica de super-heróis. A história do Pantera Negra é essencialmente ambientada em Wakanda, um reino africano fictício – altamente rico e com tecnologia avançada, livre dos clichês associados aos personagens negros daquela época – que eventualmente apareciam em guetos escuros, sujos ou em cenários urbanos degradados. Além de invocar poderes místicos ancestrais, o Pantera conseguiu unir inteligência acima da média e habilidade física fora do comum para combater seus inimigos. Saindo um pouco do campo dos quadrinhos de super-heróis, existem diversas obras mais realistas e/ou biográficas, que mostram como o racismo sujou e continua sujando a história da humanidade até os dias atuais. Uma graphic novel em particular, merece menção: A Marcha, Livro 1: John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade. Lançada no Brasil em 2018 pela editora Nemo. Este quadrinho surgiu depois que o assessor Andrew Aydin descobriu que seu chefe, o parlamentar John Lewis, um ícone nos Estados Unidos e uma das principais figuras do movimento pelos direitos civis, foi influenciado pelo quadrinho de 16 páginas conhecido como “Martin Luther King & The montgomery story”, de 1950. A partir disso, ele ajudou o próprio John Lewis a escrever a trilogia A Marcha. O quadrinho retrata a longa batalha de Lewis pelos direitos humanos e civis,

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