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Rotina de atividades físicas traz série de benefícios à pele

Caro leitor, sabemos que você é um praticante de atividades físicas e tem consciência, portanto, do quão bem à saúde e ao seu bem-estar geral está fazendo ao manter tal rotina. Mas sabia que a sua pele também agradece aos treinos que vem fazendo? Quem mantém o hábito regular, em poucos meses, já percebe mais viço e beleza - e não é impressão. É que há melhoras na circulação, renovação e nutrição das células epiteliais, ação antioxidante e, por isso, a pele fica mais hidratada, de cor vívida, textura macia e, claro, mais saudável. Segundo a dermatologista Marina Coutinho, o principal motivo dessa lista robusta de benefícios é que as atividades físicas aumentam o fluxo sanguíneo das células e melhoram a oxigenação dos tecidos. “Produzimos mais substâncias químicas, como o hormônio do crescimento e L-Glutamina, que têm grande ação antienvelhecimento, sendo a musculação a atividade que melhor nos dá essa resposta”, explica. O importante, na verdade, é se mexer. Durante o movimento de qualquer exercício, há constante renovação, fortalecimento e regeneração de estruturas que dão tonicidade à pele. “Dessa forma, reduzimos o risco de flacidez ou o aparecimento de rugas. Ganhamos em firmeza e elasticidade, com a produção constante de colágeno e elastina. E a ação antioxidante está diretamente ligada ao aumento da produção de enzimas bloqueadoras dos radicais livres, agentes que provocam envelhecimento e doenças”, diz a dermatologista. Isso tudo sem contar com um importante fator hormonal: durante as atividades físicas, nosso corpo libera endorfina, conhecido como o hormônio da felicidade, que reduz a percepção da dor e desencadeia sentimentos de euforia. Aí temos uma reação em cadeia: melhora a imunidade, a qualidade do sono, alivia a ansiedade e o estresse. Tudo isso nos proporciona bem-estar. “A serotonina (hormônio que regula sono e humor) e a endorfina também proporcionam uma melhora significativa na pele. Os dois aumentam e agilizam o processo de recuperação cutânea. Afinal, prazer e felicidade são os melhores e mais eficazes tratamentos para conquistar uma pele mais saudável”, revela Marina. Suando a camisa Benefícios e malefícios da transpiração Transpirar nos faz bem! Quem se exercita, bebe bastante água e libera suor, além de aumentar o gasto metabólico e liberar toxinas provenientes de uma má alimentação e da ingestão de bebida alcoólica, por exemplo. Mas um importante alerta: o suor resseca a pele e os cabelos. Por isso, acabou o exercício, corre para tomar uma ducha e tirar a roupa que estava usando, pois as peças suadas podem ser transmissoras de fungos e bactérias. Cabeleiras Hidrate os fios e use acessórios maleáveis Para as madeixas, a dica é passar um leave-in (creme), um produto com silicone, antes da atividade, que vai fazer uma película protetora. Como é difícil se exercitar com os cabelos soltos, atenção na hora de escolher como amarrar ou fazer um penteado. Varie as maneiras de prender, para não ficar marcado. Prefira acessórios mais maleáveis, que não maltratem nem apertem os fios - uma boa saída são os feitos com cetim. Rotina é tudo Ao ar livre Para quem gosta de caminhadas, funcional, tênis e beach tennis A limpeza e proteção da pele são importantes em todas as situações, independente da prática de esportes ou não. Os que fazem atividades ao ar livre e estão expostos ao sol, a proteção solar deve ser feita no corpo inteiro, não apenas no rosto e antes de sair de casa (sem roupa), também fazer reposição ao longo da atividade. Lembrar de áreas comumente esquecidas, como orelhas e pescoço. Corrida: moda que veio e ficou! De manhã Lavar, hidratar e proteger Antes, o ideal é lavar o rosto com um sabonete neutro ou específico para seu tipo de pele. Isso porque os produtos aplicados à noite devem ser removidos. Em contato com o sol, eles podem manchar ou arder. Depois, aplicar hidratante e, somente em seguida, usar um protetor solar com alto FPS e proteção UVA – de preferência com resistência à água e ao suor. Para correr à noite Lavar e hidratar Comece tirando a maquiagem do dia e lave o rosto. O uso do protetor solar é dispensável, mas não renuncie a um hidratante com propriedades antioxidantes. Depois do treino, o ideal é lavar bem o rosto e, se tiver pele mais oleosa, utilizar produtos com ácido salicílico. O hidratante vem logo em seguida, e as corredoras com a pele seca devem optar por produtos mais pesados, enquanto os indicados para as com pele oleosa são os mais leves, com absorção rápida. Tchibum Natação e hidroginástica Para os que fazem atividades aquáticas pela manhã ou à tarde, o protetor solar deve estar sempre à mão - e vale a mesma regra de usar o item ainda em casa, antes de colocar a roupa de banho. Manter os cabelos dentro da touca, sem molhar - cloro e outros produtos utilizados para a limpeza e manutenção da água agridem os fios, especialmente os que já sofreram ação química (coloração e tratamentos). Ao término, novamente, tomar uma ducha e tirar maiô/biquíni/calção quanto antes - nada de apenas se secar com toalha, para não correr risco de dermatites e micoses.  Marina Coutinho é médica dermatologista @dermatomarinacoutinho Tecidos tecnológicos nas roupas fitness: confortáveis, respiráveis e sustentáveis Por Roberta Imperiano Toda roupa é um meio de comunicação onde códigos sociais econômicos culturais são lidos intuitivamente por quem lhe ver. E quando você não está nem aí, nega o cuidado mínimo com o que você veste, está comunicando também. O descuido as vezes é uma forma de desprezo com o outro. Você malha a mais de 10, 20 anos? Então é do tempo da @lycra e acompanha a evolução dos tecidos e materiais para se exercitar! Os novos tecidos “respiram”, são antibactericidas, de bamboo, dry fit, pets etc. É inegável o conforto que esses materiais nos trazem, principalmente em uma região tão quente como a nossa.Todo o estudo para melhoramento dos materiais para roupas e acessórios vem das pesquisas feitas para os esportes que sempre investiu pesado para aumentar a performance e

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Por que jovens podem ter cabelos brancos?

Apesar de ser mais comum após os 40 anos, não é raro encontrar jovens que contam com alguns fios brancos no cabelo. Por que isso ocorre exatamente? “Normalmente eles surgem após os 30 anos e em decorrência de fatores genéticos, formação de radicais livres, períodos de maior stress físico e emocional, mas às vezes estão presentes até mesmo ao nascimento por doenças genéticas. O bulbo apresenta um número limitado de melanócitos, células capazes de produzir a cor (melanina), quando este estoque termina, aquele bulbo irá produzir apenas fios brancos”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia. “Esse processo, conhecido como canície capilar, pode ocorrer de forma precoce antes dos 20 anos de idade. Quando isso acontece, é importante procurar um dermatologista para exame e diagnóstico. Pode ser apenas uma forma familiar (genética) de canície familiar ou estar relacionada a déficits nutricionais (como de vitamina B12) ou patologias (vitiligo, alopecia areata, alterações da tireóide). A forma familiar precoce não tem nenhuma gravidade ou significado clínico”, acrescenta a Dra. Paola Pomerantzeff, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo a Dra. Paola, a canície é pré-determinada geneticamente, tanto seu início (com quantos anos se iniciará) quanto seu tempo de progressão (em quanto tempo a pessoa estará com todos os fios de cabelos brancos). Mas o estresse oxidativo também está envolvido no processo, segundo a Dra. Claudia: “As células produtoras da melanina são danificadas pelo estresse oxidativo acumulado ao longo dos anos e, também, o empacotamento e migração do pigmento para dentro do fio não ocorre com eficácia. O resultado é o surgimento dos primeiros fios brancos.” De acordo com a médica, como o estresse oxidativo acelera a canície, o tabagismo e a exposição à poluição devem ser evitados, já que produzem muitos radicais livres. “O estresse é reconhecido como um liberador de mensageiros pró-inflamatórios, o que pode piorar o processo de estresse oxidativo e acelerar o embranquecimento dos fios. Isso acontece em situações de estresse contínuo, por exemplo pessoas que passam por um período de estresse e ansiedade por dois ou três anos, por conta do trabalho e do estilo de vida. Com isso, os cabelos grisalhos aparecem antes do previsto”, diz a Dra. Claudia Marçal. Como o cabelo branco tende a sofrer mais com os efeitos nocivos da radiação UV, além de ser mais ressecado, mais poroso, com mais tendência a ficar amarelado e mais suscetível à ação dos radicais livres, ele exige mais cuidados principalmente com a hidratação e proteção desse fio. Segundo Mika Yamaguchi, farmacêutica e diretora científica da Biotec Dermocosméticos, dois novos ativos são importantes para tratar o fio ressecado: Nano Care Fiber e ProCare AOX. “O primeiro é uma nanoemulsão formada por ativos altamente hidroscópios como o xilitol, que melhora a flexibilidade e maleabilidade do fio, restabelece a hidratação natural, restaura o brilho e reequilibra o balanço hídrico, com a vantagem de trazer resultados imediatos, pois tem alto poder de permeação e difusão na fibra. Já o segundo, tem composição rica em fitoquímicos antioxidantes com permeação intra e intercelular que previnem os danos estruturais causados pelo estresse oxidativo”, afirma Mika. A especialista ainda cita os ativos Hydra.Sil, que protege a hidratação interna do fio, e Liponutrium Hair, que proporciona reparação profunda dos fios. “Por fim, é sempre importante consultar um dermatologista, que poderá indicar fórmulas orais com vitaminas e ativos como Exsynutriment, In.Cell e Bio-Arct para tornar esse cabelo mais forte e resistente”, finaliza a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

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Aprenda como cuidar da sua pele em cada etapa da vida, dos 15 aos 50 anos

Em cada época da vida, o corpo passa por alterações hormonais que, somados aos hábitos, podem demonstrar uma pele mais envelhecida. Dermatologista ensina como cuidar adequadamente da pele em cada faixa etária Cuidados com a pele São Paulo – 12/07/2019 - Cuidar da saúde da pele é importante em qualquer idade, ainda mais para as mulheres. “Além dos agressores ambientais como radiação ultravioleta, poluição e mudanças bruscas de temperatura, a pele da mulher está constantemente sujeita a alterações hormonais, o que torna imprescindível cuidados específicos para cada fase da vida”, explica a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. “Em todas as fases da vida, o item mais comumente negligenciado tem sido o fotoprotetor. Os efeitos imediatos são os de uma pele bronzeada, porém com o decorrer dos anos, os resultados demonstram, na forma de envelhecimento cutâneo, perda de viço, luminosidade, firmeza e elasticidade, além do risco do câncer de pele”, alerta a médica. Ela separou algumas características e indicação de cuidados para cada fase: Adolescência — “Nessa fase, o maior problema na adolescência é a acne e a oleosidade, sobretudo pela grande descarga hormonal e alterações no corpo. Mas iniciar, nessa fase, uma boa rotina de cuidados é fundamental. Indicamos o uso de sabonetes neutros, loções tônicas seborreguladoras e hidratantes faciais de uso diário. Para as espinhas, é importante usar secativos com Acneol SR, ácido salicílico ou peróxido de benzoíla”, afirma a médica. Dos 20 aos 30 anos — “Nesta fase da vida, a pele está plena, sendo que as alterações e modificações hormonais da adolescência já se estabilizaram e se resolveram, e a pele está em boas condições de saúde. As pontes de colágeno e elastina dão brilho e firmeza à pele. No entanto, é nessa época que devemos reforçar os cuidados com hidratação e proteção da pele. Cremes com Vitamina C, Vitamina E, Alistin, e ácido hialurônico são indicados. Fotoprotetor é de uso diário, independentemente da estação do ano. Os ativos antipoluição como Exo-P também são muito indicados nessa fase, uma vez os níveis de poluição nos grandes centros urbanos estão cada vez maiores”, indica a médica. Dos 30 aos 40 anos — “A partir dos 30, há uma redução natural na produção de óleo pelas glândulas, além de uma queda nos antioxidantes do organismo. Tudo isso predispõe ao aparecimento das primeiras linhas de expressão, já que a produção do colágeno e da elastina também começam a diminuir. Além dos cuidados diários, nutricosméticos com silício Exsynutriment, Bio-Arct, Biotina e Vitamina C são indicados”. Na pele, a médica indica reforçar a hidratação com ácido hialurônico e a fotoproteção deve vir acompanhada de antioxidantes. “À noite, o ácido retinoico ou retinol deve ser utilizado com a devida prescrição médica.” Dos 40 aos 50 anos — “Com a aproximação da menopausa, fase de grandes modificações hormonais, acontecem muitas alterações na pele. A pele fica mais ressecada, com pouca firmeza, devido à redução na produção das fibras de colágeno e elastina”. Como sugestão, além das vitaminas orais, a dermatologista diz ser indispensável nessa época acrescentar a aplicação de cremes preenchedores e visitar o dermatologista com mais frequência para recuperar a pele com tecnologias como lasers, radiofrequência microagulhada e outros procedimentos. A partir dos 50 — “Com os danos na pele causados pelo sol, poluição e maus hábitos, mais evidentes pelo processo cumulativo, e a queda dos níveis hormonais, o tecido cutâneo fica mais frágil e ressecado”. Nesta fase, além dos cuidados anteriores, é muito importante o uso de hidratantes ricos em lipídeos e específicos para a pele madura. Quanto aos ativos, há uma lista importante deles: Hyaxel, DSH CN, Progenitrix, Sculptessence, Nutriomega 3, 6, 7 e 9 de maneira tópica; e por via oral Exsynutriment, Bio-Arct, Glycoxil, FC Oral e InCell. “Esse conjunto de vitaminas, aliado aos procedimentos médicos em clínica, consegue devolver a saúde da pele madura”, finaliza.

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Fim do verão: é hora de cuidar da pele

Verão, sol, mar, praia. A combinação desses itens é muito comum no litoral brasileiro, ainda mais em locais como o Recife. Durante as férias de dezembro e janeiro, a quantidade de banhistas e turistas dobra nas praias pernambucanas. Entretanto, os médicos alertam para o cuidado com a pele nesse período quando a exposição solar é ainda maior. As longas e intensas horas sob o sol podem provocar problemas futuros à pele, transformando a diversão das férias em dor de cabeça. Sendo assim, o que resta para alguns é recorrer a tratamentos dermatológicos após o verão. A dermatologista da Real Derma, do Hospital Português, Patrícia Guimarães relata que entre as queixas mais encontradas no consultório estão o aparecimento de manchas. “Geralmente mulheres que têm a pele branca são as mais suscetíveis aos efeitos do sol”, explica. Os impactos são ainda maiores quando são crianças e idosos. A médica ainda recomenda evitar o horário entre 10h e 16h no qual, os raios ultravioletas são mais intensos e a probabilidade de provocar alguma lesão na pele é maior. Quando os devidos cuidados não são tomados, a procura por um tipo de tratamento que elimine ou amenize possíveis manchas, pintas, micoses e pele grossa e ressecada é comum nos consultórios após a estação mais quente do ano. A dermatologista Beatriz Almeida ressalta que os métodos mais procurados pelos pacientes são os lasers, tratamento para as estrias e peelings. “Geralmente eles percebem, a longo prazo, que o sol provocou um envelhecimento precoce da pele e decidem correr atrás do prejuízo com essas técnicas”, explica. A pele mais grossa, por exemplo, é causada devido à exposição demasiada ao sol juntamente com a água do mar ou piscina que estimulam o aumento da camada de células mortas da pele. “Uma dica importante para este caso é utilizar sabonetes abrasivos, que realizam uma limpeza profunda da pele, combinado com o uso de hidratantes adequados para cada tipo de pessoa. Recomenda-se também tratamentos como peeling de ácido retinóico, que remove a camada superior das células mortas”, orienta Beatriz. Outro sintoma comum durante o pós-verão é o aparecimento das indesejadas manchas. Neste caso, de acordo com Patrícia, o ideal é realizar um diagnóstico da pele por meio de um equipamento com câmera 3D para avaliar o grau e a profundidade das pintas. “O tratamento pode ser feito com o uso de laser ablativo, peelings e microagulhamento”, afirma a dermatologista. (Veja no site da Algomais a explicação desses tratmentos: mais.pe/dermato). No verão, alguns tipos de fungos também podem aparecer, como os chamados panos brancos e candidíase. Neste caso, o recomendado é utilizar cremes antifúngicos prescritos por médicos, indicados para tratamento de infecções na pele. A quantidade e a intensidade dos raios ultravioletas do sol também podem provocar o surgimento do câncer de pele. “O efeito do sol é cumulativo e a doença pode-se desenvolver ao logo da vida, sendo mais comum em áreas expostas, como no ombro e em pessoas carecas e de cor de pele clara, devido à sensibilidade à luz”, orienta Beatriz Almeida. Embora os efeitos do sol atinjam a todos, a diferença dermatológica em cada grupo étnico vai influenciar no tipo de tratamento a ser realizado. “A pele negra é mais protegida, em razão da melanina”, explica Patrícia Guimarães. “Mas também ela pode manchar caso não seja bem cuidada”, alerta. A defensora pública Verônica Nogueira, 63, relata que faz uso dos tratamentos intensivos devido ao problema de pele que adquiriu quando mais nova. “Sou muito branca e passei minha vida toda sem cuidar da pele. Ficava muito tempo exposta ao sol, não usava proteção solar e quando fui perceber já estavam aparecendo manchas e feridas no meu corpo”, recorda. Em 2009 realizou o tratamento de terapia fotodinâmica contra lesões cancerígenas e em 2015 começou o de rejuvenescimento a laser. “Manchas viram lesões se não são cuidadas da melhor forma”, pontua Verônica. Desde então, ela já passou por cerca de dez tratamentos para melhorar a pele, entre peeling e cremes que atuam no colágeno (substância que dá firmeza à pele). Apesar de entre os homens a chance de aparecer manchas seja menor, devido à questão hormonal, eles também estão encarando as agulhas em nome da beleza e dos cuidados após o verão. O esteticista cosmetólogo, Sidney Santiny, 27, conta que sempre foi vaidoso e costuma cuidar da sua pele. “Gosto de fazer os tratamentos dermatológicos para a revitalização facial, melhorar a textura da minha pele e suavizar as rugas de expressão. Isso eleva minha autoestima”, explica Santiny. Há seis meses submeteu-se ao peeling químico e há aproximadamente um mês ao peeling a laser. Santiny ainda conta que após o tratamento, só sai de casa com protetor solar e no dia a dia evita banhos muito quentes, sauna e qualquer coisa que contenha vapor. Os tratamentos dermatológicos pós-verão ajudam a corrigir e a amenizar possíveis problemas que venham a surgir em razão da grande exposição ao sol. Entretanto, as dermatologistas afirmam que a melhor forma de cuidar da pele é prevenir e tomar alguns cuidados. “Durante o verão é imprescindível estar sempre hidratado e, claro, utilizando protetor solar a cada duas horas. Se o paciente já realiza algum tratamento o ano todo, a indicação é utilizar ácidos mais leves que não irritem a pele”, indica Beatriz Almeida. Com os avanços tecnológicos na área da beleza e saúde, existem hoje também filtros solares para cabelos e alguns específico para barbas. Dermatologistas ainda reforçam a importância de usar óculos de sol com filtro UV, chapéu, guarda sol (quando for à praia ou piscina), hidratantes corporais e beber muita água. *Por Paulo Ricardo Mendes

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Dermatologistas alertam para evitar alergias na pele no Carnaval

“De chapéu e sol aberto pelas ruas, eu vou”. Carnaval chegou e nesse período as ruas e ladeiras do Recife e Olinda se enchem de foliões. Fantasias, plumas, maquiagens, paetês. São muitos os adornos utilizados para comemorar a folia de momo. No entanto, para curtir as festas ao máximo, alguns cuidados são necessários. Além do uso intenso e correto do protetor solar e acessórios que combatem os raios UV, alguns cuidados devem ser tomados para evitar as desagradáveis alergias na pele. Para aqueles que não abrem mão da fantasia, a dermatologista Camila Dornelas, da Clínica Vanità alerta para os seguintes cuidados: “ o contato direto de alguns tecidos com a pele, devido a presença de corantes, tinturas ou até mesmo fibras sintéticas, pode ocasionar algumas alergias. Roupas com paetês, plumas e lamê, também podem levar a dermatite de contato ou urticária. Para curtir o Carnaval tranquilo, o ideal é evitar tecidos sintéticos e roupas apertadas, que podem causar milária (brotoejas), principalmente em crianças. Para elas, prefira as roupas de algodão, de preferência claras”, afirma Camila. Um outro vilão das alergias é o spray de espuma. “Esse tipo de produto em contato com a pele pode causar alergia. Caso seja inalado, pode provocar rinite e asma, e se atingir os olhos, pode levar a conjuntivite”, alerta a também dermatologista da Clínica Vanità, Vanessa França. Em relação a maquiagem, o conselho é optar por marcas que apresentam características hipoalergênicas. “E importante lembrar que não se deve dormir com a maquiagem. Mesmo cansada de pular nos blocos, a remoção da maquiagem deve ser feita com cuidado e com uso de demaquilantes e sabonetes específicos”, comenta. Quanto ao glitter, o queridinho dos carnavais, as dermatologistas fazem um alerta: “Qualquer produto que é aplicado na pele pode causar alergia. Dessa forma, o ideal é colocar uma pequena quantidade da purpurina em uma região do corpo menos sensível e deixar por algum tempo. Isso ajuda, mas não exclui chances de processos alérgicos”, fina

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Novidades no tratamento da incontinência urinária

Ela afeta a qualidade de vida, a sociabilidade e até os relacionamentos sexuais. A incontinência urinária acomete 25% a 30% da população feminina mundial entre 30 e 60 anos, um contingente que passa por limitações em razão da perda involuntária de urina. Mas já existem tratamentos eficazes que vão desde a cirurgia tradicional, passando por fisioterapia até o uso de laser. A incontinência de esforço é a mais frequente e que ocorre durante a realização de uma atividade como espirrar, tossir, rir ou levantar peso na academia. Afeta principalmente mulheres no período da menopausa, quando ocorre uma redução da produção de estrógeno. Uma das funções do hormônio é manter firme a musculatura do assoalho pélvico, um conjunto de músculos que auxilia na sustentação de alguns órgãos como a bexiga, útero e intestino. Eles funcionam também como esfíncteres, isto é, como válvulas de fechamento, permitindo a retenção ou saída de urina. “Paciente na pós-menopausa, que teve muitos partos vaginais, tendem a ficar com a musculatura do assoalho pélvico mais frouxa levando à incontinência urinária”, esclarece Dimas Lemos Antunes, urologista do Hospital Jayme da Fonte.   Também chamada de bexiga hiperativa, a incontinência de urgência é caracterizada por uma vontade súbita e imperiosa de urinar e, muitas vezes, a mulher não consegue chegar ao banheiro a tempo para evitar o escape de xixi. A sua bexiga se contrai independentemente de sua vontade. Os fatores que a causam até hoje são uma incógnita para a medicina. “Algumas mulheres apresentam os dois tipos de incontinência”, acrescenta Antunes. Para os casos de incontinência de esforço - de leve a moderada – o mais recente tratamento é o uso do laser Fotona. Ele é introduzido na vagina por meio de um instrumento chamado ponteira e a sua luz estimula a produção de colágeno (proteína que dá sustentação à pele) tornando mais tonificada toda a musculatura da vulva e do canal vaginal. “O tratamento é realizado em três sessões, com intervalos de um mês, no próprio consultório médico. É indolor, sem cortes, nem sangramentos e não requer anestesia geral”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. Também não é preciso se afastar das atividades rotineiras, apenas ter abstinência de sexual entre cinco a sete dias. A especialista recomenda realizar as aplicações a cada ano. A nova terapia tem ainda reflexos na melhoria da qualidade da vida sexual, porque o laser além de promover um estreitamento das paredes da vagina, também produz aumento da lubrificação. “A paciente deixa de sentir dor durante a relação sexual, provocada pelo ressecamento que é comum nas mulheres menopausadas. Além disso, ao eliminar o relaxamento vaginal, o sexo torna-se mais prazeroso para ela e seu parceiro”, assegura Beatriz. Veja também: Fisioterapia recorre a games para tratar com eficácia a incontinência urinária  

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Após a folia, cuide dos pés

Depois da folia, cuide dos pés Como começar o ano com todo gás se seus pés estão exaustos após o Carnaval? De acordo com a dermatologista Daniela Ribeiro, membro da American Academy of Dermatology (AAD), o primeiro sinal de que seu pé foi castigado pela folia é a dor e o inchaço. Mas não se desespere há solução, o inchaço (ou edema) pode ser resolvido colocando as pernas para cima, para facilitar o retorno venoso e deixando as veias funcionarem melhor. Uma drenagem linfática também ajuda, bem como a ingestão de alimentos diuréticos e diminuição da ingesta de sal “A dor pode ser, diminuída massageando bastante a região da planta do pé com um creme refrescante a base de mentol”, acrescenta a médica. Porém, se você acabou abusando e machucando seu pé o que resultou em bolhas tome bastante cuidado. Veja as dicas da dermatologista: -  Evite usar qualquer sapato que possa apertar a região; -  Não fure a bolha pois assim você evita o aumento da dor e o aparecimento de infecção. -  Se a bolha furar sozinha lave bem a região com sabonete antisséptico e faça um curativo no local (nada de colocar somente um band-aid). -  Na hora de trocar o curativo, tire-o no banho para que se solte da pele e não cause uma nova lesão. - Se algum sapato provoca machucados, mesmo que pouco, e tem risco de causar mais bolhas aplique vaselina sólida na região do pé para evitar o atrito. Os calos geralmente também são causados por um excesso de atrito na pele do pé somado a uma pisada errada. Nesse caso, você pode usar bastante hidratante na forma de pomadas ou vaselina sólida contendo ureia e ácido salicílico (substâncias queratolíticas, ou seja, capazes de afinar a camada córnea que neste caso, está muito espessa). Agora, uma das piores coisas para seu pé é levar um pisão na unha. E dói. Mas não é nada incomum, principalmente para aqueles que passam o Carnaval em locais com muita aglomeração. Se esse foi o seu caso e uma das lembranças da folia é uma mancha roxa ou marrom escura na sua unha, Daniela sugere consultar um médico urgente. Isso porque muito provavelmente você está com um hematoma subungueal (hematoma embaixo da unha) o que pode infectar (formar pus) e depois surgem a dor e a inflamação, o que pode, inclusive, causar deformidades definitivas nessa unha. Nesses casos, em geral, o ideal é drenar o hematoma e muitas vezes o médico prescreverá antibióticos e anti-inflamatórios.

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