Arquivos filme - Página 2 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mostra Play The Movie chega ao Recife e Olinda nesta terça

Como parte da programação do Festival No Ar Coquetel Molotov, a Mostra Play The Movie completa 12 anos. As sessões da Mostra acontecem desta vez no COMPAZ Ariano Suassuna e no Cine Teatro Fernando Santa Cruz, no Mercado Eufrásio Barbosa, trazendo em sua programação uma seleção de videoclipes e documentários inéditos entre os dias 22 e 26 de outubro. O evento conta com patrocínio das Baterias Moura e Uninassau através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio do Canal Curta. Nos dias 22 e 23 de outubro, a Mostra Play The Movie vai até o COMPAZ Ariano Suassuna, no Cordeiro, para apresentar sessões especiais com os filmes pernambucanos "Chico Science: Caranguejo Elétrico" e "Sete Corações" para jovens da comunidade e de escolas próximas. Nos dias seguintes, o evento parte para Olinda onde serão exibidos “Clara Estrela”, biografia sobre a cantora Clara Nunes, em uma sessão de acessibilidade com janela de libras e audiodescrição para pessoas com deficiênciaauditivas e/ouvisual. Antes da sessão, acontece a exibição do curta “Neurônios da Ilha”, de Rostand Costa. Completam a seleção de filmes os documentários “Erlon Chaves – Maestro do Veneno” (Dir: Alessandro Gamo) e "Sotaque Elétrico" (Dir: Caio Jobim e Pablo Francischelli), que apresenta o histórico da guitarra em terras brasileiras. "A cada ano, o desafio maior nesta mostra é apresentar produções que não tenham sido exibidas por aqui e com lançamentos. Em parceria com o Canal Curta que ajudou a produzir alguns destes filmes apresentados, conseguimos trazer obras como Erlon Chaves - Maestro do Veneno, Sotaque Elétrico e Clara Estrela. Filmes que apresentam personagens da música nacional de grande importância e que precisam ser vistos pelas novas gerações" resume Jarmeson, curador da Mostra. Além da exibição dos filmes, a Play The Movie apresenta três cine-concertos no Mercado Eufrásio Barbosa, com as bandas pernambucanas Guma, BuffaloLectere com o duo TOMAGA, que veio ao Brasil através do programa Pontes do Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, e do British Council. Na semana do evento, o TOMAGA ainda realiza uma imersão com músicos e artistas locais no Estúdio Apollo17 (Recife Antigo) com workshops nos dias 22, 23 e 24, das 14h às 18h, com inscrições gratuitas. CINE-CONCERTOS: Com um rock’n roll de influências plurais, o trio da banda Buffalo Lecter dispensa as fórmulas prontas e se fez em laboratório para alcançar a sonoridade multifacetária característica da banda, uma química incendiária que não vai te deixar parado! Formada por Jadie Tavares na Bateria, Laio Orellana na Guitarra e Marcelo Duva no contrabaixo elétrico, a banda lançou em Julho de 2019 seu primeiro registro fonográfico, um EP homônimo, com 4 músicas, disponível nas principais plataformas de streaming. GUMA passeia por solos psicodélicos, grooves dançantes, uso de sintetizadores e instrumentação orgânica. Divagações sobre a vida real ou fantasiada, a banda tem o mar, como objeto de admiração, medo e fascínio. Solidão, desilusões da rotina, encantos amorosos ou a inadaptação às convenções da vida são alguns dos temas recorrentes. Em meio à confusão, porém, a procura por um norte também dá o tom das canções. TOMAGA é o nome da dupla de multi-instrumentistas formada pelo britânico Tom Relleen e a italiana Valentina Magaletti. Os dois trabalham com música experimental e apresentam improvisações e referências de jazz, progressivo e krautrock. A dupla usa microfones de contato e gravações de som ambiente para modificar instrumentos e sons e criar um familiar, mas novo mundo sonoro. Com a participação de músicos locais, a dupla busca capturar a essência regional e personalizá-la com a paleta sonora do duo. A imersão conta, ainda, com a colaboração de Benke Ferraz (Boogarins). As inscrições para imersão são gratuitas e podem ser feitas através do link: https://docs.googlecom/forms/d/e/1FAIpQLSeT93wETPVbOXwjpxm4PmN4M5XjtY8UyKVYOlaw50CmSaS6w/viewform MOSTRA PLAY THE MOVIE 2019 PROGRAMAÇÃO COMPLETA COMPAZ Ariano Suassuna (Cordeiro, Recife) 22/out | Terça 09h00 Neurônios da Ilha (Dir: Rostand Costa) Sinopse: Neurônios da Ilhaé um documentário curta-metragem que conta a história de Marcelo, Izídio e Duka. três músicos independentes que vivem na Ilha do Maruim e integram a banda de reggae Neuro Roots. Alimentando o sonho de viver da música, estendem sua potenciatão longe quanto podem, ensinam música a crianças da comunidade onde vivem e respondem criativamente à violência do nosso tempo buscando saídas por desvios poéticos. 09h15 Chico Science: Caranguejo Elétrico (Dir: José Eduardo Miglioli Junior) Sinopse: O documentário acompanha a carreira do mentor do Manguebeat através de imagens de arquivo, gravações inéditas e depoimentos de nomes como Fred Zero Quatro (Mundo Livre S/A), Jorge Mautner, Carlos Eduardo Miranda, Arnaldo Antunes, Paralamas do Sucesso, Dengue, Lucio Maia, Jorge Du Peixe e Toca Ogan. 23/out | Quarta 09h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 09h15 Sete Corações (Dir: Dea Ferraz) Sinopse: Sete vidas. Sete histórias. Sete músicos. Um ritmo. Um amor: O Frevo. A história de um eterno amor de carnaval é contada por sete maestros, embalada por uma trilha composta a 14 mãos. Um registro histórico da obra e vida dos sete principais, e remanescentes, compositores de frevo de Pernambuco. Os maestros Duda, Nunes, Guedes Peixoto, Clóvis Pereira, Ademir Araújo, Edson Rodrigues e José Menezes se reúnem para contar as histórias do estilo musical, das canções e deles próprios. Teatro Fernando Santa Cruz, Mercado Eufrásio Barbosa (Olinda) 24/out | Quinta 19h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 19h15 Sessão acessível - “Clara Estrela” (Dir: Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir) Sinopse: O filme narra, por meio de entrevistas em diversos programas de TV e rádio, a trajetória de Clara Nunes, cantora que conquistou o Brasil e vários países do mundo. 21h00 BUFFALO LECTER (PE) - Cine-Concerto ao vivo 25/out | Sexta 19h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 19h15 Erlon Chaves - Maestrodo Veneno” (Dir: Alessandro Gamo) Sinopse: Este extraordinário músico brasileiro começou sua carreira no rádio, trabalhou como arranjador, compositor de trilhas para TV e cinema e foi precursor da soul music no Brasil com a banda Veneno. 21h00 TOMAGA (UK) - Cine-Concerto ao vivo 26/out | Sábado 18h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019

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Professor recifense lança livro sobre filmes de terror

A produção de remakes não é novidade no cinema. Se você curte filmes de terror, de qualquer tipo, já deve ter percebido que, nos últimos anos, muitas obras ganharam novas versões e voltaram às telonas. Atento a este fenômeno, o jornalista, e professor da AESO-Barros Melo, Filipe Falcão, apresenta, no domingo (04/08), o livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI, onde fala sobre o interesse da indústria cinematográfica em modernizar produções clássicas. O lançamento acontece das 17h às 20h, no Café Vicalli, na Rua Maria Carolina, Boa Viagem - Recife. Fruto de pesquisa para o doutorado em Comunicação, pela Universidade Federal de Pernambuco, o livro, da editora Estronho, traz, em 370 páginas, estudo detalhado e aprofundado para a compreensão do que leva um filme a ganhar nova versão e, principalmente, faz o leitor compreender as características do remake: “As refilmagens sempre existiram, porém, o cinema de terror passa por uma série de processos contínuos desse tipo. É perceptível que, a maioria das grandes obras das décadas de 70/80, ganharam, estão ganhando ou vão ganhar refilmagens. Essas novas versões são muito aceleradas e, essa abordagem mais excessiva é a cara do século 21, onde podemos notar que produções recordes de bilheteria, como Velozes e Furiosos, Transformers e Os Vingadores, são filmes barulhentos e rápidos. Foi essa recodificação que notei durante o trabalho e, a ideia do livro é justamente mostrar como esses novos filmes, baseados em roteiros antigos, são retrabalhados para serem consumidos atualmente”, detalha Falcão. Além do título atual, o docente já assinou outros livros que também abordam filmes de horror, são eles: “Fronteiras do medo” (2015) e “Medo de palhaços”, (2016). Serviço: Lançamento do livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI - Preço: R$ 40,00 Data: 04 de agosto Hora: 17h – 20h Local: Vicalli. Rua Maria Carolina, n. 574, Boa Viagem.

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Gabriel Mascaro antecipa lançamento do longa "Divino Amor"

“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro (“Boi Neon”), divulga novo teaser antecipando a data de estreia após forte repercussão nas redes sociais. O longa estreou nos festivais de Sundance e de Berlim e já foi selecionado para mais de vinte festivais. A nova data de estreia no Brasil é 27 de junho com distribuição assinada pela Vitrine Filmes. O filme conta a história de uma mulher profundamente religiosa que é escrivã de cartório e usa sua posição no trabalho para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana (Dira Paes) faz tudo em nome de um projeto maior de fé dentro da fidelidade conjugal. Enquanto espera por um sinal em reconhecimento pelos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu próprio casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. O longa é produzido pela Desvia em coprodução com Malbicho Cine, Snowglobe, Bord Cadre Films, Mer Films, Film i Väst, Globo Filmes e Canal Brasil. No elenco estão Dira Paes, Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. “Divino Amor” é produzido por Rachel Daisy Ellis (“Boi Neon”, “Ventos de Agosto”, “Doméstica”) e coproduzido por Sandino Saravia Vinay (coprodutor de “Boi Neon” e produtor associado de "Roma", de Alfonso Cuarón), Katrin Pors (produtora de “Pássaros de Verão”, de Ciro Guerra), Maria Erkhovd (Mer film, Norway). O longa é fotografado pelo mexicano Diego Garcia, que também assina a fotografia de “Boi Neon”, tradicional parceiro de Mascaro, que depois foi convidado a assinar a fotografia de renomados diretores como Apichatpong, Reygadas e Widing Refn. O filme é uma coprodução entre Brasil, Uruguai, Dinamarca e Noruega. SINOPSE Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus.

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Oscar 2019: Saiba tudo sobre os indicados ao prêmio de melhor filme

O Oscar chega a 91ª edição este ano. A premiação mais tradicional de cinema no mundo acontece neste domingo (24), às 22h, no horário de Brasília, e terá transmissão na TV Brasileira. A íntegra da cerimônia pode ser vista ao vivo no canal por assinatura TNT, enquanto a Rede Globo exibe parte da entrega em tempo real, com flashes durante a programação. Oito longas disputam a estatueta de Melhor Filme. "Roma" tem sido apontado como o favorito ao prêmio, mas surpresas sempre podem ocorrer. Para que você conheça melhor as produções nomeadas à principal categoria, a Revista AlgoMais convidou os críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, que analisam aqui os oito trabalhos. Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade Bohemian Rhapsody Bohemian Rhapsody passou por uma produção bem turbulenta: primeiro a troca do ator que interpretaria Freddie Mercury: devido a diferenças criativas, Sacha Baron Cohen deu lugar a Rami Malek, astro da série “Mr. Robot”. Em seguida, veio a demissão de Bryan Singer. O diretor, conhecido por seu trabalho em filmes da franquia X-Men, colecionou problemas com atores do longa, acusado de sempre chegar atrasado e de abandonar uma vez as gravações. Problemas a parte, o filme foi um grande sucesso de público, ostentando o título de cinebiografia musical de maior bilheteria mundial, com um total de mais de US$ 750 milhões arrecadados. E contrariando a recepção negativa da crítica especializada que o levou a apenas 62% de aprovação no Rotten Tomatoes, ganhou o Globo de Ouro de melhor filme. A grande atuação de Rami Malek também trouxe bons frutos: ganhou o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro, no Bafta e no Sindicato dos Atores (SAG), o que o coloca como grande favorito ao Oscar. (WA)   A Favorita (The Favourite) Com o maior número de indicações (10), ao lado de “Roma”, o novo filme do cineasta grego Yorgos Lanthimos narra situações bizarras envolvendo a Rainha Anne (Olivia Colman) durante o século 18 na Inglaterra. Sua amiga, Lady Sarah (Rachel Weisz), é quem na prática governa em seu lugar. A chegada da criada Abigail (Emma Stone) põe em xeque a condição de Sarah como a predileta da histérica monarca, às voltas com sua saúde frágil. O jeito debochado de contar esta história quebra o cânone destas produções de época sobre a realeza britânica. Em sua carreira, Lanthimos se notabilizou por desenvolver um “cinema do absurdo”. Em “A Favorita”, ele traz elementos característicos do grotesco, mas de uma forma mais acessível ao espectador, com figurinos luxuosos de Sandy Powell e uma trama que mostra a mesquinhez da nobreza. No fim de tudo, a personagem de Anne é mais trágica do que engraçada por tudo que a cerca e a interpretação de Colman é irretocável justamente por estar no limite de tudo isso. (HN)     Green Book (Green Book: o Guia) Este é o filme com maior possibilidade de tirar o iminente prêmio de “Roma” na categoria principal. Nesta temporada de premiações, houve um momento em que “Green Book” estava na dianteira, mas alguns fatos negativos sobre a equipe de produção acabaram prejudicando o longa na corrida pelo Oscar. A começar por Peter Farrelly: surgiu a informação de que ele mostrava as partes íntimas para colegas com quem trabalhou. Talvez por isso não tenha sido nomeado como diretor. Outro que contribuiu para puxar o filme para baixo foi o roteirista Nick Vallelonga. Um tuite seu datado de 2015 veio à tona. Na mensagem, ele concordava com uma afirmação de Donald Trump, o qual chegou a dizer que viu mulçumanos celebrando a queda das Torres Gêmeas, no atentado em 2001. Polêmicas à parte, a produção é feliz ao reconstituir uma arriscada turnê de um pianista clássico negro, Don Shirley (Mahershala Ali), pelo Sul dos Estados Unidos em 1962. A segregação racial ainda imperava nesta região. Para esta jornada, o músico resolve contratar um motorista, o ítalo-americano Tony Lip (Viggo Mortensen), e daí resulta uma amizade. “Green Book” é uma comovente obra, que emprega humor em determinados momentos e fala sério quando necessário. É um belo filme de estrada e com dois atores em plena sintonia. A viagem serve para desarmar preconceitos do próprio Lip, na vida real pai de Nick Vallelonga. (HN)   Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman) Spike Lee volta aos holofotes em "Infiltrado na Klan". O prestigiado realizador estadunidense emprega toda sua força neste belo longa, partindo da história real daquele que teria sido o primeiro policial negro do Colorado, Ron Stallworth (John David Washington). No final dos anos 1970, este homem conseguiu a façanha de entrar na Ku Klux Klan local como filiado e evitar uma série de atentados programada pelo grupo extremista. Para isso, recebe a ajuda de seu parceiro, um policial judeu (Adam Driver). O filme traz toda a intensidade de Lee. Aquela mesma intensidade de "Faça a coisa certa", só que numa trama sem alguns hermetismos presentes no clássico de 1989. Essencialmente antirracista, a narrativa flui muito e é irônica por vezes. Uma curiosidade: o ator central, John David, é filho de Denzel Washington. O desfecho traz imagens de grande impacto. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “Infiltrado na Klan” obteve seis nomeações ao Oscar e garantiu de forma inédita a Spike Lee um lugar na categoria de Melhor Direção. A maior chance do filme, no entanto, é em Roteiro Adaptado. (HN)   Nasce Uma Estrela (A Star Is Born) “Nasce Uma Estrela” foi sucesso de público, com direito a boicote dos fãs de Gaga, na época da estreia, ao blockbuster “Venon” no intuito de bombar as bilheterias do filme com a cantora. Até chegar às telas, o longa passou por grandes mudanças, principalmente na direção e no nome da atriz que interpretaria a protagonista. No projeto inicial, Clint Eastwood sentaria na cadeira de diretor e a cantora Beyoncé viveria Ally. Em meio a produção, Beyoncé engravidou e não pôde assumir o papel. Clint preferiu dar prioridade a outros projetos. A mudança não afetou negativamente o projeto. Além de

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Filme pernambucano sobre o Forró na Europa será exibido no Festival Rota, no Rio

Existem cerca de 20 festivais musicais exclusivamente de forró e shows cada vez mais demandados em vários países na Europa. Esse é o cenário vivido hoje pelo forró brasileiro de raiz no continente, um mercado que já voltava seus ouvidos há algum tempo para essa música, mas que nos últimos anos entrou num processo de consolidação. Tal movimentação está registrada no documentário Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico, dirigido por Daniel Ortega, com produção do coletivo pernambucano LA Sangre Mamute Produções, com estreia marcada para o próximo sábado (29), no ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no MAM, no Rio de Janeiro. As filmagens foram realizadas em 2013, durante a segunda turnê do Quarteto Olinda pelo Velho Continente, em que Daniel Ortega assinou também a fotografia com Yuri Rabid. Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico mescla registros das experiências dos quatro músicos (Cláudio Rabeca, Guga Amorim, Carlos Amarelo, além de Rabid), que compunham a banda, com entrevistas com pessoas que movimentam essa cena cultural, como professores, músicos e alunos. O grupo levou o forró tocado com Rabeca com um repertório de canções próprias, de outros artistas da música nordestina e clássicos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Um trabalho importante na disseminação do forró é desenvolvido por professores e grupos brasileiros de dança que atuam na Europa. Durante todo o ano, esses grupos fomentam a cultura do forró em apresentações e aulas. O filme aborda a preservação da história de artistas do forró, dando destaque às danças e aos bailarinos desta manifestação popular. Os festivais de forró no Velho Continente atraem cada vez mais participantes interessados em aprender a dança e os ritmos, tornando-se um ponto de encontro cultural entre brasileiros e estrangeiros. Há russos, italianos, franceses, alemães, formados por brasileiros. O modelo desses eventos demonstra que os europeus estão muito interessados em conhecer a fundo as raízes do ritmo que se desenvolveu mais fortemente no Nordeste Brasileiro. Em boa parte dos festivais, além de shows musicais, são promovidas oficinas de dança e instrumentos musicais e workshops em que o debate enfoca a natureza e as origens do forró. A turnê teve início em Lisboa e, em seguida, percorreu Munique, Berlim, Colônia, Londres, Dublin, Paris, Nantes, Bordeaux, São Petersburgo, Genebra e Roma.

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Filme pernambucano sobre especulação imobiliária estreia no MAM do Rio de Janeiro

Curta metragem escrito e dirigido por Juliano Valença, Cavalo Concreto estreia na mostra competitiva do ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no próximo domingo (30). O filme foi elaborado como um exercício de direção de atores, que se desenvolveu até tornar-se filme. A ideia de utilizar a temática do Cavalo Marinho, folguedo pernambucano, amadureceu para uma concepção em que este festejo se misturou com o discurso da especulação e verticalização da cidade do Recife. De forma lúdica, conta a estória de um grupo de teatro que encena sua nova peça numa fazenda em ruínas. O curta foi rodado na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Parte do elenco é formado por atores do coletivo Lá Vai Maria, grupo carioca de teatro independente que bebe de fontes pernambucanas, como dos versos do poeta Miró da Muribeca. Contemporizando o Cavalo Marinho, onde é realizada a venda do boi, o roteiro gira em torno da venda de um apartamento na área nobre da cidade da capital pernambucana. Capitão, interpretado por Christian Manos, tenta enrolar os compradores. Ao passo que denigre quem vive na parte pobre da cidade, enaltece a área verticalizada, sinal de status. Na contramão do discurso elitista, surge o poeta, vivido por Túlio Baia. Seu pensamento utópico se revela nas poesias, que compõe grande parte do texto.  A quebra entre real e imaginário vem na forma do Diabo (Bruno Leão), que causa um choque no que esta sendo contado. O diabo e personagem fundamental nos conflitos que vem a seguir. A segunda ruptura no status quo vem a partir da polícia, que reprime o ensaio dos artistas com o uso do abuso de autoridade. A trilha sonora, toda original, é outro fator importante. Composta por Valença e Viola Luz, ela interage com os diálogos em rima, criando uma sensação de fluidez, misturando a guitarra elétrica com o peso da percussão pernambucana. Elaborados pelo Estudo Greda, o figurino e maquiagem estão em destaque dentro da estória, que foi filmada em preto e branco. Inspiradas na vestimenta dos brincantes da folia de reis de Pernambuco, as roupas ganham vida na trama. Cavalo Concreto é um curta contemporâneo, que bebe de várias vertentes do cinema nacional do Cinema Novo ao melhor do cinema pernambucano.   Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=DGoRZvPrkTo

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Curta pernambucano sobre o Forró na Europa é selecionado para MIMO Festival 2018

Existem cerca de 20 festivais musicais exclusivamente de forró e shows cada vez mais demandados em vários países na Europa. Esse é o cenário vivido hoje pelo forró brasileiro de raiz no continente, um mercado que já voltava seus ouvidos há algum tempo para essa música, mas que nos últimos anos entrou num processo de consolidação. Tal movimentação está registrada no documentário Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico, dirigido por Daniel Ortega, com produção do coletivo pernambucano LA Sangre Mamute Produções, com estreia marcada para a edição do MIMO Festival 2018. O Mimo é responsável por dar relevo à música instrumental em território brasileiro, tradicionalmente realizado em cidades históricas, a edição brasileira do festival terá apresentações em Paraty (RJ), Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda (PE). As filmagens foram realizadas em 2013, durante a segunda turnê do Quarteto Olinda pelo Velho Continente, em que Daniel Ortega assinou também a fotografia com Yuri Rabid. Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico mescla registros das experiências dos quatro músicos (Cláudio Rabeca, Guga Amorim, Carlos Amarelo, além de Rabid), que compunham a banda, com entrevistas com pessoas que movimentam essa cena cultural, como professores, músicos e alunos. O grupo levou o forró tocado com Rabeca com um repertório de canções próprias, de outros artistas da música nordestina e clássicos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Um trabalho importante na disseminação do forró é desenvolvido por professores e grupos brasileiros de dança que atuam na Europa. Durante todo o ano, esses grupos fomentam a cultura do forró em apresentações e aulas. O filme aborda a preservação da história de artistas do forró, dando destaque às danças e aos bailarinos desta manifestação popular. Os festivais de forró no Velho Continente atraem cada vez mais participantes interessados em aprender a dança e os ritmos, tornando-se um ponto de encontro cultural entre brasileiros e estrangeiros. Há russos, italianos, franceses, alemães, formados por brasileiros. O modelo desses eventos demonstra que os europeus estão muito interessados em conhecer a fundo as raízes do ritmo que se desenvolveu mais fortemente no Nordeste Brasileiro. Em boa parte dos festivais, além de shows musicais, são promovidas oficinas de dança e instrumentos musicais e workshops em que o debate enfoca a natureza e as origens do forró. A turnê teve início em Lisboa e, em seguida, percorreu Munique, Berlim, Colônia, Londres, Dublin, Paris, Nantes, Bordeaux, São Petersburgo, Genebra e Roma.

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O filme lançamento da Netflix "Sierra Burgess is a Loser"

*Por Beatriz Braga O filme lançamento da Netflix Sierra Burgess é uma loser tem como alvo o público teen. Um romance água com açúcar cheio de clichês que acontece entre os corredores hostis de uma escola e jogos de futebol americano. Mas o caso de amor improvável se dá entre Sierra, garota considerada acima do peso e não atraente, e Jayme, o atleta típico protagonista de sessão da tarde. A estranheza causada por esse encontro, dada a raridade de sua existência nos filmes que crescemos assistindo, mostra que não amadurecemos. Ainda estamos lá, na lanchonete do colégio, dividindo o mundo entre os corpos esbeltos, brancos e bonitos que merecem atenção e os invisíveis que devem abrir passagem. Queria ter visto mais Sierras enquanto crescia. A personagem, apesar do bullying que sofre, tem um senso de segurança que conquistou vindo de uma família que valorizava suas qualidades. Hoje o feminismo faz um trabalho pesado e necessário para que nos libertemos da pressão dos padrões de beleza. Mesmo absorvendo toda a teoria e me identificando com o discurso, no final do dia, ainda me torturo em frente ao espelho. Tenho inveja do meu corpo de dez anos atrás e não consigo entender porque me proibia de usar shorts naquela época. Vejo o sentimento se repetir nas mulheres a minha volta e a conclusão é sempre a mesma: nos enxergamos sempre piores do que um dia fomos. E como a vida segue inevitavelmente para frente, nunca seremos suficientes no presente em que vivemos. A frustração é um hábito e, pela natureza do que é cotidiano, não nos desperta atenção. Somos acostumadas com a nossa insuficiência e vivemos assim porque esse é o tipo de amor próprio que conhecemos - exigente e cruel. O filme tem algumas falhas de roteiro, mas a canção final criada por Sierra compensa esses detalhes (a atriz Shannon Purse - que também interpretou Barb em Stranger Things - tem uma voz lindíssima). Na letra, a protagonista se compara a um girassol, não tão bonito quanto uma rosa, em alusão à garota mais bonita e popular da escola. A protagonista apresenta a música ao pai, um escritor intelectual que, emocionado, cita uma frase de George Eliot sobre a beleza física: “a natureza, grande dramaturga trágica, entretece-nos por ossos e músculos e nos divide na teia mais sutil do nosso cérebro” (o filme também me ganha nas referências literárias). George Eliot na verdade era Mary Ann Evans, escritora inglesa do século 19, que usava o pseudônimo masculino para ganhar respeito na sociedade machista na qual vivia. Dizem que ela própria era considerada bem feia, fato muito discutido durante sua vida e postumamente - detalhe normalmente incluso em biografias femininas, mesmo quando o importante era mesmo a beleza de sua prosa. Passam os séculos, algumas coisas continuam iguais. A natureza nos fez diversos e tornamos isso, tantas vezes, uma tragédia. Entre os filmes e as conversas de adulto, as vezes é importante voltar algumas casas e nos refazermos. É preciso voltar ao passado e nos perdoarmos por sermos imperfeitos. Para compensar as adultas de hoje, faz bem resgatar a Sierra que poderíamos ter sido.  Aquela que sai do banho, encara o espelho e diz sorrindo para si mesma: “você é um animal maravilhoso”. “Você é linda, Sierra, mas é muito mais que isso”, diz seu pai. E não é simples assim? Somos tão além disso e, rotineiramente, nos julgamos tão menos. Que graça tem a rosa, afinal, cheia de espinhos, ao lado do girassol que, por ofício natural, persegue os raios de sol em todo canto que lhe é permitido florescer?

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Premiado filme baiano, “Café com Canela” estreia em Recife

Um dos mais festejados longas-metragens da atualidade do cinema da Bahia, “Café com Canela” estreou em Recife, onde está em cartaz no Cinema da Fundação, completando uma lista de 14 cidades de 12 estados em exibição. Com direção de Glenda Nicácio e Ary Rosa, a obra vem de uma muito bem-sucedida trajetória em festivais de cinema do Brasil e do exterior, tendo feito parte da seleção oficial do International Film Festival Rotterdam, além de ter vencido como Melhor Filme pelo Júri Popular no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2017, o que lhe rendeu o Prêmio Petrobras de Cinema e a consequente distribuição que agora se executa. Filmado e realizado no interior da Bahia, especificamente no simbólico Recôncavo Baiano, “Café com Canela” é uma produção de representatividades. Um elenco negro, um cenário de estéticas da negritude, referências às religiões afro-brasileiras, o cotidiano popular interiorano e a força da mulher são potências que constroem uma narrativa de sutilezas. A partir do reencontro das personagens Margarida e Violeta, um processo de transformação se desdobra para ambas – a primeira, isolada pela dor da perda do filho; a segunda, entre as adversidades do dia a dia e traumas do passado – e para a visão de quem poderá se reconhecer naquelas identidades. “Café com Canela” é um filme de afeto e aconchego. A elogiada atuação de Valdinéia Soriano, premiada como Melhor Atriz também no Festival de Brasília, compartilha espaço com os atores e atrizes Aline Brune, Dona Dalva Damiana, Babu Santana, Arlete Dias, Guilherme Silva, Aldri Anunciação e Antônio Fábio. A trilha original é de Mateus Aleluia, remanescente do conjunto Os Tincoãs, ícone da música brasileira. O longa foi ainda escolhido para abrir a 21ª Mostra Tiradentes, integrou a 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, foi premiado no XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema e na 9ª Semana dos Realizadores. “Fala-se muito em ‘afeto’, mas, como acontece com frequência, fala-se muito daquilo que não se encontra de verdade em nossa sociedade pós-industrial. ‘Café com Canela’ é, de fato, um ‘filme de afeto’, uma espécie de doce rapsódia baiana ambientada no Recôncavo.” Luiz Zanin (Estadão) “O filme tem como trunfo as excelentes performances do elenco. Aline Brune e Valdinéia Soriano brilham tanto no desempenho de gestos cotidianos e ritualísticos, quanto nos bem construídos diálogos, por vezes de sonoridade literária. Outro ponto forte são as ousadas rupturas com o registro realista.” Lúcia Moreno (Folha de S.Paulo) PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Apresentado pela Petrobras, “Café com Canela” foi produzido pela Rosza Filmes, produtora independente fundada em 2011 pelos próprios diretores do filme, como resultado de seleção no Edital de Arranjos Financeiros Estaduais e Regionais, realizado em conjunto pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB). Residentes do Recôncavo da Bahia, Glenda Nicácio e Ary Rosa encontram na cultura popular local a pulsação para o cinema, desenvolvendo filmes onde o processo de produção, a narrativa e a estética são elementos pautados nas dinâmicas do interior. A distribuição em salas de cinema é assinada pela Arco Audiovisual, também da Bahia, que se compromete a contribuir para a difusão de obras audiovisuais independentes brasileiras, principalmente as fora do eixo. Tendo como pontos de recorte o potencial artístico, social e de comunicabilidade das obras, a distribuidora compõe seu catálogo com “filmes com questão”. SINOPSE Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida, inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores. CAFÉ COM CANELA. Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa. Brasil, 2017. Longa-metragem de ficção. 103 min. Classificação indicativa: 14 anos.

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“Ferrugem” lança interessante olhar sobre a juventude

Por Houldine Nascimento          “Ferrugem” chega ao circuito comercial brasileiro nesta quinta (30) com a chancela de ter sido eleito o Melhor Filme do Festival de Gramado dias atrás. Em seu novo longa, o diretor Aly Muritiba se debruça sobre o universo dos adolescentes. A história se desenvolve inicialmente em torno de Tati (Tiffanny Dopke), uma adolescente que, assim como boa parte de sua geração, divide momentos felizes de sua vida em redes sociais como Facebook e Instagram. Frustrada com o antigo namorado, a garota se envolve com Renet (Giovanni di Lorenzi), um colega de turma. A vida de Tati vira do avesso quando um vídeo íntimo vaza num grupo de WhatsApp do colégio. A situação, naturalmente, toma grandes proporções. A angústia passa a tomar conta de Tati devido à superexposição a que se submete. Com isso, sofre perseguição de vários colegas com constantes comentários maldosos. Um efeito dominó surge diante desse acontecimento, que mexe com diversos personagens. Na segunda parte, o foco é em cima de Renet e de seus dilemas, que incluem a presença superprotetora do pai (Enrique Diaz) e o ressentimento com a mãe (Clarissa Kiste). Aly nunca perde o controle dos fatos. Pelo contrário, maneja tudo com muita segurança, mantendo o interesse do público em saber o desdobramento da história. Tudo é bem amarrado pelo roteiro que escreveu junto com Jessica Chandal. A discussão a que o filme se propõe também é muito relevante por sintetizar de forma precisa o mundo dos jovens e tratar de temas atuais comocyberbullying e os riscos a se submetem. Nessa seara, cria cenas de grande impacto. Assim como em seu primeiro longa de ficção, "Para minha amada morta", o diretor volta a construir as ações a partir de um vídeo secreto. No entanto, Muritiba apresenta ao espectador uma obra mais atraente, revelando maturidade neste que possivelmente é o melhor filme brasileiro em 2018. “Ferrugem” iniciou sua trajetória no Festival de Sundance, em janeiro, passou por vários festivais e trata de temas universais com originalidade. Estas razões o fazem sair na frente na corrida para ser o representante do nosso País na luta por uma vaga no Oscar em 2019. Isto é, se a comissão responsável pela escolha não fizer nenhuma bobagem.

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