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Crítica: Duna

Escrita por Frank Herbert, Duna é considerada uma das obras mais importantes da ficção científica. Ao todo, foram mais de 22 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O sucesso entre os fãs do gênero resultou na adaptação cinematográfica dirigida por David Lynch. O longa estreou em 1984 e fracassou em crítica e público. Nem o próprio Lynch gostou do recorte final, que sofreu consideráveis interferências dos produtores. Resultado: narrativa confusa, diálogos carregados de exposição e fãs enfurecidos. Mas há esperança. Ao menos é o que acredita e vende o diretor Denis Villeneuve com sua versão de Duna que estreia esta semana nos cinemas. Na trama, em meio ao domínio de um império intergaláctico feudal, a família de Paul Atreides (Timothée Chalamet) recebe a missão de administrar o planeta-deserto Arrakis. Do lugar brota a especiaria mais valiosa de todo o universo, conhecida como "melange". A substância desperta a ganância de outro clã, os Harkonnens, que lidera uma conspiração contra a Casa Atreides. Porém, algo maior está em curso, o cumprimento de uma profecia relacionada ao futuro de Paul e aos nativos do planeta Arrakis. Sob as cenas grandiosas e efeitos especiais é possível enxergar o subtexto: imagine um lugar que tenha suas riquezas exploradas por outra nação e que a "solução" para os conflitos locais será a chegada de outros estrangeiros. Lembra de algo parecido no mundo real? A história será contada em duas partes, decisão acertada do diretor franco-canadense. O filme de Lynch (ou seria dos produtores?) falhou ao tentar condensar a grandiosa jornada de Paul Atreides em pouco mais de duas horas. Só o primeiro livro na versão em português tem quase 700 páginas. Villeneuve escalou elenco de primeira para o projeto. Além de Timothée Chalamet no papel de Paul Atreides, estão no filme o excelente Oscar Isaac, firme como o Duke Leto Atreides, a atriz sueca Rebecca Ferguson, encarnando Jessica Atreides, Jason Momoa, que interpreta o guerreiro e amigo de Paul, Duncan Idaho, personagem com maior peso e presença na nova adaptação e Zendaya como Chani, personagem ainda pouco explorada na primeira parte. Completam o cast, Stellan Skarsgård, Javier Bardem, Josh Brolin e Dave Bautista.     Duna é o grande projeto de Villeneuve, nome de peso da nova geração de diretores. Sicario, A Chegada, Blade Runner 2049 dispensam apresentações. Em 2016, o diretor revelou à revista Variety o sonho de levar a obra à tela grande. Tela grande que foi pivô de grande polêmica. Duas semanas antes da estreia no Festival de Veneza, Villeneuve não permitiu à imprensa acesso a qualquer link de visualização do filme. Dessa forma, a obra só poderia ser vista, no primeiro momento, nas telonas. Reconheço que essa é daquelas obras que precisam ser vistas no cinema, com som e imagem de qualidade. A experiência não será a mesma na pequena tela de um celular. O longa deve se destacar nas grandes premiações, principalmente nas categorias técnicas como design de som, que aqui auxilia no processo de imersão, atuando como ferramenta narrativa. A trilha sonora é assinada pelo eclético Hans Zimmer, que já compôs para gêneros diversos como terror (It, Annabelle 2), animação (O Rei Leão, Kung Fu Panda) e ficção científica (A Origem, Blade Runner 2049). Duna tem aura de blockbuster, ainda assim, dificilmente agradará ao público que costuma procurar produções do gênero, como Os Vingadores e a franquia O Senhor dos Anéis. Cenas contemplativas como as que acontecem no deserto, momentos de ação pontuais, além do universo complexo criado por Herbert, podem entediar o espectador que não está familiarizado com os livros do autor.  

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Crítica| Os Espetaculares (Amazon Prime Video)

Quem costuma frequentar o metrô do Recife provavelmente já deve ter se deparado com uma campanha publicitária da Amazon Prime Video estampada nos trens e nas plataformas. De olho no grande público, o serviço de streaming está investindo em produções brasileiras de apelo mais comercial. Entre as apostas, a comédia Os Espetaculares. A história acompanha Ed Lima (Paulo Mathias Jr.), um comediante de stand-up egocêntrico que, na intenção de provar seu talento ao filho Theo (DJ Amorim), decide participar de um concurso de comédia. Para isso, fará parte de um grupo formado por um ator dramático (Rafael Portugal), uma comediante nerd (Luísa Perissé) e um atendente de padaria nada normal (Victor Meyniel). O filme é dirigido por André Pellenz, diretor do primeiro Minha Mãe é Uma Peça, longa recordista de público no Brasil. O roteiro, escrito por Sylvio Gonçalves (Confissões de Adolescente, S.O.S. Mulheres ao Mar) é raso e previsível. Em meio aos poucos momentos engraçados, destaque para uma sequência hilária de stand-up dentro de uma igreja evangélica.  Quanto ao elenco, Paulo Mathias Jr. não tem o carisma necessário ao posto de protagonista. Diferente de Luísa Périssé, que consegue imprimir na tela o mesmo talento e bom humor da mãe, Heloísa Périssé. Rafael Portugal fica aquém do bom trabalho que faz no Porta dos Fundos. Os Espetaculares estreou na Amazon Prime Video no início do mês ao lado do terror "A Gruta". A proposta é aumentar o número de produções brasileiras na plataforma. Mais dois filmes ainda estrearão em novembro: Carlinhos e Carlão (12/11) e No Gogó do Paulinho (19/11).

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Crítica | Por Lugares Incríveis (Netflix)

"Apenas um melodrama adolescente comum." A resposta de Theodore Finch (Justice Smith) ao professor Embry (Keegan-Michael Key) após ser questionado quanto ao seu estado, reflete bem o que é o novo filme da Netflix, Por Lugares Incríveis. A história acompanha Violet Markey (Elle Fanning), uma adolescente de 17 anos que sofre com a perda da irmã, morta em um acidente automobilístico. Violet decide pular de uma ponte, mas é impedida por Theodore, um colega da escola. Desde então, uma forte ligação começa a ser construída entre os dois. Este é sim mais um daqueles melodramas adolescentes no melhor (ou pior) estilo A Culpa É das Estrelas ou Um Amor Para Recordar. Ainda que o gênero tenha público, falta a essas histórias coragem para ousar e fugir do lugar comum. Por Lugares Incríveis é baseado no livro homônimo de Jennifer Niven, que também assina o roteiro ao lado de Liz Hannah (The Post: A Guerra Secreta). A trama até que ousa ao, no primeiro momento, dar destaque ao drama de Violet e, no meio do filme, mudar o foco para Theodore. A segurança demonstrada pelo protagonista no início era apenas uma capa que ocultava traumas do passado que o fazem fugir. Desde então, passa a sofrer bullying na escola e a ser chamado de aberração.     É justamente na metade do segundo ato que os personagens se revelam mais complexos, cheios de camadas. Mas o filme perde a força outra vez na conclusão ao optar por um desfecho clichê e preguiçoso. Elle Fanning e Justice Smith têm até carisma, mas falta química ao casal de protagonistas. Parte por culpa do roteiro que não desenvolve bem a relação entre os personagens. Importantedestacar o belo trabalho de fotografia realizado por Rob Givens. Por Lugares Incríveis tem algumas pitadas de road movie: as cenas na estrada, algumas tomadas aéreas, e de lugares exóticos como um grande lago (que terá certa importância para o desfecho da história) são de encher os olhos. As fragilidades do roteiro e das atuações não ofuscam a importância do filme no sentido de propor a discussão de temas atuais e necessários como o bullying e a depressão. Por Lugares Incríveis está atualmente entre os dez filmes mais assistidos na Netflix.    

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"A Vida Invisível" é indicado para o Independent Spirit

Representante brasileiro na luta por uma vaga no Oscar em 2020, “A vida invisível” deu mais um passo para que isso aconteça nesta quinta-feira (22): o longa-metragem está indicado na categoria de Melhor Filme Internacional do Independent Spirit, considerado o maior prêmio de cinema independente. A premiação ocorre em 8 de fevereiro de 2020, nos Estados Unidos, e é um importante termômetro para o Oscar. O diretor Karim Aïnouz comemora a nomeação: “É uma honra nosso filme ter sido nomeado. É um reconhecimento do nosso esforço, do cinema brasileiro. Tendo trabalhado tanto tempo dentro da comunidade do cinema independente americano, nos anos 90, esta indicação me enche de energia. Viva o cinema brasileiro!” O produtor Rodrigo Teixeira também exalta a indicação ao Independent Spirit: “Recebo com grande satisfação essa indicação ao mais importante prêmio do cinema independente. ‘A vida invisível’ merece esse reconhecimento e o cinema nacional também.” “A vida invisível” teve a première em maio deste ano no Festival de Cannes e venceu a mostra Um certo olhar, conquistando um prêmio inédito para o cinema brasileiro. Nos Estados Unidos, o filme tem distribuição da Amazon e a previsão de chegada em solo norte-americano é 20 de dezembro. Já está em cartaz nas salas de cinema do Brasil há algumas semanas, incluindo pré-estreias e o lançamento realizado na quinta. SOBRE O FILME – As irmãs Guida (Julia Stockler) e Eurídice (Carol Duarte) são como duas faces da mesma moeda – irmãs apaixonadas, cúmplices, inseparáveis. Eurídice, a mais nova, é uma pianista prodígio, enquanto Guida, romântica e cheia de vida, sonha em se casar com um príncipe encantado e ter uma família. Um dia, com 18 anos, Guida foge de casa com o namorado. Ao retornar grávida, seis meses depois e sozinha, o pai, um português conservador, a expulsa de maneira cruel. Guida e Eurídice são separadas e passam suas vidas tentando se reencontrar, como se somente juntas fossem capazes de seguir em frente. Tudo isso ambientado no Rio de Janeiro, a partir dos anos 1950, e com participação especial de Fernanda Montenegro. O filme é baseado em romance homônimo escrito por Martha Batalha. Por Houldine Nascimento

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Mostra Play The Movie chega ao Recife e Olinda nesta terça

Como parte da programação do Festival No Ar Coquetel Molotov, a Mostra Play The Movie completa 12 anos. As sessões da Mostra acontecem desta vez no COMPAZ Ariano Suassuna e no Cine Teatro Fernando Santa Cruz, no Mercado Eufrásio Barbosa, trazendo em sua programação uma seleção de videoclipes e documentários inéditos entre os dias 22 e 26 de outubro. O evento conta com patrocínio das Baterias Moura e Uninassau através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio do Canal Curta. Nos dias 22 e 23 de outubro, a Mostra Play The Movie vai até o COMPAZ Ariano Suassuna, no Cordeiro, para apresentar sessões especiais com os filmes pernambucanos "Chico Science: Caranguejo Elétrico" e "Sete Corações" para jovens da comunidade e de escolas próximas. Nos dias seguintes, o evento parte para Olinda onde serão exibidos “Clara Estrela”, biografia sobre a cantora Clara Nunes, em uma sessão de acessibilidade com janela de libras e audiodescrição para pessoas com deficiênciaauditivas e/ouvisual. Antes da sessão, acontece a exibição do curta “Neurônios da Ilha”, de Rostand Costa. Completam a seleção de filmes os documentários “Erlon Chaves – Maestro do Veneno” (Dir: Alessandro Gamo) e "Sotaque Elétrico" (Dir: Caio Jobim e Pablo Francischelli), que apresenta o histórico da guitarra em terras brasileiras. "A cada ano, o desafio maior nesta mostra é apresentar produções que não tenham sido exibidas por aqui e com lançamentos. Em parceria com o Canal Curta que ajudou a produzir alguns destes filmes apresentados, conseguimos trazer obras como Erlon Chaves - Maestro do Veneno, Sotaque Elétrico e Clara Estrela. Filmes que apresentam personagens da música nacional de grande importância e que precisam ser vistos pelas novas gerações" resume Jarmeson, curador da Mostra. Além da exibição dos filmes, a Play The Movie apresenta três cine-concertos no Mercado Eufrásio Barbosa, com as bandas pernambucanas Guma, BuffaloLectere com o duo TOMAGA, que veio ao Brasil através do programa Pontes do Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, e do British Council. Na semana do evento, o TOMAGA ainda realiza uma imersão com músicos e artistas locais no Estúdio Apollo17 (Recife Antigo) com workshops nos dias 22, 23 e 24, das 14h às 18h, com inscrições gratuitas. CINE-CONCERTOS: Com um rock’n roll de influências plurais, o trio da banda Buffalo Lecter dispensa as fórmulas prontas e se fez em laboratório para alcançar a sonoridade multifacetária característica da banda, uma química incendiária que não vai te deixar parado! Formada por Jadie Tavares na Bateria, Laio Orellana na Guitarra e Marcelo Duva no contrabaixo elétrico, a banda lançou em Julho de 2019 seu primeiro registro fonográfico, um EP homônimo, com 4 músicas, disponível nas principais plataformas de streaming. GUMA passeia por solos psicodélicos, grooves dançantes, uso de sintetizadores e instrumentação orgânica. Divagações sobre a vida real ou fantasiada, a banda tem o mar, como objeto de admiração, medo e fascínio. Solidão, desilusões da rotina, encantos amorosos ou a inadaptação às convenções da vida são alguns dos temas recorrentes. Em meio à confusão, porém, a procura por um norte também dá o tom das canções. TOMAGA é o nome da dupla de multi-instrumentistas formada pelo britânico Tom Relleen e a italiana Valentina Magaletti. Os dois trabalham com música experimental e apresentam improvisações e referências de jazz, progressivo e krautrock. A dupla usa microfones de contato e gravações de som ambiente para modificar instrumentos e sons e criar um familiar, mas novo mundo sonoro. Com a participação de músicos locais, a dupla busca capturar a essência regional e personalizá-la com a paleta sonora do duo. A imersão conta, ainda, com a colaboração de Benke Ferraz (Boogarins). As inscrições para imersão são gratuitas e podem ser feitas através do link: https://docs.googlecom/forms/d/e/1FAIpQLSeT93wETPVbOXwjpxm4PmN4M5XjtY8UyKVYOlaw50CmSaS6w/viewform MOSTRA PLAY THE MOVIE 2019 PROGRAMAÇÃO COMPLETA COMPAZ Ariano Suassuna (Cordeiro, Recife) 22/out | Terça 09h00 Neurônios da Ilha (Dir: Rostand Costa) Sinopse: Neurônios da Ilhaé um documentário curta-metragem que conta a história de Marcelo, Izídio e Duka. três músicos independentes que vivem na Ilha do Maruim e integram a banda de reggae Neuro Roots. Alimentando o sonho de viver da música, estendem sua potenciatão longe quanto podem, ensinam música a crianças da comunidade onde vivem e respondem criativamente à violência do nosso tempo buscando saídas por desvios poéticos. 09h15 Chico Science: Caranguejo Elétrico (Dir: José Eduardo Miglioli Junior) Sinopse: O documentário acompanha a carreira do mentor do Manguebeat através de imagens de arquivo, gravações inéditas e depoimentos de nomes como Fred Zero Quatro (Mundo Livre S/A), Jorge Mautner, Carlos Eduardo Miranda, Arnaldo Antunes, Paralamas do Sucesso, Dengue, Lucio Maia, Jorge Du Peixe e Toca Ogan. 23/out | Quarta 09h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 09h15 Sete Corações (Dir: Dea Ferraz) Sinopse: Sete vidas. Sete histórias. Sete músicos. Um ritmo. Um amor: O Frevo. A história de um eterno amor de carnaval é contada por sete maestros, embalada por uma trilha composta a 14 mãos. Um registro histórico da obra e vida dos sete principais, e remanescentes, compositores de frevo de Pernambuco. Os maestros Duda, Nunes, Guedes Peixoto, Clóvis Pereira, Ademir Araújo, Edson Rodrigues e José Menezes se reúnem para contar as histórias do estilo musical, das canções e deles próprios. Teatro Fernando Santa Cruz, Mercado Eufrásio Barbosa (Olinda) 24/out | Quinta 19h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 19h15 Sessão acessível - “Clara Estrela” (Dir: Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir) Sinopse: O filme narra, por meio de entrevistas em diversos programas de TV e rádio, a trajetória de Clara Nunes, cantora que conquistou o Brasil e vários países do mundo. 21h00 BUFFALO LECTER (PE) - Cine-Concerto ao vivo 25/out | Sexta 19h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019 19h15 Erlon Chaves - Maestrodo Veneno” (Dir: Alessandro Gamo) Sinopse: Este extraordinário músico brasileiro começou sua carreira no rádio, trabalhou como arranjador, compositor de trilhas para TV e cinema e foi precursor da soul music no Brasil com a banda Veneno. 21h00 TOMAGA (UK) - Cine-Concerto ao vivo 26/out | Sábado 18h00 Seleção Videoclipes da Convocatória Play The Movie 2019

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Professor recifense lança livro sobre filmes de terror

A produção de remakes não é novidade no cinema. Se você curte filmes de terror, de qualquer tipo, já deve ter percebido que, nos últimos anos, muitas obras ganharam novas versões e voltaram às telonas. Atento a este fenômeno, o jornalista, e professor da AESO-Barros Melo, Filipe Falcão, apresenta, no domingo (04/08), o livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI, onde fala sobre o interesse da indústria cinematográfica em modernizar produções clássicas. O lançamento acontece das 17h às 20h, no Café Vicalli, na Rua Maria Carolina, Boa Viagem - Recife. Fruto de pesquisa para o doutorado em Comunicação, pela Universidade Federal de Pernambuco, o livro, da editora Estronho, traz, em 370 páginas, estudo detalhado e aprofundado para a compreensão do que leva um filme a ganhar nova versão e, principalmente, faz o leitor compreender as características do remake: “As refilmagens sempre existiram, porém, o cinema de terror passa por uma série de processos contínuos desse tipo. É perceptível que, a maioria das grandes obras das décadas de 70/80, ganharam, estão ganhando ou vão ganhar refilmagens. Essas novas versões são muito aceleradas e, essa abordagem mais excessiva é a cara do século 21, onde podemos notar que produções recordes de bilheteria, como Velozes e Furiosos, Transformers e Os Vingadores, são filmes barulhentos e rápidos. Foi essa recodificação que notei durante o trabalho e, a ideia do livro é justamente mostrar como esses novos filmes, baseados em roteiros antigos, são retrabalhados para serem consumidos atualmente”, detalha Falcão. Além do título atual, o docente já assinou outros livros que também abordam filmes de horror, são eles: “Fronteiras do medo” (2015) e “Medo de palhaços”, (2016). Serviço: Lançamento do livro A Aceleração do Medo – O Fluxo Narrativo dos Remakes de Filmes de Horror do Século XXI - Preço: R$ 40,00 Data: 04 de agosto Hora: 17h – 20h Local: Vicalli. Rua Maria Carolina, n. 574, Boa Viagem.

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Gabriel Mascaro antecipa lançamento do longa "Divino Amor"

“Divino Amor”, de Gabriel Mascaro (“Boi Neon”), divulga novo teaser antecipando a data de estreia após forte repercussão nas redes sociais. O longa estreou nos festivais de Sundance e de Berlim e já foi selecionado para mais de vinte festivais. A nova data de estreia no Brasil é 27 de junho com distribuição assinada pela Vitrine Filmes. O filme conta a história de uma mulher profundamente religiosa que é escrivã de cartório e usa sua posição no trabalho para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana (Dira Paes) faz tudo em nome de um projeto maior de fé dentro da fidelidade conjugal. Enquanto espera por um sinal em reconhecimento pelos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu próprio casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. O longa é produzido pela Desvia em coprodução com Malbicho Cine, Snowglobe, Bord Cadre Films, Mer Films, Film i Väst, Globo Filmes e Canal Brasil. No elenco estão Dira Paes, Emílio de Melo, Julio Machado, Thalita Carauta, Mariana Nunes, Teca Pereira e Tuna Dwek. “Divino Amor” é produzido por Rachel Daisy Ellis (“Boi Neon”, “Ventos de Agosto”, “Doméstica”) e coproduzido por Sandino Saravia Vinay (coprodutor de “Boi Neon” e produtor associado de "Roma", de Alfonso Cuarón), Katrin Pors (produtora de “Pássaros de Verão”, de Ciro Guerra), Maria Erkhovd (Mer film, Norway). O longa é fotografado pelo mexicano Diego Garcia, que também assina a fotografia de “Boi Neon”, tradicional parceiro de Mascaro, que depois foi convidado a assinar a fotografia de renomados diretores como Apichatpong, Reygadas e Widing Refn. O filme é uma coprodução entre Brasil, Uruguai, Dinamarca e Noruega. SINOPSE Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus.

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Oscar 2019: Saiba tudo sobre os indicados ao prêmio de melhor filme

O Oscar chega a 91ª edição este ano. A premiação mais tradicional de cinema no mundo acontece neste domingo (24), às 22h, no horário de Brasília, e terá transmissão na TV Brasileira. A íntegra da cerimônia pode ser vista ao vivo no canal por assinatura TNT, enquanto a Rede Globo exibe parte da entrega em tempo real, com flashes durante a programação. Oito longas disputam a estatueta de Melhor Filme. "Roma" tem sido apontado como o favorito ao prêmio, mas surpresas sempre podem ocorrer. Para que você conheça melhor as produções nomeadas à principal categoria, a Revista AlgoMais convidou os críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, que analisam aqui os oito trabalhos. Por Houldine Nascimento e Wanderley Andrade Bohemian Rhapsody Bohemian Rhapsody passou por uma produção bem turbulenta: primeiro a troca do ator que interpretaria Freddie Mercury: devido a diferenças criativas, Sacha Baron Cohen deu lugar a Rami Malek, astro da série “Mr. Robot”. Em seguida, veio a demissão de Bryan Singer. O diretor, conhecido por seu trabalho em filmes da franquia X-Men, colecionou problemas com atores do longa, acusado de sempre chegar atrasado e de abandonar uma vez as gravações. Problemas a parte, o filme foi um grande sucesso de público, ostentando o título de cinebiografia musical de maior bilheteria mundial, com um total de mais de US$ 750 milhões arrecadados. E contrariando a recepção negativa da crítica especializada que o levou a apenas 62% de aprovação no Rotten Tomatoes, ganhou o Globo de Ouro de melhor filme. A grande atuação de Rami Malek também trouxe bons frutos: ganhou o prêmio de melhor ator no Globo de Ouro, no Bafta e no Sindicato dos Atores (SAG), o que o coloca como grande favorito ao Oscar. (WA)   A Favorita (The Favourite) Com o maior número de indicações (10), ao lado de “Roma”, o novo filme do cineasta grego Yorgos Lanthimos narra situações bizarras envolvendo a Rainha Anne (Olivia Colman) durante o século 18 na Inglaterra. Sua amiga, Lady Sarah (Rachel Weisz), é quem na prática governa em seu lugar. A chegada da criada Abigail (Emma Stone) põe em xeque a condição de Sarah como a predileta da histérica monarca, às voltas com sua saúde frágil. O jeito debochado de contar esta história quebra o cânone destas produções de época sobre a realeza britânica. Em sua carreira, Lanthimos se notabilizou por desenvolver um “cinema do absurdo”. Em “A Favorita”, ele traz elementos característicos do grotesco, mas de uma forma mais acessível ao espectador, com figurinos luxuosos de Sandy Powell e uma trama que mostra a mesquinhez da nobreza. No fim de tudo, a personagem de Anne é mais trágica do que engraçada por tudo que a cerca e a interpretação de Colman é irretocável justamente por estar no limite de tudo isso. (HN)     Green Book (Green Book: o Guia) Este é o filme com maior possibilidade de tirar o iminente prêmio de “Roma” na categoria principal. Nesta temporada de premiações, houve um momento em que “Green Book” estava na dianteira, mas alguns fatos negativos sobre a equipe de produção acabaram prejudicando o longa na corrida pelo Oscar. A começar por Peter Farrelly: surgiu a informação de que ele mostrava as partes íntimas para colegas com quem trabalhou. Talvez por isso não tenha sido nomeado como diretor. Outro que contribuiu para puxar o filme para baixo foi o roteirista Nick Vallelonga. Um tuite seu datado de 2015 veio à tona. Na mensagem, ele concordava com uma afirmação de Donald Trump, o qual chegou a dizer que viu mulçumanos celebrando a queda das Torres Gêmeas, no atentado em 2001. Polêmicas à parte, a produção é feliz ao reconstituir uma arriscada turnê de um pianista clássico negro, Don Shirley (Mahershala Ali), pelo Sul dos Estados Unidos em 1962. A segregação racial ainda imperava nesta região. Para esta jornada, o músico resolve contratar um motorista, o ítalo-americano Tony Lip (Viggo Mortensen), e daí resulta uma amizade. “Green Book” é uma comovente obra, que emprega humor em determinados momentos e fala sério quando necessário. É um belo filme de estrada e com dois atores em plena sintonia. A viagem serve para desarmar preconceitos do próprio Lip, na vida real pai de Nick Vallelonga. (HN)   Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman) Spike Lee volta aos holofotes em "Infiltrado na Klan". O prestigiado realizador estadunidense emprega toda sua força neste belo longa, partindo da história real daquele que teria sido o primeiro policial negro do Colorado, Ron Stallworth (John David Washington). No final dos anos 1970, este homem conseguiu a façanha de entrar na Ku Klux Klan local como filiado e evitar uma série de atentados programada pelo grupo extremista. Para isso, recebe a ajuda de seu parceiro, um policial judeu (Adam Driver). O filme traz toda a intensidade de Lee. Aquela mesma intensidade de "Faça a coisa certa", só que numa trama sem alguns hermetismos presentes no clássico de 1989. Essencialmente antirracista, a narrativa flui muito e é irônica por vezes. Uma curiosidade: o ator central, John David, é filho de Denzel Washington. O desfecho traz imagens de grande impacto. Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “Infiltrado na Klan” obteve seis nomeações ao Oscar e garantiu de forma inédita a Spike Lee um lugar na categoria de Melhor Direção. A maior chance do filme, no entanto, é em Roteiro Adaptado. (HN)   Nasce Uma Estrela (A Star Is Born) “Nasce Uma Estrela” foi sucesso de público, com direito a boicote dos fãs de Gaga, na época da estreia, ao blockbuster “Venon” no intuito de bombar as bilheterias do filme com a cantora. Até chegar às telas, o longa passou por grandes mudanças, principalmente na direção e no nome da atriz que interpretaria a protagonista. No projeto inicial, Clint Eastwood sentaria na cadeira de diretor e a cantora Beyoncé viveria Ally. Em meio a produção, Beyoncé engravidou e não pôde assumir o papel. Clint preferiu dar prioridade a outros projetos. A mudança não afetou negativamente o projeto. Além de

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Filme pernambucano sobre o Forró na Europa será exibido no Festival Rota, no Rio

Existem cerca de 20 festivais musicais exclusivamente de forró e shows cada vez mais demandados em vários países na Europa. Esse é o cenário vivido hoje pelo forró brasileiro de raiz no continente, um mercado que já voltava seus ouvidos há algum tempo para essa música, mas que nos últimos anos entrou num processo de consolidação. Tal movimentação está registrada no documentário Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico, dirigido por Daniel Ortega, com produção do coletivo pernambucano LA Sangre Mamute Produções, com estreia marcada para o próximo sábado (29), no ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no MAM, no Rio de Janeiro. As filmagens foram realizadas em 2013, durante a segunda turnê do Quarteto Olinda pelo Velho Continente, em que Daniel Ortega assinou também a fotografia com Yuri Rabid. Quanto Mais Longe Vou, Mais Perto Fico mescla registros das experiências dos quatro músicos (Cláudio Rabeca, Guga Amorim, Carlos Amarelo, além de Rabid), que compunham a banda, com entrevistas com pessoas que movimentam essa cena cultural, como professores, músicos e alunos. O grupo levou o forró tocado com Rabeca com um repertório de canções próprias, de outros artistas da música nordestina e clássicos do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Um trabalho importante na disseminação do forró é desenvolvido por professores e grupos brasileiros de dança que atuam na Europa. Durante todo o ano, esses grupos fomentam a cultura do forró em apresentações e aulas. O filme aborda a preservação da história de artistas do forró, dando destaque às danças e aos bailarinos desta manifestação popular. Os festivais de forró no Velho Continente atraem cada vez mais participantes interessados em aprender a dança e os ritmos, tornando-se um ponto de encontro cultural entre brasileiros e estrangeiros. Há russos, italianos, franceses, alemães, formados por brasileiros. O modelo desses eventos demonstra que os europeus estão muito interessados em conhecer a fundo as raízes do ritmo que se desenvolveu mais fortemente no Nordeste Brasileiro. Em boa parte dos festivais, além de shows musicais, são promovidas oficinas de dança e instrumentos musicais e workshops em que o debate enfoca a natureza e as origens do forró. A turnê teve início em Lisboa e, em seguida, percorreu Munique, Berlim, Colônia, Londres, Dublin, Paris, Nantes, Bordeaux, São Petersburgo, Genebra e Roma.

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Filme pernambucano sobre especulação imobiliária estreia no MAM do Rio de Janeiro

Curta metragem escrito e dirigido por Juliano Valença, Cavalo Concreto estreia na mostra competitiva do ROTA - Festival de Roteiro Audiovisual, no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, no próximo domingo (30). O filme foi elaborado como um exercício de direção de atores, que se desenvolveu até tornar-se filme. A ideia de utilizar a temática do Cavalo Marinho, folguedo pernambucano, amadureceu para uma concepção em que este festejo se misturou com o discurso da especulação e verticalização da cidade do Recife. De forma lúdica, conta a estória de um grupo de teatro que encena sua nova peça numa fazenda em ruínas. O curta foi rodado na cidade de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Parte do elenco é formado por atores do coletivo Lá Vai Maria, grupo carioca de teatro independente que bebe de fontes pernambucanas, como dos versos do poeta Miró da Muribeca. Contemporizando o Cavalo Marinho, onde é realizada a venda do boi, o roteiro gira em torno da venda de um apartamento na área nobre da cidade da capital pernambucana. Capitão, interpretado por Christian Manos, tenta enrolar os compradores. Ao passo que denigre quem vive na parte pobre da cidade, enaltece a área verticalizada, sinal de status. Na contramão do discurso elitista, surge o poeta, vivido por Túlio Baia. Seu pensamento utópico se revela nas poesias, que compõe grande parte do texto.  A quebra entre real e imaginário vem na forma do Diabo (Bruno Leão), que causa um choque no que esta sendo contado. O diabo e personagem fundamental nos conflitos que vem a seguir. A segunda ruptura no status quo vem a partir da polícia, que reprime o ensaio dos artistas com o uso do abuso de autoridade. A trilha sonora, toda original, é outro fator importante. Composta por Valença e Viola Luz, ela interage com os diálogos em rima, criando uma sensação de fluidez, misturando a guitarra elétrica com o peso da percussão pernambucana. Elaborados pelo Estudo Greda, o figurino e maquiagem estão em destaque dentro da estória, que foi filmada em preto e branco. Inspiradas na vestimenta dos brincantes da folia de reis de Pernambuco, as roupas ganham vida na trama. Cavalo Concreto é um curta contemporâneo, que bebe de várias vertentes do cinema nacional do Cinema Novo ao melhor do cinema pernambucano.   Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=DGoRZvPrkTo

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