Arquivos Fundaj - Página 2 de 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Fundaj promove palestra e lança grupo de trabalho sobre o coronavírus

Cinco foram os continentes atingidos, até o momento, pelo novo surto de coronavírus (CoV). Ásia, América, Europa, Oceania e África já registraram, juntos, mais de 80 mil infectados, apresentando sintomas de complicações respiratórias que variam de intensidade. O assunto, em destaque no mundo, levanta questionamentos por parte das populações. Como se proteger, agir em caso de suspeita de contágio ou se há um tratamento efetivo são as principais dúvidas. Nessa abordagem, a Fundação Joaquim Nabuco promove, na próxima quarta-feira (4), um debate sobre a doença. O evento, aberto ao público, está marcado para às 10h, no Cinema da Fundação/Museu, e contará com a participação do médico infectologista Moacir Jucá. “Esse é um momento para o esclarecimento. A Fundaj, com seus equipamentos abertos ao público, tem como dever realizar também a instrução da população, dos servidores da Casa, de funcionários e estagiários. É de suma importância que informações corretas se propaguem, e esperamos alcançar tal objetivo”, ressalta o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Na última quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado, em São Paulo, pelo Ministério da Saúde. Há também suspeita de contaminação em outros seis estados brasileiros, são eles: Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Outros 59 possíveis casos já foram descartados. Apesar dos números, não se deve entrar em pânico. Segundo Moacir Jucá, o ideal é investir na prevenção. “Se perceber uma tosse, não levar as mãos à boca, nem soltar as partículas no ar. A chamada ‘etiqueta da tosse’ instrui para a utilização da região do cotovelo na proteção, evitando assim a contaminação de objetos que poderão ser tocados posteriormente. A higienização das mãos também é fundamental”. O médico ainda salientou que os sintomas do coronavírus não são precisos, mas que assemelham-se a uma gripe. “Tosse, coriza, dor no peito e no corpo podem aparecer em infecções mais simples. Porém, se a febre for percebida, deve-se procurar uma unidade de saúde próxima. Em caso de pessoas que tenham viajado para zonas de risco, ou estado em aglomerações, é necessário informar ao profissional de saúde”. Além da palestra, a Diretoria de Planejamento (Diplad) da Fundaj coordenará um grupo de trabalho sobre o coronavírus, com a participação de servidores da Casa. Dispositivos com álcool em gel também serão adquiridos e distribuídos em pontos estratégicos da Fundação, como a entrada de elevadores, cinemas, museu, biblioteca e Villa Digital. Confira dicas rápidas de como se proteger do coronavírus: · Lavar as mãos frequentemente, com água e sabonete, por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; · Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; · Evitar contato próximo com pessoas doentes; · Ficar em casa quando estiver doente; · Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; · Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

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Biblioteca da Fundaj reúne quadrinhos da geração de 1980 a produções contemporâneas

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (Rua Dois Irmãos, 92. Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. "É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo", aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano. Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista "Chiclete com Banana". O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao 'modo de vida pequeno' do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo "O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990". O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu. Uma seleção de histórias publicadas na "Chiclete com Banana" e na "Geraldão", entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em "Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli" (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista "Striptiras" (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos. Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de "Malvados" (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. "O Livro Negro" (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: "Assim Rasteja a Humanidade" (Desiterada, 2006), considerada uma obra da "revelação do desenho humorístico da virada deste século". Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 - equivalente ao Oscar do gênero no Brasil - na categoria "melhor projeto editorial", a coleção "miniTonto" também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão "Mulher Preta Mágina", de L. F. Schiavo; "Urrú", de MZK; "Pinóquio vai à Guerra", de Elenio Pico; e "Últimas Palavras", de Allan Sieber. "A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes", destaca Nadja. A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo.

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Cinema da Fundação têm aumento de público de 54% em 2019

O Cinema da Fundação tem se consolidado nos últimos anos como um dos mais importantes equipamentos culturais do País. Só em 2019, atraiu um público de 83,5 mil pessoas. O que representa um crescimento de 54% em relação ao ano anterior, quando alcançou a marca de 54 mil espectadores. Ao longo do ano, foram exibidos 284 filmes e dezenas de curtas. Dentre as sessões com maior público, os destaques foram para o vencedor do Oscar 2019 de Melhor Roteiro Adaptado, Infiltrado na Klan (2018), do estadunidense Spike Lee, exibido para 8.130 pessoas; seguido do nacional Bacurau, dos pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, com 7.317 espectadores. Neste último, dois debates foram realizados com KMF. Com funcionamento simultâneo nos bairros de Casa Forte, na Zona Norte, e Derby, área central do Recife, o equipamento ainda foi palco de 20 mostras e festivais, a exemplo do Animage e Janela Internacional de Cinema do Recife, que integram o roteiro de mais aguardados do ano na capital pernambucana. Dentre os sucessos de público, o campeão foi o Festival Varilux, promovido em Junho, que reuniu 6.922 amantes do cinema francês. Já entre as mostras, o prestígio ficou por conta da Retrospectiva, promovida em Dezembro, que exibiu as principais produções que passaram pelas salas da Fundação e contou com público de 2.060 espectadores. Em 2019, homenageou o italiano Federico Fellini, diretor de filmes como La Dolce Vita (1960). Ainda em 2019, a mostra 20 Anos de Tela exibiu, aos sábados, filmes aclamados do fim dos anos 1990, como Clube da Luta (David Fincher), De Olhos Bem Fechados (Stanley Kubrick), Matrix (Lana Wachowski, Lilly Wachowski) e O Sexto Sentido (M. Night Shyamalan), somando um público de 1.086 espectadores. O Cinema de Gênero, composto por produções de ficção científica, terror e suspense ganhou as telas no Sábado à Tarde, com ingressos a R$ 2, que promoveu 33 exibições e contou com público de 2.901 espectadores. Enquanto os clássicos adultos e infantis foram privilegiados na programação do Sempre aos Domingos, ao preço módico de R$ 3, que reunindo 2.500 pessoas ao longo de suas 36 sessões. Ao todo, os 21 festivais e mostras reuniu um público de 15.819 pessoas e foram promovidos, também, cerca de 40 debates com com diretores, atores e técnicos em acessibilidade comunicacional. “Pelo terceiro ano consecutivo, desde 2017, quando assumimos a condenação do Cinema, o nosso público só faz crescer. Além disso, criamos projetos de inclusão social como o Índigo e Alumiar, que já estão sendo levando para o interior e para outras capitais brasileiras. A Cinemateca Pernambucana, inaugurado em 2018, também só faz aumentar seu acervo e contar com a adesão de mais realizadores pernambucanos”, comemora a coordenadora do Cinema da Fundaj e Cinemateca Pernambucana, Ana Farache. Acessibilidade Dois projetos voltados ao público com necessidades específicas tiveram recorde de público. Lançado em 2017, a Sessão Alumiar de cinema acessível atraiu 1.684 pessoas, dentre deficientes visuais, auditivos, físicos e público em geral. Além das 23 sessões realizadas na Fundação em parceria com 41 instituições, o projeto itinerou por outros 15 municípios pernambucanos, como Nazaré da Mata, Caruaru e Arcoverde. A iniciativa pautou a redação do Enem, que propôs o tema "Democratização do acesso ao cinema no Brasil". Na sequência, em Novembro, o Ministério da Educação assinou uma parceria com a Fundaj para que 20 filmes nacionais com produção de acessibilidade comunicacional fossem disponibilizados. A Sessão Índigo contou com entrada gratuita e atingiu 1.296 espectadores. Realizada nas tardes de sábado e no último domingo de cada mês, a ação conta com maior iluminação ambiente e uma redução no volume do som. Em Abril, o Festival VerOuvindo promoveu, ao longo de uma semana, sessões descentralizadas em Recife, Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão exibindo filmes de Marcelo Gomes, como o longa Cinemas, Aspirinas e Urubus (2005) - que contou com debate com a audiodescritora Flávia Oliveira Machado -, além do lançamento de Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019), com audiodescrição, legendas para surdos e ensurdecidos e Libras. Difusão A Cinemateca Pernambucana atendeu, em 2019, quase 3 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores e público em geral. Criada como forma de fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual no estado, a iniciativa conta com espaço físico no primeiro andar do Cinema da Fundação/Museu do Homem do Nordeste, onde mantém pesquisas, filmes e peças utilizadas nas produções do Estado. O acervo da já conta com a adesão de 50 realizadores pernambucanos, com um acervo de mais de 250 filmes. No último ano, promoveu onze cursos, além de visitas guiadas para 49 instituições de ensino. A Sessão Cinemateca realizou 13 exibições, com debate com diretores, realizadores e professores, atraindo um público de 638 pessoas. (Da Fundaj)

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Culto ecumênico, cantata e exposição no ciclo natalino da Fundaj

Integrando o calendário sociocultural e religioso da capital pernambucana, a Fundação Joaquim Nabuco promove hoje, dia 13 de dezembro a Cantata Natalina da Fundaj. O evento será realizado a partir das 16h no Solar Francisco Pinto Guimarães, localizado na sede da instituição, na avenida 17 de agosto, em Casa Forte, no Recife, e marca a estreia do Coral da Fundação. A entrada é gratuita, podendo ser levado um 1kg de alimento não perecível para contribuir com a Campanha Natal sem Fome, da qual a Fundaj é parceira neste ano. A celebração tem início com culto ecumênico, que contará com a presença do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e líderes de outras religiões, como evangélica, católica ortodoxa e umbanda. "Será um momento de orações, música e arte. Mas tendo como foco principal a união em torno da arrecadação de alimentos para a Campanha Natal sem Fome", destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. # A ação da Cidadania Pernambuco Solidário, que realiza a Campanha Natal Sem Fome no estado, será responsável pela celebração. “O Ato Ecumênico de Oração pela Paz Natal Sem Fome é inspirado numa iniciativa de Dom Helder Câmara, que realizou uma reunião de tradições cristãs e não cristãs pela primeira vez em janeiro de 1994, logo após a primeira edição pernambucana da campanha”, relembra o coordenador estadual, Anselmo Monteiro. Na ocasião, a campanha arrecada alimentos não perecíveis. Em seguida, às 17h, acontece a estreia oficial do Coral da Fundaj, formado por servidores e colaboradores da casa de Nabuco, sob a regência do maestro Jadson Oliveira. O repertório é composto de canções natalinas de domínio público, como “Noite Feliz”, “Jingle Bells”, e músicas como “A Paz”, da banda carioca Roupa Nova. Integrantes de outros grupos, como o coral da Chesf e da Banda Sinfônica de Paulista farão participações na apresentação. “O natal é um momento para confraternização. Por isso, são importantíssimas essas parcerias. A música também tem o poder de unir as pessoas. Esperamos despertar o verdadeiro espírito natalino neste dia”, destacou o maestro Jadson Oliveira. Na sequência, a Banda Sinfônica de Paulista realizará uma apresentação especial. Composta por instrumentos de sopro, vai do repertório natalino aos clássicos internacionais. Exposição Cartuns postais Para encerrar o evento, às 18h, a Fundaj lança a exposição “Um passeio por meio da arte nos monumentos históricos de Pernambuco”, do desenhista pernambucano Humberto. Composta por 12 cartuns, que passarão a integrar o acervo da Casa, a obra passeia por construções arquitetônicas marcantes do estado e, com bom humor, adiciona a estes cenários personalidades como Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto e Abelardo da Hora. “Os traços de Humberto levam a personalidades de nossa terra, como o patrono da Fundação, o abolicionista Joaquim Nabuco. Mas também a um passeio pelo Estado, retratado na beleza do carnaval de Olinda e do Forte Orange, marco da presença holandesa e portuguesa na Ilha de Itamaracá”, comenta Antônio Campos. A exposição será aberta na Sala Baobá, onde ficará em cartaz por um mês.

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Sessão Alumiar Na Estrada

O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco levará filmes acessíveis para quatro cidades pernambucanas a partir desta terça, 03. As pessoas com deficiência de Nazaré da Mata, Caruaru, Garanhuns e Arcoverde receberão uma programação de filmes com acessibilidade comunicacional realizada pelo projeto ao longo das duas primeiras semanas de dezembro. Pela primeira vez, o Projeto Alumiar de Cinema Acessível irá realizar sessões em outras cidades pernambucanas. Os filmes escolhidos foram O Auto da Compadecida de Guel Arraes, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo de Marcelo Gomes e Karim Ainouz, Colegas de Marcelo Galvão e Menino Maluquinho de Helvécio Ratton. Todos os filmes possuem recursos de acessibilidade comunicacional como Audiodescrição, para pessoas cegas e com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos. Além dos filmes, também será ofertada uma masterclass sobre acessibilidade audiovisual. Todas as atividades serão gratuitas. A ideia da itinerância do projeto é de ampliar o alcance de público e dar a oportunidade para mais pessoas com deficiências sensoriais de outras mesorregiões do Estado de Pernambuco assistirem filmes com acessibilidade comunicacional. "O cinema é uma arte, é educativo. E deve ser acessivel a todos. Levar o projeto Alumiar, que já ganhou projeção nacional com a assinatura do protocolo com o Ministério da Educação, ao interior pernambucano é promover cultura", destaca o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. As sessões acontecerão em parceria com as secretarias de educação de cada cidade, visto que o projeto também visa a participação dos alunos com ou sem deficiência matriculados nas escolas públicas pernambucanas. Para Ana Farache, coordenadora do projeto e do Cinema da Fundação, essa articulação só reforça a missão da Fundação Joaquim Nabuco como uma instituição ligada ao Ministério da Educação. “É super importante ter a presença das escolas e dos alunos com deficiência nos projetos de cinema acessível, faz parte do nosso compromisso como órgão educacional. Essa articulação nos permitirá levar esse conteúdo à diante, fazendo com que ele chegue em novos públicos. Assim pessoas com deficiência poderão ter acesso ao nosso cinema, à nossa cultura”, comenta Farache. Sobre o projeto - O Projeto Alumiar do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco realizou a acessibilidade comunicacional para 21 filmes brasileiros (Audiodescrição, Janela de Libras e Legenda para Surdos e Ensurdecidos), e exibiu, quinzenalmente e gratuitamente, nas salas de Cinema da Fundação do Derby e de Casa Forte. As sessões contabilizaram quase 3.000 espectadores, com a presença de 32 instituições, entre escolas e associações de pessoas com deficiência sensorial (com deficiência visual e/ou deficiência auditiva) do Recife e outras cidades da Região Metropolitana como Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda e Paulista. Além das sessões, o Projeto Alumiar também promoveu atividades formativas, com a realização de três encontros de cinema e acessibilidade. Mais informações: cinemadafundacao.com.br/alumiar

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Gilberto Freyre e João Cabral: de casa para o mundo

Dos dias 4 a 6 de dezembro, a Fundaj celebra os 120 anos do autor de ‘Casa-Grande & Senzala’ e os 100 anos do poeta de ‘Morte e Vida Severina’. Seminário internacional será realizado no Cinema da Fundação, campus Derby Para celebrar a memória destes autores e a atualidade de suas obras, a Fundaj realiza, entre os dias 4 e 6 de dezembro, o Seminário Internacional Casa-Grande Severina: 120 anos de Gilberto Freyre, 100 anos de João Cabral de Melo Neto. “O mundo que começa no Recife, começa na Península Ibérica [que compreende a Espanha e Portugal], no continente europeu, e começa também na África. Os dois autores, em meio a suas aproximações e diferenças se voltam para este mundo, que é um mundo só”, reflete Mário Hélio. Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto são recifenses de gerações distintas. O primeiro nasceu em março de 1900. O segundo em janeiro de 1920. Na leitura atenta de suas obras, notam-se as convergências. No regionalismo inseparável da exaltação das raízes ibéricas. Na leitura crítica e estetizante da realidade brasileira. No humanismo. A obra de João Cabral é “magra”, pouco alcança duas dezenas de livros, onde predominam o verso elaborado com extremo rigor. A obra de Gilberto Freyre é “gorda”, alcançando mais de uma centena de livros da melhor prosa da língua luso-brasileira. Em 1933, o sociólogo Freyre publicou seu primeiro livro, o polêmico “Casa-Grande & Senzala”, cuja repercussão expôs os contrastes nos bastidores da formação social no Brasil colônia. Duas décadas depois, o diplomata Melo Neto abordou as tragédias do povo sertanejo e personificou o Êxodo Rural da década de 1950 no visceral “Morte e Vida Severina” (1955). “O nome do evento é uma colagem destas obras importantes. A senzala desaparece ou os Severinos são da senzala? Há um jogo matreiro nisso”, provoca Mário Hélio. A programação do seminário contempla as participações de estudiosos dos pernambucanos, sessões de filmes, lançamentos e atividades lúdico-educativas. Dentre os destaques estão o escritor e professor de literatura brasileira da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Marques, biógrafo de João Cabral, e Sônia Freyre, filha do sociólogo e presidente da Fundação Gilberto Freyre, que será a presidente de honra do evento. PROGRAMAÇÃO COMPLETA Dia 4 de dezembro de 2019 17h Abertura oficial pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos; o diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da FJN, Mário Hélio Gomes de Lima; e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre (Cinema da Fundação) 18h Exibição do filme Recife de dentro pra fora, de Katia Mesel, seguida de conversa com a cineasta, sob o tema “Um olhar de cinema sobre a poesia de João Cabral” (Cinema da Fundação) 18h30 Abertura da exposição Educação pela pedra, pelo diretor da Dimeca, com a presença do curador Moacir dos Anjos, e a equipe de Artes Visuais (Galeria Vicente do Rego Monteiro) 19h Conferência de abertura: “João Cabral na poesia portuguesa”, por Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto, Portugal (Cinema da Fundação) Dia 5 de dezembro de 2019 9h Abertura de exposição de livros de e sobre Gilberto Freyre e João Cabral e início das atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Palestra “Os meus encontros com Gilberto e João, entre licores, aspirinas e cafés”, pelo escritor Xico Sá (Cinema da Fundação) 11h Conferência “A pedra que lateja: considerado um poeta racional de versos de pedra, João Cabral arrasta emoções fortes em sua poesia”, pelo escritor José Castello (Cinema da Fundação) 12h Exposição/exibição de videoarte, do laboratório educativo, inspirada na temática da exposição Educação pela pedra (Sala de Videoarte) 14h Início das oficinas em torno de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno) 15h Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre em perspectiva comparada, entre os professores Nathália Henrich - “Sobre mestres e discípulos: as trajetórias entrecruzadas de Gilberto Freyre e Oliveira Lima” - e João Cezar de Castro Rocha: “Paralelas que se encontram: as escritas de Gilberto Freyre e José Lins do Rego”. (Cinema da Fundação) 15h30 às 17h Lançamento do livro infanto-juvenil O rio das capivaras, org. por Ana Carmen Palhares, e a apresentação do recital de textos da obra de Gilberto Freyre e João Cabral, pelo ator Carlos Mesquita e sua Literatrupe. (Sala de Leitura) 17h Conferência “Gilberto Freyre, plural e confessional”, pela escritora Fátima Quintas. (Cinema da Fundação) 17h45 Lançamento da nova edição do livro, versão em HQ, Morte e vida severina, e exibição da animação infanto-juvenil de igual título, dirigida por Afonso Serpa, a partir do poema de João Cabral e os desenhos de Miguel Falcão. (Cinema da Fundação) 19h Conferência “João Cabral de Melo Neto: os anos de formação”, pelo professor e crítico literário Ivan Marques, biógrafo de João Cabral. (Cinema da Fundação) 20h Ciclo de filmes “Gilberto Freyre e os outros”: Giba e Gringa, de Félix Filho; Gilbertianas, de Geneton Moraes Neto; e O Caseiro, de Jonathas Andrade. (Cinema da Fundação) Dia 6 de dezembro de 2019 9h Atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Exibição do filme O mestre de Apipucos, de Joaquim Pedro de Andrade. (Cinema da Fundação). 10h15 Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre, as Espanhas e os Portugais, entre o professor Anco Márcio Tenório Vieira - “Camões, Freyre e o lusotropicalismo”- e o pesquisador Pablo González - “O itinerário hispânico de Gilberto Freyre. Novos achados na Espanha”. (Cinema da Fundação) 11h Conferência “Refazer o fio antigo que o fez. Sobre a fortuna crítica de João Cabral”, pelo escritor Cristiano Ramos. (Cinema da Fundação) 14h Oficinas em torno de João Cabral e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno). 15h Exibição do filme Recife/Sevilha, de Bebeto Abrantes. (Cinema da Fundação) 17h Conferência “Uma conversa na varanda com Gilberto Freyre”, pelo professor e escritor Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras. (Cinema da Fundação). 19h Conferência de encerramento “Marcas hispânicas na obra de Gilberto Freyre e de João Cabral de Melo Neto”, pelo escritor e tradutor espanhol Antonio Maura, diretor do Instituto Cervantes, do Rio

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Fundaj lança a coletânea “Natureza Sonhadora” e exibe o premiado “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”

De uma ponta a outra, Pernambuco é um celeiro cultural. Inúmeros são os nomes que contribuíram para a construção de uma identidade estadual e que garantem, até os dias atuais, a manutenção desta pluralidade. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebe o lançamento de duas obras que celebram a música e a poesia popular do estado: a coletânea “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” e o documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa. O evento será promovido no dia 25 de novembro, às 19h, no Museu do Homem do Nordeste, localizado em Casa Forte, no Recife. O público poderá participar da audição, comprar e autografar o álbum duplo em tributo ao cantor Accioly Neto, que reúne 37 nomes da música pernambucana e nacional, de Flávio José a Zélia Duncan. “A intenção é manter viva essa obra e, também, demonstrar a diversidade dela. Para o público mais novo, Accioly ficou conhecido pelo forró e não é só isso”, destaca a produtora Talitha Accioly. Na sequência, às 20h, o Cinema da Fundação/Museu exibe o curta-metragem “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto” (2019), do jornalista Jefferson Sousa. Após rodar em festivais da Ásia a Europa e ganhar prêmios de “melhor roteiro”, “melhor edição” e “melhor documentário em curta-metragem”, o filme terá sua terceira exibição oficial, em Pernambuco, e contará com a presença do cineasta. “Por mais que tenha rodado festivais e recebido prêmios, é um filme que funciona muito mais no seu discurso e mais do que nunca é popular”, reflete Sousa. Natureza Sonhadora Em meados dos anos 2000, o cantor Accioly Neto nos deixou precocemente aos 50 anos. Famoso por composições como “Espumas ao Vento” e “A Natureza das Coisas”, escreveu cerca de 800 músicas, das quais 300 foram gravadas por artistas de todo o Brasil. Quase duas décadas após sua morte, ele ressurge na coletânea “Natureza Sonhadora”, idealizado pela filha e produtora Talitha Accioly e pelo diretor musical André Macambira. Produzido com incentivo Funcultura, o álbum duplo reúne 33 faixas da obra do artista, interpretadas pelos amigos Maciel Melo; Santanna, O Cantador; Petrúcio Amorim e contemporâneos como Chico César, Elba Ramalho e Fagner. Além de novos nomes da música brasileira, dentre eles Almério, Clayton Barros (Cordel do Fogo Encantado), Flaira Ferro e Mariana Aydar, entre outros. Distribuído pela Tratore, a coletânea chega às lojas no dia 22, quando estará disponível também nas principais plataformas digitais. O poeta analfabeto Há 387 quilômetros da capital pernambucana, no Sertão do Pajeú, vive Leonardo Bastião. Sob uma casinha de taipa na zona rural do município de Itapetim, ele transforma os causos vividos nos seus 74 anos e a saudade em poesia. O “universo avassalador” que representa Bastião é composto dos contrastes de um sertanejo que não sabe ler ou escrever, mas que domina a complexa técnica da métrica. O prodígio observado pelo jornalista Jefferson Sousa, conterrâneo do poeta, rendeu, em 2017, a série de reportagens “Poetas analfabetos do sertão do pajeú de Pernambuco”, para o Jornal do Commercio. Dois anos depois, o jornalista retorna à terra natal para acompanhar Leonardo Bastião, que enfrenta uma depressão em meio ao isolamento enquanto se torna um fenômeno na internet. Filme: Leonardo Bastião, o poeta analfabeto Duração: 22 minutos Prêmios: "Melhor Roteiro" no Viva Film Festival, na Bósnia-Herzegovina; "Melhor Edição" no Indo-Global International Film Festival, na Índia; e "Melhor Documentário em Curta-metragem", no Top Indie Film Awards, no Japão. Serviço Lançamento “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” + exibição do documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa Local: Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife) Data: 25 de novembro de 2019 Horário: 19h Gratuito

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Um encontro entre Accioly Neto e Leonardo Bastião

De uma ponta a outra, Pernambuco é um celeiro cultural. Inúmeros são os nomes que contribuíram para a construção de uma identidade estadual e que garantem, até os dias atuais, a manutenção desta pluralidade. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) recebe o lançamento de duas obras que celebram a música e a poesia popular do estado: a coletânea “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” e o documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa. O evento será promovido no dia 25 de novembro, às 19h, no Museu do Homem do Nordeste, localizado em Casa Forte, no Recife. O público poderá participar da audição, comprar e autografar o álbum duplo em tributo ao cantor Accioly Neto, que reúne 37 nomes da música pernambucana e nacional, de Flávio José a Zélia Duncan. “A intenção é manter viva essa obra e, também, demonstrar a diversidade dela. Para o público mais novo, Accioly ficou conhecido pelo forró e não é só isso”, destaca a produtora Talitha Accioly. Na sequência, às 20h, o Cinema da Fundação/Museu exibe o curta-metragem “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto” (2019), do jornalista Jefferson Sousa. Após rodar em festivais da Ásia a Europa e ganhar prêmios de “melhor roteiro”, “melhor edição” e “melhor documentário em curta-metragem”, o filme terá sua terceira exibição oficial, em Pernambuco, e contará com a presença do cineasta. “Por mais que tenha rodado festivais e recebido prêmios, é um filme que funciona muito mais no seu discurso e mais do que nunca é popular”, reflete Sousa. Natureza Sonhadora Em meados dos anos 2000, o cantor Accioly Neto nos deixou precocemente aos 50 anos. Famoso por composições como “Espumas ao Vento” e “A Natureza das Coisas”, escreveu cerca de 800 músicas, das quais 300 foram gravadas por artistas de todo o Brasil. Quase duas décadas após sua morte, ele ressurge na coletânea “Natureza Sonhadora”, idealizado pela filha e produtora Talitha Accioly e pelo diretor musical André Macambira. Produzido com incentivo Funcultura, o álbum duplo reúne 33 faixas da obra do artista, interpretadas pelos amigos Maciel Melo; Santanna, O Cantador; Petrúcio Amorim e contemporâneos como Chico César, Elba Ramalho e Fagner. Além de novos nomes da música brasileira, dentre eles Almério, Clayton Barros (Cordel do Fogo Encantado), Flaira Ferro e Mariana Aydar, entre outros. Distribuído pela Tratore, a coletânea chega às lojas no dia 22, quando estará disponível também nas principais plataformas digitais. O poeta analfabeto Há 387 quilômetros da capital pernambucana, no Sertão do Pajeú, vive Leonardo Bastião. Sob uma casinha de taipa na zona rural do município de Itapetim, ele transforma os causos vividos nos seus 74 anos e a saudade em poesia. O “universo avassalador” que representa Bastião é composto dos contrastes de um sertanejo que não sabe ler ou escrever, mas que domina a complexa técnica da métrica. O prodígio observado pelo jornalista Jefferson Sousa, conterrâneo do poeta, rendeu, em 2017, a série de reportagens “Poetas analfabetos do sertão do pajeú de Pernambuco”, para o Jornal do Commercio. Dois anos depois, o jornalista retorna à terra natal para acompanhar Leonardo Bastião, que enfrenta uma depressão em meio ao isolamento enquanto se torna um fenômeno na internet. Filme: Leonardo Bastião, o poeta analfabeto Duração: 22 minutos Prêmios: "Melhor Roteiro" no Viva Film Festival, na Bósnia-Herzegovina; "Melhor Edição" no Indo-Global International Film Festival, na Índia; e "Melhor Documentário em Curta-metragem", no Top Indie Film Awards, no Japão. Serviço Lançamento “Natureza Sonhadora - um tributo a Accioly Neto” + exibição do documentário “Leonardo Bastião, o poeta analfabeto”, de Jefferson Sousa Local: Museu do Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife) Data: 25 de novembro de 2019 Horário: 19h Gratuito

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Fundaj lança campanha de arrecadação de materiais para limpeza de óleo

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança uma campanha de arrecadação de materiais para ajudar na limpeza do óleo que atinge o litoral do Nordeste. A instituição está recebendo doação de luvas de PVC, máscaras N95, botas de cano alto, camisas UV de manga comprida, água e sacos de lixo para serem levados aos voluntários que têm trabalhado diariamente nas praias de Pernambuco. Os pontos de coleta são os Cinemas da Fundação, em Casa Forte (Museu) e no Derby, a Fundaj Apipucos e o Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho. "O desastre ambiental em curso, que envolve petróleo cru nas praias do litoral nordestino, é um assunto de grande importância regional e nacional. A Fundaj, além de pesquisas de impacto e de ações de mitigação, também abre as portas para receber equipamentos, com a finalidade de realizar a coleta desse óleo de forma mais segura", disse o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Além do recolhimento de donativos, o Educativo do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) realizará ações pedagógicas nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR), como Janga, Barra de Jangada, Pau Amarelo, Casa Caiada, Piedade e Boa Viagem. A ideia das atividades foi da monitora Nathalia Sá, formada em Gestão Ambiental e educadora do Muhne. "Vamos participar do processo de atuação das áreas atingidas pelo óleo, mas também da conscientização do manejo desse resíduo. Nós recebemos alunos de todos esses locais. Como Nathalia Sá é da área de gestão ambiental, temos respaldo acadêmico. A presença dessa educadora na equipe não é por acaso. Isso faz parte do processo educativo. É uma forma da instituição atuar diretamente nesse problema que envolve o nome do próprio museu, o 'Homem do Nordeste'. É importante frisar o quanto é sensível cuidar desse aspecto e tratar sobre isso nas mediações", destacou a coordenadora do Muhne, Edna Silva. O Cinema do Museu, no campus Casa Forte, promoverá uma sessão especial no dia 3 de novembro (domingo) — filme "A Princesa e o Plebeu" —, às 10h30, para arrecadar donativos e colaborar no combate às manchas de óleo que invadem o litoral do Nordeste. A entrada será q doação de um dos itens que estão sendo arrecadados. "Abraçamos campanhas solidárias que visam melhorar situações de risco", ressaltou a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. CONFIRA A LISTA DE PONTOS DE ARRECADAÇÃO Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Derby Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Casa Forte (Museu) Fundação Joaquim Nabuco/Apipucos Engenho Massangana/Cabo de Santo Agostinho

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Sala Vicente do Rego Monteiro e galeria Massangana recebem exposição Longe

O projeto itinerante Muhne 360º, do Educativo do Museu do Homem do Nordeste, rompeu fronteiras neste final de semana. Em visita ao Museu Paraense Emílio Goeldi, no Parque Zoobotânico, em Belém (capital do Pará), o Muhne e o Engenho Massangana foram mostrados virtualmente para mais de 1.000 pessoas. A exposição aconteceu entre os dias 18 e 20 de outubro. Quem passou pelo local teve a oportunidade de conhecer os espaços pernambucanos pertencente à Fundação Joaquim Nabuco, além da cultura e dos aspectos étnicos da Região Nordeste. A imersão ocorreu por meio de imagens em 360 graus, reproduzidas em óculos de realidade virtual. "Podemos afirmar que levamos o Muhne e o Engenho para muita gente. Esse e outros meios de atuações geram novas possibilidades de mostrar a Fundaj nos diferentes lugares do Brasil", comentou a coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva. Além da mostra tecnológica em um centro de pesquisas contendo exemplares da flora e da fauna amazônica - equipamento cultural fundado em 1896 e situado no centro urbano -, o Muhne 360º levou registros do acervo, banners, folders do projeto Pesquisa Escolar da Biblioteca Blanche Knopf e livros da Editora Massangana para divulgação. Foram distribuídos cerca de 2.000 folders, diversos exemplares da Editora Massangana e 15 caixinhas do itinerário musical do Nordeste. "A experiência foi, sem sombra de dúvidas, exitosa. Mais de 5.000 pessoas viram, ouviram ou viveram um pedacinho da Fundação Joaquim Nabuco aqui no Museu Emílio Goeldi. É importante mencionar a visão ampliada do presidente da Fundaj, Antônio Campos, em apoiar ações como essa", destacou o chefe de monitoria do Educativo do Muhne, Victor Carvalho. O Muhne 360º seguirá sendo apresentado no Pará. O projeto participará da 11ª edição da Olimpíada de Ciências, que acontecerá de 22 a 30 de outubro na Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã, situada no nordeste paraense, nos municípios de Portel e Melgaço. O evento contará com a presença de estudantes e professores de comunidades ribeirinhas da Floresta Nacional, a segunda mais antiga do Brasil, além de voluntários e pesquisadores. Os representantes do Educativo do Museu do Homem do Nordeste vão de barco do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi até a Estação Científica Ferreira Pena, da Floresta Nacional de Caxiuanã. A travessia pelo rio dura de 18 a 20 horas

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