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Ziel Karapoto. Conexao 2024. Foto performance por Lila Rodriguez

Christal Galeria inaugura “Chamar o Rio”, mostra sobre os direitos dos rios na América Latina

Exposição reúne 16 artistas contemporâneos e propõe reflexão sobre a natureza como sujeito de direito. Foto: Lila Rodriguez A Christal Galeria inaugura, no dia 9 de outubro, às 19h, a exposição coletiva “Chamar o Rio”, com curadoria de Paula Borghi. A mostra reúne 16 artistas contemporâneos da América Latina — entre indígenas e não indígenas — em torno da defesa dos direitos dos rios e da natureza como sujeito de direito. A abertura contará com uma performance dos artistas Ziel Karapotó e Olinda Tupinambá, que integram o elenco de nomes vindos de países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Porto Rico e Venezuela. Inspirada pela filosofia do bem-viver, a exposição propõe uma imersão nas relações entre cultura e natureza, apresentando obras em vídeo, performance, desenho, pintura, fotografia e objeto. As criações questionam as fronteiras entre humanos e não humanos e evocam a necessidade de reconhecer os rios como entidades vivas, com direitos próprios. “No ano em que o Brasil sediará a COP 30, evento no qual líderes mundiais, cientistas e atores da sociedade civil se reunirão para discutir ações para mitigar as mudanças climáticas, é fundamental colocar este tema também na agenda cultural”, defende a curadora Paula Borghi. A mostra também faz referência a casos emblemáticos internacionais, como o Rio Whanganui, na Nova Zelândia, reconhecido como pessoa jurídica em 2017, e o Rio Atrato, na Colômbia, que mesmo com status legal, ainda sofre com a poluição do garimpo. “Nem todos os casos de reconhecimento dos rios como pessoas jurídicas são suficientes para a garantia de seus direitos, assim como ocorre com os das pessoas humanas”, acrescenta a curadora. Para Christiana Asfora, fundadora da Christal Galeria, a exposição é um chamado por novas formas de proteção ambiental inspiradas nos modos de vida dos povos originários. Ao reunir obras que articulam dimensões políticas, espirituais e ambientais das águas, “Chamar o Rio” convida o público a refletir sobre a urgência de preservar os ecossistemas e repensar a convivência entre seres humanos e o planeta. Desde 2021, a Christal Galeria vem consolidando seu papel no cenário artístico pernambucano, promovendo exposições que aproximam arte, território e sociedade. ServiçoExposição: Chamar o RioAbertura: 9 de outubro de 2025, às 19hLocal: Christal Galeria – Rua Jeremias Bastos, 266, PinaVisitação: Segunda a sexta, das 10h às 19hEntrada gratuita

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Galeria Ceci Edit Final Foto Beto Figueiroa

Cecí Galeria reabre no Recife com exposição coletiva “Volta”

Espaço de arte retorna à capital pernambucana com mostra de seis artistas contemporâneos. Foto: Beto Figueiroa Após dois anos em Petrolina, a Cecí Galeria voltou a funcionar no Recife, agora em novo endereço na Rua do Futuro, bairro da Jaqueira. A reabertura aconteceu no dia 15 de agosto com a exposição coletiva “Volta”, reunindo obras de Serge Huot, Fernando Ancil (da Marcenaria Olinda), Priscila Avelin, Marianne Lepine, Fabiano Gonper e da artista convidada Cris Peres. O evento foi aberto ao público e marcou o retorno do espaço dirigido pela arquiteta e galerista Cecília Ribeiro. Segundo a curadora, o conceito da mostra dialoga com a própria trajetória da galeria. “Nesta exposição, trago um recorte bem significativo da produção atual de cada artista, o melhor de cada um, para reapresentar a Cecí Galeria em seu novo endereço. Volta tem um sentido literal, direto, claro, sonoro, mas também traz, de maneira ampliada, outras ideias, tendo em vista a trajetória da própria galeria e a dos artistas representados”, destacou Cecília. Além da mostra, a reabertura apresentou ao público o programa de múltiplos da galeria, voltado para estimular a formação de novos colecionadores em Pernambuco. Foram lançadas serigrafias exclusivas de Raul Córdula e Isabela Stampanoni, impressas em tiragem limitada e alta qualidade. O espaço também seguirá oferecendo cursos, encontros e atividades educativas, reforçando sua missão de democratizar o acesso à arte contemporânea. A exposição “Volta” ficou em cartaz até 13 de setembro, sempre às quintas, sextas e sábados, das 15h às 20h. ServiçoExposição de Abertura da Cecí GaleriaEndereço: Rua do Futuro, 858, Sala 7, Jaqueira (em cima do Café No Meio do Mundo)Abertura: 15/08/2025 (sexta-feira), às 18hEntrada gratuita

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Colaborativa raiz

Exposição "Raiz e Reverso" inaugura galeria de arte no Recife

Colaborativa Hub recebe artistas para evento cultural de grande impacto O Colaborativa Hub, localizado no bairro nobre de Boa Viagem, no Recife, abre as portas para a exposição Raiz e Reverso, celebrando a arte pernambucana e internacional. A exposição conta com obras de renomados artistas plásticos de Pernambuco e uma fotógrafa venezuelana, incluindo Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo. O espaço, que já é um ponto de encontro para empresas e eventos, agora também se posiciona como uma galeria de arte, proporcionando uma experiência única de convivência e criatividade para o público. "Ao receber esta exposição, estou realizando um sonho. O World Creativity Day chegou como um presente para todos nós. Sempre tive o desejo de transformar meu espaço em mais uma galeria de arte para a cidade", afirma Ana Vasconcelos, arquiteta e responsável pelo Colaborativa Hub. O evento está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, oferecendo uma oportunidade imperdível de apreciar a produção contemporânea de artistas que marcaram e continuam a influenciar o cenário artístico local e internacional. A exposição Raiz e Reverso oferece ao público uma verdadeira imersão no talento e na diversidade das obras dos artistas, abordando diferentes formas de expressão e técnicas. Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo representam a essência da arte pernambucana e internacional, e seus trabalhos oferecem uma visão única da cultura e da história local, além de trazerem perspectivas globais para o público recifense. SERVIÇOExposição Raiz e ReversoLocal: Colaborativa Hub - Rua Petrolina, 4777, Loja 3Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 17hEntrada gratuita.

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Mostra na Arte Plural Galeria reúne obras de Petronio Cunha e Antonio Paes, explorando colagens e azulejaria

Arte e Afeto: A conexão entre pai e filho na exposição “Recortes Gráficos” A relação entre arte e memória ganha um novo capítulo na exposição "Recortes Gráficos", que abre no dia 18 de março na Arte Plural Galeria (APG), no Recife. A mostra destaca o diálogo visual entre Petronio Cunha e Antonio Paes, pai e filho, que compartilham não apenas laços familiares, mas também uma trajetória criativa singular. Com cerca de 40 obras, a exposição traz colagens, painéis em azulejos, esculturas e técnicas gráficas, reforçando a influência mútua e a individualidade de cada artista. Com mais de 50 anos de carreira, Petronio Cunha se consolidou como um nome icônico da arte pernambucana, com trabalhos que marcaram o design gráfico e a cenografia cultural da região. Sua produção mescla referências arquitetônicas e experimentações visuais, explorando o uso de adesivo vinílico recortado, além de composições murais em azulejos. Segundo a curadora Joana D’Arc Lima, “Petronio Cunha é uma espécie de artista patrimônio no nosso meio”, destacando sua capacidade de transitar entre figuração e abstração com um olhar inovador. Já Antonio Paes segue seu próprio percurso, ampliando o diálogo com as artes visuais por meio da técnica do “Pochoir”, semelhante ao estêncil. Sua produção carrega influências da gravura, do jazz e da paisagem natural, refletindo uma abordagem interdisciplinar que complementa a herança criativa paterna. Para ele, esta exposição é um momento de reconhecimento e partilha: “Uma oportunidade para mostrarmos a imensa conexão que temos por meio da arte”. Além das obras principais, a exposição reserva um espaço especial para os cadernos de desenho de Petronio, oferecendo ao público uma visão íntima de seu processo criativo. Outro destaque são as esculturas em arame, que representam a leveza e a fluidez da experimentação artística dos dois artistas, reafirmando a arte como elo entre gerações. Serviço 📍 Exposição "Recortes Gráficos"📅 Abertura: 18 de março de 2025, das 18h às 21h (para convidados)👀 Visitação: A partir de 19 de março, de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 14h às 18h📍 Local: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140 – Recife Antigo)🎟 Entrada franca📲 Instagram: @arte_plural_galeria

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Exposição “A Terra Cansa” provoca reflexão sobre mudanças climáticas

Coletiva reúne sete artistas para abordar os impactos ambientais e as relações humanas com a natureza. A imagem de abertura é da obra de Antonio Mendes, uma Composição sólida para violão e viola (2025) A Christal Galeria, no Recife, abre sua programação de 2025 com a exposição coletiva “A Terra Cansa”, reunindo sete artistas que exploram, por meio de diferentes linguagens, a relação entre humanidade e meio ambiente. A mostra, que fica em cartaz a partir de hoje, 13 de março, até o dia 30 de maio, propõe um olhar sensível sobre as transformações climáticas e seus impactos nos modos de vida. Participam da coletiva Adalgisa Campos (SP), Antonio Mendes (PE), Arbos (PE), Izidório Cavalcanti (PE), Max Motta (PE), Thaes Arruda (SE) e Tássio Mello (PE), cada um trazendo sua pesquisa e estética para um diálogo transdisciplinar. A metáfora "humanos em gotas" permeia os trabalhos apresentados, conectando arte, filosofia, antropologia e ciência. As obras abordam desde as inquietações sobre o tempo e a degradação ambiental até a relação indissociável entre o “planeta água” e as práticas humanas. Segundo a galerista Christiana Asfora, a iniciativa reforça o compromisso da Christal Galeria com a sustentabilidade socioambiental. “A Christal Galeria reafirma seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade, alinhando suas práticas artísticas a um programa que busca refletir sobre as mudanças climáticas e seus impactos no planeta”, destaca. A abertura, hoje (13), contará com a performance “Varal” de Tássio Mello, na qual o artista mergulha a bandeira do Brasil em cimento antes de pendurá-la para secar, ao som do hino nacional tocado ao contrário, misturado a vozes de protesto. A curadoria destaca que as obras funcionam como um alerta, trazendo “ranhuras e rachaduras que revelam espaços para a construção de outros mundos e modos de vida”, conforme descreve a crítica de arte Joana D’Arc Lima. Serviço 📍 Local: Christal Galeria – Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina, Recife-PE📅 Período: 13 de março a 30 de maio de 2025💰 Entrada gratuita📞 Mais informações: WhatsApp (81) 98952-7183 | E-mail: contato@christalgaleria.com.br

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Recife ganha espaço de obras visuais acessíveis

A capital pernambucana ganha a partir da sexta (12) um novo espaço voltado para a comercialização de obras visuais com valores acessíveis no mercado de artes visuais: a RAMO Galeria. A proposta surgiu da união de ideias e acervos dos fotógrafos Américo Nunes, André Martins, Eduardo Cunha e Lucas Emanuel, a partir da inquietude da falta de um local no Recife para expor e comercializar obras visuais por valores mais acessíveis ao público geral. Intitulada “Carnaval tem sempre”, a coletânea de abertura da galeria localizada na Zona Norte do Recife, apresenta uma curadoria de mais de 12 anos de fotografia de Carnaval do quarteto. A temática carnavalesca é composta de obras com diversos formatos e cores, que além de servirem para afagar um pouco os corações órfãos da folia momesca neste ano por conta da Covid-19, adequam-se a ambientes residenciais e corporativos. O acervo da RAMO traz uma pluralidade de obras que retratam a vivência diversificada de seus fundadores. Ele conta com imagens que vão de paisagens alemãs a praias cariocas, de ruas cubanas a cenas dos carnavais pernambucanos. Além das imagens já produzidas e expostas, também é possível encomendar outras produções personalizadas para serem utilizadas, por exemplo, em projetos arquitetônicos específicos. Artistas que ainda não possuem tanta visibilidade no cenário por falta de oportunidade serão convidados (as) futuramente para realizar exposições de obras de diversas linguagens artísticas na galeria. Além do diferencial em relação à acessibilidade a valores de mercado, a RAMO irá destinar parte das vendas para instituições ou ações que visam ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade. A RAMO Galeria ficará aberta para visitação a partir da sexta (12), seguindo todos os protocolos sanitários. SERVIÇO: Abertura RAMO Galeria Sexta (12) | 10 às 20h Visitação: Segunda à sexta | 10h às 19h Shopping Parnamirim: Rua João Tude de Melo, 77. Sala 128 | 1o andar - Parnamirim, Recife-PE Gratuito (81) 3033.1801

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Recife ganhará nova galeria no Pina

A empresária Christiana Asfora Cavalcanti abre no dia 28 deste mês, no Pina, a Christal Galeria de Artes. O novo espaço de arte e cultura da cidade, ocupa um casarão de 1941 que foi totalmente adaptado para virar um espaço de exposição e instalações artísticas. A galeria terá as curadorias de Stella Mendes, historiadora e gestora cultural, com passagem pelo MASP (SP), AM Galeria (MG) e Bolsa de Arte (RS); e Laurindo Pontes, que atua como marchand e produtor cultural e tem no currículo projetos como “Sé 171 Escritório de Arte” e a “Atenarte”, em Olinda. Também foi produtor e curador de exposições como A Arte e Monumental de Mariana Peretti, no Museu Nacional da República em Brasília (2016).

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Cearense José Guedes volta a expor na Amparo 60

Na quinta-feira, dia 5 de março, a partir das 18h, a Galeria Amparo 60 inaugura a sua primeira exposição de 2020, Fênix, do cearense José Guedes. O artista foi convidado pela galerista Lúcia Costa Santos para abrir a temporada 2020, apresentando essa série inédita na cidade, mas que já passou por Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Guayaquil. O texto crítico da mostra é assinado por Daniela Bousso (extraído do livro homônimo, no qual quase todas as obras da série estão reproduzidas). São 19 trabalhos recentes, produzidos em 2019, da série Fênix. A premissa do artista está exposta no título que remete ao pássaro da mitologia grega que, ao morrer, entrava em autocombustão, mas ressurgia das próprias cinzas. A proposta de Guedes é fazer isso com obras de arte consagradas. Ele selecionou artistas que, segundo ele, têm uma caligrafia marcada, aqueles cujos trabalhos rapidamente são reconhecidos, para ter como base de sua série. “Toda destruição não deixa de ser uma reconstrução”, afirma. “Meu trabalho sempre teve essa relação com a história da arte. Eu sempre revisitei grandes artistas. Tenho uma série que dialoga com as fendas do argentino-italiano Lúcio Fontana, em outra trabalho com o azul criado pelo artista francês Yves Klein, o Internacional Klein Blue. Enfim, a história da arte está sempre presente”, complementa. As obras da série passaram por um longo processo. “O trabalho se inicia com a fotografia. Muitas dessas obras eu fotografei ao longo dos anos em visitas a museus e outras instituições, outras tive que conseguir imagens em excelente resolução para que pudesse realizar o projeto. Com essas imagens em alta qualidade, selecionei um tipo de papel específico, tamanho A3, com 200g, no qual faço a impressão”, detalha Guedes. Depois, com a obra impressa neste papel, ele o amassa e posteriormente fotografa esse “objeto”. Essa imagem, então, é trabalhada e recortada digitalmente e posteriormente impressa numa folha de alumínio. Todo esse processo garante um efeito tridimensional à obra, que, é na verdade, bidimensional. E é no suporte bidimensional, a pintura, que está o âmago da trajetória artística de 47 anos do cearense. “A base é a pintura e meus trabalhos buscam formas de expandi-la, colocando-a em contato com outros suportes, a exemplo da fotografia. Tenho trabalhos que trazem as duas técnicas, metade pintura, metade fotografia. Tenho um trabalho encima das fotografias da Califórnia de Ansel Adams. Posso dizer que em 90% do meu trabalho a pintura está presente”. A dedicação a esse suporte faz com que Guedes tenha, em todas as suas obras, uma preocupação e uma atenção especial a três aspectos que jamais podem sair da cabeça de um pintor: o espaço, a cor e a textura. São elementos que sempre estão muito marcados em seus trabalhos, ainda quando são desenvolvidos em outros suportes. “Estou sempre pensando em arte, em novas obras e propostas. Geralmente tenho uma ideia e a partir dela vejo qual seria o melhor suporte para desenvolvê-la, estão sempre surgindo novas plataformas para fazer arte”, conta lembrando que há anos vem desenvolvendo um projeto chamado Agora, em sua conta no Instagram e no Facebook. Guedes, que já coordenou o Centro Dragão do Mar, em Fortaleza, por 10 anos, e que hoje gerencia o espaço Casa D´Alva, tem uma relação especial com o Recife e com artista de Pernambuco de sua geração, como João Câmara, Gil Vicente, José Patrício e José Paulo. O artista já participou de algumas exposições na cidade. Em 1999, apresentou a individual Moradia, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, da Fundaj, expôs no Panorama da Arte Brasileira, que circulou pelo Brasil em 2003, passando pelo Mamam. A sua última mostra no Recife, Sobre Pintura, aconteceu em 2004, na própria Amparo 60. A exposição Fênix quebra esse hiato de mais de 15 anos sem expor em Pernambuco. José Guedes Nascido em Fortaleza em 1958, formou-se em Direito pela Universidade de Fortaleza, em 1983. Foi diretor de instituições como Casa de Cultura Raimundo Cela (1986 a 2000) e Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar (1998 a 2003, e 2007 a 2012). Participou de inúmeras mostras coletivas, realizou diversas exposições individuais, possui intervenções urbanas em Fortaleza, Edimburgo, Glasgow e Paris, tem obras em importantes instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museum of Latin American Art de Long Beach, Daros Latinamerica – Zurique, Neuhoff Gallery - Nova York, International Mobil Madi Museum – Budapest, IVAM de Valência, na Espanha, entre outros. SERVIÇO Fênix – José Guedes Abertura: 5 de março, a partir das 18h (só para convidados) Visitação: de 6 de março a 9 de abril de 2020 Terça a sexta, das 10h às 19h Sábados com agendamento prévio Galeria Amparo 60 Califórnia Rua Artur Muniz, 82. Primeiro andar, salas 13/14, Boa Viagem, Recife – PE. 81 3033.6060

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Garrido Galeria é boa pedida para quem gosta de arte contemporânea

Ao entrar na Garrido Galeria você tem a agradável sensação de estar numa casa, daquela dos tempos em que, como diria Belchior, “havia galos, noites e quintais”. Mas essa impressão não é à toa, o espaço está localizado na antiga residência, no bairro de Santana, onde moravam Armando Garrido, proprietário do equipamento cultural, e seus pais e irmãs desde 1973 até 2015. Há quatro anos, o lar dos Garrido transformou-se numa charmosa galeria de arte moderna e contemporânea. A ideia surgiu quando a mãe de Armando desistiu de morar no local. “Queria dar algum sentido à casa”, lembra o galerista. Na época ele havia abarrotado a garagem com várias obras de arte que comprara ao longo dos anos. Foi então que surgiu a inspiração para criar o espaço cultural. Armando entrou no mundo das artes plásticas, de forma despretensiosa, quando se incomodou com as paredes nuas do apartamento para onde que acabara de se mudar, décadas atrás. “Comecei a visitar ateliês para conhecer os artistas, ir a exposições. Mas arte não é decoração, ela tem que mexer com você, te emocionar, pode até causar tristeza e é um sentimento muito individual. Quando um quadro não me representava mais, eu vendia”, recorda. Passou então a comprar e vender arte. Não demorou muito também para começar a promover exposições, também sem muitas pretensões. A primeira delas, curiosamente foi num salão de beleza e foi um sucesso. Também lotou o Barchef numa mostra sobre o artista plástico José Cláudio. Com essa experiência, não foi difícil para Armando transformar a casa de seus pais na Garrido Galeria, que promove exposições de artistas modernos e contemporâneos, consagrados ou emergentes. Para concretizar o projeto, contou com a parceria da Phantom Five Art – um grupo de curadores independentes de arte contemporânea. Dessa união, surgiram mostras instigantes como a Cataclismo, que ficou em exposição até o mês passado. Artistas de diferentes linguagens – pintura, performance, fotografias entre outras – expressaram os problemas sociais, ambientais, políticos e existenciais do atual momento. Agora, neste mês, os visitantes poderão conferir o talento do consagrado José Cláudio e a expectativa é de que a exposição seja um sucesso tão grande quanto a anterior no Barchef. Além das obras do artista, também fará parte da mostra a videoinstalação Viagem de um jovem pintor à Bahia, de Pedro Coelho, inspirada no livro de mesmo nome de José Cláudio. Mas não são apenas as exposições que surpreendem os visitantes. Para colecionadores ou qualquer pessoa que deseje adquirir uma obra, a galeria oferece um espaço, uma sala aconchegante na qual o comprador senta-se num sofá confortável, diante de uma parede onde o quadro colocado à venda é pendurado. Enquanto aprecia uma bebida, ele admira o quadro, sozinho, durante determinado tempo, até que outra obra é introduzida. Além das obras de arte, o que também enche os olhos dos visitantes é o grande jardim que margeia toda a casa e conta com a interferência estética de algumas esculturas. “As árvores foram plantadas por meus pais”, salienta Armando. Na varanda, de frente à área verde, está o café da galeria, que trabalha com grãos originários de Minas Gerais e São Paulo. Sob o comando da chef Manu Galvão, são preparados lanches como o sanduíche de rosbife – o carro chefe da cafeteria – com pão de fermentação natural e picles de pepino feito na casa, maionese e mostarda Dijon, ao preço de R$ 22. Outra pedida são os pastéis que levam saquê na massa para deixá-las crocantes, com opções de recheios de cogumelo, cordeiro, carne de porco com abacaxi e queijo manteiga com mel de engenho. Os preços variam de R$ 17 a R$ 20. Há também opções para veganos, como a coxinha de brócolis. A beleza do jardim e a qualidade das delícias elaboradas por Manu permitiram que o espaço fosse também oferecido à realização de eventos. E para os que têm filhos pequenos, a Garrido dispõe de nada menos que uma casa na árvore para a criançada brincar enquanto os pais apreciam as obras de arte ou tomam um café. A proposta é diversão e arte. Serviço Garrido Galeria: Rua Samuel de Farias, 245, Santana, Recife. Tel. 3224-3722. Funcionamento da Galeria: de terça-feira a sábado, das 10h até as 19h. Cafeteria: de quarta-feira a sábado, das 16h às 20h.

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Raul Lody promove curso sobre arte estética do sagrado na Arte Plural Galeria

A estética, na sua dimensão sagrada, pode ser entendida de diferentes maneiras, seja integradas à memória ancestral ou interpretação da natureza por meio de representações simbólicas, que aproximam as pessoas dos seus deuses e mitos. Com a proposta de lançar um olhar sob a temática, o antropólogo Raul Lody ministra o curso “A Estética do Sagrado: etnoarte de matriz africana”, nos dias 08 e 09 de agosto, na Arte Plural Galeria. O curso “A Estética do Sagrado” apresenta a diversidade de manifestações artesanais e artísticas que fazem parte da produção material afrodescendente no Brasil, e como seu consumo está integrado à vida do brasileiro. Ainda, apresenta as muitas expressões visuais que fazem parte desse rico acervo patrimonial das matrizes africanas em repertórios exemplificados nos mais diversos elementos da cultura popular. "As civilizações africanas do Norte da África e da África ocidental e oriental, contribuíram com um vasto repertório que passou a integrar a nossas patrimônios e expressões culturais. Por isso, que o imaginário brasileiro é repleto de referências que marcam, o que chamamos, de multiculturalidade. Tudo isso, devido à diversidade de povos e de civilizações que fazem parte da formação da nossa identidade", explica Raul Lody. O objetivo do curso é mostrar, analisar e apontar essa ampla produção da arte/artesanato de base multiétnica que singulariza o Brasil; e, assim, instrumentalizar as pessoas para o entendimento dessa rica cultura material. O curso será ministrado no formato de estudos de caso com representações das artes étnicas, dos materiais, das tecnologias, e dos diferentes usos sociais e sagrados dos objetos. RAUL LODY - Um dos mais reconhecidos especialistas em cultura afro do país, o carioca Raul Lody é antropólogo e museólogo. Lody é formado em Etnografia e Etnologia pela Universidade de Coimbra e Especialista em Arte Africana pelo Instituto Fundamental da África Negra. Ele também é doutor pela Universidade de Paris e responsável por dezenas de estudos na área das religiões afro-brasileiras. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: Curso “A Estética do Sagrado: etnoarte de matriz africana” Data: 08 e 09 de agosto de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 8h às 13h Informações: (81) 3424.4431

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