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MAMAM recebe seminário de formação de educadores sobre o modernismo pernambucano

O evento é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães recebe nos dias 20 e 21 de outubro o Seminário de Sensibilização e Formação de Educadores: “Pernambuco Moderno: artes e histórias deslocadas”. O objetivo do evento, que é gratuito, é estimular a abordagem do modernismo pernambucano dentro da sala de aula. Segundo especialistas, como Paulo Herkenhoff, o movimento aqui no estado surgiu antes mesmo do modernismo paulistano, mas acabou sendo esquecido após a Semana de Arte Moderna de 22, que conferiu aos artistas paulistas uma hegemonia, quando o assunto era a disseminação das ideias modernistas no país. O seminário busca resgatar as singularidades estéticas e políticas do movimento pernambucano e sensibilizar os educadores para que o tema seja inserido no programa curricular dos cursos livres e escolas. O evento, que é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais, terá intérprete de Libras. Durante a formação, haverá a troca de conhecimento entre os profissionais da educação e pesquisadores de artes visuais de Pernambuco e haverá orientações e sugestões de formas de abordagens multidisciplinares sobre o tema. O seminário é uma realização do Rec Cultura e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Os participantes terão direito a certificado e para se inscrever, basta acessar o link: encurtador.com.br/hkpI5

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Mamam de portas abertas para quem faz pesquisa sobre arte

"A arte tem o poder de nos tirar do lugar onde estamos. Ela mobiliza nossa criticidade, nos faz refletir sobre tudo". As palavras são de Mabel Medeiros, diretora do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, que é mantido pela Prefeitura do Recife. Além de promover exposições, cursos e eventos, o Mamam abriga espaço para quem quer ampliar conhecimentos sobre tal nobre e valiosa atividade humana: a Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste. Registrado em 1986 e reinaugurado em 2002, o local funciona para o público em geral de segunda à sexta, das 13h às 17h. "O acervo é bastante diverso, temos livros, catálogos e vídeos que tratam de arte contemporânea. Mas também de assuntos afins, como educação e filosofia da arte", informa Mabel. A Biblioteca é procurada desde jovens que buscam material para pesquisas escolares, até estudantes de mestrado e doutorado. As obras estão disponíveis apenas para consulta no local, não é possível obter empréstimos. Entre alguns dos destaques do acervo estão "Marcel Duchamp: Uma obra que não é uma obra"; "Poéticas do Processo - Arte Conceitual no Museu", de Cristina Freire; "A Herança do Olhar - o Design de Aloisio Magalhães", que reúne diversos ensaios críticos; "Viva a vida", de Guita Charifker; "Arte contemporânea: uma história concisa", Michel Archer; "Arte Moderna", Giulio Carlo Argan. Os visitantes também têm a seu dispor obras sobre artistas pernambucanos, a exemplo de Cícero Dias, Vicente do Rêgo Monteiro, Gil Vicente, João Câmara, Renato Vale, Juliana Notari, Oriana Duarte e Paulo Meira. A diretora do Mamam destaca, ainda, a coleção de catálogos de exposições de diversos artistas. "Diferente dos livros, esse material nem sempre é reeditado, o que os torna raros", explica Mabel. A hemeroteca é outro local indicado para pesquisas. O espaço guarda clipagens de matérias de jornais sobre arte e moderna e contemporânea, em especial, de artistas pernambucanos. Serviço Biblioteca e Centro de Documentação de Arte Pintora Lígia Celeste Segunda à sexta, 13h às 17h Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife - PE Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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Mamam oferece Colônia de Férias para crianças

Estamparia, dança, pintura, criação de fantoches, ilustração. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) preparou uma semana inteira de atividades artísticas para as crianças aproveitarem o período de folga nas escolas. A Colônia de Férias terá nove oficinas, entre os dias 13 e 17 de janeiro, sempre das 14h às 17h. Ela é destinada a pequenos e pequenas na faixa etária dos 4 aos 10 anos. O pacote de inscrição para todos os dias custa R$ 50, por criança. Para um dia de oficina, o valor é de R$ 20 e pode ser efetuado pela plataforma virtual Sympla. Confira detalhes de cada uma das atividades culturais oferecidas. Mais informações pelo e-mail: educmamam@gmail.com . Link para inscrição em um único dia de atividade: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam---ingresso-diario__747637 Link para pacote completo de atividades, durante uma semana: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam__747610 Programação SEGUNDA, 13.01 – 14h às 17h Redescobrindo cores A oficina será baseada em mistura de tintas, trazendo o conhecimento de teoria da cor, apresentando as cores primárias e a partir delas mostrar o que podemos criar com novas cores. Tie Dye A oficina será realizada em progressão com a oficina “Redescobrindo cores” e trabalhará com os conceitos de cor pigmento e cor luz para as crianças pintaram camisas na técnica tie dye. TERÇA, 14.01 – 14h às 17h Gestos Conjuntos A oficina pretende explorar as percepções sensoriais e corpóreas dos participantes, utilizando-se da linguagem da dança e da produção visual através da interação prática entre essas linguagens, refletindo sobre como os movimentos rítmicos do corpo ajudam na criação e percepção de representações gráficas e vice versa. Cores da natureza: corpo em movimento A oficina propõe a construção de saberes de forma lúdica e conjunta, onde os participantes serão convidados a criar e aprender a partir de cores fornecidas pela natureza, confeccionando seus próprios pigmentos. OBS: Para este dia de oficina, solicitamos que as crianças venham com traje de banho por baixo da roupa. A oficina será finalizada com um banho de mangueira coletivo. QUARTA, 15.01 – 14h às 17h Ilustrando histórias em gravura A prática da narração de histórias como forma de conhecimento desencadeia o desenvolvimento da imaginação, da sensibilidade, da criatividade e da linguagem oral e visual. A oficina pretende mostrar as possibilidades do emborrachado na prática da gravura, construindo um livro de narrativas visuais, onde cada um poderá compor uma imagem da parte da história que narrou. Oficina de fantoches A oficina de fantoches será realizada em progressão com a oficina de criação/contação de história. Após o termino da primeira oficina, onde os participantes criarão uma história e ilustrarão suas cenas em gravuras, serão elaborados fantoches com os personagens da história. QUINTA, 16.01 – 14h às 17h Oficina de performance A oficina irá se basear nas obras “Parangolé” do artista Hélio Oiticica, e “Divisor” da artista Lygia Pape. Iremos confeccionar nossos parangolés para serem utilizados em algumas experimentações com o corpo. SEXTA, 17.01 – 14h às 17h Estamparia com stencil Estimularemos a produção de desenhos para as crianças criarem estampas que serão utilizadas na oficina Abayomi. Oficina de bonecas Abayomi A oficina será realizada em progressão com a oficina de stencil. Irá apresentar a história e importância da simbologia das bonecas Abayomi, se aproximando um pouco da cultura Iorubá, valorizando a produção do seu próprio brinquedo e desenvolvendo a criatividade com o resultado da oficina de estamparia. Recomendamos que as crianças utilizem roupas que possam sujar.

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Mamam oferece oficina baseada em Paulo Freire e Anísio Teixeira

Ministrada pelo artista Traplev, a oficina “O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire” propõe uma sensibilização crítica do contexto histórico no Brasil, a partir do ponto de vista da educação democrática - implantada por Anísio Teixeira e continuada por Freire. As atividades ocorrem nos dias 4, 7 e 11 de novembro, das 18h30 às 21h30, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) - equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A ação é um desdobramento do projeto "Almofadas pedagógicas", de Traplev - ferramenta didática para re-alfabetização política e formação crítica. Durante os encontros, os participantes passarão pela história do país evidenciando fatos, personagens, movimentos e obras artísticas no campo da resistência e da luta social, trabalhando como essas referências podem e devem ser restauradas para contribuir na potencialização das ações no campo social e artístico. O curso é destinado a educadores e pessoas em geral, interessadas em processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica e cultural. As inscrições devem ser feitas, até o dia 1o de novembro, por meio da plataforma virtual Sympa e custam R$ 132. Traplev nasceu em Santa Catarina, mas mora e trabalha no Recife. Ele é mestre em Artes Visuais, formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Serviço Oficina “O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire” Data: 04/11, 07/11 e 11/11, das 18h30 – 21h30 Perfil do público: educadores e interessados em geral sobre processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica cultural e política do Brasil, e programas descoloniais de educação. Inscrições pelo Sympla https://www.sympla.com.br/o-brasil-sob-a-otica-da-educacao-democratica-de-anisio-teixeira-e-a-alfabetizacao-critica-de-paulo-f__665484

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Mamam apresenta exposição inédita de Rose Klabin

O corpo – em especial, o feminino – é o eixo temático da atual pesquisa de Rose Klabin. O resultado será apresentado na exposição “Memórias da Resistência”, individual que a artista estreia, nesta quinta (17), às 19h, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A mostra, gratuita e aberta ao público, fica em cartaz até 19 de janeiro de 2020. A curadoria é de Douglas de Freitas. A partir de um ponto de vista feminino, Rose Klabin investiga sua ancestralidade e questiona seu lugar no mundo. É o que ela faz em Sutartine (2018), série de esculturas em mármore e engrenagens industriais, criadas a partir de pesquisas sobre sua descendência lituana. "A palavra Sutartine tem origem na Lituânia e designa um canto polifônico arcaico, composto e cantado apenas por mulheres, no qual as vozes se encontram e desencontram entre si", explica Douglas. Em outro momento, em uma espécie de ato ritualístico, Rose personifica uma figura feminina sacra. Trata-se da fotografia 3064 Peles (2019), obra inédita, na qual a artista teatraliza, simultaneamente, o desprendimento e a satisfação em relação à matéria que compõe a natureza do espaço em que se encontra: um deserto. Ela conecta seu corpo nu ao deserto através do pó que deixa escorrer por suas mãos, tal qual um líquido que purifica. A relação da artista com os insumos da indústria de sua família – o papel - surge no vídeo Suspensão (2016). Rose usa um trator para mover grandes pedras, praticamente do tamanho de sua estatura e, nua, tenta consecutivamente revestir as pedras com camadas de celulose. Uma forma de mostrar o sujeito associado a uma materialidade viva, por vezes dotada de reciprocidade. A trajetória de Rose Klabin foi compilada em um livro inédito, que leva seu nome no título. Recém lançada, a publicação foi organizada por Douglas de Freitas e compila registros de diferentes momentos da obra da artista. Figuram análises críticas assinadas por Freitas, Fernanda Lopes, Juliana Monachesi, Rafael Vogt Maia Rosa e Paula Alzugaray. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Serviço Memórias da Resistência, de Rose Klabin Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Abertura: 17 de outubro, quinta-feira, às 19h Período expositivo: Até 19 de janeiro de 2020 Endereço: Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife - PE Visitação: de terça a sexta das 12h às 18h. Sábados e Domingos, das 13h às 17h Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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Mamam oferece curso de fotografia para profissionais e amadores

Um convite ao redescobrimento de formas de pensar e sentir conceitos por trás de um trabalho fotográfico. Essa é a principal proposta da oficina "No princípio era o verbo", que ocorre no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), nos dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, sábados e domingos. A atividade será ministrada pela fotógrafa Priscilla Burh, das 10h às 13h. A oficina é indicada para fotógrafas e fotógrafos profissionais, amadores, estudantes de fotografia e interessados com formação técnica básica na área de fotografia e que tenham algum projeto fotográfico, seja ainda como uma ideia, em andamento ou finalizado. As inscrições custam R$ 220 e podem ser realizadas até o dia 8 de agosto, por meio do link da Sympla: http://bit.ly/2KG5xJF . O curso está dividido em quatro encontros: “A sombra do que eu era”, “Receita: 100ml de palavras para diluir 100g de fotografias”, “O ego, a decepção, o desapego e o encontro”, “Um problema chamado título”. Nesses momentos, os participantes trilham um percurso de escuta e percepção, instigando perguntas fundamentais para a criação de um projeto fotográfico em que o conceito e a obra tenham forças equivalentes. As pessoas inscritas vão trabalhar com a ideia de palavras fotográficas com atividades que buscam o maior entendimento de si e da arte. "No princípio era o verbo" é um curso de imersão, que pede um mergulho profundo na produção artística de cada participante. Sobre Priscilla Buhr Recifense, jornalista, desde 2007 trabalha com fotografia e vem pesquisando e realizando projetos relacionados a narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. Ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM 2016. Durante cerca de um ano foi fotógrafa da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), foi repórter fotográfica do Jornal do Commercio por três anos, Gerente do Setor de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR) por dois anos e foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, desenvolvendo durante cinco anos diversas atividades de produção, pesquisa e debate na área de fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa. Serviço Curso "No princípio era o verbo", com Priscilla Burh Dias 10, 17, 24 e 31 de agosto, das 10h às 13h. Inscrições até dia 8, pelo link: http://bit.ly/2KG5xJF Valor: R$ 220 Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870

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MAMAM recebe exposição da artista Adriana Varejão

"Adriana Varejão - Por uma retórica canibal" é o título da exposição que o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) recebe a partir desta sexta (28), com evento de abertura às 19h. A mostra tem curadoria de Luisa Duarte e reúne 25 obras dos mais de 30 anos de trajetória da artista visual carioca. A visitação aberta e gratuita ao público começa neste sábado (29) e vai até 8 de setembro. O título da exposição faz referência ao vínculo da obra de Adriana Varejão com a tradição barroca. A retórica é uma estratégia recorrente do barroco, sendo um procedimento que busca a persuasão. Se o método rendeu obras e discursos suntuosos e exuberantes, a favor da narrativa cristã e do projeto de colonização europeu, a retórica canibal, ao contrário, se apresenta como um contraprograma, uma contracatequese, uma contraconquista. Trata-se de uma ruptura com as formas ocidentais modernas de pensamento e ação, em busca dos saberes locais, como o legado da antropofagia. Saem de cena o ouro e os anjos (tão presentes em igrejas barrocas no Recife e em Salvador), entram em cena a carne e toda uma cultura marcada por uma miscigenação por vezes violenta. Influência pernambucana “Desde os anos 1980, quando comecei a pintar e pesquisar sobre o barroco, tomei como referência várias igrejas do Recife. Algumas imagens sempre permaneceram dentro de mim e as carrego até hoje, como o altar da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, a azulejaria do Convento de Santo Antônio, ou mesmo o teto da Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares. Todo esse repertório me ajudou a moldar minha linguagem", revela Adriana Varejão. De acordo com ela, outra lembrança marcante da passagem por Pernambuco foi uma visita à Feira de Caruaru. "Lá me deparei com as carnes de charque dobradas e cortadas em nacos, com sua superfície marmoreada. A partir daí, iniciei a série das Ruínas de Charque, que tenho desenvolvido até hoje. Esses e outros exemplos reiteram a minha emoção de estar realizando esta primeira individual no Recife, tão perto de algumas importantes referências”, conta a artista. A exposição "Adriana Varejão - Por uma retórica canibal" faz parte de um projeto que pretende descentralizar o acesso à criação da artista, realizada entre 1992 e 2018. Trata-se de um conjunto significativo de sua produção, que inclui trabalhos seminais como Mapa de Lopo Homem II (1992-2004), Quadro Ferido (1992) e Proposta para uma Catequese, em suas Partes I e II (1993). A mostra vai ocupar todas as salas do MAMAM, equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife. No andar térreo, o público poderá ver a instalação em vídeo Transbarroco (2014). Nos demais andares, as outras obras serão dispostas junto com um conjunto de textos curtos, que descrevem e contextualizam cada uma delas, funcionando como ferramenta de mediação com o visitante. SERVIÇO Adriana Varejão – Por uma retórica canibal Abertura: 28 de junho de 2019 (sexta-feira), 19h às 22h. Visitação: 29 de junho a 8 de setembro de 2019. Terça a sexta, 12 às 18h. Sábados e domingos, 13 às 17h Onde: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães / MAMAM Rua da Aurora, 265. Informações: (81) 3355-6870 Quanto: Gratuito Classificação indicativa: Livre

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Oficina Tecnologias de gênero: mulheres em perfomance, da artista Flávia Pinheiro no MAMAM

o Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) dá continuidade a sua programação de cursos e oficinas deste primeiro semestre, abrindo as inscrições para a oficina Tecnologias de Gênero: Mulheres em Perfomance, da artista Flávia Pinheiro. Com carga horária de 16h, o curso de Tecnologias de gênero: mulheres em performance, irá fazer uma análise sobre as criações de mulheres feministas na arte da América Latina, abordando todos os seus tipos de manifestações, das mais cotidianas às radicais dentro desse espaço. Serão analisados casos específicos dentro do curso, reconstruindo momentos históricos e indo à fundo na observação do conjunto de obras, principalmente de mulheres artistas mas não exclusivamente. "Mulheres e agora? O que ficou de performance?" O valor da oficina é R$180,00. Pessoas autodeclaradas negr@s/indígenas, de baixa renda e trans podem se candidatar também a uma bolsa. Para mais informações: Serviço: 17 a 21 de junho, 14h às 18h. Público-alvo: maiores de 16 Custo: R$180,00 Inscrições e acesso aos links das bolsas (Bolsa Social; Autodeclaração; Pessoas Trans): https://www.sympla.com.br/tecnologias-de-genero-mulheres-em-performance__535330 Mais informações do curso e sobre a ministrante também podem ser acessadas pelo SYMPLA.

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MAMAM recebe novo espetáculo do Grupo Magiluth

Celebrando toda a potência de criação, transformação, provocação e mobilização social que um museu pode e deve ousar alcançar para muito além de suas paredes, portões, acervos e exposições, o MAMAM (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães) está inaugurando uma nova estratégia de atração de público neste combativo mês de maio. Pela primeira vez, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, será palco para um espetáculo teatral. A estreia, hoje (22), será em dobro: além de inaugurar-se cenário, o museu receberá o aclamado grupo recifense Magiluth, que apresentará pela primeira vez na cidade o espetáculo "Apenas o Fim do Mundo". Celebrando 15 anos de palcos, o grupo desce deles para montar dentro das instalações do MAMAM o drama do autor francês Jean-Luc Lagarce, em que um homem retorna para a casa da família, décadas depois de sua partida, com a notícia de que sua morte está próxima. “O reencontro se dá em um domingo, ou ainda, ao longo de quase um ano inteiro”, descreve a sinopse escrita pelo grupo. A peça, com direção de Giovana Soar e Luiz Fernando Marques, será encenada nos dois andares superiores do museu, convidando o público a se deslocar enredo adentro para experimentar desconfortos e agonias dos personagens. O elenco que conduz o público pelas cenas, emoções, ditos e não ditos é formado por: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. Décimo trabalho do grupo, “Apenas o Fim do Mundo” fica em cartaz de 22 a 26 de maio e de 29 de maio a 2 de junho, sempre às 20h. A cada sessão, o MAMAM comportará 50 pessoas. “O museu vem há algum tempo iniciando esse diálogo com outras linguagens artísticas, mas nunca havíamos recebido apresentações dessa forma”, celebra a diretora, Mabel Medeiros. “Para reafirmar nossos objetivos, valores e missões, estamos comprometidos em nos tornar mais democráticos e provocar diálogos, diminuindo as fronteiras entre as artes visuais e as demais linguagens da arte, ratificando o perfil contemporâneo do museu, estimulando diálogos entre o estabelecido e o experimental, entre a arte moderna e a contemporânea.” A transformação em curso no museu é também - e talvez até principalmente - de gênero, destaca Mabel. “É urgente a importância de darmos voz às mulheres e tornarmos visíveis as discussões sobre as questões de gênero e questões raciais no país. O MAMAM, enquanto instituição pública, precisa possibilitar a democratização e fomentar esses debates tão necessários.” Girl’s power - Levando-se em consideração os funcionários do administrativo, do educativo, acervo e biblioteca, o MAMAM tem hoje 77% de sua equipe formada por mulheres. Além disso, para reparar um erro histórico e assegurar voz a quem precisou se calar por muito tempo, o museu está priorizando e celebrando a intensa produção artística feminina na cidade. Atualmente, está em cartaz no museu a terceira exposição consecutiva assinada por uma mulher: “O tempo é implacável”, da mineira Juliana Gontijo. Com curadoria de Wagner Nardy, a exposição tem nos rios pernambucanos a sua nascente. Em sua estreia na cidade, a artista relata suas impressões e reflexões sobre o sujeito que se percebe em trânsito pelo território, motivadas pelo poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto. “O tempo é implacável” fica em cartaz no MAMAM, até o dia 16 de junho, com visitação gratuita. O público pode conferir o trabalho de Juliana de terça a sexta, das 12h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 17h. O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. A entrada é gratuita, mais informações: (81) 3355-6871 e e-mail educmamam@gmail.com . Site: https://blogmamam.wordpress.com/ Sobre o espetáculo APENAS O FIM DO MUNDO Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) À venda no Sympla (https://www.sympla.com.br/magiluth)

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Alexandre Dacosta inaugura no MAMAM a exposição Autopoese

Advindo da Geração 80, Alexandre Dacosta, artista visual, cineasta, compositor, músico, ator e poeta, apresenta pela primeira vez seu trabalho na cidade do Recife, em exposição individual no MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães. AUTOPOESE reúne obras visuais diversas do artista, que vale-se do humor e da crítica nas suas produções. Uma mostra que abarca todos os andares do Museu, reunindo dezoito anos de atividade do artista com a linguagem poética-visual. São poemas-objeto, poesias gráficas e vídeos que fazem parte de seus livros autopoese, lançado em forma de E-Book pela editora Lacre em 2018, [tecnopoética] (e Editora 7 Letras em 2011) e do Livro-CD ADJETOS - com dezoito canções para esculturas (Editora 7 Letras 2011). São 60 obras tridimensionais e 12 vídeos poéticos-experimentais de curta duração que serão exibidos numa das salas do museu. Na exposição, realizada sob a curadoria de Joana D’Arc, o público poderá conferir os diversos materiais usados pelo artista: “Rãdiografia”, uma caixa de luz de médico com o raio-x de uma rã com o poema: “a rã coaxa ao rés do brejo parco/acha que chá de sumiço é mergulho no charco” - “Furor”, um alvo de tiro de 70 centímetros de diâmetro em que as letras que formam, Furor e Fulgor, aparecem como tiros - “Atrorretrato”, um porta-retrato digital com 16 fotos 3 X 4 do artista de várias épocas, que se sucedem com versos, formando um poema-confissão: “se meu atro dentro incomoda/a sombra do outro me acomoda. “Vi...Aturas?”, uma traseira de carro com a frase composta de diversas letras de marcas automotivas: “Toda Via Atura Milhas e Marcas de Supérfluas Viaturas” - “Cérebro”, uma caixa com 20 chaves diferentes, uma para cada região da nossa massa encefálica - “Lubrificalma”, um recipiente de plástico, cujo produto interno quando ingerido limpa e renova a alma, dizem os dois rótulos aplicados. Também as poesias gráficas de Alexandre estarão ampliadas em chapas de PVC, com textos inseridos em diagramas, fluxogramas e em divertidos desenhos técnicos de aparelhos eletrônicos e maquinários diversos, bem como, placas antigas de preço com letras aplicadas, utilizadas em padarias e botequins, e pequenas placas de aviso inusitadas e desorientadoras estarão distribuídas por todo o espaço do Museu. No setor educativo do MAMAM, um tablet estará disponível para o público acionar o E-Book Autopoese e o álbum Antimatéria com 13 canções do artista lançado no ano passado. E Fragmentos da “Rádio Varejo” serão ouvidos junto com os vídeos da exposição - arte sonora que Dacosta está gravando desde 2016, que já conta com 2 horas ininterruptas de áudio-poemas, canções, textos e sons experimentais. Na inauguração desta exposição serão apresentadas ao vivo a série Participatura - Metodologia do Espontâneo, composições musicais de Alexandre Dacosta, cujas partituras-vídeo são projetadas para os músicos interpretarem a escritura visual-musical ao vivo. Serão tocadas 2 “canções insinuativas”: "Em Raios Fúlgidos“ para trombone e "Bolor" para fagote com os músicos pernambucanos. Essas duas peças já foram executadas em concertos no Rio de Janeiro e Montevideo / Uruguai. Alexandre escreve na introdução do seu E-book: “Alguns poemas-objeto não comportam textos, frases, palavras, apenas uma estranha fisionomia, que à primeira vista, pode deixar o expectorante espectador em sentido de interrogação. A chave está no título, que deflagra a fagulha da ignição e liga a engrenagem do motor de uma forma diversa do olhar. (...) “Página a página, com a materialidade física dos poemas-objeto e a impalpabilidade das poesias gráficas, procuro criar um vínculo intrapessoal de incursão do leitor em um espaço cósmico cômico onde o requintado adorno do humor se insere de maneira a particularizar o campo focal: vista aérea de um amplo mapa que representa um autoterritório, um autoplaneta, um autouniverso, uma área útil de sensível exploração filosófica do pensamento”. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar definiu o trabalho de Alexandre Dacosta em edição do jornal A Folha de São Paulo em 6 de janeiro de 2013: “São criações de gratificante originalidade, em que o artista mescla objetos, cores, palavras e signos visuais, postos todos a serviço de um senso de humor que explora o nonsense. Ao contrário de outros artistas que tentam impor-se pelo gigantismo das obras, Alexandre inventa pequenos objetos, à vezes ‘máquinas inúteis’, à La Picabia. (...) Ele define seus objetos como “inutensílios capazes de deslocar a percepção para uma invertida reflexão do cotidiano”. Trata-se de uma das manifestações mais inteligentes e criativas dentre as que vi ultimamente nesse gênero de arte”. “Alexandre Dacosta é personagem fundamental no redesenho da imagem do artista na arte brasileira pós-80, em sua demarcação consciente de uma performatividade dessa imagem (talento pós-mídia): provoca, pois, uma recepção pública mais complexa e desestabilizadora, ao promover ações em campos, gêneros e áreas contíguas – para ele, não há sentido advogar por qualquer adjetolândia artificial e falsamente consagradora, já que também atuar como artista requererá, sempre, a encenação em camadas de um jogo intenso, próximo do fogo” - Ricardo Basbaum - artista visual e escritor. Alexandre Dacosta (Rio de Janeiro - 1959) Professor do Curso Fundamentação e de Práticas Artísticas Contemporâneas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage / RJ (2011-2016). Realizou 18 exposições individuais, RJ/SP e Montevideo - Uruguay, e mais de 100 coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu 2 prêmios de pintura: IBEU (1985) e Secretária de Cultura no XVIII Salão de Belo Horizonte MG (1986). Em 1981 cria com Ricardo Basbaum a “Dupla Especializada” e dois anos depois o Grupo 6 Mãos, com Basbaum e Barrão. Integra o Grupo 8 Pés, que vestidos de garçons, fazem intervenções em vernissages. Como cantor, músico e compositor produziu o álbum “Antimatéria” (2017) com 13 canções autorais que estão nas plataformas digitais de música e o CD Livro ADJETOS (2011) com 18 canções para esculturas/objetos, além de fazer trilhas sonoras para filmes e peças de teatro. Criou com sua mulher Lucília de Assis a dupla performática de cantores e compositores “Claymara Borges e Heurico Fidélis" e gravou os CDs "Cascata de Sucessos/1992 Leblon Records e “Pirata Ao Vivo”/2003. Como diretor e roteirista produziu

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