Arquivos Mobilidade - Página 2 De 3 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Acessibilidade no Recife é tema de live nesta quarta

O consultor Francisco Cunha, sócio da TGI Consultoriaem Gestão, é o convidado para o bate-papo sobre "Acessibilidade no Recife" nesta quarta (19), a partir das 19h, no canal do Youtube Pernambuco Inclusivo. A conversa também terá a participação de Terezinha Nunes, Germana Soares, Ledja Albuquerque e Carol Aleixo,chapa coletiva de pré-candidatas à vereadora do Recife.

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"Achatar curva de demanda do transporte traria mais conforto e fluidez do trânsito"

Um dos entrevistados da última edição da Revista Algomais foi o empresário Marcelo Bandeira de Mello, diretor executivo das empresas Pedrosa, Transcol e São Judas Tadeu, e membro do conselho de inovação da NTU (Associação Nacional de Transportes Urbanos). Fazendo uma comparação com a luta nacional contra à Covid-19, ele defende que é preciso "achatar a curva" a demanda do transporte público. Diante da queda abrupta de receita das empresas do setor de transporte público e da necessidade de melhorar o conforto dos passageiros, tendo menos pessoas por veículo, reduzir a pressão sob o sistema de ônibus nos horários de pico (com o escalonamento dos horários de entrada e saída das atividades produtivas) é a sua proposta. Essa mudança de comportamento da sociedade, que distribuiria melhor os usuários ao longo do dia, demanda de uma ampla participação da sociedade para poder funcionar com resultados.   Diante da necessidade de reduzir as aglomerações no transporte público, que medidas você defende que podem ser tomadas para aumentar a segurança dos passageiros e caminhar para uma solução viável para o setor? A preocupação com a saúde pública é um dever de todos e as empresas do setor estão muito engajadas nesta iniciativa, de maneira a proporcionar mais segurança aos nossos clientes e colaboradores. Por este motivo, antes mesmo da formalização de um protocolo para o setor por parte do Grande Recife, as empresas já haviam implementado diversas medidas, como forma de proporcionar um padrão de segurança sanitária ainda mais alto nas garagens e veículos. Entre as principais iniciativas adotadas podemos destacar o reforço da higienização dos veículos, com limpezas sendo realizadas ao longo do dia nos terminais no intervalos das viagens, instalação de anteparos de proteção para os motoristas e cobradores, pulverização do veículo com desinfetante de aplicação hospitalar e a diminuição da capacidade total de passageiros dos veículos. . Você poderia explicar como colocar em prática um "achatamento da curva do transporte público"? E quais os principais benefícios dessa medida? Em que pese a demanda de passageiros ainda estar 60% abaixo do patamar anterior à pandemia, observamos que a utilização dos veículos tem se dado em faixas de horários bastante reduzidas, de maneira que há uma sobrecarga no sistema nos horários de pico, enquanto que há capacidade de transporte não utilizada nas demais faixas horárias. A nossa proposta é, portanto, achatar a curva da demanda pelos serviços de transportes, observando a capacidade efetiva do sistema face à nova especificação de lotação adotada. Precisamos reunir o poder público, setores econômicos da sociedade civil e empresas de transportes na montagem de um comitê para discutir o ajuste dos horários das atividades, de maneira a distribuir a demanda de forma mais homogênea ao longo do dia, proporcionando uma taxa de ocupação inferior nos veículos e um melhor padrão de qualidade. Tal iniciativa repercutiria também na melhoria da fluidez do trânsito da cidade, o que geraria um segundo benefício para o passageiro, na medida em que melhoraria a velocidade comercial dos veículos, reduzindo o tempo de viagem. Toda a sociedade precisa estar em sintonia para construir o novo normal estabelecido após a pandemia.   Nas minhas leituras, encontrei o dado de que para viabilizar o transporte coletivo as empresas calculam uma média de 6 passageiros por metro quadrado. Essa estatística é real? Se considerar que a aglomeração é o que garante a viabilidade do serviço, quais são as alternativa para financiar o setor diante da necessidade de melhorar a segurança e o conforto dos passageiros com mais espaço nós coletivos? Não só no Brasil, mas em todo o mundo, o transporte de alta capacidade era planejado pelos órgãos gestores de maneira a considerar uma ocupação que chegava a 6 passageiros por metro quadrado nos horários de pico. Esta realidade fatalmente não é compatível com a necessidade de aumentar o distanciamento social e por este motivo toda a sociedade (e não apenas as empresas de transporte) precisa repensar o novo formato de transporte a ser adotado. Importante destacar que o achatamento da curva da demanda é um mecanismo que auxiliará nessa distribuição mais racional dos deslocamentos, mas um novo modelo de financiamento, que considere outras formas de arrecadação que não apenas a tarifa, se mostra mais do que nunca necessário. Precisamos encontrar alternativas que possibilitem a melhoria da qualidade dos serviços com uma tarifa socialmente justa e adequada e nesta equação é necessário identificar fontes de receitas extra-tarifárias. . Que inovações no transporte público no exterior poderiam servir de inspiração para uma qualificação do nosso modelo de mobilidade urbana? Temos acompanhado e avaliado a implantação de várias iniciativas de ampliação dos pagamentos eletrônicos, possibilitando a substituição do dinheiro não apenas pelo cartão de passagens, como também pelos cartões de débito e crédito, QRcode, carteiras virtuais, dentre outros. Outras tecnologias já existentes, como a contagem automática de embarques e desembarques através das câmeras instaladas nos veículos traduzem-se como importante aliado na gestão da demanda, como forma de determinar a lotação efetiva, em tempo real de cada veículo, possibilitando, inclusive a reprogramação das linhas ao longo do dia. Por fim, os já conhecidos corredores exclusivos para o transporte público precisam ser continuamente expandidos, como forma de possibilitar uma melhor eficiência nos deslocamentos da população. . No Recife, qual o cenário deixado pelo isolamento social para o setor de transporte? O cenário é muito preocupante e ainda incerto. Nosso modelo é baseado quase exclusivamente na arrecadação tarifária, tendo as receitas do sistema sido duramente impactadas a ponto de ameaçar a subsistência do setor. O colapso do transporte com o consequente retorno do transporte clandestino é o pior mal que pode ocorrer em uma cidade que pretende avançar com a pauta da mobilidade sustentável. O setor tem sobrevivido graças à postergação dos compromissos junto a agentes financeiros, bem como se socorrido das medidas de redução de jornada dos trabalhadores apresentadas pelo Governo Federal. O problema é que tais medidas possuem prazo determinado de duração e avaliamos que a demanda ainda levará um tempo de ao menos 6 meses para normalização.

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Governo de Pernambuco define aumento zero para tarifa de ônibus

O governador Paulo Câmara anunciou, nesta quinta-feira (16/01), que as tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) não terão reajuste em 2020. "O que vamos discutir este ano são as melhorias do sistema e não reajuste. Enquanto não tivermos avanços concretos no transporte público, não falaremos em aumento da tarifa", afirmou, completando: "Até o fim de janeiro, vamos lançar um plano de investimentos onde faremos a nossa parte com melhorias nos terminais, na segurança e na fiscalização." Com a decisão, as passagens do sistema de transporte de público da RMR permanecerão R$ 3,45 no Anel A; R$ 4,70 no Anel B; e R$ 2,25 no Anel G. Paulo Câmara destacou que o setor precisa de uma repactuação. "Com metas que sejam cumpridas pelos empresários. O governo fará a sua parte, sem abrir mão de direitos adquiridos pela população. O Passe Livre - que garantimos aos estudantes - será mantido, o Transporte Complementar Gratuito também continuará valendo e manteremos o subsídio ao diesel, porque é decisivo para que o sistema não entre em colapso", pontuou. O chefe do Executivo estadual ressaltou a diferença no olhar que Pernambuco está dando à área. "Não vamos agir como o Governo Federal, que fez vários reajustes na passagem do Metrô e nenhuma contrapartida na melhoria do serviço", registrou. Em um intervalo inferior a um ano, o valor da tarifa do Metrô passou de R$ 1,60 para R$ 3,70. E um novo aumento, que elevará para R$ 4,00, está programado para março. Na última segunda-feira (13/01), os empresários do setor de transportes de passageiros da RMR apresentaram uma proposta de reajuste médio de 14% na tarifa. O Anel A - o mais utilizado pelos usuários do sistema - passaria de R$ 3,45 para R$ 3,90. No mesmo dia, o Governo de Pernambuco foi a público para afirmar que não aceitaria a sugestão. (Blog do Governo de Pernambuco)

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Recife é recordista em tempo de espera no transporte público

Pesquisa do aplicativo Moovit apontou que o tempo de espera por um transporte público no Recife é o maior do País. O indicador apontou que o usuário de ônibus e trens na capital pernambucana é de 24,88 minutos. Seguem em tempo de espera Brasília (23,48 minutos) e Salvador (22,93 minutos). 10 cidades com maior tempo médio de espera no Brasil (em minutos) Recife - 24,88 Brasília - 23,48 Salvador - 22,93 Fortaleza - 19,91 Campinas - 19,8 Belo Horizonte - 18,81 Rio de Janeiro - 17 Porto Alegre - 16,84 São Paulo - 15,65 Curitiba - 13,19 A capital pernambucana aparece no levantamento ainda como a segunda do País em que há o maior tempo de deslocamento médio, com a marca de 62 minutos. Nesse cenário, o Recife fica atrás apenas do Rio de Janeiro e empatado com São Paulo.

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CTTU usa painel móvel para educação no trânsito

Com o intuito de oferecer ao recifense mais um instrumento de orientação e educação para o trânsito, a Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), passa a utilizar nas vias municipais o Painel de Mensagens Variáveis (PMV) móvel. São dois equipamentos que exibem mensagens eletrônicas com luzes de LED e que funcionam por meio de energia solar. Os painéis têm como objetivo auxiliar na orientação aos condutores, pedestres e ciclistas, exibindo mensagens dinâmicas, diretas e atualizadas para melhor orientar a população. As mensagens são previamente programadas pela equipe técnica para serem exibidas, principalmente, em situações de duas naturezas: educativas, para reforçar a segurança viária; ou orientativas, para controle de tráfego em determinadas situações.   Moderno e integrado ao ambiente urbano, o painel eletrônico pode ser transportado e disposto temporariamente nas ruas do Recife. O equipamento segue as normas estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e deve ser instalado de forma que não dificulte a mobilidade ou comprometa a segurança viária. De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, esta é mais uma iniciativa do órgão na contribuição para a educação para o trânsito. “As mensagens também têm o objetivo de reforçar às leis de trânsito, auxiliando na garantia da mobilidade segura a todos”, destacou. Atualmente, os dispositivos estão instalados na Avenida Governador Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby e na Avenida Caxangá, nas proximidades do Caxangá Golf & Country Club. Inicialmente, a intenção é que permaneçam pelo menos uma semana em cada local decidido previamente pela equipe responsável. Sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

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Investir em malha viária não vai diminuir congestionamentos, revela estudo

A taxa global de congestionamento do tráfego rodoviário tem aumentado continuamente nas áreas urbanas em todo o mundo e as chances de diminui-lo com melhorias incrementais no trânsito são baixas. É o que revela a 3ª edição da pesquisa The Future of Mobility, divulgada em 2018 pela consultoria americana em mobilidade Arthur D. Little em parceria com International Association of Public Transport (uITP). Segundo o estudo, realizado em cem cidades, o nível de congestionamento mundial é mais intensamente ocasionado nas grandes cidades (com mais de 800 mil habitantes) e megacidades (que têm mais de 10 milhões de pessoas) do que nas menores. Na América Latina, dez cidades são citadas com alto acúmulo de tráfego, sendo quatro no Brasil: Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. A pesquisa concluiu ainda que, em países com PIB (Produto Interno Bruto) igual ou acima do nível emergente, a proporção de veículos por quilômetro e o comprimento total da malha viária cresce no mesmo ritmo, impedindo que haja diminuição no volume de tráfego. Para o coordenador do curso de Gestão do Trânsito e Mobilidade do Centro Universitário Uninter, Gerson Luiz Buczenko, essas conclusões revelam que a expansão rodoviária já não resulta em efeitos práticos para o descongestionamento das cidades. “As cidades têm limite de absorção. Não adianta investir em capacidade se o volume de veículos nas ruas também aumenta. Foi o que aconteceu na Europa”. Segundo Buczenko, o trânsito ficou tão difícil no continente europeu que individualmente foram surgindo iniciativas de mobilidade urbana e aumento do uso de transportes alternativos, como bicicletas e caronas solidárias. “Mudar o trânsito exigirá romper com as velhas práticas” Nos próximos 30 anos, a demanda global de passageiros mais do que dobrará nos grandes centros urbanos, chegando a 120 bilhões de passageiros por quilômetro até 2050, de acordo com a pesquisa realizada pelo International Transport Forum Outlook (2017). O aumento, explica o coordenador do curso de Gestão do Trânsito e Mobilidade, está relacionado à expectativa do aumento da renda per capita nos países emergentes. “Esse aumento gera um efeito positivo na economia, levando à aquisição de veículos de uso privado, mas negativo em termos de mobilidade”, avalia. Para Buczenko, é preciso adotar soluções alternativas como incentivo por meio de políticas públicas da chamada “carona solidária”, mais investimento em transporte coletivo de alta velocidade, além de incentivo fiscal para redução de veículos emissores de CO2. “Por enquanto, são medidas consideradas marginais na América Latina, mas vemos com o exemplo da Europa que essas ações se tornarão obrigatórias para que as cidades existam”. Não à toa, a Holanda estipulou até 2030 o prazo para banimento total de veículos movidos a petróleo e diesel. No mesmo caminho, seguem a Noruega (2035), França e Reino Unido (2040). Gestão do Trânsito e Mobilidade A partir de 2019, o Centro Universitário Internacional Uninter passa a oferecer o curso de graduação Gestão do Trânsito e Mobilidade, na modalidade a distância. Com duração de dois anos, o curso lança um olhar diferenciado para a constituição do centro urbano, na perspectiva dos direitos humanos, sem perder de vista a importância da relação do ser humano com o meio em que vive. As inscrições vão até 18/02 pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.

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Mobilidade é tema de hackathon do Porto Digital e Consulado Britânico

Como aproveitar as tecnologias de dados abertos da cidade do Recife com o objetivo de promover soluções para os problemas de mobilidade? Essa é a principal provocação a ser trabalhada no hackathon “Open Mobility Hack”, que será realizado Porto Digital, o Consulado Britânico - por meio do Foreign & Commonwealth Office (FCO) via Department for International Trade (DIT) e Great Britain and Northern Ireland - e a Prefeitura do Recife, via Instituto Pelópidas Silveira. A maratona irá ocorrer nos dias 1º e 2 de fevereiro no Apolo 235. Em pouco mais de 30 horas, os participantes - profissionais e estudantes de áreas multidisciplinares como design, TICs, urbanismo e administração - irão se dividir em equipes para desenvolver protótipos, softwares e outros projetos que possam ser aplicados com o objetivo de facilitar a locomoção dos pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos, de carros, entre outras formas de circulação urbana. Ao fim do hackathon os projetos serão apresentados a uma banca examinadora. A solução de maior aplicabilidade será premiada com R$ 7 mil e uma vaga garantida no Mind The Bizz, programa de incentivo ao empreendedorismo inovador do Porto Digital, CESAR e Sebrae. A segunda solução melhor avaliada receberá um prêmio de R$ 3 mil.

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Pesquisa de Origem Destino Metropolitana continua disponível até o final deste mês

Até o dia 31 de outubro, os cidadãos da Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda podem contribuir com a Pesquisa Origem Destino Metropolitana. A pesquisa continua disponível no site do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), órgão técnico urbanístico da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano: http://pesquisaodmetropolitana.recife.pe.gov.br. O material também pode ser acessado e respondido pelo celular ou tablet. Na RMR, as pesquisa anteriores foram realizadas nos anos de 1972 e 1997. Em 2008, uma atualização estatística foi realizada. Hoje, todas essas bases de dados estão desatualizadas. Nesta nova edição, até o momento, a pesquisa metropolitana já foi respondida por 120 mil pessoas e conta com a parceria da Secretaria das Cidades de Pernambuco e do Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitanos. O objetivo da pesquisa é o de fundamentar os municípios na construção dos seus Planos de Mobilidade Urbana, a exemplo do trabalho que já vem sendo realizado pela Prefeitura do Recife e Olinda. Os planos deverão estar alinhados com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012) atendendo a princípios e diretrizes como: acessibilidade; desenvolvimento da sustentabilidade da cidade; segurança para pedestres e ciclistas; eficiência, eficácia e efetividade da circulação urbana; prioridade dos transportes não motorizados; integração entre os modos e serviços do transporte urbano; promoção da inclusão social; consolidação de uma gestão democrática como instrumento e garantia da consolidação contínua do aprimoramento da mobilidade urbana, entre outros pontos. A Região Metropolitana conta com um conjunto de 15 municípios com áreas limítrofes que, muitas vezes, se confundem e se interligam muito facilmente. O reflexo da proximidade dessas áreas e tendo o Recife como grande polo gerador de viagens, a mobilidade passa a ser uma questão que vai além dos limites da capital. É nesse sentido que a coleta de dados, aparentemente simples, gera informações importantes e ajuda a mapear as necessidades de mobilidade da população de toda a RMR. “A participação das pessoas nesse processo é sempre fundamental para a geração de informações que sejam capazes de nortear a elaboração de projetos e de captação de recursos voltados para a melhoria da mobilidade urbana da Região Metropolitana”, explica Sideney Schreiner, diretor executivo de Planejamento da Mobilidade do ICPS. Com uma metodologia totalmente desenvolvida pelos técnicos que fazem parte da equipe do Instituto, o formato da pesquisa permite maior alcance, confiabilidade dos dados gerados em tempo real, atualização anual e com custo quase zero para os municípios. “A contratação de uma pesquisa indo às ruas, com coletas de dados a partir dos domicílios, custaria em torno de R$ 5 a 6 milhões. O modelo que desenvolvemos vem sendo elogiado por várias outras administrações municipais, como Palmas (Tocantins), Joinville (Santa Catarina), Belo Horizonte (Minas Gerais) e Uberaba (Minas Gerais), devendo ser implementado também em algumas delas. Esse reconhecimento é sinal de que desenvolvemos um trabalho eficiente”, complementa Schreiner. A primeira edição dessa nova metodologia foi realizada em 2015 focando apenas no município do Recife e alcançou 84.220 pessoas. "Quem participou na pesquisa de 2015 também pode participar nesta edição que se encerra no final de outubro. A participação de todos é muito importante para melhorarmos as condições de mobilidade da RMR", finaliza Schreiner. (Da PCR)

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Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Petrolina reúne especialistas para discutir mobilidade

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco – Setranvasf promove neste mês de julho o encontro “Petrolina, Mobilidade e Cidadania Urbana”. O objetivo é discutir vários assuntos relacionados à mobilidade do município, que apesar de ostentar uma das melhores tecnologias embarcadas no sistema de transporte público – o MobiPetrolina –, ainda não tem seu plano de mobilidade (Planmob) implementado. O evento irá acontecer nesta quarta-feira (25), das 8h às 12h30, no Nobile Hotel. O encontro irá contar com palestra de Francisco Cunha (consultor da TGI, autor do livro Calçada - o Primeiro Degrau da Cidadania), Félix Araújo Neto (superintendente de transporte de Campina Grande) e de Cristiano Roberto, coordenador de Operações do Norte e Nordeste da Cittati Tecnologia em Desenvolvimento. Um dos temas abordados será a tecnologia para o transporte público, ressaltando a importância de soluções para o cliente através de celulares e tablets, que garantem mais segurança e velocidade. Petrolina está entre as melhores cidades do país em termos de tecnologia embarcada. Há bilhetagem eletrônica, gratuidade controlada por biometria facial, vídeo-monitoramento e controle total da frota por GPS. Além disso, o usuário tem à disposição um aplicativo com os horários dos ônibus, podendo planejar melhor suas viagens.  O sistema MobiPetrolina possui uma rede de vendas com mais de 50 postos de recarga, com aplicativo de venda por cartão de crédito. As empresas podem comprar vale-transporte pela internet e os estudantes também têm a opção de  fazer seu recadastramento de forma online. Poucos sabem, mas Petrolina tem uma das melhores malhas de ciclovia do Nordeste, mas é mal utilizada, com uma localização deficiente das estações de bicicletas e uma falta de integração aos demais modais de transporte. Felix Araújo irá falar do exemplo de Campina Grande, cidade que possui muitas similaridades com Petrolina. Ambas têm importância econômica nos seus estados e não são capitais. Segundo a gestora do Setranvasf, Flávia Cavalcanti, Campina Grande avançou bastante no que diz respeito ao transporte coletivo, pois houve um forte investimento em planejamento urbano, pavimentação e priorização do transporte coletivo. Flavia explica que melhorar o transporte coletivo não se resume a comprar ônibus novos, mas a dar ênfase a todo um planejamento urbano. Ela conta que hoje, um dos grandes problemas do serviço em Petrolina é a falta de investimento na infraestrutura viária e no mobiliário urbano. Uma considerável parte dos itinerários dos ônibus se dá em estradas de terra, que podem causar acidentes ou incômodos aos usuários e ainda danificar os veículos. “É fundamental que o município priorize a utilização do transporte público, com a adoção de faixas exclusivas, melhorias nas calçadas, nos abrigos e estruturas dos terminais”, exemplifica a gestora. A acessibilidade também será debatida. O Sistema MobiPetrolina está preparado para receber usuários com mobilidade reduzida, mas as calçadas estão danificadas, impedindo que os cadeirantes cheguem aos pontos de ônibus. Existe outro item sensível nas discussões. Não se pode pensar apenas em Petrolina, mas em todo o Vale do São Francisco, que é composto por cidades que se complementam. “Há pessoas que trabalham ou estudam em Petrolina e moram em Juazeiro. O contrário também acontece e, por isso, é inviável que o usuário precise ter mais de um cartão de acesso aos coletivos”, conta Flávia, ressaltando a necessidade de diminuir a burocracia para facilitar a vida do usuário.

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