Arquivos Moura - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Moura

Inauguracao Unidade de Reciclagem e Metais do Grupo Moura

Grupo Moura inaugura novo complexo industrial em Belo Jardim com investimento de R$ 850 milhões

Nova unidade dobra capacidade de reciclagem de chumbo e reforça compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento do Agreste. Foto: Gustavo Bettini/Grupo Moura/Divulgação O Grupo Moura inaugurou nesta sexta-feira (6) sua nova unidade de Reciclagem e Metais, em Belo Jardim, no Agreste Central de Pernambuco. Com um investimento de R$ 850 milhões, o novo complexo industrial marca um avanço importante na cadeia da Economia Circular, ao dobrar a capacidade de reciclagem de chumbo proveniente de baterias usadas. O empreendimento gerou 300 empregos diretos e indiretos e contou com a presença de autoridades como o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. “Não teríamos chegado aonde chegamos se não fossem as políticas públicas, os incentivos estaduais e usufruímos muito bem disso, dando nossa contribuição, mantendo o nosso papel, mantendo o nordestino no seu local" - Paulo Sales, presidente do Conselho de Administração da Moura. A nova planta representa um reforço estratégico à indústria automotiva nacional: cerca de 60% das baterias veiculares do país são produzidas pela Moura, cuja sede está no Agreste. “Aqui em Belo Jardim temos um grande complexo industrial que é propulsor do desenvolvimento. A fábrica é um exemplo do que pode ser feito com capital empreendedor aliado à sustentabilidade”, destacou Alckmin. Durante a solenidade, a governadora Raquel Lyra também anunciou que a primeira etapa da duplicação da BR-232 contemplará o trecho entre São Caetano e Belo Jardim, com investimento estimado em R$ 256 milhões. A obra faz parte do Novo PAC e será licitada após a conclusão do projeto. “Essa duplicação é fundamental para impulsionar a economia da região e apoiar indústrias como a Moura, que geram empregos e oportunidades para o nosso povo”, declarou a gestora.

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Fotos Arquivo Moura

Instituto Conceição Moura celebra 10 anos com impacto social em Belo Jardim

Relatório 2024 mostra como ações nas áreas de educação, infância, juventude e cultura transformaram a vida de mais de 37 mil pessoas O Instituto Conceição Moura acaba de divulgar seu Relatório de Atividades 2024, marcando uma década de atuação com forte impacto social em Belo Jardim (PE). Com mais de 37 mil pessoas beneficiadas ao longo do último ano, os projetos da organização reforçam seu compromisso com a transformação comunitária, atuando em quatro eixos estratégicos: Primeira Infância, Educação de Qualidade, Formação de Jovens e Arte & Cultura. A publicação consolida a trajetória do instituto como um agente relevante de desenvolvimento local, com ações voltadas à cidadania e à inclusão social. Na área da Primeira Infância, mais de 3 mil pessoas foram beneficiadas com oficinas, visitas domiciliares e eventos que estimulam o brincar e o vínculo familiar. Iniciativas como o Festival Adoleta e a Semana do Brincar mobilizaram centenas de crianças e educadores, promovendo o desenvolvimento infantil com foco na criatividade. “Sou uma menina que adora brincar e, por isso, amo tanto o Instituto”, resume Maria Alice, de 4 anos. Já na frente da Educação de Qualidade, os resultados foram expressivos: mais de 14,6 mil pessoas impactadas em 2024, com destaque para o programa Florescer, que adota o modelo de educação integral e já atende mais de 1.300 alunos em escolas municipais. A Formação de Jovens também avançou com propostas de capacitação em robótica, empreendedorismo, tecnologia e reforço escolar, alcançando mais de 5 mil pessoas. “O Instituto te mostra caminhos que você nem sabia que era capaz de trilhar”, afirma Taylle Fabiany, jovem atendida pelo projeto Jovens do Futuro. O destaque vai para o programa Olho no Olho, que realizou mais de 5.800 triagens oftalmológicas em estudantes da rede pública. Já na frente de Arte & Cultura, os projetos alcançaram 15 mil pessoas, promovendo oficinas, sessões de cinema, festivais e cortejos que incentivam a expressão artística e o pertencimento comunitário. “O relatório é a forma de comunicarmos e prestarmos contas à sociedade dos avanços que estamos conseguindo realizar”, explica Taciana Moura, presidente do Instituto. Entre os dados apresentados, estão 122 sessões gratuitas de cinema, mais de 8 mil pessoas atendidas com exibições e centenas de ações que uniram escolas e famílias em torno da cultura. “São significativos os números que acompanham a nossa trajetória de uma década de atuação, porém grande mesmo é a transformação que o Instituto vem despertando nas pessoas”, completa Taciana. Serviço:O Relatório de Atividades 2024 do Instituto Conceição Moura está disponível para consulta gratuita no site: www.icmoura.org

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Lorena Tenorio

"Damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade"

Coordenadora-executiva do Instituto Conceição Moura, Lorena Tenório conta como a organização investe para transformar Belo Jardim a partir da educação. A meta é colocar a cidade entre as 10 mais bem posicionadas no Ideb estadual, a partir de iniciativas de cunho educacional mas, também, cultural, como sessões gratuitas de cinema e a abertura de um museu. A educação tem sido um dos caminhos mais eficazes para ofertar novas perspectivas a pessoas em condição de vulnerabilidade social e econômica. E foi pela via da aprendizagem que o Instituto Conceição Moura resolveu investir para contribuir com crianças e jovens da cidade de Belo Jardim, a vislumbrarem um futuro de possibilidades. Trata- -se de um grande desafio para essa organização, mantida pelo Grupo Moura que tem a meta ousada de incluir o município do Agreste pernambucano no ranking dos 10 mais bem colocados no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no Estado. Para atingir o objetivo, o instituto atua desde a primeira infância, com ações para melhorar a qualidade da educação da região, a partir do incentivo às escolas de tempo integral, reforço escolar, formação de jovens e aulas de robótica. Também são oferecidas aulas de teatro e percussão, uma forma lúdica, para a garotada desenvolver a criatividade, a leitura e a escrita. O incentivo cultural, na verdade, é outro ponto forte de atuação do instituto, que ainda mantém um cinema (o único da cidade). Além disso, no início de fevereiro vai inaugurar um museu, que terá como exposição permanente o maquinário da antiga fábrica de Mariola que se transformou na sede do instituto. Nesta entrevista, Lorena Tenório, coordenadora-executiva da organização, fala das ações do instituto, cuja criação foi inspirada no legado de Conceição Moura que, junto com o marido Edson Mororó, fundou a Baterias Moura. Como surgiu a ideia da criação do Instituto Conceição Moura? O instituto teve início a partir de uma grande inspiração: dona Conceição Moura que, junto ao seu marido Edson Mororó Moura, fundou a Baterias Moura. Ela é recifense e foi morar em Belo Jardim. Como tinha um olhar social, queria dar à cidade o que recebeu quando ali chegou. Ela trabalhava o social, capacitando artesãos e catadores de lixo, fez campanha de 5S nas escolas, entre outras iniciativas. Foi a partir desse legado que a família resolveu fundar o Instituto Conceição Moura. Segundo Mariana Moura, vice-presidente do instituto, ele simboliza a realização de um sonho e a possibilidade de tangibilizar, como família empresária, o propósito de servir a negócios que servem à sociedade. É parte da cultura do grupo e da família contribuir com a cidade, com a comunidade, enquanto agentes de transformação. Antes do instituto, não havia, em Belo Jardim, nenhuma organização do Grupo Moura nesse sentido. Havia na Acumuladores Moura, que é uma das empresas do Grupo, ações pontuais de responsabilidade social, como um projeto de voluntariado chamado Semear, que ainda existe, mas a estruturação de um braço social veio a partir da criação do Instituto Conceição Moura, 10 anos atrás. Quais os objetivos e ações realizadas pelo Instituto Conceição Moura? O instituto tem como missão contribuir com crianças e jovens para que sejam agentes de transformação no mundo. Ou seja, damos oportunidade para a criança ou o jovem entender que pode fazer a diferença na sua realidade, no seu mundo, seja em Belo Jardim, no Recife, em São Paulo ou no exterior. Fazemos isso por meio da educação. Nossa atuação é da primeira infância à vida adulta e cada projeto é voltado para uma faixa etária. O instituto tem quatro frentes de atuação. Em uma delas, com foco na primeira fase da vida, trabalhamos com educadores e responsáveis pelas crianças de 0 a 6 anos de idade. Em colaboração com o município, capacitamos e orientamos para que a criança, tanto na primeiríssima infância (0 a 3 anos), quanto na primeira infância (até os 6 anos), tenha uma infância bem vivida, com menos estresse, com reduções de situações que possam causar algum dano nessa fase, que é muito importante para o ser humano tornar-se um adulto mais responsivo, mais feliz, com menos traumas. Todo investimento na primeira infância reverbera futuramente na economia do País. Em outra frente, o instituto trabalha junto ao município de Belo Jardim com as escolas da região, para a construção de uma educação de qualidade. Acreditamos fortemente nas escolas em tempo integral. Mais tempo dentro da escola significa que a criança passa mais tempo aprendendo, em contato com os professores, tendo oportunidade de fazer aulas eletivas e menos tempo ociosa, diminuindo as chances de estar em situações de risco ou em contato com drogas, o que também diminui a violência. Outra frente em que atuamos é na arte e na cultura. Temos uma escola teatro e de musicalização onde a criança começa a partir dos 8 anos e vai até os 21. Temos um grupo percussivo de maracatu e de coco para trabalhar as raízes pernambucanas, um grupo de teatro, além do cinema, que é o único da cidade, onde fazemos exibições de filmes aos sábados e domingos para a comunidade de forma totalmente gratuita. Na verdade, tudo no instituto é gratuito. O cinema também é utilizado como ferramenta educativa, trazendo filmes com temáticas que possam ser trabalhadas na sala de aula. Outra frente do instituto é a formação de jovens que também é voltada para a construção de senso crítico, de empreender, de diminuir a defasagem escolar. É um trabalho em parceria com o Alicerce da Educação para identificar e diminuir o gap no desenvolvimento escolar da criança e/ou jovem. Por exemplo, se um aluno está no 8º ano do ensino fundamental 2, mas sua competência escolar em português e matemática é do 6° ano, trabalhamos esse gap para tentar ajudá-lo. Além disso, temos a robótica, voltada para os jovens dos ensinos fundamental 2, médio, técnico e superior, em que conseguimos, de certa forma, inspirar, contribuir, influenciar na formação deles. Hoje há muitos jovens em faculdades ou cursos de engenharia e muitos engenheiros que saíram do instituto. O

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Moura, Eletra e XALT lançam neste ano o primeiro ônibus elétrico brasileiro

O Grupo Moura, com sede em Belo Jardim, a Eletra e a norte-americana XALT Energy firmaram parceria para produzir o primeiro ônibus elétrico fabricado no Brasil. Outro projeto em andamento é o desenvolvimento de um modelo elétrico-híbrido. A parceria entre as três empresas marca o início das operações do Grupo Moura no mercado de baterias de lítio e seu pioneirismo no nascente mercado de eletrificação veicular do Brasil. “Em nosso Centro de Engenharia e juntamente com nosso parceiro tecnológico nacional, o Instituto de Tecnologia Edson Mororó Moura (ITEMM), seremos responsáveis por avaliar o desempenho das baterias de acordo com nossas condições climáticas e a demanda por energia segundo o perfil de mobilidade das grandes cidades brasileiras. Além de disponibilizarmos nossa rede de distribuição, nosso know-how em logística reversa, assistência técnica, serviço de pós-venda e conexões com fornecedores de toda a cadeia produtiva de acumulação de energia no Brasil”, explica o Diretor Geral da Divisão de Lítio e Diretor de Logística e Suprimentos do Grupo Moura, Fernando Castelão. . . De acordo com os empresários, os ônibus com tecnologia elétrica representam a melhor proposta tecnológica para o transporte urbano e podem circular em diferentes configurações. No caso do veículo elétrico puro, a energia para o sistema elétrico é proveniente de um avançado conjunto de baterias de lítio. Já no modelo elétrico-híbrido, a energia vem também destas baterias e do grupo motor-gerador, que, somados ou individualmente, alimentam o sistema de tração. O elétrico-híbrido pode operar no modo elétrico puro (grupo motor-gerador desligado) por até 30 (quilômetros) km, por isto o modelo é chamado de Híbrido-Dual, tecnologia exclusiva da Eletra. Já o modelo elétrico puro apresenta autonomia de aproximadamente 200 km. Na versão híbrida o consumo de combustível também é menor: redução de 28%. Como elétrico puro ou trólebus, além da emissão zero, o consumo de energia é 38% menor pela eficiência da frenagem regenerativa  (quando o freio é acionado, o motor elétrico atua como um gerador e a energia que seria desperdiçada nas frenagens é reaproveitada e armazenada no banco de baterias).

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