Arquivos olimpíadas - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Netflix: O Retorno de Simone Biles - Parte 2 (Crítica)

Ao longo da carreira, um atleta enfrenta todo tipo de adversário, inclusive ele próprio. Porém, de todos os adversários, um é implacável: o tempo. Falo do correr dos anos, dos dias em que surgem dores nunca antes sentidas, e o desempenho começa a despencar. Esse é o tema que serve de liga à narrativa dos dois últimos episódios da série documental "O Retorno de Simone Biles", da Netflix. O episódio 3 acompanha a chegada de Biles aos 27 anos. A atleta americana reflete sobre os desafios comuns às ginastas nessa idade e sobre a vantagem de estar mais madura. A experiência em muitas competições a deixa mais confiante. Por outro lado, a idade a faz temer quanto a como seu corpo reagirá aos treinos e provas. O documentário faz um apanhado das idades das atletas no decorrer da história da ginástica olímpica. Vai da década de 50, quando a ginasta ucraniana Maria Gorokhovskaya foi campeã olímpica geral aos 30 anos, às Olimpíadas de Montreal, em 1976, ano em que a romena Nadia Comăneci ganhou o ouro no individual geral aos 14 anos. Biles é exceção em meio a média atual da idade das ginastas. É a ginasta americana mais velha à ir às olimpíadas desde a década de 50. O último episódio foca na participação de Biles nas Olimpíadas de Paris e da rivalidade com Rebeca Andrade. A participação da brasileira era o que faltava à série (e o que nós brasileiros ansiávamos por ver). "Rebeca não é humana", Biles declara. Enfim uma adversária capaz de tirar o sono da americana. O episódio instiga o raro desejo de torcer contra a protagonista de uma história. O final desse embate é do conhecimento de quem acompanhou as Olimpíadas, como também o fato de que Rebeca deu muito trabalho à atleta americana. Tendemos a colocar os atletas em pedestais de perfeição e força a ponto de esquecermos de que são seres humanos sujeitos às mesmas dores de qualquer pessoa. "O Retorno de Simone Biles" mostra isso, ao retratar uma atleta que, apesar de ter sido alçada ao topo, desceu ao mais profundo da dor, encarando medo e sofrimento. A história de Simone Biles prova que através da resiliência é possível recomeçar e ressurgir mais forte.

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Olimpíada Brasileira de Robótica com inscrições abertas

Estudantes matriculados em escolas do ensino fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de todo o país podem se inscrever, até esta sexta-feira (26), na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2017. O evento, coordenado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, tem como objetivo premiar alunos que vencem desafios e apresentam bom desempenho na área. A OBR será dividida em duas modalidades: prática e teórica. Na moralidade teórica, os alunos não precisam ter conhecimento específico de robótica. Na primeira fase, as provas serão feitas nas próprias escolas de cada estudante inscrito e as questões envolvem conteúdos para se resolver problemas práticos do dia a dia a partir da robótica. Já na prática, os estudantes passarão por desafios: equipes de até quatro alunos terão que construir um robô totalmente autônomo, ou seja, sem controle remoto, e que seja capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas e resgatá-las. Os inscritos nessa modalidade terão que participar de eventos regionais e, de acordo com sua classificação, participarão das etapas estaduais e da final nacional, que ocorrerá em Curitiba, em novembro deste ano. Mais informações e inscrições: http://www.obr.org.br/ (Governo do Estado de Pernambuco)

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Tem mais Pernambuco no vôlei hoje

A seleção feminina de vôlei, das pernambucanas Dani Lins e Jaqueline, joga hoje (10/08), a partir das 22h35, diante da equipe japonesa. Apesar da partida ser a mais difícil do selecionado brasileiro até agora (após atropelar as camaronesas e argentinas), a tendência é que o time de Zé Roberto alcance a sua terceira vitória na competição. Diferente da equipe masculina, que tem vencido com alguma dificuldade seus adversários, o time feminino não enfrentou nenhum adversário que apresentasse maior resistência. A equipe japonesa (que perdeu da Coréia do Sul na estreia e bateu a equipe de Camarões na segunda rodada) foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres, tem muito volume de jogo e força defensiva, mas com poucas opções para definir jogadas. É um jogo de paciência. Dani Lins segue como titular absoluta da seleção. A sua reserva, a levantadora Fabíola, tem ainda pouco ritmo de jogo, após ter tido sua primeira filha em maio deste ano e não ter atuado em competições oficiais em 2015. Jaqueline tem entrado nas partidas, mas não é mais titular da seleção, que tem Fernanda Garay e Natália como ponteiras. A atacante é acionada principalmente nas partidas em que as brasileiras precisam de mais equilíbrio no passe e mais eficiência na defesa. Na próxima sexta-feira (diante das coreanas) e no domingo (quando enfrenta a Rússia), os jogos prometem ser mais desafiadores e preparativos para a fase final para a nossa seleção. *Rafael Dantas - repórter da revista Algomais

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Cachaça pernambucana vai para as Olimpíadas

Os produtores de aguardente, cana e rapadura de Pernambuco vão apresentar até o próximo 21 de agosto, nas Olimpíadas Rio 2016, a cachaça produzida em nosso Estado. A ação ocorre na Casa da Alemanha, local em que, ao longo do evento olímpico, ocorrerão diversos eventos e recepções aos atletas alemães e turistas daquele país. A ação é fruto de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e a Associação Pernambucana de Produtores de Aguardente, Cana e Rapadura (Apar). "Com essa ação pretendemos divulgar a produção de cachaça pernambucana estimulando, ainda, a formação de parcerias para incrementar a comercialização do produto e apoiar o desenvolvimento desse segmento produtivo, colocando-o como um importante gerador de empregos, renda e riqueza para Pernambuco", disse o diretor-presidente da AD Diper, Jenner Guimarães. Além dos atletas, a cachaça pernambucana será degustada por autoridades como o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, o ministro das relações exteriores, Frank Walter, o governador do estado da Renânia do Norte-Westfalia e o prefeito de Düsseldorf, além dos patrocinadores e organizadores das ações nas Olimpíadas. Pernambuco será o único estado brasileiro a participar do evento com degustação de cachaça. Atualmente, são produzidos cerca de 100 milhões de litros de cachaça ao ano por produtores formais em PE. A mão de obra direta ligada à produção de cachaça gera, por ano, cerca de 4 mil empregos em todo o Estado. "Estamos quebrando com o paradigma de que a cachaça é uma bebida discriminada e sem sofisticação. A cachaça é, atualmente, uma das bebidas destiladas mais consumidas no mundo e, no Brasil, Pernambuco ocupa o segundo lugar no ranking. A presença da cachaça pernambucana na Casa da Alemanha nas Olimpíadas será uma grande oportunidade de consolidar o produto produzido no estado, dentro e fora do país.", afirma a presidente da Apar, Margareth Rezende. Durante o evento, oito marcas estarão disponíveis para degustação do blend: Pitú, Carvalheira, Engenho Água Doce, Triunfo, Sanhaçu, Serra Nova e Quilombo. "O apoio ao ciclo produtivo da cachaça é de extrema importância, pois beneficia do grande ao pequeno produtor de cachaça. A bebida representa 78% do mercado de destilados em volume e tem mantido a quantidade de comercialização com a retração de apenas 3% diante da crise", completou Guimarães.

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Protestos políticos em estádio são resolvidos caso a caso, diz Comitê 2016

Proibidas nos locais de prova, as manifestações políticas já apareceram em arquibancadas na Olimpíada Rio 2016. No entanto, mesmo que haja manifestações ou protestos, o procedimento padrão não é expulsar o torcedor do local. Caso mostre um cartaz com frases de cunho político, religioso ou comercial, por exemplo, a pessoa continua no local, desde que se comprometa a não repetir o ato. “A pessoa é convidada a retirar os cartazes. Se retirar, não tem problema, continua no estádio. Se ela não quiser, é convidada a se retirar porque está infringindo a regra”, explicou o diretor executivo de Comunicações do Comitê Rio 2016, Mário Andrada. Na mesma linha, o diretor de Comunicações do Comitê Olímpico Internacional (COI), Mark Adams, disse que tenta-se ser razoável e resolver caso a caso. “Depende da pessoa. A ideia é explicar a ela o que é o espírito dos Jogos Olímpicos, se houver algum problema.” Para Andrada, não há conflito entre o veto a manifestações desse tipo e a liberdade de expressão, garantida na Constituição brasileira. “Os Jogos Olímpicos são o templo do esporte, não da política, nem da religião. A liberdade é respeitada, mas as regras também têm de ser respeitadas no sentido de que o esporte é neutro em termos de política e religião. As pessoas que estão fazendo uma manifestação política, algumas vezes, estão se aproveitando da plataforma do esporte. Então, o esporte tem direito de dizer que essa plataforma não é para ser usada”, afirmou Andrada. Atletas e protestos Adams disse que, nas arenas, os atletas preferem que o esporte esteja acima de outras questões. "Pedimos que não se envolvam em protestos ou anúncios. É uma regra que temos há muito tempo”, ressaltou Adams. A história registra, porém, casos de atletas que aproveitaram os jogos para defender suas ideias políticas. O mais emblemático dos casos pode ter sido o dos nadadores Tommie Smith e John Carlos, nos Jogos de 1968, na Cidade do México. No pódio da prova de 200 metros raso  ,Smith e Carlos fizeram a saudação dos Panteras Negras, grupo racical de tendência socialista e ligado ao nacionalismo negro nos Estados Unidos. Cenas como essa, no entanto, são raras e não deverão ser vistas no Rio de Janeiro. A restrição referente às manifestações não vale apenas para o público. Vale também para os atletas também. “[Atletas] também não [podem]”, disse Andrada. “Se não me engano, essa regra faz parte da Carta Olímpica”. De fato, a regra de proibição de protestos está expressa neste documento, criado em 1898 por Pierre de Coubertin, idealizador dos Jogos, e atualizada constantemente. Carta Olímpica e lei brasileira A Carta Olímpica é o conjunto de princípios para a organização dos Jogos e o movimento olímpico. Nela está expresso que um dos deveres do COI é “opor-se a quaisquer abusos políticos e comerciais do esporte e de atletas”. A Carta deixa claro que “nenhum tipo de demonstração política, religiosa ou propaganda racial é permitido em quaisquer locais olímpicos”. O Brasil também reforçou o veto com a edição da Lei da Olimpíada (13.284/2016). A lei proíbe “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de caráter racista ou xenófobo, ou que estimulem outras formas de discriminação”, mas ressalva o direito constitucional à livre manifestação e liberdade de expressão. Da Agência Brasil

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Olimpíada: nove aeroportos já receberam 3 milhões de passageiros

A Secretaria de Aviação Civil divulgou nesta segunda-feira (8) balanço do fluxo de passageiros que desembarcaram para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre os nove aeroportos que concentraram as chegadas ao país, passaram quase 3 milhões de passageiros. Apesar do grande fluxo, o percentual de atrasos não passou de 4,4% do total. De acordo com levantamento, somente em São Paulo, o aeroporto de Guarulhos recebeu 715 mil pessoas e, no Rio, nos dois terminais aeroportuários – Galeão/Tom Jobim e Santos Dumont - foram transportados 595 mil passageiros na primeira semana da Olimpíada. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva, no Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea,  no Rio de Janeiro. A previsão é que os novos picos sejam registrados no próximo dia 12, na chegada de passageiros para assistir as provas de atletismo e ginástica artística; e entre os dias 20 e 22 no fim das competições, quando atletas voltam para seus países. São esperados embarques de 95 mil pessoas na saída, segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Maurício Quintella. Para facilitar o embarque das delegações, no fim das competições, as autoridades aeroportuárias organizaram um esquema especial. As delegações, por exemplo, vão fazer o despacho de bagagem e o check-in na própria Vila dos Atletas, onde estão hospedadas. “Na chegada, as delegações e os turistas chegam de forma diluída e espaçada, mas no encerramento, passageiros e bagagem saem de forma concentrada”, explicou o ministro. Segurança é mantida O ministro da Aviação disse que medidas de segurança serão mantidas e lembrou que as pessoas devem antecipar o check-in e chegar com duas horas de antecedência nos terminais. Ao adotar padrões internacionais de segurança, os aeroportos exigem maior rigor no raio X de bagagens de mão e na revista pessoal aleatória de passageiros. Quintella comentou, ainda, o índice de pontualidade dos voos nos nove aeroportos monitorados, acima do registrado na Copa do Mundo, em 2014. Atrasos de 15 minutos foram registrados em 4,4% dos voos, abaixo da meta de 15%. Na Copa, o atraso médio foi de 8,8% das operações. A fila no check-in doméstico tomou 11 minutos e no internacional, 5 minutos. A imigração não passou de 10 minutos, mas o tempo de restituição de bagagem internacional chegou a quase uma hora para quem chegava do exterior. O ministro também comemorou o interesse de empresas no leilão que vai conceder a administração de quatro aeroportos públicos à iniciativa privada e disse que o leilão será disputado. “Quantos grupos [serão] exatamente não posso vão aferir porque estamos ainda no prazo [de finalizar] o edital”, ponderou. “Mas, com certeza, mesmo com o momento econômico que estamos vivendo, a disputa será grande pelos aeroportos”, antecipou Quintella. A expectativa é que - ainda em 2016 - sejam leiloados os aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis. O edital ainda não foi publicado. Da Agência Brasil

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As Olimpíadas do dia a dia da cultura brasileira (Por Romildo Moreira)

Eis uma excelente oportunidade para a nação brasileira fazer das emoções vivenciadas com os Jogos Olímpicos Rio 2016, uma profunda reflexão sobre o conjunto de ideias que norteiam a realização de um certame com estas dimensões, e a realidade das nossas batalhas diárias para superar as barreiras do cotidiano, que são tantas, como nos jogos, mas sem o brilho das cifras que custeiam esta competição. Superação, união, treino e determinação, são palavras chaves no vocabulário olímpico. Eis que estas também são chaves na labuta diária da nossa gente (exceto de algumas categorias de esferas superiores de comando), mas que certamente são experiências permanentes no ofício de professores, médicos, policiais, artistas e atletas em início de carreira. – Como falamos acima, é uma reflexão, e como tal, só poderá ser aprofundada com a dissecação, ponto a ponto, das especificidades de cada categoria e, juntas (união), buscar soluções (treino) com foco na dignidade do exercício de cada profissão (determinação), para de fato termos um resultado olímpico de superação, sonhando com uma vida mais justa e feliz para todos os brasileiros. Provavelmente esta Olimpíada, sob a bênção do Cristo Redentor, vai nos revelar uma série de fragilidades que culturalmente deixamos acontecer, pelo tão decantado “jeitinho brasileiro”, o que na realidade não passa do descompromisso (falta de determinação), levando-nos a crer que Deus não é brasileiro e sim o Senhor do mundo, e assim pensar se já não é chegada a hora de trocarmos o “jeitinho brasileiro” e “gambiarras”, por atitudes vigorosas, em exercício de pura cidadania, com oportunidades concretas para que todos os profissionais, de todas as áreas, cresçam o suficiente para alcançar as medalhas almejadas em suas próprias olimpíadas cravadas nos 365 dias de cada ano? Ou seja, exercer suas funções em condições favoráveis que os elevem ao pódio da satisfação profissional e o sentimento do dever cumprido. Esperemos então que o legado moral da Rio 2016 seja superior ao legado físico deixado pelo evento, visto que o que necessita ser transformado é o modelo de gerir o patrimônio público, inclusive o que resultará dos jogos, inspirando as administrações públicas dos municípios brasileiros que assumem mandato em janeiro próximo, manter na gestão, com categoria e determinação olímpicas, planejamento profissional que garantam a manutenção permanente das nossas escolas, dos teatros, das bibliotecas, dos hospitais, da limpeza urbana, da despoluição das águas nos nossos rios e canais, etc. É maratona sim, de prestação de serviços ininterruptos dos gestores para com a população, porque eles recebem antecipadamente a medalha no peito cravada com o voto na urna eleitoral. E o que a população certamente mais deseja ver concretizada na jornada dos cargos eletivos, em especial dos prefeitos, é aquela primeira palavrinha contida no espírito olímpico, materializada em seu legado de poder: Determinação! – Assim praticado, outra palavrinha poderá se unir a esta, que é: Superação! – Para sermos todos olímpicos! DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ NO RECIFE: - “Contrações”, com Débora Falabela e Yara de Novaes Local: Teatro da Caixa Cultural (Bairro do Recife) Dias: 05 e 06/07 às 20h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 34251915. - “Zambo”, espetáculo de dança com o Grupo Experimental Local: Teatro Luiz Mendonça Dia: 06/07, às 20h. Preços: R$ 30,00 - R$ 15,00 - R$ 10,00 e R$ 5,00. Informações: 33559821.

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Rio 2016: saiba o que você pode ou não levar para os locais de competição

A apenas um dia da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quem vai assistir a alguma competição deve estar atento à lista de objetos proibidos ou restritos nas arenas e outros locais esportivos. Tesouras, canivetes, facas, lâminas de barbear, punhais, agulhas, armas de fogo (mesmo de brinquedo ou réplicas), produtos químicos e inflamáveis e objetos de vidro estão entre os itens que não passarão pelos controles de entrada. Também estão proibidos fogos de artifício, sinalizadores e bombas de fumaça. A lista de proibições inclui ainda objetos menos óbvios, como capacetes, martelos, flechas, remos e tacos. O Comitê Organizador dos Jogos também proibiu o famoso pau de selfie, usado para tirar fotos com o telefone celular. Além disso, será vetada a entrada nos locais de competição com qualquer bebida, alcoólica ou não. Os únicos animais que poderão ser levados aos eventos são os cães-guia de deficientes visuais. Nas partidas de futebol disputadas em Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Salvador e Manaus, os torcedores só poderão levar aos estádios bolsas ou mochilas transparentes, para que o conteúdo possa ser identificado. Os atletas olímpicos que forem assistir às competições serão submetidos às mesmas regras que os espectadores comuns. Manifestações políticas O Comitê Rio 2016 também proibiu a entrada de quaisquer objetos para fins de protesto. Faixas, cartazes e cordas estão proibidos. A proibição trata de itens “de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia”. Repelentes Produtos de higiene e cuidados pessoais, como protetor solar e repelentes serão permitidos, com limite de cinco itens e desde que nas embalagens originais. Em relação à comida, serão permitidos apenas alimentos na embalagem original e lacrados. Recipientes de vidro estão proibidos. Caso o torcedor queira levar guarda-chuva, deve ser pequeno, dobrável e sem partes pontiagudas. Veja a lista completa de proibições e restrições nos locais de disputa da Rio 2016: ITENS PROIBIDOS 1. MATERIAIS, SUBSTÂNCIAS OU DISPOSITIVOS EXPLOSIVOS - Artefatos pirotécnicos – como sinalizadores, bombas de fumaça - Substâncias explosivas – como TNT, dinamite, explosivos de plástico - Detonadores elétricos e cápsulas de detonadores - Qualquer tipo de fogos de artifício - Qualquer dispositivo ou mecanismo suspeito que possa ser utilizado para ativar explosivos remotamente ou localmente - Qualquer item que possa ser utilizado como um explosivo improvisado 2. ARMAS DE FOGO (OU PARTE DELAS) OU QUAISQUER DISPOSITIVOS SUSPEITOS DE SEREM UMA ARMA DE FOGO - Qualquer tipo de arma de fogo - Qualquer parte de uma arma de fogo - Qualquer tipo de munição ou pólvora - Itens que têm aparência de arma de fogo – como armas de brinquedo, réplicas ou simulacros e armas com emissão de luz ou centelha - Armas pneumáticas e pistolas de ar - Qualquer item que possa ser utilizado como uma arma improvisada Exceções: Armas portadas por policiais e militares devidamente credenciados para a instalação específica que estiverem acessando 3. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS OU VENENOSAS (SOB QUALQUER FORMA E EM QUALQUER TIPO DE RECIPIENTE) - Drogas ilícitas, conforme legislação brasileira - Substâncias perigosas – como produtos químicos e venenos - Qualquer outra substância suspeita de ser um dos itens mencionados acima 4. SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS OU DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS - Qualquer recipiente que contenha qualquer tipo de gás, tais como butano, propano e metanol - Qualquer líquido inflamável Exceções: - Isqueiros para uso pessoal - Cilindros de oxigênio requeridos por necessidade médica, com receita contendo CRM do médico emissor 5. ARMA BRANCA OU QUALQUER OBJETO QUE POSSA SER USADO PARA FERIR OUTRAS PESSOAS - Facas, tesouras, punhais, espadas, canivetes, lâminas de barbear - Brocas, serras, arpões, flechas, machados, facas de cozinha, chaves de fenda, agulhas - Martelos, alicates - Remos, tacos, bastões e equipamentos similares - Qualquer outro objeto perfurante ou que cause impacto que possa ser usado para ferir outras pessoas Exceções: - Acessórios requeridos para necessidades especiais de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida – por exemplo facas especiais, bengalas, muletas etc. 6. ITENS QUE PODEM PREJUDICAR A CONTINUIDADE DO EVENTO OU A OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO - Qualquer item que possa ser utilizado para realização de protestos na instalação – como cordas, algemas, faixas e cartazes de protesto - Ponteiros de laser, luzes estroboscópicas ou outros dispositivos emissores de luz - Itens que criam ruído excessivo, podendo interferir na condução e no acompanhamento das competições – como megafones, cornetas, instrumentos musicais, apitos - Dispositivos que emitem sinais de rádio ou internet – como rádios comunicadores, dispositivos sem fio, roteadores, radiorreceptores e interceptadores - Bicicletas, patins, skates, bolas, raquetes ou outros equipamentos esportivos - Qualquer item de tamanho excessivo que possa interferir na condução do evento. Exceções: - Equipamentos esportivos e outros acessórios utilizados para locomoção de pessoas com deficiência – como skate, patinetes etc. 7. OUTROS - Animais (com exceção de cães-guia) - Capacetes - Bastão de selfie - Líquidos e bebidas, alcoólicas ou não - Quaisquer equipamentos eletrônicos que tragam risco ao evento, conforme avaliação da segurança - Itens de cunho político, religioso ou outros temas que possam ser utilizados para causar ofensa ou incitar discórdia - Itens que possam ser utilizados para marketing de emboscada - Bandeira de países que não estejam participando dos Jogos ou bandeiras que contenham mensagens ou símbolos de caráter comercial - Equipamentos profissionais de TV, filmagem ou fotografia - Recipientes ou objetos de vidro ITENS RESTRITOS - Alimentos não perecíveis para consumo pessoal, na embalagem original e lacrada (como biscoitos, barras de cereal e alimentação de bebês). Recipientes de vidro não são permitidos - Alimentos e bebidas para pessoas com necessidades médicas, com receita contendo CRM do médico emissor - Medicamentos e equipamentos médicos para uso pessoal em quantidades razoáveis e com receita médica contendo CRM do médico emissor (quando necessário) - Até cinco embalagens de produtos de higiene e cuidados pessoais (como repelentes, protetor/bloqueador solar), na embalagem original, com volume limite de 200ml cada, totalizando a quantidade máxima de 1 litro. Recipientes de vidro não são permitidos - Carrinhos de bebê serão permitidos em locais específicos da instalação - Guarda-chuvas de tamanho pequeno,

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Papa pede que Jogos Olímpicos tornem o Brasil "mais justo e seguro"

Durante a audiência geral desta quarta-feira (3), o papa Francisco manifestou o desejo de que os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, sirvam para tornar o Brasil um país "mais justo". Um dia depois de ter dito que o esporte deve promover "a paz no mundo", o líder da Igreja Católica dedicou um pensamento especial à nação que abriga a Olimpíada deste ano, em meio a uma das mais graves crises de sua história recente. "Para os brasileiros, que com sua alegria e hospitalidade características organizam a festa do esporte, desejo que esta seja uma oportunidade para superar os momentos difíceis e se empenhar no trabalho de equipe para construir um país mais justo e seguro, apostando em um futuro cheio de alegria e esperança", disse Jorge Bergoglio. Além disso, o papa afirmou que espera que os Jogos Olímpicos inspirem atletas e espectadores a combater a "boa batalha", buscando como prêmio não uma medalha, mas "algo mais precioso: uma civilização na qual reine a solidariedade, fundada sobre o reconhecimento de que todos somos membros de uma única família". Na última terça-feira (2), Francisco havia incluído a importância do esporte em suas intenções de oração para o mês de agosto, pedindo a construção da "cultura do encontro" e de "um mundo de paz" durante a Olimpíada. No mesmo dia, o teólogo Leonardo Boff informou no Twitter que Jorge Bergoglio chegou a enviar uma carta de apoio à presidenta afastada Dilma Rousseff, cujo processo de impeachment será julgado nas próximas semanas. Da Agência Brasil

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Durante treino no Rio, Usain Bolt inspira jovens atletas cariocas

O encontro com o ídolo Usain Bolt deixou João Victor e Silva Souza, de 16 anos, emocionado. “Eu faço atletismo. Ele inspira muito a gente”. Junto a outros integrantes da delegação da Jamaica, Bolt treinou nesta terça-feira (2) no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), na Penha, zona norte do Rio, e foi lá, antes de um dos treinos do ídolo, que João Victor, ao lado de outros jovens de comunidades do Rio, tirou uma foto com o astro do esporte, que teve grande repercussão após ser publicada nas redes sociais do jamaicano, especialmente pela mensagem do atleta. “Eles dizem que estas crianças são de comunidades mais perigosas aqui do Rio. Elas são nosso futuro e estou muito feliz de ter me reunido com eles # Rio 2016”, escreveu Bolt no Facebook. João Victor, que mora na Comunidade Marcílio Dias, na Penha Circular, zona norte do Rio, disse que Bolt ficou assustado com a quantidade de jovens que estavam no Cefan, mas se mostrou uma pessoa normal, simpática e humilde. “Ele chegou meio assutado e falou hello [olá]. A gente respondeu e fez o raio com ele para a foto. Àquela distância que fiquei dele, já fiquei muito feliz, porque ele é uma inspiração. Ficar perto de uma inspiração minha me deixou sem palavras”, disse o jovem. Preparação Depois do encontro, o corredor foi treinar e o jovem aproveitou para observar os movimentos do ídolo jamaicano bem de perto. Mesmo que por poucos minutos, prestou atenção no que ele faz para se preparar. “Foi muito bom ver ele treinando. Fui logo alongar minhas pernas. Ele também faz alongamento”, disse. “Fico imaginando que o Bolt está me olhando e aí dou o meu máximo. Faço 100 metros em 11 segundos e 50 [centésimos]. Está melhorando, porque fazia em 12”. Há quatro anos João Victor faz parte do Programa Forças no Esporte (Profesp) e compete em duas modalidades: 100 metros rasos e salto em distância. “Vou competir agora no dia 8 nos Jogos Escolares”, disse, animado, o aluno da Escola Municipal Presidente Eurico Dutra, da Penha, que, aos 16 anos, tem 1,82 metro de altura. Último treino no Cefan Bolt chegou ao Rio na quarta-feira (27) e ficou hospedado em um hotel próximo ao Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, na zona norte do Rio. De lá seguia para os treinos no Cefan. Nesta quarta-feira (3) está prevista a ida da equipe de atletismo da Jamaica para a Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde ficarão hospedados até o fim dos Jogos Olímpicos. Na última competição de que participou, a Diamond League de Londres, o homem mais rápido do mundo, como é chamado o astro jamaicano, correu a prova dos 200 metros rasos no dia 22 de julho e venceu com a marca de 19 segundos e 89 centésimos, mostrando que ia chegar com força no Rio. O Programa Forças no Esporte é feito pelo Ministério da Defesa, com apoio de outros órgãos do governo federal, para fazer a integração social e o desenvolvimento humano por meio da prática esportiva. Segundo o Ministério da Defesa, o projeto está presente em 74 cidades de 25 estados, em instituições vinculadas à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Por ano, cerca de 16 mil crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos participam das atividades. O programa oferece, ainda, serviço médico, odontológico e de assistência social, coordenadores, transporte e monitores das organizações militares. Da Agência Brasil

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