Arquivos Pernambuco - Página 2 De 108 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Orquestra Criança Cidadã leva música clássica gratuita ao Compaz

Apresentações nos dias 4 e 5 de junho aproximam a música de concerto da comunidade em ações de inclusão cultural no Recife. Foto: Augusto Cataldi/Ascom OCC A Orquestra Criança Cidadã realiza mais uma edição dos seus “Concertos para a Comunidade” nos dias 4 e 5 de junho, em unidades do Compaz no Recife. Gratuitas e abertas ao público, as apresentações buscam democratizar o acesso à música erudita e fortalecer os laços sociais por meio da arte, com foco nas regiões do Cordeiro e da Cohab. No dia 4, terça-feira, às 10h, o Compaz Ariano Suassuna recebe a Orquestra Sinfônica Infantojuvenil Criança Cidadã. Já na quarta-feira, dia 5, às 15h, será a vez do Compaz Paulo Freire, na Zona Sul, acolher a Orquestra Infantil Criança Cidadã e o Grupo de Sopros. As atividades são voltadas aos frequentadores locais e às famílias da região. As apresentações terão regência dos maestros Jadson Dias, à frente da Orquestra Infantojuvenil e do Grupo de Sopros, e Karolayne Santos, que conduz a Orquestra Infantil. O repertório, pensado especialmente para o projeto, combina obras clássicas e populares, promovendo uma vivência musical educativa e acessível a todas as idades. “A ideia dos Concertos para a Comunidade é fazer uma aula-espetáculo com o público. Interagir com a plateia, apresentar-lhe os diversos instrumentos que compõem uma orquestra, enfim, mostrar de maneira leve todo o universo da música clássica”, explica o maestro Jadson. A iniciativa reforça o compromisso da OCC com a inclusão, a formação de público e a valorização dos espaços de cidadania. O projeto é uma realização da Funarte com patrocínio da Caixa e do Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. O calendário completo está disponível no site orquestracriancacidada.org.br/concertos. SERVIÇOOrquestra Criança Cidadã — Concertos para a Comunidade 2025📅 4 e 5 de junho de 2025⏰ 10h (dia 4) e 15h (dia 5)📍 Compaz Ariano Suassuna (Cordeiro) e Compaz Paulo Freire (Cohab/Ibura)🎟 Entrada gratuita | Classificação livre

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ACLF lança o Boa Vista Boulevard e reforça presença no mercado imobiliário do Recife

Novo empreendimento residencial será apresentado a corretores em evento exclusivo no Novotel e aposta em inovação e requalificação urbana A ACLF Empreendimentos promove o pré-lançamento do Boa Vista Boulevard, projeto que marca sua segunda operação na capital pernambucana. O evento, restrito a corretores imobiliários, aconteceu no Novotel Recife, no bairro de São José, e sucede o sucesso do Belém Boulevard, empreendimento que impulsionou a valorização de diversas áreas da cidade. O novo lançamento chega após a construtora conquistar a pontuação máxima no Troféu ADEMI, reconhecimento que reforça sua atuação pautada em qualidade, inovação e impacto urbano. Instalado na Rua das Ninfas, o Boa Vista Boulevard terá uma torre única de 39 pavimentos, com 288 apartamentos de 73 m², todos com uma vaga de garagem. Os primeiros dois andares serão destinados a áreas comuns e os demais a unidades residenciais, com destaque para o alto padrão construtivo e plantas flexíveis. A proposta permite múltiplas configurações: três quartos ou dois quartos ampliados, cozinhas tradicionais ou americanas, e integração entre sala e varanda gourmet. "Inovação está no nosso DNA: somos reconhecidos pelas práticas de ESG e por desenvolvermos planos urbanos capazes de transformar os locais onde as pessoas vivem, com qualidade e conforto", afirma o presidente da ACLF, Avelar Loureiro Filho. O projeto foi pensado para um bairro com forte presença comercial e de serviços, mas carente de novas opções residenciais.

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Sebrae impulsiona setor de beleza e estética na Hairnor 2025 com programa inédito e apoio a empreendedores

Feira conta com lançamento nacional, caravanas de todo o estado e estandes de pequenos negócios apoiados pela instituição Com um mercado em crescimento constante e o Nordeste se consolidando como polo estratégico para o setor, a Hairnor 2025 reúne, até o dia 3 de junho, milhares de profissionais da beleza no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O Sebrae Pernambuco participa ativamente do evento, não apenas como apoiador, mas também com diversas ações voltadas ao fortalecimento dos pequenos negócios do ramo. A principal novidade é o lançamento do Programa Agente de Mercado – Beleza, uma iniciativa nacional com foco em ampliar a atuação B2B dos empreendedores do setor. Nesta edição, cerca de 30 pequenos negócios pernambucanos terão estandes subsidiados pelo Sebrae/PE, o que garante maior visibilidade para as marcas, estímulo a vendas diretas e ampliação das redes de contatos. “A Hairnor é muito mais que uma feira, é uma oportunidade estratégica para alavancar negócios, promover capacitação e atualizar profissionais sobre tendências do mercado”, destaca Gabrielle Carvalho, analista do Sebrae na Região Metropolitana do Recife. Além da presença do Sebrae Nacional, o evento inclui a participação de caravanas com mais de 300 empreendedores vindos da Zona da Mata, Agreste e Sertão. “A vinda de caravanas viabiliza acesso a produtos com melhores preços, fortalece o elo da cadeia produtiva e amplia o alcance da feira no estado”, afirma Alane Guimarães, gestora estadual de Beleza e Bem-estar do Sebrae/PE. Outra atração apoiada pela instituição é o Barber Pro Nordeste, congresso voltado a barbeiros que ocorre nos dias 2 e 3 de junho no Teatro Guararapes, com destaque para workshops do renomado empreendedor Elias Torres, o Seu Elias, referência no conceito de barbearia moderna no país. ServiçoHairnor 2025📍 Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda🗓 1º a 3 de junho, das 11h às 22h🔗 hairnor.com.br Barber Pro Nordeste📍 Teatro Guararapes Chico Science – Centro de Convenções de Pernambuco🗓 2 e 3 de junho, das 9h às 19h🔗 evento.barberpronordeste.com/venda

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Pernambuco fecha março com saldo negativo de empregos formais, aponta Novo Caged

Estado perdeu 3.478 postos de trabalho com carteira assinada, puxado por quedas no comércio e na indústria Apesar da recuperação do mercado de trabalho em nível nacional, Pernambuco segue em trajetória contrária. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o estado fechou o mês de março de 2025 com saldo negativo de 3.478 empregos formais — resultado de 49.384 admissões contra 52.862 desligamentos. A variação relativa foi de -0,23%, uma das piores da região Nordeste. A queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo do comércio e da indústria de transformação, segmentos que ainda enfrentam instabilidade. No Nordeste como um todo, apenas Bahia, Maranhão e Piauí apresentaram saldos positivos no mês. Pernambuco se manteve entre os estados com maior retração, atrás apenas de Alagoas e Ceará. A combinação entre baixa dinâmica econômica e fragilidade em setores-chave contribuiu para o recuo no estado. Apesar do resultado negativo no número de vagas, o salário médio de admissão em Pernambuco teve leve alta no período, alcançando R$ 1.937,26 — crescimento de 0,65% em relação ao mês anterior. O valor, no entanto, segue abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.225,17 em março. Esse dado reflete um mercado que oferece oportunidades com remuneração ainda restrita, especialmente nas ocupações de menor qualificação. Em todo o país, o mês de abril trouxe um alento, com a criação de 257.528 novos empregos formais e saldo positivo em todas as unidades da federação. No entanto, os dados de março deixam o alerta: para que Pernambuco acompanhe esse movimento, será necessário fortalecer políticas de incentivo à geração de empregos e dinamizar setores produtivos, especialmente comércio, serviços e indústria leve.

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Decio Padilha Reforma

"Um novo Brasil em 2033": Longo caminho para a Reforma Tributária e as expectativas para o País

Décio Padilha destaca os avanços da reforma, os desafios da regulamentação e a importância da compensação regional para um desenvolvimento mais equilibrado. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral O caminho da Reforma Tributária é longo mas as expectativas são promissoras. Décio Padilha, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e ex-secretário de Adminsitração e da Fazenda do Estado, avalia que “o Brasil será outro a partir de 2033. Ele vai dar um salto”. A projeção foi feita durante o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, uma iniciativa da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A expectativa positiva está contabilizada também em cifras: um avanço adicional do PIB entre 12%, em um cenário mais conservador, e 20%, no quadro mais otimista.  O percurso para a aprovação da Reforma Tributária foi narrado por Décio Padilha que, na época, era presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). Havia décadas de espera por um novo regime que interrompesse o que se convencionou chamar de “manicômio tributário”, o complexo sistema que muda constantemente em cada município e estado do País. Aprovar a Reforma Tributária era um sonho que parecia improvável, após décadas de espera e em um período de intensa polarização. O receio de perda de arrecadação e de tantos outros fatores foi superado por uma intensa articulação do Comsefaz, junto aos governadores, tendo como um dos protagonistas o economista Bernard Appy, que é o atual Secretário Extraordinário da Reforma Tributária. O cuidado com a medida estava concentrado especialmente nas mudanças sobre o ICMS que é o imposto responsável por uma média de 86% de toda a arrecadação dos estados. Com a aprovação, em 2023, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 132/2023, o Sistema Tributário Brasileiro iniciou uma das suas mudanças mais significativas, especialmente no que diz respeito à tributação sobre o consumo. A nova estrutura prevê a substituição de quatro tributos – o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços) – por dois novos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal.  Segundo Décio Padilha, a reforma teve como pilares a simplificação e padronização do sistema, com o objetivo de tornar a cobrança de tributos mais clara e eficiente para contribuintes e também para os governos. “O atual manicômio tributário, com a mudança constante de normas que, até quem é especialista, às vezes não entende, leva as empresas brasileiras a gastarem 44 mil horas por ano para declarar e pagar tributos”. Um dos pontos centrais da reforma é a adoção do princípio do destino que estabelece a cobrança de impostos no local de consumo e, não mais, na origem. Essa alteração contribui para o fim da guerra fiscal entre os estados, uma prática comum para a atração de empreendimentos. A proposta também busca garantir maior segurança jurídica para empresas e investidores, além de enfrentar a regressividade do sistema atual – que penaliza proporcionalmente mais os que ganham menos. O grande desafio da construção desse novo cenário foi promover as mudanças sem provocar aumento da carga tributária total. POR QUE A ECONOMIA DEVE MELHORAR COM A REFORMA? O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre os impactos redistributivos da Reforma Tributária, realizado pelos pesquisadores Sérgio Gobetti e Priscila Monteiro, indicou que os investimentos do País devem crescer entre 20,3% e 25%, nos próximos 20 anos. Além disso, o consumo das famílias, um dos grandes contribuintes para a composição do PIB, deve ser elevado entre 12,6% (na hipótese conservadora) até 24,2% (na mais otimista). Os dados apontam ainda um crescimento das exportações entre 11,7% e 17,4%. Setores relevantes da produção nacional, como a indústria e a construção, podem ter saltos, respectivamente, de até 25,7% e 24,3%. A simplificação das regras e a padronização proporcionadas pela Reforma Tributária já trará uma dinâmica que reduzirá muito os custos e o contencioso jurídico. Mas não é apenas essa maior eficiência no pagamento dos tributos que promoverá o grande crescimento econômico esperado para os próximos anos. Na análise de Décio, essa organização do sistema vai oferecer segurança jurídica que muitos fundos de investimento estão esperando para aportar recursos no País. “O que trava investimento é a complexidade do sistema tributário. Uma má alocação de tributo acaba com qualquer negócio. Um efeito será, por exemplo, uma empresa que dirá que vem ao Brasil e não ao México, que é um país emergente, porque aqui temos uma legislação e três alícotas”, afirmou Décio. Ele comparou esse horizonte futuro com o atual, de 5.500 legislações que mudam todo dia e afugentam os fundos estrangeiros pela dificuldade de acompanhar, interpretar e aplicar o pagamento dos tributos. Além da atração desses investimentos para o Brasil, outras consequências positivas da Reforma Tributária decorrem da melhor distribuição de recursos entre os entes da federação e o cashback,  a devolução do imposto para o bolso do cidadão. “No momento em que o tributo será só sobre o destino, os estados mais pobres entram num processo de desconcentração de renda. Muita gente miserável do Sertão vai começar a ter acesso a emprego e renda. Segundo, quando devolvo dinheiro é significativo. Distribuir 100% do tributo de um botijão de gás para uma pessoa pobre, 100% do tributo de água e esgoto, de telecomunicações e energia elétrica é muita coisa”, afirmou Décio. Durante o evento, o auditor destacou que se a Reforma Tributária sobre o consumo tivesse sido aprovada há 15 anos, cada brasileiro hoje ganharia um adicional de renda mensal de R$ 460. O efeito redistributivo sobre a receita líquida, por exemplo, com as novas regras, beneficiará 172 dos 184 municípios pernambucanos, segundo o estudo do Ipea. Ou seja, 93% das cidades do Estado terão receitas mais robustas até o fim

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Mercado imobiliário e grandes obras pavimentam retomada da construção civil

Setor cresceu 1,1% em 2024, puxado por alta de 20,9% nas vendas de imóveis novos, enquanto requalificação da BR-232 e retomada da Transnordestina animam expectativas para 2025. *Por Rafael Dantas Tijolo por tijolo, a retomada da construção civil está se consolidando em Pernambuco. Em 2024, o setor cresceu 1,1%, puxado principalmente pelo segmento imobiliário que registrou um avanço de 20,9% nas vendas de apartamentos novos, segundo estudo da Brain Inteligência. Para 2025, as expectativas do setor estão voltadas para a retomada de grandes projetos de infraestrutura, em empreendimentos como a requalificação e duplicação da BR-232 e o início dos trabalhos na ferrovia Transnordestina. A demanda reprimida de imóveis por anos de crise econômica e pandemia contribuiu para a aceleração dos lançamentos no ano passado. Porém, um dos fatores que auxiliou nessa retomada foi o fortalecimento do Minha Casa, Minha Vida.  A Caixa Econômica informou que em 2024 foram investidos mais de R$ 3,72 bilhões em financiamentos no âmbito do Programa MCMV em Pernambuco, representando um crescimento de 57,5% em relação a 2023 (R$ 2,36 bilhões) e de 99,8% em relação a 2022 (R$ 1,86 bilhão). Foram mais de 21,4 mil contratos assinados em 2024, frente a 14,9 mil em 2023 e 13,3 mil em 2022. Além do programa federal, em Pernambuco há ainda o Morar Bem PE – Entrada Garantida, que já atendeu 10 mil famílias com subsídios para aquisição da casa própria.  Para 2025, o setor imobiliário tem algumas oportunidades no horizonte mas, também, desafios consideráveis. “O mercado de imóveis para segunda residência e para locação a turistas está efervescente, com muitos negócios acontecendo e muitos empreendimentos sendo lançados. Da mesma forma, os imóveis no padrão do Minha Casa, Minha Vida estão rodando em alta velocidade. O Governo Federal fez uma série de mudanças recentes que favoreceram esse segmento”, avalia Flávio Domingues, consultor na área de negócios imobiliários e de turismo e representante da construtora portuguesa Casais Engenharia. "O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste." - Flávio Domingues As mudanças do Governo Federal são referentes principalmente à ampliação do público alvo do programa. “O mercado do Minha Casa, Minha Vida que atende até o momento famílias com renda de até R$ 8 mil mensais, passará a atender famílias com até R$ 12 mil de renda mensal, na chamada Faixa 4. Incluiremos famílias com renda entre R$ 8 mil e 12 mil no rol daqueles que podem contar com taxas de juros subsidiadas. “O programa que financiava imóveis no valor até R$ 350 mil passará a englobar aqueles entre R$ 350 e R$ 500 mil”, afirmou Roberto Rios, diretor comercial da Construtora Carrilho. Em relação à nova modalidade MCMV Classe Média, a Caixa tem previsão de atender mais de 120 mil famílias em todo o Brasil. Apostando no bom momento do mercado, a Construtora Carrilho está com empreendimentos à venda em diversas regiões do Grande Recife, com propostas que vão de estúdios compactos a condomínios com ampla área de lazer. O Pátio Solare, na Imbiribeira; o Aurora das Flores, em Paulista; o Pátio Nattú, na Caxangá; o Tivo Studios (Espinheiro) e o Madá Studios (Madalena); além do Paço Decó, na Real da Torre, e o Torres de Olinda, na Avenida Transamazônica. São os projetos que estão no portfólio, focados em perfis variados de públicos. Com a mudança do Minha Casa, Minha Vida, a expectativa do setor é de impulsionar os lançamentos de imóveis mesmo na capital pernambucana. Com o teto mais restrito do MCMV, a maioria dos imóveis comercializados eram nos outros municípios da região metropolitana. O investimento em bairros menos tradicionais é uma das tendências do programa. A Tenda, por exemplo, tem empreendimentos em bairros do Recife que estavam fora dos portfólios, como Passarinho, Dois Unidos e Vasco da Gama.  Além da transição do programa, a Prefeitura do Recife tem se mobilizado para incentivar o setor imobiliário no Centro. Seja com novas construções e ou com retrofits de prédios ociosos nos bairros centrais da cidade, novos mecanismos de incentivos fiscais criados pelo Recentro devem atrair investimentos de moradia para a região.  LITORAL SUL EM ALTA Fora dos imóveis mais populares, o destaque do segmento foram os projetos de alto padrão, em especial no Litoral Sul e até no Recife. Após a consolidação de Porto de Galinhas, os destaques ficam para Tamandaré e, mesmo, Sirinhaém com a atração de empreendimentos residenciais e turísticos. “O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste. Sirinhaém está se desenvolvendo, com o lançamento de grandes projetos”, afirmou Flávio Domingues. O consultor avalia que Itamaracá, no Litoral Norte, poderá voltar a ser valorizado também com o já anunciado fechamento do presídio na ilha. Com um lançamento de alto padrão em Maragogi, pela Casais Engenharia, o Maragogi Privilege Residence Apart Hotel, Flávio destaca uma outra oportunidade para Pernambuco. A construção, em andamento, de um aeroporto no balneário alagoano, que é muito próximo no Litoral Sul pernambucano, pode contribuir para aquecer ainda mais o mercado local. Após investir na Praia de Peroba (AL), a empresa portuguesa estuda a chegada também em Pernambuco. Quem já está na região com robustos lançamentos no mercado de Tamandaré é a Soma Inc, com um conjunto de empreendimentos, como os condomínios Azzul, o Mar do Atlântico, o Paratiisi e outros três projetos. O volume geral de vendas da empresa na região é de R$ 700 milhões, com mais de 45 mil metros quadrados de área construída. Diferente dos modelos compactos dos imóveis em alta na Região Metropolitana do Recife, esses empreendimentos são mistos de apartamentos e amplas residências, à beira-mar, e generosas áreas verdes. Na praia dos Carneiros, por exemplo, com perfil de

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Crédito do Trabalhador injeta R$ 305 milhões na economia de Pernambuco

Mais de 64 mil celetistas no estado já contrataram empréstimos com garantia do FGTS e juros mais baixos O programa Crédito do Trabalhador, do Governo Federal, já beneficiou mais de 64,1 mil trabalhadores com carteira assinada em Pernambuco, liberando um total de R$ 305,72 milhões em empréstimos consignados até 7 de maio. Com valor médio de R$ 4,66 mil por contrato e parcelas médias de R$ 285,38, a iniciativa oferece crédito mais acessível ao trabalhador do setor privado, com taxas reduzidas graças à garantia de até 10% do saldo do FGTS. “O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem tomar um crédito com juros mais baixos, visto que os empréstimos têm garantias que chegam a 10% do FGTS”, afirma Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego. O ministro alerta, no entanto, para o uso consciente do recurso: “O trabalhador precisa ter cautela para fazer o empréstimo e pesquisar as melhores taxas”. Em nível nacional, o programa já movimentou R$ 10,1 bilhões em pouco mais de um mês, atendendo a 1,8 milhão de celetistas. A média dos contratos é de quase R$ 5,4 mil, com prestações de R$ 323,76 e prazo médio de 17 meses. O Banco do Brasil lidera a concessão de crédito, com R$ 2,7 bilhões emprestados, principalmente para quitação de dívidas mais caras, como cartões de crédito e CDCs. A partir de 16 de maio, entra em vigor a portabilidade do crédito consignado com FGTS, o que permitirá ao trabalhador transferir sua dívida para outro banco com juros mais baixos, promovendo concorrência entre instituições financeiras. “A portabilidade favorece o trabalhador, pois a instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco se não oferecer taxas melhores”, destaca Marinho. Além da portabilidade, desde 25 de abril já é possível realizar a migração de dívidas antigas, o que contribuiu com um incremento de R$ 2 bilhões em empréstimos nos últimos 12 dias. A medida tem sido um dos impulsionadores da rápida adesão ao programa. O Crédito do Trabalhador conta atualmente com 35 instituições financeiras parceiras. Pernambuco se junta a São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná entre os estados com maior volume contratado — reforçando o impacto da medida na economia regional. 4o

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Do paper para o PIB: ciência, tecnologia e inovação no novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco

Marcelo Carneiro Leão defende a articulação entre ciência, tecnologia e inovação como motor de crescimento econômico e social de Pernambuco *Por Rafael Dantas Do paper ao PIB. Das pesquisas acadêmicas e do desenvolvimento científico para a vida real e para o desenvolvimento econômico e social. Esse foi o desafio projetado pelo presidente do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), Marcelo Carneiro Leão, na edição de abril do projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, que é realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O encontro destacou a necessidade de se investir estrategicamente em tecnologia e inovação no novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Após uma abrupta queda de investimentos em pesquisa e desenvolvimento a partir de 2014, o País vive uma recuperação dos aportes nesse setor desde 2023. Mesmo assim, o pesquisador apontou que o Brasil ainda não está nem perto dos líderes mundiais em inovação, como a Coreia do Sul e Israel.  Para Pernambuco, que enfrenta ainda graves desafios socioeconômicos e tem uma ampla faixa do seu território no semiárido, a aposta na educação e no desenvolvimento tecnológico se torna uma peça-chave. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia. Ou a gente aposta de verdade em ciência e tecnologia, ou vamos continuar andando em círculos”, destacou Marcelo Carneiro Leão. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia. Ou a gente aposta de verdade em ciência e tecnologia, ou vamos continuar andando em círculos” - Marcelo Carneiro Leão O diretor do Cetene, que é ex-reitor da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), destacou que a participação dos recursos públicos é fundamental para a inovação. Isso não é uma realidade brasileira mas global. Mesmo em países com forte desenvolvimento empresarial e tecnológico, como os Estados Unidos e a Coreia do Sul, a presença do estado no financiamento da inovação é uma peça-chave. Esse ecossistema é formado principalmente por universidades, agências de fomento, deep techs (empresas que objetivam fornecer soluções tecnológicas baseadas em conhecimentos científicos), centros de tecnologia, como o Cetene, e também por estruturas privadas de diversas naturezas. Embora muitos recursos aportados nesse ciclo sejam federais, no Estado foi criado o programa Inova PE, que prevê aportar até R$ 1,04 bilhão nos próximos anos em formação de novos talentos, P&D (pesquisa e desenvolvimento), melhorias das infraestruturas de inovação, entre outros. Uma região estratégica em Pernambuco tem-se destacado como um polo dinâmico de inovação, que Marcelo tem chamado de “Várzea Fértile”. Em um raio de poucos quilômetros, concentram-se importantes instituições e centros de pesquisa e desenvolvimento, como a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), UFRPE, o Cetene, o Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco), o ParqueTec e o Instituto de Tecnologia de Pernambuco, formando um ecossistema fértil para a ciência, a tecnologia e o empreendedorismo. “A gente precisa criar nessa região um parque tecnológico, um parque de desenvolvimento, um pouco diferente do Porto Digital, que tem uma pegada mais na tecnologia da informação, olhando o que é que se pode contribuir nas cadeias produtivas do Estado de Pernambuco”, destacou Carneiro Leão. No Cetene, por exemplo, ele apresentou a biofábrica para a pesquisa e produção de lúpulos, um insumo estratégico para o setor de bebidas, que tem uma atuação forte no Estado. A instituição possui também trabalhos aplicados no desenvolvimento de soluções relacionadas à cana-de-açúcar, outro protagonista da economia pernambucana. REDESENHO DAS UNIVERSIDADES Além de promover uma sinergia dessas instituições, Marcelo Carneiro Leão tem repetido três questões em seus pronunciamentos que são referentes às universidades. A primeira é a necessidade dessas instituições levarem suas metas da produção de artigos científicos e de registros de patentes para o desenvolvimento de soluções que gerem efeitos reais na sociedade. Esse é o pensamento que ele resume na expressão “do paper ao PIB”.  “Fazer uma pesquisa, publicar um artigo em um periódico foi o mote das universidades por um longo tempo. O que se avançou nos últimos anos foi o registro de patentes. E se achava que isso era inovação. Isso não é inovação, isso é invenção. A inovação só vai acontecer se isso chegar na ponta. É a transformação de invenção em inovação. Esse é o processo que a gente precisa construir”, afirmou Marcelo Carneiro Leão. A outra mudança é no formato dos cursos acadêmicos. Diante das transformações sociais e tecnológicas, essas formações longas se tornaram menos atrativas para a população mais jovem. O terceiro destaque apontado pelo docente é a necessidade de incentivo ao empreendedorismo junto aos universitários. De forma objetiva, ele apresentou iniciativas implementadas durante sua gestão na UFRPE como exemplos práticos de fomento à inovação. Uma delas foi a criação do Programa de Formação em Empreendedorismo Científico que, mesmo com orçamento reduzido, contribuiu para o surgimento de startups capazes de captar recursos e desenvolver novos negócios em curto prazo. Outra iniciativa de destaque foi a fundação do IPÊ (Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo), concebido para estimular parcerias nacionais e internacionais, promover a transferência de conhecimento científico e tecnológico, fortalecer a cultura de inovação e empreendedorismo e viabilizar a captação de recursos para projetos acadêmicos. PROPOSTAS PARA PERNAMBUCO Ao abordar a concepção de um novo ciclo de desenvolvimento para Pernambuco, Marcelo Carneiro Leão apresentou propostas que reforçam o papel da ciência, tecnologia e inovação como eixos estratégicos para impulsionar a competitividade, a geração de conhecimento e a sustentabilidade do Estado. Ele defende que uma das prioridades é promover o fortalecimento dos núcleos de inovação tecnológica já presentes em Pernambuco.  O diretor do Cetene também defende a melhoria da proteção das patentes geradas no Estado. Disse ainda ser necessário promover a transferência de tecnologia para empresas, mas garantindo o retorno financeiro para as instituições que produzem conhecimento.  “Isso já existe aqui em Pernambuco, mas a gente precisa fortalecer esses núcleos, proteger as patentes de produção intelectual do que é realizado aqui

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Sindnei Tendler

"A exposição Deolinda vi o Recife acontece em junho na Bélgica"

Sidnei Tendler: Artista plástico carioca, que morou no Recife nos anos 1990, quando abriu o restaurante Mafuá do Malungo, organiza uma mostra em Bruxelas inspirada na capital pernambucana e em Olinda. Ele fala da sua trajetória internacional – iniciada a partir de uma oportunidade quando estava em Pernambuco – do seu processo criativo e do mercado de artes no Brasil. Em 1990, o artista plástico carioca Sidnei Tendler e sua mulher Carla, que é de Pernambuco, decidem mudar-se para o Recife para que as filhas cresçam sob o convívio caloroso da grande família pernambucana materna. Um dia, passeando pelo bairro das Graças, onde morava o sogro, Tendler deparou-se com um belo sobrado antigo, que ostentava a placa: nesta casa nasceu o poeta Manuel Bandeira. “Aí, eu falei: Vamos alugar! não sabia nem o que faria com a casa”, relembra o artista. Não demorou muito para que o casal com o cunhado e sua mulher abrissem o restaurante Mafuá do Malungo que, durante 10 anos, foi um point balado da cidade, frequentado por intelectuais, artistas e políticos.   A decoração da casa contava com um grande painel criado por Tendler, denominado A Cinza das Horas, nome de um conhecido poema de Bandeira. Numa ocasião, um cliente belga viu o quadro, achou-o interessante e convidou Sidnei para uma exposição na Bélgica. O ano era 1993 e, desde então, o artista realiza uma profícua carreira internacional até o ponto de se mudar com a família para Bruxelas.  Depois de todos esses anos, Sidnei Tendler volta-se para um projeto cujo tema é a terra onde surgiu a oportunidade de atuar no exterior. Com o bem-humorado título Deolinda vi o Recife, ele prepara uma exposição que será inaugurada em junho na Bélgica. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele fala do seu fascínio pelas cidades – talvez por influência de sua formação em arquitetura – da sua preocupação ambiental, que também impacta na sua criação, e sobre o mercado brasileiro de artes. Muitos dos seus trabalhos, como artista plástico, têm como tema as cidades. Qual o motivo desse seu fascínio por elas? Sou arquiteto de formação e sempre gostei de urbanismo, meu trabalho de conclusão de curso, inclusive, foi sobre o bairro do Catete, no Rio de Janeiro, e ganhou uma menção honrosa na União Internacional dos Arquitetos na Polônia. Sempre me interessei por filosofia, pela temática do homem e das suas facetas.  Depois que terminei arquitetura, pensei em fazer antropologia urbana, mas decidi fazer um curso de pós-graduação em design, que liga todos os meus interesses.  Minha produção artística começa com a fotografia e a fotografia que eu fazia, na época, remetia aos lugares por onde passei, era essa coisa do flâneur, que viaja, das paisagens, da arquitetura.  Como é essa relação entre a fotografia e as artes plásticas no seu trabalho? A fotografia foi o despertar do meu lado artístico com a poesia porque eu também escrevia e era assim que liberava o artista em mim, mas nunca havia relacionado a fotografia com a literatura. Fiz arquitetura, continuei fotografando, mas sem maiores pretensões, e levei esse lado da fotografia despretensiosa para a pintura.  Quando comecei a fazer os projetos das cidades e outros, passei a usar a fotografia como elemento do meu processo criativo. Eu começo fotografando, passeando pelas cidades, depois faço aquarelas e, em seguida, parto para a tela, que é um percurso que chamo de “o que eu vejo para o que eu sinto”. Assim, ia evoluindo no meu trabalho, sempre buscando referências para dar conteúdo escrito aos meus projetos.  Antes eu mostrava apenas o final dos trabalhos, que eram as telas, mas acho que é interessante as pessoas conhecerem o processo. Então, comecei a mostrar fotografias, nas exposições, além das aquarelas. Há uns três anos, uma curadora de fotógrafos olhou meu trabalho e disse que eu deveria mostrar mais fotos para expor o processo e sugeriu que eu fizesse uma exposição só com as fotografias, já que representavam meu trabalho como artista. Então, comecei a levar mais a sério essa ideia de mostrar também as fotos. Em que consiste esse projeto das cidades?  A ideia surgiu de outro projeto, um livro chamado 365, Um Diário Visual, em que, durante um ano, ao final de cada dia, eu fazia uma aquarela. Eu já morava na Bélgica, e quando fazia viagens, fotografava e, nesse livro, mostrei as 365 aquarelas e algumas fotos. Assim, comecei a perceber a existência da fotografia nas minhas telas, nas minhas viagens, nos meus passeios e resolvi tentar ver o que muda na minha pintura, quando muda a geografia.  Então, escolhi seis cidades de seis continentes para passar 10 dias em cada uma delas fotografando e pintando no próprio local. As cidades escolhidas foram: Rio de Janeiro (América do Sul), Los Angeles (América do Norte), Bruxelas (Europa), Sidney (Oceania), Cidade do Cabo (África) e Tóquio (Ásia). Assim, escolhi essas cidades e vi que era interessante, que a geografia realmente muda meu trabalho, muda as cores, muda tudo.  Foi um projeto muito legal, resultou num livro e, então, parti para a segunda ideia de fazer seis religiões, que foi bacana também, pois a religião não é marcada geograficamente, há países com várias religiões, como o Brasil, por exemplo. Então, no segundo projeto, viajei a alguns lugares, estudei, fui, por exemplo, a um congresso com o Dalai Lama na Suíça, para ver o budismo, passeei pela Índia, fui a dois centros iorubá, um em Salvador e outro no Rio de Janeiro, passei por igrejas europeias, fui a Palestina, Jerusalém, rodei o mundo e fiz o 6 Religiões, que também se tornou um livro.  E aí foi legal porque eu fiz essas seis religiões, depois eu fiz as seis cidades e em seguida fiz seis monumentos. E passei a chamar o conjunto desses trabalhos de trilogia.  E foi interessante porque, embora em todos os trabalhos, a pintura final seja abstrata, eles partiram de algo concreto como um monumento ou uma cidade.  Sua estadia no Recife é um episódio interessante na sua trajetória.

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Suape articula em Brasília obras estratégicas para ampliar competitividade portuária

Presidente do porto, Armando Monteiro Bisneto, busca destravar investimentos federais para dragagem e requalificação do molhe com recursos do PAC 3. Foto: Eduardo Oliveira/MPOR O diretor-presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Armando Monteiro Bisneto, esteve em Brasília nesta terça-feira (6) em uma série de encontros com autoridades federais para avançar nos projetos de infraestrutura considerados cruciais para a ampliação da capacidade operacional do porto pernambucano. Em pauta, estiveram a dragagem do canal interno e a requalificação do molhe de proteção dos píeres de granéis líquidos — duas intervenções estratégicas financiadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). Na sede da Infra S.A., Armando tratou da retomada do trecho da Ferrovia Transnordestina em Pernambuco, especialmente do ramal de 8,8 quilômetros que deve conectar o porto à malha ferroviária. Em seguida, reuniu-se com o senador Fernando Dueire, a quem presenteou com a publicação comemorativa dos 45 anos de Suape. O giro institucional continuou com um almoço com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e culminou em uma reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, além de técnicos da pasta. O foco principal foi garantir o andamento de obras que prometem elevar o patamar logístico de Suape. A dragagem do canal interno, que receberá investimentos de R$ 199,7 milhões, permitirá aprofundamento de até 16,2 metros e a retirada de 3,8 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Já a requalificação do molhe externo, com valor total de R$ 123 milhões, teve 17% das obras executadas desde outubro de 2024, com previsão de conclusão em 2028. “É fundamental estar em sintonia com o ministro Sílvio Costa Filho e assessores para manter o ritmo de obras em nosso porto, que está sendo reestruturado para atrair mais operações e novos empreendimentos, gerando renda e mais postos de trabalho. E tudo isso com foco na sustentabilidade e transição energética do território”, afirmou Armando. Com movimentação de 24,8 milhões de toneladas em 2024, Suape ocupa a sexta posição entre os portos públicos do Brasil em volume de carga.

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