Arquivos Pernambuco - Página 23 De 109 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Pernambuco registra1.429 novos casos da Covid-19 e 28 óbitos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quarta-feira (19), 1.429 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, apenas 77 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 1.352 (95%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que já estavam curados, ou na fase final da doença. Agora, Pernambuco totaliza 115.217 casos já confirmados, sendo 24.953 graves e 90.264 leves. Também foram confirmados 28 óbitos, ocorridos desde o dia 15 de maio. Do total de mortes do informe de hoje, 14 ocorreram nos últimos três dias, sendo 3 mortes registradas no dia de ontem (terça, 18/08), 9 mortes em 17/08 e 2 em 16/08. Os outros 14 óbitos ocorrem entre os dias 15/05 e 12/08. Com isso, o Estado totaliza 7.280 mortes pela Covid-19.

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Pernambuco registrou 605 novos casos de Covid-19 e 42 óbitos

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (18.08), 605 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 92 (15%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 513 (85%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que já estavam curados, ou na fase final da doença. Agora, Pernambuco totaliza 113.788 casos já confirmados, sendo 24.876 graves e 88.912 leves. Também foram confirmados 42 óbitos, ocorridos desde o dia 12 de maio. Do total de mortes do informe de hoje, 11 (26%) ocorreram nos últimos três dias, sendo uma morte registrada no dia de ontem (segunda, 17/08), 7 mortes em 16/08 e 3 em 15/08. Os outros 31 óbitos (74%) ocorrem entre os dias 12/05 e 14/08. Com isso, o Estado totaliza 7.252 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Nimbus: curta de animação pernambucano é destaque em festivais

Entre os dias 8 e 13 de setembro, ocorrerá em São Paulo a 10ª edição do Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico. Na lista de curtas-metragens selecionados para as mostras competitivas, destaque para a animação Nimbus, do pernambucano Marcos Buccini. No mês de julho o curta já havia participado do I Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação. Nimbus tem como personagem central a conhecida figura do sertanejo em prece aos céus por chuva. No entanto, o foco da história não está na oração, nem tão pouco na resposta que logo se materializa na forma de nuvens carregadas. Está em como estas nuvens são produzidas. É quando entra em cena toda a criatividade de Buccini, que propõe sua versão futurista desse, digamos, processo de produção, guiado por operários bem peculiares no céu. Processo futurista, é verdade, quando contraposto ao cenário sertanejo. Porém, com os pés muito bem fincados no passado das máquinas à vapor e do modo de produção industrial.     Longo processo até a estreia Buccini conta que o projeto surgiu há quase 20 anos. Inicialmente, seria um clipe para a música "A Tempestade", da banda "Cordel de Fogo Encantado", mas o pouco dinheiro impossibilitou o trabalho. "Nós fizemos bonecos, cenário, mas não tínhamos um bom equipamento de captura de imagem, a câmera não era boa. Era um negócio meio precário, então, não foi pra frente.” A ideia foi colocada de lado por algum tempo até Buccini decidir fazer um curta, ao invés do clipe. Submeteu o projeto ao Funcultura, e, após passar por um longo processo de produção e pós-produção, foi, enfim, lançado. Demorou dez anos para ficar pronto. A relação de Marcos Buccini com o cinema de animação não se resume ao curta. Em 2017, o cineasta, que também é professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, lançou o livro "História do Cinema de Animação em Pernambuco". Além de desvelar a história do gênero, como diz o título, a obra reflete sobre as particularidades de cada animação produzida no estado.

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20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente

Como um dos assuntos mais fortes da semana é a volta às aulas, a coluna Pernambuco Antigamente preparou um post especial com uma seleção de 20 imagens de escolas de Pernambuco Antigamente. Já tínhamos feito uma publicação com essa temática, mas as postagens de hoje são da década de 20, dos arquivos da antiga Revista da Cidade, que circulou entre 1926 e 1929. Colégio Marista . Escola Pública Engenheiro Millet, em Tamandaré . Grupo Escolar Municipal Maurício de Nassau . Escola Municipal Fernandes Vieira . Escola Padre João Ribeiro . Escola Amaury de Medeiros . Sala de aula infantil do Grupo Escolar Sergio Loreto . Diretoras, professoras e alunos do Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Aula de Ginástica no Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Escola Normal Oficial . Aula e diretores do Ginásio Oswaldo Cruz . . Diretora e professores do Grupo Escolar João Barbalho . Aula de Ginástica no Grupo Escolar João Barbalho . Diretores e professores do Grupo Silva Jardim, no Monteiro . Alunos do Grupo Escolar Silva Jardim, no Monteiro . Grupo Docente do Colégio Santa Margarida . Encontro de ex-alunos Salesianos e pátio do colégio . . Atividade de ginástica ar livre na praça Dr. João Lopes, em Ribeirão . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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15 imagens da Rua do Bom Jesus Antigamente

A Rua do Bom Jesus, apontada neste mês como uma das três vias mais bonitas do mundo pela publicação norte-americana Architectural Digest, é o destaque de hoje da coluna Pernambuco Antigamente. Um das mais charmosos passeios públicas do Recife abriga prédios históricos, como a primeira sinagora das américas (a Sinagoga Kahal Zur Israel). Para Lúcia Gaspar, bibliotecária da Fundaj: "Desde o tempo da ocupação holandesa, a Rua do Bom Jesus era a mais importante do Bairro do Recife, possivelmente em decorrência de seu traçado natural de velha estrada, que conduzia viajantes procedentes de Olinda". Fundada no século 15, inicialmente foi chamada de Rua do Bode e, posteriormente, Rua dos Judeus e de Rua da Cruz, antes de receber o nome atual. A Kahal Zur Israel, que significa Rocha de Israel, funcionou entre 1636 e 1654. A visita à sinagoga é obrigatória para quem faz um passeio pelo Bairro do Recife a turismo. Confira abaixo as imagens da Villa Digital (Fundaj) 1. Cortejo na Rua do Bom Jesus, em 1894 (Fotografia adquirida pelo museu do açúcar a Benício Dias em 1963) 2. Rua do Bom Jesus - é possível ver a Torre Malacoff no final da imagem 3. Caminhante solitário na Rua do Bom Jesus, em 1899   4. Postal da Rua do Bom Jesus datada de 1907 (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) . 5. Rua do Bom Jesus, em 1913, num período de demolição de parte do Recife Antigo (Foto: Acervo Benício Dias/Fundaj) . 6. Rua do Bom Jesus, em 1920 . 7. Fotografia da Rua do Bom Jesus, em 1920 (Página Recife Antigamente)   8. Carros antigos na Rua do Bom Jesus, em 1940.   9. Trilhos na Rua do Bom Jesus. No primeiro plano, na sombra, um transporte de tração animal trafegando na via.   10. Cartão Postal da Rua do Bom Jesus e Torre do Arsenal da Marinha (Acervo Josebias Bandeira, Autor Ramiro M. Costa) . 11. Rua do Bom Jesus (sem descrição da data) . Como este é um post especial, pois não é todo dia que uma rua do Recife ganha uma distinção internacional, trazemos hoje também as imagens da algumas pinturas da Rua do Bom Jesus, que encontramos no blog Recife Antigo, pinceladas de história sobre o berço do Recife. 12. Rua do Bom Jesus. Cromolitografia de L. Krauss, 1878 . 13. Rua dos Judeus - Mercado de Escravos - 1641 , de Zacharias Wagener . 14. Arco do Bom Jesus - Maria Graham - 1821 . 15. Rua da Cruz - 1852 - Emil Bauch . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Pandemia faz o consumo das famílias cair 16,3% no Recife

O estudo IPC Maps 2020 prevê que o montante de consumo das famílias pernambucanas em 2020 alcance o patamar de R$ 143,5 bilhões. Como em 2019 o total foi de R$ 154,0 bilhões, a queda nominal deste ano será de 6,81%. O impacto foi maior na capital pernambucana. Para o Recife a projeção é de R$ 33,3 bilhões, enquanto em 2019 o consumo das famílias foi de R$ 39,8 bilhões, uma queda nominal de 16,3%. "Em Pernambuco, houve queda na quantidade de domicílios das classes A e B e aumento apenas nas classes C e D/E. Esse processo é chamado de migração social negativa, com deslocamento dos domicílios do topo da pirâmide para a base. Em termos de valores de potencial de consumo, houve queda em todas as classes econômicas, com destaque negativo para a classe A, com redução nominal de 16,4% nos valores de consumo em 2020, comparativamente a 2019", afirmou Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa IPC Maps. No gráfico abaixo é possível notar a redução dos valores de consumo por cada classe social no meio urbano e rural. Pazzini explica que no Recife o processo de deslocamento de domicílios para as classes C e D/E foi semelhante ao ocorrido no Estado de PE. "Isso resultou na queda de potencial de consumo de todas as classes, só que na Capital o destaque negativo ocorreu no consumo da classe B, com queda de 20,5% em relação a 2019". SETORES MAIS AFETADOS As perspectivas do estudo para o Estado é que a maior queda em valores de potencial de consumo será na categoria de Eletroeletrônicos, com redução de 43,7%. Em seguida, aparece a categoria de Joias/Bijuterias e Artigos de Armarinho, com queda de 39,2%. Em terceiro lugar, temos o setor de Móveis e Artigos para o Lar, com queda de 37,1%. O setor de Vestuário terá queda de 35,0% e, o setor de Calçados, queda de 32,5%. "No Recife, a maior queda em valores de potencial de consumo será, também, na categoria de Eletroeletrônicos com - 49,0%. Em seguida, aparece a categoria de Joias/Bijuterias e Artigos de Armarinho, com queda de 44,1%. Em terceiro lugar, temos o setor de Móveis e Artigos para o Lar, com queda de 43,4%. O setor de Calçados terá queda de 42,6% e, o setor de Vestuário, cai para 42,2%", apontou Pazzini. BRASIL O impacto da pandemia na economia ao longo de 2020 fará que o consumo das famílias brasileiras se iguale a patamares de 2010 e 2012 (descartando a inflação e levando em conta apenas os acréscimos ano a ano). A projeção é uma movimentação de cerca de R$ 4,465 trilhões na economia — um crescimento negativo de 5,39% em relação a 2019 —, a uma taxa também negativa do PIB de 5,89%. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, esse crescimento negativo após a pandemia cria um efeito déjà-vu, já que a economia “retomará os índices dos últimos anos em que houve um progresso vigoroso”. O especialista ressalta que no início de março, antes desse cenário de pandemia e isolamento social, “a previsão do PIB para 2020, conforme o Boletim Focus do Banco Central, era de +2,17%, o que resultaria numa projeção do consumo brasileiro da ordem de R$ 4,9 trilhões, superando os R$ 4,7 trilhões obtidos no ano passado.” O levantamento aponta que, a exemplo de 2019, as capitais seguirão perdendo espaço no consumo, respondendo por 28,29% desse mercado. Enquanto isso, o interior avançará com 54,8%, bem como as regiões metropolitanas, cujo desempenho equivalerá a 16,9% neste ano. Esta edição do IPC Maps destaca, ainda, a redução na quantidade de domicílios das classes A e B1, o que elevará o número de residências nos demais estratos sociais. Para Pazzini, “essa migração das primeiras classes impactará positivamente o consumo da classe B2, com uma vantagem de 6,8% sobre os valores de 2019”, explica. As outras classes, por sua vez, terão queda nominal do potencial de consumo de 2,94% em relação a 2019.

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Governo de Pernambuco divulga protocolo de retorno às aulas presenciais

Embora ainda não haja definição sobre data de retorno às aulas presenciais, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes, divulgou o protocolo setorial para a área de Educação no Estado nesta quarta-feira (15) em coletiva de imprensa. O documento - aplicado para a Educação Básica, Ensino Superior e Cursos Livres (cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional e outros) - estabelece regras sobre distanciamento social, medidas de proteção/prevenção, monitoramento e comunicação. O documento ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até o dia 24 de julho no site www.educacao.pe.gov.br. “Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo Governo de Pernambuco”, diz o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amancio. Entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. Como consequência, a equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola. O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas. Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes. Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino - devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade - e acomodá-la, quando não estiverem sendo utilizadas, em sacos plásticos, por exemplo, na hora das refeições. Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente. Monitoramento e Comunicação – As instituições de ensino devem utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis (comunicação interna e redes sociais) para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da COVID-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, e cartazes afixados em pontos estratégicos. O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com COVID-19. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento social de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa” (www.atendeemcasa.pe.gov.br), onde é possível receber orientações sobre como proceder com os cuidados e a necessidade de procurar o serviço de saúde.

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Nível de instrução e anos de estudo aumentaram e taxa de analfabetismo é de 11,9% no estado

Em Pernambuco, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais foi de 11,9% em 2019, mesmo percentual do ano anterior. Esse indicador aponta que 898 mil pessoas no estado não sabem ler nem escrever um recado ou bilhete simples. Proporcionalmente, essa taxa é quase o dobro da média brasileira, de 6,6%. É o que revela o módulo de Educação da Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019, divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira. O levantamento também mostra que nível de instrução e anos de estudo aumentaram no estado e que a taxa de adolescentes que frequentam o Ensino Médio na idade adequada aumentou 5,6 pontos percentuais em 2019. O estudo também mostra que, quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Em Pernambuco, quase um terço (32,9%) dos habitantes de 60 anos ou mais, ou seja, 458 mil pessoas, não sabiam ler nem escrever em 2019. Houve, inclusive, um aumento de 2,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior, já que, em 2018, 30,2% da população dessa faixa etária era analfabeta. A pesquisa também dispõe desse indicador para a Região Metropolitana do Recife: na localidade, 5,5% da população de 15 anos ou mais era analfabeta em 2019; o número aumenta para 15,9% quando se trata de pessoas acima de 60 anos. No recorte por cor ou raça, tanto em 2019 quanto no ano anterior, 9% das pessoas de 15 anos ou mais de cor branca eram analfabetas, percentual que se eleva para 13,3% entre pessoas de cor preta ou parda. No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 24% e, entre as pessoas pretas ou pardas, amplia-se para 37,3%. O Nordeste tem as maiores taxas de analfabetismo entre as regiões brasileiras, chegando a 13,9%. Essa também foi a única região na qual os índices de analfabetismo não caíram em 2019. Na verdade, houve um pequeno aumento, de 0,03%, interrompendo uma tendência de queda verificada em 2016, 2017 e 2018. Pernambuco, por sua vez, tem a menor taxa de analfabetismo entre os estados nordestinos e a nona pior do país. O número médio de anos de estudo dos pernambucanos, por, sua vez, aumentou 0,1 ano entre 2018 e 2019, ainda que essa subida tenha sido menos acentuada que em anos anteriores. Em Pernambuco, a população de 15 anos ou mais passou de 8,9 para 9 anos de estudo, enquanto a população de 25 anos ou mais passou de 8,5 para 8,6 anos de estudo. Entre 2017 e 2018, o avanço tinha sido de 0,3 anos de estudo para ambos. Na RMR, por sua vez, a quantidade de anos de estudo era superior: 10,2 anos para a população de 25 anos ou mais. No Recife, a média aumenta ainda mais, chegando a 10,9 anos de estudo para para a população de 25 anos ou mais. Nível de instrução e anos de estudo aumentaram em 2019 no estado A pesquisa também detectou que, em Pernambuco, as mulheres permaneciam mais escolarizadas do que os homens e pessoas brancas tiveram indicadores educacionais melhores que os das pessoas pretas ou pardas. Entre as mulheres de 25 anos ou mais, o número médio de anos de estudo foi de 8,9 anos, enquanto para os homens da mesma faixa etária, 8,3 anos. Com relação à cor ou raça, mais uma vez, a diferença foi considerável, com 9,7 anos de estudo para as pessoas brancas de 25 anos ou mais e 8,1 anos para as pessoas pretas ou pardas da mesma faixa de idade. Os indicadores de nível de instrução em Pernambuco também aumentaram, seguindo a tendência do país. A quantidade de pessoas de 25 anos ou mais sem instrução e fundamental incompleto caiu 0,7 ponto percentuais entre 2018 e 2019, diminuindo de 45,9% para 45,2%, enquanto o número de pessoas com ensino médio completo ou superior incompleto e superior completo aumentou 0,3 ponto percentual, saindo de 30% para 30,3% e 13,6% para 13,9% respectivamente. A proporção de pessoas de 25 anos ou mais de idade que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, foi maior entre brancos (53,7%) do que entre pretos ou pardos (39,7%), e entre mulheres (46,9%) do que entre homens (40,9%). Em Pernambuco, das seis milhões de pessoas acima dos 25 anos em Pernambuco, 2,5 milhões, ou seja, 44,2% da população com essa faixa etária, concluíram o Ensino Médio. É a maior proporção entre todos os estados nordestinos, mas essa média ainda é inferior à nacional. No Brasil, menos da metade (48,8%) das pessoas com mais de 25 anos completou a Educação Básica. O percentual do Nordeste é ainda menor, de 39,9%, ou seja, praticamente quatro em cada dez habitantes da região não terminaram seus estudos. A rede pública de ensino tem atendido a maior parte dos estudantes pernambucanos desde a creche até o ensino médio, sendo, em 2019, responsável por 54,8% dos alunos na creche e pré-escola, 74,1% dos estudantes do ensino fundamental regular e 88,7% do ensino médio regular. Por outro lado, a rede privada atendeu a maior parte dos estudantes de cursos de ensino superior, especialização, mestrado e doutorado. Em 2019, 73,1% dos estudantes de graduação frequentavam uma instituição de ensino privada. Nos cursos de pós-graduação, a rede privada foi responsável por 75% dos alunos. Aproximadamente dois terços das crianças pernambucanas de 0 a 3 anos não frequentam creche Em Pernambuco, no ano passado, 2,57 milhões de pessoas frequentavam escola ou creche. Entre as crianças de 0 a 5 anos, a taxa de escolarização, que retrata a proporção de estudantes de determinado intervalo de idade em relação ao total de pessoas dessa mesma faixa etária, foi de 53,7% em 2019, contra 52% em relação a 2018. Entre estas crianças, houve um avanço ainda maior em sua inserção no ambiente escolar desde 2016, quando 48,1% delas estavam na escola. Essa taxa, no entanto, é puxada para cima pelas crianças de 4 a 5 anos, quando a matrícula

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Pernambuco teve junho com menos roubos em 15 anos

Da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco Junho de 2020 registrou o menor quantitativo de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) desde que essa modalidade delituosa começou a ser computada pela segurança pública de Pernambuco, em 2005. De lá para cá, houve 15 junhos, todos com registro de roubos acima das ocorrências do mês passado, quando ocorreram 3.490 casos. Nessa série histórica, o de 2010, com 3.908, era até então o junho com menos crimes patrimoniais. A cidade do Recife, com 1.097 CVPs, também teve a menor incidência nessa década e meia. O segundo resultado mais baixo da capital foi em junho de 2013, com 1.758 boletins de ocorrência. Em relação a junho de 2019 (6.684), Pernambuco apresentou uma redução de 47,79%. Com mais esse declínio, o Estado completou 34 meses consecutivos de diminuição dos CVPs, grupo de crimes que inclui assaltos, roubos e furtos de celulares, carros, a bancos, coletivos e outras modalidades. Foi em setembro de 2017 que esse conjunto de delitos iniciou a curva descendente. Considerando o 1º semestre de 2020 (28.087 queixas), a retração foi de 33,82% em comparação ao mesmo período do ano anterior (42.440). Foram os primeiros seis meses do ano com menor violência visando bens em seis anos, ficando acima apenas de 2013. Confira toda a linha do tempo, no mesmo recorte: 2019 (42.440), 2018 (50.680), 2017 (63.921), 2016 (54.786), 2015 (39.693), 2014 (32.169) e 2013 (26.129). “O planejamento operacional, sob coordenação do Pacto Pela Vida, evitou consequências negativas prováveis da pandemia e da crise econômica, a exemplo de arrastões, saques, vandalismos, aumento nos arrombamentos, furtos e assaltos. A população, nesse período, pôde ficar em casa e também se deslocar pelas ruas com tranquilidade. Foi um esforço grande feito pelos profissionais da segurança pública, divididos entre as fiscalizações e suas atividades ordinárias. Os resultados estão expostos e aproveitamos para agradecer pelo empenho de todos. Mas queremos avançar. É preciso asfixiar o crime e fazer os agentes da violência perderem terreno para os da paz”, analisa o secretário Antonio de Pádua. ROUBOS CAEM 55% NO RECIFE – Na capital pernambucana, as denúncias de crimes violentos contra o patrimônio caíram 55,37% no mês passado. Ao todo, foram 1.097 registros em junho último, contra 2.458 no sexto mês do ano passado. Quando se leva em conta o primeiro semestre, a redução chega a 41,34%. Se nos seis primeiros meses do ano passado notificaram-se 15.730 crimes do tipo, no mesmo período deste ano contabilizaram-se 9.227 - ou seja, 6.503 roubos a menos. Considerando todos os meses de junho da série histórica, a capital teve o sexto mês com menos crimes patrimoniais em 15 anos, ou seja, desde o início da contagem dos CVPs. Na sequência da linha do tempo, com menores estatísticas, vieram junho de 2013 (1.758) e junho de 2012 (1.956). Todos os outros ficaram acima de 2 mil registros. “Operações permanentes em áreas estratégicas da capital, como a Agamenon Magalhães, Boa Viagem e Cerne (no Centro), são fundamentais para prevenir os roubos e furtos. Nessas áreas, as diminuições ficaram entre 60% e 80%. Estamos, a cada dia, aprimorando a atuação para proteger trabalhadores, estudantes, comerciantes e moradores do Recife e do Estado como um todo”, complementa o secretário. ZONA DA MATA PUXA A QUEDA – Em junho, a redução dos crimes contra o patrimônio em Pernambuco foi liderada percentualmente pela Zona da Mata. A região somou 372 ocorrências do tipo no período, o que representa um decréscimo de 46,63% em relação a 2019 (697 CVPs). Ainda no último mês, a retração no Sertão e Agreste seguiu a tendência do Estado. Enquanto o Sertão apresentou diminuição de 45,4% (1.936 para 1.143), o Agreste teve -44,76% (de 1.278 para 706 crimes). A Região Metropolitana (exceto a capital) também demonstrou um importante desempenho, saindo dos 1.936 registros no ano passado para 1.143 neste ano (-40,96%). Na soma dos seis primeiros meses, é a Região Metropolitana (salvo a capital) que lidera a redução dos CVPs, com uma queda de 30,16% (de 12.987 para 9.070 crimes). Em seguida, vem a Zona da Mata, que retraiu 29,46% (saindo dos 3.995 para 2.818 casos). As regiões do Sertão, com decréscimo de 28,62% (de 2.142 para 1.529), e Agreste, com -28,25% (de 7.586 para 5.443), fecham a lista. ZERO ASSALTO A BANCO – No mês passado, não houve nenhum tipo de investida contra instituições financeiras, seja agência bancária, caixa eletrônico ou carro-forte. No mesmo mês do ano passado, duas acabaram consumadas, fazendo com que a queda em junho deste ano fosse de 100%. Já nos seis primeiros meses de 2020, somando 9 ocorrências, a redução é de 36%. No mesmo período do ano anterior, tinham acontecido 14. Só neste ano, 23 pessoas envolvidas com esse tipo de crime foram presas pelas forças de segurança pública, que atuam por meio da Força-Tarefa Bancos. ALERTA CELULAR RECUPERA 674 APARELHOS – Por meio do Programa Alerta Celular, só no mês passado 674 aparelhos telefônicos foram recuperados pelas forças policiais pernambucanas, o que leva à prisão dos receptadores e até dos criminosos envolvidos neste tipo de ação. Desde sua implementação, o Alerta Celular foi responsável por tirar das mãos de criminosos um total de 23.786 telefones. Com isso, esse tipo de crime continua a cair, no Estado, pelo terceiro ano consecutivo. Só no mês passado, a queda foi de 40,5%, saindo das 2.554 denúncias em junho de 2019 para 1.520 neste ano. Entre janeiro e junho de 2020, quando se computaram 11.766 roubos do tipo, a retração é de 30%. Ao todo, 16.811 ocorrências haviam sido anotadas no ano passado. ROUBOS DE VEÍCULOS REDUZEM 32% – Com um total de 740 casos no mês passado, os roubos de veículos apresentaram redução de 32,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 1.093 registros em 2019. No acumulado do ano, a retração chegou a 18,39%, saindo de 6.546 ocorrências entre janeiro e junho do ano passado para 5.343 este ano. MENOS INVESTIDAS CONTRA ÔNIBUS E CARGAS – As investidas contra transportes coletivos caíram

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Startup recifense lança app para monitorar colaboradores na retomada aos escritórios

A fim de possibilitar a retomada das atividades corporativas de forma segura, a startup recifense Salvus acaba de lançar a plataforma A Salvus. Voltado para empresas e instituições públicas e privadas, a solução permite que os gestores realizem o monitoramento em tempo real da saúde dos colaboradores e, com isso, possam planejar um retorno gradativo às atividades presenciais. Para isso, todos os dias, os próprios integrantes da organização precisam informar o seu estado de saúde por meio de um breve questionário no aplicativo. Os funcionários poderão também informar as condições de saúde dos familiares que vivem na mesma residência, se desejarem. De acordo com Maristone Gomes, CEO da Salvus, o app disponível nos sistemas iOS e Android foi idealizado para ser o mais simples e rápido possível, uma vez que o usuário faz seu check list diário no próprio smartphone e o gestor responsável acompanha o dashboard no sistema web. “Cada pessoa torna-se responsável pelo fornecimento do seu status de saúde, contribuindo para evitar uma nova onda de contágio da Covid-19 no retorno ao trabalho presencial. Dessa forma, o controle tem maiores possibilidades de ser verdadeiramente eficaz”, explica. Com os dados fornecidos pelos colaboradores, o aplicativo A Salvus consegue filtrar ao gestor os casos e setores mais críticos por meio da Inteligência Artificial (IA). A análise também é feita com base em geolocalização e pelas informações inseridas no check list diário. Com o cruzamento dos dados, a solução indica as áreas e operações que merecem maior atenção. Além de informar seu estado de saúde, o colaborador consegue também realizar pelo app o check list comportamental sobre o ponto de vista operacional e sanitário, receber alertas diários de realização de exames, cadastrar e realizar exames em seus familiares, dispor de recomendações médicas após o resultado dos exames, visualizar estatísticas geradas a partir dos dados fornecidos, acompanhar estatísticas de toda a empresa e acessar canais de notícias confiáveis. Desenvolvida há dois meses, a plataforma A Salvus já conta com aproximadamente 12 mil usuários em nove estados brasileiros. Neste período, parceiros institucionais como a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e do Grupo CENE, uma das maiores organizações especializadas em home care do Brasil, utilizaram o aplicativo em caráter experimental. A partir de agora, com todos os ajustes finalizados, qualquer tipo de empresa pode contratar o serviço. Os planos iniciam a partir de R$ 99,00 e variam a depender do número de colaboradores. “O objetivo é ter uma solução eficiente, acessível a todas companhias nesse momento de dificuldade”, conclui o CEO da Salvus. Mais informações podem ser consultadas por meio do site: https://salvus.me/asalvus/.

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