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Suape conquista 2º lugar no Índice de Gestão de Autoridades Portuárias

Porto pernambucano reforça posição entre os mais eficientes do Brasil em cerimônia do Prêmio Portos + Brasil, em Brasília O Porto de Suape alcançou a segunda colocação no Índice de Gestão de Autoridades Portuárias (IGAP) durante a 6ª edição do Prêmio Portos + Brasil, realizada nesta quarta-feira (20), em Brasília. Promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, o evento reconhece anualmente a performance dos portos organizados e terminais de uso privado em diversas áreas de gestão. O destaque confirma Suape como um dos principais atracadouros do país, após ter conquistado o primeiro lugar na mesma categoria em 2024. O IGAP é monitorado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e avalia 15 indicadores que medem eficiência administrativa, governança, execução orçamentária, investimentos e gestão ambiental. Criado em 2020, o índice é considerado essencial para estimular a profissionalização e autonomia da gestão portuária no Brasil. Em 2025, os Portos do Paraná (Paranaguá e Antonina) ficaram com a primeira posição no ranking. “É uma grande satisfação representar todos os colaboradores de Suape nesta cerimônia de relevância para o setor. Registro, ainda, meus cumprimentos ao Tecon Suape pela conquista do primeiro lugar na categoria Crescimento de Movimentação Total, Variação Percentual. Essa vitória é fruto do empenho coletivo de todos os envolvidos na operação portuária”, afirmou o diretor-presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, que participou da solenidade ao lado do diretor Jurídico, João Vítor Paiva, e do assessor especial Alexandre Cardoso. O histórico de bons resultados reforça o protagonismo do complexo pernambucano. Além da liderança em 2024, Suape já havia sido premiado em 2023, quando conquistou o 1º lugar no crescimento da movimentação de granéis líquidos, além de outras colocações de destaque. Em 2021, o porto figurou na 3ª posição do ranking do IGAP, consolidando uma trajetória de constante evolução em governança e eficiência operacional.

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Túlio Velho Barreto é destaque na Flip 2025 com prêmios e lançamentos literários

Diretor da Fundaj vence o Prêmio Off Flip de Literatura e participa de lançamentos de antologias e revistas na maior festa literária do país *Por Rafael Dantas O pesquisador, escritor e atual diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca/Fundaj), Túlio Velho Barreto, é um dos destaques da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip 2025), que ocorre até o dia 3 de agosto na cidade histórica do litoral fluminense. Reconhecido por sua atuação literária desde os anos 1980, o autor conquistou o 1º lugar na categoria Contos da 20ª edição do Prêmio Off Flip de Literatura, com o conto “A invenção de Fernando Pessoa”. O poema “O ovo”, de sua autoria, também foi finalista e recebeu destaque na categoria Poemas. A premiação do Selo Off Flip será realizada nesta sexta-feira, 1º de agosto, na Livraria de Paraty. O evento marcará o ainda lançamento da antologia com os textos selecionados, seguida por um bate-papo entre os vencedores e o editor do Selo, o escritor Ovídio Poli Junior. Além da honraria principal, Túlio também receberá o 2º lugar no Prêmio Terra com o poema “A terra é miragem”, durante cerimônia na Casa Ofício das Palavras. A programação inclui ainda o lançamento da antologia Casa Gueto, que reúne dois poemas do autor: “Genocídio em Gaza” e “Teerã”. Outro momento de destaque será o lançamento da 11ª edição da Revista Lira, dedicada ao poeta curitibano Paulo Leminski, homenageado da Flip 2025, que inclui o poema de Túlio intitulado “Alice Ruiz”. A Flip é reconhecida como o maior evento literário do Brasil, reunindo escritores, editoras, representantes do mercado editorial e instituições públicas, como o Ministério da Cultura. Túlio Velho Barreto soma mais essa participação a um percurso consistente: é autor de obras como Do Estar no Ainda – Haikais (2022), Versos em Cordas Primas (2023), premiado em Lisboa, e Pequeninos Animais em Haikais (2024), voltado ao público infantojuvenil. Confira abaixo um breve batepapo como autor, que está em Paraty. O que essa premiação representa para sua atividade enquanto escritor? Por se tratar de um prêmio nacional, que já tem 20 anos, e concedido por um Selo Editorial tão tradicional como o Off Flip, isso o torna bastante importante e mesmo especial para quem o conquista. Sobretudo porque são centenas de escritores e escritoras de todo o país que participam há duas décadas nas categorias de contos, crônicas e poemas. Geralmente, tenho participado de eventos que premiam poemas. Mas este ano decidi concorrer também com um conto. E terminei vencendo. Enquanto o meu poema este ano foi finalista e destaque. Penso que a premiação será também um estímulo a mais para me dedicar igualmente aos contos, além da poesia. E, claro, um prêmio nacional não deixa de chamar a atenção ainda mais para o meu trabalho como escritor.  Como se deu o seu envolvimento com a literatura e como você descreve seu perfil de escritor?  Meu envolvimento com a literatura, em particular com a poesia, é anterior mesmo ao meu interesse profissional pelas ciências sociais. Escrevo poemas desde a adolescência por influência de meu pai, que esporadicamente escrevia poemas, mas era um leitor contumaz de poetas. A primeira vez que publiquei foi ainda nos anos de 1980, em um zine organizado pelo hoje artista visual e poeta Maurício Silva. E foi também a primeira vez do amigo e poeta Miró da Muribeca. A partir dos anos de 2000 voltei a publicar em coletâneas e antologias, quase sempre de poemas, por editoras de fora do estado. Mas foi apenas durante a pandemia que passei a publicar meus livros de poemas. Então, nos últimos três anos, publiquei um livro de haikai, com o poeta e professor universitário Paulo Marcondes, e um livro de haikais voltado ao público infanto-juvenil, este ilustrado pela designer Rafa D’Oliveira, ambos pela Editora Patuá, de São Paulo. Entre um e outro, em 2023, publiquei um livro de poemas premiado pelo Festival de Poesia de Lisboa, lançado pela Helvetia, uma editora franco-brasileira. Mas tenho publicado também contos, como este premiado agora, e microcontos.  O que te inspira ou te motiva a escrever?  Sempre me interessei por literatura e sempre li muito. E, no caso da poesia ou dos contos, tudo ou quase tudo me inspira ou me leva a escrever. Pode ser uma palavra ou uma frase que leio ou que ouço em qualquer lugar e circunstância. Uma ideia à toa que anoto para voltar a lê-la e escrever algo a partir dela. Um acontecimento ou um objeto que me chama a atenção. Enfim, não há apenas uma razão ou um motivo para que eu escreva um poema, um conto ou microconto. E muitas vezes decido mesmo escrever sobre algo ou alguma coisa, um tema, sem que haja um motivo especial que me leve a fazê-lo. Trata-se de encarar como um trabalho mesmo.  Qual é o título e do que trata o conto premiado agora durante a Flip 2025?  O título do conto é “A invenção de Fernando Pessoa” e se passa em 1914, em Lisboa. Na verdade, a ideia de escrever o conto me surgiu, veja só, ainda em meados dos anos de 1980. Eu já era obcecado pelo poeta Fernando Pessoa e a sua ideia de criar heterônimos. E depois que li “O ano da morte de Ricardo Reis”, do José Saramago, sendo Reis um dos heterônimos de Pessoa, a ideia consolidou-se. De lá para cá esbocei alguma coisa. Mas foi apenas agora, em 2025, pensando já na edição especial de 20 anos do Prêmio Off Flip, que dei forma final ao conto, embora ainda num formato resumido, em função de suas regras. Enfim, o conto narra um encontro dos três heterônimos de Pessoa, em Lisboa, mais precisamente no Café A Brasileira, no Chiado, que foi realmente frequentado pelo poeta no início do século passado. Desse encontro surge então a ideia que dá sentido ao conto. Mais que isso é dar spoiler. Serviço – Participações de Túlio Velho Barreto na Flip 2025 Quinta, 31/718h – Premiação e lançamento da

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Carlos Queiroz recebe Prêmio Vasconcelos Sobrinho por atuação ambiental em Pernambuco

Reconhecimento destaca iniciativas de sustentabilidade, turismo responsável e defesa do ecossistema costeiro no litoral norte do estado O empresário Carlos Alberto Bezerra de Queiroz Filho foi escolhido como a Personalidade do Meio Ambiente 2025, título concedido pelo Governo de Pernambuco, por meio da CPRH, dentro do tradicional Prêmio Vasconcelos Sobrinho. A premiação reconhece sua trajetória em prol da sustentabilidade, com ações que aliam inovação, impacto social positivo e valorização do meio ambiente, especialmente no litoral norte do estado. À frente do Villa Pier Gourmet — único empreendimento da região com o Selo Verde —, Queiroz lidera iniciativas voltadas à preservação ambiental e à eficiência energética. Ele também atua como presidente do Conselho Municipal de Turismo do Paulista, fomentando a educação ambiental e o fortalecimento da identidade local por meio do turismo responsável. No campo jurídico, sua atuação se amplia como presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB Paulista. A escolha de Carlos Queiroz reforça o papel de lideranças empresariais no avanço de práticas sustentáveis. Criado em homenagem ao patrono da ecologia no Brasil, o Prêmio Vasconcelos Sobrinho destaca anualmente personalidades e instituições que contribuem para a proteção dos recursos naturais e o fortalecimento do desenvolvimento sustentável em Pernambuco. A edição de 2025 reforça a importância da articulação entre setor privado, poder público e sociedade civil na construção de um futuro mais verde e resiliente.

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Rebeca Andrade faz história e vence o prêmio Laureus como “Retorno do Ano”

Maior medalhista olímpica do Brasil, ginasta é a primeira mulher brasileira a conquistar o Oscar do Esporte e destaca superação após lesões A ginasta Rebeca Andrade conquistou mais um marco inédito para o esporte brasileiro: ela foi laureada com o Prêmio Laureus 2025, considerado o “Oscar do Esporte”, na categoria Retorno do Ano. A cerimônia aconteceu nesta segunda-feira (21), no Palácio de Cibeles, em Madri. Aos 24 anos, Rebeca se tornou a primeira atleta mulher do Brasil a receber o prêmio internacional, após superar três cirurgias nos ligamentos e retornar com brilho absoluto nos Jogos Olímpicos de Paris, onde conquistou quatro medalhas — ouro, duas pratas e um bronze. “Eu me sinto muito feliz e honrada por receber meu primeiro Laureus… fico feliz de ser uma grande referência para as gerações que estão vindo e para pessoas em geral, de força, de mostrar que a gente pode alcançar os nossos objetivos, independentemente do lugar de onde a gente tenha vindo”, disse Rebeca, emocionada, ao agradecer o prêmio e citar sua psicóloga, Aline Wolff, como peça fundamental em sua trajetória de recuperação. Além da brasileira, concorriam na mesma categoria nomes de peso, como o nadador americano Caeleb Dressel, a esquiadora suíça Lara Gut-Behami, o piloto espanhol Marc Márquez, o indiano Rishabh Pant (críquete) e a nadadora australiana Ariarne Titmus. A conquista de Rebeca também marca um feito raro para o país: o último brasileiro a receber esse reconhecimento foi Ronaldo Fenômeno, em 2003, após retornar de graves lesões no joelho e conquistar o penta com a Seleção. A atuação histórica da ginasta em Paris 2024 consolidou seu status como maior medalhista olímpica do Brasil, somando agora nove pódios ao longo da carreira. Sua vitória no solo, desbancando a americana Simone Biles — que ficou com a prata — foi reverenciada não só pelo público, mas também pelas rivais no pódio. A trajetória de Rebeca reforça seu papel como ícone de superação, representatividade e excelência no esporte. O Prêmio Laureus 2025 também consagrou outros grandes nomes, como Simone Biles (Atleta Feminina do Ano), Armand Duplantis (Atleta Masculino do Ano), o Real Madrid (Time do Ano) e Rafael Nadal, homenageado como Ícone do Esporte.

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Sirinhaém é destaque internacional com projeto de marisqueiras que valoriza inclusão e cultura local

Iniciativa venceu prêmio de turismo responsável durante a WTM Latin America e reforça protagonismo feminino na pesca artesanal O município de Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, conquistou visibilidade global ao vencer o 5º Prêmio de Turismo Responsável, promovido pela WTM Latin America 2025. O projeto da Associação Marisqueira de Aver-o-Mar, que atua com Turismo de Base Comunitária, foi o vencedor da categoria “Melhores iniciativas para promover a diversidade, equidade e inclusão no turismo”. A cidade integra o Programa DEL Turismo, uma iniciativa de desenvolvimento econômico local apoiada pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE e instituições internacionais. Com atividades ligadas à pesca artesanal e à preservação cultural, o projeto reúne mulheres marisqueiras da comunidade de Aver-o-Mar que, além de extrair mariscos, ostras e aratus, recebem turistas com trilhas pelo mangue e experiências gastronômicas. “Essa conquista é um marco não apenas para Sirinhaém, mas para todo o turismo pernambucano. O reconhecimento da Associação Marisqueira de Aver-o-Mar como exemplo de diversidade, equidade e inclusão reafirma o poder que o turismo tem de transformar vidas e fortalecer comunidades”, destacou Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE. O protagonismo feminino é a base da iniciativa, que valoriza a cultura quilombola e o saber ancestral das pescadoras locais. “Receber esse prêmio é uma emoção que não cabe no peito. […] Esse prêmio é de todas nós, mulheres guerreiras, que seguimos firmes preservando nossa cultura e gerando sustento com dignidade”, declarou Viviane Maria do Nascimento, presidente da associação, emocionada. Com apoio do Hotel Sesc Sirinhaém, Senac, Sebrae e Instituto Negralinda, as marisqueiras passaram por formações em manipulação de alimentos e turismo receptivo. A valorização desse trabalho também foi reconhecida internacionalmente em março, quando o projeto recebeu o 3º lugar no Green Destinations Stories Awards, durante a ITB Berlim 2025, na categoria “Comunidades Prósperas”.

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Turismo sustentável de Sirinhaém conquista destaque internacional

Com projeto liderado por marisqueiras, município é finalista do 5º Prêmio de Turismo Responsável e reforça modelo de economia inclusiva Sirinhaém, no litoral sul de Pernambuco, volta a chamar atenção no cenário internacional de turismo sustentável. Após conquistar o 3º lugar no Green Destinations Stories Awards, na Alemanha, o município agora é finalista do 5º Prêmio de Turismo Responsável, promovido pela WTM Latin America 2025. A iniciativa indicada é o projeto da Associação Marisqueira de Aver ô Mar, que disputa na categoria “Melhores iniciativas para promover a diversidade, equidade e inclusão no turismo”. A ação é um exemplo de Turismo de Base Comunitária (TBC) que alia preservação ambiental, valorização da cultura local e geração de renda. As marisqueiras da comunidade pesqueira de Aver ô Mar, muitas delas descendentes de quilombolas, estruturaram uma rota turística com experiências autênticas: trilhas pelos mangues e refeições com frutos do mar extraídos de forma sustentável. A iniciativa ganhou força com o apoio do Hotel Sesc Sirinhaém e de instituições como Senac, Sesc, Sebrae e Instituto Negralinda, que ofereceram capacitação às mulheres. “Ver esse trabalho sendo reconhecido internacionalmente mostra que investir no desenvolvimento sustentável e na capacitação da população é o caminho certo”, afirmou Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, um dos apoiadores da ação por meio do programa DEL Turismo. Para a secretária de Meio Ambiente e Turismo do município, Bruna Marinho, “chegar à final de um prêmio internacional demonstra que Sirinhaém está alinhada com as melhores práticas globais de turismo responsável”. Já Viviane Maria do Nascimento, presidente da associação, comemora: “É muito gratificante saber o quanto nosso trabalho tem sido reconhecido, pois era um sonho distante que hoje está sendo realizado”. O case integra as ações do Programa de Desenvolvimento Econômico Local (DEL Turismo), que chegou a Pernambuco em 2023 com o objetivo de fortalecer o setor por meio do planejamento participativo e da atuação de lideranças locais. Além de Sirinhaém, fazem parte da iniciativa os destinos de Tamandaré e Fernando de Noronha, também conhecidos por suas vocações turísticas sustentáveis. Serviço:Final do 5º Prêmio de Turismo ResponsávelData: 15 de abril de 2025Local: WTM Latin America – São Paulo

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Docente da UPE recebe Prêmio Mulheres e Ciência do CNPq

Reconhecimento destaca a participação feminina na pesquisa científica e tecnológica A professora Patricia Takako Endo, da Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Caruaru, foi uma das vencedoras da primeira edição do Prêmio Mulheres e Ciência, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A docente foi agraciada na categoria Estímulo, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, sendo a única representante do Nordeste a receber essa distinção. A premiação será entregue no dia 12 de março, na sede do CNPq, em Brasília. Com o objetivo de valorizar o trabalho das mulheres na ciência e incentivar a equidade de gênero no setor, o prêmio reconhece pesquisadoras e instituições que promovem avanços em diversas áreas do conhecimento. “O prêmio tem uma importância que vai além do reconhecimento acadêmico. Ele representa o reconhecimento do meu papel como mulher na ciência, em especial na área de computação, onde somos minoria”, afirmou Patricia Endo. A reitora da UPE, professora Socorro Cavalcanti, destacou a relevância da conquista para a comunidade acadêmica. “A premiação é fundamental para que possamos diminuir as desigualdades de gênero na ciência e estimular novas pesquisadoras. Parabenizo a docente pela conquista, que é para todas as instituições”, afirmou. Além de Patricia Endo, outras cientistas foram homenageadas nas categorias Trajetória e Mérito Institucional, evidenciando o impacto da pesquisa desenvolvida por mulheres no Brasil. Criado em parceria com o Ministério das Mulheres, o British Council e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, o prêmio recebeu mais de 1.100 candidaturas. A Universidade de Pernambuco parabenizou a docente pelo reconhecimento e reafirmou seu compromisso com o fortalecimento da pesquisa científica.

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Algomais vence Prêmio Fiepe de Jornalismo com série “Pernambuco em Perspectiva”

A Revista Algomais voltou a vencer o Prêmio Fiepe de Jornalismo, desta vez com a série de reportagens “Pernambuco em Perspectiva”, assinada pelo repórter Rafael Dantas, na categoria de texto impresso. A premiação reconheceu também trabalhos da TV Globo, na categoria vídeo, da CBN Recife, na categoria rádio, e do Leia Já, na categoria internet. O Prêmio Fiepe de Jornalismo reconhece incentiva a publicação de reportagens que destacam a visibilidade do setor industrial no Estado. A série de reportagem Pernambuco em Perspectiva aponta os desafios do Estado de redesenhar um planejamento de longo prazo, considerando os desafios do século 21. As reportagens podem ser conferidas no link Pernambuco em Perspectiva. Ainda em 2024, a Algomais venceu ainda o Prêmio Sebrae de Jornalismo, em Pernambuco, e foi finalista do Prêmio Urbana-PE.

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Filme premiado em Cannes reflete sobre a mentira

Todos sabem o que uma única e pequena faísca pode fazer a uma floresta. Da mesma forma, o que uma mentira, ainda que pequena e coberta por uma capa de verdade, quantas vidas é capaz de destruir. “Um Herói”, novo filme do cineasta iraniano Asghar Farhadi, trata do assunto através de uma narrativa, a princípio, tão calorosa quanto o sentimento de retorno pra casa, porém tão lancinante quanto uma agulha. Rahim (Amir Jadidi) é o personagem central da história. Ele é denunciado e preso após ser traído pelo sócio, que não pagou uma dívida. Durante um período de liberdade condicional, Rahim tenta convencer o credor a retirar a queixa, prometendo pagar a dívida. Sua namorada Farkhondeh (Sahar Goldust) encontrou uma bolsa com 17 moedas de ouro, e o pagamento seria realizado com essas peças. A consciência pesa, e Rahim decide devolver a bolsa à mulher que a perdeu. O fato chega ao conhecimento da imprensa e o homem é aclamado como bom exemplo a ser seguido. O que tem de incrível em devolver algo que não é nosso? Seria, no mínimo, nossa obrigação. Porém, numa sociedade doente de corrupção, é algo a se exaltar, a estampar manchetes. Mais uma vez, Asghar Farhadi é genial ao desenvolver sem pressa seu protagonista, e nos fazer sofrer com ele. Rahim poderia ser qualquer um de nós, tão imperfeito quanto eu e você. Dói vê-lo despencar a cada mentira contada ainda que com a boa intenção de corrigir um erro. O coração acelera com o prenúncio de que aquela história não terminará bem. Asghar Farhadi tem no currículo dois filmes vencedores do Oscar de melhor produção em língua estrangeira (“A Separação” e “O Apartamento”). “Um Herói” ganhou em Cannes o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio François Chalais, este concedido a filmes dedicados aos valores do jornalismo. O longa chega aos cinemas brasileiros no dia 28 de julho.

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