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Vem aí o Dezembro Laranja, Mês de Prevenção ao Câncer da Pele

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), todos os anos surgem mais de 176 mil casos de câncer da pele, o de maior incidência no país. Atenta a esse alto índice, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desenvolve, desde 2014, o movimento Dezembro Laranja, com a promoção de uma série de iniciativas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, incluindo a importância da fotoproteção para a redução dos riscos. Este ano, pela primeira vez, a campanha continua durante todo o verão, trazendo diferentes ações na internet, ruas, praias e parques. Sob o slogan “Se exponha mas não se queime”, a campanha pretende conscientizar e educar as pessoas sobre os riscos do câncer da pele decorrentes da exposição excessiva ao sol sem proteção, lembrando que filtro solar não é o único cuidado contra a radiação ultravioleta. A mensagem visa atingir, sobretudo, quem trabalha sob o sol ou ao ar livre e as pessoas em seu cotidiano profissional e em momentos de lazer. “Queremos divulgar para a grande população, especialmente para os trabalhadores que desempenham suas funções expostos ao sol, como carteiros, vendedores ambulantes, operários da construção civil, feirantes e outros, esse conjunto de atitudes, essenciais para que essa exposição prolongada não traga problemas de saúde”, afirma o presidente da SBD, José Antonio Sanches. A recomendação é de que usem equipamentos de proteção individual (EPI): chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo e protetores solares com fator mínimo de proteção solar (FPS) 30. A hidratação constante também faz parte dessas medidas fotoprotetoras, sem esquecer de evitar os horários de maior insolação: de 10h às 16h. Entre as iniciativas previstas, estão a divulgação de peças publicitárias na internet (Facebook, Instagram e site), com concentração durante o mês de dezembro, que alertam sobre a incidência do câncer da pele. As peças virão marcadas com a hashtag #DezembroLaranja e #ControleoSol. O público interessado poderá divulgar a campanha nas redes sociais, customizando a foto de perfil, postar o texto com fundo laranja no Facebook ou usar o filtro laranja do Stories no Instagram. Assim como em anos anteriores, personagens e lideranças em suas áreas de atuação participarão do movimento vestindo a cor laranja e monumentos nacionais serão iluminados com a cor símbolo da campanha, frisando o compromisso com a prevenção e medidas protetoras. Para saber mais sobre a campanha, acesse: www.dezembrolaranja.com.br Mutirão nacional de atendimento, prevenção e combate ao Câncer da Pele acontece no dia 6 de dezembro A primeira ação do Dezembro Laranja ocorrerá no dia 6 de dezembro, quarta-feira (de 9 às 15h), quando cerca de três mil dermatologistas voluntários prestarão atendimento, esclarecimento e aconselhamento quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas serão realizadas, gratuitamente, em cerca de 130 postos de atendimento em todo o Brasil. Para conhecer os postos de atendimento, acesse: http://www.sbd.org.br/controleOsol/exame-preventivo-gratuito/ ATENÇÃO: Apenas em Pernambuco, o mutirão de atendimento da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, acontecerá na quarta-feira, 6 de dezembro, de 9 às 15h. Nas demais regiões do país o mutirão acontecerá no sábado, dia 2 de dezembro. Essa é a 18a edição da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Segundo Sergio Palma, vice-presidente da SBD, “é um dia de voluntariado no qual queremos reforçar a importância da proteção diária para prevenção, além de alertar que a identificação precoce do câncer da pele aumenta as chances de cura e evita danos ou mutilações mais profundas”, declara o médico. Desde a sua implementação, em 1999 a campanha da SBD atingiu 566.873 pessoas. Em 5 de dezembro de 2009, a SBD recebeu a certificação do Guinness World of Records por ter promovido a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia, e a maior campanha mundial de prevenção ao câncer da pele, com mais de 34 mil atendimentos em diferentes regiões do Brasil. Sobre o câncer da pele O câncer da pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o tipo de câncer da pele mais incidente é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberto no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. Em todos os tipos, a exposição excessiva e sem proteção ao sol é a principal causa de câncer da pele. O câncer da pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida; como uma pápula ou nódulo avermelhado, cor da pele e perolado (brilhoso); ou como uma ferida que não cicatriza. A regra do ABCDE ajuda na suspeita de uma lesão maligna e sinaliza que um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia deve ser procurado. ABCDE da pinta: Assimetria: A metade da pinta não “casa” com a outra metade. Pintas perigosas ou melanomas tendem a ter uma assimetria de cores e forma. Bordas: Lesões malignas apresentam bordas irregulares, dentadas ou com sulcos, com interrupção abrupta na pigmentação da margem. Cor: A coloração não é a mesma em toda pinta. Lesões muito escuras ou que apresentem diferentes tons em uma mesma lesão devem ser avaliadas, pois podem indicar malignidade. Diâmetro: Lesões que crescem rápido de diâmetros, principalmente aquelas maiores que 6 milímetros levam a uma suspeita maior de lesão maligna. Evolução: Toda pinta que mudar (mudança de cor, formato, tamanho e relevo) em curto período de tempo (1 a 3 meses) deve ser examinada por um dermatologista. Outra forma de avaliar o risco da doença é através da “Calculadora de Risco para Câncer da Pele”, também disponível no site - http://www.sbd.org.br/controleOsol/calculadora/ A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que as pessoas se examinem com periodicidade, consultando um dermatologista em caso de suspeita. Também é importante que se examine

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AVC: 90% dos casos decorrem de fatores que podem ser prevenidos

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil. Apenas em 2015, 100.520 pessoas morreram em decorrência da doença. Do total, 4.592 mortes foram de pessoas com menos de 45 anos, de acordo com os últimos dados catalogados pelo Ministério da Saúde, que registrou no mesmo ano 212.047 internações relacionadas ao AVC, que pode ser provocado por obstrução de artéria ou mesmo rompimento de vasos sanguíneos. O total de casos e os problemas gerados por eles podem ser menores se forem adotadas medidas preventivas. “Trata-se de uma doença grave, autoimune e incapacitante, mas que tem uma grande capacidade de prevenção”, afirma o diretor científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Rubens Gagliardi. Segundo a ABN, 90% dos AVCs estão ligados a fatores que podem ser modificados, por isso, a organização e outras parcerias, como a Rede Brasil AVC, aproveitam o Dia Nacional de Combate ao AVC, celebrado neste domingo (29), para chamar atenção da sociedade com a campanha “Qual o seu motivo para prevenir um AVC?”. Doença pode ser evitada Por meio de vídeos, panfletos e diversas atividades que ocorreram ao longo desta semana, as organizações apontam que é possível prevenir o AVC por meio das seguintes ações: controlar a pressão alta; fazer exercícios físicos moderados cinco vezes na semana; ter uma dieta saudável e balanceada com mais frutas e verduras e menos sal; reduzir o colesterol; manter peso adequado; não fumar e evitar exposição passiva ao tabaco; reduzir a ingestão de álcool; identificar e tratar a fibrilação atrial; evitar diabetes, adotando acompanhamento médico; e conhecendo mais sobre o AVC. A programação de atividades terá continuidade hoje, em diversas cidades brasileiras. “Essa campanha faz parte de uma iniciativa mundial que tem sido realizada desde que a Associação Mundial do AVC determinou o 29 de outubro como o Dia Mundial de Combate ao AVC. Em várias cidades do país, fazemos a campanha para a população. Os médicos saem às ruas e informam sobre o que é a doença, como se caracteriza o AVC, os principais sintomas, o que fazer em caso de ocorrência”, explica Gagliardi, que avalia que é perceptível a melhora no conhecimento da população sobre o problema e, com isso, a diminuição das ocorrências. “Riscômetro de AVC” Para contribuir com a efetivação de medidas protetivas, a ABN sugere que profissionais de saúde tenham mais atenção e ofereçam tratamento preventivo aos pacientes com história prévia de doenças cardiovasculares. Isto porque um terço dos AVCs ocorre em pacientes com AVC ou AIT (Acidente Isquêmico Transitório) prévios. Medidas para controlar a pressão arterial e a fibrilação atrial são algumas das que podem dificultar a ocorrência do problema. A população em geral também pode fazer a sua parte. Além de adotar as medidas sugeridas, é possível conhecer o risco de sofrer um AVC, o que pode ser feito em diálogo com médicos e também usando a tecnologia, como o aplicativo gratuito “Riscômetro de AVC”, que ensina a reconhecer os sinais de AVC e os hospitais que são Centros de AVC em todas as regiões, além de oferecer mais dicas de prevenção. O Ministério da Saúde espera reduzir em 15% os óbitos por AVC e 10% por infarto como resultado das ações do Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados, que tem a meta de tirar 28.562 toneladas de sódio dos alimentos processados até 2020. Até o momento, segundo o ministério, mais de 7 mil toneladas de alimentos já foram retiradas das gôndolas dos supermercados. Além disso, para reduzir o número de internações e óbitos no país por doenças crônicas, foi lançado o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que tem a expansão da atenção básica como uma das principais ações de enfrentamento. Para concretizar a expansão, o Ministério da Saúde anunciou investimentos de R$ 1,7 bilhão para custear novos serviços oferecidos na atenção básica. AVC cresce entre quem tem menos de 45 anos Rubens Gagliardi detalha que o AVC já chegou a ser a principal causa de morte no Brasil. Agora, apesar da diminuição dos casos, o que tem chamado a atenção é o crescimento da ocorrência entre pessoas mais jovens, com menos de 45 anos. Questionado quanto a uma possível tendência, ele ponderou: “É uma evidência. O estilo de vida das pessoas tem mudado. Hoje, o jovem fica mais exposto ao estresse, há muito uso de drogas ilícitas entre os jovens, encontramos muitos deles obesos. Esses fatores todos podem favorecer o AVC”, indica. No caso dos mais jovens, o AVC também pode estar relacionado à ocorrência de lesão na parede do vaso que leva sangue para o cérebro, por exemplo, em caso de acidente de carro. No caso de crianças, os fatores mais comuns são as doenças genéticas, segundo o Ministério da Saúde. (Agência Brasil)

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Doenças renais em jovens: Como prevenir e por que acontecem?

As doenças que atingem os órgãos urinários normalmente são associadas a adultos e idosos. Mas, ao contrário do que muitos pensam, elas também acometem os mais jovens. Problemas como insuficiência renal, cálculo renal e infecção urinária estão, inclusive, acontecendo com mais incidência nos últimos anos em crianças e adolescentes. Segundo o urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, as principais causas desse aumento é que os jovens não costumam tomar água suficiente e consomem uma grande quantidade de produtos industrializados ricos em sódio. “A origem das doenças renais na juventude podem ter origem em fatores genéticos, anatômicos e infecciosos. Mas, estudos comprovaram que as crianças e adolescentes estão mais vulneráveis devido à dieta desequilibrada, com ingestão de muito fast food e pouco consumo de água”, explica. Outro problema comum nos jovens são as complicações renais causadas por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). No caso dos cálculos renais, que são bastante comuns, a obesidade também é um fator de risco. De acordo com pesquisadores da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos, crianças acima do peso têm 2,5 mais chances de apresentar o quadro. “A melhor forma de prevenir é mudar os hábitos com alimentos saudáveis, com menos sódio, e ingerir muita água sempre”, ensina Maia. “O ideal é beber de dois a três litros por dia”, recomenda. Entre os alimentos indicados para incluir na dieta estão os sucos cítricos, como limão, laranja e tangerina. É que estudos mostraram que a vitamina C e o citrato das frutas ajudam a combater os radicais livres e a regular o pH da urina. O médico alerta que os pais devem prestar uma atenção especial nesse ponto com os filhos, pois as pedras nos rins são quase sempre assintomáticas e são descobertas apenas quando a criança reclama de dor abdominal ou sangramento urinário. A cólica intensa, normal no caso em adultos, às vezes não aparece nos jovens. “Esse é o perigo porque o quadro pode se transformar numa infecção renal grave”, adverte Maia. Além dos exames de sangue e urina, os grandes aliados no diagnóstico dos cálculos renais são os exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada. “Com a ultrassonografia é possível identificar a presença das pedras, a quantidade, a localização, o tamanho e, se existe ou não, inflamação ou obstrução renal associada. Já a tomografia computadorizada registra todos esses achados com uma maior riqueza de detalhes, ajudando a identificar, sobretudo as "pedras" de tamanhos reduzidos”, esclarece o médico radiologista Ricardo Maranhão Filho, da Lucilo Maranhão Diagnósticos.

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Previna a sinusite no inverno cuidando bem do seu nariz

A baixa temperatura e umidade do ar, características da estação mais fria do ano, deixam o sistema respiratório vulnerável aos vírus oportunistas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que no Brasil 7,5 milhões de pessoas sofrem com doenças respiratórias crônicas. Dentre essas doenças, a sinusite é uma das mais incomodas por ocasionar uma reação inflamatória na mucosa dos seios paranasais, causando dor na região da face e de cabeça, coriza, obstrução nasal, espirros e por vezes febre. Para o médico Edgard da Veiga Lion Neto (CRM: 62943-SP) higienizar o nariz três vezes ao dia pode diminuir a chance desses problemas. “A sinusite nada mais é do que a inflamação da mucosa das vias respiratórias superiores, que geralmente está associada a um processo infeccioso causado por vírus, bactéria, fungo ou alergia e inalação de poluentes. Esses agentes externos contribuem para o acumulo de secreções nas vias respiratórias, provocando a inflamação. Se todos os dias o indivíduo higienizar o nariz, assim como escova os dentes, eliminará as impurezas retidas na cavidade nasal e diminuirá consideravelmente as chances de sofrer com infecções respiratórias”. Estão mais predispostos à infecção os indivíduos que têm alergias, asmáticos e quem passou por gripe ou resfriados recentemente. Pessoas com desvio de septo nasal ou indivíduos que possuam obstruções nas passagens das vias aéreas também podem acumular secreções nas paredes nasais, o que propiciam infecções e inflamações locais e desenvolver a doença durante toda a vida. Uma vez com a doença, o paciente deve procurar orientação médica para tratá-las. “As infecções virais serão tratadas de acordo com os sintomas e se evoluírem bem, terão curso benigno. Já as sinusites bacterianas ou causadas por fungos merecem atenção médica mais detalhada, bem como as alérgicas que seguem um caminho terapêutico específico. (Maxpress)

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Infecção urinária: prevenção, sintomas e tratamento

Rio de Janeiro, RJ (agosto de 2017) – De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a infecção do trato urinário (ITU) pode ocorrer na bexiga, nos rins, na uretra e nos ureteres. Mais comum nas mulheres, esse tipo de problema pode não apresentar sintomas em sua fase inicial – o que é um fator de alerta. O médico Gabriel Treiger, coordenador do Núcleo de Urologia do Hospital Vitória (Rio de Janeiro), dá orientação sobre a prevenção, os sintomas e o tratamento da doença, que, só na Emergência dessa unidade hospitalar, é responsável por 5% dos atendimentos mensais. O especialista explica que é fundamental que a infecção urinária seja diagnosticada e tratada com rapidez. Por essa razão, é preciso atentar ao correto funcionamento do organismo, como, por exemplo, observar se a quantidade de idas ao banheiro está acima do normal ou se há algum desconforto ou dor ao urinar. “Os pacientes nem sempre se queixam de dores agudas, mas podem sentir algum tipo de ardor ou sensação de peso na parte inferior da barriga”, observa Treiger. Outro sintoma clássico dessa enfermidade é a urgência urinária – ou seja, a dificuldade que os pacientes apresentam para conter a urina. “Pode acontecer de forma tão intensa e súbita que a pessoa que está com a doença acaba sujando a própria roupa antes mesmo de chegar ao sanitário”, aponta o médico. Treiger alerta para dois outros sintomas importantes: a hematúria – presença de sangue na urina, que a deixa com uma cor rosada ou avermelhada – e a febre, que podem indicar que a infecção já avançou para um quadro mais agudo. “Nessa situação, os pacientes sentem também dores lombares, calafrios, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. A orientação é procurar logo assistência médica”, diz. O especialista faz uma recomendação especial quanto aos idosos: “Nessa fase da vida, há um risco maior de desidratação, pois o índice de água do corpo cai cerca de 50%. Por isso, a ingestão de líquidos deve ser incentivada pelos familiares ou cuidadores para evitar o possível surgimento da infecção urinária, que, nessa faixa etária, pode se apresentar com maior gravidade”. Quanto à prevenção, Treiger diz que a ingestão de, no mínimo, 5 copos de água diariamente pode diminuir bastante as possibilidades de a doença surgir. Já o tratamento, quando a infecção já está diagnosticada, é realizado com antibióticos. Se nada for feito, em poucos dias os primeiros sintomas podem até desaparecer, mas, certamente, voltarão a ocorrer, pois a bactéria permanece na bexiga – e, dessa forma, os riscos de ela penetrar nos rins e causar danos maiores são muito altos. “Todo e qualquer sinal que o organismo apresente deve ser levado em conta. A infecção urinária, embora seja um problema bastante comum e simples de ser tratado, pode levar até à morte por infecção generalizada se não for cuidada de forma adequada”, finaliza.

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Confira dicas para prevenir e amenizar a sensibilidade nos dentes

Segundo dados do Hospital da Face, cerca de 40% da população brasileira sofre com a hipersensibilidade nos dentes, problema que provoca certo incômodo quando o indivíduo ingere alimentos muito quentes, gelados, doces ou ácidos. No entanto, apesar de comum, poucos sabem quais são causas e como prevenir o distúrbio Para Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, a dor, aguda e de curta duração, é causada pela exposição da dentina, tecido localizado entre esmalte e polpa do dente. "A dentina é composta por inúmeros poros que chegam até o nervo do dente. Quando ela está exposta a diferentes temperaturas ou certos tipos de alimentos, esses poros levam estímulos aos nervos dos dentes, causando incômodo”, esclarece. Ela ainda pontua que o desgaste do esmalte dos dentes ou a retração gengival, que consiste deslocamento da margem da gengiva, são os principais agentes desencadeadores dessa exposição da dentina. “Porém, existem certas práticas simples que auxiliam na prevenção ou até na diminuição do desconforto gerado pela hipersensibilidade”, conta Rosane. Abaixo, a especialista revela quais são elas. Modere o consumo de alimentos ácidos De acordo com a dentista, ingestão de alimentos ácidos, como, por exemplo, refrigerantes, energéticos, sucos de frutas cítricas, vinagre, entre outros, podem danificar o esmalte e, consequentemente, aumentar a sensibilidade dos dentes. “Como o dano no esmalte pode ser irreversível, mesmo que o indivíduo ainda não sofra com a hipersensibilidade, é importante ficar atento para evitar problemas futuros. Porém, não há necessidade de abolir o consumo, mas sim controla-lo”, afirma. Atenção ao escovar os dentes Rosane, da Caixa Seguradora Odonto, alerta que ao contrário do que muitos acreditam, a intensidade excessiva na escovação não deixa os dentes mais limpos, somente desgasta suas respectivas estruturas. “A orientação é escovar os dentes com movimentos suaves e curtos, sem apertar demais a escova, que precisa ter cerdas macias. Os cuidados com a higiene básica, como a regularidade de escovação e o uso de fio dental, também devem ser seguidos. Ainda recomendo o uso de cremes dentais específicos para dentes sensíveis”, orienta. Não deixe de procurar seu dentista A especialista pondera que as práticas citadas contribuem para diminuir o desconforto gerado pela hipersensibilidade, porém não anulam a necessidade da visita ao dentista. “Como as dores são agudas, mas passageiras, as pessoas ignoram os sinais e não procuram um dentista. O ideal é consultar o dentista para que a causa exata do problema seja identificada e o tratamento mais assertivo seja iniciado”, conclui.

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Como prevenir e tratar a bursite e tendinite

A tendinite e a bursite são processos inflamatórios que possuem sintomas semelhantes, atingindo especificamente os tendões e as bursas. Estas patologias acometem tanto atletas, pela repetição dos movimentos, quanto pessoas menos ativas, que realizam apenas atividades do cotidiano. Ao sentir dor em determinadas áreas do corpo, como o ombro ou quadril, é difícil precisar qual das afecções é responsável pelo desconforto. É preciso entender a raiz do problema para que o diagnóstico e o tratamento sejam precisos. A tendinite é uma inflamação do tendão provocada por agentes químicos ou mecânicos. Esta lesão provoca dores, dificuldades de movimentação articular e inchaço, seguidos de vermelhidão. Já a bursite é a inflamação da bursa, uma bolsa que age como um “amortecer”, diminuindo o atrito entre os músculos, tendões e ossos no entorno das articulações. Dores e dificuldade de locomoção da área atingida são os principais sintomas. Para diminuir o risco de contrair estas doenças, é necessário prevenir: realizar o fortalecimento da musculatura e condicionar os músculos antes de começar qualquer atividade - estas práticas podem contribuir e muito com a saúde destas estruturas. Quando as causas do problema já estão instauradas, é necessário buscar ajuda de um profissional da fisioterapia para indicação do melhor tratamento. O uso das micro-ondas como método de recuperação é muito eficaz, além de ser indolor e preciso. A consultora científica Patrícia Lopez da HTM indica as micro-ondas para as condições inflamatórias subagudas e crônicas das camadas de tecido profundo, pois elas são capazes de aumentar o fluxo sanguíneo, diminuindo a rigidez muscular e aumentando o seu relaxamento, melhorando assim a recuperação de lesões. O Diatherapic Microwave é um equipamento de ondas eletromagnéticas que geram calor nos tecidos biológicos, conhecido como diatermia. Assim, os efeitos terapêuticos desejáveis através da diatermia são os efeitos anti-inflamatório e analgésico. A indicação é de aproximadamente 2 sessões semanais para os tratamentos da bursite e tendinite até a melhora do quadro, e devem ser associados a exercícios de cinesioterapia. Estas indicações podem variar de acordo com o profissional e o nível de complexidade da doença. (Maxpress)

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Evento aborda a importância do check-up na prevenção de doenças

Recife, PE (agosto de 2017) – Diagnosticar precocemente doenças que ainda não tenham apresentado sintomas. Esse é o principal objetivo do check-up, que reúne uma série de exames solicitados por um médico para avaliar a saúde de seu paciente. O Check-up e a Prevenção de Doenças será o tema da próxima edição do Você com Saúde na Maior Idade, projeto do Hospital Santa Joana Recife lançado este ano. No dia 31 de agosto, às 15h, as geriatras Andréa Figuerêdo e Lilian Karine ministrarão palestras gratuitas sobre o assunto no Santa Joana Recife Diagnóstico. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelos telefones 3412-2827 ou 3412-2823. Voltada principalmente a idosos e seus acompanhantes e familiares, a iniciativa tem como objetivo orientar e conscientizar sobre a importância do acompanhamento de questões relacionadas à saúde durante a terceira idade, com a intenção de assegurar mais qualidade de vida nesta etapa da vida. No dia do evento, profissionais do hospital irão aferir a pressão arterial dos participantes e realizar testes de glicemia. Também serão promovidas oficinas com as equipes de Nutrição, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. “No Brasil, assim como em outros países, o aumento da expectativa de vida é uma realidade. Frente a isso, nossa intenção é contribuir para melhorar o bem-estar dos idosos e reforçar a importância do envelhecimento com saúde”, ressalta Fátima Sampaio, gerente assistencial multidisciplinar do Hospital Santa Joana Recife. Serviço: Você com Saúde na Maior Idade – Tema: Check-up e Prevenção de Doenças. Data: 31 de agosto, quinta-feira. Hora: 15h. Local: Espaço Fidelidade - Santa Joana Recife Diagnóstico. Rua Dom Bosco, 961 - Boa Vista - Recife. Inscrições gratuitas pelos telefones 3412-2827 ou 3412-2823.

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Atendimentos envolvendo escorpião aumentam

Entre janeiro e junho deste ano, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE), que funciona 24 horas por dia e presta informações à população pelo 0800.722.6001 (ligação gratuita), atendeu 706 chamados envolvendo acidentes com escorpiões. O quantitativo é 25,8% maior do que o mesmo período de 2016, com 561 atendimentos. Com esse período chuvoso, o Ceatox alerta o público para tomar os devidos cuidados para evitar ocorrências. “Com as chuvas, os escorpiões são desalojados das galerias de esgoto e águas pluviais, procurando abrigo dentro das residências, seja em sapatos, roupas ou na tubulação, podendo ocasionar acidentes. Além de tomar alguns cuidados com a casa, para evitar a entrada do animal, a população precisa saber que, em casos de acidente, é imprescindível lavar o local da picada apenas com água e sabão e seguir para a unidade de saúde mais próxima, para que seja feito o tratamento para dor local. No caso de criança de até 12 anos, que tem risco de morte, pode haver indicação do uso do soro contra o veneno”, afirma a coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto. Vale ressaltar que menores picados por escorpiões obrigatoriamente não necessitam tomar o soro específico para picadas de escorpiões. A equipe de saúde deve discutir o caso com os técnicos do Ceatox e verificar se o quadro tem indicativo para fazer o uso do tratamento. No Estado, o soro está disponível no Hospital da Restauração (Recife), Hospital e Policlínica Jaboatão-Prazeres (Jaboatão dos Guararapes) e Hospital João Murilo (Vitória de Santo Antão). No interior, nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina, além do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. “Com a descentralização do soro para o interior e região metropolitana do Recife, demos mais agilidade ao atendimento aos pacientes que sofreram picada de escorpião e evitamos que seja preciso se deslocar até a capital”, pondera Lucineide. O Ceatox conta com uma equipe multiprofissional trabalhando 24 horas por dia para prestar todas as orientações à população sobre acidentes com animais peçonhentos ou intoxicações exógenas. Os profissionais ainda fazem todo o acompanhamento do caso. “Seguir as recomendações corretamente é essencial para evitar o agravamento do quadro, que o paciente fique com sequelas ou até mesmo óbitos”, ressalta Lucinede Porto. Importante lembrar que se a população observar presença de escorpiões nas residências é necessário entrar com contato com a vigilância ambiental municipal e solicitar uma visita ao imóvel. Cuidados para evitar a presença de escorpião nas residências: • Manter sempre limpas as instalações da propriedade, principalmente a área em volta da casa; • Conservar o quintal e o jardim sempre limpos; • Evitar o acúmulo de lixo e não amontoar objetos antigos em volta da casa; • Vistoriar cuidadosamente roupas e principalmente calçados antes de vesti-los, e toalhas antes de utilizá-las; • Usar telas e vedantes em portas e janelas, procurando tapar buracos e frestas existentes na casa; • Não andar descalço; ao adentrar em mata, utilizar calçado com a calça comprida por dentro das meias, perneiras ou botas de cano longo (que protejam até o joelho); • Não colocar as mãos em buracos, tendo o cuidado ao sentar em pedras; • Não manusear esses animais, por mais inofensivos que eles pareçam ser; • Examinar cuidadosamente o local onde for apoiar ou encostar-se, quando fizer trilhas ou caminhadas em ambientes conservados.   (Governo do Estado de Pernambuco)

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Pacientes com doença renal triplicam

O número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil, em 2000, para 122 mil no ano passado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia. No ano passado, 5,7 mil pessoas fizeram transplante de rim no país, quantidade que vem aumentando, em média, 10% de um ano para o outro. Segundo o estudo, a prevalência no Brasil é de 595 pessoas por milhão, inferior ao Japão, por exemplo, onde a população é mais envelhecida e registra prevalência de 2.535 pessoas por milhão. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por 83% das diálises feitas em 2016. A presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Carmen Tzanno, disse que muitos dos pacientes de convênios de saúde desconhecem a cobertura de seu plano, ou sentem dificuldade para encontrar o serviço de diálise em sua cidade, e acabam procurando o SUS. “A maioria dos pacientes faz uso do sistema público, e isso impacta a rede.” O total de clínicas voltadas ao atendimento dos pacientes com lesão renal aguda, em todo o país, também cresceu de 510, em 2000, para 747 em 2016. Porém, a distribuição de unidades ativas é desigual por regiões do Brasil, já que 49% delas estão no Sudeste. O Sul concentra 22% das unidades, o Nordeste tem 18%, o Centro-Oeste tem 7% e o Norte tem 4%. “Toda a infraestrutura de saúde no país está mais concentrada no Sudeste. Por isso, o tratamento domiciliar é interessante que seja estimulado nessas localidades”, disse a médica. Prevenção Carmen disse acreditar que a prevenção é o melhor caminho para a doença renal crônica. Além do histórico familiar, os pacientes devem observar os hábitos alimentares, o sedentarismo, o envelhecimento, a obesidade, a diabetes e a hipertensão, que são os principais fatores de risco. De acordo com a médica, a hipertensão arterial, que atinge 30% da população, é a primeira causa de doença renal crônica. A diabetes mellitus é segunda causa da patologia, afetando 50% dos pacientes que entram em diálise. Além disso, o envelhecimento contribui para a redução da filtração dos rins, que diminui, em média, um mililitro por minuto ao ano depois que a pessoa completa 40 anos. Os sintomas mais importantes são anemia, pressão alta, inchaço, cansaço, inapetência e emagrecimento, sinais que podem passar desapercebidos. Carmen explicou que a diálise e o transplante renal, necessários quando a doença avança ao ponto em que o rim perde função, têm alto custo. Apenas a medicação custa em torno de 600 reais por doente. “Isso representa um impacto no sistema, sem contar a elevada mortalidade. A prevenção pode retardar as fases finais da doença ou fazer com que o paciente não necessite [desses tratamentos.”

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