Arquivos Recife - Página 80 De 102 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mozart Santos, João Lin e Nando Zeve inauguram exposição de arte contemporânea, no Recife

Os artistas Mozart Santos, Nando Zevê e João Lin inauguram exposição coletiva, na próxima terça-feira (04/06), a partir das 19h, no Estúdio ZV Tattoo Galeria. Intitulada “Seres Imaginários E Outros Encantados”, a mostra de arte contemporânea reúne mais de 50 obras e objetos que exploram a tradição dos famosos gabinetes de curiosidades, com a suas coleções raras de seres encantados.  A expo também apresenta uma série de obras tatuáveis. Um bestiário criado em conjunto pelos três artistas/tatuadores, que elaboram seus estudos, como quem brinca com as formas cambiantes de um caleidoscópio. Personagens que até então, não habitavam no universo artístico de Zevê, Mozart e Lin transformam-se em obras, elementos e objetos, que podem reverberar em uma tatuagem livre de qualquer padrão.  “Abrimos a porta, ou a jaula, para esses seres brincarem. Sinto que propostas assim destravam a cabeça dos artistas e fazem a gente caminhar por novos mundos”. Aponta Nando Zevê, que é tatuador, artista visual.  Formado em artes plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, o multimídia Mozart Santos traz para a coletiva, uma média de 20 novos trabalhos, entre pinturas, objetos e projeções. A compilação intitulada“Entemofobia” traz técnicas que variam entre desenhos com tinta acrílica e aquarela sobre papel e de formas variadas, incitam a ressignificação acerca dos medos. “No livro dos Seres Imaginários, o autor Borges descreve várias criaturas fantásticas deixando a construção imagética por conta do leitor. A imaginação pode criar um monstro feroz ou um animal bem humorado. Muitas vezes isso acontece quando vamos criar um desenho tatuável. A pessoa descreve tudo que quer e os sentimentos sobre aquele desejo e a materialização fica por conta do artista. Se a mesma descrição for dada a cada um de nós, seriam três desenhos diferentes, mas sobre a mesma coisa. Assim são os encantados da exposição”. Afirma Mozart.  Artista visual com atuação na produção de gravura, desenho, quadrinhos, ilustração, tatuagem e intervenção urbana, a “tara” pelo desenho, sempre foi a expressão preferida de João Lin, no campo das artes. “A pele como suporte e todas as questões políticas e estéticas que decorrem daí, me interessam quando tatuo e quando desenho para tatuar. “Seres Imaginários E Outros Encantados” une o meu espontâneo interesse no universo, mágico, onírico que exploro nos quadrinhos, na gravura e no desenho, ao diálogo com Mozart e Nando, que também exploram esse tema nas suas produções gráficas e na tatuagem”. Conta João, que traz desenhos em nanquim, lápis de cor, posca e caneta bic, sobre papel, para a mostra. Localizado na Galeria Joana D'Arc – Pina, o Estúdio ZV Tattoo Galeria se configura como um ambiente híbrido de estúdio de tatuagem e local de experimentação com exposições, debates, cursos e residências.“Seres Imaginários E Outros Encantados” fica em cartaz na casa até o dia 13 de junho. As visitações podem ser feitas de 14h às 21h. A entrada é gratuita. Sobre os artistas Mozart Santos iniciou sua trajetória nas artes em 2000. Em seus trabalhos de artista plástico e VJ, histórias em quadrinhos, tatuagens vintage, cinema, vídeo games dos anos 80, sereias e o kitsch do universo circense, são alguns dos elementos sempre presentes em sua estética. Inventor nato, Mozart busca sempre a reinvenção através das artes. Tendo feito cursos em Barcelona e Roma, sua inquietação artística criou o grupo “Quarta Parede”  em 2009, cuja proposta era transformar um prédio abandonado do centro do Recife, em galeria para artistas. Mozart também desenvolveu a “Pare, Olhe e Escute”, exposição do tipo "site específico", sediada nas estações de Camaragibe, Jaboatão e Rodoviária do METROREC. Com diversas mostras de caraterísticas multitecnológicas, atuou como coordenador do Mamam no Pátio, havendo participado como artista/educador de trabalho de intercâmbio entre Brasil e Holanda no Het Domain Museum, cujo projeto ganhou prêmio de mensão honrosa do Ministério da Cultura em 2008. Em 2013 participou do projeto Circuito Abierto, residência artística Brasil / Espanha.   João Lin é artista visual com atuação na produção de gravura, desenho, quadrinhos, ilustração, tatuagem e intervenção urbana. No universo da palavra flerta com a poesia na produção de haicais e roteiros para quadrinhos e animação. Aventura-se no universo da música experimental no projeto Inconsistência, Acaso e Erro e na produção audiovisual de curtas experimentais e de animação. Como artista gráfico recebeu vários prêmios em salões nacionais e internacionais de humor e quadrinhos e editou a revista de quadrinhos independentes: Ragú. Editor de Arte, da Folha de Pernambuco, ilustra para a literatura infanto-juvenil e  tem mais de trinta livros publicados por editoras como a Melhoramentos, SM, Scipione, Dimensão, Planeta, Larousse, entre outras. Foi  Coordenador, Assistente  da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia Recife e curador do FIHQ_PE (Festival Internacional de Humor de Pernambuco, nas edições de 2006 e 2007.   Nando Zevê, 35 anos, é tatuador, artista visual e fundador do ZV Tattoo e Galeria, espaço aberto à experimentações artísticas, que além de exposições, abriga eventos envolvendo tattoo, oficinas e artes visuais. Nando também realiza o Salão Contemporâneo de Tattoo, que acontece em parceria com o festival No Ar Coquetel Molotov, e conta com exposições, performances, bate papo e oficinas envolvendo arte e tatuagem. SERVIÇO Na terça-feira (04/06), a partir das 19h, no Estúdio ZV Tattoo Galeria (Localizado na Galeria Joana D'Arc – Pina) Entrada gratuita Assessoria de Imprensa: Mexe Mexe Comunicação Luma Araujo – (81) 9 8532.6635 Visitação: de 05 a 13 de junho, das 14 às 21h Informações e agendamentos: (81) 9 81 8805.1402

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Raoni Assis expõe em Lisboa

O artista visual recifense, Raoni Assis, abre sua primeira exposição fora do país, no próximo dia 6 de junho, em Lisboa, Portugal. Intitulada MARGINAL, a exposição de Raoni apresenta seu traço marcante e cheio de cores em desenhos de aquarelas, poscas e canetas sobre papel. A arte reconta a história, reinventa as caravelas e Pernambuco desbrava Lisboa. Para Raoni, o olhar sobre as coisas é cheio de vícios, por isso, o momento é de mudar o ângulo. Hoje, é do Brasil que se diz terra à vista, “Quero observar e repensar minhas perspectivas. Ver de outros pontos. Não quero me olhar no espelho. Aliás, não quero nenhuma troca com espelhos. Estou voltando, carregando na bagagem umas ideias para trocar e outras possibilidades”, explica. Algumas das obras são explicitamente associadas pelo artista a textos como “O Soneto do Desmantelo Azul”, de Carlos Pena Filho, “O Cântico Negro”, de José Regio, e “As três Flores da Esperança", do subcomandante Marcos. A exposição ficará em cartaz na Fábrica Braço de Prata - centro cultural que ocupa as instalações de uma antiga sede militar, entre os dias 6 de junho e 3 de julho próximo. Sobre Raoni: Raoni é formado em Publicidade e já realizou dezenas de exposições individuais e coletivas no Brasil, ações urbanas e oficinas, além de ter trabalhos publicados em revistas, jornais, discos e livros. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão o cartaz oficial da Sede Recife para Copa do Mundo da FIFA - Brasil 2014; a ilustração “Urro do boi no alto da serra” como trabalho de estreia do Cow Parade na Região Nordeste (2017), realizado em Recife; e criação da identidade visual da decoração do Carnaval de Olinda de 2016. No audiovisual escreveu e dirigiu os curta-metragens Hotel do Coração Partido e Gaivota, além de ter participado de vários outros projetos. Idealizou e coordenou A Casa do Cachorro Preto, em Olinda, espaço de confluência da arte em Pernambuco. Atualmente coordena ações na Casa BALEA. Seu portfólio pode ser acessado através do site: https://behance.net/raoniassis Sobre a Braço de Prata: A Fábrica Braço de Prata é um centro cultural, que ocupa as instalações da sede da antiga Fábrica Militar de Braço de Prata, em Lisboa. O centro cultural foi criado em junho de 2007 e inclui uma livraria, salas de exposições, salas de cinema e teatro e sala de espetáculos musicais. Endereço Rua da Fábrica de Material de Guerra, 1, 1950-128 Lisboa.

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Prefeitur oferecerá 1.600 vagas para exames no mamógrafo móvel em junho

A partir deste sábado (1º), o mamógrafo móvel da Prefeitura do Recife iniciará a programação de junho e oferecerá 1.600 vagas para realização do exame neste mês. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h, com a distribuição de 80 fichas – 40 para cada turno. O caminhão passará por mais de 20 ações nos Distritos Sanitários 1, 3, 4, 5 e 7. Os locais onde o veículo passará podem ser conferidos no site da Prefeitura do Recife. Para fazer o exame, não é necessário fazer agendamento, mas as mulheres precisam ser moradoras do Recife e devem ter entre 50 e 69 anos (faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde). É necessário levar documento de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. O resultado do exame é entregue em até 20 dias na unidade de saúde onde o veículo ficou estacionado ou naquela mais próxima ao local da ação. Quem está fora da faixa etária dos 50 aos 69 anos e precisa fazer a mamografia deve procurar a unidade de saúde de referência para pegar um encaminhamento.  

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Frevo, música clássica e muito lazer no fim de semana do Recife

Fim de semana com uma rica série de atividades culturais, de lazer e educacionais para toda a população e visitantes do Recife: Opções de cultura e lazer não haverão de faltar neste fim de semana. Junho começa animado capital pernambucana, com programação para todo gosto e idade nos equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife e nos espaços públicos. Vai ter peça de teatro dentro do MAMAM, arrastão de frevo no Recife Antigo, orquestra tocando dentro da secular Igreja Madre de Deus e passeio turístico pelo Derby e pelas memórias deixadas pelo lendário dirigível Zeppelin no imaginário recifense. Vai ter também programação no Econúcleo Jaqueira e no Jardim Botânico para despertar consciência ambiental e garantir o presente e o futuro da vida no planeta Terra. CULTURA Paço do Frevo promove lançamento de livro e Arrastão do Frevo Livro investiga trajetória da música psicodélica Neste sábado (1), às 15h, no Paço, Bento Araujo, jornalista, escritor, pesquisador e colecionador de discos, apresenta resultado de sua investigação da trajetória da música psicodélica. A pesquisa que resultou no livro “Lindo Sonho Delirante Vol. 2: 100 Discos Audaciosos do Brasil (1976-1985)” abrange tanto discos de artistas e grupos consagrados, como também daqueles que não causaram impacto na época, mas hoje são, ou podem vir a ser, cultuados por colecionadores do mundo todo. São álbuns de diversos gêneros musicais que, reunidos debaixo da bandeira da transgressão, montam um peculiar e audacioso cenário. Recentemente o autor realizou turnê européia de lançamento que passou por cinco países: Inglaterra, França, Alemanha, Dinamarca e Suécia. Serviço Lançamento do livro “Lindo Sonho Delirante Vol. 2: 100 Discos Audaciosos do Brasil (1976-1985)” Sábado, às 15h, no Paço do Frevo Acesso incluso no valor do ingresso. Arrastão do Frevo toma conta do Bairro do Recife Domingo (2) tem frevo nas ruas do Bairro do Recife. O Bloco Carnavalesco Lírico O Bonde vai desfilar com bandeiras dos santos juninos, com concentração no Marco Zero, marcada para as 15h. O Bonde tem como característica principal a sua ligação com o sagrado, sobretudo o Candomblé, e tem assumido cada vez mais essa ligação afrodescendente. O vermelho, o branco e o dourado representam uma homenagem ao Orixá Xangô, padroeiro do bloco, e o dia de sua fundação deu-se numa data representativa para a agremiação, o dia de São Cosme e Damião. Tudo isso o faz singular em relação aos outros blocos líricos. Serviço Arrastão do frevo com o bloco O Bonde Domingo, no Marco Zero Concentração às 15h. Saída às 16h. Aberto ao público Funcionamento Paço do Frevo Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, das 14h às 18h Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu Ingressos R$ 10 e R$ 5 – meia. Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: (81) 3355-9500 e www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Festival São João Sinfônico une popular e erudito no Teatro Luiz Mendonça

Orquestra de Câmara de Pernambuco recebe Maciel Melo e Silvério Pessoa, para quatro apresentações, dias 31 de maio e 1º de junho. Projeto tem o incentivo do Funcultura “Nosso desejo é criar um ambiente de interação entre a cultura junina e a cultura sinfônica.” Nas palavras do maestro José Renato Accioly, este é o sentimento que resume o Festival São João Sinfônico, que ocupa o palco do Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, nos próximos dias 31 de maio e 1º de junho. Com direção artística do regente da Orquestra de Câmara de Pernambuco (OCPE) e realizado pela produtora Carla Navarro, com incentivo do Funcultura, o evento reedita o concerto São João Sinfônico, promovido em parceria com o Conservatório Pernambucano de Música em 2017, no Teatro Santa Isabel. Volta maior, em formato de festival, incluindo quatro apresentações – dois concertos e dois concertos-aula –, e ainda mais rico, com programas diferentes em cada uma das noites. Como solistas, participam os forrozeiros Maciel Melo (sexta, 31) e Silvério Pessoa (sábado, 1º). Beto Hortis e Júlio César Mendes assumem o acordeom. No dia 29, haverá ainda um encontro com estudantes de música e os participantes, no Conservatório, para detalhar o processo de criação do espetáculo. “Promover essa interação entre a dança, a poesia e os ritmos que compõem essa cultura junina; com o universo da música sinfônica, representada por instrumentos como violino, clarinete e oboé, é um desafio delicioso”, comenta Accioly. “Todas as vezes que a gente consegue construir um caminho de desmistificar a música junina no ritmo, na diversidade, nas melodias, na poesia do nordestino, e trazê-la para o universo da música clássica, isso deixa muita felicidade. Proporcionar ao Recife essa mistura é muito prazeroso”, conclui. O regente conta com o apoio luxuoso de Sérgio Campelo (SaGrama) nos arranjos de clássicos de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro, homenageado do festival pelo seu centenário em 2019. São sucessos como A volta da asa branca, Assum preto, Paraíba masculina, Chiclete com banana, A ema gemeu, Cabeça feita e Cabo Tenório. Ao lado dos ícones do forró, composições de um artista que se firma como um dos grandes do atual cenário do forró nordestino: Maciel Melo, que conduz a primeira noite deste casório matuto entre o popular e o erudito. “Maciel é um nome original da nossa música popular. É um criador, tem uma força tremenda na composição. Demos a ele liberdade para escolher o repertório, então ele ficou bem à vontade, e junto com Sérgio, definiu o que vamos tocar. Tem muitos sucessos dele, como Caboclo Sonhador, Tampa de Pedra e Isso Vale um Abraço”, detalha José Renato. Silvério Pessoa participa pela segunda vez do projeto São João Sinfônico. Antigo parceiro de José Renato no Baile do Menino Deus, onde atuam juntos há 13 anos, ele é hoje o intérprete que mais se debruça sobre a obra de Jackson do Pandeiro. “Quando fizemos o concerto, em 2017, ficamos com este sonho de fazer algo para marcar os 100 anos de Jackson. Foi uma alegria imensa quando conseguimos aprovar o festival no Funcultura. Liguei para Silvério e falei que os 100 anos iam ser com muito forró”, conta a produtora. INTEGRAÇÃO O Festival São João Sinfônico aprofunda a sua proposta de mesclar o erudito com o popular ao colocar no mesmo palco, além dos 30 músicos da OCPE e dos forrozeiros – cantores e sanfoneiros – dois outros grupos de música instrumental, o Quarteto de Clarinetes Sopros de PE e o Grupo Instrumental Brasil (GIB). O primeiro toca na noite de estreia, levando para o palco os músicos Isaías Rafael, Jônatas Zacarias, Gabriel Sena e Crisóstomo Santos. O grupo tem um repertório que vai da música de concerto à MPB, com ênfase na música pernambucana. Já o GIB, atração do sábado, tem como formação principal instrumentos de metais e percussão e é formado por professores do Departamento de Música da UFPE e UFPB e do Conservatório Pernambucano de Música, além de músicos da Orquestra Sinfônica do Recife. São eles Augusto França, Josias Adolfo, Rinaldo Fonseca, Mizael França, Zilmar Medeiros, Íris Vieira e Antônio Barreto. “No imaginário do pernambucano, os metais tocam frevo. E, na verdade, os metais podem tocar tudo, inclusive músicas juninas. O GIB traz trompetes, trompa, trombone, tuba... A ideia também é chamar a atenção para estes instrumentos mais particulares e que as pessoas não ouvem no dia a dia. Criamos um formato, que vai permitir chamar a atenção para estas peculiaridades. E teremos também o Quarteto de Clarinetes, que é um conjunto eclético, que usa o clarone, um clarinete grave. O público terá acesso à sonoridade desse instrumento que não se ouve sempre”, destaca José Renato Accioly. Este papel didático do São João Sinfônico, de apresentar instrumentos menos usuais e como eles podem dialogar com os mais populares e conhecidos do público é reforçado pelos concertos-aula, a se realizarem nas tardes de sexta e sábado, sempre às 16h. Voltado a escolas, entidades sociais, mas também ao público em geral, o formato funciona como uma aula de música, com o maestro apresentando os instrumentos, a sonoridade de cada um deles e a expertise dos músicos. A entrada é gratuita, com entrega dos ingressos uma hora antes da abertura do teatro. “É a nossa entrega social e de amor à música. Temos uma preocupação com a formação de plateia, com a perpetuação da cultura pernambucana. Queremos poder levar toda essa nossa riqueza musical, cultural, às novas gerações, às crianças e jovens. Não conhecemos outro festival com esta proposta de trazer o São João para um concerto, de alinhar a cultura junina com o erudito. Temos um produto de grande qualidade e parceiros de peso, que acreditaram no projeto, e isso é muito gratificante”, salienta Carla Navarro. E como todo forrobodó que se preza, o São João Sinfônico também vai ter muita dança. Os irmãos Josy e Tico Caxiado, do Balé Cultural de Pernambuco, são responsáveis pelas coreografias dos ritmos juninos. Tem forró, arrasta-pé, xaxado, coco.... Tudo para garantir que

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Conservatório Pernambucano de Música recebe Fábio Martino em dois concertos no Recife

O Conservatório Pernambucano de Música recebe, nos dias 29 e 30 de maio, o pianista Fábio Martino, que vem se destacando no cenário internacional e ganhando fama como o “mágico do piano”. Ele participará do projeto Temporada no Pátio, nesta quarta-feira (29), apresentando as canções do seu álbum Latin Soul, lançado este ano, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos. Já na quinta-feira(30), o músico promove concerto, acompanhado da Orquestra de Câmara de Pernambuco, no Teatro de Santa Isabel. Ambas as programações são gratuita. A gerente geral do Conservatório, Roseane Hazin, destaca a importância de ouvir um grande músico, especialmente se ele tem formação e experiência internacional. "O contato com solistas e professores redimensiona a visão da música para as novas gerações e atualiza a visão estética do público. Cada oportunidade que Pernambuco tem de receber um músico erudito do porte de Fabio Martino é preciosa. Isso reflete certamente na formação estética do público e, principalmente dos alunos de música do Estado. Essa é uma necessidade e um privilégio para a cidade e para o Estado, e uma das missões do Conservatório" finaliza. No recital desta quarta, Fábio interpretará canções de compositores latinos, como Villa-Lobos, Ginastera, Guastavino e Guarnieri. As músicas Plantio do caboclo e Alma brasileira, de Villa-Lobos; Danza del viejo boyero, de Ginastera; Sonatina em sol menor e Lento muy expresivo, de Guastavino; e Dança selvagem, de Guarnieri, fazem parte do programa da noite. O evento da Temporada no Pátio, promovida em parceria pelo Conservatório, Arquidiocese de Olinda e do Recife e Instituto Dom Hélder Câmara, ocupa uma vez por mês a Concatedral de São Pedro dos Clérigos, no Pátio de São Pedro. A apresentação está marcada para as 19h30. Já no Teatro de Santa Isabel, Fábio Martino ganha, além da companhia da Orquestra de Câmara de Pernambuco, a da violista Laila Campelo, do Quarteto Encore. Na ocasião, o solista e orquestra apresentarão o Concerto nº 20, K466, e aSinfonia nº 25, de W.A. Mozart, além da Fantasia para Viola e Orquestra, de Hummel. A apresentação está marcada para as 20h e os ingressos serão distribuídos gratuitamente, na bilheteria do teatro, uma hora antes do concerto. SOBRE FÁBIO MARTINO Fábio Martino iniciou os seus estudos de piano já aos cinco anos de idade, no instrumento de sua avó, uma professora em São Paulo. Dezessete anos mais tarde, Martino compra seu primeiro instrumento Steinway, depois de conquistar o primeiro lugar no maior concurso internacional de piano da América Latina, o “BNDES”. Nesse meio tempo, ganhou mais de 20 competições internacionais de piano. Como solista, ele já interpretou internacionalmente concertos para piano e orquestra de Prokofiev, Rachmaninov, Beethoven, Mozart, Gershwin, Schumann, Medtner, Mozart, Bartók, entre outros, acompanhado por importantes orquestras como: Osesp, Petrobras Sinfônica, Filarmônica de Minas Gerais, Badische Staatskapelle, Filarmônica de Stuttgart, Sinfônica da Rádio da Baviera, Sinfônica de Berlin, Sinfônica de Shenzhen, Orquestra Filarmônica de Câmara Tcheca, entre muitas outras.   PROGRAMA   CONCERTO DE MAIO Wolfgang A. Mozart Sinfonia nº 25 in Sol menor - K. 183                                    I. Allegro con brio                                   II. Andante                                  III. Minueto                                  IV. Allegro Johann N. Hummel Fantasia para Viola e Orquestra - Op.94 Solista: Laila Campelo Wolfgang A. Mozart Concerto No. 20 para Piano e Orquestra - K. 466 Solista: Fábio Martino   Regência: José Renato Accioly     SERVIÇO TEMPORADA NO PÁTIO - Quarta-feira, 29 de maio, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro), às 19h30. Entrada franca. QUARTAS MUSICAIS – Quinta-feira, 30 de maio, no Teatro de Santa Isabel (Praça da República, S/N, Santo Antônio), às 20h. Os ingressos podem ser retirados na uma hora antes do espetáculo na bilheteria do local

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Terça Negra celebra Dia da África

Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae são as atrações desta noite (28) No mês de maio, o mundo celebra o Dia da África. Em razão da data especial, a Terça Negra teve programação em dobro. Hoje (28) ocorre a segunda e última noite da edição especial de maio do tradicional evento, realizado pelo Movimento Negro Unificado (MNU), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Núcleo da Cultura Afro-brasileira. No palco do Pátio de São Pedro, apresentam-se, a partir das 20h, Eric Ganinio, Didil Reggae e Favela Reggae. Pelo 16º ano consecutivo, o MNU festeja o mês de maio rendendo uma homenagem a Bob Marley, em parceria com o Movimento Resistência Reggae, que, há 30 anos, reúne artistas e bandas que fazem do reggae sua bandeira de resistência. Dia da África O Dia da África evoca a reunião de 32 chefes de estado africanos, em Addis Abeba, Etiópia, no dia 25 de maio de 1963, para defender e emancipar o continente africano, libertando-o do colonialismo e do apartheid. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) referendou a importância da data, instituindo o Dia da África. As celebrações à cultura de matriz africana são gratuitas, abertas ao público e a céu aberto, no Pátio de São Pedro. Programação Terça Negra, 28 de maio 20h – Eric Gabinio 21h – Didil Reggae 22h – Favela Reggae

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CTTU implanta sentido único de circulação em via da Ilha do Leite

A partir desta terça-feira (28), a Rua Minas Gerais deixa de ser mão dupla A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), vai implantar mais uma mudança de circulação viária na área Central da cidade. A partir desta terça-feira (28), a Rua Minas Gerais, no bairro da Ilha do Leite, passará a ter sentido único de circulação. O objetivo da ação é melhorar a fluidez do tráfego na via, ordenar o estacionamento e garantir a segurança viária dos pedestres e condutores. O projeto de circulação implantado na Rua Minas Gerais consiste em tornar a via mão única em direção à Rua José de Alencar. Com isso, o condutor que trafega na Rua José de Alencar poderá utilizar a Rua Esperanto para chegar as ruas Marques Amorim e Jornalista Trajano Chacon e, então, acessar a Rua Minas Gerais. Placas de sinalização e faixas de pedestres serão implantadas ou requalificadas para regulamentar a mudança de circulação nas vias e ordenar o estacionamento na área. Equipes de agentes e orientadores de trânsito serão destacadas para os principais pontos da intervenção com o intuito de orientar condutores e pedestres que circulam no local.  

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Paula Toller no Teatro RioMar

O RioMar Recife anuncia o lançamento de mais um projeto da sua  a agenda cultural: o Destino Música RioMar que vai trazer para o público apresentações musicais de vários artistas. Para esta primeira edição, a  convidada será a cantora Paula Toller, que fará o show ‘Como Eu Quero’ no dia 20 de maio, às 20h, no Teatro RioMar. Os ingressos custam R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira) e já estão à venda na bilheteria do teatro, no Piso L4, ou no site www.teatroriomarrecife.com.br. Em ‘Como Eu Quero’, Paula Toller faz uma grande celebração aos seus 35 anos de carreira, que começou à frente do Kid Abelha, um dos mais conhecidos na cena da música popular brasileira, ao lado de George Israel e Bruno Fortunato. Para esta apresentação no Destino Música RioMar, a cantora contempla toda a sua carreira solo e junto ao grupo, além do seu novo single, “Céu Azul”, da banda Charlie Brown Jr, numa interpretação delicada e emocionante, que teve o seu videoclipe recentemente lançado. Também estão no repertório “Ando Meio desligado”, dos Mutantes e “Deixa a Vibe te levar” (versão dela para “Don’t you worry ‘bout a thing”, de Stevie Wonder). Como não poderia ser diferente em um show de uma hitmaker, grandes sucessos compõem o setlist e o espectador poderá ouvir, entre outras, “Como eu quero”, “Nada Sei”, “Fixação” e “Grand’Hotel”. CARREIRA Sucesso é o que descreve a trajetória da carioca Paula Toller Amora. São 35 anos de carreira e uma  liderança no Kid Abelha, que teve início em 1982 e terminou em 2013. Considerada a precursora feminina do pop nacional, exibe números surpreendentes, com nove milhões de discos vendidos, além de dar voz a 21 discos e cinco DVDs sendo, três pelo Kid Abelha e o premiado Sonós, de sua carreira solo. Presença consagrada pelo público, suas mãos estão eternizadas no Hall da fama do Rock in Rio (cantou no primeiro, em 1985 e em 2001) e desde então, segue seduzindo os fãs brasileiros com sua voz inconfundível, shows de alto nível, ótimas letras e muitos prêmios. Além disso, Paula tem um prestigiado espumante com sua marca LaToller Brut e se tornou co-produtora de filmes, sendo o mais recente Minha Fama de Mau, que foi lançado dia 14 de fevereiro de 2019. SERVIÇO Destino Música RioMar Paula Toller e o show ‘Como Eu Quero’ 20 de maio, 20h Teatro RioMar Ingressos: R$ 35 (meia-entrada) e R$ 70 (inteira) Vendas na bilheteria do teatro (Piso L4 do RioMar Recife) e no www.teatroriomarrecife.com.br

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Ainda sem regras, patinetes invadem as cidades

Quem anda pelo centro de grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, certamente, já esbarrou em patinetes elétricos, verdes ou amarelos, aparentemente largados pelas esquinas ou calçadas. A alternativa de transporte já chegou também ao Recife. Surgiu de forma discreta, levantando a curiosidade do brasileiro e, aos poucos, começou a cair no gosto popular, transformando-se em “febre”. Desde a chegada do serviço de aluguel desses equipamentos, é comum ver pessoas circulando rapidamente entre os pedestres ou mesmo entre os carros em pequenos patinetes elétricos. Na avaliação de especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova opção traz vantagens para a mobilidade de grandes cidades. Entretanto, é necessário que o Poder Público regulamente o uso do equipamento para que haja regras que garantam a segurança de usuários, motoristas e pedestres. Professor do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ronaldo Balassiano defende o aumento no número de opções de transporte, sobretudo nos locais onde os carros são os grandes poluidores. “Do ponto de vista de se locomover em distâncias pequenas, entre 5 km ou 6 km, nas redondezas de casa ou do trabalho, o patinete traz uma contribuição boa para a mobilidade urbana. O grande problema é que as nossas autoridades, responsáveis por regular esses modos, continuam na idade da pedra. O patinete já vem sendo usado nos Estados Unidos e na Europa há alguns anos. Por que nós não nos preparamos para um mínimo de regulamentação?”, questionou. Os equipamentos, alimentados por uma bateria, podem chegar a uma velocidade máxima de 20 km por hora, tornando difícil frear ou mesmo desviar de um obstáculo a tempo de evitar uma queda ou colisão. Especialista em mobilidade, Balassiano destacou que a regulamentação do Poder Público trará mais segurança. Segundo ele, não se trata de “engessar” o modo de transporte, mas evitar acidentes, uma vez que os patinetes alcançam velocidades muito altas para serem usados nas calçadas. “Se atropelar um idoso, uma criança ou uma gestante, a chance de acontecer um acidente grave é muito alta. Por outro lado, nas ruas, a gente sabe que os carros e os ônibus não respeitam nem as bicicletas, o que dirá os patinetes”, advertiu Balassiano. Na avaliação dele, o ideal é que os patinetes trafeguem em ciclovias ou ciclofaixas, juntamente com as bicicletas. Na França, para alugar um patinete, é preciso ter uma carteira de motorista, colocando um veículo que vai ter uma certa velocidade nas mãos de quem já tem alguma ideia de como dirigir”, completou o especialista, sugerindo o desenvolvimento de uma grande campanha conjunta, entre o Poder Público e as empresas, de conscientização dos usuários. Mobilidade e segurança Com quase 50 anos de profissão, o taxista Augusto César dos Santos diz que falta respeito por parte das pessoas que andam de patinete no centro do Rio de Janeiro. Eles se misturam ao pesado trânsito urbano das vias centrais, ziguezagueando entre carros e ônibus. Consciente dos riscos e dos benefícios do patinete, a atuária Samara Alce que trabalha no Centro do Rio diz que usa o modal para se deslocar com mais rapidez pelas ruas, mas tem cuidado com a velocidade e não trafega entre os carros. "Eu tenho muito cuidado para usar o patinete. Quem sabe usar bem, sabe qual o objetivo do patinete, não vai se meter em acidente. Só se envolve em acidente quem quer se arriscar”, disse Samara, que já utilizou quatro vezes o meio de transporte, mas sente falta de que seja oferecido capacete aos usuários. Para o estudante de direito Igor Santos, o patinete é seguro, desde que se preste atenção ao terreno e se tenha o mínimo de habilidade. Ele costuma usar o equipamento para integrar o transporte de barcas, na Praça 15, com as estações de metrô na Avenida Rio Branco. “É tranquilo. Eu pego daqui para a barca ou de lá para o metrô. É mais rápido”, disse enquanto desbloqueava o equipamento - procedimento padrão feito com o telefone celular, após um cadastramento prévio de dados, incluindo um número de cartão de crédito, para debitar o valor do uso. Agência Brasil  

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