Arquivos Recife - Página 92 De 94 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Janela Internacional anuncia programa de clássicos

Aguardada sempre com muita expectativa, em sessões lotadas, a programação de Clássicos do Janela volta a ocupar a grande tela, com filmes que marcaram época e gerações. Pelo sétimo ano consecutivo, a mostra leva sucessos de bilheteria ou de crítica, para o deleite de cinéfilos durante o Janela Internacional de Cinema do Recife. A nona edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife é organizada pela CinemaScópio Produções Cinematográficas e Artísticas, tem patrocínio da Petrobras e incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Este ano são treze longa-metragens que integram a grade do festival nos próximos dias 28 de outubro a 6 de novembro. Os filmes serão exibidos em cópias novas ou restauradas. Como todos os anos, o Cine São Luiz, pepita de resistência entre os cinemas de rua no Brasil, será uma das salas de exibição, que, desde o ano passado, conta com equipamentos de projeção digital, incluindo novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1. Outra sala de exibição dos clássicos é o Cinema do Museu, em Casa Forte.. A novidade deste ano é a inclusão de um filme-surpresa que será anunciado somente na sua projeção. “Essa série de filmes do passado dialogam claramente com o presente em que a gente vive. E não só isso, os Clássicos do Janela também se comunicam com os filmes atuais que são exibidos no festival. Todos os anos é difícil essa escolha, porque temos muitos arquivos de distribuidoras da França, Inglaterra e Estados Unidos, com as quais temos contatos há anos. E fazer com que os filmes dialoguem entre si é um desafio instigante e interessante de ver”, explica o diretor e curador do Janela Internacional de Cinema do Recife, Kleber Mendonça Filho. O programa, que este ano tem como tema desobediência, é um dos mais esperados e disputados do Janela Internacional de Cinema do Recife e desta vez traz obras de mestres como Francis Ford Coppola (com o épico Apocalypse Now, vencedor da Palma de Ouro em Cannes), John Carpenter (com o thriller oitentista Eles Vivem, que estreou em 1988 no extinto Art Palácio e volta à grande tela do Recife 28 anos depois), Sidney Lumet, Milos Forman, Abel Ferrara, além de títulos emblemáticos de animação, aventura e ficção, entre eles Pinóquio (1940), de Walt Disney, e Memórias do Subdesenvolvimento (1968), de Tomás Gutierrez Alea. “O tema da ‘desobediência’ é o fio condutor da seleção deste ano e está presente não somente nos filmes mas também nas personagens. De alguma forma, eles ilustram uma ideia que vai de encontro com o que está estabelecido, seja em relação a uma regra social, a imposições políticas ou simplesmente a uma maneira de reagir a alguma coisa. Mas sempre se coloca neles a ideia de um cinema como uma arte social, humana”, comenta Kleber. “Muitos dos filmes têm uma relação forte com Recife, como é o caso de Apocalypse Now, que ficou seis meses em cartaz no Cine Veneza no ano de 1980, e acho que agora vai ser uma sessão bem forte no São Luiz. Outro título é Robocop, lembro de ver esse filme no Cine São Luiz 29 anos atrás, exatamente neste mês de outubro, uma produção muito anárquica e irreverente”. Outras sessões de destaque são O Porteiro da Noite, de Liliana Cavani, obra de 1974 que projetou a atriz Charlotte Rampling para o estrelato na pele de Lucia Atherton, uma sobrevivente de campo nazista que reencontra seu torturador num hotel de Viena; e o clássico underground 1 Berlim-Harlem, dos cineastas Lothar Lambert e Wolfram Zobus, que será exibido em cópia de 35mm cedida pela Cinemateca Alemã. Projetado na Berlinale deste ano, em homenagem aos 30 anos do prêmio Teddy, essa película borra as fronteiras de ficção e documentário com a história de um soldado negro americano que, ao tentar viver em Berlim, tem sua vida marcada por aventuras sexuais racismo e fetichismo. “1 Berlim-Harlem é um filme de baixíssimo orçamento e completamente underground tanto na forma de se fazer quanto na maneira de incorporar a atmosfera da Guerra Fria, de modo anárquico, por vezes sórdido. O retrato da Berlim da época é marcado por vários cameos de figuras do grupo ligado aos cinemas underground, e até Fassbinder faz uma ponta. Um filme raro sem sinal de exibição recente na América do Sul.”, justifica Luís Fernando Moura, coordenador de programação do Janela. Mais informações: www.janeladecinema.com.br Clássicos do Janela 2016: Apocalypse Now (EUA, 1979), de Francis Ford Coppola Eles vivem (EUA, 1988), de John Carpenter Hair (EUA, 1979), de Milos Forman Memórias do Subdesenvolvimento (Cuba, 1968), de Tomás Gutierrez Alea O Criado (Reino Unido, 1963), de Joseph Losey O Porteiro da Noite (Itália, 1974), de Liliana Cavani O Tambor (Alemanha, 1979), de Volker Schlöndorff Pinóquio (EUA, 1940), de Walt Disney Robocop - O policial do futuro (EUA, 1987), de Paul Verhoeven Sedução e Vingança (EUA, 1981), de Abel Ferrara Um dia de cão (EUA, 1975), de Sidney Lumet 1 Berlim-Harlem (Alemanha, 1974), de Lothar Lambert e Wolfram Zobus

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Boa Viagem está entre os bairros mais procurados para aluguel e compra de imóveis

O bairro de Boa Viagem é um dos mais procurados na busca de imóveis no Brasil de acordo com o índice DMI-VivaReal do 3º trimestre de 2016. Localizado na zona sul de Recife (PE), é o 7º no ranking de busca para aluguel e o 5º lugar na busca por compra no portal VivaReal, ainda entre as cidades campeãs de buscas pelo Brasil estão São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O bairro é cercado pelo mar e um extenso calçadão, além de ciclovias, vários comércios, colégios e um dos maiores shoppings da cidade. O estudo DMI-VivaReal apresentou a média do preço do m² para alugar e comprar no País, além de outros indicadores. No aluguel o preço nominal médio do m² para aluguel no Brasil apresentou uma queda de 11,3% no 3º Trimestre de 2016, em comparação ao mesmo período de 2014, passando de R$ 27,27 para R$ 24,19. Já o aluguel apresentou desvalorização nominal de 5,6% no País, com relação ao mesmo período de 2015. A média nacional do valor do m² para venda é de R$ 4.868. No final do terceiro trimestre de 2016, o valor médio do m² para venda no Brasil teve valorização nominal de 0,1% em comparação ao mesmo período de 2015. Já no comparativo com 3T14, o valor médio cresceu 0,5%. O levantamento é realizado pelo VivaReal (www.vivareal.com.br) e contemplou uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País, considerou mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. A íntegra da pesquisa está disponível em http://bit.ly/3T16_DMI-VivaReal_Brasil . Ranking dos Bairros mais procurados para aluguel no 3º trimestre de 2016 1. Vila Mariana - São Paulo 2. Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 3. Tatuapé - São Paulo 4. Campo Grande - Rio de Janeiro 5. Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro 6. Ipiranga - São Paulo 7. Boa Viagem - Recife 8. Pituba - Salvador 9. Bela Vista - São Paulo 10. Saúde - São Paulo Ranking dos Bairros mais procurados para compra no 3º trimestre de 2016 1. Vila Mariana - São Paulo 2. Bela Vista - São Paulo 3. Pinheiros - São Paulo 4. Barra da Tijuca - Rio de Janeiro 5. Boa Viagem - Recife 6. Tatuapé - São Paulo 7. Moema - São Paulo 8. Recreio Dos Bandeirantes - Rio de Janeiro 9. Mooca - São Paulo 10. Butantã - São Paulo

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UFRPE abre seleção de 32 programas de mestrado

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação lançou, nesta segunda-feira 03/10, o edital de seleção dos Programas de Pós-Graduação da UFRPE. São oferecidas um total de 424 vagas de Mestrado entre os programas de Administração e Desenvolvimento Rural, Biociência Animal, Biodiversidade e Conservação, Biometria e Estatística Aplicada, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, Controladoria, Ecologia, Educação, Cultura e Identidades, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Ensino de Ciências, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Extensão Rural e Desenvolvimento Local, Física Aplicada, Fitopatologia, Informática Aplicada, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Sanidade e Reprodução de Ruminantes, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia, sendo 28 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. Além disso, são oferecidas 162 vagas de Doutorado entre os programas de Biociência Animal, Biometria e Estatística Aplicada, Biotecnologia, Ciência Animal Tropical, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Fitopatologia, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia, sendo 16 destas vagas destinadas aos servidores da UFRPE. As inscrições seguem até o dia 31 de outubro e devem ser realizadas através da página de editais www.editais.prppg.ufrpe.br. A taxa de inscrição custa R$50,00. Confira o link direto dos editais.

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Mamam sedia mostra de um dos principais prêmios de arte contemporânea

O Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas encerra a 5ª edição no Recife, cidade natal do galerista que dá o nome à premiação. Os cinco vencedores do prêmio, Berna Reale (PA), Gê Orthof (DF), Grupo EmpreZa (GO), Nicolás Robbio (SP) e Virgínia de Medeiros (BA), terão as obras expostas no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), de 28 de setembro a 27 de novembro, encerrando a etapa itinerante da exposição. A visitação é gratuita. Também estarão expostas nesse mesmo período as obras da homenageada dessa edição, a artista Amelia Toledo. O visitante poderá conhecer ainda o projeto de curadoria vencedor da 5ª edição do prêmio: a mostra “Zona de Perigo”, do goiano Divino Sobral, que tem trabalhos de 12 artistas brasileiros com suas visões sobre criminalidade, violência, segurança e justiça. O Recife, além de ser um dos mais importantes polos brasileiros de cultura e arte contemporânea, é uma das referências da premiação, segundo o curador do prêmio, Marcus Lontra: “Primeiro, o fato de o Marcantonio Vilaça ser natural da cidade. Também é fato que Pernambuco é uma referência e base da atividade artística no Brasil desde o início da pintura brasileira, com Frans Post retratando Olinda e Recife. Desse modo, podemos dizer que a paisagem pernambucana é a base de toda a pintura brasileira”, ressalta. Lontra também destaca a atividade modernista da cidade, com nomes como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro. “Recife é, definitivamente, um local onde o debate do contemporâneo se dá de maneira intensa”, diz. Pai de Marcantonio Vilaça, o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça lembra da importância do filho na divulgação de artistas brasileiros no país e no exterior. Ele lembra as influências que o levaram a ser um grande nome da arte contemporânea brasileira. “Ele foi educado sempre com uma atenção voltada às artes plásticas, seja com artistas ceramistas pernambucanos, seja frequentando galerias de arte. Hoje esse reconhecimento de seu legado é algo que traz um conforto”, afirma. Mamam - o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) foi criado em 24 de julho de 1997, data em que foi concedido o estatuto de Museu à antiga Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães. Seu nome homenageia o artista plástico, designer e ativista cultural pernambucano. Está instalado em um antigo casarão do século XIX e possui sete salas de exposição, biblioteca especializada em arte moderna e contemporânea, reserva técnica, sala de atividades educativas, sala de administração, auditório, café e depósito para acomodação de material museográfico.

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Campanha exibe filme sobre Alzheimer

Para conscientizar a população sobre a doença e alertar para a importância do diagnóstico precoce, a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) promove o Mês do Alzheimer em setembro, em parceria com o Aché.  Entre as atividades está a exibição nesta semana e na próxima do filme "Para Sempre Alice", com a atriz Juliane Moore, que aborda a doença. Após as sessões haverá um debate com profissionais de saúde. No mundo, cerca de 45 milhões de pessoas são impactadas pela Doença de Alzheimer (DA), segundo estimativa da organização Alzheimer's Disease International (ADI). Só no Brasil, a doença impacta 1,2 milhão de pessoas. Em todo o Brasil, serão cerca de 100 iniciativas em 18 estados em que a ABRAz atua, com atividades durante o mês. No Recife e em Olinda (PE), a campanha contará com ações informativas sobre o tema, grupo de apoio, além de mobilização no Dia Mundial da Doença de Alzheimer - 21/9 (mais informações abaixo). Em 2016, a ABRAz está presente nas cinco regiões do país, atendendo mais de quatro mil familiares por mês. As ações promovidas em todo o Brasil buscam chamar a atenção da sociedade e dos governos para a situação da Doença de Alzheimer no país e para os direitos dos doentes. "Também é fundamental alertar para os problemas enfrentados pelos cuidadores, que são pessoas que contribuem com o tratamento dos pacientes, sejam familiares ou profissionais", explica Maria Leitão Bessa, presidente da ABRAz. Segundo Thais Cuperman Pohl, neurologista e gerente Médica da área de Sistema Nervoso Central do Aché, um dos efeitos mais preocupantes da doença é a perda do funcionamento cognitivo. "A Doença de Alzheimer responde pela metade das causas de demência no mundo", afirma. De acordo com a ADI, a cada quatro segundos um novo caso de demência é detectado no mundo – e a previsão é de que, em 2050, haja uma ocorrência a cada segundo. Para a especialista, a campanha é fundamental, pois leva informações para as pessoas lidarem da melhor forma com a doença e alerta para a busca pelo diagnóstico precoce e o tratamento. "No Brasil, apenas 14% da população com a doença recebe tratamento adequado. Se detectada no início da doença, a progressão da DA pode ser desacelerada e os sintomas da doença podem ser melhor controlados, permitindo que o indivíduo viva com mais qualidade de vida", explica Thais.   Programação de atividades em Pernambuco:   Grupo de Apoio Exibição do Filme "Para Sempre Alice" Data: 19/9 Moderadores: Dra. Luisiana Lamour (Nutricionista), Dr. Igor Bruscky (Neurologista) e Cleonice Albuquerque (Conselheira Familiar) Local: Hospital Geral de Areias. Programa de Atenção ao Idoso. Estância. Recife - PE Horário: 14h30 Mobilização do Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer   Data: 21/9 Local: Praça da Preguiça, Carmo, Olinda. Horário: 8h às 12h Grupo de Apoio   Data: 29/9 Moderador: Dra. Carla Núbia Borges (Geriatra) Local: Hospital da Aeronáutica, Av. Bernardo Vieira de Melo, 606, Piedade, Jaboatão/PE. Horário: 9h

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Carlinhos Brown apresenta novo espetáculo no Recife

Carlinhos Brown, um dos artistas mais criativos e atuantes do atual cenário brasileiro e mundial, estreia em Recife o show Antônio Carlos Brown - Um popular brasileiro, depois de duas apresentações em São Paulo. A apresentação será no Teatro Guararapes e vai reunir no repertório músicas do primeiro álbum, Alfagamabetizado, do premiado Tribalistas e grandes sucessos gravados ao longo dos 20 anos de carreira, além de novas canções do seu recém-lançado CD, Artefireaccua - Incinerando o Inferno. A ideia original do espetáculo parte de um resgate artístico e emocional do artista. Percorre suas atitudes, gestos, memórias, referências, visões da Bahia, do Brasil e do mundo - uma verdadeira viagem em torno da história de Brown. O show tem concepção geral e direção de Paulo Borges. Mais uma vez juntos, eles demonstram intimidade de alma ao apresentarem um trabalho impactante, inovador, sempre emocionante, com cenários especiais, um desenho de luz primoroso, utilizando-se de toda estrutura tecnológica disponível no teatro. "A música não será só o que se ouve, mas uma imagem inteira para sentir e ver, se envolver", explica Paulo Borges. Projeções surgirão durante o espetáculo, em que Brown contracenará com os músicos, objetos cênicos e com várias mudanças de figurinos, criados especialmente pelo estilista João Pimenta. Os ingressos estão à venda pelos portais Ingresso Rápido e Ticketmix. Os valores variam de R$ 60 a R$ 80.

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Museus municipais participam da 10ª Primavera dos Museus

O Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, o Murillo La Greca e o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), participam da 10ª Primavera dos Museus, evento nacional e anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que acontece de 19 a 25 de setembro. Na programação especial, no MCR tem exibição de documentários, visita teatralizada e oficinas. O Mamam participa com encontros musicais, debates e oficina. No Murillo La Greca, tem o projeto Pintado Melado, oficinas e exibição de filmes. Confira abaixo o que acontece nos três museus durante o evento: A programação no Museu da Cidade do Recife/Forte das 5 Pontas, que será gratuita, começa na terça-feira (20), a partir das 10h, com exibição de vídeos, filmes educativos e representativos do período do desenvolvimento da produção da cultura do açúcar no Brasil. A projeção vai até às 12h. Haverá nova sessão no sábado (24), das 11h às 12h. A atividade é voltada para adultos e crianças a partir dos 7 anos. Na parte da tarde, das 14h às 16h, será realizada a ação educativa Adocicando, uma visita teatralizada a partir de personagens da cultura do açúcar, com reapresentação na sexta-feira (23), das 14h às 16h. Na quarta-feira (21), das 15h às 16h, tem a oficina Cartonera Cinco Pontas, atividade que visa incentivar a produção de livros manuais e sensibilizar a população sobre a reutilização de materiais recicláveis. Os interessados em participar da aula, com limite de 30 pessoas, podem fazer o pré-agendamento através do e-mail educativomcr@gmail.com. Na quinta (22), das 10h às 10h30, acontece a contação de história Doce Baú, uma narração de episódios da história pernambucana teatralizada a partir de elementos da cultura do açúcar. Tem reapresentação na sexta-feira (23), das 11h às 11h30. Na noite da quinta, às 19h, acontece a abertura da exposição Autos retratos, do arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel. Nesse trabalho, ele faz uma crítica à sociedade refém dos veículos, com poucas interações interpessoais e espaço reduzido para pedestres e ciclistas, através pinturas que registram o cotidiano da cidade. De 23 a 25 de setembro, a exposição poder ser visitada das 9h às 17h. A exposição Doc(e) Recife, também estará em exibição durante o evento, com visitas guiadas no mesmo horário. Toda a programação no MCR durante o evento é gratuita. No Mamam, na quarta (21) das 14h às 17h, tem a oficina Fotografia: pensando a cidade e suas culturas, que no sábado (24) será finalizada com uma pequena exposição no Pátio do MAMAM. Na quinta, 22, das 14h30 às 16h30, acontece a oficina Stencil, destacando a concepção dos Ladrilhos Hidráulicos do início do século XX do Mamam. No sábado, 24, o museu promove o Encontro. A partir da memória e cultura da Boa Vista, o Educativo do museu promove a ação que reúne música, poesia e bazar, das 15h às 18h. No último dia do evento, domingo (25), também das 15h às 18h, tem o Cineclube com Debate, com exibição de filmes onde o contexto cultural da cidade é visto através do Cinema Pernambucano. Toda a programação do MAMAM durante o evento é gratuita. No Murillo La Greca, durante o período de realização da 10ª Primavera dos Museus, o público poderá participar de duas oficinas. A primeira é a Oficina de Mobgrafia, que acontece nos dias 22 e 23, das 14h às 17h. Aqui, jovens e adultos terão a chance aprender a exercitar um olhar mais técnico sob as câmeras de seus celulares, tablets e outros dispositivos mobile. A segunda é uma oficina sobre Reciclagem que acontece no sábado (24). A programação conta ainda com exibição de filmes e o projeto Pintando Melado, na quinta (22), a partir das 19h. A atividade envolve uma volta no tempo da época da cana-de açúcar e seus derivados, além da presença que ela exerce até hoje na atuação dos trabalhos de Cerâmica de Lorane Barreto e da Culinária de Cecília Montenegro. Essa dupla resolveu compartilhar o mesmo fogão e mostrar como trazer para o cotidiano dos curiosos a facilidade e praticidade no uso do melaço. Um coringa para inúmeras situações, sejam elas gastronômicas, ou artísticas. Nessa união de prazeres, momentos de demonstração de como queimar, quem sabe até “tatuar” nas cerâmicas fios e desenhos com o próprio mel de engenho em um fogão, assim como, preparar um arroz de queijos com carne seca e fios de mel de engenho. A degustação será com taxa simbólica de R$10,00 onde além do prazer da prova, levará uma cerâmica da CanaBarro de Lorane Barreto, em um ambiente acolhedor de quintal, podendo também desfrutar de caipifrutas com o famoso melado.

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O Recife Que Precisamos discute projetos para o Capibaribe

Mais que um cartão-postal, o Capibaribe é um verdadeiro ícone do Recife. Revitalizar o velho “cão sem plumas” - como o chamava o poeta João Cabral – para que seja tão importante para o recifense quanto o Tâmisa o é para o londrino é uma das propostas do movimento O Recife que Precisamos. Criado pelo Observatório do Recife há quatro anos, o movimento tem como um dos objetivos pautar as discussões das eleições municipais para que os candidatos se apropriem de temas essenciais para a melhoria da qualidade de vida na cidade. É o caso da recuperação do rio. “Entre as reivindicações estão a implantação do saneamento básico para evitar que o Capibaribe e seus canais recebam e distribuam lixo pela capital pernambucana”, informa Fernando Braga, sócio da TGI e integrante do movimento. A proposta - juntamente com sugestões de outros quatro temas – foi levada para os candidatos a prefeito em 2012. Todas essas proposições foram construídas de forma coletiva a partir da escuta da sociedade. A Revista Algomais participou desse processo, publicando matérias sobre o movimento e mobilizando o recifense pelas redes sociais. Eleito, Geraldo Julio decidiu encampar o tema. A prefeitura estabeleceu um convênio com o Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades (uma rede de pesquisadores da UFPE) para o desenvolvimento do projeto Parque Capibaribe, que é gerido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Mais do que revitalizar o rio, o projeto prevê a transformação da cidade a partir do seu principal curso d'água. A ideia é humanizar as suas margens, integrando-as com espaços verdes, envolvendo 42 bairros margeados pelo rio. Essas áreas serão articuladas com diferentes meios de transporte: bicicletas, veículos motorizados, pedestres, barcos, etc. As transformações serão realizadas a partir de soluções simples e visam mudar a forma como o recifense se relaciona com o espaço público. E como o rio serpenteia o Recife inteiro, o projeto visa transformar a capital pernambucana numa cidade parque até o ano de 2037, quando completa 500 anos. O QUE FOI FEITO Para debater o que já foi executado do projeto e o que falta avançar na execução foi realizada uma reunião entre os integrantes do Observatório do Recife e Circe Monteiro, membro do Inciti, que está à frente do Parque Capibaribe. A sala da TGI, onde aconteceu o encontro, ficou lotada, demonstrando o interesse que o rio desperta na população. Circe disse que a ideia da cidade parque ainda está se consolidando. Embora o projeto tenha três anos, explica a professora, ele é de grande complexidade, além de ser elaborado com a participação da sociedade. “Queremos ativar os espaços antes de projetá-los”, justifica. Estratégia que foi empregada na primeira etapa a ser feita do Parque Capibaribe: o Jardim do Baobá. Localizada por trás da Estação Ponte D'Uchoa, a área foi palco de um evento que levou as pessoas a conhecerem a centenária árvore do local situada às margens do rio. “Veio muita gente, o que mostra a carência de espaços públicos”, constata Circe. O Jardim do Baobá é o marco zero do Parque Capibaribe e está sendo construído através de uma mitigação ambiental do Real Hospital Português. Será uma área de lazer, com brinquedos, mesas e bancos. Ainda nas Graças, moradores locais conseguiram reverter a construção de um corredor expresso de quatro faixas, entre as pontes do Capunga e da Torre para uma via com aspecto de parque. Ela terá integração com o rio, ciclovia, mirante e passarela de pedestres – propostas inspiradas no Projeto Parque Capibaribe. A Via-Parque terá financiamento da Caixa Econômica e está em fase de licitação. NOVAS PROPOSTAS Durante o debate, os participantes sugeriram novas propostas ao projeto. Uma delas refere-se à necessidade de implantar condições para que as áreas do rio, onde residem moradores com menor poder aquisitivo, não sejam alvo da especulação imobiliária, que serão valorizadas após as intervenções do projeto. O Parque dos Manguezais é outra área de alvo da preocupação deles. Eles querem saber como o espaço será incluído no projeto. Trata-se de uma área de 320 hectares, que deveria ser uma unidade de conservação, margeadas pelas duas pistas da Via Mangue. O projeto Parque dos Manguezais faz parte de uma ação mitigadora da prefeitura em razão da construção dessa via e prevê intervenções como oceanário, trilhas ecológicas, Academias da Cidade, mirantes e piers. Mas a Marinha, dona do terreno, não chegou a um consenso sobre o assunto com a gestão municipal. Realizar intervenções no Parque dos Manguezais para sensibilizar as pessoas para a preservação da área é uma das propostas sugeridas. Para garantir a proteção ao rio, foi sugerida a implantação de uma Unidade de Conservação de Paisagem do Capibaribe. O combate a poluição também foi ressaltado, a partir da recuperação dos córregos e riachos, vista como ação emergencial para evitar o efeito das mudanças climáticas e os problemas de drenagem. Também foi proposta a mobilização e educação da população que vive às margens do rio, independente de classe social. A inclusão foi outro ponto defendido pelos participantes do debate que sugeriram que seja garantida a acessibilidade universal às rotas que levam às travessias e espaços públicos de convivência às margens dos rios. E, como é prática comum entre governantes do País não dar continuidade às obras do seu antecessor, os participantes sugeriram ainda a elaboração de um Plano de Manutenção a cada marco inaugurado do projeto. Outra ideia é utilizar-se do Parque Capibaribe como oportunidade de qualificação radical da execução das obras públicas. O próximo encontro do movimento vai debater o Centro do Recife.

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14º Festival A Letra e A Voz segue com programação nesta quinta (25)

O segundo dia do 14º Festival Literário do Recife – A Letra e A Voz, nesta quinta-feira (25), traz para o público uma programação variada, que conta com duas mesas de debates, lançamento de três livros de produção feminina, e a performance artística Pérolas Negras. Todas as atividades trazem temas que reforçam a ideia do Festival de oferecer o “microfone” para as mulheres, já que existe uma produção literária latente e relevante feita por elas no país, e, sobretudo, em Pernambuco. As atividades seguem até o dia 28 de agosto com mesas de diálogo, recitais e a tradicional Feira do Livro. Às 17h, abrindo a programação, tem início a mesa de debates Conversa com a poesia, com Socorro Nunes (CE), Clarissa de Figueirêdo (PE) e Mariana Tabosa (PB). A conversa será mediada pelo pernambucano Pedro Américo de Farias, licenciado em Letras e pós-graduado em Educação de Adultos. Logo após, às 18h, acontecem os lançamentos de três produções literárias: O que ficou da fotografia, de Socorro Nunes; Tempos de Alice, de Clarissa de Figueirêdo e A mulher-fósforo, de Mariana Tabosa. Na sequência, o público confere a performance artística Pérolas Negras, com Anastácia Rodrigues. Formada em Letras, pós-graduada em Linguística e cantora com larga atuação em óperas e recitais, Anastácia Rodrigues faz sua estreia com performance individual, remontando “um antigo desejo de dar corpo e voz às mulheres invisíveis, fortes e segregadas, transformadoras de suas realidades desiguais, resistindo ao esquecimento”, conta. A performance tem a direção de Sônia Guimarães. Finaliza a programação desta quinta (25), a mesa De quem é a escrita? Do homem, da mulher ou da gente?. Os debates serão conduzidos pela arte-educadora, poeta e atriz paraibana de Umbuzeiro, Silvana Menezes, e pela gaúcha Carol Bensimon, escritora e mestre em Escrita Criativa pela PUC-RS. Quem faz a mediação é a pernambucana Mariane Bigio, comunicadora social e pós-graduada em Cultura e Comunicação.

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Renomado roteirista Doc Comparato traz seminário de roteiro ao Recife

“O roteiro é a crisálida, enquanto o filme é a borboleta. É possível fazer de um bom roteiro, um filme ruim, mas é impossível fazer um bom filme com um roteiro ruim”, defende Doc Comparato, renomado roteirista e dramaturgo, que apresenta seu Seminário Da Criação ao Roteiro, em Recife, entre os dias 5 e 9 de setembro, 5 a 9 de setembro, das 9h às 12h, no Recife Office Rooms, em Boa Viagem, sob a batuta da Art & Sonhos Produções. Com mais de trinta anos dedicados ao audiovisual, Luiz Felipe Loureiro Comparato ou mais comumente Doc Comparato nasceu no Rio de Janeiro. Médico de formação, recebeu uma bolsa de estudos nesta área na Inglaterra, nos anos 70. Já de volta ao Brasil, se dedicou ainda por dez anos tanto ao ofício da saúde, em paralelo à escritura de livros e roteiros, entre os quais materiais para várias séries e minisséries da Globo, Record e Emissoras de Televisão da América Latina e Europa, até que em 1980, após convite do cineasta Bruno Barreto, para escritura do roteiro de ‘’Beijo no Asfalto”, Doc decide mergulhar de vez no cinema, literatura, teatro e televisão. Entre seus trabalhos estão o best-seller Roteiro, livro didático sobre o assunto, traduzido para países da América Latina e Europa; assim como Da Criação ao Roteiro – considerado clássico da bibliografia sobre roteiros no Brasil, também traduzido para aquelas localidades. No currículo do carioca, se destacam ainda as primeiras séries brasileiras: Plantão de Polícia, Quarta Nobre, Mulher e A Justiceira, bem como minisséries produzidas para TV, como Lampião e Maria Bonita (1982), primeira minissérie latino-americana, e O Tempo e O Vento (1985) – esta última baseada na obra homônima de Érico Veríssimo. Transeunte entre as artes literárias e cinematográficas/televisivas, Doc – que já trabalhou ao lado de grandes mestres da escrita mundial como os Prêmios Nobel de Literatura, José Saramago e Gabriel Garcia Márquez (com este último na série Me Alugo para Sonhar para a TVE espanhola, também disponível em livro), confessa que nem sempre um bom roteirista saberá escrever um bom livro ou um autor de teatro não será, necessariamente, um bom roteirista. “No roteiro e no teatro a palavra é explícita. Na literatura o uso da palavra é implícito. Cada um tem sua técnica, sua linguagem, seu jeito de atingir o público, por isso tento dominar as técnicas específicas empregadas em cada suporte e retransmiti-las da melhor maneira possível”, pontua. Doc acrescenta: “A literatura é o princípio de tudo. Basta dizer que o roteiro é escrito, ele não é dito, nem exibido. O roteiro é apresentado no papel, o que faz dele, de certa forma, um gênero literário. O que define um bom roteirista, por sua vez, é a capacidade de contar uma história com clareza, técnica e emoção. E principalmente com a imagética: pensar em imagens. ” Pela primeira no Recife, Comparato apresenta o seminário Da Criação do Roteiro, dividido em cinco encontros e já ministrado em alguns países da Europa e América Latina, que abordará as etapas que constroem o roteiro. “Falaremos sobre a ideia, conflito, personagens, ação dramática, tempo dramático e unidade dramática. A perspectiva é fazer com que os alunos descubram que o roteirista tem que vencer uma série de obstáculos como: Qual é a minha ideia? Que conflito vou explorar? Quem vai viver essa história? Quando? Onde? Como vou construir essa história? Por que que estou contando isso? Aonde vou chegar?”, detalha. Confira a pequena entrevista cedida pelo roteirista: Como você avalia o atual cenário de produção cinematográfica/televisiva no Brasil e no mundo? No atual cenário existe muita opção, já que existem diversas mídias para exibição desses materiais. Mas, tanto hoje como no passado, está valendo a assertiva do cineasta russo Serguei Eisenstein que disse que 70% da produção cinematográfica é ruim, 20% são bons, e apenas 10% dos filmes produzidos são realmente imperdíveis. (risos) Como o cinema pernambucano se encaixa nesse cenário? Atualmente os melhores e mais originais filmes produzidos no Brasil são oriundos do cinema pernambucano. Não por acaso, nas últimas três edições do Festival do Rio, o prêmio de Melhor Filme ficou com produções de Pernambuco, como O Som ao Redor, Sangue Azul e Boi Neon. Acho que o cinema pernambucano está vivendo um grande momento, mas precisa de mais investimento. Acho importante para o Brasil que exista um núcleo de produção cinematográfica fora do eixo Rio-São Paulo. Isso está oxigenando a produção nacional, e principalmente o reconhecimento da profissão de roteirista.

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