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Tecnologia e criatividade na arena: BJ Bots Cup movimenta Belo Jardim nos dias 8 e 9

Competição de robótica reúne jovens talentos e atrai público com batalhas entre robôs, atrações interativas e premiação especial Nos dias 8 e 9 de maio, o IFPE – Campus Belo Jardim será o centro da inovação tecnológica no Agreste pernambucano com a realização da BJ Bots Cup 2025, competição de robótica promovida pelo Instituto Conceição Moura. O evento, que chega à sua terceira edição, promete reunir criatividade, aprendizado e adrenalina com disputas entre robôs autônomos, atrações interativas e atividades abertas ao público. A programação inclui diversas modalidades, como o Sumô Hacker, o Perseguidor de Linha, o retorno da empolgante prova de Cabo de Guerra entre robôs e a criativa categoria Art Bots, na qual as equipes desenvolvem robôs artísticos que interagem com o público. Além das batalhas, os visitantes poderão participar de arenas interativas como o “Estoura Balão”, “Combate: categoria Cupim” e o “Barrinha Bot: futebol de robôs”. A BJ Bots Cup é mais do que uma disputa tecnológica: é uma plataforma de incentivo à ciência e ao trabalho colaborativo entre crianças e jovens. “A BJ Bots Cup é mais que uma competição. Trata-se de uma experiência de aprendizagem que desperta o interesse pela ciência, pela robótica e pelo trabalho em equipe, incentivando a resolução de problemas, o pensamento estratégico e a criatividade de crianças e jovens. Ver os olhos deles brilhando ao apresentar seus robôs é a maior recompensa que poderíamos ter”, destaca Lorena Tenório, coordenadora executiva do Instituto Conceição Moura. O evento é realizado em parceria com a Unidade Acadêmica de Belo Jardim (UABJ) da UFRPE e o IFPE - Campus Belo Jardim, além de contar com o apoio da Robocore, referência nacional em eventos de robótica. Durante os dois dias, o público poderá votar nos seus projetos favoritos e acompanhar a entrega das premiações para as equipes vencedoras. Serviço📍 Local: IFPE – Campus Belo Jardim📅 Data: 8 e 9 de maio de 2025🎟️ Entrada gratuita🔗 Mais informações e regulamento: https://sites.google.com/view/bjbotscup/

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Marcelo Carneiro Leão defende protagonismo da ciência e tecnologia no desenvolvimento de Pernambuco

O projeto Pernambuco em Perspectiva, realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, recebeu na noite de ontem (29) o presidente do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), Marcelo Carneiro Leão. O evento aconteceu no auditório do Riomar 5 e contou ainda com a apresentação da pesquisa pelo consultor Francisco Cunha e com um pitch do gerente do escritório da Superintendência Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste Antógenes Simões. Francisco Cunha ressaltou que Pernambuco caiu três posições na última edição do ranking da competitividade do CLP - Centro de Liderança Pública. Por outro lado, o consultor destacou na sua preleção as experiências dos projetos Parque Capibaribe e Recife Cidade Parque como dois cases de sucesso na reorganização do território recifenses a partir do uso da pesquisa, baseada em ciência, tecnologia e inovação. Em sua fala, Francisco Cunha destacou o impacto das transformações no modelo de desenvolvimento de Pernambuco anterior, refletindo sobre os desafios enfrentados pelo estado. Ele explicou que, embora o modelo industrial portuário tenha sido bem sucedido por muito tempo, ele agora está em processo de esgotamento. "Nós pensamos num processo possível possível de tratamento dessa questão, seja, o modelo antigo, esse industrial portuário e Suape, é a evidência máxima, a cereja do bolo desse modelo." Cunha também abordou a importância da ciência, tecnologia e inovação como pilares para o redesenho de um modelo que busque maior sustentabilidade e adaptação às exigências futuras. Marcelo Carneiro Leão apresentou um diagnóstico dos problemas relacionados ao investimento em ciência e tecnologia no Brasil, que caiu drasticamente após 2014, só voltando a crescer nos últimos dois anos. Ex-reitor da UFRPE, ele defendeu o investimento no setor como fundamental para o desenvolvimento no País. "Não existe nenhum país na história da humanidade que tenha se desenvolvido sem investir pesado em educação, ciência e tecnologia." Na sua apresentação, Marcelo explicou ainda sua concepção "Do paper ao PIB", que provoca o ecossistema de desenvolvimento de pesquisas a transpor a publicação de artigos e registros de patentes. "A gente precisa transformar as nossas publicações, as nossas pesquisas em algo concreto que impacte na vida das pessoas." Ele ainda apresentou vários exemplos de como o Cetene tem atraído aportes para incentivar o empreendedorismo no Estado e no Nordeste. BANCO DO NORDESTE Antógenes Simões, gerente do escritório da Superintendência Estadual de Pernambuco do Banco do Nordeste, destacou, em sua palestra, o papel da instituição no desenvolvimento econômico da região. Ele enfatizou que, para reduzir as desigualdades entre o Nordeste e as regiões mais desenvolvidas do Brasil, é fundamental que o banco continue investindo em projetos inovadores e que incentivem a mecanização e modernização de setores estratégicos, como a agricultura e a indústria. Simões alertou que, "ou a gente vira a chave, ou vamos continuar aumentando o déficit entre o Nordeste e as regiões mais desenvolvidas", ressaltando a necessidade urgente de uma transformação no processo produtivo e de financiamento de novos empreendimentos. Durante sua fala, Simões também reforçou que o Banco do Nordeste tem cumprido seu papel social, proporcionando recursos essenciais para o crescimento dos pequenos e grandes negócios. Com uma atuação focada em fomentar a inovação e a produtividade, a instituição tem sido um pilar fundamental para o avanço econômico do estado e da região. Ao afirmar que o banco "não é só uma instituição financeira, é um banco de desenvolvimento", ele sublinhou a importância de não apenas formalizar contratos, mas garantir que os recursos cheguem efetivamente às empresas, gerando emprego e renda para a população. A cobertura completa do evento será publicada na edição da Algomais do próximo sábado. Confira os conteúdos do encontro Pernambuco em Perspectiva: 🔹 Apresentações em slides.🔹 Matéria publicada na revista Algomais.

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Suape aposta em transformação digital com novo app para empresas do complexo

Lançamento do aplicativo Suape Conecta fortalece comunicação e impulsiona inovação entre mais de 80 corporações instaladas no território portuário Com foco na modernização da gestão e no fortalecimento da relação com as empresas que integram seu ecossistema, o Complexo Industrial Portuário de Suape lançou o aplicativo Suape Conecta. A nova ferramenta digital foi apresentada durante o evento Suape Conecta 2025.1, realizado nesta quinta-feira (10), e chega para promover uma comunicação mais ágil e eficaz entre a administração da estatal e as mais de 80 empresas instaladas na região. Voltado exclusivamente para executivos das corporações que operam no território, o aplicativo oferece funcionalidades como chat interativo, divulgação de eventos e um canal direto com a gestão de Suape. Além de facilitar a troca de informações, a plataforma também visa estreitar laços institucionais e apoiar estratégias de desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica. Durante o encontro, também foram apresentados os principais resultados do censo empresarial, que contou com participação de 93% das empresas locais. “Mostramos os dados mais relevantes coletados no censo, com devolutivas e proposição de ações para aumentar a confiança dos empresários e promover a valorização dos polos industriais. Com o Suape Conecta, reafirmamos nosso compromisso com a modernização e a sustentabilidade, gerando valor para as empresas que já estão em Suape e criando mais um diferencial para aquelas que buscam se instalar no território”, destacou o diretor-presidente da estatal, Marcio Guiot. O evento contou ainda com painéis sobre inovação, com participação de especialistas como Fellipe Sabat (Porto Digital) e Rafael Pelli (Cemig), e anunciou a edição 2025 do Hackaton Porto de Suape, previsto para julho. A iniciativa reunirá profissionais da tecnologia em uma maratona criativa voltada à criação de soluções inovadoras aplicáveis ao complexo.

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Saúde, tecnologia e sustentabilidade em foco no 3º Encontro Sindhospe Garanhuns

Evento reunirá empresários e especialistas para discutir os desafios do setor no interior de Pernambuco O Agreste Meridional será palco, nesta quinta-feira (10), de um debate crucial sobre os rumos do setor saúde. O 3º Encontro Sindhospe Garanhuns, promovido pelo Sindicato dos Hospitais de Pernambuco, reunirá empresários, gestores e especialistas no SESC Garanhuns para discutir inovação, segurança digital, negociações com operadoras de saúde e sustentabilidade financeira das instituições. Com início às 14h, o evento traz uma programação intensa, com destaque para o painel “Cibersegurança: proteção digital para os hospitais e a saúde do futuro”, ministrado pelo analista de sistemas Jonas Aquino. Outro tema relevante será a negociação de contratos com planos de saúde, abordado por Douglas Carneiro, do grupo Essencial Saúde. Haverá ainda palestras sobre gestão de talentos, litígios trabalhistas e convenções coletivas, com nomes como Peggy Corte Real, Solange Bezerra e Dr. Guilherme Tavares de Melo. “O interior tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da saúde em Pernambuco”, destaca o delegado regional do Sindhospe, Dr. José Tinoco Filho. Desde 2018, Garanhuns abriga a primeira delegacia regional da entidade, que representa 26 cidades do Agreste Meridional. Para o presidente do Sindhospe, Dr. George Trigueiro, o evento é uma oportunidade de atualização essencial para o setor. “Tomar decisões acertadas exige conhecimento e conexão com os desafios e avanços do momento”, afirma. Serviço📍 Evento: 3º Encontro Regional do Agreste Meridional – Subsede Garanhuns📅 Data: 10 de abril de 2025, das 14h às 17h45📌 Local: SESC Garanhuns — Rua Manoel Clemente, 136, Centro, Garanhuns 🔎 Palavras-chave SEO: Sindhospe Garanhuns, saúde do futuro, cibersegurança hospitais, convenções coletivas saúde, encontro setor saúde Pernambuco, tecnologia na saúde, sustentabilidade financeira hospitais

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ICT do Senac Pernambuco conquista registro nacional e se torna referência em inovação

Instituto localizado no Porto Digital fortalece pesquisa e desenvolvimento para o setor de Comércio e Serviços O Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) do Senac Pernambuco acaba de alcançar um marco inédito ao se tornar o primeiro ICT do Sistema Fecomércio a obter registro de abrangência nacional no Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Com esse reconhecimento, o instituto consolida sua posição como um centro estratégico de pesquisa aplicada e inovação voltado ao setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Atuando como um elo entre instituições de pesquisa, empresas e organizações, o ICT busca impulsionar o desenvolvimento sustentável, estimular a adoção de novas tecnologias e fortalecer a competitividade empresarial. Entre suas iniciativas, estão a incubação e aceleração de empreendimentos originados nos cursos do Senac PE, por meio da incubadora i.de.i.a.S, além da produção de estudos e pesquisas direcionados ao setor. Para Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, a conquista amplia as oportunidades de inovação no estado. "O registro no CATI posiciona o ICT como um polo de pesquisa aplicada em nível nacional, reforçando o compromisso do Senac Pernambuco em conectar conhecimento, tecnologia e mercado", destaca. Localizado no Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do Brasil, o instituto conta com infraestrutura moderna para o desenvolvimento de projetos, além de promover workshops, hackathons e eventos voltados à inovação. Com essa nova certificação, o ICT do Senac PE se firma como um protagonista na geração de soluções tecnológicas para o setor de Comércio e Serviços.

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Mulheres avançam no setor de tecnologia, mas desafios persistem

Crescimento da participação feminina chega a 7,7% ao ano, impulsionado por iniciativas educacionais e oportunidades de capacitação A inclusão feminina no setor de tecnologia tem registrado avanços significativos nos últimos anos. Segundo a pesquisa Diversidade de Gênero no setor TIC, realizada pela Brasscom, a participação das mulheres na área cresceu 7,7% ao ano entre 2020 e 2023, um ritmo superior ao dos homens no mesmo período. No entanto, a representatividade feminina ainda enfrenta barreiras, o que motiva iniciativas voltadas à capacitação e à inserção profissional das mulheres na tecnologia. Para debater esse cenário e estimular mais mulheres a ingressarem na área, a Jala University promove nesta quinta-feira (27), às 19h, o meetup gratuito “O futuro é construído por ela”. O evento reunirá especialistas e profissionais do setor para discutir desafios, oportunidades e o impacto da diversidade na inovação tecnológica. Entre os temas abordados, estão a transição do meio acadêmico para o mercado de trabalho, o desenvolvimento de habilidades para o sucesso e o papel das mulheres na criação de soluções inovadoras. Além do evento, a Jala está com 70 bolsas de estudo integrais em Engenharia de Software exclusivas para estudantes brasileiras. A formação, que terá início em julho e será realizada no campus virtual da instituição, oferece um currículo alinhado às demandas da indústria, incluindo estágios e ensino de inglês para preparar as alunas para o mercado global. As inscrições podem ser feitas pelo site: https://jala-u.info/Jornal_Brasil.

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CESAR e Governo de PE abrem 6.720 vagas para qualificação em tecnologia

Programa Florescendo Talentos forma estudantes para o mercado digital em 49 municípios. Foto: Claudio Ebson / Divulgação CESAR O CESAR, em parceria com o Governo de Pernambuco, abriu inscrições para o Programa Florescendo Talentos, que qualifica estudantes do ensino médio público estadual para atuar no setor de tecnologia. O edital 2025.1 oferece 6.720 vagas distribuídas em 112 escolas de 49 municípios pernambucanos. O prazo para inscrição vai até 7 de março, pelo site: sisacad.educacao.pe.gov.br/sissel. Com 560 horas de formação, o curso capacita os participantes para a função de Operador de Computador com ênfase em Desenvolvimento de Sistemas Web, abordando linguagens como Python, JavaScript, HTML e CSS. O programa já certificou mais de 4.400 alunos e fortalece o ensino técnico no estado, reduzindo a evasão escolar e aumentando a empregabilidade. “A escola me deu essa oportunidade, eu abracei e estou gostando muito. O que mais me empolga é o futuro, porque quero muito aprender a programar em Java”, afirma Leôncio Ribeiro, 17 anos, estudante do programa. Educação e inovação tecnológica Parte do Trilhatec, iniciativa conjunta do CESAR, SENAC e SENAI, o programa responde a desafios da educação em Pernambuco. Segundo dados do Conecta Plano Nacional de Educação (2020), a taxa de matrículas no ensino médio cresceu 4,83% entre 2014 e 2020, mas ainda está abaixo da meta de 85%. Além disso, apenas 0,4% dos alunos do EJA têm acesso à formação profissional, longe do índice nacional de 25%. Com um histórico de impacto na educação, o CESAR já liderou projetos como o NAVE, do Oi Futuro, e o Pernambucoders, que capacitou mais de 400 alunos em apenas quatro meses. Até o fim do Florescendo Talentos, a expectativa é atender 26 mil estudantes em 70 municípios. Cronograma 📌 Inscrição: até 07/03/2025📌 Homologação: 10/03/2025📌 Matrícula: 10/03 e 11/03/2025 (documentação na escola polo)📌 Início das aulas: 12/03/2025📌 Vagas remanescentes: 14/03/2025

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Porto Digital cresce 14% e faturamento alcança R$ 6,2 bilhões

Polo de inovação de Recife já empresa 21 mil Profissionais O Porto Digital encerrou 2024 com um crescimento expressivo de 14%, consolidando-se como um dos principais hubs de tecnologia e inovação do Brasil. Com 21.551 profissionais atuando em 475 empresas, o distrito registrou um faturamento recorde de R$ 6,2 bilhões, reforçando seu papel estratégico na economia de Pernambuco. Para Pierre Lucena, presidente do Porto Digital, os números refletem um movimento contínuo de transformação digital e inclusão no setor. “Nosso ecossistema se fortalece ao atrair empresas e criar oportunidades para profissionais qualificados, promovendo um desenvolvimento sustentável para Recife e Pernambuco”, destaca. Empresas como Bradesco, Solar Coca-Cola e Deloitte foram algumas das que expandiram operações na região, aumentando a oferta de empregos para 2025. Com um crescimento acima da média do setor, o principal polo tecnológico pernambucano se tornou o terceiro maior setor de serviços do Recife. Os números são produzidos a partir do levantamento anual conduzido pelo Porto Digital, Softex-PE, Assespro-PE/PB e Seprope, utilizando informações comparativas da Prefeitura do Recife e dados fiscais do setor. Maiores faturamentos no ecossistema As corporações que mais se destacaram em faturamento, em ordem alfabética, são: Accenture do Brasil; Avanade do Brasil; CESAR; Deloitte; Extreme Digital Consultoria e Representações; GO ORG; Rede Globo; Safetec Informática; Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana e Tempest Security Intelligence. Maiores crescimentos em 2024 Já as companhias com maior avanço percentual no ano passado foram a Fusion DMS, a Consenso Tecnologia e a Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana. Maiores empregadores do Porto Digital As líderes em contratações no ecossistema em 2024 foram: a Accenture do Brasil; a Avanade do Brasil; a Avantia Tecnologia; o CESAR; a Datamétrica; a Deloitte; a EAD Nassau; a Provider Soluções Tecnológicas; a Serttel Soluções em Mobilidade e Segurança Urbana e a Speedmais.

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Pernambuco entra no promissor mercado dos Data Centers

Com a inauguração ainda este ano da primeira empresa do setor, a expectativa é de que novos players sejam atraídos para o Estado. Também espera-se a instalação de um cabo submarino e o impulsionamento das energias renováveis, já que essas estruturas são intensivas em consumo energético. *Por Rafael Dantas Com a explosão de informações geradas pelo avanço da inteligência artificial no mundo, um setor que tem uma grande demanda para crescer é dos data centers. Essas infraestruturas abrigam servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos de rede usados para processar, armazenar e gerenciar dados. Pernambuco coloca um pé nesse mercado com a chegada do primeiro empreendimento que deve ser inaugurado ainda em 2025. O investimento de R$ 300 milhões foi anunciado pela empresa pernambucana Um Telecom que criou a unidade de negócios Atlantic Data Centers. O investimento é dividido em três fases, a primeira será o Recife1, que será instalado no Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco), no Recife, e vai requerer R$ 50 milhões, com recursos financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No primeiro momento, o empreendimento ocupará uma área de aproximadamente 14 mil metros quadrados, com 150 racks (estruturas metálicas usadas para organizar e acomodar servidores e dispositivos de rede) e potência de 1 MW dedicada a equipamentos de TI. Nas duas fases seguintes, a expectativa é de atingir até 6 MW. “Infraestrutura digital é um conjunto composto por conectividade e data centers. O Brasil hoje tem uma taxa enorme de penetração da conectividade, mas temos uma grande carência de data centers. E isso não é um ‘privilégio’ do País”, afirma Daniel Gomes, presidente da Atlantic Data Centers. “Essa carência é forte no mundo todo, com o avanço da inteligência artificial. E a tendência é que a IA chegue em todos os aplicativos que usamos”. O data center local, que nascerá conectado com mais de 22 mil quilômetros de redes de fibra óptica, tem como potenciais clientes um amplo leque de empresas, que vai das big techs globais às operações de companhias nacionais e pernambucanas. Entre os possíveis usuários estão os players do ecossistema do Porto Digital e grandes protagonistas da economia pernambucana, como a Stellantis, em Goiana, e o Porto de Suape, no litoral sul. SEGURANÇA DA DESCENTRALIZAÇÃO Atualmente, a maioria dessas infraestruturas está instalada em São Paulo. No Nordeste, o destaque é o Ceará. A centralização delas em poucas cidades, no entanto, não é um fator recomendado, por questões de segurança. “Os data centers são considerados infraestruturas críticas porque armazenam e processam grandes volumes de dados essenciais para operações governamentais, empresariais e de serviços públicos. A descentralização desses data centers é importante por várias razões”, afirma Leandro Oliveira Moraes, que é professor da UniFBV Wyden e especializado em gerenciamento de projetos e em big data. Ele aponta que a descentralização ajuda a garantir que, se um data center falhar, outros possam assumir suas funções, minimizando interrupções nos serviços. Além disso, a distribuição dessas estruturas em diferentes locais reduz também o risco de ataques cibernéticos ou físicos afetarem todos os dados simultaneamente. Além desses aspectos, há fatores tecnológicos importantes para o mercado local. “Ter data centers mais próximos dos usuários finais melhora a velocidade de acesso aos dados e a eficiência dos serviços”, destacou Leandro Moraes. No caso do Recife, por exemplo, a latência com a disponibilidade de um data center local será de 2 milissegundos. Se o mesmo dado estivesse em São Paulo, o tempo seria de 40 milissegundos, e nos Estados Unidos seria de 120. A latência é o intervalo que um dado leva para ir de um ponto a outro em uma rede, como o atraso entre clicar em um link e o site começar a carregar. NEGÓCIOS PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS TAMBÉM O Brasil tem potencial, inclusive, de se tornar um exportador dos serviços desses data centers. Um dos motivos é a disponibilidade de energias renováveis no País. O avanço desse setor tem promovido um crescimento exponencial do consumo de eletricidade. Para se ter ideia, em 2022, o setor no mundo utilizava o equivalente a 0,85% do consumo no Brasil em um ano. Para 2026, a estimativa é que os data centers no planeta precisem de duas vezes todo o uso de energia do País. Em 2034, daqui a menos de 10 anos, seriam necessários três vezes o nosso consumo de energia apenas para dar conta desse setor. O Eletric Power Research Institute estima que poderá alcançar nos Estados Unidos 9% da geração de eletricidade anual. Em 2023, era de 4%. Diante da urgência da agenda das mudanças climáticas e do aquecimento global, os países que têm a matriz energética mais limpa, como é o caso do Brasil, em especial do Nordeste, ganham um atrativo maior. Para se ter ideia do quão elevado é o gasto de energia pelas inteligências artificiais que representam uma parte dos clientes desse setor. Uma pesquisa no ChatGPT, por exemplo, equivale ao consumo de um banho de 4 minutos em um chuveiro elétrico. Ela gasta 10 vezes mais que uma busca no Google. “Esses investimentos foram alocados e direcionados para regiões ricas em energias renováveis. Isso ocorre porque essas áreas podem fornecer uma fonte de energia limpa e sustentável, o que é crucial para reduzir a pegada de carbono desses empreendimentos. Data centers são, de fato, grandes consumidores de energia. Eles precisam de uma quantidade significativa de eletricidade para alimentar servidores, sistemas de resfriamento e outros equipamentos essenciais para o seu funcionamento”, afirmou Leandro Moraes. Esse é o motivo que torna a proximidade com fontes de energia renovável, como solar e eólica, altamente vantajosa para esse setor, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. “Além disso, a utilização de energias renováveis pode ajudar a mitigar os custos operacionais a longo prazo e melhorar a sustentabilidade dos data centers, tornando-os mais atraentes para investidores e clientes preocupados com a responsabilidade ambiental”, destacou o professor da UniFBV. A Um Telecom, inclusive, já possui uma usina solar, instalada na cidade de São Caetano,

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IoT traz boas perspectivas para o setor de tecnologia de Pernambuco

Com a redução do custo dos equipamentos e aumento da demanda por dados, setor de tecnologia local, que já produz hardwares e softwares, vislumbra cenário promissor com internet das coisas. *Por Rafael Dantas O Recife tem trilhado um caminho ainda tímido, mas crescente de empresas no segmento de Internet das Coisas. A IoT, como é conhecida, é a conexão de objetos físicos à internet, permitindo que eles coletem, compartilhem dados e interajam entre si e com os usuários. Tudo isso de forma inteligente, automatizada e nos últimos anos com várias soluções made in Pernambuco. Em diferentes vertentes, várias empresas locais têm construído suas histórias nessa atuação que perpassa entre os hardwares e a inteligência de dados. Diferente do desenvolvimento de softwares e aplicações, em que Pernambuco tem algumas centenas de startups e empresas atuando, no segmento de IoT o número de players é pequeno. Porém, as expectativas são grandes nesse mercado, com a redução do custo dos equipamentos e o aumento da demanda de dados para a tomada de decisões em todos os negócios e serviços. “O mercado global de IoT está em rápida expansão e analistas, como a GlobalData, projetam que ele possa ultrapassar US$ 1,1 trilhão até 2024, impulsionada pela automação e pela necessidade de dispositivos conectados. Temos algumas iniciativas promissoras em IoT em Pernambuco, mas a maior representatividade está nas universidades e nos projetos de governo. Universidades como a UFPE e o Instituto Senai de Inovação promovem pesquisas importantes e incubam startups, enquanto o Porto Digital fomenta projetos com IoT”, afirmou o professor da UniFBV Wyden Marcello Mello, que é PhD em Educação Tecnológica e mestre em Ciências da Computação. Diante do aumento da produção em escala desses equipamentos, o professor afirma que os custos dos sensores e módulos de comunicação diminuíram consideravelmente, permitindo que mais empresas e consumidores acessem essas tecnologias. Alguns dos produtos mais populares são os assistentes domésticos, como o Alexa. Além disso, várias soluções de automação residencial estão se tornando mais acessíveis. Esse avanço começa a ser percebido no Estado, segundo o CEO da Parlacom, Clóvis Lacerda. “Nós temos empresas que fabricam equipamentos em Pernambuco. Empresas genuinamente pernambucanas. Isso é importante porque no mundo inteiro se discute a questão do circuito integrado, porque é uma questão de estratégia nacional. No Recife temos no Porto Digital empresas de programação, muitos desenvolvedores… Mas agora a gente tem a união do software com hardware”, destacou. TECNOLOGIAS À SERVIÇO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Um dos players locais no segmento é a BottomUp, que nasceu em 2011 em uma incubadora no Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). Hoje a empresa tem uma planta instalada na Várzea e já está com planos para levar suas operações para o Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco). O novo espaço representará um salto pois terá uma estrutura quatro vezes maior que a atual. A empresa é uma fábrica de hardwares, com 60 funcionários. A corporação dispõe de um setor interno de Pesquisa & Desenvolvimento, uma área de design industrial e muitos produtos no mercado. O principal segmento de atuação da BottomUp é de equipamentos voltados para os serviços de iluminação pública. Pequenos hardwares instalados nos postes da cidade ajudam a evitar que as lâmpadas queimem, diante da oscilação de eletricidade, por exemplo. “Nós temos um equipamento que é instalado e se o poste vazar corrente, o sistema desliga apenas aquele poste. A equipe da prefeitura fica sabendo qual poste foi desligado e está com problemas. Dessa forma, ninguém leva choque”, exemplificou Fred Braga, CEO da empresa. Caso as luminárias parem de funcionar, o sensor também emite um alerta para a gestão municipal. Além disso, uma funcionalidade bem típica desses equipamentos é a medição do consumo de cada ponto. Como se trata de uma solução de interesse das municipalidades de todo o País, os equipamentos da empresa pernambucana estão espalhados para além das fronteiras do Estado. Só aqui na Região Metropolitana, por exemplo, vários desses hardwares estão em uso nas cidades do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, em Goiana, entre outras. Apenas nesse exemplo da iluminação, é possível perceber a inversão de lógica nos serviços públicos que a IoT abre caminho. “O município deixa de ser reativo e passa a ser proativo”, afirma Fred. Antes dessas tecnologias, as empresas que prestam esse serviço público recebem as notificações de luminárias queimadas dos cidadãos. Com a inovação, a autoridade municipal já recebe a informação antes mesmo do aviso da população. A empresa, no entanto, não atua apenas nesse segmento, tendo soluções também de telegestão de ambientes (para condomínios residenciais e comerciais), Smart Parking (para identificação de vagas em estacionamentos), telemetria (de água, gás e energia), entre outros. Um dos produtos da BottomUp, por exemplo, foi o Botão do Gás, comercializado para a Supergasbras. A empresa pernambucana fabricou 132 mil unidades do equipamento que, ao ser acionado, faz o pedido automático de compra do botijão. Além desses serviços já em uso, o desenvolvimento do setor no suporte às smart cities – cidades inteligentes – aponta para muitas novidades nos próximos anos. IOT NO SUPORTE À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Com precisão na medição de dados em soluções de IoT, a XP Energy vem se destacando no segmento de monitoramento e controle de energia. Fundada em 2019, a startup pernambucana desenvolve tanto o hardware quanto o software necessários para acompanhar o consumo energético em tempo real, disponibilizando informações detalhadas aos clientes diretamente pela nuvem. Essa tecnologia integrada permite que empresas identifiquem padrões de uso, otimizem processos e reduzam despesas. A plataforma da XP Energy permite às empresas acompanhar os custos de energia em tempo real e acessar relatórios detalhados para um planejamento financeiro mais eficaz. A solução beneficia médios e grandes consumidores de energia, com contas superiores a R$ 10 mil, para quem a redução de desperdício e a eficiência energética são fundamentais. “O benefício de IoT em geral e dos nossos serviços é a redução de custo, automação de processos, digitalização e velocidade no acesso a dados para tomada de decisão”, afirmou o

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