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Concerto Orquestra Sinfonica do Recife 2 Foto Marcos Pastich PCR

Temporada 2024 da Orquestra Sinfônica do Recife começa nesta semana

A Orquestra Sinfônica do Recife abrirá a temporada 2024 com dois concertos gratuitos no Teatro de Santa Isabel nos dias 13 e 14 de março, às 20h. As apresentações celebrarão o aniversário de 487 anos do Recife e integrarão a programação do Festival Interativo de Música e Arquitetura (FIMA). Sob a regência do maestro Lanfranco Marcelletti, o concerto contará com a participação da soprano Alzeny Nelo e apresentará um repertório diversificado, incluindo peças de compositores como Vincenzo Bellini, Carlos Gomes, Giuseppe Verdi, Charles Ives, Clóvis Pereira, Maestro Duda e Villa Lobos. Os ingressos para o concerto do dia 13 serão distribuídos no site https://conecta.recife.pe.gov.br/ a partir das 10h do dia 12, enquanto para a apresentação do dia 14, a distribuição começa às 10h do próprio dia. Além disso, haverá distribuição de ingressos na bilheteria do teatro uma hora antes de cada apresentação. As apresentações inaugurais serão uma oportunidade única para o público desfrutar da música erudita e popular, encerrando com um vibrante medley de frevos. O evento acontecerá no Teatro de Santa Isabel, localizado na Praça da República, Bairro de Santo Antônio.

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maite proenca

Maitê Proença leva "O Pior de Mim" ao palco do Teatro do Parque

A consagrada atriz Maitê Proença está prestes a desembarcar na capital pernambucana com sua aclamada peça "O Pior de Mim". Após uma bem-sucedida temporada digital em 2020 e uma breve turnê presencial, a obra agora ganha vida nos palcos presenciais do Recife, com apresentações marcadas para os dias 9 e 10 de março no Teatro do Parque. Idealizada por Maitê Proença, a peça mergulha em experiências pessoais para explorar narrativas universais. Sob a direção de Rodrigo Portella, conhecido por seu trabalho em "Tom na Fazenda" e "As Crianças", "O Pior de Mim" revela como todos, em algum momento, desenvolvemos barreiras para nos proteger das dores passadas, construindo muros onde talvez devessem existir pontes. Após três temporadas online que conquistaram o público, a obra chega agora aos palcos cariocas, estreando no Teatro Prudential. Maitê Proença, em entrevista, destaca a universalidade da peça: "Meus dramas familiares não têm nenhuma importância. A peça é sobre todos nós e o que fazemos com o enredo que nos foi dado. Refiro-me à minha própria história porque é a única que tenho, e ela me dá autoridade pra tratar dos assuntos que abordo na peça." Sinopse Em cena, Maitê revisitas historias impactantes da sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, Maitê faz uma contação de casos que partem de sua experiência, mas que são universais e falam de todos nós. Pelas bordas dessas histórias universais, vão surgindo temas atuais como a nova mulher de 60, machismo e outros preconceitos. Numa clara opção pela alegria, a atriz enche de esperança temas que parecem não ter solução. Ingressos no: https://www.sympla.com.br/evento/o-pior-de-mim/2349254?share_id=copiarlink

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1817 pernambuco

6 de março - Data Magna de Pernambuco

*Por Carlos André Silva de Moura Instituída a partir de uma consulta popular, a Data Magna foi implementada com o objetivo de contribuir com a formação da identidade e memória coletiva em relação à Revolução Pernambucana de 1817. Estabelecida pela Lei Estadual nº 16.059, de 8 de junho de 2017, a proposta indicou um conjunto de ações direcionadas às áreas da cultura, educação, homenagens e momentos cívicos que têm a intenção de colaborar com as comemorações relativas ao evento. Muito mais que uma marca no calendário ou um feriado, o 6 de março tem contribuído para que os pernambucanos possam ter maior compreensão sobre a sua história. Mesmo que seja uma temática vivenciada em vários livros didáticos, ou com diferentes monumentos nas ruas da cidade do Recife, a exemplo dos Fortes das Cinco Pontas e do Brum, o Campo dos Mártires de 1817, na Praça da República, ou os painéis de azulejo instalados pelo Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, que contam parte da História da Revolução Pernambucana, considerada por Manuel de Oliveira “a única revolução brasileira digna desse nome”, ainda constatamos relativo distanciamento entre parte da população e as narrativas sobre a experiência republicana na primeira metade do Século 19. A Revolução de 1817 foi um movimento separatista e republicano, que contestou o controle político de Portugal e as desigualdades sociais. Inspirada pelas ideias iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas, os integrantes do movimento realizaram críticas à presença dos portugueses na administração pública, à criação de novos impostos e aos gastos dos membros da Família Real, recém-chegada ao Brasil. Mesmo como uma capitania lucrativa, Pernambuco ainda se recuperava de problemas econômicos locais, como a seca de 1816 que atingiu diferentes setores. Insatisfeita com os valores enviados para o Rio de Janeiro, o evento teve início em 6 de março de 1817, após a morte do português Manoel Joaquim Barbosa de Castro, devido à reação do capitão José de Barros Lima, o “Leão Coroado”, às ordens de prisão por suposto envolvimento com conspirações contra o governo. A Revolução de 1817 guarda particularidades que merecem uma data que contribua com seu debate em diferentes espaços da sociedade. Único movimento que pregou a liberdade da dominação portuguesa, que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu a tomada do poder, foi durante os desdobramentos revolucionários que, mais uma vez, se gritou pela República em Pernambuco. Outro aspecto que merece destaque foram as negociações internacionais para a manutenção e ampliação do movimento revolucionário. Os Estados Unidos, que tinham instalado o primeiro Consulado do Hemisfério Sul no Recife, foram favoráveis ao movimento devido aos interesses comerciais com Pernambuco e a região. Do mesmo modo, combatentes de Napoleão Bonaparte, que pretendiam resgatar o ex-imperador francês da prisão em Santa Helena, também demonstraram interesse no sucesso da insurreição. Após os desdobramentos políticos do movimento, em 29 de março de 1817, foi convocada uma Assembleia Constituinte, que contou com representantes eleitos em todas as comarcas. Como resultado foi estabelecida a separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário, a liberdade de imprensa e culto (mas o catolicismo continuou como religião oficial), aumento no soldo dos soldados e abolição de alguns impostos. No entanto, diferente de outros movimentos da colônia, a escravidão foi mantida, com demonstração de que, mesmo com avanços sociopolíticos, as rupturas com as formas de exclusão e exploração não atingiram a sua totalidade. Devido aos interesses diversos e à divisão entre representantes do movimento, o novo governo passou por um processo de enfraquecimento. Sendo assim, as tropas enviadas por Dom João VI a Pernambuco entraram em confronto com os revoltosos, que foram presos em 20 de maio de 1817. Por ordem do rei, os principais líderes foram punidos com enforcamento ou fuzilamento em Praça Pública. No entanto, deve- se destacar que o movimento foi fundamental para a organização de outros eventos de contestação política e social, a exemplo da Confederação do Equador em 1824. A Revolução de 1817 possibilitou que Pernambuco se tornasse independente por 75 dias. Com a expansão das ações, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba foram “adicionados” ao novo país. Com as características revolucionárias e o pioneirismo, não teríamos data melhor para marcar a identidade e a memória dos pernambucanos. *Carlos André Silva de Moura é historiador e professor da graduação e pós-graduação da UPE (Universidade de Pernambuco)

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Mestre Zuza de Tracunhaem Foto Salatiel Cicero

Mestre Zuza de Tracunhaém recebe título de Notório Saber em Cultura Popular

Iniciativa da Universidade de Pernambuco (UPE), através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, é um reconhecimento aos seus mais de 50 anos dedicados ao ofício e à importância do seus saberes,  memória, registro, documentação e preservação à cultura da arte ceramista utilitária e figurativa no Estado de Pernambuco. Foto: Salatiel Cícero Aos 65 anos, o Mestre Zuza, residente em Tracunhaém, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi honrado pela Universidade de Pernambuco (UPE) com o título de Notório Saber em Cultura Popular, Edição 2023, concedido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Essa distinção reconhece a vasta experiência e a importância dos conhecimentos dele, acumulados ao longo de mais de 50 anos dedicados ao artesanato utilitário e figurativo. Graduado em História do Brasil pela UPE, Mestre Zuza também ostenta o título de Patrimônio Vivo de Tracunhaém, conferido pelo governo local em virtude de suas contribuições notáveis e do desenvolvimento de técnicas inovadoras na manipulação do barro. Em 2018, os renomados pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, Henry Glassie e Pravina Shukla, lançaram o livro "Sacred Art: Catholic Saints and Candomblé Gods in Modern Brazil" (Arte Sacra: Santos Católicos e Deuses do Candomblé no Brasil Moderno). O livro destaca uma entrevista e análise especiais sobre a carreira do Mestre Zuza, qualificando e comparando suas obras ao trabalho de Pablo Picasso, o pintor, escultor e ceramista espanhol, destacando sua capacidade inovadora após uma experiência na África, refletida em suas criações. Atualmente, Mestre Zuza continua à frente de seu primeiro ateliê de artes sacras, localizado na Avenida Desembargador Carlos Vaz, nº 154, Centro de Tracunhaém. O ateliê está aberto ao público de segunda a domingo, das 8h às 18h. Além disso, ele continua a receber encomendas, participar de feiras, exposições e mostras de artes visuais e artesanato, além de ministrar oficinas para formar novos oleiros.

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Corbiniano Lins

Centenário do artista Corbiniano Lins será celebrado em exposição no Recife

“100 anos de Corbiniano Lins – a festa!” fica aberta ao público entre 3 e 17 de março no RioMar Recife, com 80 obras, sendo 50 para venda, e a história do importante artista do Modernismo Pernambucano. Foto: Eric Gomes O projeto "100 Anos de Corbiniano Lins - A Festa!" tem como objetivo central a exposição e democratização da história e arte de um dos mais destacados artistas negros da arte moderna e contemporânea em Pernambuco. A mostra, marcada para ocorrer de 3 a 17 de março no RioMar Recife, celebra o centenário de nascimento do artista, que completaria 100 anos em março de 2024. Localizada na Praça de Eventos 2, no Piso L1, e com entrada gratuita, a exposição exibirá aproximadamente 80 obras de Corbiniano Lins, incluindo 50 delas disponíveis para venda. Exposição A exposição "100 Anos de Corbiniano Lins - A Festa!" presta homenagem ao centenário de nascimento de Corbiniano Lins (1924 - 2018), reconhecido por seus trabalhos em diversas técnicas, especialmente pelas esculturas em alumínio fundido que se espalharam pelo Recife e outras capitais do Nordeste. Membro do Ateliê Coletivo nos anos 50, liderado por Abelardo da Hora, Corbiniano colaborou com renomados artistas como Zé Claudio, Brennand e Samico. O nome do projeto faz referência ao álbum de serigrafias "Recife de Janeiro a Janeiro", de 1974, descoberto durante a pesquisa curatorial. O álbum apresenta 10 serigrafias pouco conhecidas pelo grande público e um texto de Hermilo Borba Filho intitulado "Corbiniano: A Festa". A exposição é curada por Bruna Pedrosa, com um programa educativo elaborado por Carol Corrêa, ambas colaboradoras do artista durante sua vida. O Artista José Corbiniano Lins, nascido em Olinda em 2 de março de 1924, foi um artista pernambucano marcado por sua simplicidade, habilidade e paixão pela arte. Desde a infância, desenvolveu o gosto por desenhos, quadros e gravuras, tornando-se um profissional após seus estudos na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco. Membro do Atelier Coletivo de Olinda, integrou o movimento de Arte Moderna do Recife nos anos 50. Sua expressão artística abrangeu diversas formas, desde desenhos até esculturas em alumínio fundido, técnica pela qual se tornou renomado. Suas obras, notavelmente as representações de mulheres, são marcadas por encanto e formas sinuosas. Corbiniano participou de exposições no Brasil, Europa e América Latina, deixando seu legado em prédios públicos, praças e residências. Destacam-se trabalhos como a Sereia do Mirante em Maceió (AL) e os monumentos do Vaqueiro e Iracema em Fortaleza (CE). Além disso, criou o troféu para o Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo em Pernambuco. Serviço: “100 anos de Corbiniano Lins – a festa!” Data: de 3 a 17 de março Local: Praça de Eventos 2 no Piso L1 do RioMar Recife. Acesso gratuito

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Filme Plauto um sopro musical

Evento inédito que reúne música ao vivo na sala de cinema ocorre amanhã (29), no Recife

Fundaj será palco do espetáculo Sotaques do Choro (Foto: Marcus Jung) Os entusiastas do choro têm motivos para celebrar, pois, no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, Recife será palco do evento intitulado "Sotaques do Choro". O Cinema do Museu - Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) será o cenário para o espetáculo do grupo "Isto é Choro", seguido pela projeção do documentário musical intitulado "Plauto, um sopro musical". Este evento, que teve sua estreia em janeiro em Salvador, propõe uma conexão singular entre a música e o cinema, proporcionando ao público uma experiência inovadora e exclusiva. Organizado pela distribuidora Lança Filmes, o "Sotaques do Choro" percorrerá 21 cidades brasileiras, apresentando performances de artistas e grupos locais do gênero, fomentando um intercâmbio entre os admiradores desse estilo autenticamente brasileiro. O objetivo é valorizar a rica cultura de cada região, contribuindo assim para o legado histórico do Choro. No Recife, os espectadores terão a oportunidade de apreciar a performance do grupo "Isto é Choro". Este coletivo regional de Choro foi estabelecido em 2016 na Região Metropolitana do Recife, como resultado da iniciativa de músicos e produtores pernambucanos em prol da divulgação e preservação desse gênero musical. Adotando um formato de concerto-aula em suas apresentações musicais e didáticas, o Coletivo sempre conta com a participação de convidados, executando um repertório composto por chorinhos de compositores pernambucanos e clássicos nacionais. Lançado nos cinemas em 2023, "Plauto, um sopro musical" destaca a notável trajetória de Plauto Cruz (1929 - 2017), uma das personalidades mais eminentes do choro no Brasil. Este mestre da flauta iniciou sua carreira durante a Era de Ouro do Rádio, colaborando com artistas renomados como Ângela Maria, Orlando Silva, Elis Regina, Lupicínio Rodrigues, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e Sílvio Caldas. O evento inicia às 19h, com ingressos a R$ 7,00 à venda antecipadamente pelo link. O projeto segue ocorre também em Aracaju e Niterói no dia 29, e segue para Belo Horizonte e Nova Prata em 02 de março, Pelotas no dia 12 e Maceió no dia 14. Novas praças e datas serão divulgadas em breve pelo site https://www.lancafilmes.com.br/

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JEFF ALAN

Exposição do pernambucano Jeff Alan chega à Caixa Cultural do Rio de Janeiro

Exibida a um público de 85 mil visitantes em uma breve temporada de três meses na Caixa Cultural Recife, a exposição individual "Comigo Ninguém Pode - A pintura de Jeff Alan" apresenta as expressões vívidas, texturas cativantes e nuances marcantes de personagens reais do cotidiano popular do Recife. São 40 obras criadas pelo talentoso artista visual pernambucano, cuja origem remonta ao bairro do Barro, na periferia da capital pernambucana. Atualmente, a mostra desembarca na Caixa Cultural Rio de Janeiro, com inauguração marcada para o dia 21 de fevereiro e permanência até 14 de abril. A entrada é franca, e o projeto conta com o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, sendo gerido e produzido pela Fervo Projetos Culturais. Na abertura, o artista Jeff Alan e o curador Bruno Albertim também fazem uma visita mediada numa conversa com o público sobre os significados da produção das obras e processo de criação. O bate-papo começa às 18h30. No dia 22, às 17h, eles recebem o público para a segunda visita mediada. Entre as obras selecionadas pela curadoria de Bruno Albertim, as pinturas de pessoas pretas preenchem as molduras dos quadros dando a elas o protagonismo que historicamente lhes foi negado, um traço político que fundamenta a trajetória artística de Jeff. A narrativa da exposição individual do artista tem completa relação com o Rio de Janeiro e o cotidiano das favelas. Nos 40 trabalhos figurativos que compõem a exposição, apresentando diversas dimensões e utilizando acrílica sobre tela e desenhos em papel, Jeff Alan retrata de maneira impactante o cotidiano e a agitação das ruas, onde transitam personagens que se tornam os protagonistas de sua obra. O título da exposição, "Comigo Ninguém Pode", faz alusão a um elemento significativo desse ambiente. Essa expressão é comumente utilizada para se referir a uma planta encontrada nos terraços ou calçadas das residências do bairro onde Jeff vive. O curador explica que essa planta serve como um amuleto, acreditando-se que sua presença evita olhares negativos para a residência onde está localizada. Jeff, que é daltônico, descobriu sua paixão pela pintura desde a infância, inspirado por sua mãe, Lucilene Mendes. Residindo e mantendo seu ateliê no bairro do Barro, na Zona Oeste do Recife, ele encontra sua fonte poética não apenas nesse local, mas também em outras comunidades periféricas. Sua dedicação em manipular os pincéis revela os traços estéticos das pessoas simples que constituem o panorama urbano de áreas vulneráveis. Bruno Albertim, curador da mostra "Hoje a gente vê a explosão do figurativismo negro e periférico. Esse rosto que aparece nas obras é o mesmo rosto negro que foi silenciado durante anos no Rio de Janeiro. A gente ficou muito surpreso com o diálogo estabelecido com o público. Agora, no Rio, a gente espera encontrar espectadores que esteja ansioso por entender que estamos querendo mudar a curva da construção das identidades visuais". JEFF ALAN “Eu sou um artista de periferia. Nasci e me criei nas quebradas. É onde eu quero viver, respirar e vivenciar, é de onde vem minhas referências, onde meu coração pulsa mais forte. Eu preciso estar nos lugares onde vivem famílias pretas. Quero dialogar com a juventude preta e periférica do Rio, que tem tantos sonhos em comum com a juventude de outros lugares semelhantes do Brasil. Sabendo que no Rio tem tantos artistas pretos com proposta de trabalho parecida é bem importante "

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rock

Abril Pro Rock anuncia atrações para 31ª edição e promete surpresa para o festival

O Abril Pro Rock (APR) anunciou 23 das 24 atrações para sua 31ª edição, marcada para 29 e 30 de março no Clube Internacional do Recife. A programação abrange bandas da cena nacional, latino-americana e dos Estados Unidos, com destaque para o Matanza Ritual (SP) como headliner na sexta-feira e uma surpresa a ser revelada para o sábado. O tema deste ano é "Recife cidade da música underground", e os ingressos do 1º lote, a R$ 80 por dia, estão disponíveis online até 18 de fevereiro. O APR, celebrando 31 anos, visa reduzir a presença do plástico nos corpos hídricos e envolve a comunidade na prototipação de móveis utilitários e pontos de coleta. O festival contará com a participação de bandas de vários estados brasileiros, além de grupos internacionais dos Estados Unidos e Colômbia. O primeiro dia apresentará nomes como Krisiun (RS) e Leather (EUA), enquanto o segundo incluirá a presença de Master (EUA) e Bloody Nightmare (COL). O evento homenageia espaços icônicos do rock em Recife, representados na arte de Alcides Burn. Os ingressos já estão disponíveis no site Clube do Ingresso, e a organização mantém a tradição da feirinha e espera caravanas de outras cidades e estados. O APR, um dos festivais independentes mais duradouros e expressivos do Brasil, tradicionalmente reúne o público do metal underground pernambucano, nordestino e brasileiro. O festival faz parte da história cultural de Recife, tendo celebrado seu 30º aniversário no ano passado. ABRIL PRO ROCK 2024 Datas: 29 e 30 de março (sexta-feira e sábado) Local: Clube Internacional do Recife (rua Benfica, nº 505, bairro da Madalena) Horário: a partir das 17h Ingressos: R$ 80 cada dia (1º lote) -  (adquira no Clube do Ingresso - bit.ly/42wxuef).  Confira as atrações Sexta-feira (29/03) Matanza Ritual (SP); Krisiun (RS);  Leather (EUA); Korzus (SP) + participação de Silvio Golfetti; Desalmado (SP); Paradise In Flames (BH);  Pure Hate (AL); Papangu (PB); Podridão (SP); Sodoma (PB); Janete Saiu Para Beber (PE); Insânia (PE). Sábado (30/03) Atração surpresa/headliner; Master (EUA);  Bloody Nightmare (COL);  Rot (SP);  Escarnium (BA); Kamala (SP); Eroboros (RJ); Erasy (BA); Jacau (BA); Odiosa (PE); O Cão (PE); Infectos (PE).

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Sujeito Oculto (por Paulo Caldas)

Confronto de anseios, divergências ante o ser tímido e o expansivo. O que é mais compatível com a arte, ser recluso ou se expor? até onde e quando vale a pena ser ou não integrante de uma academia de letras ou instituições do gênero? aspectos que permeiam o excelente conteúdo deste “Sujeito Oculto”, outro livro de um autor pernambucano trazido à luz na FLIP – Paraty em 2023. A empatia com o tema permitiu a Maurício Melo Júnior, hábil no enfileirar das letras e cuidador cioso de suas elogiadas criações, a construção de personagens prenhes de carências e ansiedades concebidas na vivência natural dos operários das palavras, ao mesmo tempo em que seguiu o caminhar de um protagonista atento às frustrações e aos sonhos revelados neste ofício da busca. A publicação traz a chancela da Editora Patuá. Editor Eduardo Lacerda, capa e projeto gráfico Isabela Sancho. Os exemplares podem ser adquiridos nas redes sociais da Editora. *Paulo Caldas é escritor

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"O impacto do Jazz é muito positivo, milhares de turistas vem à Garanhuns"

Garanhuns mais uma vez se entregou nos dias de Carnaval, com um estilo diferente da maioria dos destinos para os dias da folia. Nessa breve entrevista, a secretária de cultura Sandra Albino fala sobre os festejos de 2024 na suíça pernambucana. Qual a expectativa de Garanhuns de atração de turistas para o período carnavalesco? Garanhuns possui uma alta expectativa para mais uma vez atrair um grande público durante o Ciclo Carnavalesco 2024 que será realizado na cidade. Aqui vamos contar com o Bloco das Virgens, o Carnaval nos Bairros e o Garanhuns Jazz Festival, em sua segunda edição, desde a sua retomada em 2023. Vale lembrar ainda que em 2023, Garanhuns chegou ao posto de cidade que mais recebeu turistas durante o período carnavalesco, de acordo com levantamento realizado pelo Setor de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo (Setur) e Empetur. Por isso, acreditamos que estes números podem ser alcançados novamente. No Carnaval 2024, o que tem atraiu os turistas para o carnaval da cidade? O Garanhuns Jazz Festival sem dúvidas é um grande atrativo, sobretudo para as pessoas de diversos estados do Brasil que procuram uma alternativa à agitação do carnaval tradicional. É um evento já consolidado, com shows totalmente gratuitos na Praça Mestre Dominguinhos, até 13 de fevereiro. Mas neste ano, também vamos ter mais uma edição da prévia carnavalesca que é o Bloco das Virgens, e que vai contar com uma grande atração que é a banda Cheiro de Amor, no dia 09 de fevereiro. Além de atrações que vão se apresentar nos quatro dias do Carnaval dos Bairros. Toda a programação dos eventos está disponível nas redes sociais @garanhunsjazzfestival e @prefgaranhuns. Qual a importância do carnaval para aquecer a atividade econômica do município? Há alguma estimativa de movimentação econômica que o período traz? O impacto do Jazz é sempre muito positivo, pois milhares de turistas vem à Garanhuns buscando esta opção alternativa. São quatro dias que movimentam o circuito gastronômico e toda a rede hoteleira, que no ano passado registrou números de ocupação em torno de 90%. E para este ano a expectativa não é diferente, pois vamos fazer um evento ainda maior e melhor. Quanto a cidade está investindo na festa? Houve alguma novidade neste ano? Temos boas novidades no Ciclo Carnavalesco de 2024 em Garanhuns. Fortalecemos o tradicional Bloco das Virgens que este ano tem realização direta da Prefeitura de Garanhuns e tendo como principal atração a banda Cheiro de Amor. Além disso, ampliamos o número de dias e locais onde é realizado o Carnaval nos Bairros. Do sábado a terça-feira do carnaval, vamos ter programação na Cohab II, Magano, Cohab I e Boa Vista, com diversas atrações de Garanhuns e Região, que foram selecionadas por meio de edital convocatório. No Jazz, também são muitas novidades, já na abertura vamos contar com a ‘Noite do Chorinho’, que é um dos principais ritmos musicais do Brasil e se aproxima das raízes do jazz norte-americano. Também vamos ter tributos a grandes nomes como o violonista e compositor brasileiro Sebastião Tapajós; o cantor, compositor, violonista e pianista Tom Jobim; o cantor estadunidense Frank Sinatra; o trompetista Miles Davis; o guitarrista da banda brasileira Blues Etílicos, Greg Wilson e o pianista Ray Charles.

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