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Fenearte vai apresentar shows de mais de 60 artistas

Distribuída nos palcos Alternativo e Cultura Popular, programação é realizada pela Fundarpe durante 11 dias de feira; entre os artistas estão Martins e Samba de Coco Raízes de Arcoverde Mais de 60 artistas pernambucanos vão se apresentar para o público que estiver circulando pela 23ª edição da Fenearte, que acontece de 5 a 16 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco. As atrações, divulgadas pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), compõem a programação dos palcos Alternativo e da Cultura Popular, montados na Praça de Alimentação da feira. Nos dois espaços, os shows começarão no segundo dia de Fenearte, quinta-feira, dia 6/7. A partir desta data, haverá programação neles todos os dias, com shows à tarde e à noite, possibilitando que o público consiga assistir, gratuitamente, ao máximo de atrações. Entre os nomes confirmados, estão Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Dona Glorinha do Coco, Banda de Pífano Fulni-ô; Cavalo Marinho Estrela de Ouro; Boi Marinho; Em Canto e Poesia e Batutas de São José, no Palco da Cultura Popular; e Martins, Gabi da Pele Preta, Uana, Amun Há, Barbarize, Ciel Santos e Bonsucesso Samba Clube, no Palco Alternativo. O Palco da Cultural Popular terá atividades sempre a partir das 15h. Por lá, quatro grupos ou artistas individuais vão se apresentar diariamente. Já no período da noite, a programação continua no Palco Alternativo. Nele, os shows começam às 18h. 23ª Fenearte - A maior feira de artesanato da América Latina vai se instalar no Centro de Convenções de Pernambuco, de 5 a 16 de julho, com investimento de R$ 8 milhões e expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões. Mais de 5 mil expositores, entre artesãos de Pernambuco, de todo o Brasil e de diversos países, vão ocupar cerca de 25 mil metros quadrados do pavilhão do Cecon-PE. São esperadas 300 mil pessoas. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco por meio da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe) / Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sdec); da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) / Secretaria Estadual de Turismo; e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) / Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Programação - Palco da Cultura Popular Quinta-feira (06/07) 15h - Xaxado do Egídio 15h40 - Daniel Olímpio e Djair Olimpio  16h20 - Coco de Umbigada de Mãe Beth de Oxum 17h - Marcus Mercury (performance de dança) Sexta-feira (07/07) 15h - Cavalo Marinho Estrela de Ouro - Condado 15h40 - Reisado do Inhanhum 16h20 - Ciranda Santa Maria 17h - Adiel Luna Sábado (08/07) 15h - Tribo Indígena Carijós 15h40 - Ciranda Imperial 16h20 - Banda de Pífanos Nossa Senhora das Graças 17h - As Severinas Domingo (09/07) 15h - Banda de Pífano Fulni-ô 15h40 - Dona Glorinha do Coco 16h20 - Grupo Cultural Indígena Fetxha 17h - Em canto e Poesia Segunda-feira (10/07) 15h - Caboclinho União Sete Flexas 15h40 - Reisado Imperial 16h20 - Mocinha de Passira 17h - Ciranda Rosa Vermelha Terça-feira (11/07) 15h - Nailson Vieira 15h40 - Ciranda Terno da Mata 16h20 - Bloco Lírico Compositores e Foliões 17h - Ivison Trio Quarta-feira (12/07) 15h - Clube Indígena de Canindé 15h40 - Repentistas Antonio Lisboa e Joao Lídio 16h20 - Bumba meu Boi Tira Teima (do Mestre Zé de Bibi) 17h - Dom Santana Quinta-feira (13/07) 15h - Boi Dourado 15h40 - Grupo de Coco Chinelo de Iaiá 16h20 - Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José 17h - Vitoria do Pife Sexta-feira (14/07) 15h - Grupo Cultural Fulni-ô 15h40 - Luciano Leonel - repente 16h20 - Boi Marinho Sábado (15/07) 15h -Banda de Pífanos São Sebastião 15h40 - Troça Carnavalesca Mista Abanadores do Arruda 16h20 - Samba de Coco Raízes de Arcoverde 17h - Marília Parente Domingo (16/07) 15h - Boi Cara Branca de Limoeiro 15h40 - Grupo Cultural Os Meninos do Coqueiro (Banda de Coco: Meninos do Coqueiro) 16h20 - Coco e Ciranda do Mestre de Goitá (Coco de Roda e Ciranda do Mestre Goitá) 17h - Berinho Lima Programação - Palco Alternativo Quinta-feira (06/07) 18h - Ânima 19h40 - Dani Carmesim Sexta-feira (07/07) 18h -João Paulo Rosa e o Eito 19h40 - Gabi da Pele Preta Sábado (08/07) 18h - Banda Mascates 19h40 - Martins Domingo (09/07) 18h - Barbarize 19h40 - Ciel Santos Segunda-feira (10/07) 18h - Isadora Melo  19h40 - Banda dos Corações Selvagens Terça-feira (11/07) 18h - Dionízio 19h40 - Isabela Morais Quarta-feira (12/07) 18h - Chorinho Cambuca  19h40 - Rogéria Dera Quinta-feira (13/07) 18h - Uana 19h40 - Amun Há Sexta-feira (14/07) 18h - Mazuli 19h40 - Abulidu Sábado (15/07) 18h - Larissa Lisboa 19h40 – Erisson Porto  Domingo (16/07) 18h - Seu Pereira  19h40 - Bonsucesso Samba Clube

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"A sanfona de oito baixos está desaparecendo em Pernambuco"

Documentarista e pesquisador critica a falta de espaço para o forró tradicional nas festas juninas do interior de Pernambuco, aponta os novos talentos do baião e defende a implantação de uma política que leve o legado de Luiz Gonzaga às escolas para que essa cultura não se acabe. Apaixonado pelo Sertão, o documentarista e pesquisador Anselmo Alves, há anos tem travado uma batalha em prol das tradições da cultura sertaneja, em especial da preservação da sanfona de oito baixos. Ao longo do tempo, os músicos que tocam o instrumento têm diminuído em Pernambuco, o que pode ser uma sentença de morte para o ritmo que Luiz Gonzaga popularizou. “A sanfona de oito baixos é importante porque é matriz musical do forró, é de onde surgiu o baião”, justifica Anselmo. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o documentarista critica a programação do período junino nas cidades do interior pernambucano, onde o forró tradicional não merece destaque. Aponta quem são os novos talentos que bebem na fonte de Gonzaga e defende uma política voltada para difundir o baião entre a garotada de Pernambuco. “Mestre Salustiano falava um negócio fantástico: ‘se o folguedo não chegar na criança, ele morre’. A sanfona de oito baixos não está chegando na criança”. O que você acha da presença do forró no São João de Pernambuco atualmente? No Recife, graças a Peixe (João Roberto, ex-secretário de Cultura do Recife), já há 20 anos, não se permite que o forró de plástico e a dupla sertaneja entrem nas festas juninas, embora já tenha entrado no Carnaval, mas no São João foi a única capital que resistiu em botar o forró autêntico. Nas outras cidades o que se ouve é dupla sertaneja, funk, passinho. Eu não sou contra nenhum desses ritmos, agora o São João é uma festa de tradição, que vem de Portugal, e quem joga o lado profano e belo é Luiz Gonzaga. Essa história começa a ser destruída a partir dos anos 1970, 1980 até os anos 1990, com a antena parabólica. Naqueles anos, os meninos de Serra Talhada – onde eu nasci – não torciam para o Náutico, nem para o Sport, nem para o Santa Cruz. Torciam para os times do Sul do País que viam na televisão e, ao mesmo tempo, assistiam às duplas sertanejas. Para deixar mais distante da juventude o xote, o xaxado, o baião e o arrasta-pé veio a segunda leva com Carla Perez, a sexualização do palco e a dança da garrafa que, há 20 anos, vendia três milhões de discos. Não sou conservador, nem contra a sensualidade do palco. Sou contra a sensualidade chula, ou seja, uma música que descontrói a mulher e enaltece o homem como a letra de uma canção do Saia Rodada que diz “dinheiro na mão, calcinha no chão”. Isso é um estímulo à prostituição. Essa música que se diz forró, não é xote, nem xaxado, nem é baião, só usaram o nome forró. Roubaram, é um estelionato poético. Eu nasci em Serra Talhada, numa vila de 18 ruas, meu tio era músico e passou a adolescência com Moacir Santos (arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista falecido em 2006), que quando estava no interior ia para a casa do meu tio. Conheci muito Moacir Santos. Então eu vivi num ambiente musical e eu ficava encantado quando vovô me levava para a feira, onde eu via um cego tocando uma sanfona de oito baixos. Era uma coisa mágica! Mas imagine se eu tivesse 11 anos hoje, cheio de hormônios, eu ia ver um velho cego, pobre, tocando sanfona de oito baixos, ou uma mulher bonita no palco? Claro que falam mais alto os hormônios do que as harmonias. Então eu acho que existe uma desconstrução muito grande. Pergunta se na festa do peão boiadeiro, lá do Centro-Oeste, o pessoal vai deixar a gente tocar Zé Marcolino, Zé Dantas, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira? Não vai. Pergunta se no Rio Grande do Sul, que mantém a tradição (e isso se deve muito a Borghettinho (o instrumentista gaiteiro Renato Borghetti), e ao CTG, Centro de Tradições Gaúchas, que foi fundado há 60 anos e hoje tem centros espalhados não só no Brasil, mas no Uruguai, no Paraguai, que preservou a cultura. O axé da Bahia é maravilhoso. Acho Ivete Sangalo maravilhosa, midiática, é uma artista completa, canta aqui, canta em Las Vegas, é aplaudida em todo lugar. Agora o que é que Ivete Sangalo tem para abrir o São João de Caruaru? Toda essa história do baião, do xaxado, dessa festa profana de Gonzaga nasceu com a sanfona de oito baixos. Faço parte de um movimento chamado Respeitem os Oito Baixos. Somos eu, Leda Dias (cantora) e Diviol Lira (acordeonista). O instrumento em Pernambuco é terminal. Há 15 anos que eu luto para que essa matriz musical não desapareça. A sanfona de oito baixos é importante porque é matriz musical do forró, é de onde surgiu o baião. Ela foi trazida pelos portugueses no começo do século passado e chega no Nordeste brasileiro, no Sertão mais precisamente, na época do velho pai de Luiz Gonzaga, na década de 20. Nessa época muda-se a afinação do instrumento que era europeia e fazem uma adaptação para poder tocar o forró. É a chamada afinação transportada. Esse código musical da sanfona de oito baixos é único no mundo. Aqui, em Pernambuco, existem apenas cinco crianças que tocam o instrumento. Há também a Or - questra da Sanfona de Oito Baixos que eu ajudei a construir, são uns 20 instrumentistas experientes que nunca foram à escola de música, grande parte é analfabeta. E a gen - te perdendo tudo isso, porque não houve uma política pública que garantisse uma escola permanen - te da sanfona de oito baixos, como Borghettinho fez no Rio Grande do Sul, a Fábrica de Gaiteiros. Então você acha importante incentivar as crianças? Foi o que Luiz Gonzaga fez aos distribuir sanfonas para a garotada. Cento e quarenta para ser mais preciso. Gonzaga viu Dominguinhos, com 14 anos, tocando

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Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife terá participação de pianista da China

Os próximos concertos da Orquestra Sinfônica de Recife (OSR) na temporada 2023 são uma homenagem aos 150 anos de nascimento do compositor e pianista russo, Sergei Rachmaninoff (1873–1943). As apresentações, regidas pelo maestro Lanfranco Marcelleti, serão realizadas nos dias 28 e 29 de junho, no Teatro de Santa Isabel, às 20h, com entrada gratuita. Durante o evento, a OSR terá a participação do pianista chinês Duo Zhang, patrocinado pela Texas Tech University (EUA). Zhang irá interpretar uma obra do compositor homenageado, o Concerto para Piano No. 2 em Dó menor, Op. 18. Os concertos oficiais da Orquestra Sinfônica do Recife incluirão a execução da Bachiana Brasileira No. 2, de Heitor Villa-Lobos, conhecida pelo seu último movimento, "O trenzinho do caipira". Para garantir o acesso, existem duas opções disponíveis. Serão distribuídos 200 ingressos através do Conecta Recife (https://ingressos.recife.pe.gov.br/tela/consulta) a partir das 10h do dia anterior ao concerto. Os demais ingressos serão entregues na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, no dia do evento, com uma hora de antecedência. Serviço Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República S/N Entrada: Franca Data: 28 e 29 de junho, às 20h Contato: Telefone: (81) 3355-3324 ou www.teatrosantaisabel.com.br

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homenagem tom jobim

Seu Jorge e Daniel Jobim apresentam show em homenagem a Tom Jobim no Recife

No dia 4 de agosto, o Teatro Guararapes receberá um evento especial em homenagem ao renomado maestro Tom Jobim. Em uma apresentação única e inédita, Daniel Jobim, neto do músico, se unirá a Seu Jorge para interpretar as preciosas obras do maestro soberano. Seu Jorge sempre nutriu o desejo de cantar os sucessos de Tom Jobim, e essa oportunidade se concretizou após um encontro com Daniel Jobim, que prontamente aceitou o convite. No projeto, os artistas alternam momentos nostálgicos com versões marcantes e impressões pessoais sobre o poeta, apresentando clássicos de Tom Jobim e relembrando parcerias com Vinicius de Moraes e outros grandes artistas. No repertório da noite, os pernambucanos poderão desfrutar de canções icônicas como "Corcovado", "Garota de Ipanema", "Luíza", "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Ligia" e "A Felicidade", além de muitos outros sucessos. O evento, organizado pela Festa Cheia Produções, oferece ingressos a partir de R$ 90 (setor balcão) e estão disponíveis para compra na bilheteria do Teatro Guararapes e no site da Sympla.

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Sao Joao Gravata

Gravatá realiza o Maior Arraial de Idosos do Brasil amanhã (17)

Neste sábado (17/6), a Prefeitura de Gravatá, em parceria com a Federação de Associações de Idosos de Pernambuco (Faipe), promoverá o Maior Arraial de Idosos do Brasil. O evento, realizado no Polo da Sanfona, reunirá aproximadamente 1.500 homens e mulheres com mais de 60 anos. Vinte e três ônibus partirão do Recife em direção à cidade serrana. O objetivo do evento é destacar o caráter democrático e o encontro de gerações que fazem parte do São João de Gravatá, o Arraiá da Felicidade. A festa busca preservar as tradições juninas, como as bandas de pífanos, os bacamarteiros, as quadrilhas e os trios pé de serra. Além disso, o Maior Arraial de Idosos do Brasil tem a função de fomentar a integração entre os grupos acima de 60 anos em Pernambuco, estimulando o convívio social, o lazer e a promoção da cultura. O evento promete ser uma celebração animada e acolhedora, reunindo idosos de diversas regiões em um ambiente festivo e cheio de tradição. Com o transporte providenciado pela Prefeitura, espera-se que o Arraial seja um momento de diversão e confraternização para todos os participantes.“É uma grande alegria receber aqui em Gravatá todos esses idosos para viver um pouco do nosso São João. São pessoas que trazem a vivência do São João de verdade, do trio pé de serra, do palhoção, das quadrilhas improvisadas. Além dos 23 ônibus de turismo trazendo idosos do Recife, teremos a participação de mais de 400 idosos de Gravatá, que vão curtir um forró exclusivo, à tarde, com toda a tranquilidade, antes do Polo da Sanfona abrir para o público em geral”, explica a primeira-dama do município, Viviane Facundes, que é secretária de Assistência Social e Juventude de Gravatá. A programação especial deste sábado começa cedo, às 10h, quando os visitantes são esperados no Polo Moveleiro. Em seguida, o grupo irá percorrer o Centro da cidade, com parada para almoço e, às 13h, concentração na Praça da Matriz para o cortejo junino em direção ao Polo da Sanfona, onde os shows vão rolar até as 16h. Programação 10h – Chegada dos ônibus a Gravatá 10h15 – Visita ao Polo Moveleiro e passeio pelo Centro 13h – Concentração na Praça da Matriz para saída do cortejo ao Polo da Sanfona 14h – Shows no Polo da Sanfona 16h – Fim dos shows com retorno ao Recife

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Alceu Valença lança biografia "Pelas ruas que andei" com eventos em três cidades

O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença anunciou o lançamento de sua biografia, intitulada "Pelas ruas que andei", escrita pelo jornalista Julio Moura. A obra, uma parceria entre a Relicário Produções Culturais e Editoriais e a Cepe Editora, já está em pré-venda pelo valor promocional de R$ 40,00 para as primeiras cem unidades. O livro retrata a trajetória de Alceu Valença, abordando desde seus grandes sucessos musicais até suas dificuldades e o reconhecimento artístico, com base em pesquisas, depoimentos e acervos. Para marcar o lançamento, eventos serão realizados em pelo menos três cidades: Recife (27 de junho), Rio de Janeiro e São Paulo (27 de julho). Julio Moura, assessor de imprensa de Alceu desde 2009, coordenou a pesquisa para a biografia, que conta com críticas, resenhas, momentos engraçados, desafios enfrentados durante a ditadura militar e o percurso até a consagração artística. A biografia, com coordenação editorial de Carla Valença, estará disponível em versão impressa e digital, além de contar com um audiolivro narrado por Amanda Menelau, Bernardo Valença, Giordano Castro e Nínive Caldas. A capa do livro apresenta uma foto do renomado capista Cafi. O projeto foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Banco Itaú, apoio da Uninassau e realização do Ministério da Cultura. Serviço: Livro: "Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença" (Cepe Editora e Relicário Produções Culturais e Editoriais) Preço: R$ 70,00 (preço de capa) Pré-venda: R$ 40,00 (cem primeiras unidades)

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"Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer"

Nos últimos tempos, o Recife assistiu ao fechamento de muitas livrarias. Mas, há pouco mais de um mês, os apreciadores da literatura tiveram a boa notícia da abertura da Livraria do Jardim - Espaço Plural, um complexo cultural que conta com a Livraria do Jardim, que oferece títulos de literatura, e também com o Varejão do Estudante – tradicional loja especializada em livros escolares – e o simpático e bucólico Café Celeste. A história desse negócio começou com o Varejão do Estudante, fundado há 27 anos pelo livreiro Pedro Tavares, que já acumula mais de 50 anos no ramo editorial. A Livraria do Jardim - Espaço Plural – que tem investimento total de R$ 3 milhões, executado com recursos próprios – faz parte de uma virada de chave dos negócios da família Tavares, que agora expande a sua atuação para além do setor escolar. Nesta conversa com Cláudia Santos, a sócia do empreendimento, Carolina Tavares, conta a trajetória dessa família empreendedora, que tem no pai, Pedro Tavares, uma inspiração. Carolina fala da conexão da família com o bairro da Boa Vista, onde está situada a loja, da relação com o pai e a irmã, Simone, que é sua sócia, conta como a pandemia impactou os negócios, e as perspectivas de transformar o novo espaço num centro cultural e de lazer. Como começou a história da Livraria do Jardim - Espaço Plural? Meu pai foi distribuidor de uma editora chamada IBEP, há muitos anos, e o negócio prosperou, foi crescendo. Na década de 1990, abrimos uma papelaria e uma livraria que só vendia livros escolares: o Atacadão de Papelaria, no bairro da Boa Vista. Depois, entramos numa sociedade e mudamos de prédio. A sociedade não deu tão certo, voltamos para o prédio anterior e abrimos o Varejão do Estudante, há 27 anos, para trabalhar apenas com livro escolar, não mais com papelaria. O negócio cresceu, graças a Deus, em termos, inclusive, de público. A gente atendia muito bem, oferecíamos muitas facilidades aos clientes. Na época em que não se fazia parcelamento muito longo, fazíamos uma promoção no começo do ano em que se pagava em cinco parcelas. Eram cinco cheques pré-datados e a pessoa só começava a pagar em março, porque no começo de ano, as famílias sempre têm muita despesa. Quando vieram os cartões de crédito, conseguimos aumentar o parcelamento. Nós nos tornamos a única livraria do Brasil que só trabalhava com livro escolar. Tempos depois começamos a trabalhar com literatura. Duas grandes distribuidoras daqui fecharam e eu acabei ficando com o estoque delas. Como na loja antiga não tinha espaço físico, veio a ideia de nos mudarmos para um local maior. O prédio foi construído na frente da loja. Era um galpão, com o triplo do tamanho da loja anterior, com mais de 1.700m², onde construímos o novo negócio. Como é esse novo conceito de loja? Ele foi projetado para trabalharmos como um complexo, que chamamos agora de Livraria do Jardim - Espaço Plural, no qual temos vários negócios dentro dele: o Varejão do Estudante, a Livraria do Jardim e o Celeste Café. São três marcas independentes, assim cada uma tem seu lugar, sua gerência, seu nicho de negócio e planejamento. Cada uma tem sua meta e convive dentro do mesmo espaço. A gente se retroalimenta, foi criado para uma marca dar suporte à outra. A Livraria do Jardim e o Varejão do Estudante têm um acervo de 50 mil títulos. É uma loja grande, muito bem sortida. O Celeste Café está também indo superbem, é um lugar muito bonito e aconchegante. Ao lado dele há um jardim enorme. Daí o nome de Livraria do Jardim. Fazemos muitas atividades lá e temos um estacionamento para mais de 50 vagas. Em 4 de abril fizemos uma virada de chave para o nome novo, para trabalhar as outras marcas. A Livraria do Jardim também promoverá eventos. Temos atraído um movimento legal de pessoas, encontros, saraus, lançamentos de livros, tarde de autógrafos, contação de histórias para as crianças. Temos parcerias com colégios. O ambiente foi criado para ocuparmos esse espaço na Boa Vista, que já foi o centro cultural da cidade. Vocês pretendem contribuir para resgatar essa característica? Nossa proposta é nos tornarmos um centro de cultura e lazer, onde você pode tomar um cafezinho, ver uma exposição, trocar uma ideia com os amigos, escutar uma música legal, ver seu autor preferido, trazer as crianças. O mundo do livro precisa desse contato com o papel. Eu mesma não consigo ler um livro digital, preciso pegar o papel, sentir o seu cheiro. Também trabalhamos com o público infantil, é importante desenvolver leitores, tornar a leitura algo agradável, mais próxima, mais fácil. O ambiente da criança na livraria foi feito para que ela possa pegar os livrinhos, sentar, curtir. Como vocês enfrentaram a pandemia? Antes de trabalhar como um complexo, passamos quase cinco anos em projetos, aprovações das obras até que mudamos em dezembro de 2019 para o novo prédio. Passamos bem o período de época escolar, que foi de dezembro de 2019 a março de 2020. É uma época em que o livro didático é a alma das vendas. Mas, logo depois, tivemos que fechar a loja por causa da pandemia. Como todo mundo, achamos que seria uma coisa breve. Aí, o negócio foi apertando, a gente foi se aperreando, mas meu pai é uma pessoa muito segura. Ele disse: “calma que a gente vai dar jeito, calma que o negócio vai funcionar, vamos devagarinho”. E viemos vivenciando tudo isso. E aí, abrimos a loja que foi criada para ser uma loja pop-up. Então, ela cresce o espaço do livro escolar quando precisa ou abre um espaço para eventos, temos essa mobilidade. Mas foi muito difícil porque a gente não tinha público, todo mundo estava em casa, sem aula, sem poder sair. Não tínhamos delivery. Mas, foi muito bom para pensar e reestruturar o negócio. Não demitimos ninguém, mantivemos todos os 63 funcionários. Voltamos 100% em agosto e encontramos um negócio muito

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Felipe Souto Maior Secult PE Fundarpe

Governo aprova plano de ação da Lei Paulo Gustavo e duplica orçamento da Cultura

Nesta segunda-feira (12), o Governo de Pernambuco obteve a aprovação do seu plano de ação da Lei Paulo Gustavo (LPG) pelo Ministério da Cultura. Com a destinação de R$ 100,1 milhões para a cadeia produtiva cultural do estado, seguindo diretrizes de descentralização e acessibilidade, o orçamento da Cultura executado pela administração estadual aumentará de R$ 115,4 milhões para R$ 215,5 milhões. Parte desses recursos será destinada a ações governamentais e outra parte será repassada ao setor cultural por meio de editais. A aprovação do plano de ação ocorre um mês após a regulamentação da Lei Federal e reflete o compromisso da gestão estadual em cumprir prazos e garantir recursos para o setor cultural. O valor destinado a Pernambuco é o quinto maior repasse do país da Lei Paulo Gustavo. Os investimentos contemplarão equipamentos culturais como o Cinema São Luiz, o Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe) e o Theatro Cinema Guarany, além de promover o fomento ao audiovisual e às demais linguagens artísticas. A Lei Paulo Gustavo é um mecanismo emergencial de fomento à Cultura, voltado para ajudar o setor que foi duramente afetado pela pandemia da Covid-19. Com R$ 73 milhões destinados ao audiovisual e R$ 26 milhões para outras linguagens, a lei busca impulsionar a produção cultural e apoiar artistas e produtores culturais. A aprovação do plano de ação representa um passo importante para a efetivação desses recursos e a revitalização do setor cultural em Pernambuco. (Foto: Felipe Souto Maior)

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Cinema Sao Luiz credito Vitor Maia

Reabertura do Cinema São Luiz é tema de audiência pública na Alepe

A reabertura do Cinema São Luiz será discutida em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) hoje (12), a partir das 9h. A atividade, intitulada "71 anos do Cinema São Luiz: o que comemorar?", será coordenada pela deputada estadual Dani Portela, por meio da Comissão de Educação e Cultura da casa. O encontro contará com a presença de representantes do governo, do IPHAN, do Ministério Público, da Fundação Joaquim Nabuco, além de cineastas e membros do setor audiovisual. O Cinema São Luiz, que é gerido pelo Governo do Estado, está fechado há mais de um ano. O Cine São Luiz é a sala de exibição mais antiga do Recife e um dos poucos cinemas de rua em funcionamento no país. A reabertura do local é considerada uma necessidade urgente. A audiência pública busca debater soluções e comemorar os 71 anos desse emblemático espaço cinematográfico. Estão confirmadas as presenças do Secretário Executivo de Cultura de Pernambuco, Léo Salazar; da coordenadora técnica substituta do IPHAN, Shari Almeida; do coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça e Defesa da Cidadania do MPPE, Fabiano de Melo Pessoa; do coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, Luiz Joaquim da Silva Júnior; do cineasta Kleber Mendonça Filho; da representante do Comitê Lei Paulo Gustavo, Carol Vergolino; e do representante do conselho consultivo do audiovisual, João Júnior. GOVERNO EMITE NOTA SOBRE O CINEMA SÃO LUIZ “O Governo de Pernambuco, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), informa que o Cinema São Luiz, localizado no Centro do Recife, está fechado desde julho de 2022, ainda na gestão anterior, para a implantação de um novo sistema de refrigeração, correção de problemas de vazamento de cobertura e redimensionamento das suas instalações elétricas. Após as chuvas torrenciais ocorridas no Recife no último mês de fevereiro, porém, o equipamento precisou ser totalmente interditado por medida de segurança. Na ocasião, houve vazamento generalizado no sistema de captação de chuva do telhado do equipamento cultural, acarretando um transbordamento de calhas e colapso no sistema de esgotamento de águas pluviais, com consequente comprometimento de pontos da fixação do forro em gesso ornamentado, que agravaram o risco de desprendimento de partes dessas peças. A Fundação reforça que já está em elaboração um projeto de reestruturação que vai permitir, após processo licitatório para execução das obras, o redimensionamento das tubulações do sistema de esgotamento de águas pluviais (tubulações e calhas, rufos e cumeeiras) e reforço do sistema de fixação do forro em gesso. Apenas depois disso será possível reabrir o cinema. A Fundarpe ressalta a relevância do Cinema São Luiz e também reconhece a importância dos prestadores de serviços terceirizados para o equipamento, mas informa que, justamente devido à necessidade de realização de obras estruturais no local e à inadequação do orçamento planejado pelo governo anterior, aqueles que desempenhavam funções inerentes à operação do cinema precisaram ser desligados neste momento.” (Foto: Vitor Maia)

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Grupo Confluir celebra São João no Teatro de Santa Isabel

O Grupo Confluir, do Conservatório Pernambucano de Música, irá apresentar o espetáculo "Saudade, o meu remédio é cantar!" no Teatro de Santa Isabel. A peça, que homenageia Luiz Gonzaga e conta com poesias inéditas de Milton Júnior, promete celebrar os festejos juninos e reforçar a importância do Rei do Baião. A apresentação gratuita está marcada para o dia 16 de junho, às 20h. No espetáculo, o Grupo Confluir, que completou 10 anos em 2022, combina músicas e poesias, incluindo clássicos de Luiz Gonzaga como "Que nem jiló" e "Baião", além de composições de Sivuca e Dominguinhos. A diretora geral, Janete Florencio, destaca que a escolha do tema saudade foi uma forma de expressar os sentimentos represados durante o período de isolamento social vivido na pandemia. A peça é dividida em três atos: "A Feira", que retrata cenas cotidianas de pessoas que migraram do sertão para trabalhar em uma feira na cidade grande; "A Fé", que explora a religiosidade por meio do canto e do movimento, transmitindo a esperança por dias melhores; e "A Festa", que revela o prazer em ser feliz com forró e muita animação. A diretora explica que a inspiração do espetáculo foi mostrar aspectos importantes da vida do povo nordestino, explorando sentimentos como saudade, tristeza, fé e alegria. SERVIÇO “Saudade, o Meu Remédio é Cantar!” Onde: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, Santo Antônio Quando: 16 de junho (sexta), às 20h (Foto: Francisco Mesquita) Entrada gratuita, os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, a partir das 19h.

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