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luciano supermix

"Tem que ter gestão, tem que delegar e fiscalizar"

Alfredo Luciano, gestor da Top Mix, conta como saiu do interior de São Paulo até erguer a empresa que atua no setor de esquadrias de alumínio em Pernambuco, fala da participação dos filhos e da mulher nos negócios e do desempenho do empreendimento que tem uma fábrica em Vitória de Santo Antão. Alfredo Luciano expressou desde muito jovem o tino de empreendedor. Aos 19 anos, quando repentinamente se viu na necessidade de ser o esteio familiar, em razão da morte do pai, atuou como gestor da Santa Casa, em Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo. Poucos anos depois, passou a trabalhar numa empresa de componentes plásticos na capital paulista, onde gradativamente galgou vários cargos até se tornar sócio. Ao ser transferido para o Recife, a vontade de empreender não permitiu se acomodar. Em 2001 fundou a Top Mix Metais, revenda de perfil, acessórios para vidros e esquadrias, que fica no bairro da Imbiribeira, e a Top Mix Metais e Esquadrias, fábrica localizada em Vitória de Santo Antão que, atualmente, corta 30 toneladas de alumínio por mês para produção de esquadrias. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Alfredo Luciano conta a sua trajetória, fala da participação dos três filhos, que hoje são seus funcionários, e como suas empresas têm mantido um bom desempenho ao longo dos diferentes momento econômicos do País. Como começou a sua carreira de empreendedor? Perdi meu pai quando tinha 19 anos em 1969. Eu tinha terminado de servir o Tiro de Guerra lá na minha cidade, Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo. Aí eu assumi minha mãe, que ficou viúva, e quatro Irmãos mais novos. Passei a ser "esposo" da mãe e "pai" dos irmãos. Em seguida, eu trabalhei como gestor da Santa Casa, ainda muito jovem. No dia 5 de janeiro de 1973 eu fui para São Paulo e no dia 10 de janeiro comecei a trabalhar na empresa Tiletron. Eu fui para São Paulo e deixei minha mãe e meus irmãos em Santa Rita. Depois levei os dois irmãos para trabalhar comigo em São Paulo e dali eles alçaram voos próprios. Em 1975 fui nomeado diretor comercial. Fiquei por 30 anos nessa empresa. Sou paulista e estou no Recife desde março de 1980. Vim para cá transferido pela Tiletron. Em 1982 entrei na sociedade da empresa. Éramos três sócios, eu era o diretor comercial. A empresa atuava no ramo da construção civil, comercializava componentes plásticos, tubos de PVC, caixa de descarga etc. Em 2001 fundei a Top Mix com meu filho, o Murilo. Foi mais uma brincadeira no começo porque meu filho fazia o curso de administração e queria trabalhar. Então montei a Top Mix em 10 de janeiro de 2001. No dia 26 de abril, aluguei um galpão no bairro da Imbiribeira e começamos a trabalhar. Eu me lembro dessa data porque é dia do aniversário da minha esposa. Eu trabalhava na Tiletron e na hora do almoço ia para a Top Mix, onde eu almoçava com Murilo, minha esposa trazia almoço para nós. Ela também trabalhava lá e eu ficava na hora do almoço trabalhando com eles. Quando foi no dia 10 de setembro de 2001 a gente abriu ao público. Trabalhavam meu filho, uma pessoa que eu tinha contratado e minha esposa que vinha ajudá-lo. Eu vinha sempre na hora do almoço. À noite, Murilo estudava administração, chegava em casa por volta das 10 da noite e a gente ficava conversando no quarto, trocando ideias sobre o negócio. Eu tinha colocado um capital, separei em duas partes e falei para meu filho: olha, isso aqui você compra de material para a empresa, esse outro, você deixa como uma reserva técnica. Quando você vender, repõe. Se errar numa compra é normal, você tem essa reserva técnica financeira. Se amanhã você precisar, você para de comprar tudo, reveja, faça girar e retorna esse capital para o reservatório. Ele nunca precisou fazer isso. Como o senhor chegou à ideia de comercializar esquadrias? A Tiletron fazia um produto chamado chapa plástica de box para banheiro. Eu era diretor comercial e tinha cliente no Brasil todo, a maior parte era de distribuidores de perfis de alumínio. Começamos revendendo acessórios para esquadria e perfil de alumínio, não tínhamos o intuito de vender esquadrias. Só que eu tinha contratado uma pessoa que atuava nessa área. Ele organizou uma bancada e começou a montar as esquadrias num galpão de 300 m². E fomos crescendo com o negócio, a esquadria foi tomando corpo, eu aluguei um galpão na frente com 2.100 m² para a fábrica de esquadria, que era a Top Mix Esquadria Limitada. Então havia a Top Metais que era revenda e a Top Esquadria que era a fábrica de esquadrias. O negócio começou a tomar corpo, cresceu tanto a revenda quanto a fábrica. Aluguei um outro galpão ali próximo do mesmo tamanho. Como tudo cresceu, precisámos de espaço. A partir de entendimentos com a Prefeitura de Vitória de Santo Antão, conseguimos a doação de um terreno naquela cidade de 31.000 m². Fizemos terraplanagem, com uma luta danada, pois choveu muito aquele ano. Em um ano e meio mais ou menos de construção, erguemos um galpão, separei 15 mil m² para a fábrica de esquadria e área de manobra, além de construir refeitório, portaria etc. Temos hoje uma área construída de 4,5 mil m². E em 28 de fevereiro de 2016, transferimos a fábrica de esquadrias da Imbiribeira para Vitória. Eu entreguei os dois galpões e trouxe o estoque de perfil e acessórios de esquadria para o galpão onde estava a fábrica que tinha os 2.100 m². Atualmente temos a Top Mix Metais que é a revenda de perfil, acessórios para vidros e esquadrias, que fica na Imbiribeira e temos a Top Mix Metais e Esquadrias, localizada em Vitória. Nesse interim, conseguimos a distribuição da PPA, uma empresa de equipamentos para segurança, motores elétricos, fotocélulas, cancelas, que fica na Avenida Caxangá. É uma empresa menor. E vocês viram uma oportunidade para entrar nesse novo setor?

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Intenção de consumo em Pernambuco permanece estável em outubro

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou variação zero em Pernambuco durante o período de setembro a outubro. Embora não tenha havido mudança significativa no ICF, há indícios de melhora relacionados às perspectivas profissionais e à renda atual no estado. Em relação ao emprego, 39,5% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos afirmam estar em uma situação favorável, enquanto 38% dos entrevistados com renda de até 10 salários-mínimos compartilham dessa visão. Quanto às perspectivas profissionais, 55,1% acreditam em melhorias em sua carreira nos próximos seis meses, enquanto 36,7% preveem uma piora em suas perspectivas de emprego. Notavelmente, a população com rendimentos mais altos expressa um otimismo maior em relação à sua carreira, com 57,9% esperando boas oportunidades profissionais. RENDA E CRÉDITO No geral, houve uma percepção de aumento na renda, especialmente entre a população de renda mais baixa, em que 20,8% relataram uma depreciação de sua situação financeira em comparação ao ano anterior. Quando se trata de acesso ao crédito, 48,6% das famílias com renda acima de 10 salários-mínimos consideram que ficou mais fácil em comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto 30,4% das famílias com renda mais baixa acham que o acesso ao crédito ficou mais difícil. Essa disparidade na percepção do crédito entre diferentes estratos de renda reflete não apenas diferenças econômicas, mas também a influência de fatores externos, como endividamento familiar e as condições do mercado de trabalho. GASTOS A pesquisa mostrou que 48,1% das famílias com renda de até 10 salários-mínimos estão gastando menos em comparação ao ano anterior, enquanto 49,1% daquelas com renda superior a 10 salários-mínimos aumentaram seus gastos em relação ao ano anterior. Em Pernambuco, 36,1% das famílias com renda de até 10 salários-mínimos esperam um menor consumo em comparação ao ano anterior, enquanto 45,5% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos acreditam que o consumo será semelhante ao ano anterior. Essas perspectivas de consumo antecipam desafios para as empresas do setor de comércio e serviços em Pernambuco. EXPECTATIVA DE COMPRAS Cerca de 50,6% dos entrevistados acreditam que este não é um momento adequado para comprar bens duráveis, como televisões, geladeiras e fogões. A insatisfação é ligeiramente maior na faixa de renda mais baixa, onde 52,4% concordam com essa afirmação. No entanto, na faixa de renda mais alta, 55,9% consideram que o momento é favorável para adquirir bens duráveis. Essa melhora se deve, em parte, à redução das taxas de juros e às políticas de renegociação de dívidas, que atraíram novamente os consumidores para esse segmento. O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, comentou: “O Índice de Confiança do Consumidor (ICF) evidenciou uma evolução na percepção da renda disponível da população pernambucana. Este avanço pode ser atribuído, em parte, à deflação registrada nos setores de alimentos e bebidas em todo o Brasil. Além disso, observou-se uma breve, porém promissora, recuperação nos índices de empregos formais em Pernambuco, conforme indicado pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esses sinais de retomada no mercado de trabalho contribuem para elucidar a melhoria na perspectiva profissional no estado.”

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Programa PE Produz destina R$ 15 milhões para arranjos produtivos locais

O programa PE Produz, lançado pela governadora Raquel Lyra, destinará R$ 15 milhões para o fortalecimento de arranjos produtivos em Pernambuco. O programa possibilita que entidades e associações sem fins lucrativos que se dediquem à produção de diversos setores submetam seus projetos através de edital para receber até R$ 800 mil. A expectativa é que mais de 50 projetos em mais de 20 setores econômicos sejam beneficiados, gerando renda adicional para cerca de 1.500 famílias. O programa visa impulsionar setores como confecção, apicultura, fruticultura e bacia leiteira, proporcionando qualificação, aquisição de equipamentos e implementos agrícolas, entre outros. INTERIORIZAÇÃO Os critérios de seleção dos projetos envolvem empoderamento econômico feminino, inovações tecnológicas, vocações econômicas e vulnerabilidades. A iniciativa busca interiorizar o desenvolvimento, fortalecer o coletivismo e promover a inovação dos processos produtivos, visando a melhoria dos arranjos produtivos locais (APLs). Além disso, o programa irá operar em cinco etapas, incluindo a submissão de projetos, seleção, repasse de investimentos, execução dos planos e prestação de contas. O PE Produz é um esforço conjunto entre o governo e entidades como o Sebrae, com o objetivo de impulsionar a economia de Pernambuco. RAQUEL LYRA “Pernambuco é um estado cheio de força na sua economia em cada região e o edital do PE Produz dialoga com todas as áreas de produção. O programa, em parceria com o Sebrae, garante R$ 15 milhões para que os projetos possam ser fortalecidos, desde a capacitação e qualificação, até a compra de equipamentos e insumos para fazer com que a produção seja mais eficiente e possa alcançar mais mercados. Vamos poder depositar o dinheiro nos arranjos para que eles possam fazer esse trabalho”.

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Impacto da reforma tributária assombra o setor de tecnologia no Recife e no País

A Federação Nacional das Empresas de Tecnologia da Informação (Fenainfo) fez uma apresentação durante uma audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal nesta semana. A entidade divulgou um manifesto que aborda a Reforma Tributária e seus possíveis impactos no setor de serviços, com foco especial no segmento de Tecnologia da Informação (TI). IMPACTOS E ARTICULAÇÃO PARA PROMOVER MUDANÇAS NO TEXTO O presidente da Fenainfo, que representa mais de 121 mil empresas de TI, Gerino Xavier, destacou durante a reunião, presidida pelo senador Eduardo Braga, a preocupação com o impacto negativo que o atual texto da reforma pode ter no setor. A mudança resultará em uma perda de competitividade, na saída de empresas do mercado e em um aumento no desemprego, caso as alíquotas de impostos subam de 5,65% para mais de 25%, como está sendo proposto. Hoje (10), a Fenainfo e as demais entidades que representam o setor (ABES, ABRANET,  ASSESPRO, BRASSCOM , ACATE e SEINESP) promovem, no Restaurante dos Senadores, um café da manhã com parlamentares para discutir o documento. PRESIDENTE DA FENAINFO "No setor de TI, a competição global é fortíssima. Nós concorremos com o mundo inteiro. Nosso maior insumo é a mão de obra especializada e acreditamos que este aumento significativo na nossa carga tributária inviabiliza muitos negócios e pode gerar desemprego no setor e aumento nos preços dos serviços" Gerino Xavier

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Energias renováveis em novo período de expansão dos investimentos

*Por Rafael Dantas O Nordeste segue a passos largos na liderança da produção e atração de novos investimentos em energias renováveis. Com o maior potencial do País para instalação de sistemas eólicos e solares, a região vive a expectativa de uma nova onda de projetos para a geração de hidrogênio verde. Pernambuco está em todas essas cadeias, mas um pouco atrás de outros estados vizinhos, como a Bahia, o Rio Grande do Norte e o Ceará. Entre essas três modalidades de investimentos no setor, o eólico é o que está mais amadurecido na região e no Estado. “Atualmente, Pernambuco possui 41 parques eólicos operacionais, totalizando uma capacidade instalada de 1086,4 MW, representando um investimento acumulado de mais de R$ 7,6 bilhões na região”, afirma Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica. Além do que já está instalado, Pernambuco tem a perspectiva de construção de 12 novos parques até o ano de 2028, com uma capacidade prevista de 520,9 MW. Isso significa um investimento estimado superior a R$ 3,6 bilhões nos próximos cinco anos. Mesmo com os recursos bilionários, Pernambuco produz hoje apenas 5% da energia eólica do Nordeste. “O futuro será muito promissor para Pernambuco quando olhamos para o mercado de energia eólica. O que o setor precisa para crescer, não só em Pernambuco, mas também para todo o Nordeste e o País, é a criação de um marco regulatório para a energia eólica offshore, o hidrogênio verde e o mercado de carbono. Com isso, a economia vai incrementar novas tecnologias e novas modalidades de fontes renováveis. É o que estamos chamando de reindustrialização verde que será capaz de fazer todo o Brasil crescer com esse foco em transição energética”, afirmou Elbia. A geração solar hoje é responsável por 9,97%, em média, da demanda por eletricidade no País. Nesse setor existem duas modalidades principais. A geração centralizada, ancorada em grandes usinas para alimentar o sistema elétrico, e a geração distribuída, em geral projetos menores, instalados próximo ou no próprio local de consumo. Na geração centralizada, Pernambuco possui uma capacidade instalada, já em operação, de 514 MW. Em construção existem outros 643,4 MW, segundo dados da Absolar. Há ainda um conjunto grande de projetos com construção não iniciada, que serão responsáveis pela geração de 4.269,4 MW. Nesse tipo de geração, o Estado ocupa a 7ª posição nacional, estando atrás de estados como Ceará, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte. A liderança, com folga, é de Minas Gerais. Já na geração distribuída, Pernambuco é o 12º colocado no País, sendo responsável por 3% da produção do segmento. O Estado fica atrás da Bahia e do Ceará, mas nessa categoria a liderança ainda é do Sul e Sudeste, sendo capitaneada por São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. MAIS DIVERSIDADE E INVESTIMENTOS “Nossa matriz tem diversidade. Antigamente dependíamos muito do regime de chuvas no País (para atender as hidrelétricas), mas hoje temos uma dependência menor em função da entrada das energias provenientes da eólica, e agora, a bola da vez, a fotovoltaica. A matriz brasileira já é formada por 85% de energia limpa. Um percentual elevadíssimo”, destacou o diretor-presidente da Eletrobras Chesf, João Henrique Franklin Neto, durante a 1ª Conferência dos Guararapes, organizada pelo Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia). O executivo destacou também o montante de investimentos que está a caminho para a região, que é um dos polos de maior potencial de energias renováveis. “Nos últimos tempos, no Nordeste, tivemos investimentos de R$ 30 bilhões nesse tipo de geração de renováveis. Se a gente olhar para os próximos anos, temos na prateleira da região R$ 150 bilhões de investimentos, por causa dessa vantagem que temos da presença de ventos e sol. Hidrelétrica não está nessa conta”, destacou João Henrique. O SALTO DA ENERGIA SOLAR O doutor em engenharia elétrica professor da UFPE, José Filho Castro, destaca que além do crescimento exponencial nos últimos anos, as energias renováveis têm um futuro ainda de avanço contínuo. No próximo ciclo de investimentos, no entanto, ele aposta que a energia solar será o principal foco do Nordeste, em especial no Estado. “A gente teve uma onda muito forte de energia eólica e agora o que a gente está vendo é que a solar está chegando com força. Já nos próximos anos vai ser uma fonte muito importante. A região assumiu um protagonismo nesse crescimento das fontes renováveis. O sol é o vilão que sempre castigou a Caatinga e está se tornando herói”. Ele avalia que, no Sertão, a geração solar está se tornando um caminho para o desenvolvimento, que hoje já tem produção, inclusive, para exportar para as outras regiões do País. Um dos investimentos em andamento, prestes a ser inaugurado no Sertão do Pajeú está localizado no município de Flores, a partir de uma parceria entre a empresa pernambucana Kroma Energia com a paulista Eletron Energy. “Somos pernambucanos e a primeira comercializadora do Nordeste. Já temos alguns projetos de geração em operação e a gente está agora entregando um projeto na cidade de Flores de 101 MWp (megawatt pico)”, afirmou o presidente da Kroma Energia, Rodrigo Mello. Só esse empreendimento tem capacidade de atender todas as residências do Sertão do Pajeú, segundo o empresário. O investimento no projeto foi de R$ 380 milhões e atualmente está mobilizando 500 profissionais na cidade do Sertão pernambucano. A previsão de entrega é em dezembro. O executivo lembra que em torno de 80% dos profissionais atuando nas obras são de moradores locais, deixando uma marca forte de qualificação e treinamento. Além desse, a mesma empresa está desenvolvendo um parque de menor porte na cidade de Bezerros. O investimento é de R$ 12 milhões e tem capacidade de geração de 3 MWp. O empresário afirma que a empresa tem em projetos, prontos para serem desenvolvidos, mais 6 GW de potência. Ele afirma que os preços de equipamentos solares estão caindo também e que a velocidade de construção desses parques é mais rápida que a dos eólicos. HIDROGÊNIO VERDE Segundo o relatório intitulado

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Avanço da reforma tributária ameaça o futuro do Porto Digital

Que o País precisa de uma reforma tributária é um consenso. A complexidade do nosso sistema tributário gera uma insegurança jurídica que afugenta investimentos e demanda muito esforço das corporações para cumprir todas as regras. Porém, há muita preocupação do setor de serviços com o avanço do atual projeto que está em tramitação no Congresso Nacional. Com uma carga tributária maior no País, a indústria terá um alívio nas alícotas após a aprovação. Porém, essa conta tende a sobrar para os demais setores. E nesse ponto, Pernambuco e o Porto Digital podem perder muito. Esse foi o tema do almoço da Assespro (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação) que aconteceu na última sexta-feira (29), no Bairro do Recife. MULTIPLICAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA O setor de TI publicou um manifesto com um alerta muito significativo. A carga tributária atual de até 8,65% pode chegar ou até ultrapassar os 25%. É um pesadelo para o Porto Digital e para todas as empresas de tecnologia do País. "Tal medida inevitavelmente resultará no fechamento de empresas, um aumento significativo nas demissões, uma perda alarmante de competitividade e um retrocesso prejudicial à economia nacional frente ao cenário global". Alerta o documento. ESTRATÉGIAS E AMEAÇAS O debate da Assespro contou com a presença do economista Ecio Costa, do ex-presidente da Assespro Ítalo Nogueira e do cientista político com MBA em Relações Governamentais e em Gestão de Negócios Renato Roll. A mesa foi conduzida pela presidente da Assespro-PE, Laís Xavier. Os representantes setoriais explanaram o impacto dessa mudança na competitividade dos negócios do parque tecnológico recifense e descreveram uma série de ações junto aos senadores para uma maior sensibilização para a causa do setor, que é estratégico para o desenvolvimento do País. Com a facilidade de migrar os negócios para outros Países, em pouco tempo muitas empresas poderiam sair para vizinhos da América Latina que têm políticas de fomento às novas tecnologias. Após anos sem avançar nessa reforma, as expectativas de aprovação neste trimestre no Congresso Nacional são grandes. Um calendário que impõe pressa na mobilização empresarial e política para evitar um prejuízo de décadas para o Recife e para Pernambuco. GERINO XAVIER, presidente da FENAINFO "Que nação a gente quer sem tecnologia? Vamos ficar a reboque? A hegemonia política do mundo vai passar por informação".

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CRIANCAS DIA

Pernambucanos planejam gastar até R$ 123 em presentes para o Dia das Crianças

A Pesquisa de Sondagem de Opinião para o Dia das Crianças, realizada pela Fecomércio-PE em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 67,9% dos consumidores pernambucanos planejam comemorar o Dia das Crianças em 2023. A maioria desses planeja comprar presentes (74,5%), enquanto 26,6% planejam comemorar em casa e 29,5% pretendem fazer passeios ou viagens. A pesquisa também revelou que o ticket médio dos presentes é estimado em R$123 por consumidor, variando entre R$131 para homens e R$116 para mulheres. Os itens mais procurados incluem brinquedos ou jogos não eletrônicos (65,2%), roupas ou acessórios de vestuário (24,5%), e calçados (10,9%). PERSPECTIVA POSITIVA EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO Para os varejistas, a pesquisa indicou que a maioria planeja usar a internet e redes sociais como estratégias de vendas, e a expectativa é otimista, com 58,6% dos empresários no varejo tradicional acreditando em vendas maiores do que em 2022. No segmento de alimentação, 42,7% dos entrevistados esperam vender mais em relação ao ano anterior. ANÁLISE DO CONSUMIDORES O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, Bernardo Peixoto, observou que os consumidores planejam uma abordagem mais econômica para o Dia das Crianças, e os varejistas devem aproveitar o momento para atrair mais consumidores, especialmente com o uso de plataformas digitais. “Os consumidores planejam adotar uma abordagem mais econômica para o Dia das Crianças em comparação com outras celebrações. Ou seja, o ticket médio dos presentes para o Dia das Crianças é menor do que em outras datas comemorativas. Os varejistas pernambucanos devem estar atentos às estratégias de vendas e às preferências de pagamento dos consumidores, bem como às tendências de compra e celebração identificadas na pesquisa. Aproveitar o momento de recuo inflacionário e avanço na atividade do comércio em Pernambuco é importante para atrair mais consumidores. Usar plataformas digitais pode ajudar ainda mais a divulgar a marca e apresentar produtos e serviços aos consumidores”.

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Bokus Paulista

Paulista recebe nova indústria de alimentos, com investimento de R$ 20 milhões

A Nippon Indústria e Comércio, conhecida como (Bokus) pretende abrir sua primeira operação na cidade de Paulista. A empresa, que produz pipocas e salgadinhos, pretende investir aproximadamente R$ 20 milhões e gerar cerca de 200 empregos diretos no município. O gerente geral da empresa, Gilberto Firmino, falou sobre os detalhes das tratativas com os representantes da gestão municipal da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agropecuária e Pesca de Paulista. "Paulista está no holofote regional, estadual, nacional e agora internacional pelo seu desenvolvimento econômico e pela sua capacidade de atração de investimentos. Isso faz com que tenhamos analisado o mercado e o resultado é a escolha do município para nossa nova operação em Pernambuco", afirmou o empresário. Shopping Boa Vista anuncia chegada de unidade da KFC O Shopping Boa Vista anuncia a chegada da marca Kentucky Fried Chicken, mais conhecido como KFC, à sua lista de operações. Com origens que remontam a 1930, com o icônico coronel Harland Sanders, o KFC se tornou a maior rede de frango frito do mundo, com mais de cinco mil lojas em 120 países, servindo cerca de 14 milhões de clientes todos os dias. No Brasil, o KFC já conquistou mais de 160 restaurantes e lidera o segmento de frango frito. Seu famoso balde de frango, preparado diariamente com receitas Crocantes ou Secretas, composta por uma mistura de 11 ingredientes guardados a sete chaves em um cofre em Louisville, Kentucky, é a estrela do cardápio. SPICY abre a primeira franquia do Brasil no Recife A marca Spicy inaugura sua primeira Franquia no Brasil nesta quinta, dia 28, em Casa Forte. O casarão onde já funciona a Adega Casa Forte e a MMartan, agora receberá a loja que é especializada em itens para casa e cozinha. A Spicy tem cerca de 30 anos de atuação no mercado com mais de 30 lojas espalhadas nos principais centros urbanos do país.

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Copom reduz juros básicos da economia para 12,75% ao ano

(Da Agência Brasil) O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela segunda vez no semestre. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom informou que o corte de 0,5 ponto percentual é compatível com a estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e em 2025. Assim, como na reunião anterior, o órgão reiterou que continuará a promover reduções na mesma intensidade nos próximos encontros, mas não informou se prosseguirá com os cortes no início do próximo ano. “O comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto [capacidade ociosa da economia] e do balanço de riscos [para a inflação futura]”, justificou o órgão. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o indicador ficou em 0,23% e acumula 3,23% em 12 meses . Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada pelos economistas. O índice fechou o ano passado acima do teto da meta de inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 4,75% nem ficar abaixo de 1,75% neste ano. No Relatório de Inflação divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia 2023 em 5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de setembro. As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,86%. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,9%. Crédito mais barato A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 2% para a economia em 2023. O mercado projeta crescimento maior, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 0,9% no segundo trimestre . Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,89% do PIB em 2023. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Petrobras bate recorde de utilização de refinarias

(Da Agência Brasil) As refinarias da Petrobras atingiram em agosto um recorde de capacidade. O Fator de Utilização Total (FUT) alcançou 97,3%, o maior desde dezembro de 2014, informou nesta sexta-feira (8) a companhia. A produção de diesel total no mês passado foi de 3,78 bilhões de litros, a maior do ano. A produção de diesel S10, produto mais moderno, sustentável e com baixo teor de enxofre, chegou a 2,37 bilhões de litros. Segundo a companhia, se destacaram na produção mensal recorde de S10 as Refinarias Alberto Pasqualini (Refap), com 258 milhões de litros; Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), com 329 milhões de litros; e Refinaria Paulínia (Replan), 609 milhões de litros. As refinarias são instalações que transformam o petróleo bruto, extraído dos campos, em diversos produtos, como diesel, gasolina, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo, lubrificantes, entre outras substâncias que servem de matéria-prima para outros produtos. Oferta no mercado nacional O comunicado da estatal afirma que “os resultados são importantes para o amortecimento da volatilidade de preços do mercado externo”. Segundo o diretor de Comercialização, Logística e Mercados, Claudio Schlosser, “a ampliação da produção de diesel S10 em nossas refinarias contribui para a nossa estratégia comercial, que prevê a prática de preços competitivos de maneira rentável e sustentável”. Para o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, “a otimização dos processos está permitindo ampliar a produção nas unidades e a oferta de derivados no mercado nacional com rentabilidade”. Desde maio deste ano, a Petrobras vem identificando recordes sucessivos de atingimento de capacidade das refinarias. A companhia explica que o cálculo do FUT leva em consideração “o volume de carga de petróleo processado e a capacidade de referência das refinarias, dentro dos limites de projeto dos ativos, dos requisitos de segurança, de meio ambiente e de qualidade dos derivados produzidos”. O parque nacional de refino da Petrobras é composto por 10 refinarias: Abreu e Lima (PE), Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (CE), Refinaria Capuava (SP), Refinaria Duque de Caxias (RJ), Refap (RS), Refinaria Gabriel Passos (MG), Refinaria Presidente Getulio Vargas (PR), RPBC (SP), Replan (SP) e Refinaria Henrique Lage (SP). Além disso, está em construção o Polo GasLub Itaboraí (RJ). 

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