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Rodrigo Carneiro 1

"Pernambuco é referência mundial em prestação de serviços para jogos"

Rodrigo Carneiro, diretor da Abragames, representante do estado de Pernambuco, e CEO da PUGA Studios, fala sobre o crescende mercado de games e sobre o posicionamento das empresas pernambucanas nesse mercado. Vários pernambucanos atuam no segmento, que gera algumas centenas de postos de trabalho principalmente no Recife. Com o home office, muitos profissionais estão trabalhando para empresas nacionais ou mesmo de outros países. Quais os números mais recentes de faturamento que vocês estimam que o segmento de games movimenta no Brasil?Segundo a Newzoo (quadro em anexo), a indústria brasileira de games movimentou cerca de USD 2,1 bilhões em 2021 e há uma tendência de crescimento de aproximadamente 6% para 2022. Acredito até que será mais, já que existe um bom movimento no Brasil em relação à chegada e atração de investimentos de grande porte. Com esses números de 2021, o Brasil se tornou o maior mercado da América Latina e chegou à décima segunda posição no ranking mundial. O Brasil é um grande mercado consumidor de games?O Brasil é o quinto maior mercado consumidor de games no mundo. A pandemia ampliou o público consumidor de games no país? Vocês identificaram alguma mudança do perfil de consumo nos últimos dois anos?Durante a pandemia, os gamers brasileiros jogaram 76% mais que antes da pandemia, segundo a Pesquisa Games Brasil. Houve uma grande necessidade das pessoas conseguirem socializar de forma remota e, principalmente, terem momentos de distração para tentar esquecer, mesmo que por poucas horas, o que estava acontecendo no mundo. Os games foram uma das formas das pessoas se sentirem menos isoladas. Quais as principais oportunidades para quem deseja trabalhar no segmento ou empreender na área?Estamos no momento mais aquecido da indústria de games. Uma das maiores dificuldades das empresas é conseguir mão de obra de alta qualidade para trabalhar em novos produtos e em serviços. Há uma alta demanda de profissionais especializados em programação e em arte para jogos, por exemplo. Na PUGA Studios, empresa a qual sou CEO, em 2022 estamos trabalhando para mais que dobrar o time da nossa produção em comparação a 2021. Pernambuco possui um polo tecnológico importante, principalmente no Porto Digital, com muitas empresas de TI. O Estado é forte no segmento de games também?Pernambuco é referência mundial em prestação de serviços para jogos. Hoje, somos o principal polo do Brasil e da América Latina em exportação de serviços de jogos para empresas de todos os tamanhos na indústria global. Quais as perspectivas para o setor nos próximos anos?Vamos continuar crescendo de forma orgânica e teremos novas empresas de altíssimo nível nascendo no Brasil. Já estamos vendo e veremos cada vez mais empresas estrangeiras investindo, adquirindo e criando bases na indústria brasileira de jogos, ou seja, quem quiser ingressar na área, é o momento de estudar e se especializar cada vez mais. Quais são os principais desafios para as empresas e profissionais do segmento?O principal desafio para as empresas de games é o mesmo da indústria atual de tecnologia: mão de obra disponível e capacitada. Para os profissionais, principalmente os que estão iniciando, o principal desafio é conseguir criar um portfólio que consiga dar match com as empresas da indústria, pois somos exigidos a entregar um alto nível de qualidade. A mágica acontece quando você consegue de forma estratégica criar essa mão de obra especializada e, ao mesmo tempo, realizar entregas no nível exigido pelos clientes e consumidor final.

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Riachuelo 2

5 fotos da Rua do Riachuelo Antigamente

Localizada no bairro da Boa Vista, a Rua do Riachuelo começa a partir da Rua da Aurora, um dos principais cartões postais do Recife e segue até as proximidades da Igreja Nossa Senhora da Soledade. Um dos prédios mais icônicos em um passeio por essa via é a Faculdade de Direito do Recife, que podemos ver em algumas das imagens abaixo. Mas também passa ao lado do Hospital Militar do Recife e do Santuário Nossa Senhora de Fátima. As imagens são da Villa Digital, dos Acervos de Benício Dias e Josebias Bandeira. Uma curiosidade da descrição das fotos é que se escrevia Avenida do Riachuelo. Hoje chamamos de Rua do Riachuelo.

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Judeus: o misterioso Jacob tirado de Amsterdã

No final do Século 16 em Olinda, uma das figuras de destaque da sociedade, era o exportador de açúcar e cristão novo James (Jaime) Lopes da Costa, nascido na cidade do Porto, em 1544, cujo nome aparece citado, por mais de uma vez, nas Denunciações do Santo Ofício (1593) como onzeneiro (indivíduo que pratica onzena; usurário, agiota). Em 21 de setembro de 1593, para surpresa dos habitantes de Olinda, desembarca no Arrecife (como era então chamado o Recife), o Visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendoça (sic) e seus oficiais provenientes da capitania da Bahia. A presença em Pernambuco de um representante da Inquisição de Lisboa, em busca de possíveis práticas judaizantes, veio a revelar aspectos da vida privada dos habitantes de Olinda, Recife, Itamaracá e Paraíba, naquele final de Século 16, como se depreende dos depoimentos que integram os volumes das Confissões e Denunciações, cuja edição conjunta vem a ser publicada no Recife (Coleção Pernambucana – v. 72, 2ª fase, 1984). Caracterizou-se a Primeira Visitação do Santo Ofício a Pernambuco pela criação de um Tribunal da Inquisição em Olinda, como bem observa José Antônio Gonsalves de Mello. O inquisidor Heitor Furtado de Mendoça (sic), não somente determinou a prisão de alguns denunciados, como também os mandou aos cárceres da Inquisição em Lisboa. Mas, no que diz respeito aos processos cujas culpas exigissem apenas abjuração de levi, como bigamia, sodomia, blasfêmia e outros, tinham o visitador e seus assessores autoridade suficiente para pronunciar a decisão final. Observa o autor de Gente da Nação (1989), serem “amplos os poderes do tribunal olindense, e as penas por ele impostas eram acatadas por autoridades civis fora do Brasil, inclusive da metrópole, como nos casos de degredo e de galés”. Justificando o seu raciocínio, Gonsalves de Mello chega a relacionar, com a devida numeração contida nos autos que se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, 55 processos de réus cujas sentenças foram prolatadas pelo tribunal olindense. No caso especial de James Lopes da Costa, um rico senhor de engenho e exportador de açúcar em atividade em Pernambuco, não foi ele encontrado por ter-se ausentado da capitania. O seu nome, porém, aparece em vários depoimentos como suspeito de práticas judaicas e de atividades de onzeneiro; aquele que empresta dinheiro a juros de 11%. Em 1598, juntamente com sua mulher, Bárbara Henriques, transfere-se para Amsterdã, onde se declara judeu, mudando o seu nome para Jacob Tirado. Radicado naquela cidade, logo transformou-se em um dos ilustres membros da comunidade judaica, sendo alvo de significativa homenagem do rabino Moses Uri B. José Halevi, que lhe dedicou o seu livro por ele editado em 1612. Na Holanda, o nosso Jacó Tirado vem a ser responsável pela criação da primeira sinagoga portuguesa, denominada de Bet Yahacob (Casa de Jacob). Por falta de prédio próprio, os serviços da primeira sinagoga foram realizados em sua casa, pelo menos até 1610. Curioso é que sua passagem pelo Brasil, porém, é totalmente desconhecida dos seus biógrafos europeus; daí o seu epíteto de Misterioso Tirado. Por volta de 1608, encontrava-se ele entre os fundadores da comunidade sefardita de Amsterdã, juntamente com Samuel Palache e o poeta Jacob Israel Belmonte” […] “Em documentos notariais da época, o seu nome aparece como um comerciante rico com o nome de James (Gammez) Lopes da Costa; tendo o seu comércio de açúcar registrado atividades em Portugal e Veneza. [ Encontrava-se ele entre os primeiros subscritores do parnassim (fundador da sinagoga, que contribuía com os recursos para criação do templo; subscritor) da comunidade tendo doado os rolos da Sefer Torá. Depois de 1612, ele deixou Amsterdã e mudou-se para Veneza, onde atuou em caridade e angariação de fundos para Ere E Israel; de lá transferindo-se para Jerusalém, onde veio a falecer em 1620. Foi, ainda, James Lopes da Costa que, em 1615, constituiu, com um grupo de 15 judeus portugueses, a Santa Companhia de Dotar Órfãs e Donzelas, mais conhecida entre os sefardins pela sigla DOTAR, ao qual foram acrescidos os nomes de quatro judeus ausentes, dois dos quais residentes em Pernambuco: João Luís Henriques e Francisco Gomes Pina.

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ALGOMAIS 2

"Subfinanciamento da saúde pública levou hospitais filantrópicos a um endividamento de R$ 20 bilhões"

Hospitais filantrópicos e Santas Casas do País enfrentam séria crise financeira porque os recursos repassados pelo SUS são insuficientes para manter esses centros hospitalares. Tereza Campos, a presidente do Fehospe que congrega essas instituições no Estado, fala sobre o problema. A pandemia evidenciou para os brasileiros a importância do SUS (Sistema Único de Saúde). Sem ele, certamente a tragédia provocada pela Covid-19 teria uma dimensão ainda maior no Brasil. O que talvez algumas pessoas não saibam é que os hospitais filantrópicos e as Santas Casas têm um papel estratégico para o sistema. Só para se ter uma ideia, em 824 municípios do Brasil, essas instituições são o único equipamento de acesso ao cuidado e à assistência em saúde, com uma representatividade no SUS de 70% do volume assistencial da alta complexidade e 51% da média complexidade. Apesar de toda essa importância para a saúde pública do País, os hospitais filantrópicos e as Santas Casas passam por uma situação muito difícil. Os recursos que o SUS destina a essas instituições são insuficientes para financiar as suas atividades, um descompasso que perdura há décadas, levando os hospitais a acumularem um endividamento de R$ 20 bilhões, sucateamento das suas estruturas físicas e tecnológicas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a presidente da Fehospe (Federação dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco) e superintendente-geral do Imip, Tereza Campos detalha o problema e fala das reivindicações do movimento Chega de Silêncio encampado pela CMB (Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas) com adesão da Fehospe. Qual é a situação hoje dos hospitais filantrópicos e das Santas Casas? Os hospitais filantrópicos e Santas Casas, que têm participação efetiva no atendimento e na contribuição de formulação de políticas públicas de saúde, são essenciais para o sistema público, nas esferas públicas e privadas. No entanto, enfrentam um descompasso gigantesco que representa R$ 10,9 bilhões por ano de desequilíbrio econômico e financeiro na prestação de serviço ao SUS, de todo o segmento. O que levou os hospitais a essa situação? O subfinanciamento crônico do sistema público de saúde levou as instituições a um alto endividamento, com o acúmulo de valores na ordem de R$ 20 bilhões, sucateamento das suas estruturas físicas e tecnológicas. Esta situação foi agravada durante a pandemia da Covid-19, principalmente no abastecimento de materiais, medicamentos e insumos com preços elevadíssimos, além da inflação que atinge os custos dos nossos hospitais. Qual a importância desses hospitais no atendimento à população que utiliza o SUS e qual o tamanho da sua estrutura? O setor hospitalar filantrópico tem papel estratégico para o SUS. Nos serviços oferecidos pelo SUS, muitas vezes são únicos prestadores em municípios do interior do Brasil e, também, nos serviços de maior complexidade hospitalar em capitais e cidades de maior porte. A CMB (Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas) representa 1.824 hospitais filantrópicos brasileiros, são 169 mil leitos hospitalares e 26 mil leitos de UTI. Em 824 municípios do Brasil, a Santa Casa ou hospital filantrópico é o único equipamento de acesso ao cuidado e à assistência em saúde, com uma representatividade no SUS de 70% do volume assistencial da alta complexidade e 51% da média complexidade. Anualmente faz mais de 5 milhões de internações, 1,7 milhão de cirurgias e mais de 280 milhões de atendimentos ambulatoriais. Dependem economicamente destas instituições mais de 3 milhões de trabalhadores, com vínculo direto e/ou indireto. Em Pernambuco, os hospitais filantrópicos têm atuação igualmente relevante, em consonância com a sua condição na história nacional. Composto por estrutura assistencial de 35 unidades hospitalares que estão presentes em todas as regiões, do Sertão do Pajeú à capital, essa rede filantrópica representa uma atividade imprescindível e exitosa, assegurando uma cobertura na atenção à saúde eficaz, possuindo, inclusive, uma grande representatividade na assistência em alta complexidade. A Fehospe (Federação dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco) é uma instituição com sede no município de Recife, que congrega 24 Santas Casas e hospitais filantrópicos, que ofertam quase 4 mil leitos de internação e 705 leitos de UTI em assistência à nossa população, protagonizando o SUS em todo o Estado de Pernambuco. É evidente o patrimônio histórico e compromisso social dos hospitais filantrópicos no Brasil, que têm uma expressiva capilaridade e interiorização no território nacional. Qual é a reivindicação dos hospitais e das Santas Casas? Alocação de recursos na ordem de R$ 17,2 bilhões, anualmente, em caráter de urgência, em simultaneidade à aprovação do PL nº 2.564/20, como única alternativa de assunção das obrigações trabalhistas decorrentes do PL, assim como para a imprescindível adequação do equilíbrio econômico e financeiro da relação das instituições filantrópicas com o SUS. O que determina o Projeto de Lei 2564/20? A Fehospe está na defesa para a aprovação do relevante Projeto de Lei 2564/20 que altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para instituir o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira. A proposta, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente pelos serviços de saúde públicos e privados. Nos demais casos, haverá proporcionalidade: 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem; e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras. O PL 2564/20 originário e aprovado no Senado, tramita na Câmara Federal e está com regime de urgência aprovado. O impacto deste PL para os hospitais filantrópicos que prestam serviços ao SUS é estimado em R$ 6,3 bilhões por ano. *Leia a entrevista completa na edição 193.4 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Qual o cenário atual da vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco?

Diante da liberação do uso de máscaras mesmo em locais fechados, com algumas exceções como nos veículos do transporte coletivo e nos hospitais, levantamos abaixo os principais números da vacinação em Pernambuco, a partir dos dados oficiais da Secretaria de Saúde do Estado. Sete a cada 10 pernambucanos já recebeu pelo menos duas doses de vacina contra a Covid-19 ou a dose única da Janssen. A taxa em Pernambuco é um pouco inferior a média nacional, que atualmente é de 76,28% da população com o ciclo vacinal completo. Se considerarmos a população elegível para o recebimento dos imunizantes, a taxa pernambucana saltaria para 80,57%. Quando comparado com outros países, a cobertura vacinal no Estado (73,91%) estaria no ranking entre a Suécia (75,08%) e a Noruega (73,75%). Além do ciclo inicial da vacinação, quase metade do público elegível da população Pernambucana (49,33%, que representa 34% da população em geral) já recebeu uma dose de reforço da vacina e 1,33% já recebeu a segunda dose de reforço (que representa 18,2% do público elegível).

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Economia cresceu 0,6% em fevereiro, aponta Monitor do PIB

(Da Agência Brasil) A atividade econômica em fevereiro cresceu 0,6% em relação ao mês anterior. Já no trimestre móvel encerrado em fevereiro, comparado ao finalizado em novembro, a alta ficou em 1,1%. Na comparação interanual, a economia cresceu 1,2% em fevereiro. Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no primeiro bimestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 1,3 trilhão. As informações são do Monitor do PIB-FGV divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV). A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, informou que o crescimento da economia brasileira em fevereiro ainda pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho do setor de serviços, que se mantém, em praticamente todos os meses, desde meados do ano passado, com variação interanual acima da verificada na agropecuária e na indústria. “Mesmo considerando a variação em fevereiro, frente a janeiro, o desempenho do setor também foi de crescimento. Por ter sido o mais impactado pela pandemia, a fraca base de comparação apresentada no setor de serviços favorece o seu bom desempenho atual”, disse. Juliana Trece destacou, no entanto, que apesar dos resultados mostrarem o setor de serviços como fundamental para o desempenho da economia no início deste ano, outros fatores podem interferir nos resultados. “O combo inflação, juros e desemprego elevados podem prejudicar a sustentação do crescimento da atividade de serviços no decorrer do ano e, consequentemente, do próprio PIB”, acrescentou. Consumo das famíliasTambém no trimestre móvel encerrado em fevereiro, o consumo das famílias registrou alta de 2,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FGV, pelo quinto mês consecutivo o componente de serviços foi o único a apresentar taxas positivas que foram influenciadas, principalmente, pelo desempenho dos segmentos de transporte e de outros serviços (serviços de alojamento, alimentação e domésticos). Já no consumo de bens duráveis, houve recuo de 8,6%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 0,4% no trimestre entre dezembro e fevereiro, se comparado ao mesmo trimestre de 2021. Entre os componentes somente o de máquinas e equipamentos teve recuo, nesta comparação. Segundo o Monitor, as quedas disseminadas entre diversos segmentos deste componente explicam o desempenho, com destaque para os caminhões, outros veículos e outras máquinas e equipamentos. ExportaçãoA exportação avançou 12,5% no trimestre móvel concluído em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações de produtos agropecuários foram as principais influências para o crescimento. Em movimento contrário, as exportações de produtos da extrativa mineral apresentaram retração, na mesma comparação. ImportaçãoA importação recuou 2,1% no trimestre móvel e encerrado em fevereiro em comparação semelhante. O desempenho de bens de capital e de bens intermediários, que caíram 20,1% e 5,7%, impactaram as importações. A importação de produtos agropecuários teve retração de 17,8%.

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Complexo da Aché em Pernambuco deve gerar até 3 mil empregos até 2023

A coluna Gente & Negócios publica hoje uma entrevista com Márcio Freitas, diretor Executivo de Operações do Aché Laboratórios Farmacêuticos, sobre o momento da empresa e os planos para o Estado. Em Pernambuco, a gigante do setor farmacêutico inicia uma nova produção no segundo semestre deste ano e prevê fabricar 138 milhões de unidades de medicamentos ainda neste ano. Atualmente quais produtos a fábrica do Aché em Pernambuco produz? A fábrica do Aché, em Pernambuco, é responsável por embalar atualmente 50% do total de produtos sólidos de todo grupo Aché, os produtos são trazidos das unidades de Guarulhos (SP) e Nações Unidas (SP) em granel (comprimidos e cápsulas).  Após conclusão da segunda etapa, essa planta começará a produzir os próprios medicamentos sólidos que são: cápsulas, comprimidos, comprimidos revestidos e granulados. E o objetivo é atingir mais de R$ 160 milhões de unidades de medicamentos em 2023, assim que tiver em total funcionamento.   Após o investimento inicial, vocês anunciaram um segundo investimento no parque industrial local. Qual o objetivo desse novo investimento? O investimento inicial foi para viabilizar a embalagem dos produtos sólidos, a conservação desses produtos e seus insumos em um armazém vertical totalmente automatizado, os quais nomeamos de Fase I. Totalizando um investimento de R$ 441,5 milhões.  O Segundo investimento é para fabricação dos produtos sólidos em Pernambuco deixando a necessidade de transferi-los das outras unidades e a construção do laboratório de controle de qualidade, além de todas as áreas complementares de utilidades para atender a fábrica em sua totalidade.  Nomeado de Fase II e estimado em um valor de R$ 363,3 milhões, o que nos leva a um investimento total das duas fases de pouco mais de R$ 800 milhões. O objetivo desse novo investimento é possibilitar a produção total dos produtos sólidos em Pernambuco, tanto a fabricação quanto a embalagens desses medicamentos.  Vocês pretendem produzir novos produtos na fábrica local? Caso, sim, quais os planos e a previsão deles entrarem na linha de produção? Sim. A previsão é iniciar a linha de produção no segundo semestre de 2022, incluindo a produção de novos produtos nesta unidade.    Quantos funcionários vocês possuem em Pernambuco? Há expectativa de novas contratações em 2022? Caso, sim, em quais áreas? Atualmente, contamos com a colaboração de 140 funcionários operando nessa unidade. Com os avanços e investimento dedicados, pretendemos ampliar para 245 ainda em 2022 o número de colaboradores em toda a unidade para atendimento da nova área de fabricação de sólidos e áreas de apoio como Engenharia, Logística e Controle de Qualidade. A produção da fábrica pernambucana do Aché cresceu em 2021? Para 2022 quais as perspectivas de produção? Sim. Em 2021, consolidamos nossa operação de embalagem de sólidos, garantindo recordes de produção (mais de 10 milhões de unidades em um mês, sendo mais de 822 mil unidades em um único dia), aumento da performance (OEE) para 62,1% das linhas 7 e 8 – pilotos do PEO (Programa de Excelência Operacional) – e atingindo também recorde de tempos de setup (troca de lote de oito minutos e troca de produto de 1,4 hora). Além disso, ampliamos nossa capacidade de armazenagem de três mil para mais de 16 mil posições pallets e começamos a implantar o sistema MES (Manufacturing Execution Systems), que deve estar totalmente efetivado em 2023. Sua atuação possibilitará a disponibilização on-line de todos os dados do lote de um produto, incluindo os de rastreabilidade. Para 2022, a previsão é produzir mais de 138 milhões de unidades. Em geral a instalação de grandes parques industriais gera um efeito de adensamento da cadeia produtiva onde ele se instala (de crescimento de empresas fornecedoras locais ou da chegada de novos players), que tipo de oportunidades se abriram para o mercado pernambucano com o início das operações do Aché aqui? Além de confirmar seu compromisso de continuar investindo no Brasil com o objetivo de apoiar o desenvolvimento da ciência no País e levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, aproximando-se ainda mais dos clientes da região, a segunda maior do mercado farmacêutico, de acordo com dados da IQVIA, que audita o setor. O novo complexo vai gerar, até o final de 2023, três mil empregos entre eles diretos e indiretos.  A pandemia afetou de alguma forma a operação ou os planos do Aché em Pernambuco? Não. A pandemia foi um grande marco na vida da população mundial, que de maneira repentina tiveram que mudar seus hábitos e se adaptaram a uma nova realidade. Mesmo diante de um cenário adverso, seguimos com o nosso planejamento, atendendo novas demandas do setor de saúde ocasionadas por este fator.  Com isso, demos início à Fase II, com a construção do prédio de Fabricação de Sólidos e do Laboratório de Controle de Qualidade, com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2022, e, previsão de início da produção dos primeiros lotes pilotos neste mesmo ano.  Quais os motivos que levaram a empresa a escolher Pernambuco para realizar o investimento dessa fábrica? Atualmente vocês possuem quantas fábricas no País? Além da fábrica de Pernambuco, o Aché conta com outras quatro fábricas. A matriz de Guarulhos-SP que produz medicamentos Sólidos, Líquidos e Semissólidos; uma unidade em São Paulo com a produção de medicamentos Sólidos e Estéreis; uma unidade em Londrina-PR focada na produção de Antibióticos penicilânicos e uma unidade em Anápolis-GO onde centralizamos a produção de hormônios. Pernambuco foi escolhido por vários motivos, entre eles, por ser um polo para distribuição de medicamentos para Norte e Nordeste e para importação de insumos e exportação de produtos pela proximidade do Aeroporto e com o Porto de Suape. Vocês lançam muitos produtos por ano. Haverá alguma unidade de desenvolvimento aqui em Pernambuco? Somos uma empresa com muito foco em inovação e que nos leva a lançarmos muitos, nossa área de Desenvolvimento do Aché atuará com uma célula na planta de Pernambuco de maneira integrada com as demais plantas para apoiar todos os lançamentos previstos.

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Rodrigo Oliveira Balaio IMS creditos Carol Gherardi 1

"Sempre me apresentei como um paulistano de coração pernambucano"

Rodrigo Oliveira, Chef do estrelado restaurante Mocotó, de São Paulo, que se tornou conhecido por mostrar o valor gastronômico da cozinha sertaneja nordestina, fala da sua trajetória, da emoção de receber o título de cidadão pernambucano e dos projetos na fazenda da família no agreste de Pernambuco. Um dos mais badalados chefs da nova cozinha brasileira, Rodrigo Oliveira, ganhou inúmeros prêmios nacionais e inter- nacionais, como a estrela do Guia Michelin e ocupa o 23° lugar na lista do Latin America‘s 50 Best da revista britânica Restaurant, em 2021. Mas em maio receberá um novo reconhecimento que segundo ele “se compara a todos os maiores e mais honrosos prêmios” que recebeu: o título de cidadão pernambucano. Filho de pais nascidos no semiárido de Pernambuco, Rodrigo conquistou seu sucesso ao mostrar o valor gastronômico da comida sertaneja no Mocotó, restaurante fundado por seu pai na Vila Medeiros, periferia de São Paulo, que atrai de chefes de estado, aos vizinhos do entorno e até estrangeiros como o famoso chef televisivo Anthony Bourdain. Nesta conversa com Cláudia Santos, ele fala da sua trajetória, da forte relação com o sertão pernambucano, do projeto Quebrada Alimentada, que distribui quentinhas para pessoas sem acesso à alimentação, e da primeira produção de farinha da fazenda da família no agreste de Pernambuco. Como surgiu a ideia de ser chef e trabalhar no restaurante do seu pai? É uma história longa. O Mocotó foi fundado por meu pai, José Almeida, um pernambucano, sertanejo retirante, que saiu do sertão fugindo da fome e da seca. Ele chegou em São Paulo jovem, com zero recurso, sem educação formal. Trabalhou na feira, em metalúrgica, fundição, malharia até que, com dois Irmãos abriu uma casa do norte, que aqui em São Paulo é um misto de empório e, às vezes, um bar. Vendia favas, feijões, queijos. Aí, os três irmãos começaram a se estabilizar, viram que era um negócio próspero. Resolveram montar a segunda casa do norte e um tempo adiante, montaram a terceira. Depois se separaram e cada um ficou com uma das casas. Meu pai ficou com a localizada na Vila Medeiros, onde estamos até hoje. Esse empório que tinha um “quê” de bar foi ganhando notoriedade, por servir um caldo de mocotó. Meu pai é um cozinheiro intuitivo, nunca teve formação na área e tampouco cozinhava, começou a cozinhar por necessidade. Só que ele tem um paladar tão fino, que mesmo sem haver na época essa tendência de comida saudável, de evitar excesso de gordura e sal, ele aplicava isso intuitivamente. O caldo de mocotó começou a ganhar fama e o empório foi dando lugar a um boteco modesto. Nasci praticamente dentro desse restaurante. Com 13 anos, já comecei a lavar prato, servir mesa, ajudar na cozinha. Hoje, vejo que o que me levou para lá não foi, especialmente, o apreço pela cozinha, mas a possibilidade de ficar mais perto do meu pai. Todos os finais de semana, eu trocava os passeios, as brincadeiras, os encontros com os amigos para lavar louças. Era difícil vislumbrar uma carreira ali e meu pai nunca me incentivou. Então fui estudar engenharia ambiental, depois troquei de curso, fiz gestão ambiental, até que conheci um cara que estudava gastronomia. Eu perguntei: gastronomia? Eles te ensinam a cozinhar? Ele disse que sim e era aluno do primeiro curso de gastronomia do País da Anhembi-Morumbi. Do convívio com esse cara, que se tornou um grande amigo, veio o encantamento por esse mundo, porque nossa família não tinha acesso a restaurantes, por cultura e por falta de recurso. Comecei a pensar: será que eu poderia ser cozinheiro? Porque eu era muito diferente dos chefs que estavam nas revistas e nos livros. E concluí: talvez não seja o aluno mais talentoso, mas serei o mais aplicado. Larguei a segunda faculdade para estudar gastronomia. Foi quando tive contato com esse mundo, descobri que essa base universal da boa cozinha se aplica desde ao restaurante estrelado, da hotelaria, até a barraca de rua ou ao restaurante nordestino da Vila Medeiros. Esse foi o nosso ponto de virada, quando entendemos que podíamos apresentar uma cozinha nordestina sertaneja autêntica, mas por meio de uma linguagem universal. Este é o grande feito do Mocotó: apresentar uma cozinha que sempre foi estigmatizada. O que se falava sobre a cozinha do sertanejo? Que era pobre, feia, grosseira, pesada. Imagina você reverter essa percepção! E é aí que o Mocotó se torna um restaurante notável porque – não digo que a gente cozinha melhor do que minhas tias e avós lá no Sertão, longe disso – mas conseguimos criar uma linguagem que não só o público daqui entende, mas que o mundo entende como uma cozinha de valor gastronômico. E é uma linguagem nova porque se você observar as listas internacionais de restaurantes das quais o Mocotó faz parte, nenhum se parece com ele, nem na forma, nem no conteúdo. Qual a proposta dos seus outros restaurantes? Em São Paulo temos o Balaio IMS, dentro do Instituto de Moreira Salles, na Avenida Paulista, um lugar belíssimo, dentro de um centro de arte. O Balaio é cozinha brasileira plural. A gente tinha muita vontade de trabalhar com o Brasil e lançar mão desse entreposto incrível que é São Paulo, que tem uma confluência tremenda de culturas. Temos também o Mocotó Café, que são três unidades, é uma versão mais expressa do Mocotó. Em Los Angeles (EUA) temos o Caboclo, talvez o primeiro restaurante de cozinha brasileira moderna. A gente leva a gastronomia do Brasil, mas com um sotaque californiano, porque seria um grande desperdício e talvez receita de insucesso ignorar aquele contexto riquíssimo. Queremos mostrar um Brasil moderno, sem estereótipos. Nossa ideia não era ter um grande restaurante brasileiro, mas ter um grande restaurante, notável por seus méritos, e que é brasileiro. Senão, vira um restaurante pitoresco. A cozinha brasileira não é notável só porque é exótica para o resto do mundo, mas porque temos ingredientes e técnicas de primeira linha e hoje temos chefs de classe

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Ansiedade: o que as escolas podem fazer para evitar episódios como o ocorrido no Recife?

A escola deve ser um ambiente de acolhimento, aprendizagem e troca de conhecimentos. Recentemente, 26 alunos de uma escola estadual de Recife (PE) passaram mal com falta de ar, tremor e crise de choro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) informou que os alunos tiveram uma crise de ansiedade. Especialistas em educação e neurociências explicaram o que desencadeou o surto coletivo e o que as escolas podem fazer para lidarem da melhor forma possível com os estudantes, no momento atual. Como o episódio aconteceu?Lucas Briquez, educador e CEO da Edtech Asas Educação explica: "o limiar de percepção de esforço dos estudantes ficou muito mais baixo durante a pandemia. Professores e gestores escolares tratam a situação como se fosse uma espécie de preguiça ou falta de força de vontade, mas é necessário primeiramente compreender que a rotina das crianças sofreu muitas mudanças e que essas mudanças desencadearam alterações cerebrais, agora, o sistema cognitivo vai demorar um pouco para se acostumar a receber a mesma quantidade de estímulos que recebia anteriormente, nas atuais circunstâncias os cérebros dos alunos comunicaram aos corpos que estes estavam vivendo uma situação de perigo”, disse. Lucas explicou que quando você não entende algo o seu nível de ansiedade naturalmente sobe, quando você, em seguida, passa a compreender essa nova informação o seu nível de ansiedade cai de forma abrupta. “Essa queda causa uma sensação de prazer, um estímulo de recompensa, quando esse momento de prazer ainda é enfatizado de forma positiva, o estímulo e a busca pela recompensa se torna ainda maior, dessa forma o estudante passa a sentir aquele prazer intelectual, começa a gostar de aprender. O problema é que dependendo da potência desse estímulo inicial o aluno pode ter uma crise de ansiedade, e mais, por conta dos neurônios espelho, ver alguém tendo uma crise de ansiedade pode levar outra pessoa a entrar em uma crise de ansiedade também, misture as duas coisas e aí está a razão do ocorrido." O que as escolas podem fazer para ajudar?O especialista afirma que “o educador tem que partir do princípio que, por mais que entenda que o aluno não corre um risco sério de vida ou algo assim, o corpo dele está entendo a situação dessa forma, a partir dessa compreensão poderá se conectar com esse aluno e se utilizar do tom de voz e da respiração para tentar acalmar o mesmo." A diretora pedagógica e neuropsicopedagoga Georgya Corrêa complementou explicando que esse período de pandemia manteve os estudantes afastados do processo escolar e, ao mesmo tempo, vivenciando momentos que lhes traziam muitas angústias. “No entanto, no que se diz a rotina de estudos, eles foram, de certa forma, poupados de algumas responsabilidades e isso fez com que eles perdessem o hábito de serem constantemente avaliados para demonstrarem seus conhecimentos”. A diretora também falou sobre a contribuição necessária da escola em relação a preparação dos alunos. "Como os estudantes estão sendo preparados pela escola para estarem novamente nessa situação de "cobrança", de verificação dos resultados dos conhecimentos adquiridos? Porque uma avaliação traz essa pressão, já que verifica a compreensão e fixação de habilidades e competências", disse. Georgya afirma que mediante a metodologia utilizada pela Teia, é necessário que seja realizado o processo de readaptação do ambiente escolar, para que, gradativamente os estudantes se acostumem com os estímulos, de forma que estejam sempre evoluindo, mas que não entrem em um estado de medo "precisamos encontrar a justa medida entre o estar confortável demais, e por isso não estar sendo desafiado o suficiente e a medida oposta que é estar sendo desafiado em um nível que passa a não suportar mais o ambiente escolar", finaliza.

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Últimos dias de apresentação do Espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, que voltou a emocionar o público nesta temporada 2022 em sua 53ª edição, terá neste final de semana as últimas apresentações do ano, até o dia 16. O espetáculo deste ano marcou a estreia do ator Gabriel Braga Nunes, que tem uma carreira da teledramaturgia marcada pela interpretação de vários vilões, está estreando na Paixão de Cristo como protagonista da encenação. Para ele, fazer o Cristo está sendo uma experiência transformadora. “Quando você estuda o papel você se dá conta daquilo. A ficha cai sobre o que está sendo dito alí. O sermão é muito bonito, tem me emocionado, ontem e hoje controlei as lágrimas”, afirmou o ator que em 2019 participou do espetáculo como Pilatos. Luciano Szafir, que já participou da Paixão duas vezes como Pilatos e duas como Jesus, retornou neste ano aos palcos da Nova Jerusalém como o Rei Herodes. Os ingressos para o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém podem ser adquiridos pelo site oficial www.novajerusalem.com.br, podendo ser parcelados em até 12 vezes nos cartões de créditos. As entradas, que custam R$ 200,00 inteira e R$ 100,00 meia-entrada, também estão disponíveis em pontos de vendas localizados em agências de viagens (como Luck Viagens e CVC em todo Brasil), shoppings centers e hotéis do Recife, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, São José do Egito, Campina Grande e João Pessoa.

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