Arquivos Colunistas - Página 108 De 304 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Refazenda

Refazenda recebe certificação de boas práticas sociais e ambientais

A marca pernambucana Refazenda, liderada pela empresária e estilista Magna Coeli, acaba de receber a certificação de Empresa B, aderindo assim, a um novo patamar empresarial. A certificação reconhece boas práticas e políticas e o compromisso da marca em aspirar altos padrões de desempenho social e ambiental, além de transparência e responsabilidade. “Isso contribui para uma tendência global de empresas que medem e gerenciam impactos sociais e ambientais com o mesmo rigor que o fazem com impactos financeiros”, explica Marcos Queiroz, diretor de soluções da empresa. As Empresas B medem os impactos que suas ações geram em seus grupos e áreas de interesse como trabalhadores, comunidade (fornecedores e distribuidores), meio ambiente, governança e clientes, e estão comprometidas a melhorar continuamente e operar com altos padrões de desempenho e transparência. No mundo, existem mais de 5 mil empresas B certificadas, sendo mais de 800 na América Latina, distribuídas em 15 países, e mais de 200 no Brasil. No Norte e Nordeste, a Refazenda é a segunda empresa a ganhar a certificação. A outra é a Construtora Viana & Moura. A organização certificadora na América Latina é a B Lab, uma entidade sem fins lucrativos nos Estados Unidos. O Sistema B é uma fundação que acredita que governos, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, cidadãos e a responsabilidade social corporativa, todos juntos, não são suficientes para resolver os problemas sociais e ambientais atuais. Desde 2012, ele é um parceiro global do B Lab, na promoção de Empresas B e de outros atores econômicos da América Latina e do Caribe, para construir uma nova economia na qual o sucesso e os benefícios financeiros incorporem o bem-estar social e ambiental. "Acreditamos na força do mercado para desenvolver soluções para problemas sociais e ambientais e, com isso, construir uma nova economia que seja mais inclusiva e sustentável. As Empresas B combinam propósito, responsabilidade e transparência rumo a uma nova maneira de fazer negócios e gerar impacto positivo", comenta Marcel Fukayama, diretor executivo do Sistema B Internacional.

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Redes Sociais: autorregulação do segmento pode promover um avanço civilizatório

A s eleições estão chegando e vamos viver novamente o show de horrores das redes sociais. As fake news como atores principais e os crimes eleitorais como atores coadjuvantes. Mas como resolver esse problema que vem se agravando e afeta a todos nós não somente em tempos de voto? Moderar ou liberar? Punir ou educar? Legislar ou autorregular? Há diversos caminhos. Só não pode ficar do jeito que está. Do jeito que está, hoje, cada mídia social tem sua política de conteúdo e suas medidas punitivas, que na maioria das vezes não são de conhecimento público. Com frequência, um mesmo conteúdo é tratado de maneira diferente, não só por redes distintas como também pela mesma rede. A falta de critérios universais gera incertezas, afetando também quem está se comportando adequadamente. Em outras palavras, o usuário faz o que quer e as mídias sociais reagem da maneira como melhor convém para elas. Na prática, uma terra de ninguém. Outro aspecto é que as políticas de cada rede social, por não serem transparentes, podem estar sujeitas a conflitos de interesse entre o seu proprietário e a sociedade. Elon Musk, por exemplo, que está negociando a compra do Twitter, já declarou publicamente que revogaria o banimento de Donald Trump por ter usado sua conta para incitar a invasão do Capitólio em 2021. Musk é historicamente alinhado com as causas da direita nos Estados Unidos e em vários países no mundo. Por esses motivos, o monitoramento e a aplicação de medidas punitivas de cada rede não têm surtido o efeito esperado no combate ao seu uso ilegal. A solução precisa ser coletiva. Um bom exemplo é o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). A iniciativa das agências de propaganda brasileiras nasceu no final dos anos 1970, em meio ao período da ditadura, quando havia a ameaça de criação de uma lei que estabeleceria a censura prévia aos anúncios. Isso nos faz lembrar do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) do Governo Getúlio Vargas e o Ministério da Propaganda do regime nazista, liderado por Goebbels. Em ambos os casos, os governos resolveram intervir na comunicação e já sabemos o resultado. Um novo controle está acontecendo na China e na Rússia atualmente. Quando os meios de comunicação se tornam uma ameaça, estamos sujeitos às intervenções, com viés político e ideológico, que são mais prejudiciais do que a autorregulação. Voltando ao Conar, ele é formado por conselheiros voluntários, sem vínculos políticos, com mandato definido e age de duas maneiras. A primeira é por iniciativa própria, a partir da observação dos veículos de comunicação, e a segunda é por denúncias. Em ambas as situações, cada caso passa por uma avaliação e a peça veiculada pode ser suspensa imediatamente quando ferir os princípios do código de autorregulamentação, que é de conhecimento público. Além disso, há o direito de defesa e não há monitoramento prévio, excluindo qualquer tipo de censura. Uma característica do Conar que também pode servir de modelo para a autorregulação das redes sociais é que seus 180 conselheiros são distribuídos em cinco unidades: São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre e Recife. Isso permite mais agilidade nas decisões e, sobretudo, diversidade regional e cultural, que precisam ser consideradas e respeitadas. Em se tratando das redes sociais, cujo volume de postagens é muito superior ao das propagandas, a quantidade de conselhos e conselheiros deveria ser maior. A experiência do Conar, muito bem-sucedida desde sua criação, mostra que apenas a união do segmento pode tornar o combate ao uso ilegal das redes sociais mais rápido e efetivo. Isso é uma demonstração de que não adianta cada rede ter sua própria regra. O esforço precisa ser coletivo, diminuindo o risco de intervenção, que burocratiza e enviesa as decisões, sem necessariamente resolver de forma definitiva a questão. E, no final das contas, a justiça pode ser acionada nos casos excepcionais. Contudo, é preciso alguns cuidados. O ideal é que a autorregulamentação seja feita por uma instituição privada independente, transparente e com financiamento pela sociedade civil. Esse modelo parece, salvo o surgimento de um melhor, o mais viável para reduzir crimes de pedofilia, apologia às drogas, racismo, discursos de ódio, violação de direitos autorais, que têm encontrado nas redes sociais um campo fértil para se proliferarem. Nessa direção, a autorregulação é mais que uma ação de prevenção. É um sinal claro de evolução de uma sociedade preocupada com o futuro de seus integrantes. Diante da barbárie em alguns casos, como nos grupos e canais do Telegram, podemos considerar a autorregulação até como um grande avanço civilizatório, quando vista em retrospectiva daqui a alguns anos.

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Faz-Me Rir (Netflix)

Que rir é o melhor remédio, todos já sabem, ou ao menos conhecem o ditado. Por isso nada melhor que procurar alguma comédia para relaxar e esquecer, ainda que por breve período, dos problemas. Aos que preferem caminho oposto ao que está em alta nos streamings, sugiro a série francesa "Drole", no Brasil, Faz-Me Rir. A série acompanha quatro amigos comediantes na busca por espaço no cenário parisiense de stand-up. Nézir (Younès Boucif), um jovem de grande talento na escrita de roteiro e esquetes, Aïssatou (Mariama Gueye) bela comediante que fica famosa ao fazer piada de um momento íntimo de seu casamento, Apolline (Elsa Guedj), jovem de família rica que tem como sonho tornar-se comediante, ainda que contra a vontade da mãe e, por fim, Bling (Jean Siuen), comediante que, após curto momento de sucesso no passado, gerencia ao lado da irmã o clube de stand-up Drôle. Mas não só de piadas vive a produção. A relação entre Nézir e Apolline dão tom romântico à série, ainda que flertando com o clichê do romance entre o homem pobre e a mulher rica. "Faz-Me Rir" deixa a desejar quando propõe a discussão de temas sérios, porém não os aprofunda, como o racismo. Em uma das cenas, Aïssatou e a irmã são abordadas por dois policiais simplesmente por serem negras e estarem com sacolas de compras. Não são presas pois Aïssatou é reconhecida como comediante. O debate se esgota aí, não é desenvolvido na trama. Criada por Fanny Herrero, a mesma showrunner de "Dix Pour Cent" (também disponível na Netflix), "Faz-Me Rir" não está entre as dez mais vistas do catálogo da Netflix. Bom motivo para saber o porquê disso e ainda dar boas risadas, não acham?

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Queijo: para pensar e comer

Na ampla e diversa história da alimentação, o queijo artesanal tem testemunhado o seu consumo, e fabricação, há cerca de cinco mil anos; e assim integra variados sistemas alimentares no mundo.São muitos os tipos de leite e de processos artesanais para se fazer o queijo. O leite de rena, de búfala, do iaque; e os leites mais convencionais e próximos dos nossos hábitos como leite de gado vacum, de gado caprino, de gado ovino. O queijo preparado com um leite específico, ou com a mistura de leites diferentes, traz uma imensa variedade de tipos e de sabores. Com certeza, são muitos os processos técnicos para se fazer queijo, entretanto há uma sequência clássica na fabricação que, na sua maioria, apresenta a coleta do leite, o processo de pasteurização ou processo de fabricação com o leite cru. Depois da coagulação ou coalhadura, separa-se a coalhada do soro; há a moldagem e a salgadura; para então seguir-se a maturação e o affineur, entre outras técnicas que atendem aos milhares de tipos de queijos que estão em consumo hoje no mundo. Atualmente, há uma ampla e forte tendência para a recuperação dos queijos regionais, e tudo isso se inicia a partir da valorização dos produtos de terroir, e os seus bens culturais agregados, assim já assistimos a tão merecida patrimonialização dos queijos brasileiros pelo IPHAN. Ainda, novas leituras para os queijos nacionais, na sua rica variedade de sabores, de técnicas, de estilos, de territórios de produção; e de vocações gastronômicas. Muitas das questões sobre a fabricação, a circulação de produtos e sua legislação, precisam ser resolvidas para possibilitar um consumo mais ampliado, e desse modo chegue de forma mais abrangente até os apaixonados por queijos, e os cozinheiros, os chefes, e outros profissionais. O Ministério da Agricultura mostra que a produção de queijo no Brasil é feita por cerca de 170 mil produtores artesanais/domésticos, que os fazem de muitos e diferentes tipos e estilos. Novos sabores podem ampliar novos mercados de consumo, trazer identidade, e mostrar como é plural a cozinha brasileira. Assim, a necessidade de uma normatização, uma legislação, que toque no que diz respeito ao “artesanal” é importante para novas pesquisas, novos trabalhos, sobre uma gastronomia integrada à cultura e a sua diversidade. E este tão desejado reconhecimento avança, e se dá com a promulgação da LEI 13860 de 18 de julho de 2019, que no seu Artigo 1 diz: Considera-se queijo artesanal aquele elaborado por métodos tradicionais, com vinculação e valorização territorial, regional ou cultural, conforme protocolo de elaboração especifico estabelecido para cada tipo e variedade, e com emprego de boas práticas agropecuárias e de fabricação.Nestes contextos, destaco a figura do produtor agro-artesanal, um tema que necessita de maiores leituras e observações. Tudo em virtude da variedade de técnicas, tipos de fabricação e processos, que mostram bases etno-históricas, e ainda trazem características peculiares como: meio-ambiente, tipos de criatórios, tipo de fornecimento de leite, e outros itens que marcam tantas e diferentes formas de produção de queijo no âmbito artesanal. Destaco que a ampliação crescente das premiações nacionais e internacionais dos nossos queijos artesanais, que recentemente em 2019, no Mondial du Fromage (França), o Brasil recebeu medalhas de ouro; e o queijo paraibano “Serra do Pico”, da fazenda Carnaúba, Taperoá (Paraíba) recebeu medalha de bronze. Creio que os nossos queijos da região Nordeste, possam revelar muitas questões que ampliem o conhecimento que gera valorização tanto no seu uso em receitas, quanto em ações organizadas dentro do segmento .de ensino/aprendizagem na gastronomia, como áreas afins que tratam do amplo e complexo universo da comida.

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Último dia para startups se inscreverem no programa de inovação aberta da Yduqs

Termina nesta sexta-feira (03), o prazo para inscrição na primeira edição do programa Yduqs Labs. Startups de qualquer região do país, com soluções validadas, CNPJ vigente, e que atendam aos desafios propostos, podem se inscrever. As empresas selecionadas irão executar pilotos remunerados que serão avaliados no contexto da companhia e terão, futuramente, oportunidades de contratação, investimento e co-criação de produtos. O número de startups no Brasil só cresce, segundo dados da ABStartups: só no setor de educação, são mais de 748. Esse número ajuda a entender por que dados do Distrito Report apontam que as edtechs – empresas que usam a tecnologia para criar soluções na área de educação – devem movimentar globalmente mais de US$ 350 bilhões até 2025. Alinhada à tendência global, a Yduqs, maior grupo de educação superior no Brasil, adquiriu em 2021, a QConcursos e, em 2022, a Hardwork Medicina, suas primeiras edtechs. Reforçando a jornada de transformação digital, a Yduqs lançou neste mês o seu próprio programa de inovação: o Yduqs Labs, que fará a ponte entre a empresa e startups do ecossistema para impactar milhares de estudantes com soluções inovadoras. Desde 2018, o grupo tem feito investimentos recorrentes – que chegam a quase 50% do total investido pela companhia – que possibilitaram a criação de um ecossistema de produtos, plataformas e ofertas que conectam a jornada do aluno de ponta a ponta, levando a melhor experiência e facilitando o aprendizado. O programa que tem como principal objetivo trazer melhorias para os negócios atuais e criar possíveis novos negócios fomentando a colaboração com soluções inovadoras, que ajudem a Yduqs a entregar mais valor aos alunos e parceiros. “O Yduqs Labs é a porta de entrada para a conexão do nosso negócio com o ecossistema de inovação. Por meio dele, estamos em busca de startups que possam ampliar as possibilidades de resolução dos nossos desafios de forma inovadora e ágil”, explica Rossano Marques, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Yduqs. Interessados em se inscrever no programa e que ainda tenham dúvidas sobre a aderência da sua solução aos desafios apresentados, podem assistir o vídeo, disponível no Youtube, com mais detalhes: Yduqs Labs | Sessão Informativa (23/05/2022) - YouTube ServiçoYduqs Labs – Programa de Inovação AbertaInscrições: www.yduqslabs.com.br

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Comunidade chinesa doa R$ 100 mil em produtos para as famílias atingidas pelas chuvas no Recife

Dois caminhões com alimentos e itens de limpeza e higiene pessoal foram entregues nesta quarta-feira na central logística de doações do Terminal Marítimo de Passageiros. Cônsul Geral da China, Yan Yuqing, também fez entrega simbólica no gabinete da vice-prefeita Isabella de Roldão (Da Prefeitura do Recife - Foto: Brenda Alcântara) Para contribuir com as ações de enfrentamento às consequências das chuvas que atingiram o Recife nos últimos dias, o Consulado Geral da China, junto à Associação da Comunidade Chinesa do Recife, à Associação Sino-Brasileira de Indústria e Comércio Exterior e a Associação dos Chineses de Guangdong fizeram uma doação de R$ 100 mil à Prefeitura do Recife em alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal, que serão distribuídos às famílias desalojadas e desabrigadas. Os itens foram entregues nesta quarta-feira de forma simbólica pela cônsul geral da China no Recife, a Sra. Yan Yuqing, e por representantes das demais instituições chinesas no gabinete da vice-prefeita Isabella de Roldão, que é coordenadora das Relações Internacionais da Prefeitura do Recife. Nesta mesma tarde, dois caminhões com os itens doados foram descarregados no Terminal Marítimo de Passageiros, que está funcionando como ponto de convergência logística e maior local oficial de arrecadação de donativos do município. “Em nome do prefeito João Campos e de todas e todos que têm atuado no apoio à nossa população, agradeço imensamente à comunidade chinesa por mais esse ato de solidariedade com o povo recifense. A China tem sido uma parceira importantíssima da nossa cidade, tanto do ponto de vista comercial quanto de ajuda humanitária em cenários de necessidade, como já ocorreu na pandemia, quando recebemos a doação de máscaras, álcool em gel e outros insumos. Toda ajuda é bem-vinda nesse momento de união para restabelecer nossas comunidades”, destaca a vice-prefeita Isabella de Roldão. Já a cônsul Yan Yuqing ressaltou que a comunidade chinesa compartilha com os recifenses o mesmo sentimento de consternação pelas grandes perdas de vida e patrimônio. “Para nós da comunidade chinesa, o Recife é como se fosse a nossa segunda casa. Somos família! Foi uma satisfação poder arrecadar todo esse material de dois caminhões para o povo da cidade. Essa arrecadação vai continuar. Como diz o poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, ‘O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas’. É dessa forma que iremos ultrapassar essa catástrofe e reconstruir o nosso lar”, disse. COMO DOAR Pessoas físicas ou jurídicas interessadas em participar do movimento solidário para doação de produtos ou serviços podem entrar em contato com Central de Arrecadação, por meio dos números (81) 98791-2705 e 3355-9412 ou enviar e-mail pelo endereço doacaorecifesolidario@gmail.com. Os produtos também podem ser entregues no edifício-sede da Prefeitura, na Av. Cais do Apolo; no Sítio Trindade, em Casa Amarela; no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, no Salão Paroquial da Igreja de Casa Forte, na Praça de Casa Forte, e no Terminal Marítimo de Passageiros, além de pontos de coleta situados nos shoppings Plaza, Recife, Tacaruna, Boa Vista e RioMar, nas lojas da rede Novo Atacarejo, da Drogaria São Paulo e dos supermercados Big de Casa Forte, da Avenida Caxangá, de Boa Viagem, na Avenida Recife e no Shopping Tacaruna. Os donativos podem ser entregues, ainda, nos Terminais de Passageiros de ônibus e na sede do Procon Recife, que fica na Boa Vista.

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Comunicação e Humanização na Saúde: O Antídoto Contra a Cegueira Afetiva

*Por Pedro Paulo Procópio É possível notar ao longo da história da Medicina, desde os remotos tempos de Hipócrates um olhar biocêntrico em torno dos tratamentos de saúde aos quais os indivíduos eram submetidos. Esse olhar, típico não apenas no campo médico, mas de diferentes segmentos da saúde, foi a regra por séculos. A preocupação com o corpo, com o órgão, com a doença, e não com o sujeito, no entanto, vem sendo pouco a pouco substituída por um comportamento mais humanizado. Um dos precursores desse movimento foi o médico estadunidense Patch Adams – criador de um alegre movimento em meio às paredes sem cor dos hospitais e à tristeza frequente nas diferentes alas. Patch Adams criou a palhaçoterapia na segunda metade do século XX e por meio do riso, do afeto e, sobretudo da comunicação, buscou acolher as crianças internadas, expandindo esse cuidado posteriormente a diferentes públicos. Seria no mínimo imprudente discutir humanização e comunicação em saúde e não citar Patch Adams, cujo movimento repercutiu tão positivamente na área médica, que ganhou inúmeros adeptos ao redor do mundo, chegou aos noticiários, além de ter ocupado as telas dos cinemas em 1998, causando comoção global com o filme “Patch Adams: O amor é contagioso”, protagonizado por Robin Williams e dirigido por Tom Shadyac.Conforme os estudiosos Carlos Campos e Izabel Rios no artigo científico “Qual o Guia de Comunicação na Consulta Médica é o Mais Adequado à Realidade Brasileira?” Publicado na Revista Brasileira de Educação Médica em 2018, é da década de 1990 o primeiro protocolo de comunicação médica da história. É graças a esse e a outros protocolos, que a comunidade médica e demais profissionais da saúde passam a estabelecer parâmetros comunicacionais capazes não só de facilitar a compreensão de pacientes e acompanhantes, mas sobretudo de elaborar escuta ativa, acolher e mesmo construir um elemento terapêutico dos mais valiosos. O Protocolo Calgary-Cambridge, criado em 1996, foi o pioneiro. Ainda em conformidade com Campos e Rios, o citado protocolo “nasceu” de um estudo conjunto desenvolvido pela docente de comunicação das faculdades de Medicina e Educação da universidade canadense de Calgary, Suzanne Kurtz e Jonathan Silverman, médico de família e diretor de estudos de comunicação na escola de Medicina de Cambridge, no Reino Unido. Depois do trabalho conjunto dos professores/pesquisadores, surgiram novos guias foram construídos em Portugal, o chamado “sete passos”, o MAAS Global 2000, na Holanda, o SEGUE nos EUA, dentre outros. Diferentes formatos de comunicação, mas um só propósito: o acolhimento ao paciente por meio de uma abordagem holística, de caráter biopsicossocial. Carlos Campos e Izabel Rios, defendem que um dos aspectos mais relevantes do citado protocolo pioneiro, ou seja, o Calgary-Cambridge, é a guinada do interesse médico (ou mesmo de outras áreas da saúde) para algo que vai além da doença física e se aproxima de aspectos aparentemente subjetivos; ignorados por séculos: o bem-estar do paciente. O referido bem-estar é uma preocupação que acompanha o próprio conceito de saúde preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), já que de acordo com a entidade a saúde deve estar associada a um conjunto de fatores, envolvendo o bem-estar físico, mental e social. Diante de tais aspectos, em meio a uma sociedade com um ritmo cada vez mais acelerado de acesso à informação, de disputa por espaço no mercado de trabalho, além de uma eterna busca não só pela sobrevivência, mas também pela “conquista” de padrões os mais diversos, o indivíduo está mesmo envolto na “cegueira afetiva”, apontada pelo escritor e pesquisador Daniel Goleman, da Universidade de Harvard. É um universo no qual as pessoas tocam sem sentir, olham e não veem… Humanidade adoecida. Escuta terapêutica, olhar acolhedor, comunicação afetiva, eis os elementos que fazem da interação paciente profissional de saúde um espaço efetivo de cura e esperança: o verdadeiro antídoto contra a cegueira afetiva.

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AlmirReis AroldoPacheco

Com o pé do outro lado do Atlântico

(Foto: Bruno Castanha/Acervo Paradigma) O escritório pernambucano Reis e Pacheco Advogados, dos sócios Almir Reis e Aroldo Pacheco, está expandindo atuação para o outro lado do Atlântico. Firmou parceria com a advogada Desiree Clary, sediada em Portugal e com mais de 14 anos de experiência na advocacia, para oferecer consultoria a brasileiros residentes ou moradores no continente europeu. Entre os serviços, legalização, moradia, vistos, investimentos e aquisição de imóveis.

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Artesanato de TOHOKU, do Japão, ganha exposição no Instituto Ricardo Brennand

A Exposição itinerante da Fundação Japão ”A Beleza do Artesanato de TOHOKU, Japão” foi montada para marcar o primeiro ano após o Grande Terremoto de Leste do Japão, que ocorreu em 11 de março de 2011. A mostra nos faz conhecer e reconhecer o distinto apelo das artes e artesanato de TOHOKU e fica disponível para visitações até o próximo dia 29, no Instituto Ricardo Brennand.. TOHOKU é uma região do nordeste do Japão conhecida por suas belas paisagens montanhosas e marítimas e possui uma cultura riquíssima, que poderá ser conhecida através das obras de diversas áreas, como cerâmica, têxtil, obras feitas em metal, madeira e bambu, entre outros. Todos 70 trabalhos da mostra são preservados e originais . Essa exposição itinerante iniciou no Brasil em novembro de 2021, em Curitiba, passando nas cidades de Brasília (janeiro), Manaus (fevereiro/ março), Belém (março/ abril) e Recife (maio), possuindo uma instituição parceira em cada uma delas. Em Recife, essa parceria acontece com IRB – Instituto Ricardo Brennand, com a intermediação do Consulado Geral do Japão no Recife. Período e Horário: 12 a 29 de maio de 2022 das 13h às 17h (Exceto nas segundas-feiras) Local: Biblioteca do Instituto Ricardo Brennand

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Marcello Bressan

Marcello Bressan, fellow do Iperid, palestra sobre metaverso e diplomacia

Na próxima terça-feira (31), a Faculdade Nova Roma promove, com apoio do Iperid, da Aliança Consular do Nordeste e da Comissão de Relações Internacionais da OAB-PE, uma palestra sobre "Metaverso e a Diplomacia Internacional: limites e oportunidades". O evento é gratuito e contará com a ministração de Marcello Bressan, que é fellow do Iperid e Head de Inovação da Stefanini. O evento é presencial e tem a proposta de promover uma noite de reflexão sobre o tema e oportunidade de networking. A palestra é aberta ao público em geral, mas tem vagas limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/59T8azd937yM8raN8 "Assim como a Internet potencializou as relações diplomáticas em escala global, os primeiros passos do Metaverso têm o potencial de suspender barreiras geográficas e gerar cooperações e movimentos sinérgicos. Embora a tecnologia para tanto ainda esteja distante de se materializar, os modelos que vão definir como irão operar sistemas inteiros de relacionamento entre pessoas, organizações e governos já estão sendo desenhados e precisam ser discutidos para que possamos entender os limites e as oportunidades concretas que o Metaverso traz em uma perspectiva global", afirmou Marcello Bressan. Serviço: DATA: 31/05, às 19hLOCAL: FACULDADE NOVA ROMA - RUA PADRE CARAPUCEIRO, 590 - BOA VIAGEM Mais informações: @fnovaroma no Instagram.

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