Arquivos Colunistas - Página 154 De 309 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Gestora de investimentos de impacto busca empresas do Recife para investir

A Rise Ventures, gestora de investimentos voltada para empresas da economia real que geram impacto socioambiental positivo, está em busca de novas investidas para agregar ao seu portfólio. As interessadas devem ser empresas early growth (porte de entrada entre R$ 10-50 milhões de receita/ano) de economia real, com consumo recorrente e essencial e, sobretudo, que ofereçam impacto socioambiental positivo. “Nosso principal diferencial é que coempreendemos junto com as empresas, atuando em duas frentes muito importantes nesse estágio em que elas se encontram: acesso a capital e gestão de pessoas, atraindo, treinando e retendo talentos. Negócios early growth possuem uma dificuldade bem maior de ter acesso a investimentos. Somos uma gestora pioneira nesse mercado e acreditamos que existe um mundo de oportunidades nessa fatia, que já é uma tendência lá fora, mas no Brasil ainda não é muito explorada”, explica Pedro Vilela, CEO da Rise Ventures. A Rise busca empresas três áreas: meio ambiente (produtos e serviços relacionados à regeneração e preservação do meio ambiente e recursos naturais, em setores como energia limpa, economia circular, saneamento, gestão de resíduos, mobilidade sustentável, construção sustentável e eficiência do uso de recursos naturais); social (se refere a produtos e serviços essenciais relacionados à inclusão social, como educação, saúde, crédito, moradia, energia, conectividade, ocupação profissional e eficiência da gestão pública) e bem-estar (autocuidado, alimentação saudável, saúde preventiva e integrativa, saúde do corpo e educação psico/socioemocional). Empreendedores interessados devem entrar em contato pelo e-mail pipeline@riseventures.com.br ou pelo formulário no site da Rise. . . Natura &Co é considerada uma das empresas mais sustentáveis do mundo O grupo Natura &Co, formado por Avon, Natura, The Body Shop e Aesop, está entre as companhias mais sustentáveis do mundo, de acordo com a 17ª edição do ranking Global 100, elaborado pela Corporate Knights, empresa canadense de mídia e pesquisa, especializada em sustentabilidade corporativa. Natura &Co ocupa a 42ª posição entre as 8.080 avaliadas, e é a primeira colocada na categoria Empresas de Cuidados Pessoais. Essa foi a primeira vez que o grupo foi listado no ranking – a Natura esteve presente em 11 edições consecutivas dele, nos anos anteriores. De acordo com a pesquisa, organizações sustentáveis são as mais longevas e tendem a demonstrar um desempenho financeiro superior. Nos últimos 15 anos, as companhias do Global 100 tiveram um retorno de investimento de 263%, acima de outros índices de mercado. . . Dia Internacional da Privacidade de Dados: evento online discute a importância da LGPD Em vigor desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados, promulgada pela Lei Federal nº 13.709/2018, vem trazendo uma nova ótica sobre a proteção dos dados pessoais e a responsabilidade sobre sua gestão por parte das empresas. Para debater o assunto, a HSBS, do Grupo Nagem, reunirá especialistas de tecnologia e de direito em webinar gratuito que acontecerá no próximo dia 28 de janeiro, às 19h, data em que é celebrado o Dia Internacional da Privacidade de Dados. Entre os palestrantes, estão: Antônio Barros, sócio-gerente e diretor de compliance da HSBS; a advogada e especialista em Direito Digital, Júlia Medeiros, e o especialista em segurança da informação, Wandercy Fonseca. O evento será via plataforma Microsoft Teams e contará com certificado de participação. As inscrições podem ser feitas no Sympla. Inscrições: https://bit.ly/diadaprivacidade  

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Paulo Dalla Nora Macêdo: "Como uma empresa socialmente responsável apoia um candidato que nega o aquecimento global?"

O impacto da pandemia sobre o avanço da ética e responsabilidade social das empresas foi o tema da matéria de Capa da edição 178.4 da Revista Algomais. Para tratar dos incentivos controversos que algumas corporações oferecem à políticos que tem propostas que vão de encontro aos seus seus princípios, conversamos com o empreendedor em inovação Paulo Dalla Nora Macêdo. Ele é Co-Fundador da Associação Poder do Voto, Conselheiro do Projeto 72horas e membro do Política Viva. . A ética nas empresas e o compromisso das corporações com a responsabilidade social é mais uma retórica ou podemos esperar de fato uma mudança nos próximos anos? Essa é uma questão fruto de muito debate nos últimos anos. Eu acredito que é um processo em evolução: há cinco anos era muito mais retórica e menos ação que hoje. Assim como nos próximos cinco anos será mais ação e menos retórica que hoje. Claro que isso também depende muito do mercado que a empresa atua: atuar na Suécia é diferente de atuar no Brasil, assim como atuar no mercado de refrigerantes é diferente de atuar no mercado financeiro, por exemplo. Mas de forma geral a evolução é para mais ação e menos retórica. A grande questão é quando vai chegar um ponto que o negócio em si vai ser colocado em cheque, por mais que tenha medidas de mitigação da responsalidade social. Exemplo: um fabricante de refrigerantes, por mais que coloque ações de responsabilidade social e medidas de mitigação, vai ser sempre um contribuidor muito negativo para a sociedade, sempre. Enquanto um negócio de sucos naturais de bom padrão será sempre positivo, mesmo com poucas medidas de responsabilidade social em curso. O que quero dizer: minha dúvida é quanto tempo vamos evoluir para avaliarmos o impacto do negócio em si, e não das suas medidas de responsabilidade social, e decidir que alguns negócios não valem a pena independente das medidas de responsabilidade social. . Nos Estados Unidos muitas empresas que financiaram Trump têm sinalizado arrependimento. Aqui no Brasil cases de grande repercussão, como a morte no Carrefour, parecem ter criado um sinal de alerta também na rede de supermercado. A repercussão negativa dos consumidores é o único caminho de pressão por novos comportamentos? A reação dos consumidores é uma grande instrumento de pressão, mas não é e nem deve ser o único. A pressão dos grandes fundos de investimento também são importante, como estamos vendo no caso da Amazônia. Mas em última instância o mais efetivo mesmo, e que é imprescindível, é a regulação bem feita e bem aplicada pelo governo. Por isso fiz uma crítica em uma artigo na Exame às empresas que têm uma boa política de responsabilidade social, mas  apoiaram Trump, direta ou indiretamente. É contraditório e na verdade cancela toda a política de responsabilidade social, pois com esse apoio elas viabilizaram o fim de vários instrumentos de controle e regulação que custaram alguns trilhões de dólares em "política de responsabilidade social" ruim para a sociedade, enquanto os seus esforços internos, no máximo, atingem alguns bilhões. É um troca péssima para a sociedade. . Que tipo de cuidados um empresário tem que tomar ao fazer doações para campanhas políticas? Em geral, o intuito é apoiar um candidato que contribua para a economia do Pais e aos negócios, mas o doador pode não levar em conta aspectos éticos. Hoje, no País, por exemplo, existem políticos que defendem a tortura e a ditadura. O caminho vai ser o mesmo do debate do modelo de negócio, só está atrasado porque pouca gente está prestando atenção e as empresas não querem jogar muita luz sobre isso. Mas será a mesma lógica: uma empresa hoje não consegue defender que vai instalar energia gerada a carvão na sua fábrica porque é melhor para os negócios. Em algum tempo os empresários vão ter que responder a esse tipo de pergunta: como sua empresa se diz socialmente responsável se você apoia um candidato que nega o aquecimento global e é contra qualquer ação para combater as suas causas. Vai haver essa convergência e vamos descobrir muita coisa interessante, muita gente vai passar vexame perante os consumidores e não terá explicação. LEIA TAMBÉM Paulo Dalla Nora Macêdo: “Os jovens deveriam ir para a política”   Paulo Dalla Nora Macedo: “Inteligência artificial pode silenciar robôs e sites que criam Fake News”

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"Pernambuco tem um grande potencial de exportação no setor têxtil"

Conversamos na entrevista de hoje da Coluna Gente & Negócios com Edmilton Ribeiro. Ele é despachante aduaneiro federal e consultor internacional com formação em Comércio Exterior. Atualmente Edmilton é o CEO da Ribeiro Aduaneiro e Consultoria Internacional e atua também como diretor executivo da Mundial Serviços Aduaneiros, além de ser também delegado e diretor de comunicação da Associação dos Despachantes Aduaneiros do Brasil. Ele fala nesta entrevista sobre a experiência de sua empresa na pandemia e sobre o potencial pernambucano no segmento de comércio exterior. Como a sua família entrou nesse segmento de mercado que é tão especializado? A minha família entrou no ramo de despacho aduaneiro através do meu avô, Sr. Humberto Nicolino. Ele foi despachante lá no Porto de Salvador, na Bahia. E naquela época, o despachante da bandeira era nomeado pelo Presidente da República, ao qual o meu avô foi submetido, teve, inclusive, essa honra. E depois disso, na minha família, a minha tia, Ana Nascimento, se tornou despachante através do meu avô. Em seguida foi minha mãe, Ângela Maria Nascimento. Alguns primos também já trabalharam no segmento. E eu segui a sequência da minha mãe. Comecei a trabalhar com isso no ano 2000 e logo me apaixonei pelo comércio exterior e venho operando como despachante aduaneiro, da forma mais completa de poder operar dentro das aduanas. Como a pandemia afetou a sua empresa em 2020? A pandemia veio exatamente em um momento que a gente estava numa crescente. A Ribeira Aduaneiro começou em 2018 e passamos por um ano muito difícil, como todo negócio para começa. Em 2019, a gente já tava com um crescimento consolidado. Chegou 2020, estávamos cheios de de expectativas de crescimento, alugamos uma nova sala, bem organizada, a equipe estava crescendo e em fevereiro veio a notícia da pandemia. Começamos a trabalhar no regime de home office. Como a minha empresa já era bem moderna, habituada a trabalhar nas plataformas digitais, em compartilhamento de arquivos e acompanhamento de processos, então a gente não sentiu muito para migrar para o trabalho de home office. Em 2018, na verdade, eu comecei trabalhando de home office. Então, foi muito tranquila essa transição. Como a gente já vinha de uma crescente, mesmo com a pandemia, como eu aproveitei esse momento para estudar mais sobre marketing digital e investir em divulgação e marketing. Dessa forma, aconteceu que a empresa continuou crescendo bastante mesmo em 2020. Hoje temos ainda uma quantidade pequena de empresas em Pernambuco que exportam. Qual a razão disso? Hoje em dia Pernambuco é um hub portuário e aeroportuário de importação. Tradicionalmente, ele tem esse perfil muito mais importador do que exportador. Ao que se justifica isso? Primeiro pela própria dinâmica do estado de empreendedorismo e comercialização. Muitos empresários daqui costumam ir comprar para revender. E a indústria importa bastante insumos também, inclusive na parte de granéis líquidos. E também pelo alto custo de se exportar aqui pelo Porto de Suape, é um dos portos mais caros que existe. Então as demandas de exportação de frutas, da produção do agronegócio, por exemplo, acabam indo parar no Porto de Salvador ou no Porto de Pecém. Tanto pela questão do custo de operação, como também pelas rotas. Os armadores preferem concentrar em alguns locais para ter uma rota direta, principalmente esses produtos que o Brasil exporta mais, que são da agricultura e precisam de prazos bem curtos. Esse momento de crise econômica é mais desafiador para novas empresas buscarem o mercado internacional? Ou essa é a hora de apostar nisso? Depende. O comércio exterior pode ser até uma solução a depender de qual o motivo daquela crise. Se, de repente, o mercado interno não tem demanda, o idela seria investir no mercado externo. E se tiver uma taxa de câmbio favorável, que é um outro fator importante, melhoram ainda as oportunidades para se exportar. E já no caso da importação, se tiver com a a taxa de câmbio muito baixa, aí já compensa realmente estar importando. As vezes pode acontecer no momento de crise que esteja faltando ofertas de produtos no mercado interno. Aí a solução é realmente importar para suprir essa demanda. Que segmentos da economia pernambucana ainda não explorados pelo mercado internacional tem maior potencial na sua opinião? O estado de Pernambuco tem um grande potencial na produção da indústria têxtil, ou seja, vestuário. Então, é uma área que eu acho que poderia ser muito mais explorada. Aqui se consegue fabricar os produtos da linha da indústria têxtil, de vestuário em geral, com custo baixo. Como são vários pequenos produtores, de repente se formasse uma cooperativa conseguiria fazer uma grande indústria, com grande potencial para exportação, porque tem qualidade e tem preço. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Consulado Geral do Japão faz doação de quimonos para projeto social

O Consulado Geral do Japão no Recife, representado pelo Sr. Cônsul Geral Hiroaki Sano, presenteou o projeto social Kibo Dojo com 30 quimonos de judô. As entregas aconteceram na última quarta-feira (dia 20) e contemplaram 20 crianças e 10 adultos. Participaram do ato de entrega os senhores Fábio Pessoa, presidente do Kibo Dojo, e Deyvison Souza, tesoureiro da organização, que atua no bairro do Ipsep há mais de 6 anos na formação de atletas na modalidade. A doação foi feita pelo JUDOs, uma ONG presidida pelo medalhista de ouro nas Olimpíadas de Sidney, o lendário judoca Kousei Inoue. A entrega faz parte do um projeto de contribuição internacional através do esporte, chamado de “Sport for Tomorrow”, promovido pelo governo japonês para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

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Ferreira Costa abre processo seletivo para nova loja

O Home Center Ferreira Costa localizado em Caruaru está em contagem regressiva para abrir suas portas. Na contramão da crise econômica, a empresa tem a perspectiva de contratar em torno de 400 profissionais diretos e indiretos. Para início imediato estão abertas vagas para Supervisor de Logística e Supervisor de vendas. Todo o processo seletivo é pelo site: https://carreiras.ferreiracosta.com/. A construção da loja está localizada na BR-104, no final da Av. Agamenon Magalhães. O home center contará com 9.000 m² de área de vendas, além de espaço para cinco lojas de conveniência, estoque para pronta entrega no local e trará os serviços do clube do profissional, lista de casamento, vendas corporativas e centro automotivo. . . Novidades no mercado de habitação O advogado André Portela, especialista em direito imobiliário, destaca que o programa recém-sancionado, Casa Verde e Amarela, novo nome dado ao Minha Casa Minha Vida, assinala juros mais baixos para imóveis na região Nordeste. O pacote também conta com a ampliação de subsídios no financiamento e crédito para a reforma de imóveis. . . Armazém da Criatividade abre inscrições para primeiro Mind the Bizz de 2021 O Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru, no Agreste de Pernambuco - está com inscrições abertas para o Mind The Bizz, programa de fomento a novos negócios do parque tecnológico com duração de 10 semanas e que é aberto para todo o Estado de Pernambuco. O período para submissão de projetos segue até o dia 21 de fevereiro por meio eletrônico e o início das atividades, realizadas de forma remota, será no dia 9 de março. Confira a chamada e faça a inscrição: https://bityli.com/jGRuB. O programa consiste em uma metodologia semanal intensa com conteúdos digitais, oficinas, mentorias com empreendedores(as) e conexões-chave para os negócios. Podem participar projetos nas áreas de Cidades, Comércio, Construção Civil, Direito, Economia Criativa, Educação, Finanças, Games e Entretenimento, Gestão Pública, Impacto Social e Serviços. Além disso, a equipe deve ter pelo menos duas pessoas (fundadoras ou sócias) e no máximo cinco dedicadas à startup ou empreendimento criativo que deverão participar das atividades previstas no programa.

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Os Estados Unidos na encruzilhada: desafios e perspectivas de Biden (Por Thales Castro)

Guiados pelo ímpeto democrático-representativo, os EUA foram e continuam sendo, desde sua independência em 1776, farol das liberdades individuais, do pluralismo e da estabilidade do sistema político presidencialista sob forma federal. A Revolução Americana de 1776 – embora não tão citada na historiografia contemporânea como a coirmã da Revolução Francesa de 1789 – representa marco indelével para o Ocidente que bebe da fonte greco-romana e judaico-cristã. Os ideais ali postos desde a publicação dos Federalists Papers de 1788 de Hamilton, Madison e Jay continuam inspirando grandes democracias no mundo e seus processos políticos internos. Os fatos recentes na política norte-americana durante a gestão conservadora-nacionalista de Trump (2017-2021) representam, de fato, ponto de inflexão. Rompendo com várias tradições e liturgias desse país que preza pela robustez de suas instituições, o lapso temporal que vai de 3 de novembro de 2020 (eleições) até 20 de janeiro de 2021 (posse de Biden) foram de instabilidade sistêmica, gerando incertezas na diplomacia, na política mundial e nos mercados financeiros. Outras decorrências de tal momento foram simbolismos personalistas de retrocesso e violência recrudescente. O zênite do lapso temporal em questão foi a invasão aberrante e inadmissível (com mortes) ao Capitólio no dia 6 de janeiro do corrente. Desta feita, a posse de Biden que misturou emoções contidas, hipnose coletiva e veias de esperança foi um verdadeiro threshold desta “terra em transe” – lembrando o filme de 1967 do Cinema Novo do grande Glauber Rocha. A questão fundamental é: Trump é mera causa ou consequência imprudente de um mundo disforme em ebulição, cuja aceleração de tais transformações se deu a partir da crise sanitária do coronavírus (2019-2021)? Quem veio primeiro? Foi a crise migratória Europeia de 2015 – a maior desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – que precipita o Brexit e a própria eleição de Trump em 2016? Ou Trump representou, como arquétipo, a eclosão de forças obscuras que temos no âmago da “vontade de potência”, como assim preconizava Nietzsche? Apesar de olharmos para um terreno pantanoso, nem tudo é fetichismo de derrota e de demonização de Trump. O ex-presidente conseguiu ter alguns êxitos pontuais nas agendas externa e doméstica: conduziu ampla reforma tributária que repatriou recursos e empresas norte-americanas; conseguiu abrir o diálogo com o ditador norte-coreano Kim Jung-Un, buscando uma tentativa de paz na Península da Coreia; iniciou diálogo de paz com os Taliban no Afeganistão; e, por fim, desenvolveu geopolítica ousada que trouxe ganhos concretos para Israel, que passou a ser reconhecido pelo Bahrain e pelos Emirados Árabes Unidos com regularização de voos comerciais com a Arábia Saudita. As taxas de desemprego pré-crise sanitária chegaram aos baixíssimos patamares de 3,5%. Ou seja, há sempre vertentes binárias de ganhos e perdas; otimismo e pessimismo; erros e acertos. Ao final, a contabilidade político-eleitoral líquida do contexto revelou a preponderância de erros, dramas e danos que culminaram na vitória de Biden e Kamala Harris. Há muitas perguntas que estão e ainda permanecerão no ar. Outras tantas precisarão ser respondidas de maneira mais objetiva e imediata pelo novo mandatário do Partido Democrata. Por exemplo: o pacote de Biden de ajuda econômica de US$ 1,9 trilhão de ajuda imediata às famílias será eficaz e terá saúde fiscal efetiva no médio prazo? Gozando de maioria em ambas as Casas do Congresso, Biden terá árduo trabalho a desempenhar naquilo que chamo de “política sistêmica do sinal trocado”, ou seja, reverter várias decisões administrativas da gestão anterior no campo da imigração, relações internacionais (especialmente com aliados históricos na Europa e com a China), energia, clima (Acordo de Paris de 2015) num país fraturado. O quadro geral político, empregatício e social é dantesco para Biden: 10 milhões de desempregados numa população geral de 330 milhões de habitantes. A economia só recuperou cerca da metade dos 22 milhões de empregos que havia perdido no pico da pandemia. A taxa de desemprego em dezembro foi de 6,7%, menor do que seu máximo de 14,7% em abril de 2020, mas ainda muito maior do que as mínimas históricas, de 3,5% em fevereiro de 2020. Em dezembro, houve, igualmente, uma queda de 0,7% de vendas no varejo. Hoje dados oficiais do Census Bureau confirmam que 14 milhões de pessoas têm aluguéis residenciais em atraso. A recuperação da atividade econômica, do emprego formal e do capital político internacional e de liderança diplomática serão o grande desafio para a nova administração. Oxalá, tenhamos ventos favoráveis nestes mares revoltos e que consigamos atracar em porto seguro em breve. O trinômio paz, segurança e estabilidade – tão necessário na área internacional – precisa também estar presente nas democracias maduras e naquelas que ainda precisam entabular mudanças e melhorias institucionais como a nossa aqui nos trópicos. Avante! *Thales Castro é Consul de Malta e vice-presidente do Iperid

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Fintech Flexpag oferece serviço para parcelar pagamento do IPVA

Com a virada de ano, algumas contas voltam a preocupar, como o IPVA, o licenciamento e multas dos veículos. Uma novidade de 2021 é o serviço oferecido pela fintech pernambucana Flexpag, permite quitar esses débitos em um maior número de parcelas. Com o Mais Boletos, qualquer pessoa pode usar o cartão de crédito para pagar as taxas do Detran-PE e da Secretaria da Fazenda, parcelando o valor em até 12 vezes e com até 3 cartões. Para oferecer esse serviço, a Flexpag tem um convênio com o Detran-PE. Para utilizá-lo, basta se dirigir a um dos stands Flexpag nas sedes do Detran-PE, no Shopping Boa Vista, no Shopping Difusora (Caruaru) ou a um dos seus quiosques do Mais Boleto (https://site.maisboleto.com.br/onde-estamos). No local, os atendentes vão usar o número da placa do veículo e do CPF do proprietário para puxar os débitos em aberto. Os dados são absorvidos pelo seu sistema que gera uma nova guia de pagamento a ser quitada com qualquer cartão de crédito. “O parcelamento que oferecemos gera benefícios para todos os envolvidos. Quem vai pagar o IPVA 2021 em cota única, consegue, inclusive, aproveitar o desconto oferecido pelo órgão de trânsito. Para o órgão, é uma forma de reduzir a inadimplência que chega a 30% ao ano”, comenta Aloísio Neto, gerente Comercial e de Marketing da Flexpag. O serviço é prestado mediante o pagamento de pequena taxa, que equivale a um percentual do valor total do débito e é contabilizado mensalmente nas prestações.  Mais informações: https://site.flexpag.com/ ou pelo WhatsApp (81) 98240-5695. . . Dr. Nagem: marca investe em espaço para atendimento personalizado Nem todo mundo está familiarizado com a tecnologia. São usuários que tem dificuldade na hora de atualizar um software ou fazer um upgrade em um equipamento. Foi pensando nesse público que surgiu o espaço DR Nagem, disponível na loja do Shopping Tacaruna. Totalmente reformulada, a unidade conta com o atendimento personalizado para atender a demanda desses clientes. "O trabalho foi ampliado. O que faltava era o cliente ter uma área específica para essa atuação, com o técnico de frente", explica o diretor regional da Nagem, Rodolfo Barboza. Em função do novo modelo de conceito, os clientes poderão conferir uma área de degustação de games personalizados e uma disposição melhor das mesas para interação com os produtos. "O fluxo de circulação é mais favorável para visualizar 100% do mix", acrescenta Barboza. . . Expo Fashion Noivas anuncia para novembro nova edição A sétima edição da Expo Fashion Noivas, evento que reúne cerca de 400 expositores do segmento de festas e casamentos está sob nova administração e acontece nos dias 12, 13 e 14 de novembro deste ano, no Centro de Convenções de Pernambuco. As vendas dos estandes já começaram. De acordo com a organizadora do evento, Priscilla Rodrigues a Expo Fashion Noivas deverá reunir um público estimado em mais de 30 mil pessoas, em três dias se evento e movimentará mais de R$10 milhões em negócios. "O mercado de casamento movimenta bilhões por ano e é um nicho que cresce, anualmente. As pessoas querem celebrar sua união. Na Expo Fashion Noivas, é possível facilitar a vida dos noivos com a quantidade de ofertas e serviços necessários para a realização de uma festa de casamento", destacou a empresária. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Demorval dos Santos: "A recuperação da economia local virá do pequeno produtor"

Em um período de alta do desemprego e de fim do auxílio emergencial, conversamos com o economista e mestre em Administração e Desenvolvimento Rural Dermorval dos Santos. Ele que é professor do Centro Universitário de Vitória de Santo Antão (Univisa), comenta os desafios dos novos prefeitos na gestão das cidades a partir da ótica do enfrentamento à pandemia e do combate à desigualdade social. Quais as perspectivas para o cenário do emprego e desemprego em Pernambuco em 2021? Demorval: O Governo de Pernambuco criou alguns programas de enfrentamento à crise econômica promovida pela pandemia da Covid-19. Dentre eles, o que ganhou nova tendência para 2021 foi o programa de crédito popular que teve seus juros reduzidos e o valor do crédito aumentado. Esta ação do Governo do Estado é fundamental para o aquecimento do mercado e pode resultar na criação de novos postos de trabalho. Em 202o, Pernambuco apresentou taxas de desempregos altas, de acordo com os dados da Pnad Covid, chegando a ocupar, no terceiro trimestre, a quinta posição entre os Estados com as maiores taxas de desemprego, superando a média nacional. Normalmente em dezembro ocorrem as contratações temporárias e em 2020 não foi diferente. O Auxílio Emergencial também promoveu um aquecimento da economia e com isso elevou o nível de confiança dos empreendedores ao ponto de realizarem as contratações. No entanto resta saber qual a taxa de conversão destes empregos temporários em empregos permanentes. . Qual o impacto das eleições nesse cenário de combate ao desemprego? As eleições municipais são um dos fatores que motivam a superação do cenário de desemprego nas localidades. Os novos líderes chegam com vontade de fazer o melhor pelo seu povo. Nos primeiros dias de janeiro de 2021 percebemos que algumas prefeituras, como a cidade do Recife, fizeram reformas administrativa. Tais reformas são fundamentais para a melhoria no nível de emprego da Cidade do Recife e dos demais municípios do Estado. Elas ajudam a dar eficiência a muitos programas foram criados em 2020, mas que tinham uma burocracia tão grande que os microempreendedores não conseguiam acesso ao dinheiro e acabaram fechando. Não basta apenas criar um programa, mas também ter a certeza de que ele “alimentará” os agentes alvos de sua finalidade de criação. . . Com processos menos burocráticos, recursos com verbas maiores, redução na taxa de juros e facilitações para prazo de pagamentos, estima-se que haja uma leve recuperação do cenário econômico Pernambucano. É chegada a hora de investimentos no Microempresário Individual (MEI), estimulando sua capacidade de gestão através de programas de capacitação e acessoria. A recuperação da economia local virá do pequeno produtor e das análises individuais de mercado respeitando as características particulares de cada local. Cada governante local deve entender quais as características produtivas de suas localidades, buscando investimentos internos e externos. A política cambial brasileira (com foco no dólar) tem favorecido as comercializações dos nossos produtos nos mercados externos. Na medida certa, este pode ser um dos caminhos para o aumento da renda estadual. Nosso Estado está dividido em cadeias produtivas interessantes e distintas e cada localidade deve focar no que melhor produz com o menor custo e almejar o mercado externo, sem desabastecer o mercado interno. . Sobre o Recife quais são as principais apostas? O prefeito João Campos já anunciou investimentos no setor de tecnologia da cidade do Recife. Ele vem buscando parcerias importantes na área de formação para dar suporte ao crescimento do setor. Pois não basta apenas aumentar as vagas no setor de tecnologia, se não há um processo de qualificação profissional para as oportunidades que surgirem. Com tais investimentos, acredita-se que a área de tecnologia da informação, para a Cidade do Recife, seja a grande promessa empregatícia. . O combate ao desemprego e a desigualdade social foi apontado como a prioridade pelo prefeito João Campos, no Recife. O que cabe a cada poder (federal, estadual e municipal) no combate à esses dois problemas tão crônicos de PE e do Brasil? Em primeiro momento, deve se buscar o alinhamento das políticas públicas, das suas diversas esferas, e privadas. Há anos estas esferas federal, estadual e municipal não têm se mantido alinhadas e os propósitos políticos estão sempre à frente do pensamento da construção de uma sociedade sustentável. O exemplo mais recente está na aquisição da vacina contra o Covid-19. Os governos locais estavam tendo que recorrer a meios jurídicos para a compra da vacina. O Presidente do Brasil já deixou clara suas ideologias sobre a aquisição da vacina. Sem vacinação em massa todos os mercados estão em risco e não existe a possibilidade de combater o desemprego e a desigualdade social. Em segundo momento, notoriamente existem barreiras entre as esferas pela discriminação territorial. Um tema bem antigo. Em 2019, o então Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, em um café da manhã com seus ministros e jornalistas refere-se a todos os Governadores Nordestinos como Governadores Paraíbas, uma forma “pejorativa” utilizada por outras regiões do Brasil para qualificar quem no nordeste reside. É fato que discriminações territoriais leva a desigualdade social. O maior desafio para todos os Estados do Nordeste vem da relação destas esferas com o Governo Federal. . Começamos o ano com o fim de auxílio emergencial que foi importante para o País atravessar o pior momento da pandemia e que reduziu a desigualdade nesse período. Alguma coisa pode ser feita no curto prazo para reduzir o impacto do fim desse programa? Chegamos ao momento de falar que a vacina é a estratégia de curto prazo. Os países que estão aplicando a vacina estão apresentando bons resultados com o uso da mesma. Além disso, o Governo Federal precisa controlar seus gastos. Não falta dinheiro. O que falta é a responsabilidade no equilíbrio das contas públicas. Veja bem, com base nos dados do Secom (2021) – Secretaria Especial de Comunicação Social- o Governo Bolsonaro já gastou 17 vezes a mais com propaganda no exterior do que todos os últimos Governos no período de 10 anos. Além disso o Governo fez compra de cloroquina numa quantidade

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Saccaro volta a contar com loja no Recife

Depois de dois anos sem operar na capital pernambucana, a fabricante de móveis Saccaro volta a ter loja no Recife. Recém-inaugurada em formato soft opening, franquia é comandada pelos irmãos Romero e Celso Ribeiro, nomes também à frente da Villa Naro. Com investimento de sete dígitos, o showroom está instalado em Boa Viagem, ocupando um espaço de 500m², dividido em três pisos, e que reúne mais de 200 itens das mais recentes coleções da empresa gaúcha que atua há 75 anos no mercado e é líder de design autoral no País. . . Quinta edição do Moda Nordeste acontece em fevereiro A 5ª edição da Feira Moda Nordeste - Calçados e Acessórios, que acontece duas vezes ao ano, no Polo Comercial de Caruaru, será realizada, nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro e, este ano, será marcada pelo padrão de segurança e de higiene com tecnologia de ponta. Entre as medidas estão o video-monitoramento de temperatura com detecção de máscaras e o uso do descontaminador de ambiente Desinfect que desinfecta os ambientes. "A Moda Nordeste é uma feira tradicional que acontece semestralmente, em Caruaru, quando representantes de Pernambuco e de outros estados vizinhos terão a oportunidade de mostrar suas coleções, e de fazer grandes negócios, movimentando a economia da região", destacou Silvia Furtado, produtora do evento. Durante, o evento que reunirá cerca de 100 expositores e mais de duzentas marcas nacionais e internacionais, contará com um público circulante de trezentos lojistas convidados, do setor calçadista. . . Juiz Federal convida advogado de PE para live nesta quinta Nesta quinta-feira (dia 21, às 19h), o advogado pernambucano Elizeu Leite é o convidado da live do ICDS Instituto Jurídico. Quem irá conduzir a conversa sobre “Passos básicos de um planejamento previdenciário” será o juiz federal e doutor em direito para UFRJ, Fábio Souza. . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Vacina, vacina, vacina! (por Francisco Cunha)

Na situação em que a pandemia chegou, de escalada de casos e mortes, só há uma alternativa para enfrentá-la com possibilidade de êxito, tanto do ponto de vista sanitário quanto econômico: cobertura vacinal ampla da população. Ou seja, “imunização de rebanho” com a vacina (e ainda bem que as vacinas foram desenvolvidas com a eficiência necessária, numa corrida científica notável, menos de um ano depois do aparecimento do vírus). Pelo fato de várias dessas vacinas, felizmente, terem mostrado, pelo mundo afora, níveis de eficiência adequados, embora com diferenças entre eles, muita gente está, no momento, fazendo a pergunta: qual a melhor vacina a tomar? A resposta, infelizmente, é uma só: a melhor vacina é a que podemos ter! Ou seja, como diz o médico Marcio Bittencourt, pesquisador da USP: “A melhor vacina é a que eu possa tomar logo, a pior é a que demore para chegar. A melhor estratégia é tomar o quanto antes a primeira vacina a que a gente tiver acesso, desde que aprovada pela agência reguladora”. E, aí, temos que considerar dois condicionantes muito importantes. O primeiro deles, desfavorável, é que as vacinas mais avançadas do mundo, as que acusam eficiência acima de 90%  (feitas com o chamado RNA mensageiro, da BioNTech e da Moderna) são inalcançáveis para nós (tecnologia nova, temperatura de armazenamento muito baixa, pouca capacidade de fabricação, produção já vendida aos países desenvolvidos). O segundo condicionante, favorável, é que o Brasil tem duas instituições públicas de excelência na produção vacinal (Fiocruz e Butantan) que fizeram parcerias com organizações de pesquisa, duas inglesas (Oxford/AstraZeneca) e outra chinesa (Sinovac), e conseguiram desenvolver duas vacinas eficazes para produção local em escala. Moral da história: não podemos sonhar com as vacinas que não temos e temos que usar aquelas que estão à mão, o mais rápido possível, sem atrasos desnecessários! Portanto, a nossa prioridade, seja como pessoas físicas seja como pessoas jurídicas, deve ser só uma: vacina, vacina, vacina! Sem elas, só nos resta esperar pelo pior na saúde e na economia. *Francisco Cunha é sócio da TGI e da Revista Algomais. Esse artigo foi publicado na coluna Última Página, da Revista Algomais, publicada no dia 15 de janeiro de 2021.

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