Arquivos Colunistas - Página 238 De 307 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Natura inaugura primeira loja própria em Recife

A Natura inaugura, no sábado (29), às 9h, a primeira loja própria da marca em Recife. Situada no Shopping Recife, o novo estabelecimento reforça a estratégia multicanal da Natura, que busca atender todos os perfis de clientes em diferentes ocasiões de compra. A loja já apresenta o novo conceito, inaugurado em maio, em Salvador, que traz a tecnologia a serviço da experiência do consumidor e permite maior interação com os produtos e com a história da marca. "Essa é segunda loja que inauguramos no Nordeste e as expectativas são muito grandes. Queremos fortalecer a nossa presença na região para levar a melhor experiência de compra para os nossos consumidores", afirma Paula Andrade, diretora de Varejo da Natura. No espaço, a tecnologia está a serviço do cliente em um ambiente que valoriza a jornada do consumidor, que tem a oportunidade de vivenciar uma experiência virtual de Ekos, conectando-se às comunidades extrativistas da Natura com um óculos de realidade virtual, experimentar vários looks num espelho virtual para maquiagem e fazer uma avaliação exclusiva de diagnóstico de pele para indicação da melhor solução de hidratação. Para facilitar a experiência do pagamento, ele também poderá ser feito por sistema mobile, trazendo uma experiência de compra mais dinâmica e fluida. A loja está segmentada em três ilhas principais, que permitem maior experimentação de produtos icônicos da Natura e conhecimento dos ingredientes da biodiversidade. A primeira ilha, com produtos de cuidados pessoais, traz a linha Ekos, que é 100% vegana e conta com mais de 90% de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira. A Casa de Perfumaria do Brasil, que traz as fragrâncias exclusivas da Natura, com ingredientes da biodiversidade brasileira, álcool orgânico e vidro reciclado, ocupa a ilha central, e, para finalizar, a loja dispõe de uma estação de serviços de cuidados com o rosto e maquiagem, com todo o portfólio de Chronos disponível, além dos produtos de maquiagem que realçam a identidade e a beleza de cada um. Outra novidade é o ponto para logística reversa. Nesse novo modelo de loja, o consumidor poderá retornar a embalagem de qualquer produto cosmético já utilizado, que será transformado em novos frascos de produto reforçando o posicionamento da marca "O Mundo É Mais Bonito Com Você." No dia da inauguração, os 100 primeiros clientes que realizarem qualquer compra serão presenteados com uma Polpa Hidratante Ekos para Mãos Castanha 40g. Com óleo de castanha, a polpa hidratante de textura aveludada promove nutrição imediata e prolongada das mãos e cutículas. Além da presença no Recife por meio da loja própria, os consumidores podem adquirir produtos da marca com suas consultoras e por meio das franquias Aqui Tem Natura, modelo de negócios que busca estimular o empreendedorismo de sua rede de Consultoras. Serviço: Inauguração – 29 de junho, às 9h Shopping Recife R. Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem, Recife - PE Local: Piso L2

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Um futuro mais tecnológico e humano

Em meio a tantos avanços tecnológicos, o que o futuro reserva para a formação do profissional de saúde e a sua relação com o paciente? As respostas à indagação foram debatidas no Cidades Algomais FPS, evento realizado pela Algomais e Rádio CBN Recife, com patrocínio da Faculdade Pernambucana de Saúde. As discussões levaram em conta dados como os do FEM (Fórum Econômico Mundial). Um deles, exibido por Carlos Figueira, diretor acadêmico da faculdade, aponta a necessidade de mais de 50% dos trabalhadores aumentarem suas habilidades num futuro bem próximo, caso contrário serão ultrapassados. Ainda segundo o fórum, 65% dos jovens nos próximos cinco ou 10 anos vão trabalhar em lugares e profissões que não existem atualmente. “Isso significa que os próximos anos serão muitos difíceis, com regras ainda não definidas. Neste mundo da convergência digital, o aprendizado saiu das escolas e das universidades e hoje ele está na internet. O protagonismo está com os alunos. Mas, inovação não é máquina, nem software. É gente, é conjunto de pessoas, é preocupação com o futuro”, ressalva o diretor acadêmico. . . Lília Porto, palestrante do evento concorda com Figueira. Fundadora do site O Futuro das Coisas, ela também recorre aos números do FEM para mostrar que as transformações podem não ser tão catastróficas. “Até 2025, serão criados no mundo 133 milhões de novos empregos, mas 75 milhões vão desaparecer. Então, temos um saldo de 58 milhões de novos empregos”, contabiliza. Mas, quais os trabalhos que vão continuar existindo? “Aqueles que têm um componente humano muito forte. Quanto mais tiver interação humana, mais difícil será automatizar”, assegura Lília. Logo, profissões de saúde, caracterizadas pela relação com o paciente, têm pouca chance de serem executadas por robôs. Mas não é só isso. Um estudo da McKinsey apresentado por Lília, indicou que dificilmente serão automatizados: processos criativos e tomada de decisão complexos, trabalhos físicos em ambientes também complexos e gerenciar humanos e híbridos tecnológicos. Muitas dessas atividades fazem parte do cotidiano dos profissionais de saúde. Já as tarefas facilmente automatizadas são: coleta e organização de dados, processamento primários de informações, trabalhos físicos simples e repetitivos (como os da indústria automobilística), interação de instrução ou informações, gerenciar metas e indicadores. Além da automatização, outra macrotendência que afetará o mundo do trabalho, segundo Lília, é a longevidade das populações. “Até 2060, um em cada quatro brasileiros terá acima de 65 anos, no mundo haverá mais pessoas com mais de 60 anos do que entre 10 e 24 anos”, aponta. “Possivelmente haverá uma competição intergeracional”, estima Lília. “Haverá um médico sênior, mais velho que tem um monte de experiência e de vivência para compartilhar com um jovem profissional que tem uma cabeça mais tecnológica, mas que precisa dessa interação”. BICO A chamada “economia do bico” é outra megatendência. Isso significa fazer um trabalho temporário para uma empresa, que pode estar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Pode-se, por exemplo, formar uma equipe para fazer uma pesquisa, num projeto que tenha início, meio e fim. “É menos cargo e mais trabalho. Em vez de se ter um empregador, serão diversos”, explica Lília. Como em outras atividades, a medicina será digitalizada, mas não significa que o paciente terá um tratamento mais frio. Será automatizado apenas aquilo que softwares e robôs fazem melhor que o homem. “Temos que nos diferenciar com habilidades humanas e resgatar aquele velho médico de família que olha no olho. Tenho muito ouvido falar: ‘prefiro ser atendido por um algoritmo do que por um médico que não olha na minha cara, ou que me atende em cinco minutos’”, adverte. Com tantas transformações, há a necessidade de adaptar o aprendizado dos alunos a essa nova realidade. O assunto também foi debatido no Cidades Algomais FPS, em que o destaque foi o uso da simulação como recurso pedagógico. A obstetra e professora da FPS, Brena Melo, mostrou como utiliza modelos e atores numa aula para simular a realização de um parto com os estudantes.   . . “A simulação permite treinar o aluno num ambiente que não oferece risco ao paciente e também dá a oportunidade de repetição da prática, que é condição básica para a capacitação”, destaca Brena. Outra vantagem é a possibilidade de avaliar não apenas habilidades cognitivas e técnicas do aluno, mas também suas atitudes, como atuar utilizando critérios éticos, empatia e o trabalho em equipe. Imersão é outro recurso que tem sido utilizado para formar os profissionais de saúde do futuro. Já era comum no ensino de idiomas, em que os alunos viajam para outro país para aprender uma segunda língua, imersos no cotidiano de outra cultura. O surgimento das novas tecnologias deu um “upgrade” a esse método. Em sua palestra, Romero Tori, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), mostrou o projeto de uso da realidade virtual para treinamento da anestesia odontológica, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Odontologia da instituição paulista. Essa tecnologia permite ao aluno visualizar um ambiente de consultório e o paciente. “A simulação não é só visual, colocamos uma seringa na mão do estudante e ele sente a resistência da mucosa bucal quando introduz a agulha, dando mais realismo”, explica Tori. . . O CAM FPS, que teve apoio da Rádio Globo, Hotéis Pernambuco, Luck Viagens e Shopping RioMar, faz parte do Projeto Cidades Algomais, que debate soluções para os problemas dos grandes centros urbanos. Todas as experiências e análises mostradas durante o evento tiveram o objetivo de encontrar alternativas para o futuro da formação dos profissionais de saúde e de sua atuação no mercado de trabalho. A intenção desses encontros é inspirar práticas criativas. “Acreditamos que inspiração gera atitude e queremos compartilhar ideias que deram certo. Todos nós – professores, estudantes, gestores públicos e empresários - temos o poder e a missão de melhorar a experiência humana”, resume a coordenadora do projeto Mariana de Melo. *Por Cláudia Santos, editora da Revista Algomais (claudia@algomais.com)

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Procedimentos estéticos na gravidez

A gestação é uma fase única na vida de qualquer mulher, que deve ser aproveitada ao máximo. Durante esse período, muitas mulheres costumam abandonar qualquer tipo de esforço físico e tratamento estético. No entanto, com os cuidados certos e sem radicalismo é possível curtir este momento sem deixar de se cuidar e se sentir linda. Diferente do que muitos acreditam, os tratamentos estéticos são bem vindos neste período. A drenagem linfática, por exemplo, é muito importante para diminuir a retenção de líquido (inchaço) e as dores nas pernas comuns na gestação. Já a drenagem facial é uma ótima escolha para as futuras mamães que sofrem com inchaço até no rosto. Além de tudo isso, esse tratamento também promove uma sensação de relaxamento e bem estar. Buscando o alívio das dores nas costas e relaxamento, as gestantes podem apostar em massagens que diminuam a tensão muscular, oxigenam os tecidos e relaxam corpo e mente, mas para aproveitar ao máximo e sem medo “é muito importante escolher um profissional qualificado, que precisa evitar zonas reflexas presentes na lombar (frequentemente usadas para induzir o parto) e cremes com cânfora, que são muito comuns nas massagens relaxantes”, afirma a fisioterapeuta, especialista em estética, Gabriela Laubé. Segundo ela, durante a gravidez a Anvisa contraindica o uso de cosméticos com canfora, chumbo e ureia a partir de uma determinada concentração. Com a ajuda de um bom profissional também é possível a prática da acupuntura. “Somente alguém qualificado é capaz de evitar os pontos contraindicados (que podem induzir o parto prematuro ou um processo abortivo) e ajudar suas pacientes no combate a náuseas e dores de cabeça, já que grávidas não podem fazer uso de inúmeras medicações, alívio de dores musculares, controle da ansiedade e relaxamento”, conta a Gabriela. Outra recomendação importantíssima é evitar os peelings químicos neste período, já que ácidos como retinóico e o salicílico são contraindicados. Uma boa alternativa são os peelings mecânicos e poucos agressivos, como os peelings de diamante e cristal. A gravidez também costuma ser uma fase em que muitas mulheres sofrem com acne, nesses casos vale ressaltar que a limpeza de pele é permitida e muito bem vinda. Por fim, cuidar da saúde e da beleza nessa fase é possível e até recomendável. Para a fisioterapeuta: “Preocupar-se com a alimentação e controlar o ganho de peso é saudável e necessário, mas é indicado deixar os tratamentos redutores de medidas para depois do parto, afinal tanto a eletroterapia quanto as massagens vigorosas no abdome não são aconselháveis nesse período”. Saúde é sempre prioridade, dessa forma, conversar com o seu médico, se informar sobre as restrições da gravidez e escolher um bom profissional são fundamentais para manter a beleza em dia aproveitando ao máximo a gestação, sem prejudicar seu bem estar e do seu bebê.

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PanCristal aproveita período junino para impulsionar vendas

A PanCristal, empresa que participa da Super Mix pela segunda vez neste ano, aproveita as festividades de São João para aumentar a produção em 20% e reabastecer o comércio da capital e do interior com comidas típicas da época. A empresa se estruturou e ampliou a capacidade produtiva para atender uma maior demanda de clientes. A indústria alimentícia, que fabrica produtos congelados como massas dos pães, bolos, salgados e cookies, tem como carro-chefe a pamonha, famosa por manter a cremosidade característica dos produtos frescos. “A pamonha é mais uma referência de produtos da PanCristal para o período junino, mas não podemos esquecer dos nossos bolos regionais, como bolo de milho, souza leão, mandioca, pé de moleque e macaxeira, que também fazem sucesso na época. Temos nos destacado nacionalmente na fabricação destes produtos”, explica o diretor da PanCristal, Hibernon Batista Neto. Apesar da retração no consumo que o País ainda enfrenta, o executivo comemora o bom ano da empresa. De acordo com ele, a capacidade de produção da indústria triplicou com a construção do novo galpão da fábrica, com espaço de cinco mil metros. Foram instalados os mais modernos equipamentos para a produção de pães, visando qualidade e maior produtividade. O próximo passo é o lançamento da linha de sorvetes, previsto ainda para 2019.

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Idosos: a nova fronteira digital

Muito se fala sobre as Gerações Y e Z como o futuro do mercado digital. Mas, no Brasil, a população idosa é a que mais cresce atualmente: cerca de 3,6% ao ano. Em 2035, haverá mais pessoas acima de 60 anos (42,5 milhões) do que pessoas até 29 anos (30,9 milhões), segundo dados projetados do IBGE. Outro estudo, o Conflito das Gerações, realizado pela Cartello, mostra que os idosos do futuro serão muito diferentes dos idosos do presente. Se atualmente 80% das pessoas que vão formar essa população já usam aplicativos de mensagens e redes sociais, na próxima década serão ainda mais conectados. Por terem grau de escolaridade maior do que os idosos de hoje, os novos idosos ocuparão de forma mais abrangente cargos mais altos, como gerência e direção. Portanto, terão mais estabilidade financeira e renda 30% acima da média da geração atual de idosos. Do ponto de vista do consumo, os idosos do futuro não serão tão conservadores quanto os idosos atuais, mas também não serão tão instáveis como as gerações Y e Z. Os novos idosos vão se basear mais em experiências anteriores para determinar a compra do que na percepção de terceiros. A tendência também é de priorizar marcas tradicionais, mesmo que o preço seja maior. Os números acima mostram que há um grande mercado a ser explorado na próxima década. Nesse mesmo período, Pernambuco terá 1,7 milhão de idosos contra 1,5 milhão de jovens adultos, segundo dados do IBGE. Isso vai representar 600 mil consumidores a mais com novas necessidades nessa faixa de mercado nas cidades locais. Nesse sentido, muitas oportunidades de negócios surgirão. Como 40% das pessoas que serão os idosos do futuro fazem exercícios semanalmente, serviços de cuidados com o corpo – tais como academia, beleza e moda – estarão em alta. Nessa mesma linha, o mercado da saúde também vai crescer, sobretudo em áreas como fisioterapia, oftalmologia, odontologia e psicologia. Com o impacto da inevitável Reforma da Previdência, que vai obrigar essa faixa etária a trabalhar por mais tempo, outra área em alta será a educação. A busca por novos conhecimentos e novas carreiras vai aumentar entre os novos idosos para garantir a manutenção da competitividade no mercado de trabalho e uma maior renda no futuro.

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Ciao cresce e abre mais uma loja no Shopping RioMar

A experiência do consumidor tem sido um dos diferenciais utilizados pelas empresas para ganhar mercado. Foi pensando nessa estratégia que os irmãos Simon, Bernardo e Barthô Carrazzone juntamente com o amigo Heliantho Guerra resolveram abrir uma marca de moda masculina, a Ciao, no Shopping Recife. A grande questão era saber como se destacar em meio a tantas outras lojas de roupas voltadas para o público masculino existentes num shopping center. A solução encontrada pelos jovens empresários foi oferecer serviços diferenciados, apostando na personalização do atendimento. Foi assim que resolveram resgatar a figura do alfaiate, oferecendo serviços desse profissional para clientes que desejem fazer ajustes nas peças compradas na loja para que fiquem com caimento perfeito. “Sempre gostamos muito de moda, somos de família italiana, temos isso na veia”, conta Simon, que durante as temporadas na Itália costumava admirar o estilo com que os conterrâneos de Versace e Armani se vestiam. Ele e seus sócios perceberam que muito dessa elegância devia-se à maneira como as roupas se encaixam perfeitamente no corpo dos estilosos italianos. Daí, a importância do ajuste das peças. “O segredo da moda masculina está no caimento. Por isso, oferecemos os serviços de um alfaiate para que o cliente que comprar uma peça na loja possa ajustá-la de forma personalizada”, explica Simon Carrazzone. Até certo tempo atrás, o homem brasileiro não dava muita importância a esses detalhes da moda. Mas, segundo Simon, esse comportamento está mudando. “A preocupação com o visual está crescendo em todas as faixas etárias. Isso é perceptível na área de cosméticos, na abertura de barbearias e, agora, também no vestuário”, assegura o empresário. O ajuste que a Ciao oferece é vitalício, ou seja, o cliente pode fazer quantos quiser numa mesma peça. “Ele pode, por exemplo, comprar uma camisa de manga longa, ajustá-la e depois, num segundo momento, se quiser mudar, pode cortar a manga”. A marca também permite ao consumidor a possibilidade de mudar os botões das peças e até de optar se quer ou não bolsos nas camisetas. Caso queira, o consumidor pode escolher entre uma variedade com padronagens diferentes. Essa personalização inclui ainda a decisão de onde colocar a marca da Ciao nas peças de roupa ou até mesmo de adquirir a roupa sem a marca. “Tudo isso é oferecido sem nenhum acréscimo no preço da compra”, destaca Bernardo. Enquanto aguarda a conclusão dos ajustes das peças compradas, o consumidor pode desfrutar do lounge da loja, que oferece o descanso num sofá e a possibilidade de tomar uma cervejinha, um licor, ou um café expresso feito na hora. “Queremos que o cliente se sinta acolhido e não tenha vontade de ir embora”, revela Simon. “Tudo isso é investimento em fidelização. Temos cativado clientes fiéis. Entregamos mais do que as demais lojas entregam. Queremos ser o varejo novo, com experiência em consumo na loja”, explica Simon. A estratégia tem dado certo. Com apenas cinco meses da inauguração da loja, a Ciao conseguiu o retorno dos R$ 350 mil investidos no negócio. “Somente no Natal vendemos R$ 480 mil”, salienta Bernardo. Por mês são comercializadas uma média de mil peças, o que gera um faturamento nas vendas de R$ 150 mil mensais. Animados com o sucesso no Shopping Recife, os sócios decidiram abrir uma nova unidade neste mês de junho. Desta vez, no RioMar, num espaço de 120 metros quadrados, um investimento de R$ 400 mil. A novidade é que na nova loja a garotada também vai ser contemplada com o lançamento da linha infantil. “Vamos abrir a Ciao Bambino. Esse foi um pedido das mães, que expressavam o desejo de adquirir roupas para seus filhos com um caimento mais ajustado”, justifica Simon. Todas essas inovações acabaram por despertar o interesse de pessoas que sugeriram a abertura de franquia da marca. Os sócios da Ciao já receberam propostas de várias capitais do Nordeste. Mas eles analisam que ainda não é hora de se lançarem pelo caminho da franchising. “Precisamos maturar mais o nosso negócio”, previne-se Simon. *Por Cláudia Santos, editora da Algomais

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Gilberto Freyre, José Lins do Rego, Manuel Bandeira e Clarice Lispector conversam no Céu.

Por Joca Souza Leão – Como foi a sua primeira vez, Gilberto? – Experimentei o contato pecaminoso com uma vaca, sabe? – E você, Zé Lins, que foi menino de engenho, criado entre os bichos? – Quem sou eu? Vaca? Nunca tive o porte de um Gilberto Freyre. Foi com Zefa Cajá, uma quenguinha do Engenho Corredor. – E você, Bandeira? – Eu só lembro do meu primeiro alumbramento. No Sertãozinho de Caxangá, num banheiro de palha na beira do Capibaribe, vi uma moça nuinha no banho. Ela se riu. Fiquei parado. O coração batendo... – Clarice, querida, você, que taí caladinha... – Quiném Bandeira, vou ficar no alumbramento (risos). Foi no Recife. O menino, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos de confete. E eu então, mulherzinha de oito anos, considerei que alguém havia afinal me notado como mulher. *Trecho do meu livro A primeira vez – Crônicas e 101 Diálogos (Im)prováveis que será lançado pela Cepe em novembro. De uma entrevista, um romance, um poema e uma crônica, este ‘diálogo’: 

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Futuro da força de trabalho em foco

O trabalho está mudando no mundo inteiro. A relação, antes mais estável e sólida das empresas com seus profissionais, está cada vez mais líquida, sob forte influência das novas tecnologias. No evento de inauguração da D.Influencers, a universidade corporativa da Deloitte, uma das mesas temáticas discutiu O Futuro da Força do Trabalho. A gerente da empresa, Priscilla Moraes, conduziu um debate com diretora de Gente & Inovação do tradicional Grupo Cornélio Brennand, Catharina Machado, e com a diretora de Pessoas da In Loco, Thaís Cavalcante. Priscilla apresentou alguns dos principais problemas em discussão sobre a força de trabalho que estão colocados para os profissionais e para as empresas: "Temos três assuntos principais para percorrer nesse debate: Primeiro é a questão da Força de Trabalho Ampliada (que são as forças de trabalho alternativas. Afinal, como podemos entender o trabalho além do nosso tradicional celetista, com contrato determinado, que está na nossa empresa no dia a dia?). O segundo é o que chamados do "From Jobs to Superjobs", que é a discussão da mudança dessa visão de cargos que temos hoje, que passarão a ser mais amplos.  A fluência tecnológica, a união de expertises técnicas e habilidades comportamentais passam a funcionar em conjunto. E deixamos de ser o dono de uma "caixinha" dentro da empresa. O terceiro aspecto é: a medida que a força de trabalho muda e que os cargos mudam, como a liderança vai se adaptar a esses novos desafios?". O primeiro aspecto partiu de uma percepção que nasceu na Pesquisa de Remuneração e Práticas de Gestão de Pessoas da Deloitte, que apontou um cenário diferente do que tradicionalmente é apresentado pelas empresas. Apesar da maioria das corporações pesquisadas sinalizarem uma expectativa de crescimento do faturamento, investimentos e lucros, apenas 26% projetavam o aumento das contratações. Ou seja, o crescimento das empresas não significa mais aumento do número de pessoas trabalhando, como no passado. Priscilla lembrou que 35% da força de trabalho nos EUA já baseada em formas alternativas, como freelancers (pagos por tempo), gig workers (pagos por tarefa) ou crowd workers (pago por sucesso). Um dos bloqueios para um avanço dessa realidade no Brasil, seria a legislação trabalhista mais engessada, segundo a diretora do Grupo Cornélio Brennand, Catharina Machado. "É uma tendência, já começamos a observar a movimentação do mercado. Esse é um ponto que veio para ficar no Brasil. Hoje já tem várias plataformas no Brasil em que é possível encontrar freelancers a qualquer momento", exemplifica. Além da contratação dos freelancers, a contratação de outras empresas na terceirização de alguns serviços nos momentos de aumento de demanda das corporações é outra tendência mencionada na mesa. A distribuição dos profissionais das empresas por projetos e as práticas de home office são algumas tendências do uso da mão de obra pelas corporações. A substituição dos trabalhos mais automatizados é outra tendência. Pesquisa da HC Global Trends apontou que 62% das empresas estão automatizando os processos para eliminar tarefas transacionais e repetitivas. Em paralelo a isso, há um uso de inteligência artificial e tecnologias cognitivas da força de trabalho mobilizada nas empresas que tem levado a um redesenho de cargos. Daí nascem os chamados Superjobs, que são aqueles que combinam tarefas e competências de diversos cargos tradicionais, usando tecnologia para potencializar resultados, além de uma complexa gama de habilidades humanas. Por fim, o debate passou pela seguinte provocação: quais são os grandes desafios para fazer que as mentes (dos profissionais) funcionem bem em conjunto nas empresas? Thaís Cavalvante compartilhou sua experiência de capacitação da liderança na In Loco, ressalvando que a empresa é muito jovem, apenas 5 anos, e com uma média de idade da liderança de apenas 27 anos. "Temos apostado num feedback mensal, um para um. Estamos pensando em outras formas de fazer avaliação de desempenho, menos tradicional. Temos conversas mensais sobre liderança. O grupo da diretoria tenta desdobrar nosso conhecimento, dando suporte de gestão, com conversas abertas sobre feedback, avaliação, contratação, retenção, desligamento. Isso é muito importante". Ela destacou ainda que a empresa tem convidado pessoas "da casa" para assumir posições de liderança. "São profissionais que já conhecem nossa cultura, valores e estratégia de negócios".

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TIM busca parceiros para abertura de novas lojas em Pernambuco

A TIM está em busca de parceiros comerciais em doze cidades de Pernambuco. O interesse e objetivo da companhia é ampliar o número de lojas da marca na região, credenciando novos pontos de venda nos municípios de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Carpina, Igarassu, Ipojuca, Recife, Salgueiro, São Lourenço da Mata e Serra Talhada que já contam com a tecnologia de quarta geração disponível. Os empresários interessados terão suporte completo, visibilidade da marca TIM, treinamentos direcionados, consultoria da operadora e material de comunicação. Os interessados devem ter capacidade de gestão de negócio e vendas, além de serem dinâmicos, empreendedores e estarem atentos ao potencial do mercado e da região em que pretendem atuar. Nesse modelo de parceria temos a melhor remuneração do segmento. Os novos pontos de venda poderão comercializar planos e serviços da operadora, além da linha de aparelhos que compõem o portfólio da TIM, chips e acessórios, e ainda prestar serviços de atendimento e pós-venda. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: luciene.barros@timbrasil.com.br.

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Saturnino, o herói do saneamento nacional (por Francisco Cunha)

A primeira vez que ouvi falar no nome de Saturnino de Brito foi por conta de uma rua que leva o seu nome no Bairro do Cabanga no Recife. Depois, estudando sobre a urbanização na cidade, descobri que ele foi o responsável pelo saneamento praticamente completo da nossa capital no início do Século 20. Aí, visitei a cidade de Santos e fiquei impressionado. Lá, pude ver com clareza o resultado do trabalho pioneiro que Saturnino desenvolveu, fisicamente materializado nos vários canais de drenagem e no inacreditável parque da orla, considerado o maior jardim à beira-mar do mundo. Em Santos, até um museu dedicado ao sanitarista cheguei a visitar. Aprofundando a pesquisa, fiquei sabendo que Saturnino dirigiu e/ou orientou projetos de saneamento em cerca de 50 cidades no Brasil e deixou uma detalhada obra escrita que registra em minúcias a teoria e a prática de sua extensa produção de engenharia sanitária. Inclusive, os volume VIII e IX das Obras Completas de Satunino de Brito são inteiramente dedicados ao saneamento do Recife. Na introdução do volume VIII, diz textualmente o autor: “Está concluída e funcionando, desde dezembro de 1915, a extensa rede de esgotos da capital do Estado de Pernambuco, faltando apenas pequenos trechos de coletores no bairro do Recife, cuja construção depende da abertura de ruas, ou da desobstrução de outras, a cargo da Inspetoria de Portos, Rios e Canais (Obras do Porto)”. Ou seja, em 1915, por conta do trabalho de Saturnino, a cidade do Recife encontrava-se praticamente 100% saneada! E, desde lá até aqui, segundo depreendo do que ouço dos especialistas, os cerca de 30% de rede coletora que a cidade tem hoje, representam praticamente os 100% de 1915! Conclusão que me parece óbvia: em mais de 100 anos quase nada foi feito em termos de saneamento no Recife! Só para comparação: hoje Santos é 100% saneada! O resultado desta involução podemos ver e sentir a toda hora nos rios, riachos e canais, inclusive e principalmente no Capibaribe, para onde corre todo o esgoto não coletado nem tratado da cidade... Vamos, nesses 90 anos na morte de Saturnino de Brito, cobrar que a Parceria Público Privada desenvolvida para a Região Metropolitana do Recife venha, um século depois, resgatar o trabalho feito pelo herói pioneiro na nossa cidade. É o que nos resta!

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