Arquivos Colunistas - Página 261 De 304 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Gente & Negócios: eventos de negócios e acadêmicos em pauta

UNICRED é uma das patrocinadoras da 48ª Convenção Nacional UNIMED Até o dia 28 acontece a 48ª Convenção Nacional Unimed, em Porto de Galinhas. Este ano, o tema do evento é Somos Unimed. Somos Coop, e debaterá o cooperativismo, um dos diferenciais da saúde suplementar. A Unicred lida com seus 200 mil cooperados espalhados pelo Brasil também está participando do evento. “É um encontro dos dirigentes da Unimed de todo o País que se reúnem para fortalecer ainda mais a cooperativa. É um momento não apenas de integração, mas também de trocarmos experiências. Vamos ouvir as vozes dos cooperados, dos prospectes e dos diversos setores que impactam nossas atividades”, afirma o CEO da Unicred do Brasil, Fernando Fagundes. De acordo com o executivo, é uma valiosa oportunidade de estarem juntos para estreitar relacionamentos e realizar negócios. “Não tenho dúvidas de que sairemos deste evento mais conscientes de nossas responsabilidades e preparados para grandes desafios”, conclui Fagundes. A expectativa dos organizadores é que o evento reúna 1,5 mil pessoas na cidade pernambucana.     Câmara de Comércio Ítalo-brasileira tem nova gestão no Recife A advogada Ingrid Zanella assume a vice presidência da Câmara de Comércio Ítalo-brasileira Região Nordeste em Recife (PE). Ela integra a nova gestão da entidade no estado, permitindo fortalecer o elo entre empresas e investidores italianos a atuar em Pernambuco ou vice e versa. Entre as empresas que já integram a Câmara estão grandes multinacionais como a Tim Brasil.     Maria Cristina Merçon fala sobre a nova campanha do Pão de Açúcar   “Ser Cliente Mais é ser feliz do meu jeito” é o mote da nova campanha do Pão de Açúcar. Uma das metas do trabalho é dar visibilidade ao app do programa de fidelidade da marca. Nomeada como “Meu Jeito”, a campanha tem também a missão de ressaltar os benefícios proporcionados com o uso do aplicativo. A empresa deseja que os consumidores usem o App com mais frequência. “O aplicativo do nosso programa de fidelidade, Pão de Açúcar Mais, vem surpreendendo pelo alto índice de participação e uso dos clientes, mas não tínhamos reunido ainda, em uma mesma comunicação, todas as funcionalidades que estão embarcadas nele, e de que forma isso torna o momento de compra mais personalizado e customizado, beneficiando a experiência de compra dos clientes. A campanha “Meu Jeito” chega exatamente para dar visibilidade e conhecimento destas funcionalidades, já com o novo design, aos clientes da marca, fortalecendo a jornada omnicanal e o vínculo e engajamento dos consumidores” explica Maria Cristina Merçon, diretora de marketing do Pão de Açúcar. Cinco serviços são oferecidos no aplicativo. O “Meu Desconto” oferece ofertas personalizadas de acordo com o perfil de compra do cliente; o “Meus Prêmios”, que é um programa de recompensas que propõe desafios mensais; o “Caixa Express”, que permite agendar horário nos caixas para passar as compras; a “Minha Lista”, que carrega o discurso “É meu jeito de organizar minhas compras e não esquecer nada”; e o “Compre Online”, que destaca a comunicação “É meu jeito de comprar direto pelo celular”. O aplicativo já conta com mais de 2,5 milhões de downloads. Para usufruir dos benefícios, é só identificar-se com o CPF no início de cada compra. O programa Pão de Açúcar Mais é válido também para o e-commerce (www.paodeacucar.com.br) e para o Minuto Pão de Açúcar.     UNIFG apresenta nova marca à comunidade Com a proposta de refletir modernidade e abrir caminho para um futuro de conquistas maiores, o Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) lança nova marca e identidade visual. A novidade chega num momento em que a instituição passa por uma série de inovações. De acordo com o gerente comercial e de marketing da UNIFG, Bruno Macedo, o design da marca veio para solidificar a transição de faculdade para centro universitário. “Continuamos com nossos valores, nossa missão e nossa visão”, ressalta. “A ideia agora é que todos conheçam a instituição pela nova identidade, que traz consigo muitas vantagens para alunos, professores e a comunidade ao redor.” A reitora Sandra Amaral (foto acima) lembrou da importância da marca para o quadro acadêmico. "Nossa instituição passou por grandes e positivas transformações nos últimos anos. Quando nos tornamos centro universitário, entendemos que apresentar uma nova marca também seria um passo importante à nossa história; e trabalhamos por isso. Hoje, estamos com este resultado que certamente trará ainda mais reconhecimento ao corpo docente e aos alunos. Além disso, temos mais autonomia para diversos processos e isso proporcionará uma nova experiência acadêmica aos discentes." A Faculdade Guararapes ganhou o status de centro universitário no final de 2016. O campus ocupa uma área total de 26.312m², com 144 salas de aula no total.     TIM e Cielo fecham parceria para solução de celular com máquina de cartões Para dar continuidade a seu reposicionamento no segmento de Pequenas e Médias Empresas, a TIM anuncia parceria com a Cielo, com atuação concentrada na LIO+, híbrido de leitor de cartões e celular, que chega agora ao mercado de meios de pagamento eletrônico. Clientes poderão adquirir a LIO+ com a oferta TIM Black Empresas, de 6GB e 20GB por preços muito competitivos. “Este é mais um importante passo rumo à nossa estratégia de nos tornarmos a melhor parceira de negócios dos pequenos e médios empresários, e a operadora com o maior crescimento neste segmento”, diz Fabiano Ferreira, Head de SMB & Residential Solutions da TIM Brasil. Os planos para a oferta custam entre R$ 99,90/mês (na oferta de 6GB) e R$ 139,90/mês (na oferta de 20GB), incluindo ligações ilimitadas para todo o Brasil, navegação à vontade no WhatsApp, Waze, Easy Taxi e nas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram), além de serviços como TIM Banca Premium, TIM Protect Backup e TIM Finanças. “Com a parceria da Cielo, reafirmamos o compromisso da TIM em evoluir ao oferecer uma excelente ferramenta para aumentar as vendas e gerenciar as pequenas e médias empresas”, complementa Fabiano.     I Congresso de Direito Contemporâneo da UniFBV Tendo como objetivo estimular discussões sobre assuntos contemporâneos com

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Bye bye, Brasil (por Joca Souza Leão)

Quando minha mãe vinha do Rio e o voo fazia escala em Vitória, a gente já sabia. Na bagagem de mão, chocolates Garoto. Em casa, só chegavam as embalagens vazias. A Garoto, capixaba, era famosa. Hoje, só existe uma marca de chocolate nacional: Cacau Show. Sabe-se lá até quando. Aqui, no Recife, tinha três fábricas: Renda & Priori, Beija-flor e Helvética. Quando fui morar na Inglaterra, Elza, mãe de Roberto Rosa Borges, pediu-me para levar “uma encomendinha”. Chocolates. “Roberto diz que são melhores do que os ingleses.” E deviam ser mesmo. Sem as porcarias químicas que botam em tudo. O pernambucano Guaraná Fratelli Vita brigava com a Coca-Cola pela liderança do mercado. A laranjada Cliper dava de dez a zero na americana Crush. E os biscoitos e creme craque da Pilar batiam os da Nestlé e da Duchen. Disco era Rozemblit; sapólio, Sapolux; pente, Jangada; suco de fruta, Maguary; camisa, Torre; lençol, Capibaribe; cobertor, Tacaruna; tecidos, Lojas Paulista (Casas Pernambucanas no resto do País); banco, Banorte; café, São Paulo; queijo, Santa Maria; goiabada e extrato de tomate, Peixe; supermercado, Comprebem; torneira, Sem-fim; óleo vegetal, Benedito; sanduíche da Pérola; sorveteria, Gemba; sorvete de carrocinha, Daqui e Xaxá; achocolatado, Cilpinho; cicatrizante, Elixir Sanativo; galo na testa, a paraibana Água Rabelo. Música era de Capiba e Nelson Ferreira; poesia, Bandeira, Cabral e Pena; pintura, Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres; teatro, Hermilo Borba... e por aí ia, pernambucanamente, o Recife. Hoje, as multinacionais têm filiais em São Paulo e, aqui, as filiais das filiais. Há quem ache qu’isso é bom. Sinal dos tempos. Inevitável. Globalização. Essas coisas. Quem pensa diferente é atrasado, jurássico e, se brincar, comunista. Tá bom. Aceito a condição de vanguarda do atraso. Mas, respondam duas coisas. Os empregos ficam onde? E pra onde vai a parte do leão? (Aliás, Leão era a marca de uma compota de abacaxi divina, produzida em Olinda). As multinacionais compram uma marca daqui, fecham a fábrica e aumentam a produção de outra, no quinto dos infernos. Vivi fora por um bom tempo. Hoje, escolheria um país nórdico. Acho que pensam e vivem melhor do que os americanos e os outros europeus. Ninguém na Noruega tá pensando em vender a Petrobras de lá. Ao contrário. Entra governo, sai governo e o fundo soberano tá lá, intocável, três trilhões de dólares para garantir saúde e educação, depois que o petróleo acabar. Saúde e educação públicas, diga-se. (Os americanos são ricos, mas não têm saúde pública. Nenhuma. O Obamacare foi uma tentativa. Mas ficou no caminho, tropeçou em Trump). “Ah!, mas empresa pública, aqui, só tem ladrão” – dirão os modernos. Oi!, gente boa, e as Odebrecht da vida têm o quê? E as multinacionais G&E, Philips e Johnson & Johnson, que roubaram a saúde pública brasileira, têm o quê? Mesmo assim, querem privatizar o que sobrou. Até o Parque do Ibirapuera. Vai dizer à rainha Elisabeth que querem privatizar o Hyde Park, pra ver o que ela diz. God save the Queen!

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Gestão Barros leva o Sport para o buraco

Por Houldine Nascimento Não é segredo que a gestão do presidente Arnaldo Barros tem sido danosa ao Sport em diversas ordens. Na esfera administrativa, o clube não consegue honrar os salários dos funcionários. Os atrasos são constantes, interferindo no andamento das atividades. Em qualquer empresa, isso já seria razão para desmotivar qualquer trabalhador. O Sport também está tendo problemas com a Justiça e responde a dezenas de ações trabalhistas. Dentro de campo, o fracasso da Era Barros é notório. Não só pelo desempenho apático dos jogadores, mas também pelas decisões absurdas ao contratar atletas que não têm nível para disputar uma Série A. Os sucessivos erros de Arnaldo Barros e seus comandados estão custando muito caro e fazendo o clube pernambucano caminhar a passos largos para o rebaixamento. Em geral, a queda de um time não é casual, mas construída há algum tempo. Nos últimos dois anos, o Sport flertou com o descenso e por pouco não foi parar na Série B. Diferentemente de 2016 e 2017, não há jogadores no elenco de 2018 capazes de reverter essa situação. O que evidencia mais uma vez que a atual diretoria está arruinando o que, com muita luta, foi construído. Antes conhecido por pagar salários em dia – prática infelizmente desrespeitada pelos clubes brasileiros – hoje, o Sport é famoso pelo calote. A situação calamitosa fez com que um grupo de sócios pedisse o impeachment de Barros, que tem manobrado para evitar uma saída vexaminosa. Apesar do desastre da cartolagem, a torcida compareceu à Ilha do Retiro nesse domingo (23) para apoiar o time rumo a uma improvável vitória sobre o Palmeiras de Felipão. Quase 19 mil torcedores viram os jogadores rubro-negros se esforçarem, mas as limitações técnicas falaram mais alto e o Alviverde paulista, com um elenco muito qualificado, levou a melhor e venceu por 1 a 0. O Leão segue afundado na vice-lanterna com 24 pontos. Restam 12 partidas e, para não cair, o Rubro-negro precisa ganhar sete jogos, o que seria um verdadeiro milagre. Mesmo que isso acontecesse, o que é muito improvável, não apagará a catastrófica condução de Barros (no último ano de mandato) à frente do Sport.

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"Somos mais consumidores do que exportadores"

Rainier Michael sempre foi um cidadão global. Descendente de alemães, seu bisavô nasceu na Tanzânia, possui vários familiares na Europa e, como empresário, já morou em muitos países. Por isso, não foi difícil se adaptar ao mundo diplomático. Hoje é cônsul da Eslovênia e presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid). Nesta entrevista a Cláudia Santos e Rafael Dantas, ele analisa o cenário internacional e defende que Pernambuco invista na diplomacia econômica para atrair mais investimentos e participar do mercado global de forma mais efetiva. Por que você defende que a diplomacia econômica deve ser prioridade para Pernambuco? A diplomacia econômica leva em consideração não apenas o fluxo comercial entre duas regiões, países ou blocos, mas o impacto social que vai ser gerado dessa interação, porque possui um cunho social importante. Acho que trabalhar a diplomacia econômica é uma ação nova, pioneira em Pernambuco e se encaixa perfeitamente dentro da estratégia do Iperid, que é juntar as partes, mas tendo uma visão humana. O que é o Iperid? É um think-tank, uma denominação americana que se pode traduzir como banco de ideias. Um think-tank pode ter vários formatos, como apresentar um viés político ou focado numa área de atuação como, por exemplo, o setor industrial. Mas, de acordo com a pesquisa que fizemos achamos interessante ter um think-tank neutro, com atuação não-partidária, sem ter um viés de um único setor econômico, mas que fosse realmente um banco de ideias para desenvolvimento de uma visão estratégica para Pernambuco. Priorizamos quatro pilares: acadêmico, empresarial, parlamentar e consular, porque verificamos que existe uma baixíssima interação entre esses elementos, mas poderia ser trabalhada pelo Iperid de forma independente, capilar e ágil, dentro desses quatro universos, para a inserção de Pernambuco no contexto regional, nacional e internacional. Quais os entraves para que a diplomacia econômica se estabeleça no Estado? Os quatro pilares não se enxergam. Além disso, diplomacia não é protocolo, é relacionamento interpessoal. Você imagina que assim que chega um representante diplomático, ele deva ser recebido pelas autoridades. Mas isso é protocolo. Isso tem que existir. Se as entidades souberem da existência desse consulado e não tomarem a ação, não vai existir troca, inclusive econômica. Não adianta a gente ter 40 consulados aqui e as entidades não os conhecerem e não visitá-los. Se esse relacionamento não for alimentado constantemente, não funciona. Cabe aos empresários e ao poder público atuar para que esse relacionamento não deixe de existir. As áreas pública e privada têm que entender como funciona essa engrenagem. Qual a importância de Suape para a inserção de Pernambuco no comércio internacional? A importância é fato consumado, concreto e conhecido. A questão é como fazer o porto acontecer. Existem situações inacreditáveis, como ter produtos pernambucanos saindo via terrestre até Santos ou por outros portos para serem exportados. É uma situação que não deveria acontecer. Por que acontece? No meu entendimento, quando Suape começou a operar, a visão realmente era que fosse um porto voltado para o comércio internacional. Hoje ele está muito restrito à cabotagem (navegação que se faz na costa, em portos de um mesmo país, em distâncias pequenas). Se é um porto que tem um calado excelente para navios de grande porte, com uma grande estrutura, localização geopolítica fantástica, então a gente tem que entender porque isso aconteceu. Existe ainda a questão de logística que deve ser considerada. Temos ferrovia que chegue até Suape? Não. O segundo ponto é que o exportador não enxerga Suape como um local para escoar seu produto. Vamos lembrar que a balança econômica de Pernambuco é negativa. Se é deficitária, não estão entrando dólares. Somos mais consumidores do que exportadores. Como está o acordo de comércio entre Suape e o porto de Koper, na Eslovênia? Os documentos estão prontos. Estamos aguardando as partes agendarem para fazer as assinaturas. Esse acordo é interessante para dar acesso a Pernambuco ao que se chama de oceano azul. Pernambuco pode montar sua estratégia de atuar num oceano vermelho, isto é, um mercado maduro, consolidado (como o Porto de Roterdã ou Hamburgo). Mas para isso é preciso ter um capital enorme, ter uma grande estrutura financeira para aguentar a concorrência. A outra opção é atuar em um mercado que não foi descoberto. É o caso do Porto de Koper, que está localizado no mar Adriático, ao lado do porto de Trieste. Ele é extremamente ágil, eficiente e é uma porta de entrada para a União Europeia. A BMW exporta basicamente 30% da sua produção pelo porto de Koper. A Eslovênia é um país de dois milhões de habitantes, não é um mercado consumidor grande, mas está próximo a vários países chamados de land-locked, que não têm porto, como Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Ucrânia. Ou seja, dá acesso ao mercado da Europa Central. Por que a cachaça não é trabalhada na Europa Central, que é um grande consumidor de destilados? Essa pergunta eu não sei responder. Não é interesse, não é estratégico? Ou nunca foi estudado? Como o pequeno empresário pode se beneficiar da representatividade consular em Pernambuco? Ele tem que ser mais atuante com as entidades que o representam. O pequeno e o médio empresário têm que estar organizados e é por meio das entidades que vão poder contatar os consulados. São instituições como a Associação Comercial de Pernambuco ou a Câmara dos Dirigentes Lojistas. Aí eu faço até uma pequena provocação: quando foi a última vez que um ente consular visitou essas entidades? Veja, não apenas de forma protocolar. É o que eu repito: protocolo é a base da diplomacia, mas o que traz resultados é o relacionamento interpessoal. Quando foi a última vez que houve uma integração, um evento, para se discutir isso? Não adianta esperar que a representação consular vá bater na porta. Tem que existir uma chamada dessas entidades. Da mesma forma, tem que haver uma interação da área acadêmica com os consulados. Não estou me referindo ao intercâmbio de estudantes, mas da interação dos acadêmicos com a área empresarial – do

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"É preciso se reinventar", entrevista com Flavia Gamonar sobre carreira e marketing digital

Flavia Gamonar é instrutora oficial LinkedIn Learning e Top Voice, professora, apresentadora de TV e doutoranda do Programa de Pós Graduação em Mídia e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho de Bauru. Em um período de grandes transformações do emprego e do trabalho, conversei com ela sobre o impacto das tecnologias na construção da carreira e sobre marketing digital profissional. RAFAEL DANTAS - Os avanços tecnológicos têm mudado muito o mercado de trabalho nos últimos anos. E tendem a seguir transformando o que conhecíamos sobre carreira e emprego. Como um “profissional do Século 21” deve se preparar para construir uma trajetória menos vulnerável aos saltos tecnológicos que tem substituído muitos postos de trabalho? FLAVIA GAMONAR -  Para mim é preciso, em primeiro lugar, entender quer essas mudanças acontecem e sempre vão acontecer. Adotar a postura de avesso à inovação não vai pará-la. É preciso se reinventar, se permitir, entender quais competências precisa desenvolver para não ficar sem trabalho em um mundo que cada vez mais terá tecnologia presente no dia a dia substituindo funções que antes eram humanas. Um dia a luz elétrica não existia, usávamos velas nas ruas. Imagine que quando a luz chegou houve um rebuliço porque as velas seriam menos compradas, não é? Mas até hoje temos velas, a diferença é que houve uma adaptação, uma mudança do uso. Então, como profissional a palavra é se reinventar o tempo todo. RAFAEL DANTAS - Para o profissional que perdeu emprego nessa crise, como o marketing digital poderá ajudá-lo a voltar ao mercado de trabalho? FLAVIA GAMONAR - Eu acredito que todo mundo precisa cuidar de seu marketing pessoal, precisa ser visto, lembrar as pessoas sobre quem ele é. É mais sobre ser tão interessante que cheguem até você do que sair panfletando currículo. Vale a pena cuidar dessa imagem no dia a dia,nas mídias sociais, ir a eventos, construir relacionamento com as pessoas... RAFAEL DANTAS - Que tipo de conhecimentos os profissionais que desejam ter uma carreira disruptiva devem procurar? Especialistas falam de inteligência artificial, estímulo a criatividade, entre outras temáticas mais tecnológicas ou mais conectadas ao empreendedorismo. Qual é a sua orientação nesse sentido? FLAVIA GAMONAR - Os profissionais precisam ao menos estarem por dentro das tendências tecnológicas que vem aí, algumas funções serão mais impactadas, outras não. Mas ao mesmo tempo que algumas deixam de existir, outras novas aparecem e o movimento pode ser tão rápido que não vai existir um curso exatamente para preparar esse profissional. Então, estar atento e perceber essas oportunidades é essencial. RAFAEL DANTAS - A presença dos profissionais nas redes sociais traz vantagens, mas também alguns riscos de exposição equivocada. Que tipo de cuidados o profissional deve ter em suas redes sociais para não se prejudicar? Diferente de outras redes sociais o LinkedIn tem um foco nos relacionamentos profissionais. Que caminhos o profissional que deseja usar essa rede deve seguir para aproveitar bem sua funcionalidade e ganhar mais visibilidade e gerar oportunidades? FLAVIA GAMONAR - Eu estou lendo um livro que gostei muito, ele se chama "Pense antes de postar". Com mídias sociais temos muita voz, muitos poderes, mas é preciso ser cuidadoso com o que falamos. Aliás, até com o que pensamos. Antes de postar sempre se perguntar: isso é bom? isso é verdade? isso é necessário? Eu teria vergonha se isso viralizasse ou fosse lido em voz alta por alguém? Além disso, pensar na verdade em relação ao que você transmite e quem você é, senão as aparências não se sustenta. RAFAEL DANTAS - Qual o caminho que você trilhou, por exemplo, para ser uma referência no LinkedIn? FLAVIA GAMONAR - Eu perdi o emprego em 2014 e fiquei seis meses sem trabalho. Depois que voltei a trabalhar com indicação de uma amiga aprendi a lição. Comecei a cuidar de minha imagem profissional, fiz cursos, fui a eventos, construí uma rede bacana e também comecei a escrever artigos com conteúdo relevante no LinkedIn. Aos poucos eles viralizaram para o mundo, pude ajudar muitas pessoas com meu ponto de vista e tudo isso me conectou a oportunidades, convites e parcerias. Hoje são quase 900k seguidores e pude trabalhar com marcas super legais criando conteúdo para elas. Além disso, sou professora universitária, palestrante, escrevi dois livros e tenho uma empresa de cursos e treinamentos. Ou seja, eu acabei pedindo demissão para me tornar empreendedora e hoje sou muito feliz em seguir meu propósito de compartilhar conteúdo com as pessoas. Para acompanhar os artigos de Flávia no LinkedIn, confira o seu perfil na rede social: www.linkedin.com/in/flaviagamonar

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Quero ir morar na Estônia

A Estônia é o país mais digital do mundo. Lá, é possível votar, casar, divorciar, abrir e fechar empresas, matricular na escola e licenciar o carro pela internet. Quase todos os serviços públicos são digitais. Mas como uma ex-integrante da União Soviética, pobre e com uma população menor do que o Recife conseguiu em pouco mais de 15 anos se transformar em referência mundial de gestão pública? O primeiro passo para mudar a forma de governar foi a implantação da identidade digital. Em um só documento, o cidadão tem a carteira de identidade, habilitação para dirigir, título de eleitor, histórico médico e escolar. Na prática, é um cartão com chip que possui também assinatura digital eletrônica de dupla checagem, o que aumenta a segurança e, por isso, é também aceita pelo sistema bancário do país. Dessa maneira, os cidadãos não precisam apresentar nenhum tipo de papel para ter acesso aos serviços públicos. Basta a identidade digital. Com esse ambiente criado, o governo passou a ser mais eficiente. A digitalização dos serviços públicos poupa por ano cerca de 2% do PIB do país, o que permitiu reduzir impostos e também criar um ambiente competitivo para as empresas. Esse foi o segundo passo para a consolidação do governo digital na Estônia, pois o país se abriu e atraiu negócios de todos os cantos do mundo, sobretudo aqueles interessados em entrar no mercado comum europeu de maneira rápida e simples, já que todo o processo acontece pela internet em poucos minutos. Depois de mais de 15 anos de governo digital, a Estônia vem colhendo muitos resultados. O PIB per capita aumentou sete vezes nesse período. O país está entre os 30 maiores IDH (índice de desenvolvimento humano), com um indicador de 0.865. Quase 90% da população tem acesso à internet. Mais do que ser eficiente e melhorar a qualidade de vida da população, a Estônia está mostrando para outros países caminhos para o aperfeiçoamento da atuação pública e da democracia. Nesse sentido, Finlândia, México, Panamá e Uruguai trabalham em conjunto com a Estônia para implantar a mesma tecnologia e estar cada vez mais próximo do cidadão. A Índia, que já adotou a identidade digital há cerca de cinco anos, passou a prestar serviços públicos a mais de 400 milhões de pessoas que estavam à margem da atuação governamental. O Brasil também se inspira na Estônia. Um projeto do Governo Federal, chamado de Documento Nacional de Identidade (DNI), está reunindo todos os documentos em um aplicativo de celular e deve estar em uso a partir de 2019. Mas ainda longe, muito longe de poder se dizer um governo digital. Para se ter uma ideia, somente na esfera federal são ofertados cerca de 1.700 serviços à população. Desses, 1.193 ainda são analógicos. Apesar de sermos o país com a quarta maior população de usuários de internet, estamos na posição 51 do ranking mundial do governo digital. Ainda temos muito chão pela frente. Ou muitos bits e bytes pela frente.

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Não ao voto raivoso! (por Francisco Cunha)

Atribui-se a Ulisses Guimarães a afirmação de que “não se pode fazer política com o fígado”. Essa frase sempre me impressionou bastante desde que tomei conhecimento dela, muitos anos atrás. Nos dias que correm, neste período pré-eleitoral, lembrá-la me parece ainda mais necessário. A disputa política nacional transformou-se numa verdadeira guerra de acusações e insultos que termina por comprometer a qualidade do voto e colocar em risco o próprio futuro da democracia, duramente conquistada no Brasil. Sim, é verdade que as imperfeições do regime democrático são enormes mas não se inventou ainda coisa melhor, como bem destacou o grande Winston Churchill: “a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”. E no Brasil, país enorme, diverso e conflituoso, a democracia é irrecorrível. Sem ela, com o seu sistema de freios e contrapesos, nosso destino seria o caos. O problema é que, com a política sendo feita “com o fígado” e o consequente voto raivoso, a democracia sofre e pode sucumbir. Não por acaso, foi recentemente lançado e está sendo bastante discutido no Brasil o livro Como as Democracias Morrem dos pesquisadores da Universidade de Harvard, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. O livro mostra que, na atualidade, as democracias não terminam vitimadas por golpes de estado, como foi no passado, mas com o “lento e constante enfraquecimento das instituições”. Enfraquecimento este substancialmente ajudado pelo voto raivoso. É perfeitamente compreensível que o eleitor brasileiro se sinta traído pela classe política em face dos desmantelos administrativos, da crise política, da crise ética, da crise econômica... Todavia, o fígado e a raiva são péssimos conselheiros quando se está buscando, de forma responsável, colocar as coisas nos eixos novamente como o País, e todos nós, merecemos e precisamos. Tenho 40 anos “de janela” observando a vida política nacional (há mais de 30 anos de forma profissional na consultoria) e todas as vezes em que vi prevalecer o fígado na política e o voto raivoso sendo colocado na urna, o resultado foi simplesmente trágico. Por isso, faço daqui meu humilde apelo: na hora de votar evitemos a raiva e pensemos qual candidato pode, de fato, contribuir para a resolução dos problemas e para a preservação da democracia. Fora disso, infelizmente, continuaremos mirando perigosamente o abismo.

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Gente & Negócios: empreendimentos no exterior e premiações empresariais

Leonardo Charamba e Alex Alencar comandam restaurante brasileiro nos Estados Unidos Dirigido desde 2013 pelo pernambucano Leonardo Charamba e pelo paraibano Alex Alencar, o Camila´s ganhou o gosto do público norte-americano.  O tradicional restaurante brasileiro nos Estados Unidos tem unidades em Miami e em Orlando. Os sócios começaram suas histórias nos Estados Unidos, como muitos brasileiros, em busca emprego, onde começaram como ajudante de cozinha. Leonardo passou pelos postos de garçom, chefe dos garçons e de gerente no Camila's. Em 2009, ele e Alex assumiram a gerência da unidade de Orlando do restaurante. E em 2012 o fundador decidiu vender o negócio para a dupla. Desde então, a empresa cresceu 40%. Juntas, as unidades têm capacidade de receber 800 pessoas. Nos períodos de alta, chegam a receber 4 mil pessoas por dia. Conversamos com o pernambucano sobre a experiência empresarial no País e sobre os planos para o futuro. Confira abaixo. Em Pernambuco você teve alguma experiência no segmento? LEONARDO - Tive outras experiências no Brasil, trabalhei numa agência de viagens, numa transportadora de cargas (área comercial), trabalhei com telefonia móvel (área comercial), cheguei até ter uma franquia na área de serviço, porém nunca trabalhei no Brasil com gastronomia. Cheguei nos EUA pela primeira vez em 1997. Trabalhei por três meses numa operadora de turismo e em seguida no Camila's Restaurant, onde comecei como garçom. No ano 2000 resolvi voltar ao Brasil, porém as coisas não foram muito bem. Montei um negócio que deu errado e acabei perdendo todo dinheiro e quebrei. Em 2003 resolvi voltar para os EUA, nessa época já estava casado e com um filho de 2 anos. Vendi o que podia vender, paguei o que devia e me sobraram US$ 300 e com esse dinheiro comecei minha vida novamente nos EUA . Fui trabalhar no Camila's de Miami, como chefe de garçom, no ano 2004 fui transferido para o Camila's de Orlando, onde passei por todas as posições dentro do restaurante. Em 2013 eu e Alex de Alencar, meu sócio que começou a trabalhar junto comigo no Camila's como lavador de pratos, compramos o restaurante. O público alvo de vocês é principalmente de brasileiros que vivem nos Estados Unidos ou de americanos interessados na cultura brasileira? LEONARDO - Hoje nosso maior publico é o brasileiro que vem de férias. Em seguida o brasileiro que reside aqui. E recebemos muitos americanos que querem conhecer nossa culinária. Nós brasileiros não conseguimos ficar muito tempo longe do nosso "feijão com arroz". Quando o turista brasileiro chega aqui e começa comer hambúrguer, pizza, batata frita... depois do terceiro dia o que eles mais querem é comer "feijão com arroz, bife e farofa", é ai que entra o Camila's para matar essa saudade devolver a alegria das férias. Os pratos pernambucanos e nordestinos estão no cardápio? Como a gastronomia regional é recebida nos EUA? LEONARDO - Nós trabalhamos com sistema de bufê self-service onde nosso cliente paga um valor único e pode se servir quantas vezes quiser, não utilizamos balança. Temos um bufê com 14 opções de saladas, 12 opções de pratos quentes, sopa e 5 opções de sobremesa, todos os dias mudamos as opções de saladas, pratos quentes e sopa. Por receber brasileiros de todos os lugares temos um menu bem variado que atende aos quatro cantos do Brasil, servimos alguns pratos do Nordeste como: Escondidinho de carne seca, Bobó de camarão , Dobradinha. Temos alguns pratos da culinária mineira também como: Frango com quiabo, Tutu a Mineira, temos também nossa feijoada completa que é servida todos os sábados. Que indicadores de desempenho vocês poderiam informar para mensurarmos o sucesso do empreendimento? LEONARDO - Quando compramos o Camila's em 2013, eu e o Alex já tínhamos passado por todas as posições lá dentro, então sabíamos exatamente o que tínhamos que fazer, começamos então um processo de endomarketing muito forte, onde capacitamos nosso clientes internos (colaboradores) e entendemos que quanto mais se investe em treinamentos e palestras para nossos colaboradores mais resultado positivo colheríamos e assim foi. À parte disso, fizemos um trabalho de marketing muito forte também, principalmente nas nossas redes sociais. Hoje trabalhamos com os principais influenciadores do Brasil e assim atingimos números incríveis, aumentamos nosso faturamento em 40%, atendemos 450 mil pessoas por ano, nosso perfil do Instagram é o perfil de restaurante mais seguido do mundo com mais de 1 milhão de seguidores, estamos no Hall da fama do Trip Advisor (maior site de indicações do mundo) e já estamos pelo sexto ano consecutivo recebendo o certificado de excelência deles. Vocês tem expectativas de expansão do negócio? Pensam em alguma unidade no Brasil? LEONARDO - Estamos num plano de expansão e no próximo ano vamos abrir nossa terceira unidade e também nossa primeira franquia, essa será em Orlando perto dos parques temáticos da Disney. Não temos ainda nenhum plano de abrir alguma unidade no Brasil. Serviço: Em Orlando: 5458 International Drive, Orlando, FL 32819 (407) 354-2507 Em Miami: 129 SouthEast 1st Ave. Miami, FL 33131 (305) 375-0992     VisitBritain aposta nos pernambucanos Mesmo diante da crise a quantidade de turistas brasileiros tem crescido no Reino Unido.  Segundo Malcolm Grittiths, diretor da VisitBritain (organização oficial do governo britânico para promoção do turismo na Grã-Bretanha)  somente nos três primeiros meses do ano, aconteceram 74 mil viagens do Brasil para o país europeu, 41% a mais que no primeiro trimestre do ano passado. Entre 2016 e 2017 o crescimento de visitas foi de 31%. E Pernambuco representa 4% desse montante do envio de visitantes. Uma das grandes ações na capital pernambucana foi o apoio à Parada Gay. O governo britânico levou às ruas o bloco "Love is Great" ao evento. O público LGBT também é alvo das campanhas do país. Malcolm revelou,em coletiva de imprensa, diversos outros produtos que estão sendo trabalhados turisticamente pelo Reino Unido, como os bairros mais afastados de Londres; o roteiro musical, que inclui lendas da cultura pop, como The Beatles; o circuito cultural com grandes museus, incluindo o novo V&AA Museum em Dundee, na Escócia;

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Bicicletas dobráveis revolucionam o conceito de mobilidade urbana

Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade e mostrar ao cidadão novas maneiras de se locomover pela cidade, assim como propõe da Semana da Mobilidade, promovida entre os dias 18 e 25 de setembro pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer.com.br -  em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300. Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve. Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha. Inspirada nos canivetes suíços, a bike oferece diversos benefícios. Sua forma compacta e dobrável permite que ela seja facilmente estacionada e guardada em apartamentos, pequenos depósitos e que sejam até mesmo levadas a qualquer lugar como, por exemplo, a escritórios, já que é muito usada para chegar até o local de trabalho. Além disso, ela pode ser carregada sem complicações. Muitos transportes públicos em diversas cidades permitem a sua presença durante os trajetos, tornando-se ideal para ser levada em ônibus, trem e metrô, assim como propõe a Semana da Mobilidade: promover a integração entre os meios de locomoção nas áreas urbanas. “Com as ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela cidade e uma preocupação cada vez maior com a saúde e com o meio ambiente, as bikes dobráveis vem para mostrar ao cidadão que ele pode se locomover pela cidade de maneira limpa e saudável com muita facilidade”, comenta Gabriela Assunção, diretora de marketing da Nautika. A roda menor faz com que a bicicleta dobrável seja mais ágil do que uma convencional. Os pneus sem cravos e com poucas ranhuras são ideais para o deslocamento no asfalto das ruas. Seu guidão estreito e alto é essencial para a mobilidade nas cidades, uma vez que facilita a passagem por entre os carros, quando o ciclista não estiver em uma ciclovia. “O usuário fica em uma posição mais vertical, garantindo maior conforto o que não afeta o desempenho durante o trajeto, uma vez que ela não foi desenvolvida para correr”, explica Gabriela. Sem dúvida, uma ótima opção para quem quer fugir do trânsito com muito estilo.   SOBRE A NAUTIKA Fundada em 1975, como uma pequena empresa que produzia barcos infláveis e piscinas desmontáveis, a Nautika viu no plástico o futuro do seu negócio. A ideia de fabricar barracas transformou a companhia, na maior importadora e distribuidora do segmento esportivo outdoor do país. Desde então, sob o comando atento de um dos herdeiros do fundador, que hoje conta com um sócio, a palavra de ordem por lá é inovação atrelada a lifestyle. “Nosso objetivo é oferecer produtos de qualidade para proporcionar a melhor experiência possível ao aventureiro”, afirma Gabriela Assunção, diretora de marketing e vendas da Nautika.

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Crítica| Next Gen (Netflix)

A Netflix segue na missão de encher o catálogo de produções originais. Sua nova aposta é a animação Next Gen, que acompanha a jornada de uma menina e sua (improvável) amizade com um robô de última geração. Na trama, Mai sente falta do pai, ausente já há muitos anos. Sua mãe, Molly, viciada em tecnologia, vive sempre "no automático" e gasta a maior parte do tempo ao lado de um robô. No filme, eles estão em todo lugar, nas residências, ruas e escolas. É quando entra em cena o robô 7723, que com seu carisma e cuidado mudará profundamente a vida de Mai. Next Gen é uma co-produção EUA, China e Canadá e é dirigido pela dupla Kevin R. Adams e Joe Ksander. Baseado numa HQ chinesa chamada 7723, consegue estar à altura de algumas produções da Pixar, com cenários grandiosos e ricos em detalhes.   Alguns personagens são inspirados em personalidades do setor da tecnologia. O vilão, Justin Pin, é praticamente uma cópia de Steve Jobs, com direito aos trejeitos e mesma popularidade do saudoso CEO da Apple. Tem, inclusive, seu próprio Wozniacki, o Dr. Tanner, mente por trás dos projetos de Pin e criador do 7723. Nomes conhecidos do cinema emprestam suas vozes aos personagens. John Krasinski, diretor e protagonista do excelente Um Lugar Silencioso, dá voz ao robô 7723. Michael Pena, que protagonizou recentemente o longa Extinção, também da Netflix, dubla o cachorrinho Momo, alívio cômico da animação. Next Gen trata não apenas do poder da amizade, mas traz também, nas entrelinhas, forte crítica ao mau uso da tecnologia e como isso pode ser prejudicial às relações. Na ânsia por encher o catálogo de produções originais, a gigante do streaming vinha errando feio em algumas de suas apostas. Mas desta vez, parece que acertou.

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