Arquivos Colunistas - Página 281 De 306 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

Origem e curiosidades da Oktoberfest

O mês de outubro é esperado com ansiedade pelos cervejeiros no mundo todo. O motivo quem deu foi um rei bávaro e em comemoração ao seu casamento. Pois é, a Oktorberfest foi uma festa criada em 1810 para celebrar o casamento do rei bávaro Ludwig I com a Princesa Teresa de Saxe-Hildburghausen. O nome dá a característica. “Oktober” significa outubro e “fest”, festa, ou podemos também denominar festival. Em grosso modo “Festival de Outubro(o engraçado é que a festa começa em setembro). A Oktorberfest foi disseminada no mundo todo, mas tem sua origem em Munique. Anualmente cerca de 6 milhões de pessoas comemoram alegremente aos sábados, depois de uma cerimônia de abertura. Tal cerimônia é chamada de "O'zapft is, essa frase vem de um dialeto bávaro que significa: quem comecem as danças ou as festas. Quem dá o start na festa é o prefeito da cidade, que tem a honra de perfurar o primeiro barril de cerveja com um potente grito de "O'zapft is!" ("Es ist angezapft!"). Uma outra curiosidade em torno do começo da festa é que se cria uma grande expectativa para saber com quantos golpes o prefeito dará no barril até que o mesmo jorre, até apostas são feitas em torno disso. O prefeito detentor do melhor golpe precisou de apenas dois golpes, o pior de dezenove. Mas é bom que se diga que a Oktorberfest, ao contrário do que muita gente pensa não é um festival de cervejas. Aliás em 1810, não foi servida a bebida , apenas houve uma comemoração em praça pública. Foi apenas em 1819 que as corridas de cavalos foram substituídas por vendedores de cerveja. Outro ponto interessante é que não é vendida a cerveja propriamente dita no evento. O que se comercializa é chamada de ‘Oktoberfestbier’. A bebida é servida em 13 tendas enormes, e feita somente por seis cervejarias sediadas em Munique, essas bebidas especiais são únicas do evento e são consumidas 6,4 milhões de litros se formos tirar uma média recente, e chamá-las de qualquer outra coisa pode deixar você em uma “calça justa” com os cidadãos locais. Então quando for conhecer a maior festa Alemã, beba à sua saúde, ou ‘zum Wohl!’, como dizem os locais! MUNDO CERVEJEIRO Debron Bier promove jantar harmonizado no Empório 4 cantos Na próxima terça-feira (31), a partir das 20h, a cervejaria Debron Bier junto ao Empório 4 Elementos, localizado na Zona Sul, promovem harmonização de pratos com as cervejas da marca.  Na ocasião haverá um menu fechado harmonizado com a bebida que é preferência nacional.  O jantar será de 3 etapas, todas harmonizadas pelo Sommelier de Cerveja, Ângelo Nunes. Para a entrada, Bruschetta della casa e tábuas de frios acompanhados por Debron Lager. O prato principal será Panini com filé aos quatro queijos, harmonizado com Debron Golden Ale. Já a sobremesa ficará por conta da torta de mousse de chocolate,  e a bebida será a Debron Imperial Stout. Serviço: Jantar Harmonizado com Debron Bier Dia: 31 de outubro Local: Empório 4 Elemetos (Av Conselheiro Aguiar, 4635, Recife) Horário: 20h Preço: R$ 70,00 Quer curtir um réveillon inesquecível? Você que adora uma Corona, já pensou como seria aproveitar em uma só viagem Ilhabela, Paraty, Angra do Reis, Bonito, Chapada dos Veadeiros, e ainda começar 2018 em um destino paradisíaco a sua escolha, acompanhado de seus amigos e em uma festa inesquecível com tudo pago? A cerveja Corona vai transformar esse sonho em realidade. Isso porque a marca acaba de abrir uma seleção para escolher um sortudo que poderá viver toda essa experiência acompanhado de mais três amigos. A seleção para a Corona Summer Trip começa hoje, pelo site http://summertripcorona.com/ . Para participar basta responder a pergunta: “O que você faz para aproveitar mais a vida ao ar livre?”. O escolhido para viver a melhor viagem de Réveillon de 2018 será divulgado no início de dezembro. O vídeo feito pela agência Wieden Kennedy mostra o clima e os destinos da Corona Summer Trip. Assista aqui! Hoptorberfest 2017 Acontece nesse sábado, dia 28/10 a festa da Hoptoberfest da Acerva-Pe, no Casarão do Poço da Panela, trata-se da apoteose do evento que já acontece desde quinta-feita, dia 26/10, com palestras no Centro de Convenções de Pernambuco. Na festa serão disponibilizados 2 mil litros de cervejas, com muitas premiações e muita música. Mais informações no site: https://www.sympla.com.br/hoptoberfest-2017__192049    

Origem e curiosidades da Oktoberfest Read More »

9 imagens das pontes do Recife no século passado

Conhecida como a Veneza Brasileira, o Recife tem muito da sua história e do seu charme escrito sobre as linhas das suas pontes. A Ponte Maurício de Nassau, por exemplo, teve sua construção inicial datada de 1643 (construída na época de madeira pelo Conde Maurício de Nassau), é considerada a primeira ponte de grande porte do País. A partir do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco selecionamos 9 imagens que apresentam as pontes da cidade no século passado. Clique nas fotos para ampliar a imagem. 1. Ponte Santa Isabel (1900) A atual construção é de 1943, que substituiu a primeira ponte de ferro construída na cidade em 1863. 2. Pontes Sete de Setembro e Buarque de Macedo sobre o Rio Capibaribe (1908) 3. Construção da Ponte Duarte Coelho 4. Ponte Maurício de Nassau 5. Ponte de ferro do Trem da Caxangá, que ficava no local onde hoje fica a Ponte Duarte Coelho  (1905) 6. Ponte de passagem da Madalena (1905) Ponte da Capunga 7. Ponte metálica no bairro de Afogados 8. Ponte Nova (1917) Também conhecida como Ponte Velha e Ponte Seis de Março 9. Ponte Giratória Entre 1923 e 1970 essa ponte tinha um trecho móvel para permitir o tráfego marítimo pelo rio. Antigo mapa turístico das pontes Reprodução de desenho de mapa turístico de Hamilton Fernandes, intitulado Principais Pontes de Interesse turístico no Recife, Arredores e Interior do Estado, da Diretoria de Estatística, Propaganda e Turismo da Prefeitura do Recife.  

9 imagens das pontes do Recife no século passado Read More »

Quais as 10 cidades pernambucanas com mais veículos?

A frota total de Pernambuco é de 2.897.781 veículos, sendo quase a metade de automóveis. O número de motos é de aproximadamente um milhão. Esses números são do Detran-PE e incluem desde carros, motos, caminhões e ônibus. Os dados apontam que o Estado praticamente dobrou a quantidade de motorizados nas ruas em uma década. A cidade com maior frota é a capital, com um total de 684,660  veículos. Caruaru, Petrolina e Garanhuns são os municípios com mais carros, motos, ônibus e caminhões. Além dos números absolutos, é importante considerar que uma grande parcelas desses carros transitam por cidades com características centrais de polos de serviços, como Recife e Caruaru. Como a frota de carros é de 1.305.883 e de motos é de 1.076.472, seria possível transportar 92,2% da população do Estado nesses veículos particulares atualmente (considerando um 5 pessoas em cada carro e duas pessoas em cada moto). Cidades com maiores frotas de veículos em Pernambuco Recife - 684,660 Jaboatão dos Guararapes - 186,708 Caruaru - 158,603 Olinda - 138,888 Petrolina - 135,467 Paulista - 92,628 Garanhuns - 52,907 Vitória de Santo Antão - 50.942 Cabo de Santo Agostinho - 48.272 Santa Cruz do Capibaribe - 46.357 Fonte: Detran-PE, elaborado pela Algomais Mesmo em ano de crise, foram praticamente 46 mil novos veículos que foram acrescentados às ruas e avenidas do Estado apenas em 2017. Um indicador que aponta para essa corrida desenfreada da população em busca do veículo individual, fugindo do transporte coletivo.

Quais as 10 cidades pernambucanas com mais veículos? Read More »

Quem não lembra da Antárctica de Olinda?

Lembro de quando vi pela primeira vez um tipo de cerveja diferente das quais eu estava habituado a beber. As prateleiras eram restritas, poucos rótulos e uma ferrenha concorrência entre as cervejarias Antárctica e Brahma. Eram basicamente essas duas, pois aqui o mercado não era abastecido com variedades de rótulos. Vez por outro uma Cerpa (carinhosamente apelidada de “Cerpinha”, da cervejaria do Pará). Lembro quando a Brahma, em torno de 1985, lançou a Malt90. Eu e alguns amigos na época gostávamos dela, recordo que dizíamos que ela era “levinha”, em embalagens de 600ml e 300 ml, mas ela não foi bem aceita pelos consumidores e sua vida útil foi bem curta e logo foi retirada do mercado. Nos bares eram vendidas também garrafas de cerveja de 300ml, eram “buchudinhas”, chamadas de chopinho. Nos estádios de futebol eram comercializadas pelos gasoseiros (como era e ainda são chamados os vendedores de bebidas em isopor nos estádios). O ritual para por no copo era interessante, pois se abria a garrafa e mergulhava o gargalo no copo e, aos poucos, iam retirando até sair todo o líquido. Cervejas escuras basicamente apenas a Malzebier, que até hoje vemos no mercado, que é uma cerveja doce e caramelizada. Fazia parte do folclore dizer que fazia bem a mulheres grávidas, pois ajudava na amamentação. Um fato interessante é que na Alemanha ela não é considerada cerveja e sim um energético.   Mas voltando à “guerra” que existia entre Brahma e Antárctica, em que, pelos menos aqui em Pernambuco, a chamada “Antárctica de Olinda”, era disparadamente a mais apreciada. Era uma cerveja muito gostosa, uma pilsen que agradava muito o paladar de quem a bebia, se afirmava que o grande diferencial era a água que usava na sua produção, a água mineral Santa Mônica. Infelizmente, devido a uma questão fiscal, deixou de ser produzida aqui e por um tempo mudou a produção para a Paraíba. Quando isso ocorreu as últimas grades produzidas pela Cervejaria, sediada na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, eram muito disputadas, tendo até preços diferenciados e, para se certificar da sua procedência, conferia-se a tampa. Entre meus amigos cervejeiros tinham os que gostavam da Brahma, lógico, mas a mais popular era mesmo a Antárctica de Olinda.   Então para dar uma mexida no mercado em mais uma capítulo do que foi essa disputa acirrada, a Brahma lançou a Brahma-Extra. Era uma cerveja opaca, que chegávamos a ver os insumos dela no copo. Lembrava apenas na tonalidade uma weiss, mas bem mais clara. Não era fácil de se encontrar, mas ela era mais apreciada que a sua irmã, Brahma Chopp. Do lado da Antárctica veio a pilsen Extra. Pela tonalidade era parecia uma cerveja Ale, não tão avermelhada, mas bem mais encorpada, forte e saborosa. Era a que tinha a maior graduação entre todas. Era uma verdadeira disputa conseguir grades nas antigas distribuidoras, pois se dava-se a preferência de vendas para bares e restaurantes. Aposto que muita gente que leu esse relato lembrou de muitas experiências que viveu. Talvez quem não bebesse na época, pode ter se recordado do seu pai no domingo ou em um estádio de futebol, curtindo uma cerveja gelada. A tradição de consumir cervejas em Pernambuco é muito intensa, faz parte de nossa cultura, das nossas praias e do nosso convívio familiar. O alicerce do desenho do Polo Cervejeiro que hoje vive o Estado talvez venha daquela velha “Antarctica de Olinda” que você bebeu. O futuro agradece!

Quem não lembra da Antárctica de Olinda? Read More »

7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife

Os bondes faziam parte da rotina do Recife até poucas décadas atrás. Quem só conhece a cidade que se move pelos automóveis, motos, ônibus e pelo metrô (e mais recentemente viu o crescimento das bikes) não imagina o tamanho do sistema de bondes na capital pernambucana. De acordo com informações da Fundação Joaquim Nabuco, o bondes de tração animal surgiram no Recife em 1871, como uma concorrente das maxambombas, que era uma espécie de trem urbano da época. "A empresa de bondes de burros, Pernambuco Street Railway Company. Eram veículos de tração animal que se deslocavam sobre trilhos. Suas atividades foram iniciadas no bairro do Recife, do Brum até a Madalena", descreve Virgínia Barbosa no artigo da Fundaj "Transporte Urbano do Recife". Em 1912 esse serviço possuía 81 km de linhas e 27 locomotivas. O serviço de bondes elétricos foi inaugurado em 1914, pelas mãos da companhia inglesa Tramways, de acordo com a bibliotecária da Fundaj Maria do Carmo Andrade. "O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso. Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957".   Confira abaixo uma seleção de imagens do Acervo da Villa Digital da Fundaj que selecionamos sobre os Bondes do Recife. Rua Nova, em 1910. Observe que o bonde era puxado por cavalos Praça Maciel Pinheiro. O bonde ainda com tração animal Rua do Imperador. Registro de 1915, já com o bonde elétrico Ponte Maurício de Nassau   Passando ao lado do Teatro Santa Isabel Ponte Santa Isabel. Perceba que o destino deste bonde era para o bairro de Beberibe, periferia da Zona Norte Ponte da Boa Vista *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais LEIA TAMBÉM 6 registros da rua da Aurora de antigamente 5 ruas que sumiram do Centro do Recife

7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife Read More »

Cinema de animação em Pernambuco é destaque em livro (Por Wanderley Andrade)

Pouco se divulga, mas Pernambuco tem mostrado grande potencial em relação ao cinema de animação. Um bom exemplo disso é o Mundo Bita, desenho infantil que virou febre no Brasil, da produtora pernambucana Mr. Plot. Inspirado nesse mercado, o professor Marcos Buccini, doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, lançou na Bienal do Livro de Pernambuco, no sábado (14), o livro História do Cinema de Animação em Pernambuco. Em entrevista à Algomais, Marcos, que também é cineasta, conta detalhes de como surgiu o projeto e faz uma análise do mercado atual do cinema de animação no estado. Como surgiu o projeto do livro? Teve origem na minha tese de doutorado feita no PPGCOM da UFPE. Mas na minha pesquisa da tese fiz um levantamento até 2010. Daí consegui um patrocínio do Funcultura Audiovisual para estender a pesquisa e lançar o livro. Por que falar sobre o cinema de animação em Pernambuco?  Porque era uma história não contada. O primeiro e único texto que abordava o cinema de animação do estado foi a monografia de Christiane Quaresma, que estudou os filmes animados do Ciclo do Super-8 do Recife. Eu como participante da cena sentia falta de conhecer a nossa história, quantos filmes foram produzidos, quais as características do nosso cinema e quem faz parte dele. Qual maior desafio você enfrentou na realização da obra?  O maior desafio foi com certeza não ter praticamente nenhum texto para me basear. Pois fora a monografia de Christiane, citada anteriormente, o que se tinha eram textos esporádicos e superficiais sobre a animação de Pernambuco. Tive de fazer um trabalho de garimpo em catálogos de festivais e mostras. Mas foi através das entrevistas com os realizadores que eu consegui as principais informações. Quando e como começou sua relação com o cinema de animação? Desde cedo queria fazer cinema, mas não era fácil no fim da década de 1980. Acabei entrando no curso de Design Gráfico e quando o cinema de Pernambuco começou a ganhar fôlego, notei que a animação seria a linguagem ideal para mim, pois envolvia o cinema com as artes gráficas. Assim, em 2002, junto com alguns amigos, realizei A Árvore do Dinheiro, co-dirigido por Diego Credidio. Em seguida, em 2005, já professor, fui chamado para coordenar o Núcleo de Animação da Faculdade Aeso Barros Melo. Hoje dou aula na UFPE, no campus de Caruaru, lá tenho vários projetos com animação, inclusive um laboratório, o Maquinário. Como está atualmente o mercado de animação no Estado? A animação em Pernambuco nunca esteve melhor. Temos um dos melhores editais do país para o audiovisual, o Funcultura. E, por conta da Lei 12.485/2011, a Lei da TV Paga, as séries para TV têm crescido muito no Brasil e isso acabou reverberando em Pernambuco. Hoje temos pelo menos 4 produtoras realizando séries no estado. Isso é muito bom, pois é um produto que tem forte chances de dar lucro, gera muito emprego e também cria outras oportunidades, como licenciamento de produtos. Até o momento o caso de sucesso é o Mundo Bita, da Mr. Plot, que já conquistou as crianças do Brasil e muitos pais nem sabem que seus filhos estão consumindo um produto 100% pernambucano. Mas é bom dizer que ainda estamos engatinhando. Falta mão de obra especializada, especialmente para as séries, e o mais preocupante é que, assim como 99% das filmografias do mundo, ainda precisamos de patrocínio governamental, e com o atual governo, que está cortando o investimento nas artes e educação, não temos nenhuma garantia que o crescimento dos últimos 10 anos da animação (e do cinema em geral) não sofra um enorme retrocesso. Como diz uma amiga animadora carioca, Aída Queiroz: "O futuro da animação brasileira depende do futuro do Brasil".

Cinema de animação em Pernambuco é destaque em livro (Por Wanderley Andrade) Read More »

Observatório do Recife lança o projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos

Na próxima sexta-feira (20) acontecerá o happy hour de lançamento do Projeto MOBCidades. O evento será promovido pelo Movimento Observatório do Recife (ODR) em parceria com o INCITI/UFPE, Meu Recife, Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), Grupo Contestação, Movimento RUA e Ameciclo a partir das 18h30, na Rua do Bom Jesus (em frente ao número 191), no Bairro do Recife. A ação promoverá também um debate que tratará sobre mobilidade, orçamento público e direito à cidade. O projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos, é promovido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), de Brasília, em parceria com 10 organizações integrantes da Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis (Rede de Cidades). A iniciativa visa fomentar a participação popular na gestão da mobilidade urbana, com foco na garantia do direito à cidade e ao transporte. Com o fundamento de fortalecer ações semelhantes sob um mesmo “guarda-chuva” temático, o MOBCidades vai articular agendas nacionais de discussão sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). As cidades participantes do projeto assumiram o compromisso de multiplicar a metodologia Orçamento e Direitos, desenvolvida pelo Inesc, com o objetivo de mobilizar cerca de 50 organizações durante os três anos de execução da iniciativa. Em cada cidade, as entidades locais vão promover e articular atividades formativas, de incidência, de comunicação e de monitoramento das respectivas políticas públicas de mobilidade urbana. "Essa é uma agenda de trabalho que a sociedade civil precisa, mais do que nunca, começar a se articular em âmbito nacional para influenciar a adoção de políticas públicas que realmente façam a diferença na vida das pessoas”, afirma Lígia Lima, assessora de Programas do Observatório do Recife. O MOBCidades é financiado pela União Europeia e contempla os municípios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), João Pessoa (PB), Piracicaba (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).  

Observatório do Recife lança o projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos Read More »

3 exposições para conhecer a memória da cidade

Você conhece a memória da sua cidade? A história de Pernambuco é extremamente rica de fatos políticos como a Revolução de 1817, Confederação do Equador, a Praeira, entre tantas outras que escreveram a trajetória do Estado que hoje conhecemos. Como cenário desses acontecimentos estão as cidades. Na maioria deles, na verdade, está o Recife. Conhecer o patrimônio arquitetônico da cidade contribui para a sua preservação. A gente não cuida do que não conhece. O inverso também é verdade. E é uma realidade que assistimos todos os anos, com a degradação e ameaça dos lugares e construções que contam essa história. Para conhecer mais sobre essa cidade que abrigou muitos dos acontecimentos políticos de Pernambuco e por onde passaram tantos personagens que foram protagonistas da história do Brasil, indicamos 3 exposições onde é possível observar através de fotografias, vídeos e documentos algumas décadas ou até séculos do Recife de antigamente. As exposições não se detêm à capital e apresentam imagens também de outras regiões do Estado. 1. “Cidades do Nordeste: do Pote à Rua – Métodos Construtivos Tradicionais” - Museu do Estado de Pernambuco Realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), a mostra fotográfica resgata a expressão urbana das construções do Nordeste: da palha à taipa, da taipa à madeira, da madeira ao tijolo, do tijolo à alvenaria. Fica em exposição no Museu do Estado de Pernambuco, de 26 de outubro a 29 de novembro. O trabalho - com 50 fotografias e uma pesquisa inédita finalizada em 1978 - se volta ao problema da habitação, resgatando sistemas construtivos tradicionais de baixo custo e baixo impacto, que correm o risco de desaparecer. 2. Mostra fotográfica “Imóveis Especiais de Preservação 20 anos” - Museu da Cidade do Recife A exposição está em cartaz até o dia 29 de outubro. Promovida pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC/Secretaria de Planejamento Urbano) em conjunto com alunos do curso de Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o trabalho é apresentado pela fotógrafa Aurelina Moura (funcionária da URB), que registrou 30 Imóveis Especiais de Preservação (IEP) da capital pernambucana. A curadoria é de Renata Victor, coordenadora do curso na Unicap, e da coordenação da DPPC. 3. Villa Digital  A Villa Digital é um projeto da Fundação Joaquim Nabuco que disponibiliza milhares de fotografias de diversas épocas, principalmente sobre o Recife. O objetivo do espaço é promover a pesquisa, a preservação e a difusão do acervo e da produção científica e cultural da Fundaj. O acervo é muito rico sobre as ruas e bairros históricos da cidade. Muitos postais, fotos de acervo pessoal e músicas de pernambucanos estão à disposição nos computadores instalados na fundação. A Villa Digital foi instalada no casarão do século XIX que foi residência do industrial Delmiro Gouveia. Mais informações no site: www.villadigital.fundaj.gov.br No nosso Instagram estamos postando diariamente fotos do Recife de antigamente ou mesmo de alguns registros históricos do interior de Pernambuco (www.instagram.com/revistaalgomais). Se você tem alguma outra indicação de mostra, mande uma sugestão para meu e-mail: rafael@algomais.com *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e especialista em gestão pública

3 exposições para conhecer a memória da cidade Read More »

Para discutir a cidade

O trânsito, o transporte coletivo, a violência urbana, a qualidade dos espaços púbicos, o preço da moradia… todos temas tipicamente relacionados às distorções ou acertos de uma das maiores invenções do homem: a cidade. A coluna Cidades Algomais, que nasceu hoje, se propõe a discutir a qualidade de vida urbana, com um olhar especial para as cidades pernambucanas. É quase impossível que algum recifense não tenha se detido em alguma discussão mais acalorada nos últimos anos sobre algum tema urbano. Desde a reclamação diária do engarrafamento ou aquela queixa sobre o veículo que estaciona sobre a calçada até temas mais amplos e complexos, como o projeto do Parque Capibaribe ou a questão da gestão da metrópole, são alguns dos assuntos que esse espaço virtual se propõe a tratar. Seguindo o perfil da Revista Algomais, sempre que possível traremos uma abordagem propositiva aos posts. Mais que a denúncia ou a reclamação pela reclamação, a coluna Cidades Algomais tem a proposta de ser analítica,  além de também destacar os fatores positivos da experiência urbana das cidades pernambucanas. Dentro dessa perspectiva, projetos e experiências inovadoras e cases de protagonismo cidadão fazem parte da nossa pauta. A interação com os leitores e com as instituições que atuam pelas questões urbanas das cidades pernambucanas é uma das nossas metas. Se você deseja enviar uma sugestão de tema, uma fotografia ou comentar alguma das nossas postagens pode enviar um e-mail para rafael@algomais.com Uma breve apresentação Sou jornalista, com especialização em gestão pública e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local da UFRPE. Atuo como repórter da Algomais há quase 5 anos. Nesse tempo tive a oportunidade de produzir diversas matérias envolvendo questões urbanas (publicarei o link de algumas delas na coluna). Um período de bastante aprendizado e de compreensão das complexidades que constroem a dinâmica das cidades. Algumas das nossas produções chegaram à finais de premiações relativas à mobilidade urbana e ao Prêmio Urbana-PE 2017, na categoria reportagem impressa.

Para discutir a cidade Read More »

Por um Pernambuco Polo Cervejeiro! (por Rivaldo Neto)

O Brasil é terceiro maior produtor de cervejas do mundo e segundo dados de 2015 do Instituto da Cerveja, o país produz uma volume anual em torno de 138,6 milhões de hectolitros. Uma posição de destaque no aquecido mercado global de cervejas. E por incrível que pareça grandes cervejarias como é o caso da Ambev, registrou queda no setor de aproximadamente 1,3% das suas cervejas do segmento “mainstream”(que envolve as marcas mais populares). Já as cervejas denominadas “Premium” registraram crescimento e isso não se dá por acaso. Mesmo que esse número possa parecer discreto, isso mostra a mudança de comportamento dos consumidores. E uma coisa interessante é que em um passado muito recente, tínhamos uma variedade extremamente limitada de marcas de cervejas que encontrávamos nas prateleiras. A mudança é grande. Hoje vemos inúmeras marcas da bebida com uma variedade bastante diversificada. E isso é só o começo. Principalmente se tratando especificamente no mercado de cervejas artesanais no Brasil. Tal fatia alcança apenas 0,7% de todo o mercado. E isso basicamente se tratando do eixo Sul/Sudeste. Com esse comportamento, as cervejas artesanais, mesmo com uma forte crise política e econômica, dão passos largos e robustos mostrando ser uma aposta bastante promissora para o futuro. Com uma atenção especial ao mercado nordestino, que tem um potencial enorme ainda a ser explorado. E Pernambuco, como não podia deixar de ser devido a sua tradição cervejeira, já começou a dar sinais claros que seu papel é de protagonismo no Nordeste isso é demonstrado na grande movimentação que ocorre no setor. O Estado já conta com 18 cervejarias operando normalmente com todas as licenças. Com isso também outros segmentos estão se movimentando e assim abrindo possibilidades de negócios em torno desse mercado. Os números são realmente animadores. Com esse pensamento, Pernambuco já se articula para a consolidação do polo com a criação da Apecerva (Associação Pernambucana de Cervejas Artesanais). Trata-se de uma importante iniciativa que dá um caráter ainda mais profissional ao setor, fazendo com que a ideia de criar um Polo Cervejeiro no Estado esteja mais acesa que nunca. O caminho já está sendo traçado para que aqui seja implantado o maior do mundo. Pois é, pernambucano é assim! Mundo Cervejeiro Debron Bier lança nova cerveja em parceria com rede de Hotéis Íbis A cervejaria Debron Bier, dos sócios Eduardo Farias, Thomé Calmon e Raimundo Dantas, fecham parceria com a Rede de Hotéis Ibis. A marca lançou um novo rótulo chamado Ibis Beer. Agora as cervejas da marca serão disponibilizadas em 20 hotéis espalhados pelas regiões Norte e Nordeste. “Nossa Ibis Beer é uma cerveja leve com alto drunkability, ideal para as pessoas que passam o dia no trabalho ou passeando com a família e amigos e precisam de um momento de descontração e relaxamento”, afirma o sócio da Debron Bier, Thomé Calmon. A cerveja tem um aroma suave e floral de lúpulo, harmonizando muito bem com frituras, sanduíches e grelhados. *Rivaldo Neto é designer e apreciador de boas cervejas

Por um Pernambuco Polo Cervejeiro! (por Rivaldo Neto) Read More »