Arquivos Colunistas - Página 3 De 318 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Empreendedora nordestina transforma dor em tecnologia e conquista prêmio da União Europeia

Startup brasileira Super NINA vence o Prêmio “Rumbo a la Equidad”, maior reconhecimento da União Europeia e da GIZ para iniciativas que enfrentam a violência de gênero na mobilidade urbana. Na imagem acima, André Carvalho, Gerente Jurídico da Super NINA, e a CEO Simony César. Foto: Alejo Rivera/TransMilenio A startup brasileira Super NINA, referência no uso de tecnologia e dados para combater a violência de gênero nos transportes, foi a grande vencedora do Prêmio “Rumbo a la Equidad”, concedido pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e pela União Europeia (UE). A premiação aconteceu entre os dias 7 e 9 de outubro, em Bogotá (Colômbia), durante o III Encontro do Observatorio Latinoamericano de Género y Movilidad (OBGEM), dentro das Jornadas de Intercâmbio do Programa EUROCLIMA, que reúne instituições e governos comprometidos com a mobilidade sustentável e inclusiva. Tecnologia e equidade no transporte público Premiada na categoria Instituições Públicas e Empresas Privadas, a Super NINA se destacou entre iniciativas de toda a América Latina e Caribe por promover soluções tecnológicas que tornam a mobilidade mais segura e justa para mulheres, meninas e diversidades. O evento, que reuniu ministérios, universidades e organizações sociais, destacou o papel de projetos que unem inovação e impacto social para transformar políticas públicas urbanas. A força de uma mulher periférica no centro da inovação À frente da iniciativa está Simony César, empreendedora recifense, periférica e CEO da Super NINA. Sua trajetória é marcada pela luta por equidade e segurança feminina nos espaços urbanos. “Fico profundamente emocionada com esse reconhecimento internacional. A Super NINA nasceu da vivência de mulheres que dependem do transporte público e conhecem o medo diário que tantas outras sentem. Hoje, ver nossa tecnologia sendo reconhecida fora do país é a prova de que inovação e empatia necessariamente precisam incluir a periferia”, destaca Simony César. Presente em cidades como Fortaleza e Salvador, a plataforma coleta e analisa dados sobre assédio e violência de gênero nos transportes públicos e grandes espaços urbanos, subsidiando políticas públicas e protocolos de segurança em parceria com prefeituras e órgãos policiais. “Nosso sonho é expandir essa política pública também para outras localidades do Brasil e mundo, mas principalmente expandir para Pernambuco, nosso estado sede. Já temos um modelo validado por instituições do governo pernambucano e acreditamos que, com o apoio da gestão estadual, podemos garantir mais segurança e dignidade para milhares de mulheres”, acrescenta a CEO. Mobilidade com perspectiva de gênero O prêmio integra o III Encontro OBGEM – “Donde empieza el movimiento: Género, Cuidado y Territorio”, que debate o papel das mulheres na construção de cidades mais seguras e inclusivas. A conquista da Super NINA simboliza um marco para o Brasil e para a América Latina, reforçando que a tecnologia pode ser uma poderosa ferramenta de justiça social e transformação urbana.

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Frosty investe R$ 4,25 milhões em Pernambuco e amplia presença com 17 novas lojas

Com 35 anos de história, marca de sorvetes mais consumida do Nordeste acelera expansão e projeta entrada em novos estados até 2026 Crescimento acelerado no estado A Frosty vive um ano de expansão expressiva em Pernambuco. Em 2025, foram inauguradas 13 novas unidades e, até dezembro, mais quatro lojas devem entrar em operação, totalizando 17 aberturas no ano. O investimento destinado a essas operações soma R$ 4,25 milhões. Atualmente, o estado conta com 31 lojas em funcionamento. Segundo Edgard Filipe Segantini, diretor executivo da Frosty, o desempenho reflete o crescimento sustentado do setor. “Pernambuco é um estado muito importante para a nossa estratégia de expansão. O ritmo de inaugurações neste ano mostra a força da Frosty e a capacidade de crescer de maneira estruturada”, ressalta o executivo. Cenário otimista para o setor De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abrasorvete), o consumo no Brasil cresceu 8,5% em 2024, superando a expectativa inicial de 5%. Mais da metade das empresas do setor (56,4%) registraram aumento nas vendas durante a última alta temporada, impulsionadas pelo clima quente e pela diversificação de produtos. “A indústria está investindo cerca de R$ 100 milhões em inovação e ampliação de capacidade produtiva. O cenário é de confiança”, explica Segantini. Tendências e novos hábitos A Frosty também acompanha as mudanças no comportamento do consumidor, cada vez mais atento a uma alimentação saudável. “É natural que o público busque opções menos calóricas e mais naturais. Nossa linha Pura Fruta responde a essa demanda, com picolés sem açúcar, gordura, lactose ou glúten”, destaca Segantini. A marca ainda aposta em combinações queridas, como açaí com leite condensado e tapioca com leite condensado, unindo tradição e inovação. Modelo de negócio em expansão A empresa atua com lojas próprias e unidades no modelo de sócio-operador, formato que hoje representa 39 unidades em operação. Esse modelo permite ao investidor participar ativamente da gestão do negócio, o que fortalece o relacionamento com as comunidades onde a marca se insere. Novas fronteiras A Frosty avança para novos mercados. Em 2025, inaugurou as primeiras lojas fora do Nordeste, em Belém (PA), e planeja chegar a todos os estados nordestinos até 2026, incluindo Alagoas, Sergipe e Bahia. “Cada novo passo reforça nossa confiança no potencial do setor e no calor humano dos nossos consumidores”, conclui Segantini. Resumo de números: 13 novas lojas inauguradas em 2025 em PE 17 unidades previstas até dezembro R$ 4,25 milhões em investimentos no estado 31 lojas em operação em Pernambuco Mais de 130 unidades no Norte e Nordeste 35 anos de atuação da Frosty

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RIO CAIBARIBE

"Quando percebi, o Rio Capibaribe não estava morto"

*Por Francisco Cunha Como natural do Recife, nascido e criado em bairros que não eram contíguos ao Rio Capibaribe (Prado e Espinheiro), minha relação com o principal curso d’água da cidade sempre foi meio protocolar, admirando-o desde o Cais da Jaqueira, do Centro da Cidade ou de cima das pontes, praticamente os únicos locais de onde poderia ser visto à distância. Isso porque, ao longo do seu percurso de quase 15 quilômetros dentro do Recife, ele estava oculto no fundo dos lotes e das quadras, passando quase imperceptível para quem trafegava pelas ruas e avenidas da cidade. Claro que havia uma exceção: quando das chamadas “cheias”, o rio saia do seu leito e invadia a planície do Recife, transformando a área inundada numa grande lagoa cheia de prédios meio submersos. Uma espécie de Veneza em tempo de super maré. Mas, então, já não era mais o Capibaribe senão uma versão superinflacionada e irreconhecível. Quando comecei a me interessar pela história da cidade, não conseguia entender o porquê deste percurso oculto já que, durante uma boa parte da existência do Recife, a crônica histórica dava conta de que o rio tinha sido a sua principal via, restando às estradas de terra (de João de Barros, do Encanamento, das Ubaias, de Dois Irmãos, do Arraial e várias outras) o papel secundário para o trânsito de animais e pessoas a pé ou, eventualmente, puxando carroças. Depois, me aprofundando mais ainda no estudo da história, entendi que essa dinâmica começou a mudar com a chegada dos trilhos à cidade, na segunda metade do Século 19, com o pioneiro trem urbano a vapor, a Maxambomba (corruptela da expressão inglesa machine punp). Com o trem passando pelas principais vias da cidade, em seguida, com os bondes (inicialmente puxados a burro, depois elétricos) e, mais em seguida ainda, com a chegada dos carros e do calçamento, o principal ponto de atração passou a ser o antigo “fundos” dos imóveis onde, agora, passavam os bondes e os veículos automotores, com os pedestres relegados às bordas da via (as “calçadas”). Com isso, o Rio, como antiga via, passou para os fundos dos lotes e “desapareceu” da cidade. E como todo desaparecido, foi virando progressivamente local do indesejável, de onde se colocar esgoto e lixo, sem “ser visto”. O resultado foi que, ao longo do Século 20, o Capibaribe foi ficando cada vez mais invisibilizado e “sujo”, a ponto de se implantar o entendimento de que o Capibaribe estava “morto”, sufocado pela poluição de todo tipo. Pois bem, tinha essa ideia formada na minha cabeça quando, há quase duas décadas, comecei a fazer caminhadas sistemáticas pela cidade. E dentre as inúmeras revelações que tive, sem dúvida a principal foi a redescoberta do Capibaribe. Fui encontrando com ele no fim das ruas e no fundo das quadras, sem conseguir passar para o outro lado. Então, com uma diferença de antes: encontrei as margens vegetadas pelo mangue, coisa que não existia antes quando elas eram completamente “nuas”, sem qualquer vegetação. Mas, para todos os efeitos, o rio estava “morto”, cheio de esgoto e lixo, uma vez que nem as capivaras tinham aparecido ainda. Com as caminhadas, uma das descobertas que eu tinha feito foi a do Baobá de Ponte D’Uchoa, encurralado por um muro na beira do Rio, um monumento vegetal que não entendia porque ainda não tinha sido incorporado à cidade, já que muito pouca gente sabia de sua existência. Por conta disso, toda as vezes que passava pela Avenida Rui Barbosa, fazia questão de visitá-lo e apresentá-lo a quem estava comigo. Numa dessas vezes, cedo da manhã, chegando perto da beira do Rio, vimos, no final da rua sem calçamento, o que nos pareceu ser uma tartaruga, com certeza fugida de algum quintal das redondezas. Mas, qual não foi a surpresa, com a nossa aproximação e com as fotos que fizemos, o bicho se espantou e “correu” para a margem, em busca do Rio, despencou do barranco que existe no local e ficou de cabeça para baixo. Descemos, viramos a tartaruga que, quando se viu novamente sobre as quatro patas, partiu célere e mergulhou no Rio, justamente no local de onde existia um cano jogando esgoto em profusão. Voltamos um tanto espantados com o ocorrido e encontramos no lugar, onde o bicho estava, um buraco que deu a impressão de ter sido feito para colocação de ovos. Depois, consultado especialistas descobrimos que não se tratava de uma tartaruga mas de um cágado d’água que tinha escolhido o local para fazer sua desova. Mas, mais importante do que tudo, tivemos uma prova concreta de que o Rio não estava “morto”. Pesquisando um pouco mais descobrimos que o fato de a água salgada do mar entrar, quando da maré cheia, duas vezes ao dia na planície, indo até o bairro da Várzea, isso promove uma espécie de “tratamento” da água do Rio, diminuindo a poluição e aumentando a oxigenação. Isso torna o Rio “vivo” na planície recifense. De fato, depois desta descoberta, começamos a perceber que a vegetação das margens tinha criado uma espécie de “corredor ecológico” desde a floresta do oeste até a foz no leste. E começamos a “ver” capivaras, pássaros estranhos, peixes, jacarés e, até, uma jiboia como citado na reportagem de capa desta edição da revista Algomais. Essa “descoberta” turbinada pelo estudo realizado pela pesquisa Parque Capibaribe e pela ocupação urbanizada das margens (como o Jardim do Baobá, a Praça Otávio de Freitas no Derby, o Parque das Graças, o Cais da Vila Vintém), propiciou a ampliação da visão e da pertinência do Capibaribe na vida dos recifenses. Falta agora uma ampla campanha para despoluir o Rio, retirando o esgoto e o lixo dele para que a sua vida seja potencializada e, quem sabe, até o aniversário de 500 anos do Recife em 2037, possamos voltar a tomar banho nele, como os recifenses faziam até quando os veículos sobre trilhos e motorizados começaram a passar no fundo dos lotes... *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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Moura Dubeux e Direcional Engenharia estudam parcerias para habitação no Nordeste

Iniciativa mira projetos residenciais de média e baixa renda nas principais capitais da região. Na imagem acima, Diego Villar, CEO da Moura Dubeux. Foto: Thiago Freire A Moura Dubeux, com forte presença no Nordeste, e a Direcional Engenharia, líder nacional em construção civil, anunciaram que estão avaliando potenciais parcerias em empreendimentos residenciais voltados ao segmento de média e baixa renda. "Essa aproximação faz parte da estratégia de diversificação com eficiência e escala, unindo o conhecimento da Moura Dubeux sobre o mercado nordestino à reconhecida experiência da Direcional Engenharia em habitação voltada ao público de baixa e média renda." O objetivo é analisar cada projeto individualmente, definindo os termos e condições conforme cada caso. Potencial de crescimento e sinergias As empresas estudam projetos em cidades como Salvador, Recife, Fortaleza e Natal, buscando identificar oportunidades que combinem expertises distintas para atender à demanda por moradias acessíveis. "A avaliação conjunta busca identificar empreendimentos que, se viabilizados, possam gerar sinergias relevantes, combinando expertises distintas para atender à crescente demanda por moradias acessíveis." A iniciativa pode representar um movimento estratégico no setor de construção civil e incorporação no Nordeste. Foco em soluções acessíveis e sustentáveis Entre as expectativas das companhias está o desenvolvimento de projetos que integrem soluções acessíveis e sustentáveis, alinhadas às políticas de incentivo habitacional vigentes no país. "No contexto dessas parcerias, as companhias vislumbram o desenvolvimento de projetos que unam soluções acessíveis e sustentáveis, alinhadas às políticas de incentivo habitacional vigentes no país, com expectativa de que os primeiros empreendimentos dessa nova frente sejam anunciados no segundo semestre de 2025." Cada projeto poderá passar por avaliação do CADE conforme necessário.

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SNPTEE 2025 traz ao Recife mais de 3 mil especialistas e lideranças do setor elétrico

Evento promoverá debates sobre inovação, transição energética e futuro do sistema elétrico brasileiro, com painéis técnicos, feira de negócios e atrações culturais Entre os dias 19 e 22 de outubro, Recife sediará o XXVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), considerado o maior evento de energia da América Latina. A edição 2025 reunirá mais de 3 mil especialistas, pesquisadores, acadêmicos e CEOs de 60 empresas do setor, em uma agenda intensa de debates e atividades voltadas à inovação, sustentabilidade e integração. O seminário é promovido pelo CIGRE-Brasil e organizado pela Eletrobras. Transição energética e inovação em foco Reconhecido como o principal fórum latino-americano sobre o futuro da energia elétrica, o SNPTEE acontece em um momento estratégico, marcado pela transição energética e pela proximidade da COP 30. “O setor elétrico passará por transformações ainda mais profundas nos próximos dez anos do que nas últimas décadas. Estar preparado para essa jornada exige inovação, criticidade técnica e a colaboração de todos os agentes”, afirma João Carlos Mello, presidente do CIGRE–Brasil. A programação contará com quatro painéis estratégicos que abordarão temas como geração descentralizada, neoindustrialização, qualificação da mão de obra, cibersegurança, inteligência artificial e flexibilidade operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN). Feira de negócios e formatos inovadores Entre os destaques está a EXPOSNPTEE, feira de negócios que reunirá fornecedores e agentes do mercado elétrico, consolidando o evento como vitrine de soluções e tecnologias que impulsionam o setor. A abertura trará um formato inovador de palestras silenciosas, em que os participantes utilizarão fones individuais para escolher entre três temas simultâneos: mudanças regulatórias, tecnologias de armazenamento e a inserção dos data centers no sistema elétrico. Integração, cultura e novos líderes Além dos debates técnicos, a programação inclui uma ampla agenda social. Nos dias 20, 21 e 22, haverá almoços no Restaurante Catamaran, às margens do Rio Capibaribe, com traslado de barco a partir da Marina do Novotel Recife. O encerramento, no dia 22, ocorrerá no Mirante do Paço, no Recife Antigo, com atrações nacionais e regionais. O SNPTEE também promoverá iniciativas de fortalecimento de lideranças, como o NGN – New Generation Network, o Fórum de Mulheres, o Fórum Acadêmico — com 30 universidades convidadas — e o Fórum de CEOs, que reunirá 60 executivos para discutir tendências e oportunidades. Serviço📅 Data: 19 a 22 de outubro de 2025📍 Local: Recife – PE🔗 Inscrições: snptee.com.br/inscricao👤 Realização: CIGRE-Brasil e Eletrobras

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Dia das Crianças deve movimentar R$ 235 milhões no comércio de Pernambuco

Fecomércio-PE prevê crescimento de 2,2% nas vendas, mas volume ainda fica abaixo do registrado em 2020 O comércio de Pernambuco deve movimentar R$ 235,41 milhões no Dia das Crianças de 2025, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com recorte estadual da Fecomércio-PE. O valor representa uma alta de 2,2% em relação a 2024, refletindo uma leve recuperação do setor varejista, ainda que o desempenho permaneça distante dos níveis registrados antes da pandemia. Desaceleração e desafios econômicos Apesar do crescimento, os últimos cinco anos mostram uma tendência de desaceleração no volume de vendas. Em 2020, o comércio pernambucano movimentou R$ 278,61 milhões, número 18,3% superior ao projetado para este ano. Segundo a Fecomércio-PE, fatores como juros elevados, endividamento e inadimplência seguem limitando o consumo das famílias, sobretudo nas compras parceladas e de maior valor. Setores mais procurados Os segmentos que devem concentrar as compras neste Dia das Crianças são vestuário e calçados (R$ 66,7 milhões), farmácias e perfumarias (R$ 61 milhões) e eletroeletrônicos (R$ 60 milhões). A inflação dos últimos 12 meses também impacta o comportamento do consumidor: produtos típicos da data, como videogames, perfumes, roupas e calçados, registraram alta superior a 3%, pressionando o orçamento familiar. Comércio mostra resiliência Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, o Dia das Crianças mantém importância estratégica para o setor varejista. “O Dia das Crianças é uma das principais datas do calendário do comércio, com mais influência nos segmentos de roupas e calçados. Mesmo com um cenário de juros altos e avanço na inadimplência, o comércio pernambucano mostra resiliência, mantendo projeção de crescimento nas vendas neste ano. A Fecomércio-PE segue acompanhando o comportamento do consumo e reforça o compromisso de apoiar os empresários na busca por estratégias que estimulem as vendas e fortaleçam o setor”, explica. Impactos sobre o consumo O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, destaca os efeitos das condições econômicas sobre o comportamento das famílias. “A projeção de R$235 milhões em vendas representa um breve aumento em relação ao ano anterior, mas também mostra uma tendência de desaceleração observada nos últimos anos. Os fatores inadimplência e inflação influenciam principalmente as famílias com menor poder de compra nesse período. Apesar disso, setores como vestuário, perfumaria e eletroeletrônicos seguem concentrando a maior parte da movimentação no Dia das Crianças”, comenta.

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“Planejar o futuro e agir no presente”: João Campos fala sobre o desenvolvimento do Recife

Prefeito defende educação, inovação e planejamento como pilares para o futuro da região metropolitana, da capital e do Estado. Fotos: Tom Cabral Durante palestra sobre o futuro da Região Metropolitana do Recife e o papel do Recife no desenvolvimento do Estado no encontro de ontem do projeto Pernambuco em Perspectiva, o prefeito João Campos destacou que a capital tem o desafio de planejar as próximas décadas enquanto executa ações concretas no presente. O evento, promovido pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, reuniu lideranças públicas, especialistas e representantes do setor produtivo para discutir soluções de crescimento sustentável e inclusão social. Educação como base do desenvolvimento João Campos abriu sua fala ressaltando que o maior ativo do Recife é o investimento em pessoas. “A gente só tem esse ativo porque investe em capital humano, a gente investe nas pessoas, e a gente precisa continuar a fazer isso”, afirmou. O prefeito destacou que a educação integral e o acesso à creche são as políticas públicas mais transformadoras, capazes de romper ciclos de desigualdade e impulsionar o desenvolvimento. Ele lembrou que, em pouco mais de três anos, o Recife criou mais de 6.500 novas vagas de creches, de educação integral. “Não adianta só você fazer aquilo que nunca foi feito, é preciso ter uma capacidade de gestão, de poder identificar o problema na ponta”, disse, reforçando a importância da execução eficiente de políticas públicas. Inovação e transformação digital Outro ponto central da palestra foi o papel da inovação no serviço público. Campos destacou que o Recife se consolidou como referência nacional na área, sendo a primeira cidade do Brasil a regulamentar o marco legal das startups e a realizar contratações por inovação aberta. “Nós fomos a primeira cidade do Brasil a regulamentar o marco legal das startups e a primeira capital a fazer a contratação por inovação aberta”, afirmou. De acordo com o prefeito, a transformação digital da gestão tem proporcionado ganhos de eficiência, transparência e impacto direto na vida da população. O uso de dados para aperfeiçoar políticas públicas e facilitar o acesso a serviços municipais foi citado como um dos diferenciais da administração recifense, que hoje exporta soluções para outras cidades brasileiras. Planejamento e visão de futuro Em sua fala, o prefeito defendeu que o planejamento urbano deve ter uma visão de longo prazo, conectada à capacidade de agir no presente. “O desafio do gestor é poder conectar a visão de 30 a 40 anos na frente, mas ter a capacidade de botar a sua pedra dentro do quebra-cabeça no dia de hoje”, disse. Campos citou iniciativas voltadas à sustentabilidade e à resiliência urbana, como obras de macrodrenagem e monitoramento climático, destacando que o Recife tem atuado para se preparar para os desafios das próximas décadas. O prefeito mencionou também a importância de fortalecer o diálogo com os municípios vizinhos, em um contexto de planejamento metropolitano mais integrado, mas sem se aprofundar no tema. Ele encerrou reforçando que o sucesso de uma gestão pública moderna depende da combinação entre visão estratégica, capacidade de execução e foco em resultados sociais. O encontro contou com a mediação de Ricardo de Almeida e com uma palestra de Francisco Cunha sobre o projeto Pernambuco em Perspectiva. Confira a cobertura completa na próxima edição da Revista Algomais. Confira os conteúdos do encontro Pernambuco em Perspectiva: 🔹 Apresentações em slides.🔹 Matéria publicada na revista Algomais.

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Capoeira Kids: arte, esporte e movimento

Mais do que uma atividade física, a capoeira infantil desenvolve corpo, mente e identidade. Oficina do Sítio Dourado mostra como a prática transforma crianças com ritmo, disciplina e alegria Luta ou dança? Brincadeira ou esporte? A capoeira há muito tempo ultrapassou os rótulos e hoje é reconhecida como uma manifestação cultural brasileira de extrema riqueza, onde se entrelaçam história, resistência, musicalidade e movimento. Para as crianças, a prática da capoeira representa tudo isso e mais: é uma ferramenta de desenvolvimento físico, emocional e social. No Sítio Dourado, espaço de desenvolvimento infantil que aposta em metodologias ativas também  na valorização da cultura brasileira, sendo que a Oficina de Capoeira Kids já faz parte da rotina dos pequenos. Conduzida pelo Professor Renato Alexandre — o “Professor Timão”, que atua com capoeira desde 2001 e dá aulas desde 2008, a atividade vem ganhando espaço, respeito e muitos sorrisos. “A capoeira para crianças é uma das formas mais completas de trabalhar o corpo e a mente ao mesmo tempo. É ritmo, disciplina, expressão corporal, história e autoestima em uma só roda”, afirma o professor. Para quem é, e como funciona a capoeira infantil A capoeira é uma prática altamente inclusiva, podendo ser iniciada por crianças a partir dos 3 ou 4 anos, respeitando sempre o estágio de desenvolvimento de cada uma. Ao contrário do que muitos imaginam, não se trata apenas de golpes ou acrobacias. Na infância, a capoeira é vivida como jogo corporal, musicalidade e expressão lúdica, com movimentos adaptados, sem confronto físico direto, e sempre mediada por cantigas, palmas e instrumentos como berimbau e atabaque. “Nosso foco com os pequenos não é o combate, mas a construção de um corpo mais consciente, mais ágil e mais seguro. A roda é um espaço de aprendizado coletivo, onde a criança aprende a se expressar, a respeitar o outro, a escutar o ritmo e a ocupar seu espaço com alegria e responsabilidade”, explica o Professor Timão. A oficina acontece em grupo, e cada aula é construída com base na repetição de movimentos básicos, atividades rítmicas, rodas de música e, gradualmente, desafios que estimulam o equilíbrio, a coordenação motora e a atenção. A prática também promove o conhecimento da história da capoeira, sua origem africana e seu papel na resistência cultural brasileira. Movimento que empodera: autoestima e pertencimento Além dos ganhos motores, a capoeira infantil é especialmente potente para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Por ser uma prática coletiva e expressiva, ela ajuda a vencer a timidez, desenvolve o senso de pertencimento, e fortalece a autoestima desde cedo. Cada criança é convidada a se colocar no centro da roda — simbolicamente e literalmente — e a experimentar a força de sua própria expressão corporal. “Quando uma criança percebe que pode cantar, bater palmas, gingar, se equilibrar e interagir com outras através do corpo, ela descobre um universo inteiro dentro de si. A capoeira ensina muito mais do que movimentos. Ela ensina escuta, empatia e coragem”, resume Renato Alexandre. Para a diretora do Sítio Dourado, Ana Maria Maciel, a inserção da oficina no currículo do espaço de desenvolvimento foi uma decisão natural, alinhada ao propósito de proporcionar uma educação integral e culturalmente conectada com as raízes brasileiras. “Criamos a Oficina de Capoeira Kids porque acreditamos no poder da cultura como ferramenta educativa. A capoeira tem corpo, tem voz, tem ancestralidade. Ela acolhe a criança em sua potência e a ensina com alegria e presença. É uma forma de educar com movimento, com afeto e com identidade”, defende Ana Maria. E quem não pode praticar? Há contraindicações? A capoeira é uma prática democrática, acessível e geralmente sem contraindicações para crianças. Em casos específicos, como limitações físicas, motoras ou condições médicas específicas, a participação deve ser orientada pelo pediatra ou equipe multidisciplinar. Mas, de modo geral, a capoeira pode ser adaptada para diferentes perfis, inclusive crianças neurodivergentes, com acompanhamento adequado. “A capoeira respeita o ritmo de cada criança. A roda é inclusiva por essência. Temos crianças mais tímidas, outras mais expansivas, e todas encontram seu lugar. O importante é que se sintam acolhidas e motivadas a explorar seus corpos de forma positiva”, reforça o mestre Benefícios da Capoeira Infantil Físicos Emocionais e sociais Cognitivos e pedagógicos Capoeira é corpo, cultura, história e alegria Quando a capoeira entra na vida de uma criança, ela leva junto o som do berimbau, o canto ancestral, o jogo de corpo, a força dos movimentos, a beleza da coletividade. Mais do que um esporte, a capoeira é arte viva, é cultura em movimento, é educação com gingado. A prática não ensina apenas a ginga — ensina a ouvir o outro, a se respeitar, a brincar com o corpo e a se reconhecer como parte de algo maior. Como resume o Professor Timão, com a sabedoria de quem vive a roda há mais de duas décadas: “A capoeira transforma. E quando começa na infância, transforma para a vida inteira”, finaliza o mestre Timão. Na roda de capoeira, onde cada movimento exige ritmo, consciência e equilíbrio, o cuidado com a saúde também pede presença e harmonia. No fim, viver bem é encontrar o compasso certo entre corpo, mente e propósito. Festival de Raquetes e Picnic Dia das Crianças agitam Porto de Galinhas No dia 11 de outubro, a Cia do Lazer, em Porto de Galinhas, recebe o Festival de Raquetes, em parceria com o Picnic Dia das Crianças, oferecendo momento de esporte, lazer e convivência para toda a família. A partir das 9h, as quadras estarão abertas para Pickleball, Frescobol, Beach Tennis, Badminton e Tênis de Mesa, com categorias infantil, adulto e master, além de modalidades feminino, masculino e mista. Enquanto isso, o Picnic Dia das Crianças garante brincadeiras e momentos de lazer ao ar livre, proporcionando um ambiente acolhedor em meio à natureza. “Eventos como esse fortalecem vínculos familiares, promovem bem-estar e estimulam a prática esportiva”, destaca Rose Jarocki, CEO da Cia do Lazer. A participação é mediante inscrição paga, a partir de R$ 70 por pessoa. Alimentação será vendida no local,

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APA Aldeia Beberibe

O impasse ambiental da Escola de Sargentos e os limites da política sustentável no Brasil

*Por Milton Tenório. Foto: Herbert Tejo Análise detalhada reflete a profunda frustração e o sentimento de urgência da sociedade civil diante do impasse na construção da Escola de Sargentos do Exército (ESA) na APA Aldeia-Beberibe, em Pernambuco. A reunião da última segunda-feira, com a participação de atores-chave como Exército, MPPE, MPF, Governo do Estado e o Fórum Socioambiental de Aldeia, parece ter reafirmado o cenário de intransigência, em que os argumentos técnicos e ambientais se chocam com decisões políticas. As conclusões que se apresentam ligam o projeto da Escola de Sargentos do Exército na APA Aldeia-Beberibe a questões ideológicas mais amplas: à tensão entre desenvolvimento e sustentabilidade e à falta de accountability política — críticas recorrentes e centrais no debate socioambiental brasileiro. O projeto da ESA e a persistência do impasse O cerne do conflito é o projeto da Escola de Sargentos, que, embora tenha sofrido revisões e redução da área a ser desmatada — de 188 hectares para cerca de 94 hectares (o que ainda representa a derrubada de aproximadamente 200 mil árvores) —, permanece dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe. Pontos de conflito central Desmatamento e biodiversidade: a área é um remanescente crucial de Mata Atlântica, um bioma severamente ameaçado. A derrubada de árvores coloca em risco a fauna endêmica (como o gato-maracajá e outras 46 espécies ameaçadas) e os serviços ecossistêmicos. Recursos hídricos: o projeto ameaça nascentes do Rio Catucá, vitais para o Sistema Botafogo, que abastece cerca de um milhão de pessoas na Região Metropolitana do Recife. Licenciamento ambiental: a construção da ESA na APA ainda é alvo de controvérsia e, segundo ativistas e análises, carece de autorização final dos órgãos competentes. O Fórum Socioambiental defende a alternativa do desmatamento zero. Conclusões ambientais e a crítica política 1. A tensão entre sustentabilidade e “desenvolvimentismo” O descompasso ideológico é evidente. O projeto da ESA é visto por muitos como um símbolo de um “desenvolvimentismo” tradicional, que prioriza grandes obras e investimentos — como os R$ 2 bilhões previstos para a ESA — em detrimento da conservação. Esse modelo, mesmo em governos progressistas, pode entrar em choque com a agenda ecocêntrica, gerando a percepção de que a urgência climática e a pauta de Marina Silva são “rifadas” por interesses setoriais mais alinhados ao crescimento econômico imediato. 2. Antropocentrismo vs. direitos não humanos A defesa dos direitos não humanos e a adoção de uma visão ecocêntrica são, de fato, o próximo passo na evolução do ativismo ambiental. Ao focar em espécies como o gato-maracajá, a mobilização de Aldeia eleva a discussão a um nível ético que desafia a política tradicional, ainda dominada por um antropocentrismo que mede o valor da floresta apenas em termos de benefícios humanos (água, ar puro). 3. Poder sem accountability (prestação de contas e responsabilidade) A crítica ao poder ilimitado e à falta de accountability se manifesta na figura de agentes públicos de longo mandato ou alta influência — como o Ministro da Defesa, a AGU, o general coordenador do projeto e a postura do Governo do Estado. A percepção é que o lobby político e as decisões de cúpula se sobrepõem à técnica dos órgãos fiscalizadores e às demandas da sociedade civil, esvaziando o processo democrático e ambiental. A acusação de greenwashing (“maquiagem verde”) por parte do Exército, que tenta parecer aberto ao diálogo enquanto avança com o projeto, resume essa desconfiança. A esperança nos órgãos de controle e nos movimentos sociais A esperança depositada no Ministério Público Federal (MPF) e no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) é a chave do cenário atual. O MP, por sua autonomia e função constitucional, tem o poder de exigir o licenciamento ambiental completo, propor ações judiciais e garantir que a legislação seja cumprida, barrando politicamente atos que possam ser considerados crimes ambientais. Os movimentos sociais e ONGs, como o Fórum Socioambiental de Aldeia, o Movimento Gato-Maracajá, Artistas pelo Clima e a SAAB (Salve a APA Aldeia-Beberibe), atuam como instrumentos de monitoramento constante e de pressão popular — essenciais para manter o tema em pauta e fornecer aos órgãos de controle as bases e o apoio social necessários para suas decisões. A persistência na bandeira do “Desmatamento Zero” é o que mantém a pressão para que o Exército considere alternativas locacionais, que, conforme apontado pelo Fórum Socioambiental de Aldeia, já foram apresentadas e negadas. Sigamos no desmatamento zero! Milton TenórioProfissional liberal, estudante de Bacharelado em Agroecologia na UFRPE, ativista ambiental e morador de Aldeia.

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Shopping Recife celebra 45 anos com novo ciclo de expansão e inovação

Empreendimento anuncia Parque Gourmet, reforça vínculo com a cidade e amplia presença em arte, cultura e tecnologia O Shopping Recife chega aos 45 anos apostando alto no desenvolvimento urbano e econômico da capital pernambucana. Com cerca de 60 mil visitantes por dia e um mix de 450 lojas, o centro de compras lança uma nova identidade visual e anuncia o Parque Gourmet, espaço de 6 mil m² que simboliza a nova fase do empreendimento. Avançam também as obras do Recife Medcenter. Juntos, os investimentos já somam R$ 250 milhões. “Celebrar 45 anos do Shopping Recife é celebrar também o Recife. Nossa história se mistura com a da cidade, crescemos juntos e seguimos lado a lado em cada conquista”, destacou a superintendente Renata Cavalcanti durante o evento comemorativo realizado nesta terça-feira (7). Gastronomia e experiência A grande inauguração do mês será o Parque Gourmet, que reúne nomes de peso da gastronomia nacional e local, como Fazenda Churrascada, Chiwake, Brûlée Bistrô, Terra e Toscana Trattoria. O projeto, assinado pelo escritório inglês Broadway Malyan, traz varandas, rooftop e integração com áreas verdes. “Estamos entregando ao público um espaço que une arquitetura contemporânea, diversidade gastronômica e a essência do Recife como cidade criativa, acolhedora e plural”, ressaltou Renata. A estrutura inclui ainda o Novo Quintal, dedicado ao entretenimento infantil. Economia criativa em destaque O aniversário do shopping tem uma agenda que reforça o vínculo com arte e cultura, com destaque para a Feira NaFoz Andante, que chegou à Zona Sul pela primeira vez com 52 expositores, e o Prêmio Shopping Recife na ART.PE — um incentivo à produção artística emergente. O prêmio terá curadoria de nomes como Lauro Cavalcanti e José Patrício, fortalecendo o diálogo entre o circuito local e a cena nacional de arte contemporânea. Conexão com inovação e bem-estar Entre os eventos apoiados, o Shopping Recife será parceiro do REC’n’Play 2025, encontro que transforma o Bairro do Recife em um grande hub de tecnologia e criatividade. Além disso, o empreendimento se reposiciona como polo de bem-estar, recebendo a primeira edição recifense da Corrida Granado Pink, voltada ao público feminino, e promovendo a reinauguração do ParCão, parque pet de 1.400 m² revitalizado com ambientes sensoriais, áreas de agility e convivência. Natal e novos planos Encerrando o calendário de 2025, o Shopping Recife abre em novembro a temporada natalina com o tema “Fábrica dos Sonhos”, em projeto assinado pelo artista plástico Juarez Fagundes. Masterplan prevê 290 mil m² de potencial construtivo O Masterplan, projeto de longo prazo do mal, prevê 290 mil metros quadrados de potencial construtivo. As obras serão realizadas em etapas, com foco em verticalização e criação de um espaço multiuso que reúna lazer, gastronomia, saúde e lifestyle.

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