Arquivos Colunistas - Página 4 De 318 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Felipe Matos secretario de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento do Recife. Foto Divulgacao

Setor da construção civil debate nova Lei de Uso e Ocupação do Solo no Recife

Ademi-PE e Sinduscon-PE reúnem secretários municipais para alinhar diretrizes da LPUOS com o mercado imobiliário A Ademi-PE e o Sinduscon-PE realizam, nesta terça-feira (7), a partir das 12h30, um encontro na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco, localizada na Ilha do Leite. O objetivo é promover o diálogo entre o setor privado e o poder público sobre a nova Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), que orienta o crescimento urbano e o desenvolvimento imobiliário do Recife. Participação de secretários municipais O debate será conduzido pelos secretários Felipe Matos (Desenvolvimento Urbano e Licenciamento) e Felipe Cury (Habitação). Também participam Taciana Sotto Mayor, secretária executiva de Licenciamento, e Mariana Asfora, presidente do Instituto Pelópidas Silveira (ICPS). A presença dos gestores reforça o compromisso da Prefeitura em manter um diálogo aberto com o setor da construção civil. Alinhamento e perspectivas para o Recife Durante o encontro, os representantes municipais discutirão com empresários e investidores os principais impactos da nova LPUOS no planejamento urbano, além das oportunidades que a legislação traz para tornar o Recife mais justo, sustentável e inclusivo. A expectativa é que a conversa fortaleça o alinhamento entre as políticas públicas e as demandas do mercado imobiliário local. Serviço📅 Data: Terça-feira, 7 de outubro🕧 Horário: 12h30📍 Local: Sede do Sinduscon-PE – Ilha do Leite, Recife

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As emergências climáticas e a governança global: A posição de Donald Trump em perspectiva

*Por Zacarias Ribeiro Filho Este artigo não tem como propósito alimentar a polarização política. O objetivo é analisar como narrativas de lideranças globais influenciam a governança climática e o futuro comum da humanidade. O clima não conhece fronteiras ideológicas: trata-se de ciência, responsabilidade civilizatória e sobrevivência coletiva. O debate climático tornou-se um dos grandes pontos de tensão entre ciência e política no Século 21. Donald Trump desconsidera a diferença fundamental entre percepções episódicas do passado e o consenso científico contemporâneo, baseado em evidências acumuladas por décadas e respaldadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).  Ele, recorre a comparações históricas simplificadas: lembra que, nos anos 1920 e 1930, havia temores sobre resfriamento, para então sugerir que as preocupações atuais com o aquecimento global também seriam passageiras. Essa afirmação não pode ser lida apenas como opinião pessoal. Ela reflete como líderes, em diferentes contextos, utilizam narrativas para defender interesses e moldar políticas públicas. O “resfriamento global” e a construção de um falso dilema De fato, entre 1940 e 1970, houve estudos que discutiram os efeitos resfriadores da poluição atmosférica (aerossóis). Porém, mesmo nesse período, pesquisas já apontavam para o risco do aquecimento associado ao aumento dos gases de efeito estufa. Ou seja, nunca houve consenso sobre resfriamento global. A ciência evoluiu, acumulou dados e consolidou o entendimento de que o aquecimento atual é inequívoco e acelerado pela ação humana. A narrativa de Trump confunde hipóteses transitórias com consensos consolidados.    Tempo geológico x tempo político Outro ponto usado na retórica climática dele é a comparação entre a escala de milhões de anos das mudanças naturais da Terra e o curto intervalo de um século. Embora seja verdade que o planeta já tenha passado por ciclos de resfriamento e aquecimento, o fenômeno atual é distinto por duas razões: 1. Velocidade sem precedentes: em pouco mais de 150 anos, a concentração de CO² saltou de 280 ppm (partes por milhão), no nível pré-industrial, para mais de 420 ppm. 2. Origem antropogênica: o atual aquecimento decorre diretamente da queima de combustíveis fósseis, desmatamento e expansão agrícola. A política, no entanto, opera em outro tempo: mandatos de quatro anos, resultados trimestrais, respostas imediatas a crises. É nesse desencontro entre o tempo da geologia e o tempo da governança que reside a urgência climática. O peso da liderança global.  Os Estados Unidos são o segundo maior emissor histórico de gases de efeito estufa. Assim, quando um presidente norte-americano adota discurso de rejeição, os impactos não se limitam ao plano interno. Isso repercute diretamente na cooperação internacional, no ritmo da transição energética e na legitimidade de acordos multilaterais, como o Acordo de Paris.  É importante destacar que esse não é um fenômeno exclusivo de um país ou espectro político. Ao longo da história recente, diferentes governos – de perfis ideológicos variados – também mostraram resistência em alinhar suas políticas às evidências científicas, especialmente quando isso contraria interesses econômicos imediatos. Rejeição como estratégia de poder As emergências climáticas rejeitadas não devem ser vistas apenas como ignorância, mas como estratégia política, que cumpre funções claras: • internamente, mobiliza eleitores contrários a regulações ambientais e reforça narrativas de identidade política; e • externamente, projeta uma postura de resistência a compromissos internacionais e preserva setores econômicos estratégicos. É importante frisar que a dificuldade em lidar com a questão climática não é exclusiva de Trump ou de governos conservadores. Nem as utopias de esquerda, nem as de direita, foram capazes de oferecer respostas consistentes à pobreza estrutural ou às emergências climáticas. Ambas nutriram esperanças, mas falharam em dar soluções definitivas frente à complexidade dos desafios globais. Conclusão: ciência além da ideologia.  A análise da postura de Trump serve como alerta para algo maior: o desafio climático transcende a polarização entre direita e esquerda. O aquecimento global é um fato científico, não uma opinião. A resposta a ele depende da capacidade de líderes e instituições de superar divisões políticas e construir soluções coletivas. Em última instância, a questão climática não é sobre preferências ideológicas, mas sobre a obrigação ética, social e histórica que os seres humanos têm de proteger, preservar e desenvolver a civilização de forma sustentável e justa. Enfim, estamos diante da responsabilidade civilizatória. A ciência nos mostra a urgência; cabe à política decidir se responderá a tempo. *Zacarias Ribeiro Filho é engenheiro agrônomo; mestre em Dinâmica de Desenvolvimento do Semiárido; consultor  ESG da Abrafrutas; diretor da ESG Planning Consultoria.

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Pernambuco amplia orçamento e prevê R$ 7,5 bilhões em investimentos para 2026

Projeto de Lei Orçamentária enviado à Alepe representa aumento de 27% nos recursos destinados a obras e políticas públicas prioritárias. Foto: Yacy Ribeiro O Governo de Pernambuco encaminhou à Assembleia Legislativa (Alepe) o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, com previsão de R$ 62,3 bilhões no total, sendo R$ 7,5 bilhões destinados a investimentos — um aumento de 27% em relação ao orçamento vigente. A proposta, elaborada pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag-PE), estima receitas e fixa despesas de todo o exercício financeiro do próximo ano, superando em 9,9% o valor orçamentário de 2025. Segundo a governadora Raquel Lyra, “estamos recolocando o Estado em um ciclo de desenvolvimento e colocando as prioridades dentro do orçamento que terá ampliação em investimentos para, por exemplo, levar água a todas as regiões, combater a fome de quem mais precisa, melhorar os índices de segurança e proporcionar educação e saúde, sem deixar ninguém para trás”. A proposta também contempla operações de crédito no valor de R$ 4,9 bilhões, viabilizadas pela boa avaliação do Estado junto à Secretaria do Tesouro Nacional, com Capacidade de Pagamento (Capag) B+. O orçamento prioriza áreas estratégicas como Saúde (R$ 13,2 bilhões), Educação (R$ 9,2 bilhões) e Segurança Pública (R$ 5 bilhões), além de investimentos em Transporte (R$ 2,4 bilhões) e Saneamento (R$ 1,4 bilhão). Masterboi reforça presença global e liderança no setor com participação em eventos no Brasil e na Alemanha A Masterboi inicia outubro com uma agenda de destaque, marcando presença em três importantes eventos que reafirmam sua posição de liderança e inovação no mercado nacional e internacional. A empresa participa da Anuga Alemanha 2025 — a maior feira de alimentos e bebidas do mundo —, da 5ª etapa do Circuito Nelore de Qualidade, em Garanhuns, e do 3º Dia de Campo em Gravatá. As ações reforçam o compromisso da companhia com a qualidade da cadeia produtiva, a expansão de negócios no exterior e o fortalecimento das práticas sustentáveis e tecnológicas na pecuária brasileira. Ferreira Costa registra aumento de até 20% nas vendas durante o Liquida, que segue até 22 de outubro A Ferreira Costa vem colhendo resultados expressivos com a campanha Liquida, que foi prorrogada até o dia 22 de outubro e já registra alta de até 20% na procura por produtos nas lojas físicas e no e-commerce. O desempenho reflete a força da ação promocional no varejo nordestino e a consolidação de um comportamento de consumo mais planejado, com destaque para os setores de materiais de construção, móveis, eletrodomésticos e iluminação. A rede tem impulsionado o movimento nas unidades e no comércio regional, ao mesmo tempo em que amplia sua base de clientes online com promoções, como parcelamento em até 10 vezes sem juros e frete grátis em diversos produtos. Americanas abre 320 vagas temporárias e efetivas em Pernambuco A Americanas anunciou a abertura de 320 vagas de trabalho em Pernambuco, sendo 255 para lojas em todo o estado e 65 para o Centro de Distribuição do Recife. As oportunidades fazem parte do total de 5 mil vagas disponibilizadas pela varejista em todo o país, incluindo cargos temporários e efetivos. Voltadas especialmente para o aumento das vendas no último trimestre do ano, as vagas não exigem experiência prévia e contemplam funções como operador de loja, operador logístico, fiscal e motorista. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online, oferecendo uma chance de ingresso ou recolocação no mercado formal com treinamentos e benefícios competitivos. Fusões e aquisições movimentam o setor financeiro e ampliam consolidação no mercado brasileiro O mercado financeiro brasileiro vive um novo ciclo de consolidação com o avanço das fusões e aquisições (M&A) entre instituições e serviços financeiros. Entre 2023 e 2024, foram registradas 184 transações, e a tendência segue em alta em 2025, com destaque para as empresas de assessoria de investimentos. De acordo com levantamento da Redirection International, bancos e corretoras têm intensificado a compra de escritórios de investimento para ampliar escala e eficiência, impulsionadas por um ambiente regulatório mais claro e pela digitalização do setor. Com mais de 59 milhões de brasileiros investindo e R$ 7,9 trilhões aplicados no primeiro semestre deste ano, o cenário reforça a busca por sinergias, inovação e competitividade no sistema financeiro nacional. Tempero da Fazenda inaugura no Shopping Recife O Tempero da Fazenda inaugurou uma unidade no Shopping Recife, fortalecendo sua presença no mercado de alimentação com foco em comida caseira e sabores regionais. Com sistema self-service por peso a partir de R$11,69 e cardápio diversificado que inclui pratos frios, quentes, sobremesas e executivos. A estratégia da rede visa atrair tanto clientes do dia a dia quanto visitantes do shopping.

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Pequenos negócios movimentam 32% do PIB e sustentam 81% dos empregos formais em Pernambuco

Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa destaca a força e os desafios do setor, que já representa 94% do tecido empresarial do estado. Foto: Freepik De janeiro a agosto de 2025, Pernambuco registrou a abertura de 109,3 mil pequenos negócios, uma alta de 36,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento do Sebrae/PE aponta que micro e pequenas empresas, além dos MEIs, são responsáveis por 32% do Produto Interno Bruto estadual e por 94% do tecido empresarial. Esses números reforçam a importância do setor, especialmente em meio às comemorações do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, celebrado hoje, em 5 de outubro. Papel estratégico “Comemorar o Dia da Micro e Pequena em Pernambuco é mais do que simbólico. É uma forma de reconhecer o papel vital que os pequenos negócios desempenham na economia, cultura, inovação, competitividade e geração de renda e oportunidades no estado. Tendo o Sebrae como parceiro estratégico permanente, eles também estimulam o empreendedorismo local, ajudam a preservar tradições e o saber fazer e colaboram para a melhor distribuição econômica, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social na região”, afirma o superintendente do Sebrae/PE, Murilo Guerra. Geração de empregos Os pequenos negócios foram responsáveis pela criação de 25,3 mil vagas com carteira assinada em Pernambuco entre janeiro e julho deste ano, o que corresponde a 81% do saldo estadual de empregos formais, segundo dados do Caged. O setor de Serviços liderou a geração de oportunidades, com mais de 14,2 mil postos, seguido pela Construção Civil, com 5,2 mil. Para a economista do Sebrae/PE, Sylvia Siqueira, o aumento de registros de CNPJs aponta para um ambiente mais favorável ao empreendedorismo por oportunidade, com maior potencial de inovação e diversificação produtiva. Desafios e mortalidade Apesar dos avanços, o estudo também alerta para os desafios do setor. Entre janeiro e agosto, 62,4 mil empresas encerraram as atividades no estado, resultando em uma taxa de mortalidade de 52%. As principais dificuldades estão ligadas a juros altos, inflação persistente, falta de crédito e problemas de gestão. “Esses fatores têm refletido na redução do tempo de vida e aumento da taxa de mortalidade empresarial, com efeitos em todos os portes e setores econômicos”, explica Sylvia Siqueira. Ainda assim, 81% dos empreendedores pernambucanos seguem ativos há mais de dois anos, superando a média nacional.

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Queiroz Cavalcanti Advocacia amplia equipes e abre 33 vagas em Pernambuco

Escritório de atuação nacional oferece oportunidades para advogados, estagiários e pessoas com deficiência. Na foto, da esquerda para a direita: Bruno Cavalcanti, Carlos Harten e Manuela Moura O Queiroz Cavalcanti Advocacia está ampliando suas equipes para reforçar o atendimento ao mercado corporativo. Ao todo, são 33 vagas abertas para advogados e estagiários em diversas áreas jurídicas e administrativas, incluindo oportunidades para pessoas com deficiência. Os interessados podem se inscrever na plataforma de recrutamento e seleção do escritório: https://qca.gupy.io/. Estrutura e inovação para soluções jurídicas Segundo Manuela Moura, sócia-diretora do QCA, a expansão das equipes visa apoiar clientes corporativos em demandas integradas. “Terão acesso a um ambiente diverso, programas estruturados de desenvolvimento e ferramentas de inovação, tecnologia e inteligência artificial”, destacou. O escritório oferece recursos como a plataforma própria de gestão Performa, automação e legal design, aumentando a eficiência operacional e permitindo maior foco em estratégias de negócios. Advocacia de performance e entrega de valor Na prática, os profissionais atuam em equipes dedicadas a setores específicos da economia, de forma interdisciplinar. “Dessa forma, estimulamos tanto o crescimento profissional quanto a entrega de resultados mais consistentes aos clientes, em uma visão 360º do negócio”, explica a executiva. A abordagem do QCA vai além da resolução de questões jurídicas, buscando compreender os desafios dos clientes e agregar valor aos seus negócios. Presença nacional Com 27 anos de atuação e mais de 1.100 integrantes, o Queiroz Cavalcanti Advocacia é o 10º maior escritório do país, atendendo clientes de diferentes portes e setores da economia. O escritório mantém políticas de desenvolvimento contínuo de suas equipes, alinhadas a crenças e valores sólidos, reforçando sua posição de referência no mercado jurídico nacional.

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“Estamos deixando de ser um projeto estratégico para ser uma empresa estratégica”

Diretor da Hemobrás, Antônio Edson de Lucena, destaca expansão da produção, nacionalização de medicamentos e impacto no desenvolvimento regional. A Hemobrás vive um momento de maturação. Criada há pouco mais de 20 anos, a estatal instalada em Goiana (PE) passa a assumir, segundo o diretor de desenvolvimento industrial Antônio Edson de Lucena, um papel cada vez mais central no sistema de saúde brasileiro. “Estamos deixando de ser um projeto estratégico para ser uma empresa estratégica”, afirma, ressaltando que a companhia já é considerada também estratégica de defesa, dada a relevância de seus medicamentos para o País. Atualmente, a Hemobrás distribui cinco tipos de medicamentos ao SUS — quatro hemoderivados produzidos a partir do plasma humano coletado nos hemocentros e o fator VIII recombinante, fruto de transferência tecnológica. A expectativa é que, até 2026, o Brasil alcance a nacionalização completa da cadeia produtiva, reduzindo a dependência externa. Com faturamento estimado em R$ 800 milhões para 2025, a empresa planeja ampliar sua capacidade fabril e fortalecer parcerias com universidades e institutos de pesquisa, posicionando-se como âncora tecnológica e pilar estratégico para a saúde pública. Como o senhor definiria o momento vivido pela Hemobrás? A Hemobrás está vivendo um momento muito importante. É uma maturação. Ela é uma empresa jovem, temos pouco mais de 20 anos. Nós trabalhamos bastante e ela está aí, apenas iniciando nessa jornada. O nosso momento hoje ele é quando a gente deixa de ser um projeto estratégico e passa pouco a pouco para ser uma empresa estratégica. Inclusive nós somos uma empresa estratégica de Defesa também. Ou seja, além do Ministério da Saúde, a gente tem uma vinculação de responsabilidade com o Ministério da Defesa, dada a importância que esses medicamentos têm para a população. Qual é a produtividade da Hemobrás atualmente? A gente já distribui 5 tipos de medicamentos. São quatro hemoderivados, ou seja, advindos do processamento do plasma brasileiro. e um é o Fator VIII Recombinante, que é um produto por biotecnologia. Nós estamos aplicamos o processo de tecnologia da engenharia reversa. Então, a gente começa pelo registro e a distribuição do produto, depois nós vamos agregando valor em todas as etapas até deter a cadeia completa da produção. A próxima etapa que nós vamos implantar vai ser o envase de produtos. Hoje, a gente rotula esses produtos, a gente faz a importação e a gente distribui para o Ministério da saúde, fazendo todo o controle de qualidade. Toda a expedição é que é feita na cadeia logística e em um dado momento, no próximo ano, a gente já vai estar aí fazendo também a nacionalização de desse IFA (Insumo Farmacêutico Ativo, a substância principal de um medicamento, responsável pelo seu efeito terapêutico) para incorporação aqui. Então, cabe à Hemobrás fazer também a qualificação de todos os hemocentros do Brasil para que eles se transformem em fornecedores de matéria-prima para indústria farmacêutica. Como acontece essa qualificação? Uma coisa é a instituição ser exemplo, como aqui do Hemope, um centro de excelência. Mas nós precisamos qualificá-lo para que ele se transforme em um fornecedor de matéria-prima. Então aquele plasma que não vai para o hospital, ele é um plasma que vai ser matéria-prima para que a gente transforme-o em medicamentos hemoderivados. Então, a Hemobrás hoje cuida de toda essa rede de hemocentros. Transformá-los em fornecedores de matéria-prima é um dos nossos principais desafios, porque a gente interage com cerca de 100 hemocentros, que são nossos fornecedores. Com isso, a gente conseguiu passar de cerca de 90.000 litros de plasma, que tinha sido o nosso recorde histórico, para 300.000 litros de plasma, que é o volume que hoje a gente está é captando nessa hemorrede, então é um trabalho importantíssimo, porque o plasma, ele é fundamental para a produção de Hemoderivados Também fornecemos um produto que é o Fator VIII recombinante. Esse produto é produzido fora e nós que agora terminamos a nossa fábrica, estamos em processo de qualificação dessa fábrica. A nossa perspectiva é que essa nacionalização da cadeia, tanto de hemoderivados quanto de recombinante aconteça nos próximos 12 meses. Então, o ano de 2026 vai ser esse ano que vai ser dedicado a trazer essa produção, que hoje é feita fora, para fazer na nossa fábrica. E isso é feito por etapas, que é acompanhado pela Anvisa, por órgãos, competentes, que dão as nossas anuências, e aí temos um plano estratégico que a cada é mês a gente vai avançando nisso e o nosso planejamento leva cerca de 12 meses para a gente fazer essa nacionalização. Quando houver essa nacionalização e todo esse processo for concluído, vocês vão atender 100% da demanda do SUS no Brasil? Tem alguma expectativa também de exportar no futuro? Em relação aos produtos de biotecnologia, sim, uma vez satisfeito o SUS nas necessidades, a gente poderá exportar. Em relação aos produtos hemoderivados, praticamente vamos atender o mercado do SUS. Um dos principais produtos, ou seja, aquilo que tem mais demanda é a imunoglobulina. Então com a imunoglobulina, que é o nosso parâmetro chave de atendimento,a gente consegue hoje atender a 100% do SUS, mas existe uma expectativa crescente demanda desse produto. Então há uma possibilidade de expansão da fábrica? A gente já vislumbra. A gente fez uma fábrica capaz de ser expandida com poucas modificações e adaptações. Então, em relação ao hemoderivado, se a gente atende o processamento de todo o plasma nacional, podemos prestar esse mesmo serviço de beneficiamento do plasma aos países do Mercosul. Inclusive, hoje a gente já tem tratativas nesse sentido. O Hemobras é uma importante indústria para essa região. A gente não pode vender os nossos hemoderivados para eles, mas a gente pode beneficiar o plasma deles e entregar os medicamentos. Por isso a gente tem essa importância já reconhecida por esses países. Como tem acontecido o processo de pesquisa e desenvolvimento dentro da empresa? Nós temos a pesquisa e o desenvolvimento. O desenvolvimento industrial está muito no cotidiano, sempre para melhorar os processos, para incorporar e nacionalizar toda essa cadeia de supply chain para

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Festival de Raquetes reúne Pickleball, Beach Tennis, Frescobol, Badminton, Tênis de Mesa e Picnic das Crianças

Agenda Dia das Crianças Evento acontece em 11 de outubro, na Cia do Lazer, em Porto de Galinhas, com programação esportiva e recreativa para toda a família, incluindo modalidades com raquetes e o Picnic do Dia das Crianças No dia 11 de outubro, uma programação especial vai reunir famílias em um dia cheio de diversão, esporte e lazer ao ar livre na Cia do Lazer, em Porto de Galinhas. O Festival de Raquetes se une ao Picnic Dia das Crianças, oferecendo atividades para todas as idades e momentos de convivência em meio à natureza. A partir das 9h, os participantes poderão aproveitar quadras abertas para modalidades como Pickleball, Frescobol, Beach Tennis, Badminton e Tênis de Mesa, com categorias infantil, adulto e master, além de modalidades feminino, masculino e mista. É uma oportunidade para todos se exercitarem, se divertirem e compartilharem experiências esportivas. Enquanto isso, o Picnic Dia das Crianças garante brincadeiras, interação e momentos de lazer ao ar livre, criando um ambiente acolhedor e perfeito para celebrar o Dia das Crianças em família. A combinação de esporte, natureza e confraternização torna o evento inesquecível. “Eventos como o Festival de Raquetes e o Picnic Dia das Crianças são oportunidades únicas de fortalecer vínculos familiares, promover bem-estar e estimular a prática esportiva em um ambiente saudável e acolhedor. Momentos como esses mostram que lazer, natureza e convivência podem transformar experiências em memórias inesquecíveis para toda a família” pontuou Rose Jarocki, Psicanalista clínica e CEO da Cia do Lazer. A participação no evento é mediante inscrição paga, com valores a partir de R$ 70 por pessoa, garantindo acesso completo à programação. A alimentação será vendida no local, mas os participantes também podem levar seus próprios lanches. As inscrições já estão abertas. Para participar, basta entrar em contato pelos canais oficiais (@cialazer) ou pelos telefones (81) 99242-7435 | (81) 99127-9530.

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Sexo depois dos 45 é sobre qualidade e escolhas

Por Manu Siqueira Quem se lembra de Sex and the City, de 1998, recorda as quatro amigas – Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha – explorando encontros amorosos e sexuais em Nova York, com novas aventuras em cada esquina. Pois bem, com mais de 25 anos de atraso, comecei a maratonar a série na Netflix. É longa, divertida e fácil de assistir. Mas, em 2025, a realidade das mulheres é outra. Para quem está acima dos 45, a busca pelo amor e pelo sexo ganhou novas camadas e desafios. Pesquisas recentes mostram que as mulheres estão fazendo menos sexo, e muitas vezes não por falta de desejo, mas porque não aceitam mais qualquer tipo de relação. Sexo de qualidade virou critério essencial. O cansaço de conhecer pessoas novas por aplicativos de namoro também pesa. O chamado app fatigue já aparece em pesquisas e descreve a exaustão emocional provocada por conversas que não evoluem, perfis falsos e expectativas frustradas. Muitas mulheres relatam a canseira de deslizar para a direita e para a esquerda sem encontrar conexões verdadeiras. Na contramão disso, já celebrei casamentos de casais que se encontraram e se apaixonaram em aplicativos de paquera. Sim, é raro, mas acontece. Também conheço histórias bonitas de encontros casuais, mas intensos e verdadeiros, que nasceram em viagens, quando parece que deixamos os receios de lado e olhamos o outro com os olhos encantados de turista. No entanto, no cenário atual, não adianta ter quantidade se o prazer do sexo e da companhia não estiver presente. Com a maturidade, muitas mulheres entendem que desejo, carinho, respeito, comunicação e conforto são pontos inegociáveis. Enquanto em Sex and the City amor e sexo se misturavam em histórias intensas, hoje muitas mulheres optam por outros caminhos. Algumas buscam relações estáveis, outras preferem encontros casuais, e há ainda quem escolha viver o prazer sozinha ou explorar movimentos como o celibato voluntário e o detox de homens. Esses movimentos revelam uma tendência em expansão: a relação amorosa deixou de ser o centro da vida de muitas mulheres, que agora ocupam esse espaço com prioridades pessoais, profissionais e de bem-estar. A reflexão que fica é simples e profunda: o que realmente importa depois dos 45 não é a frequência, mas a qualidade. Vale se perguntar o que se busca de fato, se é amor, sexo ou ambos, e se as experiências atuais estão trazendo prazer verdadeiro ou apenas repetindo convenções sociais. O mundo mudou muito desde as aventuras de Carrie e suas amigas, e hoje as mulheres estão livres para reinventar o próprio roteiro. Sexo depois dos 45 pode ser intenso, transformador e libertador, mas só quando é escolhido com consciência e desejo genuíno. *Manu Siqueira é jornalista

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Nestlé investe R$ 86 milhões em centro de distribuição em Pernambuco

Nova estrutura amplia presença da companhia no varejo do Nordeste e promete reduzir prazos de entrega em até quatro dias A Nestlé inaugurou um novo centro de distribuição (CD) em Cabo de Santo Agostinho (PE), resultado de um investimento de R$ 86 milhões. Considerado um dos maiores da companhia no país, o espaço tem capacidade de expedição anual de mais de 128 mil toneladas e estrutura com mais de 15 mil posições-palete. O objetivo é ampliar a presença no varejo nordestino, especialmente em categorias estratégicas como chocolates, cafés, leites, achocolatados e produtos culinários da linha Maggi. Redução no tempo de atendimento A unidade deve garantir maior eficiência logística e agilidade, reduzindo em até 96 horas o tempo médio de entrega. Antes, o prazo de atendimento podia ultrapassar sete dias. O centro atenderá exclusivamente o canal B2B, abastecendo atacadistas, distribuidores, supermercados e redes regionais em todos os nove estados do Nordeste. A operação também integra a logística de Purina, marca de petfood da Nestlé, segmento em expansão na região. Empregos e inovação tecnológica Com mais de 110 empregos diretos e indiretos gerados, o CD segue padrões globais da companhia em digitalização e sustentabilidade. Entre os diferenciais estão agendamento de transportes 100% digital, gestão de documentos sem uso de papel e torre de controle com indicadores em tempo real. A unidade também adota práticas alinhadas à agenda ESG, como utilização de veículos a biocombustível e o programa “Mulheres em Movimento”, que capacita motoristas e operadoras de empilhadeira. Relevância estratégica da região “A região Nordeste tem papel estratégico para a Nestlé. A região representa cerca de 10% do faturamento médio anual da empresa no país, considerando todas as categorias que atuamos. Com este novo centro de distribuição, conseguimos reforçar nossa conexão com os consumidores e garantimos a presença dos nossos produtos nas prateleiras dos supermercados de forma mais ágil e eficiente, evitando rupturas e fortalecendo nossa proximidade com nossos clientes e parceiros” - Alexandre Teixeira, Diretor-Geral de Logística Física da Nestlé Brasil,

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Governo de Pernambuco anuncia R$ 54,7 milhões em novos investimentos

Indústrias, importadoras e centrais de distribuição recebem incentivos fiscais em quarto ciclo do ano pelo Condic O Governo de Pernambuco anunciou novos aportes de R$ 54,7 milhões para implantação e ampliação de indústrias. A expectativa é a criação de 498 novos empregos, conforme deliberado na 133ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), realizada na Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Incentivos fiscais e programas estratégicos Foram aprovados 54 projetos, incluindo 30 industriais, 8 de importação e 16 de centrais de distribuição, com concessão de incentivos fiscais e financeiros por meio do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) e do Programa de Estímulo à Indústria de Pernambuco (Proind). Este ciclo representa o quarto anúncio de investimentos em 2025, somando até agora R$ 969,9 milhões em aportes e 2.237 empregos gerados. Impacto para importação e distribuição Oito projetos de importação aprovados devem movimentar R$ 137,9 milhões anualmente, com recolhimento de ICMS de R$ 11,1 milhões. Já as 16 centrais de distribuição aprovadas projetam compras e transferências anuais de R$ 206,3 milhões, contribuindo com R$ 42,6 milhões em tributos para o Estado, fortalecendo a arrecadação e o desenvolvimento do setor logístico. Confiança e continuidade na política econômica “Esses investimentos representam mais um passo importante para o desenvolvimento econômico de Pernambuco. O saldo de agosto do Caged, divulgado ontem, confirma que estamos no rumo correto, com investimentos que fortalecem setores tradicionais como a Indústria e a Agropecuária, ao mesmo tempo em que abrimos espaço para a Construção Civil e os Serviços. Esses números refletem confiança, dinamismo e o trabalho conjunto entre governo, iniciativa privada e trabalhadores”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. “A cada encontro, mostramos que o Penambuco tem continuidade, planejamento e seriedade na condução da política de desenvolvimento econômico. Isso gera segurança e confiança para o empresário que decide ampliar ou implantar seus negócios aqui. Com esses novos investimentos, fortalecemos ainda mais a nossa capacidade de atrair empreendimentos e gerar empregos”, afirma a diretora-presidente da Adepe, Ana Luiza Ferreira. DESTAQUES DA 133ª REUNIÃO DO CONDIC

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