2021 - Página 113 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Comer com os olhos: uma leitura para ser degustada

O antropólogo Raul Lody não poderia ter sido mais feliz na escolha do título do seu novo livro, feito a quatro mãos com o fotógrafo Jorge Sabino e que foi lançado pela Cepe Editora: Comer com os olhos. Recheado com textos de Lody e imagens de Jorge Sabino em suas 252 páginas, o livro é um convite aos prazeres da mesa. E conduz o leitor a um passeio pela culinária de quase 50 países da Europa, Américas do Norte e do Sul, Caribe, África, Ásia e Oriente Médio. “Comer com os olhos é uma oportunidade de viver grandes roteiros visuais que mostram a diversidade dos sistemas alimentares do mundo”, declara Raul Lody, pesquisador da antropologia da alimentação desde o início dos anos  970. “O livro enfatiza o sentimento onívoro do homem, aquele que come de tudo, e possibilita ter contato com a biodiversidade e as técnicas culinárias que atestam as culturas dos povos”, diz ele. Além de valorizar as memórias pessoais e familiares, acrescenta. A publicação traz 350 fotografias, selecionadas do acervo de mais de 150 mil imagens de Jorge Sabino, que registram comidas, objetos, pessoas e edificações no contexto da pesquisa de etnoalimentação. Impossível olhar e não sentir vontade de saborear uma fruta na barraca colorida de um mercado do Peru, de comer uma fatia de bolo-de-rolo pernambucano, um pirão vermelho do Benin, um pastel de nata português ou de sentar-se à mesa num restaurante no Golfo de Napoli, na Itália. Para compor o livro, Raul Lody empreendeu diversas viagens e fez pesquisas que o permitiram ver, viver, sentir e, claro, experimentar pratos. “Comer com os olhos é um livro que também recupera os movimentos históricos, sociais e econômicos, que foram dinamizados a partir do século XV, com as Grandes Navegações de Portugal, o que  possibilitou o encontro do Ocidente com o Oriente”, ensina o antropólogo. “Assim, pode-se dizer que pelo comércio de especiarias, e de outros ingredientes, viveu-se a primeira grande globalização, que interferiu na expansão do território, além das inúmeras receitas e novos hábitos alimentares. O Brasil, pela sua constituição histórica, social e ecológica, integra um dos maiores sistemas alimentares do mundo”, destaca. O livro é prefaciado pelo jornalista e presidente da Cepe, Ricardo Leitão, que destaca a importância do trabalho do autor. “O interesse de Lody na antropologia da alimentação começou com estudos e pesquisas de campo sobre as tecnologias e os utilitários tradicionais das cozinhas. Sempre investiu nos estudos fora dos gabinetes, o que lhe rendeu os maiores ensinamentos e as maiores emoções”, escreve Ricardo Leitão no prefácio. Não à toa, Raul Lody convida os leitores a degustar cada página e cada imagem do livro. Afinal, como ele mesmo explica, “comer com os olhos é uma expressão popular que enfatiza o valor e a comunicação pela imagem da comida. Na verdade, comemos com o corpo inteiro. Primeiro, comemos com um sentimento ideológico, que está unido à cultura. Comemos também o som, o cheiro e as experiências sensórias da temperatura e da textura, e de outros fatores que culminam no paladar. O leitor, certamente terá o desejo de comer o livro”. Preço do livro: R$ 120 (impresso) e R$ 48 (e-book) Onde comprar: Lojas físicas e site da Cepe (www.cepe.com.br/lojacepe/)

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Ministério da Saúde receberá 8,2 milhões de doses de vacina até sexta

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde receberá até sexta-feira (14) 8,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o secretário executivo do ministério, Rodrigo Cruz, a pasta vai receber 4,1 milhões de doses da vacina Coronavac, 3,5 milhões da AstraZeneca e 629 mil da vacina Pfizer . Segundo Cruz, parte das vacinas da Coronavac “podem ser usadas como segunda dose para completar o esquema vacinal de todos os brasileiros”. Nesta segunda-feira, o ministério iniciou a distribuição de um lote de 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente e distribuídas todos os estados e o Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante, que exige temperaturas de armazenamento muito baixas. Também ontem o Instituto Butantan entregou mais 2 milhões de doses da vacina Coronavac para o Programa Nacional de Imunizações. A previsão é que o Butatan libere mais 1 milhão de doses na quarta-feira (12), concluindo o primeiro contrato assinado com o Ministério da Saúde para fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. O instituto tem um segundo contrato com o ministério para fornecer mais 54 milhões de doses da vacina até 30 de agosto.

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Derbimagem inaugura unidade em Camaragibe

Com mais de 25 anos de atuação na área de diagnóstico por imagem, a Derbimagem, com sede no bairro do Derby, região central do Recife, amplia sua atuação com a abertura, este mês, de uma nova unidade no Camará Shopping, em Camaragibe. A clínica, que já está funcionando com os serviços de ultrassonografia e mamografia, foca no potencial crescimento da região. A operação fica no piso L2 próximo à Caixa Econômica Federal. . . Tag Woods vai inaugurar no Shopping Boa Vista Com fabricação própria e 4 anos de mercado, a Tag Woods irá abrir sua terceira loja no estado, agora no Shopping Boa Vista. A marca local se junta ao centro de compras para fomentar a economia local e ampliar a variedade do mall na moda masculina, feminina, infantil e acessórios como bolsas, carteiras e sapatos. A loja também disponibiliza a confecção personalizada de fardamentos. Além das três unidades, a Tag Woods planeja investir no comércio on-line. “Estamos estudando para ampliar a nossa marca e entrar no e-commerce”, afirma o proprietário Edmilson Alves. A empresa comercializa suas peças por delivery ou drive-thru através do Instagram @tagwoods ou @tagwoodsfardamentos e também pelo Whatsapp 98461-0128. . . Sicredi Vale do São Francisco já está operando com pagamentos pelo WhatsApp O Sicredi Vale do São Francisco, já está convidando os associados para se inscrever e fazer os pagamentos no WhatsApp, a última novidade tecnológica que permite o envio e o recebimento de dinheiro de uma forma tão simples como mandar mensagens, áudios, vídeos ou fotos. O serviço está sendo implantado gradativamente e será colocado à disposição dos associados nos próximos 60 dias. Basta o usuário acionar o cartão do Sicredi na função débito ou da conta digital Woop Sicredi e realizar o cadastro do cartão no WhatsApp, usando o Facebook Pay para enviar e receber os pagamentos durante a própria conversa, incluindo acesso ao status de transação e histórico de transferências no próprio aplicativo.

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“A medicina buscará a junção de conhecimentos de saúde populacional e big-data”

Mais tecnologia na saúde. Essa é a perspectiva de Antônio Carlos Figueira para o setor avançar nos próximos anos. O diretor-presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde conversou com o repórter Rafael Dantas para a matéria de capa desta semana da Revista Algomais. Publicamos hoje na íntegra as análises e perspectivas do médico, que é especialista em administração hospitalar e membro da Academia Pernambucana de Medicina. Como as novas tecnologias devem influenciar o serviço de atendimento a saúde nos próximos anos? Quais as principais tendências? Os serviços de saúde serão cada vez mais influenciados pela experiência do usuário. O atendimento deve ser norteado por um binômio que seja capaz de trazer, ao mesmo tempo, a necessidade da individualização no atendimento e, com a mesma representatividade, a busca em escala por padronizações na prestação de serviço garantindo, além de qualidade e segurança, uma melhor eficiência, seja do ponto de vista assistencial, bem como sustentável. Tendo oscilado entre uma “arte”, originalmente, e um processo “tecnocrático”, no seu desenvolvimento, a medicina buscará, fortemente, a junção de conhecimentos de saúde populacional e big-data. Cada vez mais a necessidade de acumular dados sobre variáveis clínicas e epidemiológicas, gerarão algoritmos ainda mais precisos para lidar com o indivíduo. Será a busca do “eu” analisando o “todo”. E essa personalização se fará necessária, tendo em vista a crescente visão do usuário dos sistemas de saúde como consumidores e que, como tal, buscarão, sempre, aliar conceitos como presteza no atendimento, agilidade no processo e garantia de qualidade do serviço recebido. O atendimento de saúde nos próximos anos, notadamente nas áreas de oncologia, cardiologia e saúde mental deverá buscar, de forma incessante, coleta, armazenamento e interpretação dos indicadores gerados e adequação das propostas terapêuticas prevendo a melhor conduta para cada paciente. As tecnologias usadas ou criadas durante a Pandemia ficam como um legado para os sistemas de saúde? O que você destacaria como principais inovações ou aprendizados tecnológicos dessa Pandemia para o nosso sistema de saúde? Todo processo de mudança, programado ou não, é capaz de deixar um legado. As preocupações com mecanismos de barreira para propagar transmissão de patógenos, embora sempre tenham feito parte do arsenal preventivo e terapêutico dentro da nossa sociedade, nunca antes tornaram-se tão necessárias para provocar a diminuição da propagação da epidemia. Redesenhos de fluxos assistenciais, desenvolvimento de gestores de biossegurança, o uso mais corriqueiro de barreiras físicas de proteção individual, além de soluções e agentes capazes de diminuir o risco de infecção por agentes bacterianos e virais sofreram um grande avanço nesse último ano e, dessa forma, agregarão benefícios permanentes na prevenção e tratamento de tantas outras doenças infecto-contagiosas no futuro. Os atendimentos médicos e de outras especialidades da saúde remotos vieram para ficar? Quais as principais vantagens dessa modalidade e qual deve ser o espaço dela no pós-pandemia? É inegável que a Pandemia trouxe mudanças para as relações sociais e profissionais, e, naturalmente, para os sistemas de saúde que perdurarão por muitas gerações a frente. As tecnologias de tele-saúde e tele-atendimento que, até outrora, momentos antes da Pandemia, ainda estavam sob julgamento das entidades e conselhos de classe profissional de saúde, mostraram-se indispensáveis, não apenas durante essa grave crise sanitária mas também se provam importantes em uma tentativa de oferta muito mais ampla na prestação de serviços de saúde. Os tele-atendimentos potencializam os limitados recursos humanos em saúde, permitem alcançar públicos remotos ou que não poderiam se deslocar aos centros médicos e, em última análise, agregam eficiência ao sistema. Aliados a learning machines capazes de entender padrões e criar algoritmos assistenciais e terapêuticos potencializam o raciocínio clínico aumentando tanto a especificidade quanto a sensibilidade da consulta. Porém, urge investimento em plataformas seguras, que respeitem o necessário sigilo das informações de saúde do paciente, porém que, anonimamente, ainda, sejam capazes de alimentar sistemas de inteligência artificial, retroalimentando a cadeia de informações/diagnóstico e tratamento/informações.

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Saúde distribui 1,12 milhão de vacinas da Pfizer a partir de hoje

(Da Agência Brasil) O Ministério da Saúde começa a distribuir a partir de hoje (10) mais um lote com 1,12 milhão de doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech. As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. Segundo a pasta todos os estados e Distrito Federal receberão o imunizante de forma proporcional e igualitária. Na semana passada, o governo distribuiu o primeiro lote de vacinas da Pfizer com 1 milhão de doses. De acordo com a pasta, a logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as condições de armazenamento do imunizante. No Centro de Distribuição do ministério, em Guarulhos, as doses ficam armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias. “Em função disso, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante da Pfizer seja realizada apenas em unidades de saúde das 27 capitais brasileiras, de forma a evitar prejuízos na vacinação e garantir a aplicação da primeira e segunda doses com intervalo de 12 semanas entre uma e outra”, informou o ministério. A vacinação contra a covid-19 começou no país no dia 18 de janeiro. Até o momento, contando com esse novo lote, foram destinadas a todas as unidades da Federação aproximadamente 75,4 milhões de doses de imunizantes. Até este domingo (9), mais de 46,8 milhões de doses já foram aplicadas.

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“O Recife precisa saber que o hub consular existe”

Isabella de Roldão é a primeira mulher eleita a ocupar o cargo de vice-prefeita do Recife e tem levado para campo político discussões sobre as dificuldades enfrentadas pela população feminina. Ela tem afirmado que a busca de soluções para a desigualdade de gênero passa, necessariamente, pela visibilização e valorização da chamada economia do cuidado. Isabella também tem se aproximado dos consulados presentes no Recife, cujo número só perde para São Paulo. Nesta conversa com Cláudia Santos, a vice-prefeita detalha as ações em prol de uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho e as negociações com o hub consular para consolidar iniciativas de cooperação em diversas áreas. Como a senhora analisa a participação das mulheres na política brasileira e, especialmente, em Pernambuco? A avaliação que faço é um caminho crescente. A participação é ainda aquém do esperado, da potência de quantidade existente de mulheres com mentes pensantes, brilhantes, inquietas. Acredito que temos potencial para expandir mas os impedimentos da vida doméstica e pessoal para a vida profissional – na política, principalmente – são gritantes. A dificuldade a gente sente na pele quando ousa dizer sim à vida pública. E, nesse processo, vemos como é difícil, mesmo, para as mulheres terem esse espaço porque não nos é permitido. Até pelo horário de compromissos, das exigências que são feitos para o universo masculino. A senhora poderia detalhar melhor porque existem tão poucas mulheres na política? Eu tenho trazido muito à tona a temática da economia do cuidado que é uma coisa que a gente precisa descortinar. Para se compreender o que é a economia do cuidado, vou dar um exemplo: por que na Europa as pessoas não decidem casar tão cedo? Às vezes moram juntos, se separam, mas ninguém tem essa ansiedade, essa relação de namoros longos, noivar, casar e, logo depois, os filhos. A vida a dois, a vida doméstica é compartilhada. Ainda que as dificuldades que as mulheres europeias enfrentam, em tese, sejam muitos similares em decorrência da gestação, do parto e da amamentação, há uma parceria com o marido. No Brasil, especificamente no Nordeste, as exigências são grandes: você começa a namorar, perguntam logo quando você vai ficar noiva, aí quando você noiva, perguntam: “vai casar quando?” Quando você casa: “Vai ter filho quando? E quando é que vem o segundo? Ah! vieram dois meninos, e não vai tentar um terceiro pra ver se vem uma menina?” Então, é sempre muita exigência e eu tenho uma tese: essa exigência existe porque o cuidado doméstico está restrito à mulher. O ônus recai sobre a gente; é a tal história: “quem pariu Mateus que o embale.” A economia do cuidado é invisibilizada, ninguém discute as mais de 70 horas semanais que uma mulher em período de amamentação passa exclusivamente com o bebê no peito. Não estou aqui contando hora de botar para arrotar, de trocar fralda, de dar banho, de botar para dormir. Durante o período de aleitamento materno, preconizado pela OMS de seis meses, são mais de 650 horas só exclusivamente no peito. Fora essa mulher fazer comida e, quando volta a trabalhar, assumir os trabalhos fora e dentro de casa. A economia do cuidado precisa inicialmente ser materializada, ser identificada e ser, acima de tudo, monetizada. Uma mulher que casa e faz a opção junto com o marido de ficar mais em casa com o trabalho doméstico do que com o trabalho externo, quando há uma briga conjugal sobre dinheiro, a primeira coisa que o homem faz é bater no peito e dizer: “quem paga as contas sou eu, quem sustenta a casa sou eu e você tem que comprar o que eu quero e fazer o que eu mando”. Ou seja: nada do que essa mulher faz na casa é contabilizado. Aí eu pergunto a você: como é que a gente vai dizer para mais mulheres entrarem na política se o ônus desse cuidado continua sobre as nossas costas? Há um desafio para nós, mulheres: precisamos aprender a enxergar o nosso limite. Uma coisa básica: eu preciso fazer depilação. Homem não se depila e, no universo político, trabalha-se de segunda a segunda, de 6 horas da manhã até a meia-noite, se for preciso. E a gente precisa dizer: espera aí, mas eu tenho o meu tempo, eu preciso fazer a minha depilação, preciso ficar com meu filho, ter meu tempo de descanso e não entrar nesse embalo que masculiniza. E acho que até para os homens é ruim também porque robotiza. Temos necessidade de comer e dormir, descansar, amar, ler um livro, um dolce far niente, um ócio produtivo. A gente precisa dizer: eu sou um trator trabalhando mas preciso do meu tempo. Diante dessa realidade, quais as suas propostas para ajudar a reverter essa situação? Há um dado gritante: 42% das mulheres em idade produtiva estão fora do mercado de trabalho por causa desses cuidados domésticos que são tão restritos a esse ser mulher. Por isso, normatizou-se contratar homens – porque as mulheres engravidam – e se convencionou que as mulheres devem ficar em casa. O importante é falar, é trazer à tona essas questões. Esse espaço que ocupo hoje, democraticamente escolhido numa chapa construída a muitas mãos, é um espaço de abrir caminhos, de reafirmação para as meninas e para as mulheres de que, de fato, a gente pode seguir adiante mesmo com as dificuldades. Temos construído algumas coisas que são frutos dessas provocações. Por exemplo, você deve saber que embora tenhamos o nosso Porto Digital super mega equipado e visionário, enxergado pelo mundo todo como referência, temos, porém, um déficit de mulheres na área de TI. Apenas 15% de mulheres ocupam os espaços de tecnologia. Então, estamos estabelecendo parcerias junto com consulados para capacitarmos as mulheres para a área de TI, se for do desejo e da habilidade delas, contanto que a gente diga: isso não é um espaço só para homem, é para quem quiser. Um exemplo concreto de uma política pública que já foi sancionada, já é lei, é o Crédito Popular, que prioritariamente

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Prefeitura de Sertânia lança edital de seleção simplificada

Têm início hoje (10) as inscrições para a seleção simplificada da Secretaria Municipal de Saúde de Sertânia para atender as necessidades de funcionamento das unidades e dos programas ligados à pasta. O Edital do Processo Seletivo Simplificado nº 02/2021 prevê a contratação de 23 profissionais de nível superior de diversas especialidades (ampla concorrência e pessoa com deficiência). As inscrições podem ser feitas até o dia 25 deste mês. Serão contratados profissionais de várias especialidades: Educadores Físicos, Psicopedagogia Clínica e Médicos nas áreas de Anestesiologia, Clínica Geral, Ortopedia, Pediatra e Psiquiatra. A s inscrições ocorrerão de forma online através do e-mail: selecaosaude@sertania.pe.gov.br. Para se inscrever na seleção, o candidato deverá enviar o currículo com a ficha de inscrição para este e-mail juntamente com os documentos exigidos no edital. Todas as informações sobre os cargos, quantidade de vagas, carga horária, lista de documentos, bem como os anexos da ficha de inscrição e modelo do currículo padrão estão disponíveis no edital, no site da Prefeitura www.sertania.pe.gov.br, na ABA Editais. A seleção será feita em etapa única: análise curricular, de títulos e experiência profissional, de caráter classificatório e eliminatório. O Processo Seletivo Simplificado terá validade de 12 meses, a contar da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período. . . IEL-PE está com vagas abertas para estágio com atuação em diversas áreas O Instituto Euvaldo Lodi de Pernambuco (IEL-PE) oferta 35 vagas de estágio para os níveis médio e superior, sendo 16 para atuação na Região Metropolitana do Recife, 16 em Caruaru, no Agreste, e 3 em Petrolina, no Sertão. As vagas são para as áreas de Administração, Design Gráfico, Marketing, Pedagogia, Engenharia Química e Civil, bem como para Técnico em Refrigeração, Mecânica e em Química. De acordo com a gestora do IEL-PE, Juliana Nogueira, as vagas são atualizadas diariamente e, por isso, recomenda que o estudante esteja sempre atento às oportunidades. “Além de ficar antenado nas vagas, ele precisa saber também que os dados precisam ser, constantemente, atualizados em nosso site para que a convocação de seleção chegue até ao candidato e a contratação seja mais efetiva”, aconselha. Para concorrer a uma das oportunidades, o interessado deve realizar seu cadastro através do link http://ielpe.org.br/ . As bolsas chegam até R$ 1.100 mil. . . Mais trabalho na construção Apesar da baixa geração de empregos, conforme dados divulgados essa semana no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Rio Ave – referência em imóveis de alto padrão – está com boas perspectivas. A construtora pernambucana tem conseguido manter os atuais contratados e tem planos de gerar novos postos de trabalho, até final do ano. A expectativa é incrementar o quadro de pessoal em 40% para tocar as obras atuais e executar os novos projetos, previstos até o final do ano. Atualmente, estão sendo erguidos três residenciais em Boa Viagem. Do residencial Terraço Jaqueira, que acaba de ser lançado na Zona Norte, a Rio Ave já vendeu 65% das unidades.

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Fósseis de animais de mais de 100 milhões de anos são encontrados no Nordeste

Por Petra Pastl / Ascom da UFPE Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Universidade Regional do Cariri (Urca) publicaram, em março deste ano (2021), artigo na revista Scientific Reports, do Grupo Nature, que aponta a mortalidade em massa de larvas de um inseto aquático, registrada na unidade geológica Formação Crato, no Ceará, entre 113 e 125 milhões de anos atrás, durante o período geológico Cretáceo Inferior. Segundo os estudiosos, embora a região seja rica em fósseis, “encontrar acumulações de 40 indivíduos da mesma espécie é muito raro, daí a relevância da descoberta”. A publicação científica “Mass mortality events of autochthonous faunas in a Lower Cretaceous Gondwanan Lagerstätte” sugere que os insetos sofreram mortalidade em massa após um estresse climático severo, como calor intenso e evaporação do espelho d’água em que viviam, por exemplo, por ser muito raso, aumentando a salinidade do local. A partir de estudo mais detalhado desses fósseis também foi possível deduzir quais as condições ambientais da época em que os animais viveram no paleolago que existia no local. Produzido por Arianny Storari (Ufes), Taissa Rodrigues (Ufes), Renan Bantim (Urca), Flaviana Lima (UFPE) e Antônio Álamo Saraiva (Urca), o artigo apresenta a primeira análise tafonômica de uma mortalidade em massa de insetos da Formação Crato, ou seja, conta a história dos eventos que ocorreram antes da fossilização dos organismos neste sítio paleontológico. Esse trabalho só pôde ser realizado graças à primeira escavação paleontológica controlada da Formação Crato, realizada pela equipe do Laboratório de Paleontologia da Urca e que durou mais de um ano para ser feita, camada por camada, por uma grande equipe de professores e estudantes. A ideia da escavação surgiu a partir do trabalho de doutorado da professora Flaviana Lima, do Núcleo de Biologia do Centro Acadêmico de Vitória, que foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Geociências (Paleontologia – Paleobotânica) da UFPE, de 2013 a 2017. Durante a pesquisa, Lima analisou fósseis de plantas coletadas nas áreas de exploração do calcário laminado. Na escavação que resultou no artigo da mortalidade em massa das efêmeras, a equipe de pesquisadores e professores fizeram a retirada das camadas de calcário em níveis centimétricos, coletando as informações de cada nível de rochas. RARIDADE | O inédito achado provém de uma camada de calcário laminado, localmente chamada de Pedra Cariri, e as larvas de insetos encontradas pertencem ao grupo Ephemeroptera, conhecidas popularmente como efêmeras. “É comum serem encontrados pequenos acúmulos de mais de três insetos próximos na mesma camada de rochas nessa localidade, por ser muito rica em fósseis, mas acumulações de 40 insetos como as que foram encontradas agora são muito raras no registro fóssil”, reforça o estudo, que explica: “embora acúmulos de efêmeras tenham sido relatados anteriormente na Formação Crato, eles careciam de dados estratigráficos cruciais”. Essa primeira análise tafonômica do registro observou uma camada de 285 cm do topo da Formação, com 40 larvas, e uma visão geral da estrutura da comunidade biológica de um perfil escavado de três metros de profundidade. A única outra espécie autóctone (vivente do local) observada na camada de mortalidade da efêmera foi o peixe gonorynchiforme Dastilbe. As larvas e peixes eram menores do que o normal no local, sugerindo que viviam em uma coluna de água rasa e mais: “sua excelente preservação e falta de orientação preferencial nas amostras sugerem ausência de transporte significativo”. Ainda segundo o estudo, todas as efêmeras pertencem à família Hexagenitidae, cujas larvas viviam em águas calmas. Os pesquisadores também recuperaram organismos alóctones (vivente de outro local) nessa camada, indicativos de condições climáticas mais secas. CLIMA | Além dos fósseis, cristais de halita, mineral que se forma pela precipitação de sal, também foram encontrados em camadas próximas ao nível de mortalidade, sugerindo que ocorreu seca e alta salinidade em dado momento. “Os resultados apoiam a hipótese de que o paleolago da Formação Crato provavelmente experimentou alta evaporação sazonal, causada pelo clima quente com tendência à aridez, afetando as poucas faunas autóctones que conseguiam viver neste ambiente”, analisa o estudo. De acordo com os pesquisadores, as larvas poderiam ter morrido pelo aumento da salinidade, devido à diminuição do espelho d’água, pois as efêmeras geralmente não toleram altas concentrações de sal. Por conta disso, o aumento da salinidade pode ter sido o causador da mortalidade em massa dos insetos, mas não necessariamente dos peixes, que foram encontrados em diversos eventos de mortalidade, em camadas distintas. Segundo Flaviana Lima, a partir da primeira escavação paleontológica com a metodologia adequada para a Formação Crato foi possível observar que havia um padrão de preservação dos fósseis nos diferentes níveis analisados; no caso dos insetos, esta é a primeira análise tafonômica que confirma a ocorrência de uma mortalidade em massa do grupo e, o mais interessante, é que esses organismos possuíam um tamanho menor do que o esperado. Considerando que as espécies viventes de efêmeras não toleram concentrações elevadas de sal, e que foi registrada a presença de cristais de halita na mesma camada da mortalidade, o que indica a redução do espelho d’água por evaporação, os pesquisadores concluíram que a causa mais provável da mortandade teria sido um estresse climático naquele intervalo de tempo geológico. “Assim, como nos dias de hoje, os insetos aquáticos são ótimos bioindicadores de qualidade de água, eles também conseguem nos ajudar a entender o ambiente pretérito, já que são sensíveis às variações do meio onde vivem”, complementa Arianny Storari, da Ufes. A partir da pesquisa sobre eventos ambientais passados e como eles afetaram a fauna e flora daquela época, os pesquisadores podem interpretar tendências recentes e até futuras. Para Flaviana, “como os fósseis de efêmeras da família Hexagenitidae e os peixes Dastilbe representam uma fauna que viveu no paleolago da Formação Crato, os dados deles podem ser usados para entender melhor o contexto paleoambiental desta unidade”. O ambiente que deu origem à Formação Crato era composto por um ou vários paleolagos de profundidade variável ao longo de milhares de anos. Logo, as mudanças ambientais da época

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Varejo pernambucano despenca em março, aponta Pesquisa Mensal do Comércio

Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o volume das vendas do Varejo pernambucano voltou a apresentar recuo em março de 2021. É importante lembrar que este movimento já era esperado, visto que o Governo do Estado voltou a adotar medidas restritivas para controle da segunda onda de infecções da covid-19 durante o período em questão. Esta análise é feita pelo economista e MBA em Gestão Empresarial, Rafael Ramos. Pela leitura da PMC, o desempenho do comércio foi impactado devido ao retorno das medidas que impossibilitaram o funcionamento normal das atividades consideradas não essenciais. Isso implica nos primeiros quinze dias em limitação de horário, o que se transformou na segunda quinzena na decretação de uma quarentena mais rígida que impossibilitou abertura dos centros comerciais considerados não essenciais. A taxa mostrou variação negativa de -6,81% no indicador mês, confirmando que março não foi um bom período para as vendas, resultado principalmente de um cenário mais crítico diante do aumento do número de infecções e mortes. A conjuntura é extremamente adversa para as famílias que passam por um processo de queda na renda real, resultado de uma inflação com movimento de alta mais acentuado na maioria dos produtos de alimentação, habitação e transportes. Este cenário restringe ainda mais o orçamento familiar, que passa a contar com uma renda disponível cada vez menor, impossibilitando o consumo de itens não essenciais. Outra questão importante é o crítico quadro do mercado de trabalho pernambucano. A taxa de desocupação atingiu os 18% no último trimestre de 2020, número que representa mais de 700 mil desocupados no período. A estatística piora quando somamos aquelas pessoas que estão subutilizadas, ou seja, trabalham menos horas do que poderiam e os desalentados, que são aquelas pessoas que já desistiram de buscar empregos. A geração de vagas formais também evolui de maneira muito modesta, atingindo no primeiro trimestre saldo negativo de -22 postos, não recuperando os mais de 5 mil empregos perdidos em 2020. Essa configuração cria ainda mais dificuldades para que a população obtenha renda, com isso sofrem o comércio, os serviços, o turismo e a arrecadação das esferas públicas. Outras variáveis apresentaram um resultado negativo e influenciariam no desempenho de março. Como o endividamento das famílias que se encontra em patamar elevado e atua também para restringir o consumo. Auxílio Emergencial Um ponto, também muito importante, é que o retorno do auxílio emergencial não será capaz de salvar parte das atividades do Varejo como ocorreu no ano passado. Lembrando que o Auxílio Emergencial é um benefício financeiro pago pelo Governo Federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação de vulnerabilidade social, durante o período de emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus (Covid-19), previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. O projeto injetou em Pernambuco mais de R$ 17 bilhões entre abril e dezembro, contribuindo para atenuar a queda do consumo, além de aquecer parte dos segmentos do comércio, como móveis, eletrodomésticos, material de construção, hipermercados e farmácia. Este ano o efeito será bem limitado, visto que a expectativa é de que a transferência em 2021 não alcance 25% do valor disponibilizado para as famílias elegíveis em 2020. Destaques da PMC de março Os segmentos que apresentaram as maiores variações negativas em março deste ano comparado com o mesmo período do ano passado foram justamente aqueles impossibilitados de funcionar durante os dias de restrição. Os móveis (-23,2%), os eletrodomésticos (-24,5%), os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,3%) e os Tecidos vestuários, e calçados (-8,6%). A queda no desempenho dos Hiper e Supermercados está muito mais ligada à questão da inflação do período, que vem obrigando as famílias, em especial as mais pobres, a reduzirem o consumo diante de preços elevados e uma renda bem menor do que no ano passado. Por outro lado, os segmentos que tiveram a possibilidade de continuar abertos e mantiveram as vendas presenciais apresentaram crescimento significativo como Veículos, partes e peças (+80,6%), Material de construção (+56,3%), Artigos farmacêuticos (+40,2%), Artigos de uso pessoal e doméstico (+38,5%) e combustíveis e lubrificantes (+4,0%). Para o mês de abril se espera uma melhora nas vendas, visto que as restrições foram flexibilizadas e permitiram que em horário reduzido os estabelecimentos não essenciais voltassem a funcionar. Por fim, vale destacar que apesar da queda elevada em março de 2021, a expectativa ainda é que o resultado deste ano para o Varejo seja superior ao de 2020, o que possibilitará ao menos recuperação de parte dos investimentos e empregos perdidos no primeiro ano de pandemia.

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Cidades Sustentáveis-Pós Pandemia expectativas 2030/2050

*Por Tiago Lima O contexto atual da sociedade demanda novas formas de adaptabilidade às mudanças inerentes da modernidade. A pandemia de COVID-19, anunciada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março, alarmou e demonstrou a urgência da tomada de estratégias para o estabelecimento de novas formas de sobrevivência e consolidação na sociedade. Debates relacionados ao desenvolvimento e estabelecimento de Cidades Sustentáveis, tornam-se cada vez mais necessários diante de contextos observados na sociedade. A preconização de estruturas base para a consolidação de uma sociedade sustentável e ambientalmente saudável, é crucial para a determinação da continuidade da espécie humana. A Agenda 2030 da ONU A Agenda 2030 é um conjunto de planos de ação para o planeta, para a prosperidade e para as pessoas, que além de reforçar a paz universal, reconhece que a diminuição ou até a extinção da pobreza é um dos maiores desafios globais, sendo este um dos requisitos para o desenvolvimento sustentável. Com a parceria de todas as partes interessadas, os países garantiram a implementação da Agenda 2030, estabelecida pelo Brasil e pelos 192 países pertencentes à Organização das Nações Unidas (ONU). Estes países garantiram livrar a raça humana da penúria e pobreza, protegendo assim, o planeta. Os representantes irão tomar decisões transformadoras e ousadas, que são de urgente necessidade para redirecionar o planeta para um caminho resiliente e sustentável. A Agenda em questão é composta por 17 objetivos e 169 metas de desenvolvimento sustentável, demonstrando assim a ambição e a escala desta nova agenda universal. Esta agenda tem a função de concluir os objetivos de desenvolvimento do milênio que ainda não foram alcançados, concretizando os direitos humanos e alcançando a igualdade de gênero. Os 17 objetivos e 169 metas estimulam a ação até o ano de 2030 para acabar com a fome e pobreza; proteger a degradação do planeta e meio ambiente; garantir os direitos humanos; assegurar sociedades pacíficas e utilizar parcerias para o desenvolvimento sustentável. Com a descoberta de um novo vírus com alta taxa de transmissibilidade, ocorreu o colapso dos sistemas de saúde em todos os países, até os mais estruturados, acelerando assim, a crise do multilateralismo, desenvolvendo novos desafios para a conjuntura mundial. O novo coronavírus, ou Covid-19, foi descoberto há aproximadamente 14 meses, e desde a sua descoberta, a relação entre os países mudou. A cooperação mundial perdeu relevância a partir do momento em que as principais potências militares e mundiais tentaram solucionar a transmissão do vírus com decisões imediatas e locais. Em diversas oportunidades, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi desvalorizada como um órgão que possuía a capacidade de planejar uma solução para esta crise sanitária e por consequência, econômica. Desenvolvimento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Para a implementação desses objetivos é necessário que haja sensibilidade por parte dos gestores, para que todos tenham ciência da importância dessa agenda e sua relação com políticas públicas. Aliado a sensibilidade, é necessário o monitoramento das estratégias utilizadas, para determinar se o município, estado ou país está no caminho certo, levantando os dados da situação atual dos objetivos, para identificar as áreas com prioridade de atenção. Ademais, um sistema de desenvolvimento sustentável prevê a proteção de um sistema econômico rotativo e contínuo, considerando principalmente que diversos recursos que geram retornos financeiros partem e derivam do uso e manipulação de recursos naturais. Há que se considerar ainda que, mudanças climáticas e fenômenos naturais não esperados ou não pertencentes a determinados climas, temperaturas e regiões, ocorrendo de forma irregular, desencadeiam diversos prejuízos ambientais e econômicos imensuráveis. A imagem a seguir demonstra os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas: Cidades sustentáveis pós-pandemia: expectativas 2030/2050 3 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável | Fonte: ONU Cooperação internacional Em março de 2019, ocorreu a Segunda Conferência da ONU sobre a Cooperação Sul-Sul, onde foram revisadas as aprendizagens pelos países sul-americanos nas últimas quatro décadas, e enfatizado o papel desta cooperação na implementação da Agenda 2030. No Brasil, as atividades exercidas pelo Ministério da Saúde são catalogadas no ODS 3, que é referente ao bem-estar e à saúde. O ODS 6, que é referente a água limpa e saneamento, é responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA). Outro ministério com atividades catalogadas no ODS é o Ministério do Trabalho, referente ao ODS 8, que fala sobre emprego digno e crescimento econômico. A evolução do protecionismo e o crescimento das disputas comerciais ocasionou a diminuição da atenção para interesses em comum para todos os países, como por exemplo, as mudanças climáticas. Mas a melhor opção continua sendo a cooperação internacional, pois representa uma das esperanças na resolução dos desafios complexos da sociedade, com relação ao desenvolvimento sustentável. Cidades sustentáveis No contexto de análise e estabelecimento de cidades sustentáveis no cenário atual, é crucial analisar inicialmente o desenvolvimento e estabelecimento de cidades no território brasileiro. Partindo-se do pressuposto que diversas ligações e redes de comunicação que estão dispostas na sociedade se sustentam na própria dinâmica social de globalização, é essencial preservar tal configuração para que prejuízos notórios não sejam desenvolvidos na sociedade. Raposo (2021) destaca que a Associação da Imprensa de Pernambuco tornou-se a principal representante no Pacto Global das Nações Unidas, do objetivo de aproximação do setor privado ao desenvolvimento sustentável. Tal acontecimento expressa de forma significativa o sistema de aproximação estatal e privada visando o melhor desenvolvimento sustentável, considerando que o sistema econômico necessita de funcionamento contínuo e também o meio ambiente requer proteção e uso consciente. A adesão da AIP ao Pacto Global foi mais um passo importante na direção que tomamos em 2019, ano em que passamos a integrar a Comissão Estadual para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CEODS) e a Rede ODS Brasil. Foi também um passo urgente, considerando que em 2020 teve início a Década da Ação, quando os países foram instados a adotar medidas para acelerar a implementação das 169 metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 (RAPOSO 2021). Além disso, Recife foi reconhecida como integrante da Lista A do CDP (Carbon Disclosure Program), importante

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