2021 - Página 122 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. “Filhos de Istambul” mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV “Namini Feriha Koydum”, exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série “Ege’nin Hamsisi”. “Filhos de Istambul” surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama “Milagre da Cela 7”, também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Suez e os impactos ao comércio global (por João Canto)

Nos últimos dias, nos deparamos com uma situação logística inusitada: um navio de containers atravessado no Canal de Suez paralisou o intenso fluxo marítimo no local e gerou um “engarrafamento” naval de cerca de 370 embarcações nas pontas e no lago interno do percurso. Utilizado desde 1869 para diminuir o percurso total entre o continente asiático e europeu, o Canal de Suez possui uma extensão de 164 km, interligando o Atlântico Norte, pelo Mar Mediterrâneo, e o Oceano Índico, pelo Mar Vermelho, em 16 horas, operando embarcações do tipo Suezmax ou inferiores na atualidade. Caso não existisse, o percurso mais curto seria circundando o continente africano, assim como na época das grandes navegações. Assim como o Canal de Suez, outras passagens participam e dão mais fluidez ao comércio internacional: Canal do Panamá, na América Central, ligando o Pacífico e Atlântico; Estreito de Hormuz, na costa do Iran e Omã, ligando o Golfo Persa e o Golfo de Omã; e Estreito de Malacca, na Malásia, interligando oceanos Índico e Pacífico. Além de ser uma das maravilhas da engenharia moderna, principalmente com a implementação de infraestruturas de apoio como ferrovias, pontes rodoviárias e eletrovias, como uma ferramenta marítima, é extremamente importante para a eficiência e rapidez logística no comércio internacional de mercadorias. No dia 23 de março deste ano, o navio porta-container Ever Given, com 400m de comprimento e 59m de largura e capacidade para 20.124 TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés), da empresa taiwanesa Evergreen Maritime, bloqueou a passagem do canal após fortes ventos empurrarem a embarcação em direção à borda do canal, encalhando a embarcação devido ao calado reduzido nas laterais. Além do incidente provocar a curiosidade da maioria das pessoas, provocou também um grande prejuízo ao comércio global de mercadorias, tanto no aspecto de atraso quanto financeiro. Segundo o jornal Lloyds List, a cada hora sem movimento em torno de US$400 milhões em mercadorias estão deixando de passar pelo canal. O jornal avalia que cerca de US$4,5 bilhões em mercadorias passam pelo canal provenientes do oriente para o ocidente. A empresa alemã Allianz estima que o bloqueio pode ter custado entre US$6 e US$10 bilhões nos seis dias sem operações no canal. O Canal é responsável por cerca de 12% a 14% do comércio global de mercadorias. Segundo a Rede CNBC, com dados levantados pela BIMCO (Baltic and International Maritime Council), o volume de embarcações mais afetadas que ficaram aguardando o destravamento do canal foram navios graneleiros, porta-containers, navios tanque. A grande maioria aguardando acesso na extremidade sul do canal, próximo ao porto Suez. Outra grande parte aguardou ao norte, em Porto Said. Uma parcela menor no Lago Bitter, que fica cerca de 70Km do Porto Suez.   . Considerando que o comércio global de mercadorias tem impacto direto em diversas atividades industriais e comerciais no mundo, uma vez que muitas cadeias produtivas estão interligadas mundialmente através das Cadeias Globais de Valor, poderá haver algum impacto superficial no Brasil pelo atraso de insumos industriais e produtos para o mercado local provenientes do mercado asiático e, posteriormente, do europeu em função do gerenciamento do excesso de embarcações que estavam aguardando a liberação do Canal aportarem no mesmo momento nos portos europeus, gerando um fluxo excedente na atividade portuária. A variedade de mercadorias que passam pelo canal é grande e diversificada, como o próprio gráfico acima aponta. Por isso, é impossível prever exatamente o impacto que pode causar no mercado brasileiro. A única certeza é que causará, no mínimo, um impacto indireto pelo efeito dominó que foi causado. Alguns exemplos que podem acontecer: atraso na chegada de navios e mercadorias, omissão de portos pelos navios (no intuito de regular o tempo de trânsito das escalas), falta de equipamentos (containers), filas ou gargalos nos portos, oscilação de preços de frete, entre outros. Pelo menos, todos os impactos são gerenciáveis e passíveis de reorganização. O incidente no Canal de Suez atrasou a recuperação da crise logística ocasionada pela pandemia do COVID-19, no momento em que apresentava uma pequena retomada do segmento em função da ociosidade de embarcações, paralisação de atividades em alguns portos, ruptura rotas de trânsito e distribuição de mercadorias no mundo. Nos últimos meses, os fretes marítimos entre China e Brasil quintuplicaram apenas como efeito da pandemia. É possível que, por conta do incidente em Suez, haja um rebote no aumento dos fretes. É importante mencionar que as mercadorias asiáticas com destino ao Brasil podem, basicamente, fazer quatro percursos marítimos diferentes: via Canal de Suez, via Canal do Panamá, através do Cabo Horn, ao sul da Argentina, e pelo Cabo da Boa Esperança na África do Sul. Ao longo do percurso, um container – por exemplo – que sai do Porto de Shanghai, na China, em direção ao Porto de Santos leva em média 60 dias para chegar ao Brasil. Neste percurso, é feito pelo menos um transbordo de carga. Ou seja, o navio que sai da China descarrega o container em um porto importante na rota, usualmente um hub regional, e um segundo navio coleta o container, o levando até o Brasil. Normalmente, cada uma das embarcações fazem rotas cíclicas, com interseções nestes hubs regionais. Algumas outras rotas podem ter ciclos mais extensos geograficamente e com variação do tempo de trânsito, portanto. Aproveito o assunto para fazer uma estimativa bastante superficial, tomando o navio como universo. O Brasil representou em 2019 (último dado disponível do International Trade Centre – ONU), apenas 1,4% de todas as exportações da China. Isso equivaleu a US$35,4 bilhões naquele ano. Aplicando à capacidade do navio em questão, teríamos um valor aproximado de 282 containers de 20 pés. Levando em conta esta lógica e aplicando aos estados do Brasil, isoladamente, seria possível estimar que São Paulo absorveria 94 unidades (33,2%), Santa Catarina 49 (17,2%), Amazonas 30 (10,7%), Pernambuco 3 (1,1%), Nordeste 17 (6%). Aplicando o mesmo raciocínio, considerando a pauta de importações do Brasil em relação à China, teríamos a seguinte concentração de produtos: O fato pontual, aparentemente, não causaria danos muito

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Posso empreender durante a crise? Confira a entrevista com Tiago Siqueira

Momentos de crise são ocasiões interessantes para empreender? Essa pergunta não tem uma resposta fácil. Ao mesmo tempo que em um período como o atual muitas oportunidades se abrem diante de novas demandas dos consumidores, diversos riscos também se acentuam com o elevado índice de desemprego, a redução do poder de consumo das pessoas e com a instabilidade do cenário socioeconômico. Para tratar sobre empreendedorismo durante a crise, conversamos com o consultor e sócio da TGI Tiago Siqueira. Ele trata também sobre o que o empreendedor deve fazer para organizar os negócios que nasceram diante da pressa de gerar renda. Muitas pessoas empreendem por necessidades em momentos de crise, como a atual. O que um empreendedor que iniciou os negócios às pressas deve fazer para amadurecer sua pequena empresa e garantir uma maior longevidade?  Num momento de crise, como essa de proporções abissais que estamos vivendo atualmente, alguma pessoa que tenha decidido empreender “às pressas”, possivelmente, deve ter sido afetada por essa crise, como por exemplo, ter ficado desempregada. E, por razões óbvias de sobrevivência, acabou levando-a a abrir algum negócio no mercado. Da mesma forma, por conta do momento atual de crise, empresas já existentes no mercado também podem ter sentido a necessidade de se reposicionarem urgentemente (ou seja, “às pressas”), para poder se manter no mercado, forçando o empresário (que é um empreendedor) a reavaliar o seu produto ou serviço e, com isso, precisar reposicionar o seu negócio (empreendendo novas ideias) para também garantir a sua sobrevivência no mercado. Em qualquer uma dessas duas experiências (que tenho certeza de que foram bastante recorrentes ao longo de todo esse período de pandemia), é preciso amadurecer o negócio (ou uma nova ideia) para potencializar a sua longevidade. E para isso, o fator emoção, muito movido pela situação em que o empreendedor (ou a empresa) se encontrava no momento da decisão de iniciar um negócio (ou reposicioná-lo), deve ser diminuído para que o empreendimento não seja puxado por uma reação à crise, mas sim por uma oportunidade de negócio identificada diante dela. Uma vez investido na viabilização desse negócio, há questões fundamentais para serem consideradas: a primeira é ter clareza do que se quer para poder iniciar o negócio (onde vai atuar, que clientes vai buscar e de que forma vai atrai-lo, quais serão os seus diferenciais competitivos, com que qualidade vai entregar o seu produto ou serviço etc.). Além disso, faz-se fundamental construir a estratégia empresarial (para dar visibilidade sobre o futuro a conquistar) e formular um planejamento financeiro adequado para a realidade da empresa, sobretudo considerando esse momento de crise, em que a economia está bastante afetada. Muitas pessoas tiraram alguns planos antigos de empreender do papel nesse período de crise. Quais as vantagens e desvantagens de iniciar um negócio em um período como o atual? E muitas pessoas também engavetaram novamente planos e ideias que estavam programando empreender, mas que por conta da crise foram forçadas a guardar novamente para investir mais para frente. Entender a situação que todos estão vivendo é fundamental. É essencial também compreender que fazemos parte de um sistema e que há a interdependência na cadeia produtiva e de fornecimento. Então, por exemplo, se desconsideramos o nosso fornecedor ou se apertamos o nosso cliente, possivelmente não teremos sucesso no nosso empreendimento. É preciso que todos se deem as mãos em momentos como esse para poder sair bem dessa crise. Vantagens e desvantagens vão depender de cada realidade. Penso que esses atributos não serão comuns a todos os segmentos de negócio. Há singularidades em cada negócio que precisam ser consideradas. Mas, no geral, sobressairá aquele empreendedor que conseguir entregar o seu produto ou serviço com competência para o seu cliente a preços competitivos, considerando o momento de dificuldade atual. E entrará em desvantagem aquele que, exatamente por conta da pandemia, for afetado de alguma forma impactando na relação com o seu cliente (exemplos: falta de insumos na cadeia de fornecimento ocasionando em atrasos na entrega, preço não conseguindo ser compatível com a realidade atual, entre outros). Algumas empresas ou empreendedores criaram negócios a partir de oportunidades que nasceram nas necessidades do período atual. Algumas empresas criaram suportes para dispênseres de álcool 70, como tótens, e muitas costureiras desempregadas passaram a fazer máscaras, por exemplo. Que dica você daria para que os empreendedores enxerguem oportunidades como essas, que nascem das necessidades da população? Ficar atento à dinâmica do mercado. Observar o que as pessoas estão precisando ou mesmo provocar uma nova necessidade de consumo nas pessoas. Pensar fora da caixa. Ser provocado a ver coisas e experiências diferentes para criar ideias inovadoras. Conversar com pessoas. Pesquisar. Estudar. Grandes oportunidades aparecem muitas vezes a partir de ideias ou de conversas aparentemente simples. Então, assim como essas experiências bem sucedidas na crise que foi citada na pergunta, uma infinidade de outras podem aparecer no dia a dia. Por exemplo, eu assisti uma reportagem que apresentava a criação de um empreendimento inovador, cuja ideia apareceu a partir da observação do que estava acontecendo no mercado local. Foi o seguinte: por conta da crise e do alto índice de desemprego, em determinado conjunto habitacional no Recife, vários moradores começaram a vender produtos e serviços que sabiam fazer para a própria comunidade (bolo, salgadinho, quentinhas; serviços de encanamento, elétrica, reforma, faxina etc. Cada morador fazendo alguma coisa diferente). Aí veio outro morador, observando essa nova forma de relacionamento comercial na vizinhança, e teve a brilhante ideia de construir um aplicativo para que todas essas pessoas anunciassem seus produtos ou serviços por ele. Isso fez com que várias dessas pessoas ganhassem mais visibilidade e espaço e, com isso, passaram a profissionalizar os seus pequenos negócios. O fechamento de várias empresas na atual crise deixa um “vácuo” de oportunidades para empreendedores interessados em investir? Sim. Várias empresas fecharam muito por conta da dificuldade financeira para continuar sobrevivendo ou mesmo pelas dificuldades de gestão que, por conta da crise, algumas questões ganharam mais força e acabaram inviabilizando essas empresas. Mas isso não significa necessariamente

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12 fotos das chegadas e partidas do Porto do Recife Antigamente

O Porto do Recife tem uma história que se confunde com a trajetória da própria cidade. Ponto de chegada e partida de mercadorias e de pessoas por séculos, é nele onde foram registradas a vinda de ilustres ao Estado. As fotos foram encontradas nos arquivos da Revista da Cidade, que circulou no Recife na segunda década do século passado. Clique nas imagens para ampliar.   . Registro da Antiga Aduana . Registro da chegada do então presidente Washington Luís ao Recife . Arcebispo de Olinda e Recife embarcando no Porto do Recife . O empresário da indústria Fredérico Lundgren também foi clicado pela Revista da Cidade na década de 20 Embarcações chegando e partindo no horizonte do Recife . . . .   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com  

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Grupo LAC completa 51 anos de crescimento e aposta na inovação e tecnologia.

Conhecida como o coração do Nordeste, a capital pernambucana é berço de muitos empreendimentos de grandes sucessos. Seja no ramo industrial, empresarial ou tecnológico. Um exemplo de sucesso é a trajetória do Grupo Luiz Alberto Carneiro – LAC, que reuniu os principais ramos econômicos durante seus 51 anos de fundação e segue firme no mercado brasileiro. Quando o assunto é empreendimento, o grupo consegue mostrar sua força com o Shopping Guararapes, com a Social Boats, maior plataforma de aluguel de barcos do Brasil, e com a organização Asa Branca Residence, um sofisticado complexo de flats e bangalôs localizado na cidade serrana de Gravatá. No ramo da inovação, o grupo possui duas empresas: Lactron – Eficiência Energética e Lactech – Soluções de Tecnologia. A Lactron é uma empresa de tecnologia de iluminação que busca o desenvolvimento de projetos inovadores para energia renovável. Já a Lactech é voltada em consultoria especializada no desenvolvimento de projetos e serviços de base tecnológica. Outro nome de peso no grupo é Instituto de Tecnologia Tributária do Brasil (ITT do Brasil). De acordo com Tiago Carneiro, um dos gestores da instituição, a empresa mantém a experiência e inovação como aliadas no desenvolvimento do grupo. “O Grupo LAC é uma empresa de mais de 50 anos de mercado e a nossa resiliência é baseada na inovação. O ano de 2020 foi muito desafiador e 2021 não tem sido muito mais fácil. Como os avanços tecnológicos foram bem antecipados por causa do cenário atual, o Grupo LAC também se adiantou e antecipou o lançamento de alguns novos negócios, ligados à tecnologia e inovação”, pontuou. Atualmente, o renomado grupo conta com novidades, principalmente voltadas à tecnologia e inovação. O lançamento de um banco digital, um software de auditoria tributária, um software de suporte e gestão de saúde, além de novas operações das empresas do grupo e de alternativas inovadoras para a reciclagem de resíduos sólidos são algumas das ações recentes. “Em 2020, investimos ainda mais em tecnologia da informação, tanto com soluções prontas, como customizadas para os setores público e privado. Agora, iremos fazer o lançamento oficial do banco, ampliar as operações do Instituto de Tecnologia Tributária do Brasil para além de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Outra novidade é que estamos participando de PPPs de iluminação pública, em consórcio com empresas do Rio Grande do Sul”, celebrou. E seguindo alinhados com os avanços tecnológicos do momento, o Grupo LAC estará consolidando mais um projeto inovador com a chegada do robô de compras e de reposição. Uma plataforma analítica avançada de compras com grandes funcionalidades para os mercados de varejo, atacadista e industrial. Entre elas: criação de uma rede neural para predição de vendas com grandes variáveis de mercado, desenvolvimento de modelos estatísticos, mineração de dados em mais de 400 portais de comércio eletrônico para captação de sinais da concorrências, monitoramento das emoções dos consumidores com base em programas de rádio, redes sociais e televisão, realização de mais 250 projetos de inteligência de mercado e outras grandes funcionalidades. Grupo LAC – Fundado por profissionais com muitos anos de experiência no mercado imobiliário e de empreendimentos, o Grupo LAC, desde 1970, vem desenvolvendo projetos com o compromisso de concretizá-los através de soluções sob medida e afinadas com o tom do mercado. Veja mais informações nos sites www.grupolac.com, www.lactron.com.br, www.lactech.com.br, www.ittdobrasil.com.br.

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Félix, a Ditadura e as Lembranças. Três atos de uma tragédia brasileira

Por Luiz José de França* À propósito dos tempos que vivemos; À propósito do esquecimento e do seu polêmico direito;(de ser esquecido, de ser anistiado pelas atrocidades que afetam a vida de centenas, de milhares); À proposito do dia de ontem – 31.03.1964– que para muitos (sobreviventes, viventes, torturados e torturadores) não dá para esquecer – sem refletir; À propósito de uma Anistia que – à pretexto de reconciliar o Pais – foi incapaz de passar a limpo os erros do passado, para garantir e legitimar os próprios fundamentos que a Constituição de 1988 foi capaz de “positivar” (como dizemos no Direito – tornar imperativo categórico); Me vem as lembranças de um velho comerciante, nascido no Buíque, que fez fama e prosperidade em Arcoverde e consolidou um estilo de ser e de viver que tinha na Verdade e na Transparência, o seu Imperativo Categórico Máximo. Felix de França Galvão. Ato Um. Em 02 de Abril de 1964, no calor do ato adicional 01 (o primeiro ato do regime que se denominava salvador da moral, das liberdades e da “democracia”), onde as delações e entregas, a partir de memórias distorcidas (?) ou de mágoas pessoais era a regra, Félix começa a busca pelo seu cunhado, então Major ou Tenente Coronel (a memoria e as reminiscências das inúmeras conversas com meu Pai sobre estes tempos, me falham quanto a patente) – Solano – meu Tio – que fora preso nos primeiros dois dias do golpe por – segundo o seu “delator premiado” – estar a mando do então governador eleito (naquele momento já preso e deposto) Miguel Arraes – insuflando e armando os trabalhadores da mata norte e sul do Estado, para TOMAR na marra os bens, a dignidade e fidalguia dos nossos senhores da cana. Meu Tio, um homem religioso, era incapaz de um erro sequer. Sua formação evangélica não permitia isso. Era incapaz de um malfeito sequer. Ao contrário do seu “delator premiado” construiu sua carreira dentro do espectro da farda, com dedicação as instituições. Ao contrario da delação, ele ia sim a zona da mata, mas para preservar o Direito de Greve dos Trabalhadores e – ao mesmo tempo – preservar as propriedades privadas daqueles que – mais tarde – já tramavam pela sua prisão. Ou seja, preservar o ambiente democrático, garantir a plenitude do contraditório e assim assegurar consensos que somente se constroem a partir dos dissensos. Mas voltemos ao Ato. Felix então, juntamente com seu outro cunhado, Francisco, começam a perseguir informações. Desencontradas, diziam que Solano não estaria mais em Recife. As incertezas cessam pela intervenção forte e sempre altiva de João Roma (Avô do Atual Ministro do Governo Federal) dono de cartório e cujo pai era padrinho de Felix. Com a intervenção decisiva dele Solano é solto – e meu pai me disse diversas vezes – “Lula, ele pegou o telefone, ligou para o Comandante Cahu (então o comandante do exercito no NE) e disse a ele “que palhaçada é esta Cahu! Solano é um homem de bem!”. Uns 10/15 dias depois, um Solano triste e claramente depressivo, era solto. Isso lhe custou vergonha. Custou a incompatibilidade com a farda. Custou-lhe de forma voluntaria o pedido de aposentadoria, que lhe tolheu uma carreira brilhante. Ato 2. Em 1969, um jovem arcoverdense chamado Zé Áureo (ainda vivo e pode confirmar o relato) participava – nas imediações da praça Joaquim Nabuco – de ato contra os militares que cinco anos depois já não tinham pudores. O AI 5, cassando inclusive Ministros do STF, dava o tom do que Helio Gaspari chamou em sua obra de “a ditadura escancarada”. Por uma destas coincidências, Félix, amigo irmão de Zé Áureo Pai (o pai do Zé Estudante que gritava e protestava contra o regime, na condição de cidadão e acadêmico de Direito, da Faculdade de Direito do Recife) socorre o jovem Zé, retirando-o da encrenca e o escondendo – como de resto fez com mais alguns – por algumas horas e dias. Depois disso, com a intervenção do seu Pai, o jovem Zé Áureo – dali saiu para o auto exilio, para terminar sua formação em Portugal. Ato 3. 1976. Felix chega em casa. 05:30 da manhã de um domingo. Ao chegar no portão da garagem do Edf Apolo é abordado por duas pessoas. Eles não se identificam. Mas, como num passe de mágica descrevem toda a rotina de Félix. Onde ia, onde bebia (bar de seu Manoel) aos domingos, sobre o seu comércio e começam a descrever as pessoas do seu entorno. Seus parentes. No meio deles, um jovem brilhante, acadêmico de medicina, que como tantos, protestou e canalizou os seus protestos para aquilo que até mesmo Lenin, em sua obra doença infantil do comunismo, chamava de “esquerdismo”. Carlos, hoje Doutor e meu doutor também, era investigado pelo aparato. Mas, o comportamento e os hábitos dele não faziam dele – naquele momento – alvo para um sumiço. Era preciso pressionar. Destruir o psicológico para que se não funcionasse, ai sim se invocasse a LSN – Lei de Segurança Nacional – e se tomassem as providencias. A ditadura se sofisticava ou, me socorrendo de Helio Gáspari novamente, “se envergonhava” e criava “métodos” mais sublimes de coerção e de destruição de sonhos. Não sei se por este motivo ou não, meu primo saiu do Recife para o Rio de Janeiro, onde fez sua residência e concluiu com imenso êxito seu curso de medicina. Hoje, uma referencia no mundo, como médico na sua especialidade, não perdeu seu espirito critico. Epilogo. A ditadura passou por nós. Passou pelos nossos. Não há o que comemorar. Não há o que exaltar. A trajetória dos regimes de exceção, venha de onde vierem, é a trajetória das delações – que a pretexto de fazer justiça se travestem em benefícios pessoais – das perseguições infundadas, dos ranços presunçosos e da intolerância. Em tempos de rede social, de incapacidade de se mediar pelo outro, as pontes que levam a evolução social e econômica de qualquer Pais ou Povo –

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Pesquisa revela que maioria dos pernambucanos vai presentear na Páscoa

Mesmo provocando muitas mudanças nos comportamentos dos consumidores, a pandemia não quebrou a tradição dos pernambucanos de presentear nesta Páscoa. O hábito será preservado entre 61% dos entrevistados da pesquisa feita entre clientes da TIM, por meio da plataforma TIM Ads. Os ovos de chocolate continuam como a opção mais popular – é a escolha de 57%, enquanto 6% optam por outros itens variados do doce, como bombons. Uma parcela pequena, de apenas 4% dos participantes do levantamento, gostaria de comprar algo, mas não o fará. Outros 21% disseram não ter o costume de gastar na Páscoa e 13% vão presentear somente crianças. Entre aqueles que vão às compras, somente 4% pretendem superar a barreira dos R$ 300. Para 33% o limite de gasto é de R$ 50, e outros 29% querem investir entre R$ 51 e R$ 100 reais. A pesquisa foi realizada entre 08 e 14 de março com clientes da operadora, que recebem bônus de dados e recargas ao responder as enquetes. . Gustavo Melo é reconduzido à presidência da ABRACEN O presidente do Ceasa-PE, Gustavo Melo, foi reconduzido, por unanimidade, à presidência da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN) para comandar por mais dois anos a entidade nacional. Ao todo, 23 centrais fazem parte da associação a qual representa os principais entrepostos do Brasil. O presidente do Ceasa-PR, Eder Eduardo Bublitz, assumirá a vice presidência. . Aumento do IGPM preocupa o mercado O índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) teve alta de 1,95% em março. O resultado demonstra elevação de 7,21% no ano e 29,83% nos últimos 12 meses. De acordo com o advogado André Portela, especialista em direito imobiliário, o número sofre pressão do dólar e do aumento dos combustíveis, refletindo na correção de valores de contratos de aluguel de imóveis. . Horário de funcionamento do Home Center Ferreira Costa na Semana Santa e do novo Decreto O Home Center estará funcionando de Segunda à Sexta das 10h às 20h, Sábado e Domingo das 09h às 17h, nas lojas da Imbiribeira e Tamarineira. Já em Garanhuns, o funcionamento acontecerá da Segunda à Sexta das 10h às 18h e no Sábado das 08h às 14h. Na Quinta (01/04) véspera da Semana Santa, a loja funcionará das 08h às 17h. Sendo no dia 02 de Abril (Sexta-Feira Santa) e 04 de Abril (Domingo de Páscoa), as lojas tanto da Imbiribeira, quanto da Tamarineira e Garanhuns estarão fechadas. . Vivo incorpora mais um smartphone 5G no portfólio A Vivo iniciou as vendas em suas lojas físicas e e-commerce dos lançamentos da Motorola, o moto g10, moto g30 e moto g100, este último já vem pronto para a tecnologia de quinta geração e com oferta exclusiva na operadora, que garante desconto de até R$ 1.400 ao fazer o Vivo Renova e ainda até 10% de cashback ao adquirir os aparelhos pagando com o cartão Vivo Itaucard. . BRK Ambiental oferece vagas para Programa Jovem Aprendiz 2021 A seleção para Programa Jovem Aprendiz 2021 da BRK Ambiental está aberta. Além da experiência prática na BRK Ambiental, os jovens selecionados farão curso teórico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). As inscrições estarão abertas até 04 de abril, pelo site: www.brkambiental.com.br/trabalhe-conosco na aba Recrutamento externo. O programa é direcionado para jovens entre 18 e 23 anos, que concluiram ou ainda estão cursando o ensino médio.

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Uma doce Páscoa

As festas reúnem e comovem as pessoas e nelas há muitos e diferentes processos culinários que ressignificam as comidas e as tornam simbólicas. Isso acontece porque festa sem comida não é festa. Com certeza, está nas festas um dos principais motivos para experimentar cardápios especiais, que são preparados com ingredientes também especiais; e que marcam a identidade e o motivo destas celebrações. Páscoa sem chocolate, sem o estimado ovo de Páscoa, preparado com diferentes tipos de receitas de chocolate: ao leite, amargo, com amêndoas, e claro com açúcar; além de muitos outros sabores que trazem esta festa para a nossa mesa. O ovo é um símbolo muito antigo que representa fertilidade, vida, continuidade, renascimento, porque a Páscoa no Hemisfério Norte acontece na Primavera, que é a estação da renovação, da procriação, da colheita, das frutas, das flores, das cores; tudo isso é a Pascoa. Antes dos ovos de chocolate, que começaram a aparecer no Século 14, essa festa milenar fazia com que as pessoas oferecessem ovos cozidos, de diferentes aves, e com as cascas decoradas com desenhos e pinturas de variadas imagens que marcassem a alegria da vida. Ainda no Século 14, foram famosos os ovos que foram artisticamente feitos pelo joalheiro Peter Carl Fabergé, que criou ovos de Páscoa como se fossem joias espetaculares feitas de ouro, esmalte e pedras preciosas, sendo exclusivos para as cortes do czar da Rússia. O nosso chocolate, este que identifica a festa da Páscoa, chega no século 16 do México, com a civilização Asteca, que valorizava o cacau como um fruto sagrado, e usado para a feitura de uma bebida chamada “cacuhualt”. Contudo, são os espanhóis que difundem e trazem o cacau, e suas receitas tradicionais, para a Europa; e, é o rei Carlos V, da Espanha, que manda adicionar leite, especiarias e açúcar na bebida. A classificação botânica do cacau – Theobrona cacao –, se feita por Linneu. E o chocolate passa a ser, então, popularmente chamado de “manjar dos deuses”. O cacau é uma espécie nativa da América Tropical, que compreende a região que vai do Peru ao México. E o cultivo do cacau no Brasil começa no século 18, no sul da Bahia, região que até hoje é considerada como a sua maior produtora. E o Brasil ocupa a 5ª posição no mercado internacional do cacau. Uma sugestão de receita para adoçar a sua Páscoa Salame de Chocolate Ingredientes (serve 8 pessoas): 300 gr. de biscoito seco tipo maisena; 150 gr. de manteiga em temperatura ambiente; 200 gr. de chocolate fondente (meio amargo); 2 ovos; 100 gr. de açúcar cristal; açúcar de confeiteiro o quanto bastar; 1 folha de papel manteiga. Modo de fazer: Esfarele grosseiramente os biscoitos secos com as mãos. Leve o chocolate em pedaços para derreter em banho-maria. Enquanto isso, numa tigela, coloque a manteiga e a açúcar e misture bem; aí acrescente os ovos inteiros e continue a mexer até ficar uma pasta lisa e homogênea. Coloque o chocolate derretido, morno, na mistura de ovos com manteiga e açúcar. Misture até fica tudo bem homogêneo; então acrescente os biscoitos e misture a massa com as mãos. Agora, coloque a massa sobre a folha de papel manteiga, com o auxílio de uma espátula, espalhe-a sobre o papel sem que chegue até as bordas. Aí você vai dar a forma cilíndrica para massa com a ajuda do papel, e assim formar o salame. Depois de ter modelado a massa, embrulhe no papel manteiga e amarre as pontas do papel como se fosse um salame, ou embrulhe com papel alumínio. Leva para o congelador para repousar por pelo menos 4 horas. Passado o tempo, você polvilha o açúcar de confeiteiro sobre um tabuleiro, desembrulha o salame de chocolate, e passe-o sobre o açúcar, e está pronto para servir.

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Quadrinhos e games: um caso de amor (Parte 1)

*Por Eduardo Martins “Lembro-me como se fosse hoje. O ano era 1996, em um sábado qualquer. Acordei mais cedo que o normal, e sentado em frente ao “Fliperama da Dona Cris”, esperei ela abrir o estabelecimento para ser o primeiro a jogar o fliperama que tinha acabado de chegar: Marvel Super Heroes. No alto da adolescência nerd, extasiado com o simples fato de jogar com meus personagens favoritos: Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e Capitão América. E ainda, no estágio final, lutar contra o poderosíssimo Thanos e recuperar as joias do infinito”. Sim, caro leitor, muito antes de todo o sucesso da franquia cinematográfica bilionária da Marvel, a indústria de games já flertava com Desafio Infinito, série em quadrinhos criado em 1991 por Jim Starlin, George Perez e Ron Lim. Desde dos anos 30, as famigeradas “revistas de histórias em quadrinhos” alimentam a cultura de massa e influenciam diversas outras mídias e formas de entretenimento. No começo dos anos 80 até os dias atuais, são milhares de produções que carregam esse DNA: desenhos animados, seriados e filmes. É evidente que o “irmão mais novo” não ficaria fora dessa. Os primeiros videogames passaram as duas primeiras décadas, 50 e 60, desenvolvidos por engenheiros e cientistas e eram ligados àqueles computadores gigantescos que mal cabiam na sala de estar. Somente em 1972, com a criação do Atari-Pong e do Magnavox Odyssey, que os consoles ficaram acessíveis. Deu Match! O início de um relacionamento sério entre quadrinhos e games. Quem nunca se imaginou jogando com seu super-herói favorito? Os quadrinhos sempre estiveram lado a lado dos primeiros videogames, por mais que a tecnologia e o enredo ainda não fizessem jus as artes e roteiros bem mais elaborados das histórias de super-heróis americanos do final dos anos 70. O primeiro lançamento aconteceu em 1979, com o jogo do Superman, para o Atari 2600. Porém, só no final dos anos 80, é que realmente os jogos baseados em quadrinhos começam a conquistar o público e adaptações de obras de grandes editoras, e até de outras pouco conhecidas, começam a proliferar. Definitivamente, essa dupla formou uma das principais fontes de diversão da criança e do adolescente oitentista: os gibis de heróis e os jogos de videogame em casa ou no fliperama na rua. E foi nesse último que, um simples namorinho de portão, tornou-se um relacionamento sério, por conta do enorme sucesso do jogo para arcade “As Tartarugas Ninjas”, lançado pela Konami em 1989. Por mais que o jogo seja baseado no sucesso da franquia e do primeiro desenho animado para TV, diversos elementos da obra original em quadrinhos, criada pela dupla Kevin Eastman e Peter Laird, foram mantidos. A popularidade do jogo foi tão grande que cruzou diversas plataformas e até hoje continua com uma jogabilidade fluída se comparado a outros jogos do mesmo período. Apesar da década de 80 ser o início de uma relação duradoura, somente nos anos 90 que os jogos baseados em quadrinhos se tornam bem mais atrativos, tanto em termos gráficos, quanto em sinergia. O que fazia a cabeça da gurizada foram os jogos 2d conhecidos como beat ´em up, onde o combate corpo-a-corpo é travado diante de vários inimigos, normalmente, em um ambiente urbano. A pancadaria com enredo mais eloquente, viu nos quadrinhos uma chance de atrair seus fãs com mais facilidade. Jogos como X-Men – O jogo, pela Konami, O Justiceiro, pela Capcom, ambos baseados em quadrinhos da Marvel, os jogos do Batman e da Liga da Justiça, licenciados da DC Comics, e outros como Cadillacs and Dinosaurs, oriundos do quadrinho indie da Xenozoic Tales, que prova o sucesso mesmo longe de uma adaptação de uma editora mainstream. Com o crescimento dos computadores pessoais, os famosos PCs, e com a expansão da internet, surge um novo capítulo no cruzamento entre quadrinhos e videogames: os jogos de aventura. Sam & Max, uma dupla de detetives antropomórficos que combatem o crime em Nova Iorque foi lançado em quadrinhos pelo artista Steve Purcell, em 1987 e seis anos depois virou um jogo para computadores desenvolvido pela LucasArts. O jogo cheio de enigmas e reviravoltas é muito fiel ao quadrinho, graças a participação de Purcell no processo de criação junto com a equipe de desenvolvedores. Com o sucesso de Sam & Max, outros produtores começaram a enxergar nos quadrinhos independentes uma fonte inesgotável de histórias e novas franquias de sucesso. Da tela para o papel: Games que se transformaram em quadrinhos. É verdade que não existe em mesmo volume de publicação, jogos baseados em quadrinhos, mas o inverso também é real e desde dos anos 80 continua presente em produções mais recentes. Alguns personagens de jogos clássicos como: Mortal Kombat, Sonic – The Hedgehog, Street Fighter, Mega Man e Wonder Boy, também já estiveram nas páginas dos quadrinhos. E franquias mais modernas utilizam o formato para ampliar a experiência do jogador. São casos, como: Call of Duty, The Last Of Us, Assassin’s Creed, Halo e World of Warcraft. Mas isso, a coluna vai tratar, me breve, em uma parte II, específica sobre o tema. E o casamento rendeu vários frutos e continuará firme e forte. “Batman: Arkham City”,”Injustice 2″ e os dois jogos do aracnídeo: “Marvel´s Spider-Man” (2018) e o lançamento mais recente “Marvel´s Spider-Man: Miles Morales” (2020), são a prova de que os quadrinhos e os jogos de videogame, PCs e smartphones, vão continuar juntos por muito tempo e a relação entre as duas indústrias só tende a ficar ainda mais integrados. Top List Gibitown: 10 games baseados em quadrinhos que você precisa jogar agora! Os dez melhores games baseados em quadrinhos ocidentais, ok? Isso porque jogos baseados em mangás e animes também serão tratados em outra edição especial aqui, na coluna Gibitown. Fiquem ligados e que comecem os jogos. #10 – Asterix (1991) Asterix foi lançado pela Sega para o console Master System. Na época, a revista inglesa especializada em games, Mean Machines, exaltou a enorme semelhança entre o jogo e o quadrinho criado em 1959 pela dupla francesa Albert Uderzo

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