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2021

Estudantes da UFPE vencem competição com trabalho sobre Covid-19 e doam prêmio

Da Ascom da UFPE O curso de Odontologia da UFPE foi contemplado com oito equipamentos para lavagem ultrassônica de instrumentos que vão compor o Centro de Material e Esterilização do curso, tornando o trabalho mais seguro para estudantes e servidores do setor. As máquinas são fruto de uma doação de estudantes e professores do curso, que ganharam um concurso nacional de Biossegurança, no evento Set-Bio 2020, realizado em setembro de 2020. O trabalho foi apresentado pela acadêmica Larissa Alexsandra dos Santos Silva, tendo como título “Análise microscópica dos espaços interfibrilares em barreiras de proteção respiratória no contexto da Covid-19”, para uma banca de experts no assunto que o elegeram como o melhor trabalho de Biossegurança. Exibida no mês alusivo ao tema, a pesquisa foi orientada pelos professores Carlos Weber, do Departamento de Medicina Tropical, e Fábio de Souza, do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial. Também foram autores do trabalho a acadêmica Ingrid Arreguy e o graduado Rafael Bastos Lundgren. Publicado na Revista Journal of Clinical and Diagnostic Research, a pesquisa é resultado do trabalho de conclusão de curso do Rafael Bastos Lundgren. A publicação ganhou destaque internacional e foi incluída na biblioteca da Organização Mundial de Saúde, como referência de artigo científico na temática relacionada à Covid-19. Segundo o professor Fábio de Souza, “esse reconhecimento denota a excelência da UFPE na pesquisa e do envolvimento de estudantes na produção de conhecimento, capazes de conduzir a resultados diretos para a sociedade e, neste caso, com relação direta para a temática da pandemia da Covid-19”.

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Tributo a Virgolino: celebração online do Cangaço começa no dia 26

O evento “Tributo a Virgolino – A celebração do Cangaço”, que desde 1994 é apresentado anualmente em Serra Telhada, vai ser realizado em novo formato devido à pandemia da Covid-19. A programação, com diversas linguagens artísticas, e que traz a cultura do Sertão, vai acontecer de forma online, entre os dias 26 e 28 de fevereiro, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do grupo Cabras de Lampião. Dessa forma, não apenas quem estiver em Serra Talhada poderá acompanhar a programação, mas sim gente de qualquer parte do Brasil ou do mundo. O evento contará com palestras, apresentação de grupos de xaxado (dança típica dos cangaceiros), pastoril, capoeira e uma celebração religiosa. Quem abre o ciclo de palestras, na sexta-feira (26), é o pesquisador e escritor do Cangaço, Anildomá Willians de Souza, profundo conhecedor da história de Lampião, que falará sobre a vida e os causos do famoso cangaceiro. Ele vai tratar sobre “Lampião e o Sertão do Pajeú”. Haverá ainda as apresentações dos poetas repentistas, Janailson Mariano e Janaildo Mariano, do grupo Grupo de Xaxado Zabelê, do Pastoril de Maria e da cantora triunfense Jéssica Caitano e A Cristaleira. "Não é apenas um evento, trata-se de uma ação cultural onde o centro da atividade é a arte do sertão do Pajeú", explica Anildomá Willians de Souza. A agenda do Tributo a Virgolino, no sábado (27), também conta com a palestra do poeta, dançarino e ator Karl Marx - “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, além das apresentações dos poetas repentistas Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú, do grupo de Xaxado Gilvan Santos, do grupo Mistura Pernambucana e a banda As Severinas. Para fechar o evento, no domingo (28), às 9h, será veiculada ainda a celebração da missa, com o Padre Josenildo, sendo um dos pontos alto da programação, pois no ofertório serão postos no altar os adereços de cangaceiros, como as cartucheiras, embornais, o típico chapéu e as alpercatas, com as participações da Banda de Pífanos Travessão do Caruá, Mestre Assisão, Bacamarteiros do Pajeú, Capoeira Muzenza, Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira, Marquinhos do Acordeon e Naldinho Carvalho. O “Tributo a Virgolino - A Celebração do Cangaço” conta com o incentivo cultural da Lei Aldir Blanc, Governo de Pernambuco, Prefeitura de Serra Talhada e Governo Federal. PROGRAMAÇÃO: Programação completa em www.cabrasdelampiao.com.br Endereço no youtube do Grupo Cabras de Lampião: www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw DIA 26/02 – SEXTA FEIRA 19h – Palestra “Lampião e o Sertão do Pajeú”, com Anildomá Willans de Souza 19h30 – Poetas repentistas Janailson Mariano e Janaildo Mariano 20h- Grupo de Xaxado Zabelê 20h30 – Pastoril de Maria 21h - Jéssica Caitano e A Cristaleira DIA 27/02 – SÁBADO 19h – Palestra “A influência do Cangaço na Cultura Popular”, com Karl Marx. 19h30 - Damião Enésio e Zé Carlos do Pajeú 20h - Grupo de Xaxado Gilvan Santos 20h30 - Mistura Pernambucana 21h - As Severinas DIA 28/02 – DOMINGO 09h -A Celebração do Cangaço com Padre Josenildo e participação de: Banda de Pífanos Travessão do Caruá. Mestre Assisão Bacamarteiros do Pajeú Capoeira Muzenza Poeta e Contador de Causos Clênio Sandes Grupo de Xaxado Cabras de Lampião Cícero de Souza e Francinaldo Oliveira Marquinhos do Acordeom Naldinho Carvalho

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Conservação urbana e predial fora de pauta?

*Por Juliana Cunha Barreto Manutenção, conservação, zeladoria. Parecem vocábulos comuns e de pouca expressividade, quando o assunto é a ânsia pela máxima ocupação do território urbano, como um dos reflexos do atraente mercado imobiliário das grandes cidades; e no Recife, não parece diferente. As preocupações que envolvem a conservação do sistema ambiental, em sentido amplo, e a manutenção das estruturas edificadas, em escala pormenorizada, parecem comuns nos discursos urbanísticos, mas longe de uma aplicação prática – afinal, aliar as demandas da sociedade contemporânea com as premissas da sustentabilidade não é tarefa simples. De modo específico, é no exato desafio da manutenção periódica predial, geralmente mais aproximada ao cotidiano cidadão, que são observados os conflitos da qualidade do ambiente construído, capazes de resultar em vulnerabilidades estruturais e perdas de materiais construtivos — situações que põem em risco a permanência do edifício e a vida dos ocupantes e usuários. Foi nesses termos que vimos, recentemente, os danos construtivos do edifício São Cristóvão, situado na emblemática Rua da Aurora, ocasionarem uma morte de civil. Lamentavelmente, esse caso não é isolado e o referido logradouro também já protagonizou outros feitos de natureza destrutiva, sendo extensivos à histórica vizinhança dos bairros adjacentes, Boa Vista e Santo Amaro, para não listar alguns outros relegados do protagonismo urbano. Legislação para a orientação de vistorias e manutenções de rotina em condomínios existe, assim como profissionais habilitados a tanto também. Arquitetos e Urbanistas, no âmbito de suas atribuições, detém a capacidade técnica de periciar edificações e avaliar danos físicos, o que pode ser uma atividade compartilhada com outros profissionais especializados, do campo da engenharia, por exemplo. A depender do elemento arquitetônico ou estrutural, sua função na edificação e interface com as intempéries, a rotina de manutenção pode ser diversa, sendo inclusive sugerida a elaboração de um plano de conservação preventiva, que indique os riscos, as orientações de manutenção e a periodicidade — serve de guia aos gestores ou gerentes prediais. Além da otimização dos custos que uma conservação periódica pode oferecer, com o acompanhamento de um profissional especializado, a preservação da vida se coloca como algo ainda mais valioso. Na possibilidade de efetiva contribuição ao tema, torna-se apropriado chamar a atenção para a iniciativa de criação de um escritório gestor do centro do Recife, recentemente anunciada pela municipalidade, cujos objetivos, ainda desconhecidos, podem naturalmente serem sensíveis ao tema da manutenção, conservação, zeladoria. Tanto no sentido da preservação do patrimônio cultural, como do estímulo à manutenção física das estruturas edificadas, para que outros incidentes não voltem a acontecer. *Juliana Cunha Barreto é Arquiteta e Urbanista. Docente do Centro Universitário UNIFBV (juliana.barreto@professores.unifbv.edu.br)

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Quase Ficção (por Paulo Caldas)

“Em nome de Rosa, uma quase ficção” foi concebido pela narrativa delicada de Bernadete Bruto, que desvenda a vida da personagem Rosalina, mulher mulher, nome de flor, entre reflexos temporais e o comportamento feminino de outras eras. O texto é marcado por frases fortes, mas gentis, metafóricas com jeito de manifesto: "doutrina é gaiola que prende a vida ", ou pungentes: “uma dor sem nome”. Numa quase ficção, como confessa a autora, os personagens vestem nomes fictícios, embora a escrita confira verdades à protagonista, uma dessas mães-guerreiras, que, sozinha, emerge para os seus cotidianos e submerge a tese da fragilidade feminina. Em nome de Rosa tece, em harmonia, uma teia familiar "cingindo laços afetivos" que envolvem a própria Bernadete Bruto, registrados com fotos, numa espécie de acervo de saudades. O primoroso projeto visual, no modelo pocket book, traz as assinaturas de André Bruto (capa), Joselma Firmino (conteúdo) e a impressão da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O prefácio é da professora Moema Vilela e o posfácio, da escritora Patrícia Tenório. O livro "Em nome de Rosa, uma quase ficção" pode ser adquirido com a autora pelo fone: (81) 99743.0777 *Paulo Caldas é escritor

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Icatu Seguros anuncia consultora para a região Nordeste

A Icatu Seguros anuncia a mais nova integrante do time de especialistas no Nordeste: Durvalice Fontana, profissional com mais de 30 anos de experiência em diversas áreas da atividade seguradora e com passagem por companhias de grande porte no mercado e inclusive multinacionais. Ela vai atuar como consultora e dará suporte aos corretores da empresa com foco na região Nordeste, que vem registrando um ótimo desempenho, na contramão do mercado. “Estou muito feliz em fazer parte do time de consultores da Icatu e poder contribuir no alcance dos objetivos da empresa, conhecida pela excelência dos produtos e serviços ofertados aos clientes”, explica a executiva.

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Fusion prevê aumentar receita em 60% e fazer novas contratações em 2021

O setor de logística é um dos destaques recentes no País e no mundo, por todo o seu desenvolvimento tecnológico. Em Pernambuco, ao tratar sobre tansporte de cargas, lembramos quase que imediatamente do Porto de Suape. No entanto há empresas que também estão crescendo muito no setor. Uma delas é a Fusion S/A. Fundada por Emilio Saad Neto e instalada no Porto Digital, a startup é especializada no mercado de gestão de entregas, tendo asolução Fusion DMS como seu carro chefe, já usado pelas grandes transportadoras do País. Neste ano a marca foi apontada como uma das empresas que devem deslanchar, segundo a Sondagem das Empresas mais promissoras em 2021 do pólo tecnológico do Recife. "O Fusion DMS é composto de 7 módulos integrados, abrangendo todo o ciclo da entrega, desde o planejamento até controle da jornada de trabalho dos condutores e ajudantes.  Totalmente em nuvem, flexível e simples de utilizar, o SaaS oferecido pela Fusion consegue atender as particularidades dos diversos tipos e tamanhos de operações, além das peculiaridades regionais e apresentar resultados em curto prazo”, afirmou o CEO Emilio Saad Neto. Após crescer 85% em 2019, a empresa registrou um avanço semelhante a anos anteriores e avançou sua receita recorrente na proporção de 40%. A grande novidade de 2020, no entanto, foi a venda da empresa para a Praxio, especializada em tecnologia no setor do Transporte Rodoviário de cargas, passageiros e logística. “O investimento da Praxio aconteceu em plena pandemia, em uma aposta no crescimento e potencial da Fusion. Em consequência dessa nova união, pretendemos ofertar mais eficiência operacional tanto para o embarcador quanto para o transportador”, disse Emilio Saad Neto. No rol de usuários da Fusion DMS estão gigantes como Magazine Luiza, Stericycle e Baterias Moura, além de 8 dos 10 maiores frotistas do ranking da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores. "A Fusion S.A. estima crescer 60% em faturamento durante 2021. Em consequência da nova união com a Praxio, em sinergia, pretendemos ofertar mais eficiência operacional tanto para o embarcador quanto para o transportador, adicionando a nossa gama de produtos e serviços a Plataforma 3PL da Hivecloud, o 99Kote, e soluções de BI Praxio. E ainda, ao todo, a Fusion busca expandir sua equipe com a contração de 15 novos colaboradores", afirma o CEO. Para os próximos anos, Emílio cita alguns desafios para a empresa: "A Fusion tem como meta manter o ritmo de crescimento, a diversificação e a revolucionariedade do produto. A busca por inovação, novas funcionalidades e melhoras do produto existente sempre foi e será um desafio instigante a ser cumprido". . . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Yane Marques: “A gente precisa fazer com que as empresas acreditem no atleta como uma vitrine.”

Desde que se mudou de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, para o Recife, a vida de Yane Marques vinculou-se definitivamente ao esporte. Aos 12 dedicou-se à natação e, anos depois, foi convidada a praticar o pentatlo moderno, uma novidade que abrangia cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. A partir daí, foi uma carreira vitoriosa com destaque para a conquista do ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres. Carismática, foi escolhida, por votação popular para ser a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura da Olimpíada realizada no Brasil em 2016. Mesmo longe dos pódios, Yane continua ligada ao mundo esportivo. Em 2017, aceitou o convite para assumir a Secretaria Executiva de Esportes do Recife e, no mês passado, foi eleita presidente da Comissão dos Atletas do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Nesta entrevista a Cláudia Santos, Yane fala da sua trajetória, dos seus planos nessa nova função e aborda a liberdade dos atletas expressarem seus posicionamentos políticos. Um tema que vem sendo muito debatido desde que a atleta do vôlei de praia Carol Solberg foi indiciada e absolvida, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, por dizer “Fora, Bolsonaro!”, após uma partida. Como foi sua trajetória de sair de Afogados da Ingazeira e tornar-se campeã de pentatlo moderno? Eu nasci em Afogados e, quando fiz 11 anos, vim morar no Recife. Na escola jogava vôlei, entrei numa escolinha de natação, nadei dos meus 12 aos 19 anos, quando fui convidada para viver uma experiência no pentatlo, uma modalidade que estava recém-chegada no Brasil. A Federação Pernambucana de Pentatlo estava sendo fundada nesse ano, 2003. Aí eu fiz um biatlo, uma prova de natação e corrida, e fui selecionada para viver a experiência nessa modalidade tão diferente e nova para todo mundo. E, quando menos espero, estou imersa, treinando, treinando, treinando e conseguindo melhorar meus índices, conquistando umas coisas bem interessantes e evoluindo tecnicamente. E aí, naturalmente, fui conquistando esse espaço. Você foi eleita para a presidência da Comissão dos Atletas do COB. Quais os planos de sua gestão? Fui eleita agora para a Comissão de Atletas como presidente e tenho a intenção de ser essa interlocução, esse ponto focal entre os atletas e as instituições esportivas, as confederações e o Comitê Olímpico do Brasil. Mas numa perspectiva de aproximação mesmo, de fazer um trabalho de atendimento de demandas, de pleitos, de cobranças também – por que não, né? – de que se cumpram e que se melhorem os estatutos das confederações, para que tudo seja feito sempre com o propósito de fomentar a modalidade, de melhorar as condições de treino dos atletas, para a gente ter sempre, de uma forma justa, melhor representatividade nas competições em todas as modalidades. Está sendo um trabalho muito intenso, muito gratificante e sou muito agradecida pela escolha. Como os atletas têm se preparado para as olimpíadas nestes tempos de pandemia e qual é a expectativa de realização dos Jogos Olímpicos em Tóquio? A preparação dos atletas para a Olimpíada é muito particular. Cada modalidade tem uma característica, tem especificidade, tem uma abertura de treinamento em outros países, outras conseguem treinar bem no Brasil, com toda a estrutura que o COB oferece e suas confederações. Então, de uma forma geral, o que eu posso dizer é que os atletas estão buscando as melhores condições de treinamento, estão preocupados com isso e fazendo esforço para diminuir os danos causados por essa pandemia. Sobre a expectativa para os jogos, na verdade, a torcida é para que realmente aconteçam porque o não acontecimento dos jogos é muito, muito triste para a comunidade esportiva, para os atletas que estão tentando se classificar, para os que já estão classificados, para toda a cadeia que compõe esse segmento. Ao mesmo tempo, a gente que vive o esporte aprende a cumprir regras e entende os impedimentos. Então, se não acontecer, será por um bem maior, para que se poupem vidas e isso, na verdade, é muito mais importante do que tudo. Mas a torcida é grande para que aconteça, principalmente porque, se acontecer, é porque a gente vai estar numa situação estável e mais controlada dessa doença infeliz que está acabando com a vida de tanta gente, de tantas família. Quais os problemas de financiamento ao esporte enfrentados pelos atletas brasileiros e quais seriam as soluções para proporcionar uma melhor estrutura para eles? O que eu posso dizer é que hoje, no Brasil, a gente tem um cenário muito diferente, muito mais feliz, no que se refere a essa questão de aporte financeiro para atleta, do que na época em que eu comecei. Aqui no Recife, por exemplo, a gente tem o Bolsa Atleta Municipal, o Bolsa Atleta Estadual, tem bolsa que contempla treinador, tem também Bolsa Atleta do Governo Federal, da Secretaria Especial do Esporte, tem o Time Brasil do Comitê Olímpico do Brasil, no qual os atletas que se encaixam nos critérios técnicos têm toda a parte de ciência aplicada ao esporte, além de apoio com passagens, hospedagens, articulação com comitês olímpicos internacionais, para fazer treinamento centralizado fora do Brasil. Então, nesse sentido, acho que a gente não está mal, não. Eu fui beneficiada por toda essa cadeia de apoio. Óbvio que a gente precisa pensar na renovação, na base, na iniciação e, talvez, a energia pudesse ser mais direcionada nesse sentido. E acho que está acontecendo aos poucos. Mas o Brasil tem um potencial gigante, tem um material humano absurdo de bom e que precisa ser encontrado, revelado, oportunizado. Há sempre espaço para melhora e eu não tenho dúvida de que a gente precisa incrementar e fazer com que os entes privados acreditem no atleta como uma vitrine. O atleta traz uma história, uma imagem muito positiva, de ser aguerrido, de ser forte, resiliente, resistente, responsável, e tudo isso são atributos que pesam positivamente para a imagem de qualquer empresa. Nesse sentido, acho que a gente precisa, de verdade, intensificar um pouco, fazer com que as

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Ministério da Saúde anuncia compra de duas novas vacinas

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde dispensou o uso de licitação para compra das vacinas Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia. O objetivo é dar mais agilidade ao processo de aquisição desses imunizantes. A compra ainda depende da aprovação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No total, serão disponibilizadas para a população 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin. As entregas devem começar em março e deverão seguir o seguinte cronograma: Sputtnik V Março: 400 mil Abril: 2 milhões Maio: 7,6 milhões Total: 10 milhões de doses Covaxin Março: 8 milhões Abril: 8 milhões Maio: 4 milhões Total: 20 milhões de doses. O investimento previsto é de R$ 639,6 milhões na vacina russa e R$ 1,614 bilhão na vacina da Índia.

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Número de casos de Covid-19 empata com pior momento da pandemia

O número de novos casos confirmados de Covid-19 na Região Metropolitana do Recife já é praticamente o mesmo do pior momento da pandemia, quando a capital e um cinturão de cidades vizinhas sofreu o período mais duro lockdown. O alerta foi feito pelo Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD). O gráfico acima, por exemplo, da última semana, fechada no dia 19 de fevereiro, apontou a média móvel dos últimos 7 dias de 973 novos casos. A média mais elevada desde o descobrimento do novo coronavírus em Pernambuco foi em 22 de maio, quando foram registrados uma média em 7 dias de 1024 novos casos por dia de Covid-19 na RMR. Os números estão no site do instituto: https://www.irrd.org/covid-19 Quando olhamos o gráfico do Estado de Pernambuco, a média móvel da última semana é pior que o momento mais crítico da pandemia, alcançando 1.513 novos casos no dia 19 de fevereiro deste ano. Em julho do ano passado, na pior semana no Estado, foi registrada uma média de 1.450 novos infectados da doença. "O Brasil não dá sinal nenhum de melhora na pandemia. Pernambuco oscila em alta, acompanhando o mundo como um todo. Se observarmos os dados absolutos da RMR, percebemos que hoje temos uma média móvel de infecção dos últimos 7 dias, comparada com a média móvel de 19 de maio, quando trancamos tudo. Agora estamos no mesmo patamar, mas com tudo funcionando. Isso é muito preocupante", afirma o pesquisador que coordena o IRRD, Jones Albuquerque. Ele lembra que nos ultimos 30 dias o Recife caminhou para o pior cenário de infecção. "Os Estados Unidos consideram 50 novos casos por 100 mil habitantes como risco alto. Na Região Metropolitana do Recife estamos com 454 por 100 mil habitantes. Isso nos deixa céticos e preocupados quanto à eficácia do processo de vacinação para conter uma pandemia deste tamanho. Não estamos conseguindo conviver com o vírus, os protocolos não estão funcionando com a população. Daí os números altíssimos que vemos. Esse é o cenário da pandemia hoje. Um dos piores momentos", revela o pesquisador. Apesar dos números de novos casos em alta, o número de mortes, apesar de ter crescido no último mês, não segue a mesma curva.

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Pandemia aumenta casos de insônia ao redor do mundo

Além do constante sentimento de incerteza, ocasionado pela pandemia do coronavírus, o período de pandemia também deu lugar a uma série de transtornos e problemas ligados à saúde mental. Além disso, a linha tênue existente entre a cobrança por produtividade e vida pessoal, contribuiu para que o ritmo de vida fosse alterado, afetando os hábitos e a qualidade do sono de boa parte da população. Um estudo realizado no Reino Unido, em agosto de 2020, mostrou que o número de pessoas com insônia aumentou de uma em seis, para uma em quatro, com mais problemas em alguns grupos, incluindo mães e trabalhadores essenciais. No Brasil, o cenário de precarização na saúde e perda de empregos também pode funcionar como um gatilho para a perda de sono. Fatores como o ingresso no segundo ano de pandemia deu origem ao que está sendo chamado de “corona-insônia”. O fenômeno mundial, que está associado a perda de qualidade de vida durante a pandemia, traz preocupação aos especialistas. De acordo com a otorrino da HOPE, e especialista em medicina do sono, Raquel Rodrigues, os problemas frequentes para adormecer costumam trazer impactos a longo prazo. “Lidar com insônia, seja durante a pandemia ou fora dela, é desafiador. Mas o que poucas pessoas sabem é que o sono de má qualidade pode dar lugar a depressão, doenças cardiovasculares ou diabetes”, explica. A especialista também ressalta a importância de procurar ajuda profissional quando o problema começar a se desenvolver, caso contrário, a doença corre o risco de tornar-se permanente. O tratamento mais comum tem ligação com a terapia-cognitivo comportamental para a insônia, que consiste em uma série de hábitos para adquirir uma nova rotina antes de dormir. Segundo Raquel, em alguns casos se faz necessário o auxílio medicamentoso. “Também existem pequenas atitudes que podem melhorar a higiene do sono, como por exemplo, não levar o celular para a cama, e também evitar trabalhar no mesmo ambiente em que se dorme” indica outro especialista em medicina do sono, o otorrino José Ricardo. “É importante investigar as razões por trás da insônia, podendo também surgir como resultado de um trauma recente. O melhor tratamento será definido ao analisar o histórico do paciente", finaliza o médico.

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