2021 - Página 31 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Senac Pernambuco chega aos 75 anos mirando o futuro da educação

Do Senac Em 75 anos, o mundo experimentou revoluções e extremos: a Guerra Fria começou e acabou, o homem foi à lua, a contracultura moldou costumes e gerações, muros foram erguidos e caíram, ditaduras tiveram início e fim, inclusive no Brasil. Acompanhando todas as mudanças ao longo de quase oito décadas, o Senac Pernambuco formou gerações de profissionais, cumprindo a missão de fazer a diferença na economia e nas realidades locais. Neste mês de outubro, quando completa bodas de brilhante em nosso estado, a instituição vivencia um importante momento de consolidação da sua estrutura e presença regional, bem como a preparação para os desafios do futuro, com uma carteira de investimentos prevista de mais de R$ 123 milhões em estrutura para os próximos anos. “A ideia é continuarmos na vanguarda da Educação Profissional. Completando os 75 anos, estamos atualizando os equipamentos educacionais e readequando as ofertas. Também estamos atentos às novas metodologias de ensino e novos espaços de aprendizagens”, destaca Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. Só nos últimos cinco anos, foram mais de 600 mil atendimentos realizados no estado. A média de alunos qualificados por ano passa dos 30 mil – em 2021, até agosto, foram mais de 23 mil – o que coloca o Senac Pernambuco como um dos principais departamentos regionais do Senac no Brasil. No estado, são 804 funcionários, sendo 330 docentes, que atuam em uma estrutura física que dispõe de 25 unidades educacionais, sendo 12 fixas e 13 móveis, com 192 ambientes pedagógicos à disposição da educação profissional pernambucana. Presente e futuro: soluções para os sistemas produtivos Com a missão de apoiar o comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco, o Senac volta-se a um momento de pensar soluções, a partir da educação profissional, para os problemas enfrentados pela economia local. Entre as ações, estão a formulação de projetos e parcerias estratégicas. “Queremos estar ainda mais próximos das empresas, unir forças, escutar o tempo todo o que o mercado está precisando, para que possamos avaliar continuamente as ofertas e oferecer uma educação profissional com resultado efetivo para o público com quem atuamos”, explica Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. Entre os projetos em andamento, estão o programa Adapta Comércio, que acontece em parceria com o Sebrae, e realizará 375 consultorias gratuitas em gestão e inovação para MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte. No âmbito da pandemia, o programa Bolsa Qualificação, parceria com a Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco, contemplará, com investimentos de R$ 10 milhões, cursos de qualificação e aperfeiçoamento a 1,5 mil trabalhadores com contratos de trabalho suspensos. Outra ação importante é o Programa de Qualificação para a Exportação, que capacitará 150 empresas de Pernambuco e 25 de Alagoas, em parceria com a Apex, para a exploração dos mercados internacionais. Atento ao aumento da necessidade por qualificação para a área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o Senac também sintoniza os currículos ao segmento. O âmbito do Ensino Técnico, a instituição antecipou-se ao lançamento do Novo Ensino Médio e lançou, para 2020, o Mediotec Senac, ensino Técnico em Informática integrado ao Médio com foco em uma formação profissional, completa e humana para os adolescentes. Em seu primeiro ano, a iniciativa, disponível no Recife e em Paulista, foi um sucesso, com fila de espera e abertura de turmas extras. Para 2022, o Mediotec será ampliado para Caruaru e Petrolina e ganhará, também, formação técnica em Logística. No âmbito do Ensino Superior, o Senac Pernambuco exalta as parcerias com o Porto Digital, iniciadas em 2020, e que atualmente conta com duas turmas no curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas da FacSenacPE, com quase 70 estudantes contemplados gratuitamente. O convênio propiciará estágio garantido nas empresas embarcadas, com possibilidade de contratação posterior. Atualmente, 53% dos alunos da primeira turma estão empregados ou estagiando nas empresas do parque tecnológico. Ainda na área da Tecnologia, a Faculdade Senac é parceira da Prefeitura do Recife e do Porto Digital no Programa Embarque Digital, que oferece vagas gratuitas em cursos superiores para alunos egressos da rede pública. Nesta ação, foram disponibilizadas duas turmas, que contemplam 75 alunos. Recentemente, a Faculdade Senac também desenvolveu 12 projetos para o Programa de Extensão Tecnológica (PET) do Governo do Estado. Trata-se de iniciativas de transformação digital e implementação de tecnologias em empresas do mercado. Todos os projetos foram aprovados, com a FacSenacPE sendo a IES privada que mais aprovou proposições. Ao todo, 600 alunos da instituição estão envolvidos nas capacitações e projetos. Estrutura e investimentos para mover o futuro Atento às perspectivas e necessidades dos mercados locais e regionais, o Senac Pernambuco realiza investimentos em melhorias, reformas e construção das suas unidades. Entre as principais iniciativas, está a requalificação do edifício José de Anchieta, na capital, onde serão aplicados R$ 20 milhões. A infraestrutura contará com 18 laboratórios de Artes, Ilustração, Design de Interiores, Rádio e TV, Fotografia, Saúde e Tecnologia da Informação, propiciando o atendimento a 2 mil alunos por dia. Quando o assunto é novas unidades, Recife e Serra Talhada serão contemplados. Na capital, o prédio San Diego, na Dantas Barreto, contará com 50 salas de aula, oito laboratórios de informática, call center, recepção de saúde, supermercado modelo e loja modelo, além de auditório com 198 lugares. Os investimentos serão de R$ 40 milhões e o prédio receberá até 4.500 alunos por dia. Já no Sertão do Pajeú, Serra Talhada ganhará, no final de 2023, uma nova unidade de educação profissional com seis salas de aula, laboratórios de Saúde, Beleza, Gestão e Tecnologia e Gastronomia, além de auditório. O novo equipamento terá aporte financeiro de R$ 23 milhões e propiciará o atendimento em cursos de formação inicial, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão em consonância à realidade local. No campo da sustentabilidade, a instituição ainda está realizando investimentos de quase R$ 5 milhões em instalação de energia solar nas unidades de Caruaru e Petrolina. No centro do Recife, em 2019, a instituição inaugurou a nova sede da Faculdade Senac, no bairro de Santo Amaro. O equipamento, que recebeu

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Leilão privilegia fontes fósseis e conta de luz deve aumentar

Da Absolar Mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), aponta que os projetos de grandes usinas solares fotovoltaicas cadastrados no Procedimento Competitivo Simplificado (PCS) nº 001 de 2021, realizado nesta semana, foram responsáveis pela oferta de apenas 3% de toda a potência disponível no certame. A expectativa da entidade é que, com a baixa contratação de menos de 1% de energia solar mais competitiva em contrapartida com mais de 97% de contratação de termelétricas a gás natural, a conta de luz dos brasileiros continue a subir nos próximos meses. Segundo a entidade, a fonte solar, reconhecidamente mais competitiva no Brasil e no mundo, teve resultado irrisório no certame e, assim, os brasileiros vão pagar mais caro para “sujar” a matriz elétrica. Para a associação, uma das razões para baixo de nível de contratação nos leilões deste ano, sobretudo de energia mais competitiva, é a “sobrecontratação” das distribuidoras, que possuem contratos antigos de fornecimento de eletricidade de usinas que hoje não possuem condições estruturais de entregar os megawatts acordados, a chamada garantia física. “Por isso, é necessária uma revisão da garantia física, para que os leilões possam ter contratações alinhadas com as necessidades de geração de energia do País, comenta o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, O leilão contou com a participação de empreendimentos solares fotovoltaicos, eólicos, termelétricos a biomassa, óleo combustível, óleo diesel e gás natural. Ao todo, foram cadastrados 972 projetos, totalizando 62 gigawatts (GW) de potência, o equivalente a mais de um terço da potência atual da matriz elétrica brasileira. A fonte solar fotovoltaica foi cadastrada com apenas 78 projetos, totalizando 1,86 GW de potência. A contratação das usinas a gás natural representou 97,1% do leilão, enquanto a biomassa ficou com 2,6% e a solar fotovoltaica com apenas 0,3%. Para o vice-presidente de Geração Centralizada da ABSOLAR, Anderson Concon, a fonte solar é uma das melhores soluções para a expansão da capacidade de geração de energia elétrica renovável do Brasil, especialmente neste período crítico de crise hídrica, nova bandeira tarifária e importação de energia. “Infelizmente, a fonte solar, que é a mais competitiva para os cidadãos, ficou muito aquém das necessidades do País, de diversificação da matriz a partir de fontes mais competitivas e acessíveis à população”, comenta. “Com a versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. A solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, comenta. “Por isso, se os leilões cancelados no passado recente tivessem contratado energia solar, o cenário atual estaria menos crítico”, avalia. Segundo a entidade, a potência instalada das grandes usinas solares fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) já ultrapassou a soma das usinas termelétricas fósseis à carvão mineral. De acordo com mapeamento, são 3,8 GW de potência instalada da fonte solar nas grandes usinas, ante um total de 3,6 GW de termelétricas movidas a carvão mineral. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 20,8 bilhões em novos investimentos e geraram mais de 114 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos. Em 2019, a solar foi a fonte mais competitiva entre as renováveis nos dois LEN A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh. Em julho de 2021, repetiu o feito nos LEN A-3 e A-4, com os menores preços-médios dos dois leilões, abaixo dos US$ 26,00/MWh. No leilão A-5 de 2021, realizado no último dia 30 de setembro, a fonte solar fotovoltaica apresentou o segundo menor preço-médio com US$ 30,90/MWh. Com isso, a solar segue como uma das mais fontes mais competitivas do Brasil. Hoje, no PCS, a fonte solar fotovoltaica apresentou o preço mais baixo das fontes contratadas, com preço-médio de US$ 60,43/MWh, o que corresponde a aproximadamente 22,1% do preço-médio das negociações realizadas nesta segunda-feira. Para Sauaia, a situação crítica de escassez hídrica, com elevados reajustes tarifários na conta de luz, reforça o papel estratégico da energia solar como parte da solução para diversificar e fortalecer o suprimento de eletricidade no País, fundamental para a retomada do crescimento econômico nacional. “As grandes usinas solares geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, esclarece. “Diante da crise e da nova bandeira de escassez hídrica é fundamental que o Governo Federal acelere a energia solar no Brasil, para diversificar a matriz elétrica e baratear a energia para a população e os setores produtivos”, acrescenta.

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Pfizer vai pedir à Anvisa uso de vacina em crianças de 5 a 11 anos

Da Agência Brasil A Pfizer informou que deve submeter pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação do uso da sua vacina contra a covid-19, a ComiRNAty, em crianças entre 5 a 11 anos no mês de novembro deste ano. Conforme divulgou a Reuters, a vacina da Pfizer/BioNTech apresentou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos, informou a farmacêutica norte-americana na sexta-feira (22). Atualmente, a vacina da farmacêutica tem autorização da Anvisa para ser aplicada em adolescentes com 12 anos ou mais. Sua aplicação para jovens de 12 a 15 anos foi autorizada no mês de junho deste ano pela agência sanitária.

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A cultura perde mais um artista para a Covid-19

*Por Caio Mateus Pessoa, especial para a Revista Algomais O cantor, músico, cartunista, desenhista Lailson faleceu ontem (26). De acordo com informações da filha Isabela Cavalcanti, a morte foi causada por complicações do Coronavírus. Lailson era conhecido como cartunista dos jornais do Recife, mas também contribuiu com o Pasquim e a versão brasileira da MAD. No entanto, Holanda tinha outra paixão, a música. Ele gravou com Lula Côrtes o disco “Satwa”, em 1973. Em entrevista para a Algomais, em junho deste ano, Lailson disse que o tempo que morou nos Estados Unidos o inspirou quando via a capa dos artistas e ele mesmo realizou a arte do disco com Lula. Ainda segundo o artista, a música era uma namorada que parecia ir e voltar, mas ela sempre estava ali presente. A psicodelia daquela época não lotava os teatros e muitos dos artistas faziam “arte pela arte”, não como forma de produto. Ainda na entrevista, ele falou da sua participação na Feira Experimental de Nova Jerusalém que foi um grande marco para a psicodelia pernambucana nos anos de 1970. Esta última declaração de Lailson foi para falar de um parceiro e contemporâneo da psicodelia pernambucana da década de 70, Flaviola. Só neste ano, já somam três grandes nomes deste gênero que faleceram em decorrência da Covid-19: Lailson de Holanda, Flaviola e Paulo Raphael (guitarrista do Ave Sangria e de Alceu Valença). *Caio Mateus Pessoa é jornalista

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Entre Lisboa e Recife: a experiência de internacionalização da Escobar Advocacia

*Por Rafael Dantas Nesta semana, a Algomais está tratando sobre a internacionalização das carreiras e dos negócios. Afinal, o trabalho remoto abriu os horizontes para quem deseja trabalhar em uma cidade e viver em outra, independente do local do mundo em que se esteja. Um dos nossos entrevistados foi o advogado Gustavo Escobar, do Escritório Escobar Advocacia. Atualmente morando em Lisboa, ele segue liderando os negócios da sua empresa que tem sede no Recife. Uma transição que aconteceu ainda antes da pandemia. Confira abaixo essa conversa sobre a experiência de Gustavo de atravessar o oceano e continuar com os negócios no Brasil. Sua decisão de fazer essa mudança aconteceu antes da Pandemia. Atualmente como funciona seu escritório com pessoas trabalhando dos dois lados do oceano? A pandemia consolidou esse modelo de trabalho a distância internacional? Sim. Mudamos para Portugal ainda em 2018. Antes de nos mudar preparamos toda tecnologia no escritório para que pudéssemos fazer as reuniões remotas. Então, quando o cliente queria uma reunião, ele entrava em nossa sala de reunião em Recife acompanhado de um advogado da área em que seria atendido e eu entrava pelo sistema de videoconferência, direto de Lisboa. Além disso, a cada dois meses eu viajava para Recife e passava 10 ou 15 dias na cidade e fazia as reuniões mais delicadas e estratégicas pessoalmente. Isso tudo funcionou muito bem até março de 2020, quando chegou a pandemia e levou ao fechamento do escritório, colocando toda nossa equipe em home office. Embora tivéssemos toda estrutura, uma equipe experiente e, mesmo antes da mudança, o hábito de trabalhar de qualquer lugar do mundo, enquanto viajávamos, sempre havia certa resistência ou inabilidade de alguns clientes em fazer reuniões on-line. Era comum ir a São Paulo e voltar no mesmo dia ou se deslocar a outras cidades do interior de Pernambuco para atender a clientes, o que levava a uma perda de tempo e maior custo para todos. Sem dúvidas a pandemia representou uma mudança nisso. Passamos dois períodos de 8 meses sem ir ao Brasil e todas as nossas reuniões passaram para o formato on-line. Isso serviu para nos mostrar como é possível e eficaz um novo modelo. Também facilitou a aceitação das reuniões on-line e, sem dúvidas, vai tornar os deslocamentos ao Brasil menos frequentes do que antes. Como tem sido a operação, o cotidiano, do escritório remotamente? Sobre o funcionamento do escritório com pessoas em países diferentes ou em home office, existem alguns desafios. A integração e relação com a equipe precisa de foco constante. Rotinas de reuniões internas devem ser criadas e respeitadas. Além disso, todo o controle da gestão precisa estar muito bem “nas mãos”. A vantagem é que, de fato, a tecnologia hoje ajuda muito. Temos 90% da nossa operação a nossa disposição, em tempo real, no celular. Ainda sobre isso, um ponto fundamental são as pessoas. Faz toda diferença ter um time tecnicamente preparado e socialmente positivo, engajado e responsável. Depois de muitos anos, alguns erros e muitos acertos, demos sorte de conseguir contar com pessoas de caráter, comprometidas e bem competentes. Isso ajuda muito! Quais foram suas motivações e quais os desafios de fazer essa migração? Foi um mix de motivos. Estudo e capacitação, qualidade de vida e exploração de um novo mercado. Eu e minha esposa viemos nos capacitar. Ela fez uma especialização em Direito Tributário e eu acabei fazendo duas: uma em Propriedade Intelectual e outra em Proteção de Dados. Meu filho havia sido aprovado para cursar direito na Universidade de Lisboa, então, juntando motivos pessoais, acadêmicos e profissionais, decidimos todos vir juntos e fazer essa experiência, aproveitando ainda para “tirar umas férias” do Brasil que anda tão complicado. Os principais desafios foram a expectativa de adaptação dos filhos, o que ocorreu melhor do que esperávamos e, sem dúvidas, como explorar um novo mercado em Portugal, mantendo a qualidade e responsabilidade com tudo que temos no Brasil. Acredito que, após três anos, podemos dizer que esses desafios foram superados, embora estejamos sempre atentos, monitorando e reavaliando tudo constantemente. Para o mercado de trabalho local, observando do ponto de vista das empresas em Pernambuco, e global, como essas experiências contribuem para o desenvolvimento dos profissionais e para a competitividade das próprias empresas? Vou falar um pouco do meu setor que é serviços jurídicos, mas posso dizer que há grandes descobertas e oportunidades em muitas áreas. Descobrimos que poderíamos advogar aqui em Portugal por haver um convenio entre a OAB e a Ordem dos Advogados portuguesa. Ao chegar aqui, enxergamos oportunidades de atuação que, talvez, não fossem tão evidentes naquela altura se tivéssemos ficado no Brasil. Falo especificamente da atuação na área de Proteção de Dados. Em 2018 ninguém falava sobre isso, mas na Europa o Regulamento Geral de Proteção de Dados – RGPD já era uma realidade. Decidimos estudar essa nova área e nos capacitamos muito para que, quando a LGPD entrasse em vigor no Brasil, pudéssemos atender o mercado que se abriu. Esse é um exemplo concreto que aumentou a capacitação da nossa equipe, melhorou a competitividade do nosso escritório, pois saímos na frente nessa área, e, como resultado, gerou um incremento interessante de faturamento em plena pandemia. Outro diferencial competitivo que acabamos agregando ao nosso negócio foi justamente ser uma base na Europa para investidores brasileiros. Já tínhamos boa experiência no atendimento aos estrangeiros que investiram no Brasil na época de crescimento e desenvolvimento durante o governo Lula. Naquela altura a Europa estava em crise e muitos europeus viram no Brasil, que até então crescia bem, uma alternativa. Com a mudança das coisas – recuperação da Europa e crise no Brasil –, surgiu um fluxo invertido, ou seja, cada vez mais brasileiros investindo e mesmo imigrando para Europa. E Portugal, geralmente, é o destino ou pelo menos a porta de entrada mais natural. Assim, ter um escritório em Lisboa é algo interessante. Isso traz mais segurança ao clientes e também facilita muito a integração com outros prestadores de serviços e nos deixa mais próximos às

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Por que pensar no mercado de trabalho global?

*Por Rainier Michael Vivemos a necessidade de um novo multilateralismo "glocal" baseado na diplomacia econômica. "Glocal" é um neologismo a partir da fusão dos termos global e local.  Este conceito das relações internacionais não apenas responde pelos fins comerciais das partes envolvidas, mas interpreta sob uma visão humana, com responsabilidade socioambiental, o desenvolvimento e o crescimento das regiões ou países envolvidos. Mas, afinal, por qual razão eu devo pensar em internacionalização? Indico abaixo alguns motivos para empresas, empresários e profissionais. • Oportunidade de reduzir a dependência em relação ao mercado interno, aumentar a produtividade e a inovação, diversificar produtos e, consequentemente, obter mais lucro; • Posicionamento da marca deixa a empresa em uma posição de destaque no mercado e na mente dos consumidores. Isso faz toda a diferença nos resultados do negócio; • “Oceano Azul - exploração de mercados consumidores ainda pouco aproveitados prevendo sazonalidades e suprir a baixa demanda de um país com o aumento no volume de vendas em outro; • Acesso a profissionais estrangeiros com competências e habilidades diferenciadas, muitas vezes, não encontradas em colaboradores nacionais; • Aumento da receita, vendas não ficam limitadas ao mercado nacional ampliando a base de clientes, ainda mais relevante para setores que enfrentam a saturação do mercado interno; • Baratear o custo de produção e se beneficiar com a redução da carga tributária oferecida pelos países que vão receber a mercadoria; • Enquadrar os produtos e serviços às exigências internacionais. Para participar desse mercado glocal, por onde devo começar? Faço algumas indicações abaixo para quem deseja trilhar esse caminho. • Estude o mercado internacional e sua empresa; • Entenda a legislação do país de destino; • Elabore uma estratégia e um plano de negócios; • Crie novas estratégias para a empresa como um todo; • Crie estratégias de marketing internacional; • Prepare o produto e marketing para a internacionalização; • Elabore um planejamento financeiro específico; • Invista na Global Mobility. *Rainier Michael é cônsul da Eslovênia e presidente do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid)

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O que são terapias integrativas?

Você já ouviu falar de terapias integrativas? Virgínia Carvalho, que dirige o espaço Lev, explica as novas técnicas e tratamentos que ajudem a melhorar a saúde de uma forma geral, além da aparência. Ela defende o uso de terapias holísticas e energéticas, que são terapêuticas, relaxantes e eficientes no combate à ansiedade e depressão. "Entendemos que a estética tem a função de melhorar e aumentar a autoestima das pessoas por suavizar, embelezar uma região, seja ela do rosto ou do corpo, cuidando não só da saúde da pele, mas também da imagem individual que cada pessoa tanto busca ou mesmo necessita, porem, muitas vezes não é mexendo no físico que conseguimos isso, e precisamos de tratamentos energéticos pra que essa beleza floresça de forma consistente e duradoura porque ela passa a vir de dentro,” afirma Virgínia Carvalho. O que são terapias integrativas? As terapias integrativas são  procedimentos complementares ou alternativo à medicina tradicional, tem uma visão integrada do paciente e são levados em consideração corpo, mente e espírito Para quem elas são recomendadas?  Não há contra-indicações, então qualquer pessoa com uma doença física, emocional ou mental, leve ou crônica, ou até quem não está doente, mas identificou que precisa mudar algum hábito ou forma de pensar em relação à vida, pode procurar o auxílio de um profissional de terapia integrativa. Como acontece o tratamento com as terapias integrativas? Nas primeiras sessões, o terapeuta conversa com o paciente e traça a linha de trabalho e as abordagens terapêuticas indicadas para reestabelecer o equilíbrio e erradicar as raízes do sofrimento. As sessões são semanais e têm duração de 1 hora, porém, em casos graves, duas sessões por semana podem ser recomendadas no início. O profissional não precisa se limitar a uma única técnica e as práticas são utilizadas dependendo do caso e da evolução do paciente. Quais os principais benefícios? Entre os benefícios das práticas integrativas podemos destacar o relaxamento e bem estar, alívio da dor e da ansiedade, diminuição de sinais e sintomas de doenças, diminuição da insônia, fortalecimento do sistema imunológico, melhoria da qualidade de vida.

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Confiança do Empresário do Comércio aumenta em Pernambuco

Da Fecomércio PE O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e com recorte local realizado pela Fecomércio-PE, capta a percepção do empresário do varejo quanto ao ambiente de negócios, considerando a sua perspectiva sobre a economia brasileira, o setor de comércio e a situação da sua empresa. O ICEC é composto por três subíndices que avaliam, respectivamente, as condições atuais (ICAEC), às intenções de investimento (IIEC) e as expectativas de curto prazo (IEEC). Na expectativa para o aquecimento das vendas de Black Friday e Natal, os empresários do comércio varejista de Pernambuco mantiveram em alta o índice confiança do segmento no mês de outubro. O ICEC-PE, que registrou o quinto mês consecutivo em elevação, cresceu 1,3% na comparação com o mês anterior (setembro) e 15,1% na comparação com um ano atrás (outubro de 2020), chegando a 115 pontos. Embora o avanço de outubro se apresente mais modesto que os registrados nos quatro meses anteriores, é relevante que o ICEC-PE continue sinalizando o otimismo do varejo no estado para o final de ano. Com esse movimento, o ICEC-PE vem corroborando os resultados recentes do índice de intenção de consumo das famílias (ICF-PE), também levantado pela CNC, o qual demonstra que o consumidor pernambucano recupera gradualmente o seu ímpeto de compras. Por sua vez, em conjunto as duas perspectivas sinalizam para um quarto trimestre mais promissor no comércio de Pernambuco, após a queda das vendas registrada pela pesquisa mensal do comércio (PMC/IBGE) em agosto (-2,6% em relação ao mês anterior e -7,8% em relação a agosto de 2020). Na comparação com setembro apenas o subíndice relacionado às expectativas (IEEC) não registrou variação positiva. Entretanto, esse subíndice ficou praticamente estagnado (-0,1%) em outubro na comparação com setembro, indicando que o empresário do comércio pernambucano apenas ficou mais cauteloso, aguardando sinais de que o ambiente de negócios se confirme mais propício ao longo do último trimestre do ano. De todo modo, cabe ressaltar que esse subíndice se encontra no patamar de 145 pontos, revelando um grau de otimismo muito maior em relação a janeiro (+6,1%), quando estava em 137 pontos, e em relação a outubro de 2020 (48,9%), quando se encontrava em aproximadamente 65 pontos. Entre os três subíndices, apenas o que avalia as condições atuais (ICAEC) ainda se encontra abaixo do patamar considerado de estabilidade – que é de 100 pontos –, tendo alcançado 96,5 pontos em outubro, com variação de 1,2% em relação a setembro. Porém, o subíndice cresceu aproximadamente 26% na comparação com o início do ano e 48,9% na comparação com outubro de 2020, revelando que o avanço da vacinação e o aumento da circulação de pessoas no comércio foram suficientes para a retomada da confiança dos empresários, mesmo em um cenário de inflação, de elevação dos custos e de endividamento do consumidor. Também houve avanço no subíndice que avalia as intenções de curto prazo dos empresários (IIEC) com relação a mão de obra, investimentos e estoque de produtos. Esse subíndice cresceu 3,2% entre setembro e outubro – o maior na comparação com mês imediatamente anterior –, e 19,4% na comparação com outubro de 2020. Ao longo dos dez meses do ano, o IIEC saltou de 92,4 pontos para 103,2 pontos (+11,7%). Sobre estas intenções de curto prazo – posição sobre as estratégias para os próximos três meses –, o levantamento do ICEC/CNC revelou que o percentual de empresários que pretendem “aumentar um pouco” o quadro de funcionários passou de 2,5% em setembro para 5,8% em outubro. No geral, verifica-se que 75,7% dos empresários sinalizam intenção de contratar funcionários nos próximos três meses, patamar praticamente igual ao registrado em setembro. Do ponto de vista dos investimentos da empresa, 51,3% (7,3% “muito” e 44,0% um pouco) dos empresários sinalizam intenção de elevar o volume atual, proporção que era de 45,1% no mês anterior e de 27,3% em outubro de 2020. Já em relação ao estoque de produtos, 88,4% apontam que pretendem aumentar o volume nos próximos meses, patamar semelhante ao registrado em setembro, mas sinalizando que os empresários continuam se preparando para um aumento da demanda de final de ano. Para os próximos dois meses, é esperado que o ICEC-PE continue em ascensão, tendo vista os eventos que se aproximam e que ainda podem animar o comércio varejista antes de encerrar o ano de 2020.

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Pernambuco tem o melhor saldo na geração de empregos do Nordeste

Do Governo de Pernambuco Pernambuco teve um saldo positivo de 25.732 postos de trabalho formais em setembro. É o melhor resultado desse mês nos últimos oito anos, colocando o Estado em primeiro lugar no Nordeste e em terceiro no Brasil. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26.10) pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Em relação ao mês de agosto, quando o saldo foi de 17.215 contratações, houve um crescimento de 8.523 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o Estado gerou um saldo de 70,5 mil ocupações. “Esse resultado aponta para um reaquecimento consolidado da nossa economia. Nosso Plano Retomada está percorrendo todas as regiões do Estado e continua acelerando a volta das oportunidades em todos os setores produtivos. É uma clara sinalização de que estamos no caminho certo e que devemos continuar apoiando os empreendedores e atraindo novos negócios para Pernambuco”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, comemorou a notícia diante de um ano tão difícil de crise causada pela pandemia. “A vacina é realmente a melhor saída para retomarmos a normalidade, para resgatar os empregos, juntamente com todas as parcerias entre o Governo do Estado e a iniciativa privada. Os números ainda vão melhorar, porque os próximos meses devem sentir o impacto do programa Emprego PE, que já cadastrou 1.802 empresas”, explicou. Cada estabelecimento inscrito no programa terá o benefício de R$ 550 por novo funcionário, o que vai estimular mais contratações. Os dados do último mês, segundo o secretário, refletem o período de safra da cana-de-açúcar e também mostram a recuperação contínua dos serviços e comércio, setores fortes da economia pernambucana. A indústria teve um saldo positivo de 11.546 novos empregos; a agropecuária, 5.957; os serviços 4.573; o comércio, 2.495; e a construção, 1.161. As cidades pernambucanas que mais se destacaram foram Recife (3.967), Rio Formoso (2.750), Sirinhaém (2.277), Petrolina (2.232) e Ipojuca (1.512). BRASIL – De acordo com o Novo Caged, o emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em setembro de 2021, registrando saldo de 313.902 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.780.161 admissões e de 1.466.259 desligamentos. São Paulo está em primeiro lugar no ranking, com a geração de 84.887 postos e Minas Gerais ficou em segundo com 29.029.

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Prévia da inflação no Grande Recife sobe pelo terceiro mês

Do IBGE O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, acelera pelo terceiro mês consecutivo e alcança o terceiro maior índice do ano no Grande Recife, com alta de 1,04% em outubro frente ao mês anterior. Ainda assim, essa foi o quinto menor percentual entre as 11 localidades pesquisadas, acima de Belém (0,51%), Salvador (0,87%), Goiânia (1%) e Fortaleza (1,03%). No Brasil, a alta foi superior à da RMR: 1,2%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo IBGE. No acumulado do ano, por outro lado, a Região Metropolitana do Recife (RMR) fica em quarto lugar no ranking das maiores altas do IPCA-15, com 8,86%, acima da média nacional (8,3%) e atrás de Curitiba (10,91%), Porto Alegre (9,38%) e Fortaleza (9,06%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o Grande Recife está na quinta posição, com alta de 10,29%, ligeiramente abaixo da média nacional (10,34%). O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro. Todos tiveram alta, mas, pela primeira vez no ano, o maior aumento ocorreu no setor de Vestuário (2,22%), pressionado pelos aumentos de 3,94% na camisa/camiseta masculina, de 3,91% na bermuda/short feminino e de 3,44% na lingerie. Em segundo lugar, está o setor de Transportes (1,97%), puxado pela alta de 47,52% nas passagens aéreas, a maior entre todas as capitais e regiões metropolitanas pesquisadas e do reajuste de 20,5% no transporte por aplicativo. Esses foram os dois serviços que mais aumentaram de preço na prévia da inflação de outubro. O terceiro maior aumento nos preços, de 1,3%, foi registrado na categoria Habitação, impactada pela vigência da bandeira tarifária de escassez hídrica, com acréscimo de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100kWh consumidos. A alta de 4,56% no gás de botijão foi outro fator a impulsionar a inflação do segmento. Apesar de uma alta relevante, de 0,98%, o grupo de Alimentação e Bebidas registrou as três mercadorias com reduções mais expressivas de preço em todo o IPCA-15. Foi o caso da cebola (-12,75%), da melancia (-9,35%) e da batata-doce (-6,30%). Os demais grupos de produtos e serviços que tiveram aumento na inflação foram os Artigos de residência (0,78%), Despesas pessoais (0,77%), Comunicação (0,15%), Saúde e cuidados pessoais (0,09%) e Educação (0,05%).

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