2021 - Página 32 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Câncer da Mama: atenção também para os homens

O Outubro Rosa é uma alerta à prevenção do câncer de mama, o mais incidente e mais fatal entre mulheres no mundo. No entanto, a doença também atinge homens, que precisam ficar atentos a alterações nas mamas, antecipando o diagnóstico, tratamento e cura. Estudos mostram que para cada 100 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, um homem será atingido pela doença. São considerados fatores de risco para o público masculino, condições que podem aumentar o nível de estrogênio no corpo, como obesidade, alcoolismo, doença hepática, síndrome de Klinefelter (quando uma pessoa do sexo masculino apresenta um cromossomo X a mais); e radioterapia prévia para a área do tórax. Os sintomas são geralmente semelhantes aos das mulheres, com surgimento de nódulo ou caroço, secreção pela aréola (mamilo), gânglios ou ínguas nas axilas, além de vermelhidão na área do peito e coceira. O mastologista José Luiz Souto Maior, do Hospital Jayme da Fonte, diz que o importante em qualquer circunstância é procurar um especialista para verificar o que está acontecendo, pois pela própria característica da mama masculina, o risco é potencializado. “Com pouco tecido mamário, há uma possibilidade maior de o câncer se infiltrar na pele e no músculo posterior do peito, provocando metástase”, diz o médico. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2020 foram registrados mais de 60 mil novos casos d câncer de mama em mulheres, com 16% deles chegando a óbito, com a média de 1% para os casos de paciente masculino.

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"As possibilidades de viver numa cidade e trabalhar noutra nunca foram tão grandes"

Quem há algum tempo pensaria em trabalhar para uma empresa de Manaus ou de Porto Alegre sem sair do Recife ou de Caruaru? Com a pandemia se tornou normal trabalhar em home office tanto para uma empresa da mesma cidade, como dos extremos do País e até de outras nações. Essa experiência de seguir em Pernambuco e integrar o quadro profissional de uma empresa do exterior foi o tema da matéria de capa da edição 187.4 da Revista Algomais. Um dos especialistas entrevistados foi o consultor e sócio da TGI, Fábio Menezes. Nesta entrevista, concedida ao jornalista Rafael Dantas, ele fala sobre os desafios e os caminhos para quem almeja participar desse mercado global. Há pouco tempo se falava sobre a fuga de cérebros, em relação aos brasileiros que deixavam o País para trabalhar no exterior. Hoje, com o cenário pandêmico e o avanço do trabalho remoto, qual o cenário desse mercado de trabalho global? O trabalho remoto muda o modelo de funcionamento, mas a inteligência continua sendo exportada quando um profissional presta serviço para uma empresa no exterior, mesmo que fisicamente continue na sua terra natal. A imposição do trabalho remoto por conta da pandemia fez com que muitos modelos fossem repensados. O que antes era entendido como fundamental, como por exemplo a presença física para a realização de alguns trabalhos, reuniões, tarefas, hoje não necessariamente é assim. As organizações descobriram que poderiam funcionar de outra forma, inclusive com mais eficiência. Em algumas situações, a distância física era impeditiva para realização de trabalhos dentro do próprio país, hoje vivemos a experiência do trabalho remoto dentro da mesma cidade e vimos que funciona, pelo menos em boa parte dos casos. Existem experiências de profissionais que estão no Brasil trabalhando para empresas de fora do país, como também o inverso, profissionais no exterior prestando serviço para empresas locais. Esse intercâmbio também é influenciado pela dificuldade de encontrar mão de obra especializada e, com a experiência ampliada do trabalho remoto imposta pela pandemia, a tendência é que a oferta de trabalho global seja estimulada. As fronteiras foram reduzidas. Com o dólar e euro em alta e diante da escassez global de alguns tipos de profissionais, a atratividade para os pernambucanos trabalharem em empresas de outros países aumentou? Como construir uma carreira que vislumbre essa possibilidade de ter clientes internacionais ou mesmo trabalhar remotamente para uma empresa do exterior? Sem dúvida o câmbio é muito atrativo para quem está no Brasil e presta serviço em dólar ou euro. Em algumas áreas, por exemplo a TI, e em especial desenvolvedores de softwares, que é uma área tradicionalmente forte em Pernambuco, alguns profissionais têm muito foco no exterior e praticamente não trabalham mais com empresas locais, mesmo morando no Recife. Uma estratégia utilizada por esses profissionais é o intercâmbio e networking global, por exemplo com a participação em eventos internacionais, realização de cursos e publicação de trabalhos no exterior, iniciativas para chamar atenção dos possíveis contratantes e viabilizar os trabalhos. As demandas das empresas de fora são atrativas não apenas pela remuneração em dólar ou euro, mas também pela satisfação em trabalhar com multinacionais de referência global. Qual o tipo e perfil de profissional que está em alta nesse mercado global? A globalização da economia faz com que o padrão de qualidade dos serviços e produtos tenda a ser, cada vez mais, internacional. Desta forma, quem trabalha em Pernambuco precisa considerar o padrão global. Naturalmente, na maior parte dos casos o domínio da língua inglesa é um ponto chave e estamos ainda impressionantemente distantes desse conhecimento de forma ampla na sociedade. Empresas locais identificam oportunidades de negócios no exterior, mas têm dificuldade de contratar profissionais fluentes em inglês. Trabalhar para empresas de outros países implica não apenas em produzir num padrão global, mas em lidar muitas vezes com culturas diferentes. Os profissionais que têm interesse em trabalhar para empresas no exterior devem estar abertos ao conhecimento de outras realidades e, sobretudo, ter disposição e capacidade de adaptação. Quais as oportunidades e ameaças que você observa para os profissionais e empresas locais diante desse novo campo profissional global que se abre com o trabalho remoto nesse contexto internacional ou ao menos interestadual? A tendência é de crescimento da concorrência entre os profissionais. Ainda que o câmbio atual não seja tão favorável para a contratação de mão de obra no exterior por empresas locais, dentro do próprio país a expansão da experiência com o trabalho remoto viabiliza a contratação de profissionais que não estejam necessariamente na mesma cidade da sede da organização. Quanto mais o mercado se abre, maior a tendência de elevação do padrão de qualidade e, portanto, da exigência de qualificação dos profissionais e das empresas. Se um profissional vai trabalhar para ou no exterior ou localmente é sua estratégia que deve definir, o que é básico deve ser o padrão de excelência das entregas. Temos percebido também o movimento migratório de alguns profissionais e empresários pernambucanos para viver no exterior, sem se desligar da operação dos seus negócios e empresas consolidados por aqui. Essa é uma tendência? Quais as vantagens dessa modalidade para as pessoas que tem o desejo de se mudar ou viver uma experiência temporária em outra cidade ou mesmo país? Para quem passou aproximadamente um ano e meio administrando seus negócios remotamente é compreensível considerar que pode ser viável manter o formato morando no exterior. No entanto, é um projeto que precisa ser concebido e implantado com todo cuidado. Ainda que a experiência com o trabalho remoto tenha sido surpreendente para algumas empresas (ganho de eficiência, maior produtividade, redução de custos, maior satisfação e qualidade de vida da equipe...), entendo que precisamos de mais tempo para analisar o formato com mais segurança. Passamos um bom tempo em isolamento, e num período dramático, isso é diferente de home office. A produtividade da equipe precisa ser acompanhada em “vida normal”, não em isolamento. Além disso, cada negócio tem sua dinâmica própria, depende da natureza do segmento, do padrão de desenvolvimento do seu

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Quem foi Gervásio Pires e por que lembrar dele na data de hoje?

*Por Rafael Dantas Há exatos 200 anos, no dia 26 de outubro de 1821, acontecia na Igreja da Sé, em Olinda, a eleição para escolher Gervásio Pires Ferreira como novo governador de Pernambuco. Diferente da ampla participação popular dos pleitos atuais, aquele processo tinha a presença de representantes das diversas câmaras que já funcionavam naquela época no Estado e com religiosos de várias vilas, o que já era uma revolução para um período de lideranças indicadas pelo príncipe regente Dom João VI. O eleito substituiu o militar Luiz do Rego Barreto, o último português que governou Pernambuco, tendo sido imposto ao Estado logo após a Revolução Pernambucana de 1817. No ano de 1821, após um embate com os revolucionários da Junta de Goiana, o português ficou isolado e assinou a Convenção de Beberibe que abriu caminho para o processo eleitoral. Gervásio Pires tinha sido um dos negociadores enviados pelo próprio Luiz do Rego para se chegar a um acordo que encerraria os dias do governador português em Pernambuco. O militar, por sinal, ficou no Estado até a data dessa eleição, partindo para Lisboa após a escolha do novo governante. Descendente de portugueses, Gervásio Pires nasceu no Recife, viajou para estudar em Portugal e se tornou comerciante, a princípio em Coimbra e depois de volta à Pernambuco. No Recife, ele participou ativamente da Revolução Pernambucana de 1817, sofrendo as consequências após a derrota justamente para Luiz do Rego Barreto, enviado na época para reprimir o movimento. "Gervásio Pires foi designado presidente do Erário, em substituição a Cruz Cabugá, e eleito para o conselho de governo ao lado de Morais Silva e de Antônio Carlos de Andrada e Silva. Durante as rebeliões que sucederam, Gervásio foi preso e enviado para a Bahia, onde permaneceu durante quatro anos. Liberado pela anistia, concedida pela corte, voltou ao Recife. Decidido a não falar, só se comunicava através de bilhetes. Permaneceu cauteloso administrando os seus bens", afirma Dilva Frazão, no artigo Gervásio Pires Ferreira, Revolucionário brasileiro. Em 1821, após eleito, governou pernambuco por quase um ano apenas. Naquele momento havia uma disputa no País entre aqueles que defendiam a ligação com Portugal e aqueles que estavam ao lado de Dom Pedro I no movimento independentista, que foi deflagrado quase um ano depois, em 7 de setembro de 2021. Na prática, Pernambuco já estava livre de Portugal desde a assinatura da Convenção de Beberibe em 5 de outubro de 1821 e consolidara o governo eleito localmente em 26 de outubro. Durante a sua gestão, Gervásio Pires não se posiciona em favor de um lado ou outro, criando uma certa insatisfação em ambas as correntes da época. O historiador George Cabral, presidente do Instituto Histórico de Olinda, considera que ele foi uma liderança em favor dos interesses de Pernambuco não foi plenamente compreendida. "O desejo de Gervásio era que a autonomia política e administrativa de Pernambuco ficasse garantida em um texto constitucional respeitado pelos poderes. Nesse sentido, relutou em aderir ao chamado do príncipe Pedro de Alcântara (futuro Pedro I), porque acreditava que as Cortes de Lisboa poderiam garantir uma melhor situação de autonomia para Pernambuco. Essa percepção de Gervásio foi vista pelos seus críticos como uma forma de indecisão, ou mesmo de covardia. Depois de quase um ano de governo, em agosto de 1822, ficou claro para Gervásio que as Cortes de Lisboa pretendiam anular os avanços concedidos ao Brasil durante a presença de Dom João VI, o que significava reduzir o papel das províncias brasileiras a meras colônias novamente. Ele então aderiu ao Rio de Janeiro, mas já era tarde demais. A incompreensão sobre o jogo político que se desenhava na triangulação Lisboa – Recife – Rio de Janeiro e os ressentimentos de senhores de engenho e parte das tropas levaram à deposição da Junta de Gervásio em setembro de 1822", afirmou George Cabral. Gervásio foi eleito como presidente da então Junta Provisória do Governo de Pernambuco. Integravam essa junta ainda: Felippe Nery Ferreira, Bento José da Costa, Antônio José Victoriano Borges, Joaquim José de Miranda, Manoel Inácio de Carvalho e Laurentino Antônio Moreira de Carvalho, esse como secretário. Gervásio leva um golpe quase um ano após o início do seu mandato, quando passa a governar o Estado a Junta dos Matutos, um nome em referência às origens rurais dos seus componentes. "Com o Grito do Ipiranga em 7 de setembro de 1822, o movimento pró-José Bonifácio ganhou força entre as importantes famílias pernambucanas Albuquerque e Cavalcanti e, com a ajuda da força militar carioca, o governo de Gervásio foi derrubado no dia 16. Uma nova junta foi criada, e com o passar do tempo apelidada de Governo dos Matutos por ter em sua formação apenas proprietários rurais e nenhum comerciante urbano. O acontecimento marcou a adesão oficial de Pernambuco ao projeto de independência brasileiro", afirmou Marcus Carvalho, no artigo Golpe e formação da Junta dos Matutos - Pernambuco. Após a queda do seu governo e passar um novo período preso, Gervário volta a participar da vida política estadual como deputado e posteriormente como conselheiro do governo provincial. Ele vem a falecer em 1836, no Recife. Seu sepultamento ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Rosário da Boa Vista. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) . . REFERÊNCIAS CARVALHO, Marcus J. M. de. O Outro Lado da Independência: Quilombolas, Negros e Pardos em Pernambuco (Brazil), 1817-23. Luso-brazilian Review, v. 43, n. 1, p.1-30. Disponível em: <https://www.jstor.org/stable/4490641?amp;read-now=1&seq=24&seq=22#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 14 jul. 2019. DANTAS, Rafael. 1821: Como Pernambuco se libertou de Portugal antes do Brasil? Revista Algomais, Recife. 5 de outubro de 2021. Disponível em: <https://revista.algomais.com/cultura/1821-como-pernambuco-se-libertou-de-portugal-antes-do-brasil>. Acesso em: 15 de outubro de 2021. FRAZÃO, Diva. Gervásio Pires Ferreia. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/gervasio_pires_ferreira/>. Acesso em 20 de outubro de 2021.

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Petrobras anuncia novo aumento da gasolina e do diesel

Da Agência Brasil A Petrobras reajusta a partir de hoje (26) os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%. A Petrobras afirma que a parcela da gasolina vendida nas refinarias no preço final do produto encontrado nos postos chegará a R$ 2,33, com um aumento de R$ 0,15. A variação é menor que os R$ 0,21 de reajuste nas refinarias porque a gasolina tem uma mistura obrigatória de 27% de etanol anidro. Já o litro do diesel passará a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06. No caso do diesel, a Petrobras calcula que o impacto para o consumidor final seja um aumento de R$ 0,24, porque o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 12% de biodiesel. A Petrobras justifica que os reajustes no preço garantem que o mercado "siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento". "O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio", afirma a empresa.

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Trabalho híbrido pode piorar qualidade do sono, diz pesquisador

Da Agência Brasil A tendência da adoção definitiva do modelo híbrido de trabalho, aquele que alterna entre as atividades presenciais com o home office pode gerar dificuldades para o sono regular das pessoas e até aumentar ou provocar insônia. Segundo pesquisadores do Instituto do Sono, esse modelo de trabalho traz um desafio adicional, que consiste na mudança de horário entre os dias de atividades presenciais com home office. Enquanto nos dias de trabalho presencial, a pessoa precisa de mais tempo entre acordar e chegar ao posto de trabalho, ao ficar em casa é possível estender as horas de sono. Além de quebrar a rotina do horário de dormir e acordar, o trabalho híbrido pode estragar a qualidade do sono pelo fato de que trabalhando em sistema remoto, as pessoas dividem seu tempo em casa entre trabalho, estudos dos filhos e rotina doméstica, dividindo a jornada de oito horas ao longo do dia para conseguir realizar todas as tarefas, hábito já observado no período da pandemia, quando o trabalho estava sendo desenvolvido só remotamente. “E as empresas flexibilizaram o trabalho que não tiveram mais receio de mandar um e-mail à meia-noite, esperando resposta”, disse o biomédico e pesquisador do Instituto do Sono, Gabriel Natan Pires. De acordo com ele, para manter uma boa qualidade do sono, o indivíduo precisa seguir uma rotina com horários determinados para lazer, trabalho, alimentação e descanso e não seguir esses hábitos pode resultar até mesmo em reflexos negativos para o sistema imunológico. “É como se o nosso cérebro precisasse de pistas para entender quando chega hora de dormir e a hora de acordar”, comenta. Segundo Pires, nos dias de home office, o trabalhador pode até dormir um pouco mais porque não precisará enfrentar o trânsito para chegar ao trabalho, mas é importante que inicie e encerre o expediente nos mesmos horários. “Esse esquema dará certo se a corporação zelar pela saúde mental do colaborador e o profissional não abrir mão do seu sono para aumentar a produtividade. Mesmo porque é uma utopia trabalhar até as 23 horas e achar que às 23h05 estará dormindo”. Ele destaca que outro desafio para o trabalho híbrido é ter em casa um ambiente de trabalho adequado para não prejudicar a saúde e manter a rotina. Aqueles que já têm tendência à insônia precisam manter a regularidade do trabalho e dos hábitos saudáveis, porque qualquer alteração mínima pode piorar o quadro. "É preciso ter um regramento para ver se essa pessoa que está se dispondo ao trabalho híbrido consegue realmente se adequar isso. A ideia é a de que pessoas que não conseguem, prefiram o trabalho no escritório porque se a rotina incerta prejudica o sono, estar no escritório pode ser menos prejudicial”. Pires ressaltou ser necessário que trabalhador e empresa negociem a forma mais confortável para que a produtividade se mantenha, mas a disponibilidade para isso varia de acordo com a ideologia da direção. "Há empresas que têm uma visão mais tradicional e não aceitam que o funcionário escolha seu horário de trabalho. A flexibilização é importante porque há pessoas com tendência fisiológica de acordar e dormir mais tarde, como há aquelas que acordam e dormem mais cedo. São as pessoas matutinas e as vespertinas. Isso é uma variação normal". Trabalho remoto e insônia Segundo Pires, a pandemia de covid-19 gerou outra pandemia, a de insônia, com pelo menos 60% das pessoas tendo seu sono prejudicado seja por conta da ansiedade devido à crise sanitária ou pelas alterações de rotina. A princípio a percepção era a de que o trabalho em casa poderia auxiliar as pessoas a dormirem melhor, porque teoricamente elas poderiam escolher seus horários de trabalho e não gastariam tempo de deslocamento, o que não ocorreu. "Uma coisa é trabalhar em casa porque escolheu isso, outra é ter quer trabalhar porque foi imposto, sabendo que não tenho ambiente adequado e que tenho que ficar trancado, assim como meus filhos que não podem ir para a escola. Não foi um trabalho remoto adequado. Isso alterou a rotina e o sono perdeu espaço porque o trabalho em casa sem regra picotou e estendeu a jornada de trabalho, que ficou sem hora para terminar". Um dos principais problemas para o sono é quando se leva o trabalho para o quarto, principalmente para quem tem insônia, porque para o sono natural e de qualidade acontecer é preciso que o cérebro desacelere aos poucos. Trabalhando até antes de dormir, leva-se tudo isso para a cama e no momento em que o cérebro deveria desacelerar a pessoa está levando o stress que o reacelera, gerando uma reação parecida com a de stress pós traumático, disse. "Se eu comecei a levar o celular para a cama e comecei a estressar, com o tempo meu cérebro vai associar a minha cama com um ambiente de stress. No passado eu deitava na minha cama e o sono já vinha porque aquilo era um ambiente de relaxamento, agora não", explicou. Pires disse que nenhum tipo de sono induzido é recomendado e que, apesar de sono ser um processo cerebral complexo, é preciso que aconteça naturalmente. Por isso é necessário entender que o sono deve ser uma prioridade na agenda e que a pessoa não seja privada de sono. "Se eu entender que quero dormir por volta das 22h, devo entender que a partir das 20h eu já tenho que começar a desacelerar. O sono tem que ser permitido e natural". Piora do sono Uma pesquisa do Instituto do Sono revelou que 55,1% apresentaram piora do padrão de sono durante a pandemia de covid-19, período no qual predominou o trabalho remoto. Além do aumento das preocupações, a mudança de rotina foi um dos motivos mencionados pelos mais de 1.600 participantes do levantamento, que citaram ainda o medo de adoecer, a insegurança financeira e a distância da família e amigos. Segundo dados do o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), na fase mais aguda da pandemia, 11% dos brasileiros aderiram ao trabalho remoto, totalizando de 8,4 milhões de pessoas

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Sexta tem estreia nacional de Violivoz no Teatro Guararapes

Duas vozes e dois violões de épocas diferentes, mas com raízes muito parecidas. Sertanejos de estados vizinhos, o pernambucano Geraldo Azevedo e o paraibano Chico César trazem o acento nordestino em seus cancioneiros, que se misturam pela primeira vez no show "Violivoz". Mais que uma cantoria, o novo projeto é um grande encontro desses dois cantautores da música brasileira. A estreia da turnê, adiada em mais de um ano por conta da pandemia da Covid-19, agora tem data certa para acontecer: dia 29 de outubro, no Recife, marcando a retomada dos espetáculos no Teatro Guararapes - para então seguir pelas principais capitais brasileiras. "Violivoz é mais que um show pra mim. É como se fosse uma espécie de portal em que entro para realizar meus sonhos de adolescente do sertão paraibano. Geraldo Azevedo é um mestre que me dá a oportunidade desse encontro", conta Chico. "Tão importante quanto tentar aprender algumas de suas canções, que o público de todo o Brasil canta aos brados, é observá-lo abrir-se para apreender as minhas e nos misturarmo-nos. A minha música deriva incondicionalmente da dele. Não seria de outra maneira", finaliza. A admiração e o respeito que Geraldo Azevedo e Chico César têm um pelo outro tornam-se evidentes quando eles se encontram para tocar e falar de música. Os ensaios para a nova turnê têm sido de pura diversão e cumplicidade - o que, com certeza, vai se refletir no palco. "Tenho grande admiração por esse artista e por essa pessoa linda que é Chico César. Os primeiros encontros que tivemos para os ensaios foram surpreendentes e eu confirmei o grande músico que ele é. Nossa interação no palco vai ser fantástica, porque nós dois gostamos muito de tocar. Adoro a música de Chico e vejo que ele também tem uma relação muito grande com o meu trabalho", comenta Geraldo. BILHETES - Os ingressos podem ser adquiridos no site Eventim e na bilheteria do teatro. Os tíquetes comprados para a data inicial do espetáculo, 29 de maio de 2020, seguem válidos, sem necessidade de troca. O show atenderá às medidas de segurança estabelecidas pelo governo local e seguirá todos os protocolos em vigor na data de sua realização. Conforme decreto estadual, é obrigatório o uso de máscara e a apresentação do comprovante de vacinação com esquema vacinal completo (para 10% do público, apresentar certificado da 1a dose + PCR ou antígeno). SERVIÇO Geraldo Azevedo e Chico César em "Violivoz" Dia 29 de outubro (sexta-feira), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: 81. 3182-8020 Ingressos: Plateia: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) Balcão: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) À venda no site Eventim e na bilheteria do teatro

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Segunda edição da Fiarc movimenta o mercado de arte e cultura em Olinda

Promover o fortalecimento da cultura e o trabalho de pequenos artesãos de várias regiões do Estado. Este é o objetivo da segunda edição da Feira Itinerante de Artesanato e Cultura (Fiarc), que acontece de 04 a 07 de novembro, na Praça do Carmo, em Olinda e que tem como homenageado este ano, Miguel Braga que coordenou o concurso Miss Pernambuco por mais de vinte anos. Miguel faleceu em maio desse ano, vítima da Covid-19. O evento contará com a presença da miss Pernambuco 2015, Sayonara Veras que é natural de Olinda. A entrada é gratuita e quem desejar pode contribuir levando dois quilos de alimentos não perecíveis que serão doados ao Núcleo de Apoio à Criança com Câncer ( Naac). De acordo com os organizadores do evento, Karlus Demétrius e Catharina Honório, a Fiarc terá mais de setenta expositores e um público circulante estimado em mais de 3.500 pessoas, nos quatro dias de feira, devendo movimentar algo próximo de R$ 800 mil. "Também teremos oficinas de artesanatos, palestras, arte popular e religiosa, espaço sustentável, praça de alimentação e área de brinquedos infláveis com Tablado conto e te conto, espaço para contadores de histórias e poetas. Nosso objetivo é sempre de incentivar a cultura e a leitura de crianças, jovens e adultos", informaram os empresários Karlus Demétrius da Conexão K e Catharina Honório da Diferentte, empresas responsáveis pelo evento. Ainda segundo Karlus Demétrius, a feira também contará com espaço para exposições de fotos de olinda e de bonecos gigantes, e seguirá toda a orientação, assim como os protocolos de higiene e sanitização, exigidos pelo Governo do Estado. Os interessados em adquirir estandes, podem obter mais informações pelo número: (81)99759-3939

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É bom ou não a realização de show, evento e jogo de futebol?

Cidades e estados brasileiros estão voltando aos poucos com as atividades presenciais. O processo de vacinação da população avança a cada dia e, seguindo os protocolos de biossegurança que impedem a disseminação do novo coronavírus, os shows, eventos e jogos de futebol com presença de público voltam a ser realizados em todo país. Mas mesmo com esse cenário positivo, ainda não há certezas se esse retorno ainda é adequado, no ponto de vista da biossegurança e dos riscos de novos surtos da doença. “Pensando em termos econômicos e psicológicos, sim, já é tempo de voltar às atividades presenciais. Em termos de biossegurança, no entanto, é duvidoso. E digo isso porque, por mais que os governos dos Estados tenham feito regras e montado todo o esquema, é complicado que essas sejam seguidas e até mesmo com que os órgãos do governo consigam fiscalizar e cobrar o cumprimento dessas regras”, argumenta a professora Evelyne Gomes Solidonio, coordenadora de pesquisa e extensão da Faculdade Tiradentes (Fits). Conforme os especialistas favoráveis à reabertura, os riscos de contágio da doença não são inferiores aos demais eventos e locais cotidianos, pois além de priorizar o distanciamento social, os protocolos preconizam a vacinação ou o teste das pessoas. No entanto, há dúvidas quanto à real eficácia da fiscalização destas medidas, que tendem a ser desrespeitadas por boa parte do público. “Tem de haver um distanciamento de um metro dentro da casa de show ou do evento. Quem tem visto pela televisão, sabe que isso não está sendo cumprido. Os protocolos falam que quando a pessoa não estiver comendo ou bebendo deve estar de máscara. Qual é o show que as pessoas não vão beber? E se forem beber precisam estar sentadas, se estiverem sentadas, precisam estar em mesas com até 15 pessoas. E não deve ter dança.Tudo muito difícil de ser cumprido e fiscalizado”, relata Evelyne, lembrando que a vacina não impede que a pessoa tenha a Covid-19, mas reduz a gravidade em caso de contaminação. “A pessoa vacinada também pode acabar sendo um portador não sintomático do vírus e levar a Covid-19 para outras pessoas que, de repente, ficaram em casa se cuidando”, frisa. Para a professora, as variantes do novo coronavírus que ainda estão circulando pelo país aumentam o risco de contaminação. “Talvez a pessoa tenha tido a doença, mas não foi de uma dessas variantes, aí a terá novamente e a população corre um risco maior com a circulação de novas variantes, gerando aumento do número de casos, talvez de internações e até de mortes também”, destaca. Passaporte e testagem Há algumas possibilidades para a realização de um evento, como a apresentação de passaporte de vacinação e da testagem negativa, o que permitiria o controle de acesso das pessoas na entrada do evento. “Se a pessoa não está vacinada ou não mostra um teste negativo, não entra. Essas ações já dariam alguma segurança para que esses eventos acontecessem com a menor probabilidade de contaminação e transmissão do novo coronavírus”, conclui Evelyne.

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romulo menezes

"Temos que desenvolver atividades socioeconômicas compatíveis com o clima da caatinga".

"Na plenitude das secas (os sertões) são positivamente o deserto. Ao sobrevir das chuvas, a terra (...) transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. (...) E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono. Depois tudo isso se acaba. Voltam os dias torturantes (...), o empedramento do solo, a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas – o espamo assombrador da seca.” O relato de Euclides da Cunha em Os Sertões já destacava, no início do século passado, o quanto são variáveis o clima, a vegetação e o solo da caatinga ao longo do ano. O engenheiro agrônomo e professor da UFPE, Rômulo Simões Cézar Menezes, defende ser fundamental entender essa variabilidade da região para desenvolver atividades econômicas adaptáveis às suas condições. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele ressalta que a estratégia é ainda mais essencial diante das mudanças climáticas que podem tornar o Nordeste mais seco e mais quente, diminuindo a produtividade das culturas agrícolas no semiárido, com menor disponibilidade de água, podendo causar a extinção de algumas espécies. Rômulo Menezes comenta ainda algumas iniciativas de sucesso, como o projeto das cisternas, e o OndaCBC, uma rede de pesquisa da qual é vice-coordenador, que visa a estudar a variabilidade desse bioma e identificar práticas agropecuárias mais sustentáveis, que possam trazer mais emprego e renda à população do semiárido. A caatinga está associada a um imaginário de uma terra de solo rachado e sem vida. Qual a real importância desse bioma para o planeta? Esse imaginário está construído numa imagem incompleta. A caatinga não é solo rachado e sem vida, ela é isso em boa parte do ano, mas quando chove, é um ecossistema riquíssimo em biodiversidade, em várias espécies endêmicas, que só existem no nosso País, e produz uma enormidade de riquezas, de vegetais, de fauna e que é a base do sustento para milhões de pessoas. Por ser muito grande, uma das maiores regiões de vegetação tropical florestal seca ainda remanescente no mundo, isso tem um impacto sobre o funcionamento dos ecossistemas do Brasil e do globo. Por isso, é um bioma que precisa ser preservado, pois tem muito a contribuir tanto do ponto de vista de suas espécies, do suporte da população local, do seu impacto no clima regional e eventualmente global. Por que a caatinga é assolada pela seca durante séculos? As secas são um fenômeno natural associado ao clima da caatinga. As chuvas que ocorrem na região semiárida do Nordeste do Brasil são influenciadas por, digamos assim, frentes climáticas que vêm de diversas direções, tanto da Amazônia, do Oceano Atlântico, como da parte norte da América do Sul. Muitas vezes a movimentação dessas condições climáticas funcionam de forma um pouco diferente, de maneira que as chuvas não chegam na mesma intensidade de outras regiões. É realmente fora do comum como o normal da variação do clima na caatinga é algo extremamente anormal e variável comparado a outras regiões onde chove mais e de forma mais regular. Faz parte do ecossistema essa variação climática de chover tanto de forma desordenada durante o ano quanto, de vez em quando, passar alguns anos chovendo muito pouco. É daí que vem a expressão de que devemos conviver com a seca e não combatê-la, por ser um fenômeno natural da região. Temos que desenvolver atividades socioeconômicas compatíveis com essa condição do clima, que nós não vamos conseguir mudar. Qual o impacto das mudanças climáticas na caatinga? Estudos conduzidos por diversos grupos no Brasil e por instituições internacionais mostram que a maior probabilidade é de termos um clima no futuro mais seco e mais quente no Nordeste, incluindo também a caatinga. E os estudos que temos feito indicam que, caso isso aconteça, haverá diminuição da produtividade das culturas agrícolas, um menor crescimento da própria caatinga e empobrecimento do solo, levando à degradação dos ecossistemas em alguns locais, com vegetação menor e menor disponibilidade de água, causando a extinção de algumas espécies ou, pelo menos, a diminuição da ocorrência dessas espécies. Isso é um efeito significativo, mas potencial, não se tem certeza de como vai acontecer ainda. Isso tudo vai impactar a economia e a população do semiárido, visto que muita gente ainda depende das atividades agropecuárias e florestais na região. É possível que no futuro haja uma diminuição da dependência da população à agropecuária e ao extrativismo e um aumento de nível de educação, de oportunidades em outros setores, como o comércio, e desenvolvimento de outras cadeias produtivas na região. Como a energia solar pode beneficiar a região? A incidência de energia solar na região semiárida do Nordeste do Brasil é excelente e se destaca do resto do País e até no mundo como uma área com grande abundância de disponibilidade de energia de radiação solar. Isso precisa ser aproveitado, como já vem sendo. A tendência é de que, cada vez mais, ela se torne mais viável com a contínua queda do preço dos módulos de geração fotovoltaica e com a diminuição do custo das outras formas de aproveitamento de energia solar como a energia solar térmica. Muito provavelmente veremos cada vez mais oportunidades de geração de emprego e renda na região semiárida advindas do aproveitamento de energia solar. Esperamos que isso possa se complementar com outras atividades que contribuam para sustentar e dar dignidade de vida à população local e mais oportunidades para que ela possa permanecer na região com empregos de boa remuneração e que isso traga desenvolvimento. A energia solar, assim como a eólica, tem trazido muitos dividendos para a região. Importante destacar que isso possa também acontecer de forma mais descentralizada e mais distribuída entre os diferentes extratos da população no futuro. Leia a entrevista completa na Edição 187.4 da Revista Algomais: assine.algomais.com

"Temos que desenvolver atividades socioeconômicas compatíveis com o clima da caatinga". Read More »

Começa hoje a Semana Municipal de Ciência e Tecnologia no Recife

Acontece a partir de hoje a “Semana Municipal de Ciência e Tecnologia”. O evento é realizado no Recife, a partir da sinergia entre a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - Regional de Pernambuco (SBPC-PE), a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI-PCR). Com o tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, a programação segue até o dia 29. O objetivo do evento é visibilizar pesquisas e atividades científicas a fim de mobilizar as instituições e a sociedade em geral sobre temas que abordem Ciência e Tecnologia numa troca de saberes em diálogos que fomente a defesa da ciência para o desenvolvimento do país. A operacionalização do evento conta com o apoio dos Canais: Pró Reitoria de Extensão, Cidadania e Cultura– UFRPE, NEI -UFRPE, Secretaria da Mulher do Recife-PCR, Ciência Popular e @spiarevista - UFPE. Esta cooperação interinstitucional possibilitou a organização de um momento de abertura e 7 mesas que serão realizadas às 16h30 e às 19h no período de 25 a 29/10/2021. "Esperamos que a reunião das instituições SBPC, UFRPE e SDECTI-PCR e de docentes da UPE, da UFPE, da UNIVASF, do CETENE, da Academia Pernambucana de Ciência, apoio da Secretaria da Mulher do Recife, entre outras pessoas, entre elas discentes da UFRPE e da UPE, que contribuíram no planejamento para a realização da Semana Municipal de Ciência e Tecnologia em Recife-PE, possa impactar na prática e formação discursiva que defende a concepção de que a importância dos avanços científicos beneficia toda a sociedade", afirmou a professora da UFRPE Maria do Rosário Andrade Leitão, secretária da SBPC em Pernambuco. A SBPC Regional de Pernambuco com o apoio do Canal Ciência Popular, inicia nesta semana também o programa “Ciências às 7”, cujo objetivo é conversar quinzenalmente sobre ciência numa abordagem acessível a todos e todas. O evento tem a pretensão de fomentar a consciência do papel decisivo que a ciência tem na vida cotidiana e no desenvolvimento do país. As lives ocorrerão ao vivo, diariamente, fomentando debates técnico-científicos e serão transmitidas nos canais acima citados. Confira abaixo a programação. Mesa de Abertura 25/10 às 16h30 SBPC e as Semanas de C&T: histórico, evolução, e situação atual com os cortes orçamentários Palestrantes: Ildeu Moreira (IF – UFRJ) e Sergio Rezende (DF – UFPE) Debatedor:  Rafael Dubeux SDECTI – PCR (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação) Participação:  Rosário Andrade (SBPC – UFRPE) A mesa de abertura objetiva contribuir no resgate das Semanas de C&T, a partir do histórico e sua evolução em diálogo com a situação atual diante do contingenciamento do FNDCT. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) é um evento criado em 2004, com objetivo de destacar a importância da ciência e tecnologia para a vida das pessoas e para a melhoria da qualidade da educação científica no Brasil. Mesa 1 25/10 às 19h Dialogando com as Tecnologias na Telessaúde Palestrantes: Edison Albuquerque (POLI-UPE) e Claudinalle Farias Queiroz de Souza (CISAM – UPE) Participação:  Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) As tecnologias são alvo de estudo em todas as áreas e na Saúde não é diferente. A telessaúde é uma ferramenta pela qual os profissionais de saúde por meio das tecnologias podem realizar de forma remota, assistência e educação, além de prestar outros serviços diversos em diferentes especialidades. Mesa 2      26/10 às 16h30 A Produção de Podcast durante a Pandemia Palestrantes: Giovana Mesquita (UFPE- CAA) e Sheila Borges (UFPE- CAA) Participação:  Rosário Andrade (UFRPE-SEDE) e Amanda Mansur (UFPE- CAA) Secretária e Adjunta da SBPC Regional de Pernambuco  A produção de conteúdo para as mídias sonoras nas universidades públicas durante a pandemia da Covid-19: reflexões sobre a condição de professores e estudantes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mesa 3      26/10 às 19h Impactos na Educação das Tecnologias da Informação Palestrantes: Ernandes Rodrigues (Professor Substituto na FCAP/UPE) e Marcelo Carneiro Leão (Reitor UFRPE) Debatedor: Anísio Brasileiro (APC) Participação:  Rosário Andrade (SBPC-UFRPE) O ensino híbrido, muito mais que momentos online e presencial, é uma abordagem metodológica que, por meio da tecnologia, proporciona ao docente a personalização das suas estratégias de ensino com foco nas necessidades individuais de aprendizagem dos/as estudantes. Mesa 4      27/10 às 19h Esgoto e saneamento em Recife, e soluções tecnológicas   Palestrante: Fernando Porto (UFRPE-SEDE) Debatedora: Marília Castro (IFPE) Participação:  Rosário Andrade (SBPC –UFRPE) A cidade do Recife apresenta aspectos preocupantes em relação aos esgotos e dejetos, que poluem rios e outros cursos de água na região metropolitana. Iremos abordar alguns desses aspectos, ilustrando problemas e a questão social envolvida nesta problemática, discutindo soluções tecnológicas para tornar a cidade mais habitável e segura em face ao saneamento urbano. Mesa 5 dia 28/10 às 16h30 Diálogos: mulher e ciência Palestrantes: Cida Pedrosa (Vereadora e Poetisa) e Giovanna Machado (CETENE) Participação: Glauce Medeiros (Secretária da Mulher do Recife) e Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) Um diálogo sobre mulher e ciência, a partir de histórias de vida, relatos de projetos: Futuras Cientistas e Compartilhando Saberes. Mesa 6 28/10 às 19h Covid-19 Panorama atual Palestrante: Sergio Rezende (DF – UFPE) e Jonas Albuquerque (IRRD-UFRPE e LIKA-UFPE) Participação: Helinando Oliveira UNIVASF O programa Ciência às Sete passa a integrar a programação do Canal Ciência Popular e contará a partir de 28 de outubro com lives quinzenais que acontecerão todas as quintas às sete da noite e tratarão de temas da ciência que afetam nossa vida, apresentados de um modo acessível para toda a população, contando com um rol de grandes especialistas que serão entrevistados pelo prof. Helinando Oliveira. Para a estreia receberemos os profs. Sergio Rezende e Jones Albuquerque que farão um diagnóstico sobre a covid-19 e responderão às perguntas do público. Mesa 7 29/10 às 16h30 Narrativa popular e Ciência (escrita): um diálogo a descodificar Palestrante: Luís Martins (IELT - FCSH / UNL) Debatedor: Gilmar Furtado (IFAL) Participação: Rosário Andrade (Secretária da SBPC Regional de Pernambuco) O reconhecimento e estudo do saber popular deve ser separado do que é a informação científica: não só por aquele ser um exercício diário e baseada em heranças culturais e esta ser uma prática de laboratório assente em métodos que são (deverão ser) testados em todas as ocasiões.

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