2021 - Página 81 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Bompreço lança nova geração de Supermercados em Pernambuco

O Bompreço conclui a revitalização de todas as lojas do Estado, que passam a integrar uma nova geração de supermercados. O investimento faz parte do projeto Super Nova Geração do Grupo BIG, que pretende levar o novo conceito a todas as lojas da rede (Nacional, no Sul, e Super Bompreço no NE). Essa iniciativa foi testada inicialmente em Recife, cidade onde nasceu a marca, na unidade de Casa Amarela, escolhida para o projeto piloto no final do ano passado. A partir de hoje, dia 14 de julho, as 13 unidades modernizadas, localizadas no Grande Recife e em Petrolina, serão entregues para oferecer ao cliente uma melhor experiência de compra com área de vendas mais moderna e inteligente, novo layout e sortimento diferenciado de produtos perecíveis e frescos, novos serviços e foco no atendimento. “Poucas marcas no mundo conseguiram se transformar em sinônimo da categoria. O Bompreço é uma delas. Temos o desafio de devolver o orgulho de ‘fazer Bompreço’ para o nordestino, ” enfatiza Paulo Drago, diretor-executivo de Supermercados do Grupo BIG. Além de novos serviços e identidade visual – as lojas passam a adotar a bandeira Super Bompreço -, os clientes também vão encontrar uma equipe de profissionais treinados para oferecer consultoria e auxiliar no atendimento aos clientes. Com o objetivo de transformar e reposicionar as redes de supermercados do Grupo, a empresa fez um profundo diagnóstico iniciado em setembro de 2020 em quatro lojas-piloto e os resultados se mostraram muito positivos. A onda de transformação de todos os supermercados para o novo modelo começou em abril. A expectativa é que o projeto esteja concluído no segundo semestre deste ano, com as 99 lojas de supermercado operando com o novo padrão.

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Parque Estadual de Dois Irmãos começa a receber novos animais

O Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, anunciou que está com novos moradores no zoológico. A instituição conservacionista, administrada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas/PE), recebeu oito répteis, sendo duas Iguanas e seis serpentes. Os animais – nativos dos biomas Mata Atlântica e Caatinga – vieram do Projeto Selva Viva, em São Paulo, e passam por período de quarentena. Segundo o secretário de Meio Ambiente, José Bertotti, a chegada desses animais já atende ao novo Plano Diretor do zoo que foca na preservação da biodiversidade local. “Estamos começando a colocar em prática o plano de populações do zoológico, que muda o perfil de animais abrigados aqui e potencializa os instrumentos disponíveis para proteger a riqueza natural do nosso estado da extinção. São ações que visam à conservação da fauna da Caatinga, Mata Atlântica e das zonas de transição da Mata Atlântica”, disse Bertotti. Das serpentes recebidas, quatro são jibóias naturais da Mata Atlântica. Já as outras são salamantas da Caatinga. Todos os novos moradores do zoológico do Recife passaram, sem sucesso, por processos de reabilitação no Projeto Selva Viva, que apoio órgãos ambientais nesta área. Esses animais foram resgatados em criadouros ilegais e apresentaram comportamentos incompatíveis para a soltura na natureza, pois se acostumaram com a presença e a manipulação feita por humanos. Despedida – Também em continuidade ao plano diretor, o Zoológico do Recife se despediu de oito animais exóticos. De forma parceira, foram transferidas duas cobras píton, originárias da Ásia, e seis Tartarugas-da-Amazônia, para o Projeto Selva Viva. As espécies silvestres seguiram em caixas apropriadas ao transporte para a sede da instituição em Taubaté, São Paulo. A entidade é devidamente regularizada e capaz de fornecer igual condição de bem-estar aos bichos. População selvagem – Com o plano de populações do zoológico do Recife, o perfil de animais abrigados muda, ocorrendo a saída de algumas espécies e a chegada de outras. A perspectiva é que permaneçam no espaço apenas os indivíduos nativos da Caatinga, Mata Atlântica e zonas de transição da Mata Atlântica. O plano divide os animais em quatro categorias: Adoção (a serem transferidos para outras instituições, integrando programas de adoção); Acolhimento (apenas manutenção); Embaixador (reprodução conforme necessidade dos programas de conservação); e Foco (integrantes dos programas de revigoramento populacional).

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Cresce a busca por graduação na área de saúde durante a pandemia

A pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade no mundo. E, durante todo este período, pode-se acompanhar o trabalho de milhares de profissionais da saúde e pesquisadores que se dedicam diariamente nesta luta contra o vírus. Estes profissionais também estão inspirando vários jovens na hora de escolher um curso superior. É o que demonstra a pesquisa global, que foi realizada pela Pearson, no Brasil, Estados Unidos, China e Reino Unido. Segundo a empresa, que ouviu 2 mil pais e alunos universitários entre 11 e 17 anos, 64% dos pais disseram ter percebido aumento de interesse por parte dos filhos em assuntos relacionados à ciência com o surgimento da pandemia. No Brasil, esse índice foi ainda maior, chegando a 67%. O estudo também revelou que 64% dos alunos consideram escolher a carreira profissional influenciados pela pandemia. Os cursos que estão entre os mais citados pelos estudantes que participaram da pesquisa, são: medicina, enfermagem, biologia, farmácia e biomedicina. “Durante a pandemia podemos acompanhar o crescimento das oportunidades nas áreas de saúde. A falta de profissionais fez com que o país lançasse vários editais para concursos e convocação de alunos que estavam no final da graduação de medicina, para ajudar no combate ao Covid-19. Este crescimento na oferta levou os estudantes a repensarem suas escolhas, uma vez que existem vários segmentos na área de saúde que necessitam de profissionais. Além das oportunidades, também recebi relatos de alguns alunos que perderam parentes e amigos, e com isso transformaram a dor em motivação para buscar melhorar a vida das pessoas através da ciência”, declarou a coordenadora do programa de reforço para o curso de medicina do colégio GGE, Jacqueline Ellen Albuquerque. O Programa Reforça Medicina é oferecido aos alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio do colégio GGE, onde, através de aulas online ao vivo, os estudantes começam a se aprofundar nas aulas de química, física e biologia, que são as disciplinas com pesos maiores nos cursos de saúde. Nas aulas os alunos resolvem questões de vestibulares anteriores e se aprofundam mais no conteúdo que vão estudar ao ser aprovado no curso escolhido. “Vale ressaltar, que também deixamos claro para os nossos alunos que eles não devem escolher o curso apenas de acordo com as oportunidades que o mercado oferece, uma vez que esta escolha será para a profissão da sua vida. É necessário também ter algumas atribuições como paciência para lidar com pessoas, saber que vão passar por situações que podem abalar o emocional, estar em constante aprendizado, gostar de pesquisa, já que a ciência evolui diariamente, e o mais importante, ser o curso que o aluno realmente deseja. Inclusive, eu sugiro sempre que eles conversem com profissionais da área que eles desejam atuar, para se aprofundar nas experiências e poder fazer a escolha com um pouco mais de certeza, pois, assim tenho certeza que teremos profissionais brilhantes”, concluiu a coordenadora.

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Eles estão por toda parte: microrganismos e bactérias vivem nos ambientes dentro e fora de casa

Celular, vaso sanitário, corrimão, ônibus e cozinha. Lugares e objetos que fazem parte do dia-a-dia da população e nunca se tornaram tão observados como atualmente. Em tempos de pandemia, a prevenção e os cuidados se tornaram mais necessários e divulgados, chamando atenção para os vírus e as bactérias. A ciência explica que esses organismos vivem ao redor da atmosfera, na maioria das vezes convivendo de forma pacífica com ela. Entretanto, quando o corpo humano não consegue se defender, elas podem ser portas para vários tipos de doenças. Fica então o alerta: como se prevenir, evitar e higienizar superfícies e ambientes de forma correta? A biomédica e professora dos cursos de Biomedicina da Unit-PE e de Medicina da Fits, Evelyne Solidonio explica que existem, sim, ambientes mais suscetíveis a microrganismos e é necessário prestar atenção a eles e a sua higienização. “É importante se preocupar com lugares úmidos. Locais assim têm uma maior possibilidade de abrigar bactérias e fungos. Banheiro, cozinha e área de serviço são alguns deles”, explicou. Os objetos também precisam que ser levados em consideração, já que muitos são manuseados todos os dias e com frequência. As superfícies do celular, escova de dente, óculos e muitos outros objetos podem abrigar milhares de microrganismos, mesmo que não sejam visíveis a olho nu. “Na parte do banheiro, escova de dente é o objeto mais perigoso. Ela tem que ficar em recipientes fechados, com tampa, para protegê-la. Também é necessário deixá-la sempre seca, para que não se formem fungos. Na cozinha, a atenção é para a esponja e os panos de prato, já que eles ficam muito molhados e com restos de comida. As tábuas de corte também apresentam riscos e não devem ser usadas para alimentos diferentes. Nunca se deve cortar carne na mesma tábua onde as verduras são cortadas, por exemplo, já que a carne contém sangue, facilitando a proliferação de organismos. Outros objetos que muitas pessoas não prestam atenção são os celulares e controles. São objetos usados diariamente, então precisam de atenção”, ressaltou Evelyn. Higienização A melhor forma de prevenção contra doenças causadas por bactérias é a limpeza. “No banheiro, é necessário preocupar-se com a pia, o vaso sanitário, o box e o piso, que deve ser higienizado sempre com sabão e água sanitária. Já na cozinha, as superfícies têm que ser levadas em consideração, como a bancada e a pia. É importante não ter uma lixeira perto da pia porque elas facilitam a proliferação de bactérias. Na área de serviço, a máquina de lavar deve ser higienizada, fazendo lavagens e aplicando água sanitária”, orientou. Os objetos também precisam ser limpos: nunca os deixar úmidos é importante, além de remover restos de comida e sujeira, por exemplo. Os eletrônicos - como celulares, tablets e computadores - devem ser higienizados de maneira diferente, com o álcool isopropílico, que não danifica as telas e nem prejudica a qualidade das superfícies, evitando a oxidação. Covid-19 Em meio à pandemia do novo coronavírus, Evelyne orienta que qualquer superfície onde se coloca a mão, tanto dentro como fora de casa, pode se tornar causadora e facilitadora para a infecção por Covid-19. A transmissão pode ocorrer com o contato do vírus com olhos, nariz e boca por meio de mãos não lavadas, principalmente após o toque delas em locais como corrimãos, janelas, celulares e dinheiro. “É essencial higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão. Todos os objetos e superfícies onde você possa colocar a mão, tornam-se risco. O vírus não voa, então são as pessoas que trazem ele até elas. Objetos que são manipulados e superfícies que podem ser tocadas são os maiores perigos, dentro e fora de casa”, alertou. Pesquisa Pesquisadores da Fiocruz Pernambuco publicaram um estudo que aponta os locais mais suscetíveis à contaminação por Covid-19. O estudo coletou 400 amostras em Recife e comprovou que os terminais de ônibus são os locais mais perigosos: 48% das amostras recolhidas continham a presença do vírus. No ranking, em 2° lugar, aparecem as áreas ao redor de hospitais, com 26,8%. Em seguida, foram os parques (14,4%), mercados públicos e praias (4,1%) e os demais locais, com 2,2%. Os objetos não ficaram de fora da pesquisa: as superfícies mais tocadas pelas pessoas, como corrimãos, maçanetas, catracas e interruptores, continham a presença do vírus - 97 das 400 amostras recolhidas, somando 24,25%. Os locais de toque que apresentaram mais risco, segundo o ranking, são os metálicos (46%), plásticos (18,5%), madeira (12%), pedra (10%), concreto (9%), vidro (2,2%) e outros (2%). O estudo traz um alerta ainda maior à importância dos cuidados essenciais e de proteção.

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A Pós-Graduação Brasileira é Necessária?

*Por Dante Augusto Couto Barone (coordenador do Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação da UFRGS) e Maria do Carmo F. Soares (Secretária Regional da SBPC-PE/UFRPE) No atual contexto onde o obvio precisa ser reafirmado será importante lembrar que a pós-graduação brasileira é necessária, afinal como se faz ciência? Será que dá para fazer ciência sem a pós-graduação? É importante destacar ainda onde se tem programas de pós-graduação, pois eles existem particularmente e, em maior número, nas universidades públicas brasileiras. O sistema de pós-graduação e pesquisa foi sendo construído e consolidando-se ao longo do tempo. Após a segunda guerra mundial, em meados do século XX, ficou evidente que qualquer estado soberano precisaria investir e dar peso maior ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. SCHWARTZMAN (2001), em seu livro Um espaço para ciência: a formação da comunidade científica no Brasil, citou a lenda de Sísifo (personagem da mitologia grega) como a metáfora apropriada para a história da ciência moderna no Brasil. Temos tido avanços e retrocessos sucessivos, principalmente no que diz respeito ao financiamento. O contingenciamento dos fundos destinados à CT&I, como por exemplo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), oriundo dos nossos impostos, é real. As agências de fomento como a CAPES, o CNPq e a FINEP, têm missões distintas e papéis importantes no sistema de financiamento da pós-graduação e estão sob ataques com cortes de recursos na atual conjuntura. A incompreensão do papel da ciência, da tecnologia e da educação no país é algo estruturante. Trata-se de problema persistente. Atualmente, estamos no período pós-conclusão da validade do Plano Nacional de Pós- Graduação (PNPG) que teve vigência de 2011 a 2020. Os programas de pós-graduação em todo país, cerca de 4.062, estão em fase adiantada de elaboração, demandando alta carga de trabalho a coordenadores, orientadores e secretários de cursos. O Sistema Nacional de Pós-Graduação no Brasil está consolidado há várias décadas e se constitui em exemplo do sucesso na formação de recursos humanos ao nível de pós-graduação. Evidentemente, a robustez do sistema decorre de investimentos consistentes, os quais estão desde 2015 em declínio. As bolsas de Mestrado e Doutorado estão com seus valores congelados há cerca de 8 anos, tornando a atratividade nas carreiras científica e acadêmica prejudicadas. Continuamos ainda, com forte assimetria geográfica inter-regional e intra-regional na distribuição dos programas de pós-graduação. Isto é problema histórico e questão importante para ser avaliada. A qualidade da pós-graduação no Brasil se dá muito pela importante participação da comunidade científica na elaboração de novos rumos e no trabalho criterioso como membros de comissões de avaliação. Nesse aspecto, deve-se mencionar o papel da atual Comissão Especial de Acompanhamento do PNPG (Plano Nacional de Pós-Graduação), que em 2017-2018 apontou importantes modificações nos critérios desta avaliação, tornando a dimensão qualitativa tão importante quanto a meramente quantitativa, cumprida pelos programas e presentes nos últimos 6 planos de avaliação. Espera-se que a cultura do “publish or perish” dê lugar a discussão e a busca das soluções para os problemas da sociedade, especialmente a brasileira, e sejam considerados como prioritários. O aprimoramento do sistema de avaliação perpassa por contribuições e propostas de setores e entidades que enxergam a necessidade de mudanças no modelo atual de avaliação da PG (stricto sensu) e num total de 14 entidades: ABC, ANDIFES, ABRUEM, ABRUC, CNE, CONFAP, CONSECTI, CNPq, CTC-ES, FINEP, FOPROP, MCTIC, MIDIC e SBPC apresentaram propostas por meio dos seus grupos de trabalho. A comunidade científica valoriza o processo avaliativo da CAPES e reconhece seus méritos, mas também posiciona-se criticamente sobre o mesmo visando repensar o modelo vigente. Dentre as propostas de aprimoramento aprovadas no Conselho Superior da CAPES em 2018, encontram-se: auto avaliação institucional; impacto no desenvolvimento econômico e social, regional e nacional; modelo único de avaliação (multifuncional); produções indicadas mais relevantes; relevância social; acompanhamento de egressos (formação RH-qualificados); balanço entre indicadores quantitativos e qualitativos; mudanças no Qualis; internacionalização e inovação. Diante da situação atual parece ser consenso da comissão que o próximo ciclo não poderá iniciar em 2021, encontrando-se a mesma focada no relatório do PNPG 2011-2020, para ampla divulgação e apropriação pelas diversas áreas e programas. Será fundamental o debate, inclusive encontrar o contraditório para que o novo surja e a própria sociedade externa também possa ser envolvida no processo avaliativo, afinal a pós-graduação é ação coletiva em todos os níveis. Recentemente, com a pandemia do vírus Sars-Cov 2 grassando em todo planeta, e atacando fortemente o Brasil, onde mais de 520.000 vidas foram ceifadas, a sociedade constatou não só a grande importância da ciência e da indústria nacional, do SUS, do Butantan e da Fiocruz enquanto instituições públicas que se anteciparam na aquisição das vacinas e do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) para produzir doses da coronavac, imunizante do Laboratório Sinovac em parceria com o Butantan. Evidentemente, não se pode falar do desenvolvimento adequado da ciência para salvar vidas, se as condições para os pesquisadores em solo nacional estão cada vez mais difíceis. Vive-se movimento de fuga de cérebros, justamente quando pessoas bem formadas e capacitadas tornam-se cada vez mais necessárias para o enfrentamento dos graves problemas pelos quais passamos, muitos deles agravados pela pandemia e seu enfrentamento, longe do ideal, pelo governo brasileiro. O negacionismo da ciência se transformou numa característica de política de estado, além do ataque da autonomia da pesquisa e das universidades. E então, voltamos a considerar a importância da alocação de recursos públicos na formação de pessoas capacitadas. Estudo recente constatou que as universidades paulistas (portadoras de mais recursos para a investigação científica no país) têm dispêndio médio de 50.000 dólares americanos por ano, enquanto nas universidades de ponta nos Estados Unidos e Reino Unido o dispêndio é cerca de 8 a 12 vezes superior. Assim vemos que as exigências sobre o Sistema Nacional de Pós-Graduação, cada vez mais crescentes, embora apontando caminhos interessantes como maior internacionalização, maior interdisciplinaridade e maior especificidade de acordo com as características únicas de cada programa, necessitam de investimentos cada vez mais robustos, continuados e persistentes. Afinal, como bem afirmou a infectologista Luana Araújo,

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"Bom desempenho do comércio e dos serviços dependerá da renda do trabalho"

Após a avalanche da pandemia sobre o setor de comércio e serviços em 2020, o ano de 2021 indica sinais de retomada, porém há condicionantes para isso. Na análise de Ademilson Saraiva, responsável pela Assessoria Econômica da Fecomércio-PE, o aumento da renda da população e o cenário de queda do desemprego são fatores que poderiam acelerar o aquecimento do setor. Para todas as condicionantes, o avanço da vacinação é o ponto fundamental. Quais as perspectivas para o comércio e os serviços em Pernambuco neste segundo semestre? No primeiro semestre de 2020, principalmente nos meses de abril a junho, os serviços e o comércio sofreram um forte impacto com as paralizações e as medidas de isolamento social. Vimos a confiança dos consumidores e as vendas despencarem. No mesmo período de 2021, vemos taxas de crescimento expressivas, em abril especialmente, quando o volume de vendas no varejo e nos serviços prestados às famílias cresceram 37,3% e 135,3%, respectivamente, em relação a abril de 2020. Mas, esse é um efeito da baixíssima base de comparação. Na comparação com os meses recentes, o crescimento é menos robusto. Em 2020, o aporte do auxílio emergencial foi muito importante para garantir um desempenho favorável do comércio varejista no segundo semestre. O mesmo não foi possível com os serviços prestados às famílias, que são essencialmente presenciais. Agora, em 2021, o aporte do auxílio emergencial é menor, o desemprego se elevou substancialmente no estado e o orçamento familiar aperta ainda mais, devido à pressão de preços como alimentos, combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica. Esses fatores elevaram o endividamento e têm mantido a intenção de consumo das famílias pernambucanas em baixa nos últimos três meses, de acordo com levantamentos da CNC. Com tudo isso, o consumidor possivelmente estará menos propenso a gastar no início do segundo semestre, mas há expectativa de que as vendas melhorem e observemos resultado positivo à medida em que taxa de imunização avance e o mercado de trabalho se recupere no estado. Há alguns relatórios do cenário nacional que apontam um crescimento mais acelerado da economia neste segundo semestre. Quais as razões deste otimismo? Isso colabora para o incremento do comércio? As perspectivas de crescimento mais acelerado no segundo semestre estão sendo atreladas ao avanço da vacinação, o que permitirá liberar, gradualmente, mais atividades para um funcionamento mais próximo do normal. A medida que esse avanço ocorra e o mercado de trabalho melhore, é que haverá mais confiança em um crescimento sustentável do consumo. Em nível nacional, há também a perspectiva de crescimento do agronegócio, impulsionado pela alta demanda no mercado externo – vindo das economias mais avançadas na vacinação –, ajudando no crescimento do PIB. Mas, a agropecuária emprega menos que outros setores, como serviços, principalmente. E no estado de Pernambuco essa empregabilidade é ainda mais desproporcional entre os dois setores. Portanto, o avanço da vacinação é ainda mais importante para o mercado de trabalho no estado. Que fatores você avalia como maiores desafios para fortalecer a retomada do comércio e dos serviços neste segundo semestre no Estado? O maior desafio, especialmente para alguns serviços presenciais, será se adequar aos protocolos sanitários, que devem ser mantidos por um bom tempo, mesmo com o avanço da imunização. Para isso, as atividades e estabelecimentos também precisam contar com a colaboração dos clientes. Os serviços ocupam uma parcela significativa da população em Pernambuco, com peso relevante dos conta-própria e informais. A restrição da atividade desses trabalhadores trouxe um forte impacto na massa de rendimentos do trabalho, que em 2020 foi amparada pelo volume do auxílio emergencial, a qual, por sua vez, ajudou o comércio a crescer em meio à pandemia. Agora, em 2021, um bom desempenho do comércio e dos serviços no segundo semestre, vai depender cada vez mais da renda do trabalho e, portanto, da confiança empresarial e queda do desemprego. Então, o avanço da imunização é o primeiro grande passo para a retomada.

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Taxa de ocupação de UTI recuou para 61%, menor índice desde setembro

Pernambuco registra menos de mil pessoas internadas com o novo coronavírus em leitos de UTI, o menor índice desde março deste ano. Foram contabilizados, ontem (12) 988 pacientes necessitando de terapia intensiva no Estado. No dia 5 de março houve o último registro de um número abaixo de mil, quando 996 pessoas ocupavam leitos de UTI. O governador Paulo Câmara destacou outros indicadores de melhoria do cenário da pandemia no Estado. “Nossa taxa de ocupação nos leitos de terapia intensiva caiu para 61%. O número mais baixo desde setembro de 2020. Com isso, são mais de 600 leitos disponíveis em todas as regiões de Pernambuco”, apontou. O governador destacou ainda que de acordo com relatório semanal da Organização Panamericana de Saúde, divulgado no último final de semana, Pernambuco encerrou o primeiro semestre de 2021 com a segunda menor taxa de mortalidade entre os Estados brasileiros. “Tudo isso é fruto de muito trabalho para colocar em funcionamento a maior rede de UTIs das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além das medidas restritivas que agora estão sendo progressivamente diminuídas e do avanço da vacinação”, argumentou. Por último, Paulo Câmara voltou a insistir que, apesar da melhora nos índices, os pernambucanos não devem descuidar das medidas preventivas contra a Covid-19. “Mantenha a prevenção usando máscara. Evite aglomerações. Se chegou o seu grupo na vacinação, informe-se como proceder na Secretaria de Saúde do seu município e ajude parentes e amigos a fazer o mesmo. A pandemia não acabou. Vamos continuar nos cuidando”, concluiu.

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LATAM inaugura e amplia voos em Pernambuco em julho

Em julho, a LATAM Brasil vai voar ainda mais para Pernambuco em comparação com junho. Neste mês, a companhia começa a operar as rotas Recife-Congonhas (com 10 voos semanais) e Recife-Galeão (com 12 voos semanais), além de ampliar as rotas Recife-Brasília (de 12 para 16 voos semanais) e Recife-Guarulhos (de 30 para 35 voos semanais).  

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Ragu 8 é o novo título do selo Cepe HQ

Da CEPE Há nove anos sem novidades nas prateleiras das comic shops, a revista independente Ragu reaparece no mercado editorial. Desta vez com a chancela da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), que em 2019 enriqueceu o catálogo ao estrear o selo Cepe HQ. De acordo com uma das curadoras do projeto, Dandara Palankof, o acordo com a Cepe foi fundamental neste momento, porque além de colocar mais uma (esperada) Ragu no mundo, também ajuda a fomentar um mercado em desenvolvimento. Toda a tiragem de Ragu 8 virá com o encarte de um pôster, que reproduz a ilustração das folhas de rosto do livro, uma produção do quadrinista gaúcho Rafael Sica. O lançamento será no próximo dia 14, às 19h, em live no canal da Cepe Oficial no YouTube. Participarão deste bate-papo os cinco editores que assinam a curadoria: o editor da Cepe, Diogo Guedes, a quem caberá fazer a mediação; Mascaro e João Lin (idealizadores do projeto); a jornalista, tradutora e editora de quadrinhos Dandara Palankof; e o jornalista Paulo Floro, editor das revistas O Grito e Plaf. A capa tem assinatura do artista gráfico alemão Henning Wagenbreth. As 158 páginas contam com a participação de 40 colaboradores, entre eles: Laerte, Gomez, Lin e Mascaro, Amanda Miranda, Cau Gomez, Miguel Carvalho, Greg Vieira, Nuno Sousa, Guazelli e Rafael Coutinho. “Ragu acaba sendo uma vitrine da diversidade do quadrinho brasileiro pela quantidade de artistas presentes”, diz Paulo Floro. No universo das HQs, onde tudo é possível, a realidade contemporânea vira manifesto, até mesmo nas sutilezas de linguagens e estilos tão diferentes. Os artistas dialogam com questões essenciais para serem discutidas, denunciadas, como intolerância, negacionismo, violência, gênero, direitos civis e política. Em alguns momentos, o humor fino, ácido, irônico ou satírico reflete-se em dimensões atemporais, sem conotação panfletária. “Queríamos uma abordagem que instigasse reflexão, mas sem perder o lúdico. A vida já está bastante densa. Precisamos de válvulas de escape, mas sem alienação”, pontua Mascaro. Paulo Floro chama a atenção para o fato de a publicação não ter uma pauta engessada. Os artistas ficaram livres para apresentar suas produções. “Mesmo sem trazer um tema de maneira óbvia, Ragu 8 faz um registro muito especial e criativo de seu tempo. Tem tudo para ser um documento histórico importante desse período da cena de quadrinhos brasileira”, ressalta. Para o editor da Cepe, Diogo Guedes, Ragu é um projeto independente, importante em Pernambuco, mas de repercussão nacional. “Tenho muita alegria de participar desse recorte, espécie de curadoria afetiva, caótica, mas também diversa, com um olhar aberto para a independência de quem pensa as artes gráficas de forma diferente. Então, nada mais adequado para o selo Cepe HQ. Ficamos muito felizes com o resultado, trazendo esse misto de artistas pernambucanos, nacionais e internacionais de várias gerações, com trabalhos muito diversos. Tudo isso compõe exatamente o espírito da Ragu”, destaca. A curadoria foi extremamente cuidadosa. Segundo Dandara Palankof desde o começo do projeto uma prerrogativa foi ter a presença de várias quadrinistas na Ragu 8. “Temos cada vez mais mulheres produzindo quadrinhos (assim como temos mais negros, mais LGBTQIA+…). É parte dessa diversidade que acreditamos de fato ser hoje a característica definidora do quadrinho nacional e a intenção era que essa nova edição refletisse um pouco essa pluralidade de vozes. Particularmente, acho que o resultado ficou a cara da Ragu: um “caos coeso”. Porém, existia uma diferença fundamental nesse processo, que era a consciência de que dessa vez a Ragu estava sendo publicada em um cenário de profissionalização do quadrinista”, defende. PIONEIRISMO A revista estreou no ano 2000 como um projeto local. Aos poucos ocupou espaço e colaboradores de outras regiões, até ganhar projeção nacional. Segundo Dandara, Ragu pode ser considerada uma publicação pioneira. “Quando fui ao meu primeiro FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte), no ano de 2009, vários quadrinistas, ao saberem que eu era de Recife, me perguntavam sobre a Ragu. Acho que isso mostra que, mesmo numa época em que os olhares eram ainda mais voltados para a produção artística do Sudeste, e mesmo com essas dificuldades de distribuição, a Ragu conseguiu chegar longe, chamar atenção e marcar época”, conta. João Lin analisa o fato de que as redes sociais e os meios digitais em geral permitiram que a produção de autores e autoras começasse a ser mais vista e comercializada. Entretanto, todos os períodos de grandes transições, como a promovida pela www, são espaços em que estão postas oportunidades e percalços. “Apesar desse potencial, há gargalos como a necessidade de fazer investimentos e adquirir conhecimento de estratégias que muitas vezes não estão à disposição de todo mundo”, pondera Lin. Dandara reforça a opinião de Lin: “Nessa era de redes sociais e seguidores, algoritmos e engajamento, vejo muitos quadrinistas reclamando sobre como é difícil se desdobrar para produzir e obedecer a essas novas lógicas e poder ganhar espaço, furar bolhas. A forma de lidar com isso acaba sendo sempre muito particular para cada artista”. Floro chama a atenção para as inovações estéticas que muitos desses artistas trazem, o que pode ser percebido na revista Ragu. “Apesar de toda essa efervescência, ainda há muito o que explorar. A quantidade de editoras no Nordeste e no Norte ainda é muito pequena, o que acaba dificultando a sustentabilidade da cena nessas regiões. Tem muito artista interessante com trabalhos autorais relevantes fora do eixo”, salienta Paulo Floro. SERVIÇO Lançamento: Ragu 8, live pelo youtube.com/cepeoficial Data: 14 de julho Horário: 19h Preço do livro: R$ 70,00

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Comida di Buteco promove concurso com foco no delivery e em reservas

O concurso Comida di Buteco, que teve quatro adiamentos no ano passado devido à pandemia, vai realizar o evento este ano, entre os dias 30 de julho e 22 de agosto, focado no delivery, por segurança sanitária, e na reserva de mesas, para evitar aglomeração. Neste momento desafiante quanto à continuidade dos bares, a missão do concurso - “Transformar vidas através da cozinha de raiz – buteco extensão de sua casa” - se faz mais necessária do que nunca. E, por isso, o Comida di Buteco também criou o movimento “Salve os Butecos”. Em sua 21ª edição, o Comida di Buteco é um projeto de inclusão socioeconômica de pequenos negócios familiares através do reconhecimento do público e dos jurados, que votam e elegem o melhor buteco. Eles são avaliados em quatro quesitos: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida. Na Região Metropolitana do Recife participam 21 estabelecimentos. O tema da competição é “Raízes”. Os petiscos concorrentes elaboraram pratos com alguma raiz ou tubérculo na receita ­­– e, se possível, farão uma apresentação relacionada às “raízes” do bar; isto é, à história do estabelecimento. Pensando na segurança do público e dos botecos, a organização do evento firmou parceria com a empresa de reservas online Tagme, que permite o agendamento de mesas e a digitalização dos cardápios para que os butequeiros possam planejar com segurança sua ida ao buteco. O recurso está acessível pelo site www.comidadibuteco.com.br, localizando o buteco que quer visitar em cada cidade e clicando no botão Tagme. Desta maneira, naquele horário, a mesa reservada estará disponível de acordo com os critérios estabelecidos nas reservas. A ideia principal é estimular que as pessoas peçam os petiscos concorrentes em casa, gerando receita para os bares e minimizando riscos sanitários. No entanto, o tradicional voto popular, que define os vencedores, continuará sendo presencial. Ou seja, para experimentar e votar, ainda será preciso ir ao bar. COMO FUNCIONA Na primeira etapa do concurso, em cada uma das cidades participantes, os butecos pré-selecionados apresentam os petiscos criados especialmente para a competição. O público e um corpo de jurados visita, vota e elege o campeão, avaliando quatro quesitos: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida. O petisco tem 70% do peso da nota e os demais itens, 10% cada. Os votos do público e os dos jurados têm peso igual: 50%. Na segunda etapa, uma nova comissão de jurados visitará os campeões de cada cidade avaliando suas performances nos mesmos quesitos. Elege-se o "Melhor Buteco do Brasil", que será conhecido e premiado em outubro. SALVE OS BUTECOS O movimento “Salve os Butecos” é um grande financiamento coletivo nacional cuja meta é arrecadar R$ 3 milhões em dinheiro, insumos e equipamentos para serem repartidos igualmente com os butecos participantes. Se a preocupação em preservar e evoluir os pequenos negócios familiares, chamados butecos, já era o propósito do concurso, com a pandemia tornou-se urgente. O segmento de bares e restaurantes está entre os que mais sofreram com a pandemia, pois foi um dos primeiros a terem medidas restritivas de funcionamento e que se farão necessárias ainda por um bom tempo. Para se ter ideia, 30% dos butecos participantes do concurso em todo o Brasil tiveram suas portas fechadas No site www.comidadibuteco.com.br há um butecômetro, que acompanha o volume de doações. Qualquer pessoa pode ajudar com qualquer quantia. A conta para doações é a seguinte: Banco Santander 033 Agência: 1595 Conta número: 130023050 Comida di Buteco Produções Gastronômicas LTDA CNPJ: 06.204.569/0001-55

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