2021 - Página 85 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

“Vacinação é o principal fator para destravar a economia”

O economista da Fiepe, Cézar Andrade, aponta os motivos que tem elevado o otimismo com a recuperação econômica do segundo semestre e as ameaças que circulam os setores produtivos. A indústria vive também a expectativa de aumentar a produção neste ano. Há uma expectativa de melhora na economia para o segundo semestre. Quais as perspectivas para a indústria?  É difícil cravarmos de quanto será a melhora da nossa economia, já que a sua recuperação depende de fatores macroeconômicos. Mas alguns indicadores poderão contribuir para que essa melhora chegue no segundo semestre. São eles, a ampliação da vacinação para todos, o aumento da produção industrial e a valorização cambial. O principal fator que pode destravar o crescimento nesse segundo semestre é a vacinação em massa. Com isso, as indústrias poderão voltar a produzir na sua capacidade mais plena possível e atender ao aumento da demanda, que deverá acontecer com a redução das medidas restritivas. A produção industrial já mostrou uma melhora neste início de ano e pode incrementar ainda mais caso se confirme as projeções de recuperação econômica. A valorização cambial reduz o custo com as importações e deve reduzir o custo de produção também, o que pode ajudar o setor produtivo já que a matéria-prima permanece escassa e/ou com preços muito elevados. A tendência é que haja um crescimento do PIB do País e de Pernambucano em relação a 2020, já que tivemos um desempenho muito ruim naquele ano. Para a indústria, segundo a última Sondagem Industrial feita pela FIEPE, há uma perspectiva de que nos próximos seis meses registrem um crescimento na demanda por produtos e por compra de insumos. Isso por si só já eleva a expectativa do aumento no volume de produção, e, possivelmente, haverá um crescimento no índice que mede o número de empregados no setor industrial. Quais os fatores são mais importantes para haver um fortalecimento da atividade industrial neste semestre?  O primeiro grande fator é a ampliação da vacinação, tanto para os colaboradores da indústria quanto para a população. Outro fator seria acelerar a aprovação da Reforma Tributária no Congresso Nacional, pois só assim amenizaria o peso da carga tributária para o setor industrial. Outro ponto seria a redução do custo da matéria-prima, que segue elevado e ainda gera impactos na produção. O que pode atrapalhar a retomada?  A alta da inflação que já supera os 8% no acumulado dos últimos 12 meses e isso deve ser um grande entrave para a recuperação econômica. Os preços elevados inibem o consumo da população, sendo este um dos principais componentes do PIB. Apesar da última reunião do Copom definir um aumento da taxa Selic para conter a inflação, essa medida, no médio prazo, pode afastar os investidores, já que os juros estarão maiores, e afetar a recuperação econômica. Além disso, na última prévia da inflação, divulgada pelo IPCA 15, observou-se que esse aumento da taxa básica de juros ainda não fez efeito, pois se mantém ainda a expectativa de que inflação dos últimos 12 meses ultrapasse os 9%. Outro ponto que pode atrapalhar a retomada seria uma terceira onda da Covid-19, que pode chegar caso o ritmo da vacinação não seja acelerado.

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Chocolate faz bem a saúde? Confira a orientação da nutricionista

O chocolate é capaz de curar tristezas, angústias e trazer a sensação de bem-estar. Isso é comprovado pelas substâncias liberadas durante sua consumação. Esse doce amado pelos brasileiros tem sua origem nas civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. O Dia Mundial do Chocolate, comemorado dia 07 julho, remete à introdução do alimento na Europa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o Brasil é o quinto país do mundo que mais consome chocolate. A boa notícia para os “chocólatras”, é que o consumo moderado do alimento – principalmente do chocolate mais amargo – pode trazer diversos benefícios para a saúde. Os principais nutrientes existentes dentro do grão de cacau são: gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. Mas o que o torna realmente benéfico para a nossa saúde são seus princípios bioativos. “O chocolate é rico em vitaminas, esteróis, fosfolipídios, alcalóides, polifenóis e os famosos antioxidantes. Todas essas características formam uma lista de motivos que evidenciam como esse alimento faz bem à saúde. Quanto mais amargo o chocolate, mais concentração de cacau existe no produto, o que traz inúmeros benefícios nutricionais ao corpo.”, explica a especialista em Nutrição Clínica Funcional e professora do curso de nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Leidiane Lima. Entre os benefícios do chocolate estão a melhora do fluxo arterial, reduz o estresse, alivia dores além de proporcionar uma grande sensação de bem-estar, já que o consumo libera serotonina, o hormônio do prazer. Mas, de acordo com Leidiane, é preciso ter cautela. “Comer entre 30 g e 40 g por dia pode ser considerado saudável. Isso é equivalente a uma barra pequena ou a quatro quadradinhos. Lembrando que o chocolate pode trazer benefícios, mas não podemos esquecer que ele também tem calorias. Então, para só ter alegrias na hora da sobremesa, atenção com as porções”.

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Oficina ensina como estimular o hábito de leitura em crianças

O primeiro contato da criança com o livro pode ser determinante para a relação com a leitura ao longo de toda a vida. Por isso, a oficina “Contar e encantar” oferecida pelo Sesc Pernambuco foca em ensinar conceitos e técnicas de contação de histórias para estimular crianças a construírem o hábito de ler. A atividade é ministrada pela contadora de histórias Thays Meirely e é voltada para pais, professores, bibliotecários e mediadores de leitura. Os encontros da formação acontecem por meio da plataforma Google Meet e as atividades se dão de forma síncrona e assíncrona de 13 a 15 de julho, das 19h às 21h. Ao longo das aulas são apresentadas técnicas e disponibilizados textos de apoio, vídeos e outros materiais para embasar as discussões sobre o mundo da leitura. “O convite é para todos os que querem contagiar seus filhos, alunos, amigos, sobrinhos… Qualquer criança próxima, a se envolver no mundo mágico da leitura, auxiliando no fortalecimento do hábito de ler, por meio de técnicas, e do contato com a literatura, com dicas de livros infantojuvenis e novas ideias”, diz a facilitadora Thays Meirely. Os interessados em participar da oficina podem se inscrever na plataforma de cursos do Sesc Pernambuco (cursos.sescpe.com.br). O investimento para a formação é de R$20. Facilitadora – Thays Meirely é bacharel em Hotelaria pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) em 2011. Graduanda em Biblioteconomia pela UNIVERSO (Universidade Salgado Oliveira). Cursando a Formação Sociopolítica e Cultural na Biblioteconomia – 2. ed. Associação Profissional de Bibliotecário da Paraíba. Curso de Sensibilização em Artes para professores ministrado pelo Sesc Pernambuco em 2018 e 2019. Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde. Atualmente, suas 23 unidades, incluindo os hotéis em Garanhuns e Triunfo, operam respeitando os protocolos de saúde e alinhadas aos órgãos públicos, tendo ações presenciais, virtuais ou híbridas. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação do cartão, entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Oficina: Contar e encantar Especificidade: Educação Período: 13 a 15 de julho / 2021 Carga Horária: 6 horas (síncronas e assíncronas) Horário: 19h às 21h Oficineira: Thays Meirely

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Jogo de cena (por Paulo Caldas)

*Por Paulo Caldas “Jogo de cena” mostra-se ao leitor, a partir do prólogo, com precioso símile: “Michel aguçou os sentidos tal uma presa farejando o perigo”. A partir de então, a autora, Andréa Nunes, braços dados com um enredo instigante e uma trama bem urdida, com a necessária astúcia, envolve elementos do cotidiano simplório dos nativos da hipotética Mangueirinhas, ao clima de misticismo dos personagens, à ânsia perene dos protagonistas, irmãos unidos pelo acaso, em busca de uma verdade ou mistério. No aparato estético necessário, há momentos onde o sucinto se imporia com rigor, do mesmo modo que a ausência de marcações características de peças teatrais, contudo o texto se supera com o esmero no manuseio dos tempos verbais e no acervo dos detalhes certificadores. Outra virtude aflora quando a escrita se reveste de artifícios sedutores, em trechos dos capítulos oitavo e décimo quarto, com a prevalência dos mecanismos vinculados à técnica do clímax e anticlímax. Tal esmero reside ainda, por exemplo, quando a narrativa segue o olhar de uma câmera imaginária que obedece a autora e percorre os cenários em cada cena até o final surpreendente. O romance de espionagem produzido pela CEPE tem a editoria de Wellington de Melo, projeto visual Germana Freire. Os exemplares podem ser adquiridos nas livrarias da CEPE e da Jaqueira.

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Férias escolares e terapias em crianças com Autismo: é possível pausar?

Apesar de todos os atropelos vividos nos últimos tempos na rotina das escolas, as férias de julho estão mantidas e já começam em grande parte dos colégios. Esse é um período de descanso e pausa nas atividades escolares, mas outras tarefas e compromissos, que fazem parte do cotidiano de algumas crianças, terminam virando alvo de dúvida e preocupação para os pais e responsáveis: posso dar férias de tudo que minha criança faz? Questão muito comum para quem é cuidador de crianças com Autismo, por exemplo, que mantém ao longo do ano, terapias e outras intervenções quase que diariamente. O que fazer no período de férias? É aconselhado pausar essas atividades? Isso trará algum prejuízo ou os benefícios trazidos pelo período de férias, compensa? Para Maria Bethânia Mendes, fonoaudióloga comportamental, que atende crianças autistas há mais de 20 anos, é preciso cautela e orientação dos profissionais que acompanham a criança. “É importante uma conversa entre família e equipe profissional, para que juntos, avaliem o comportamento da criança quando fica sem os tratamentos, para que o período de descanso em família, não traga perdas das habilidades em construção”, diz Bethânia. Segundo ela, tudo depende do nível de dificuldades que a criança apresente e também da disponibilidade da família, para inserir no dia a dia das férias, algumas práticas terapêuticas aplicadas durante os tratamentos. “É uma questão bem individual, que deve ser analisada conjuntamente, para definição do melhor formato possível de férias – lembrando que a orientação e psicoeducação da família e cuidadores para dar continuidade às intervenções nos outros espaços além dos consultórios, faz parte dos tratamentos e deve acontecer sempre, independente de férias; em casos onde for indicado, é possível encurtar o período ou intercalar com as intervenções, sem que haja perdas na evolução do paciente”.

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Como os donos de imóveis poderão se livrar da taxa de marinha?

Desde a última quinta-feira (1) que os proprietários de imóveis situados em área da União poderão comprar o domínio da propriedade, por meio da chamada remição de foro, e assim ficar livres da incômoda e polêmica taxa de marinha. Atualmente, o Brasil tem cerca de 308 mil “imóveis aforados”, que são casas, apartamentos ou terrenos localizados em área de marinha e os ocupantes não têm o domínio pleno da propriedade. No Recife, são cerca de 47 mil imóveis, de acordo com levantamento da Superintendência de Patrimônio da União (SPU). De acordo com o advogado, Arthur Holanda, a União detém 17% do direito do imóvel e o usuário possui 83%, tendo que pagar taxas de foro e laudêmio pelo uso, valor cobrado sobre transações que envolvem imóveis em áreas pertencentes à União. “Optando por essa modalidade, o cidadão ganha a possibilidade de adquirir a totalidade da propriedade do imóvel, sem nenhuma intermediação. O impacto será positivo, porque quando a pessoa vai negociar um imóvel que é terreno de marinha, dependendo do regime, além de você ter a taxa de foro ou de ocupação, também tem o laudêmio, que é a taxa paga quando você vai negociar o imóvel”, afirma. Para especialistas, o fim da cobrança da taxa de laudêmio no Estado representa um avanço histórico para o mercado imobiliário, facilitando a venda e a transferência de propriedades e movimentando a economia. “É um impulso ao mercado imobiliário que desonera e facilita o ciclo de venda. Os proprietários compravam e alugavam os imóveis, mas nunca eram seus donos”, enfatiza Arthur. TERRENO DE MARINHA Devido a sua localização estratégica, os terrenos de marinha são, originalmente, propriedades da União. A área corresponde à faixa de 33 metros contados a partir do mar em direção ao continente ou ao interior das ilhas costeiras com sede de município. Além das áreas ao longo da costa, também são demarcadas as margens de rios e lagoas que sofrem influência de marés. O pagamento do laudêmio, cobrado na venda do imóvel, remonta aos tempos do Império. O laudêmio é o valor pago à União pela transferência de direitos de ocupação ou de foro a outra pessoa e é devido somente nas transações onerosas. Quem optar por não realizar a remição continua a pagar, anualmente, a taxa de foro e, ao transmitir o imóvel, também arca com o laudêmio, que corresponde a 5% do valor do imóvel.

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Shineray investe em lojas de fábrica e firma parceria com Santander

A Shineray do Brasil traçou uma estratégia ousada para crescer nesse momento de retomada do País. O novo plano de investimentos tem a meta de ampliar a participação da marca no segmento de duas rodas e alcançar os consumidores das classes A e B. A empresa chega aos 15 anos de operação no Brasil com mais de 200 pontos de vendas e com um novo modelo de comercialização, focado na abertura inédita de lojas de fábrica. Sócio-diretor da Shineray do Brasil, José Edson Medeiros destaca que o plano de lojas de fábrica contará com investimento de R$ 1 milhão em 2021, aporte destinado à abertura, inicialmente, em quatro estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, onde o empreendimento piloto foi inaugurado no dia 7 de maio. As unidades no Sudeste, região que responde por 40% das vendas da montadora, serão abertas até o final do segundo semestre. Cada operação própria representa investimentos, em média, de R$ 250 mil e vai gerar 10 empregos diretos. “Além do foco na experiência do consumidor, com um ambiente clean, atendimento personalizado, venda de acessórios, assistência técnica e ouvidoria, as unidades próprias também vão contribuir para equalização de preços nos diferentes pontos de venda, beneficiando o cliente também nesse aspecto”, ressalta o executivo da marca. Nesse momento de reinvenção no mercado, a marca terá o Santander como banco parceiro dos novos revendedores da Shineray. Os planos de parcelamento de motos elétricas e de baixa cilindrada incluem prazo de até 60 meses e taxas de juros a partir de 0,99% ao mês. LOJA PRÓPRIA EM OUTLET A nova loja da Shineray em Pernambuco é o começo de uma etapa que viabiliza o ponto de inflexão planejado pela marca, sobretudo com a maior penetração dos modelos elétricos no mercado nacional. A escolha do local foi estratégica: a loja-conceito fica no recém-inaugurado no Recife Outlet, em Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR). O shopping de categoria premium está situado às margens da BR-232, o que garante condições logísticas privilegiadas, numa rota que conecta a loja ao mercado de 115 municípios de Pernambuco e estados vizinhos, como Paraíba e Alagoas. A unidade que servirá de projeto-piloto já está em funcionamento e carrega um moderno conceito de modelo industrial, marcada por telhas galvanizadas em seu interior e decoração em vermelho e preto, cores que são a identidade da marca. Em 2021, passando por cima das previsões pessimistas, a montadora vem se beneficiando do crescimento do delivery – que impulsionou as vendas de motos e ciclomotores – e das mudanças de comportamento nas grandes cidades, com a troca de veículos tradicionais por alternativas para vencer os congestionamentos de forma sustentável, como ciclomotores e scooters elétricas. A expectativa, de acordo com a empresa, é incrementar as vendas em 30% em 2021.

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Recife antecipa prazo de segunda dose da Astrazeneca para 60 dias

Da Prefeitura do Recife Como forma de acelerar o processo de vacinação contra a covid-19 na cidade, a Prefeitura do Recife lançou mão de mais uma estratégia: a antecipação do prazo de aplicação da segunda dose do imunizante da Astrazeneca/Fiocruz. Com isso, os moradores do Recife que já tiverem tomado a primeira dose dessa vacina há, pelo menos, 60 dias terão a possibilidade de completar o seu esquema vacinal em um período mais curto. Na capital pernambucana, aproximadamente 90 mil pessoas já estão aptas a receber a dose de reforço nesse prazo. “Vamos acelerar a imunização, quem tomou Astrazeneca vai poder receber a 2ª dose a partir de 60 dias após a 1ª dose. Dessa forma a gente vai conseguir ter mais recifenses com o esquema vacinal completo antes do prazo previsto”, declarou o prefeito. A sugestão de antecipação desse prazo foi apresentada pela gestão municipal ao Comitê Técnico Estadual de Vacinação de Pernambuco e aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite Estadual de Pernambuco (CIB/PE), em reunião na última segunda-feira (5). De acordo com a Fiocruz, que produz a vacina Astrazeneca no Brasil, a segunda dose do imunizante pode ser administrada em um intervalo de quatro a 12 semanas (entre 30 e 90 dias) após a primeira dose. Sendo assim, a antecipação da dose de reforço para 60 dias não compromete a eficácia da vacina. Atualmente, 88.069 pessoas já podem receber a segunda dose da vacina Astrazeneca. É importante salientar que essa antecipação está condicionada à disponibilidade do imunizante no estoque da Prefeitura. Quem estiver apto a receber a segunda dose do imunizante a partir dos 60 dias, no Recife, receberá uma mensagem de texto ou e-mail com alerta para agendar a dose pelo site ou aplicativo do Conecta Recife. O agendamento já estará aberto 21 dias antes da data que marca os sessenta dias da aplicação da primeira dose, permitindo que os munícipes possam escolher datas e locais com antecedência e tranquilidade. “Tomar essa decisão foi a forma que encontramos para dar agilidade ao processo de vacinação na nossa cidade. Queremos o maior número de pessoas com o esquema vacinal completo o mais rápido possível e de forma segura”, destaca a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque. Para receber a dose de reforço, é preciso realizar o agendamento através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. No dia escolhido para a vacinação, é necessário apresentar o cartão de vacina.

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Aumenta hoje preço da gasolina, do diesel e gás de cozinha

A Petrobras anunciou que vai aumentar os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) a partir de hoje (6). Segundo a estatal, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. Para a gasolina, o aumento médio será de R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69 nas refinarias da estatal. Já o diesel terá um reajuste médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, que passará custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. A estatal anunciou ainda que o preço médio de venda do GLP para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg. A Petrobras afirma que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”. Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. “Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.

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Fabiano Ferraz: “Estamos incentivando a utilização das bicicletas e as caminhadas”

Presidente da Comissão de Acessibilidade e Mobilidade da Câmara do Recife, Fabiano Ferraz fala nesta entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas, da Revista Algomais, sobre os trabalhos do legislativo municipal, comenta o impacto da pandemia nos transportes do município e destaca o incentivo aos deslocamentos a pé e por bicicletas.  No último mês, a Algomais publicou uma Sondagem sobre Mobilidade Urbana, realizada com os vereadores da Câmara Municipal do Recife. Confira também os resultados dessa pesquisa exclusiva.  Sondagem: vereadores defendem mobilidade ativa e transporte público . Quais as principais pautas da comissão de mobilidade da Câmara do Recife em 2021? FABIANO FERRAZ – Iniciamos os trabalhos da Comissão de Acessibilidade e Mobilidade da Câmara do Recife buscando, principalmente, entender quais iniciativas estavam sendo tomadas e quais poderiam aparecer como alternativas para os recifenses dentro desta pandemia do novo Coronavírus. Para isso, realizamos reuniões com representantes do Consórcio Grande Recife e visitamos dois Terminais de Integração de Transporte Público, onde realizamos vistorias e sugestões de melhorias na prevenção à Covid-19. O incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte também é uma das nossas pautas. Criamos a campanha “Bora de Bike”, que começou incentivando os funcionários da própria Câmara ao uso da bicicleta no deslocamento até o trabalho, mas que também tem o objetivo de conscientizar e influenciar todos os recifenses no uso desse meio de transporte mais sustentável. Em uma reunião com a CTTU, discutimos sobre os Planos de Mobilidade e Cicloviário da Cidade. Recebemos em reuniões representantes do Sintespe e Unitrans/PE, além de um debate sobre a Segurança Viária da capital pernambucana, uma parceria da Prefeitura do Recife com a Iniciativa Bloomberg. Especificamente sobre mobilidade ativa, quais as preocupações do legislativo municipal e o que é possível ser feito para incentivar os deslocamentos a pé e por bicicletas? FABIANO FERRAZ – Uma das pautas que estão sendo discutidas dentro do legislativo municipal tem relação com a segurança destes usuários, principalmente dos pedestres que, segundo dados, entre 2017 e 2019, foram as principais vítimas dos acidentes de trânsito (46%). Os ciclistas são 9% destas vítimas. Uma percentagem menor, mas também muito preocupante. Estamos pedindo o aumento no número de vias com ciclofaixas e ciclovias, além da melhora na infraestrutura das calçadas, para tornar os caminhos mais seguros e atrativos, servindo também como incentivo à caminhada. Na sua opinião, como a pandemia impactou essa temática da mobilidade urbana? FABIANO FERRAZ – Com a diminuição das frotas de ônibus, mas com a necessidade de muitos recifenses continuarem trabalhando, a falta de veículos nas integrações acabou levando superlotação para o transporte público. Mesmo com todo o cuidado tomado pelo Grande Consórcio Recife com a limpeza dos terminais, estes são locais propícios para a contaminação. Muitas pessoas também optaram pelo uso mais constante do veículo próprio, buscando se defender do Coronavírus, por causa da própria indicação de distanciamento social. Então temos mais carros nas ruas, circulando pela cidade, o que também influi na necessidade de melhorias das vias. Estamos em constante conversa com o Grande Recife Consórcio, buscando alternativas para diminuir a grande quantidade de pessoas nestes terminais. Também por isso estamos sempre buscando incentivar a utilização das bicicletas e as caminhadas, para aqueles que conseguem chegar aos seus destinos andando, sendo eles mais próximos. O transporte coletivo público no Recife é integrado com os demais municípios (seja o ônibus ou o metrô). Nesse cenário que extrapola os limites do município, é possível que a Câmara Municipal aprove leis que incentivem o transporte público? Caso, sim, que medidas estão em discussão? FABIANO FERRAZ – A Câmara Municipal aprova leis relacionadas à cidade do Recife, cabendo incentivar melhorias dentro do seu município. Entretanto, algumas ações já foram propostas pela Câmara Municipal do Recife, que ultrapassam os limites municipais da RMR, com o intuito de melhorar as condições de transporte coletivo público de toda a população. Foi o caso, por exemplo, da legislação sobre ar-condicionado nos coletivos que se originam no município do Recife, mas adentram outros municípios da RMR, interferindo, dessa forma, na autonomia dos municípios afetados pela proposta. Ainda neste semestre, se discutiu e foi proposto reforçar o transporte público com o apoio das estruturas (veículos e pessoal de operação) dos transportes de turismo e escolar, porém os tipos de veículos disponíveis nestas categorias, além de questões jurídicas complicadas, estão travando a continuidade desta iniciativa. Estamos sempre buscando alternativas que melhorem a qualidade e o serviço oferecido no nosso transporte público. Há alguns meses foi debatido no Recife o escalonamento das atividades econômicas para reduzir a pressão sobre o transporte público nos horários de pico. Qual a sua opinião sobre essa temática? FABIANO FERRAZ – Esta é uma medida que poderia trazer um benefício significativo à redução das aglomerações em terminais e nos veículos, mas sua implementação enfrenta grandes dificuldades, haja vista a intricada relação entre as múltiplas atividades econômicas exercidas na Região Metropolitana do Recife, os variados interesses pessoais dos usuários do sistema de coletivos e as limitações e premissas estabelecidas, política, institucional e administrativamente por cada município integrante da RMR. Por isso que nenhuma das iniciativas já tentadas em cidades brasileiras de diversos portes, surtiu um efeito que pudesse ser considerado um sucesso permanente. Evidentemente, a Comissão de Mobilidade da Câmara do Recife estará atenta à promoção de ideias e sugestões que possam contornar as dificuldades apontadas e propiciem situações de efetivo ganho para a população, no que se refere à redução das aglomerações e a consequente diminuição dos índices de contaminação no transporte coletivo. . LEIA TAMBÉM Sondagem: vereadores defendem mobilidade ativa e transporte público Estudo aponta maior risco de infecção de Covid-19 em terminais de ônibus Datafolha: 55% dos recifenses considera a mobilidade urbana ruim ou péssima

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