2021 - Página 87 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

SESI-PE oferece 200 vagas gratuitas para cursos à distância

Estão abertas as inscrições para os cursos gratuitos à distância “Gestão do Tempo” e “Satisfação do Cliente”, oferecidos pelo SESI-PE. Ao todo, estão sendo oferecidas 200 vagas – sendo 100 para cada curso – e as inscrições podem ser feitas pelo site www.pe.sesi.org.br, na seção “Educação a Distância”, até o dia 15 de julho ou até as vagas serem preenchidas. Os pré-requisitos para realizar a matrícula são ter e-mail, acesso à internet e noções básicas de informática. Após a confirmação da inscrição, o estudante tem o prazo de 30 dias para realizar e concluir o curso desejado. Entre as vantagens dos cursos do SESI-PE está o fato de todos serem autoinstrucionais, ou seja, não precisam de acompanhamento de um tutor online. O curso “Gestão do Tempo”, com carga horária de 8 horas, abordará a importância da organização e do planejamento como estratégia para alcançar maior produtividade e eficiência no ambiente de trabalho. Entre os conteúdos estudados estão O tempo e seu impacto nas organizações; A questão do tempo na contemporaneidade; Administrando o tempo; Quantidade X Qualidade; e os Desafios da gestão do tempo nos âmbitos pessoal e profissional. Já o curso “Satisfação do Cliente” tem carga horária de 40 horas e tem o objetivo de promover conhecimentos com foco no assunto, considerando que todo serviço e produto ofertado passam pelo crivo de análise da clientela de uma empresa. Os temas trabalhados serão Conceito de cliente; Produtos ou serviços? Qual a diferença; Definindo a satisfação do cliente; Atendimento ao cliente; e Uso das ferramentas de marketing. Depois de cumprir a carga horária total do curso escolhido, o aluno participará de uma avaliação na plataforma educacional e, caso alcance 70 pontos no exame, receberá a Certificação de Conclusão. Outras informações pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br. Serviço: Cursos SESI-PE / EAD“Gestão do Tempo” e “Satisfação do Cliente” 200 vagas gratuitas Inscrições até 15 de julho (ou as vagas serem preenchidas) pelo site www.pe.sesi.org.br

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Agricultura urbana resiste em Petrolina

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais Petrolina tem pelo menos 5 hectares de agricultura urbana em atividade. A extensão é equivalente a 6 campos de futebol. A plantação dentro da cidade é uma característica antiga do município, de acordo com Helder Ribeiro Freitas, professor do Colegiado de Engenharia Agronômica e do programa de pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial da Univasf. “As principais experiências de Petrolina são com as hortas comunitárias, não são no quintal das casas, embora devam haver também. Apesar da pandemia, elas continuam. Aqui tem hortas que iniciaram sua produtividade nos anos 80, ou seja, já possuem de 30 a 40 anos de atividade. A maioria não são iniciativas recentes”, conta o pesquisador. As hortas estão espalhadas pela cidade, em propostas e públicos diferentes também. “Tem horta no centro, horta na periferia, tem horta em todos os ambientes. As hortas do centro ao longo do tem enfrentado pressão pela valorização dos espaços. Já tivemos o caso de uma bem antiga que acabou sendo bem extinta. Tentaram promover uma mudança de lugar, mas não funcionou.  Foi feita uma reimplantação, mas a maioria deixou de trabalhar. No entanto, a maioria dessas hortas não parou na pandemia”. O pesquisador explica que a maioria está situada em terrenos públicos e até em escolas. . . Com a pandemia, apesar das dificuldades na assistência técnica e no acompanhamento de profissionais que davam apoio a essas iniciativas, a necessidade de produção de alimentos e geração de renda foi o combustível para mantê-las ativas. Helder conta que muitos desses produtos, além de servir para o autoconsumo das famílias produtoras, tem chegado também aos supermercados e quitandas.  “Elas são importantes para a gerança de renda, emprego e também para o abastecimento da cidade. Hoje, todos os supermercados tem uma gôndola de produtos orgânicos, além das próprias feiras orgânicas de Petrolina e Juazeiros”. Além do esforço das próprias famílias produtoras, que é a principal coluna da agricultura urbana, na experiência de Petrolina, essas iniciativas de cunho comunitário por vários momentos tiveram incentivo do poder público, devido a sua importância social. “Sempre houve algum viés de uma iniciativa pública. Seja da escola, de alguns vereadores, líderes comunitários, associações de bairro. A agricultura urbana aqui tem muito haver com as fragilidades sociais. Isso foi mobilizando a comunidade, os agentes políticos e gestores públicos”, afirma Helder Ribeiro.

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A importância da reabilitação cardiopulmonar pós-Covid

A infecção por coronavírus (Covid-19) é uma doença infecciosa do trato respiratório altamente contagiosa e que pode causar disfunção respiratória, física e psicológica nos pacientes afetados. Portanto, o processo de reabilitação é fundamental durante o tratamento clínico e após a cura. Já existem evidências na literatura que propõem programas práticos de reabilitação. Os pacientes se veem com seu espaço limitado, aumentam o tempo sentados ou deitados, levando a diminuição da força muscular, diminuição da capacidade de excreção de escarro, riscos de eventos tromboembólicos e também de problemas psicológicos, os quais podem levar à intolerância ao exercício. “Precisamos fazer um exame de capacidade cardiopulmonar que tem como objetivo descobrir se aquela insuficiência é decorrente da Covid ou não. Dessa forma fazer Programação da reabilitação adequada para cada situação”, explica a cardiologista Valeria Lafayette, que atua na linha de frente de combate ao Covid 19 desde março de 2020. Segundo a médica muitas vezes os pacientes continuam apresentado um quadro de de falta de ar persistente. “O maior problema é que o paciente geralmente fica com alguma limitação e não consegue ter o mesmo desempenho muscular e aeróbico de antes da doença”, explica Valéria. Segundo ela depois da orientação de um profissional a pessoa pode retomar sua rotina de exercícios físicos de uma forma gradativa e segura. É importante reforçar que a reabilitação pós Covid trabalha na melhoria da capacidade respiratória e condicionamento físico; aumento da massa muscular; restabelecimento do sistema nervoso autônomo; treinamento de força, desempenho físico e equilíbrio (principalmente em idosos) e por fim, ajuda no reequilíbrio da saúde mental.

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Mônica Feitosa e Gabriela Lustosa abriram a Padaria Pet no Recife

A Padaria Pet é um empreendimento voltado para oa animais se divertirem, receberem carinho, petiscos especiais e os cuidados necessários para viver bem. A primeira unidade da franquia chegou ao Recife nos últimos dias e está funcionando em uma casa na Rua Dr. José Maria, no Rosarinho, Zona Norte do Recife. A loja está instalada em uma área de 500 m2, no bairro do Rosarinho, Zona Norte do Recife, com grande oferta de acessórios e petiscos, além dos serviços de SPA, um parque para recreação com brinquedos e também serviços como espaço para a festinha dos pets com cardápio personalizado. O espaço é fruto do sonho da advogada Mônica Feitosa e da contadora Gabriela Lustosa de ter um negócio que fosse além de um pet shop. As duas são mães de pets e, depois de uma pesquisa no segmento, elas se encantaram com a proposta da Padaria Pet. “Fomos para São Paulo estudar o segmento, conhecemos a Padaria Pet e nos apaixonamos pelo seu conceito, assim tivemos mais certeza de celebrar essa parceria com a Franquia, que nos deu todo o suporte”, conta Gabriela Lustosa. “O amor incondicional pelos animais e o desejo de abrir um negócio próprio foram a junção perfeita para entrar nesse ramo. Durante a pandemia conseguimos organizar nosso tempo e concretizar o nosso projeto. A proposta da Padaria Pet é encantadora, pois prioriza o bem estar animal, agregando-o cada vez mais como um membro da família.”, completa Mônica Feitosa. A marca tem fábrica onde desenvolve linha de produtos naturais e balanceados para o consumo dos pets. Os produtos são estudados com ingredientes cuidadosamente selecionados, com o auxílio de veterinários. São produtos diferenciados como ração e patês 100% naturais, sorvete, pipoca, cookies, bolo de festa, brigadeiro, café e cerveja. Todos os produtos da Padaria Pet têm o registro do Ministério da Agricultura. “Atingir o bem-estar dos animais é o enfoque de nossos produtos e serviços, e o estar bem é o conceito de ambiente de convivência pet que criamos em nossas lojas”, revela Arquelau So, um dos sócios da marca e franqueador da Padaria Pet.

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Vacina de covid é obrigatória no trabalho? Advogados explicam caso

A maioria dos brasileiros, 78%, não está preocupada se as empresas exigirão que elas sejam imunizadas. Apenas uma minoria (22%) está atenta a essa eventual exigência das empregadoras, de acordo com pesquisa recente da consultoria Oliver Wyman. A empresa precisa obrigar que seu funcionário seja vacinado contra a covid-19? De acordo com os advogados trabalhistas João Galamba e Bruno Félix, a situação é complexa. A própria Constituição Federal garante que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da Lei. Por outro lado, a própria CF exige que os funcionários tenham reduzidos os riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de segurança, saúde e higiene. “A problemática é que havendo restrições a esse trabalhador que se recusa a tomar vacina em permanecer no trabalho, claramente poderá criar óbices para a sua admissão em outra empresa, com a mesma motivação. Portanto, ainda que involuntariamente, a sociedade arrasta esses trabalhadores para uma vala comum, gerando uma classe de trabalhadores ‘cancelados’, ou seja, os que se recusam a tomar vacina. Então, enquanto a sociedade brasileira estiver órfã de legislação tornando obrigatória a vacinação, o empregador não poderá demitir seus funcionários com a justificativa da não vacinação, pois certamente seria discriminatória”, disse João Galamba. Essa questão já foi debatida pelo Supremo Tribunal Federal, que decidiu que é constitucional a compulsoriedade da vacina, que significa que não é obrigatório, mas autoridades podem impor consequências legais caso a pessoa não se imunize, como de direitos e de circulação. Como fica essa situação na questão trabalhista? “A ideia é que a vacinação deva ser enxergada como de interesse coletivo. Isso explicaria até a dispensa motivada do empregado que se recusa a tomar a vacina sem justificar, pois este ‘não vacinado’ colocaria em risco a saúde dos colegas”, acrescentou Bruno Félix.

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Pernambuco terá linha de crédito destinada às empresas do setor do turismo

Da Secretaria de Turimo de Pernambuco Os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, do Governo Federal, poderão ser acessados por empreendimentos turísticos do Estado, através do CrediturPE, linha de crédito de capital de giro que será administrada pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Os detalhes sobre o lançamento foram anunciados durante reunião virtual do Conselho Estadual de Turismo de Pernambuco (Contur-PE). Numa primeira etapa, serão colocados para empréstimo recursos da ordem de R$ 10 milhões, destinados a financiar capital de giro de pessoas jurídicas do setor de turismo, sendo obrigatório estarem cadastradas no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. As condições da AGE são especiais, com valor do crédito por cliente de até R$ 150 mil, com até 72 meses no total para a operação financeira, sendo 12 meses de carência do principal e até 60 meses para pagar (12+60), em função da análise cadastral e da capacidade de pagamento do cliente. As taxas de juros são de Selic, mais 5% ao ano. “Um diferencial desta linha de crédito de capital de giro é que ela pode ser acessada não apenas por quem teve suas atividades afetadas pela pandemia, mas também para quem deseja retomar seu funcionamento, ou quem quer abrir um novo estabelecimento, já apresentando um plano de negócios”, ressalta o diretor de Negócios da AGE, Edilberto Xavier. A linha de crédito pode ser utilizada para capital de giro nas seguintes atividades: meios de hospedagem, parques temáticos, transportadoras turísticas, bares e restaurantes, agências de turismo e organizadores de eventos, entre outras categorias. Por outro lado, estão impedidos de contratar os clubes, entidades de classe, organizações religiosas, sindicatos/federações e confederações sindicais, partidos políticos, comércio de armas, atividade bancária/ financeira, jogos e prognósticos, além de motéis/saunas e termas. “O Governo do Estado vem se esforçando para atender o trade turístico, tão afetado com a pandemia. Foram liberados R$ 10 milhões para várias atividades econômicas, e tivemos também o apoio do crédito específico para o setor de eventos e para os guias de turismo. Agora a AGE opera o Fungetur, um crédito com recursos advindos do Ministério do Turismo, com carência de 12 meses e parcelamento em até 60 meses. É uma oportunidade para o trade se restabelecer, injetar dinheiro no seu negócio, de modo que, nessa retomada, a gente possa passar pela pandemia de maneira mais equilibrada. Isso vai ajudar a retomar o emprego também na área do turismo”, destaca o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. Para fazer o pré-cadastro, é preciso preencher o formulário que estará disponível no site da AGE (www.age.pe.gov.br/crediturpe). No site, também estão detalhados quais as tarifas, garantias e documentos necessários.

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Água de pote: a boa água de beber

A boa água é essencialmente limpa, e quando fresca melhor ainda. São muitos os imaginários sobre a água, e a esses imaginários integram-se os cenários culturais e sociais que ritualizam esse tão precioso líquido.  Água de pote é uma categoria regional, uma tipologia de “lugar” para a água na casa. É a água guardada em potes de barro com várias características estéticas. Geralmente um pote de barro pode comportar de dez a vinte litros de água. Além de ser um utensílio, o pote é também um objeto fundamental por preservar a água de beber; ele exibe e comunica: “temos água, água boa porque está no pote”. Quase sempre os potes têm tampas de madeira que são feitas especialmente para o uso doméstico. Ainda, é comum que a boca do pote esteja protegida por uma toalha de pano, pano alvíssimo, como se atestasse uma qualidade de limpeza, assim, a água ali guardada é tão limpa, tão pura, quanto a brancura do pano. Normalmente, o pote está na cozinha ou, como ocorre em muitas casas do Nordeste, ou em ambiente único da casa. O pote quase sempre, nesse contexto, ocupa um tipo de mobília chamada de banca de pote, que é “entronizado” com destaque na casa. Geralmente no entorno do pote estão às fotografias da família, os quadros de santos, ou outras informações visuais importantes que são concentradas e exibidas próximas ao espaço da água; assim, como os copos, as canecas, as cuias, e as meias cabaças, que são para se beber a água, e também os utensílios para se retirar a água dos recipientes. Vê-se o aproveitamento do coco seco para se fazer o “coco d’água” – tipo de caneca especial para se retirar a água do pote. Há outro tipo de utensílio para se retirar água do pote que é feito de flandres, e apresenta as bordas dentadas, justamente para evitar que se coloque na boca, e assim se mantém a água limpa e boa para o consumo. Sem dúvida, o pote participa do processo de decantação das impurezas da água, pois as águas chegam de muitos e diferentes lugares. O pote confere à água odor e sabor especial que vem do barro. Essa água é comparada à “água de quartinha”, que é outro tipo de recipiente de barro, só que de uso individual, para conter e servir água.  Há a tradição de se dizer que: “água de quartinha e água de pote são mais gostosas”. Atribui-se, por isso, uma qualidade especial a esse tipo de armazenagem. Esses recipientes mostram as possibilidades de preservação da pureza desse tão preciosos líquido para o consumo humano. Esse é um processo tradicional de filtragem. Como ainda acontecem com os tradicionais filtros de barro, alguns artesanais e outros industrializados. Beber água de pote é um componente da construção do paladar, é a inclusão de um novo sabor que também está na comida preparada com esta água de sabor especial e peculiar. O pote na maioria dos casos é a única opção de se ter água “potável” em casa. São milhares de casas no Nordeste, na região amazônica, e em outras regiões que utilizam esse utensílio como sendo a única maneira possível de acondicionar água. A água de pote é um forte retrato da vida de milhares de brasileiros que ainda recorrem a esse costume para se ter certa qualidade na água que é destinada ao consumo na casa. Água para se beber e para se fazer comida. Em outros cenários é crescente o cuidado gastronômico no consumo da água, inclusive numa valorização que requer até os serviços de um “sommelier” especializado para água.

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