2021 - Página 93 De 173 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2021

Marecota abre unidade na zona norte do Recife

A loja Marecota, especializada em moda praia, chega à zona norte do Recife. A empresária Mariana Ferreira, 26 anos, que comanda a boutique, já possui uma loja em Boa Viagem, na zona sul, e hoje (22) lança a nova unidade na Jaqueira. A empresária conta que iniciou a grife, em 2019, de forma despretensiosa. Com a demanda crescente, ela decidiu largar o emprego e se dedicar exclusivamente ao negócio, já que enxergava nele, um grande potencial de crescimento. Após investir fortemente em marketing digital, ela ainda abriu o espaço físico Aura Spa&Estética. Quando Mariana Ferreira abriu a loja em Boa Viagem, apenas no primeiro mês, viu o seu faturamento quadruplicar. Seis meses depois, ela inaugura a primeira loja na zona norte, área que já tinha uma grande clientela no delivery, e que agora ganha o espaço físico. Além de biquínis, maiôs, e roupas para praia com modelagem e acabamentos impecáveis, grande diferencial da empresa, a marca ainda disponibiliza acessórios, bolsas e chapéus modernos, diferenciados e sofisticados. A Marecota fica na  Rua Deputado Pedro Pires, 405, Galeria Crystal Center, Jaqueira

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Recife investe R$ 1,1 milhão em nova central de armazenamento e distribuição de vacinas

Da Prefeitura do Recife O sistema de saúde público do Recife ganhou importante reforço para erradicar e manter sob controle doenças que sejam prevenidas por meio de vacinação. É que o prefeito João Campos inaugurou a nova sede do Programa Municipal de Imunizações na cidade. Na nova unidade, ficarão armazenadas as vacinas e é de onde acontecerá a distribuição de doses para as 150 salas de vacinação da Rede Municipal de Saúde. A nova central passa a funcionar na Madalena e recebeu investimentos da ordem de R$ 1,1 milhão. “Nessa nova estrutura a gente tem duas vezes mais capacidade do que a estrutura antiga, para poder armazenar todas as vacinas que são utilizadas na nossa cidade. Aqui, tem várias geladeiras específicas para armazenar vacinas e uma câmara fria. Com essa estrutura a gente garante que o Programa de Imunização da nossa cidade tenha uma unidade mais forte e sólida para garantir que todos os recifenses sejam imunizados”, declarou João Campos. “Lembrando que agora a gente está com a vacinação muito forte e intensa contra a covid-19, mas também temos várias campanhas de vacinação, que acontecem de maneira permanente na cidade. E vai ser aqui, nessa estrutura, que todas as vacinas serão armazenadas e a equipe que trabalha com isso também ficará. A cidade ganha esse importante ativo e eu tenho certeza que toda a equipe da Prefeitura, da Secretaria de Saúde, do Programa Municipal de Imunização, vai estar sempre à disposição para cuidar dos recifenses”, acrescentou o gestor no ato de inauguração da nova unidade. Com uma área total construída de 345,23 m², as novas instalações do Programa Municipal permitirão mais do que dobrar a capacidade de armazenamento, passando de 210 mil para 526 mil doses de vacinas. Além de ser peça fundamental no atual processo de vacinação contra a covid-19, solução principal para a superação da pandemia, a nova sede vai ter capacidade para acondicionar todas as vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), como tríplice viral e outros 25 imunobiológicos. Além disso, o ambiente novo proporciona melhores condições de trabalho para os funcionários deste setor. A central conta com sala de armazenamento, composta por câmara fria de 55,80m³ e espaço destinado a 20 câmaras de conservação de vacinas de 280L; uma sala de distribuição e uma de inspeção, além de toda área administrativa que terá, entre outros ambientes, salas de reunião, apoio e técnica. A estrutura ainda contará com copa, recepção, banheiros acessíveis e um estacionamento com capacidade para oito vagas. Na ocasião, a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, celebrou a inauguração do novo equipamento e fez questão de lembrar aos recifenses que a campanha de vacinação contra a gripe segue ativa, em paralelo aos esforços para conter a covid-19. “Inaugurar hoje esse espaço da nova sede do Programa Municipal de Imunizações do Recife é um sonho realizado para nós. Entre as vacinas que a gente armazena, temos as do calendário de rotina, como a vacina da gripe, e também as vacinas da covid-19. É muito importante dizer que quem está no grupo prioritário da vacinação da gripe e da covid-19, podem procurar nossos postos de vacinação para tomar os imunizantes”, destacou a secretária. Atualmente, o PMI guarda 26 substâncias imunobiológicas. Na lista, estão as vacinas do calendário, como a BCG, que protege contra tuberculose; tríplice viral, que garante proteção contra sarampo, caxumba e rubéola; VIP e VOP, contra a poliomielite e HPV, que previne câncer do colo do útero; entre outras. Lá também são armazenados soros e imunoglobulinas antitetânicos e antirrábicos. Em época de campanhas de vacinação, como a de gripe, que está acontecendo desde o dia 12 de abril, o PMI chega a receber mais de 600 mil doses de vacina, mais que o dobro do recebido quando não há campanha. Também presente na inauguração da sede do Programa Municipal de Imunizações, a coordenadora municipal de Imunização, Elizabeth Azoubel, relembrou que desde a criação do Programa Nacional de Imunizações, em 1973, foram eliminadas ou são mantidas sob controle as doenças preveníveis por meio da vacinação. “Quando se começou o Programa de Imunização em 1973 eram só quatro vacinas. Hoje em dia, entre vacinas e soros, nós temos mais de 26. Dentre elas, as contra poliomielite, caxumba, rubéola, sarampo e tétano. Todas as vacinas que causam doenças que são imunopreveníveis a gente tem aqui no programa”, comemorou. “É tão importante para a cidade do Recife ter uma sede para o Programa de Imunização. Aqui, a gente vai garantir uma melhor qualidade às vacinas que vão sair dessa central, com a certeza de que não vai ter variação de temperatura que possa comprometer as vacinas ou alterar as potências delas. Apesar dos pais terem descuidado um pouco da vacinação, é importante a gente manter as crianças vacinadas e com altas coberturas para a gente evitar que algumas doenças como a poliomielite, e até mesmo o sarampo, voltem e tenham aquelas epidemias que a gente via há muitos anos. Quando a gente ama uma pessoa, a gente quer protegê-la. E a melhor forma da gente proteger, é vacinar. Quem ama, protege”, finalizou Azoubel.

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Artista pernambucana faz exposição em Portugal

A artista plástica pernambucana Judith Cavalcanti apresenta a Exposição Correnteza na Galeria do Palácio Quinta da Piedade, em Póvoa de Santa Iria, Distrito de Lisboa. A primeira exposição individual da artista em Portugal tem curadoria de Cristiana Tejo e conta com obras inéditas produzidas nos últimos anos em seu ateliê em Vila Franca de Xira, no Distrito de Lisboa. A artista tem sua primeira formação académica em Direito e, por mais de 10 anos, foi professora universitária e funcionária pública no Brasil. Em 2017, após uma experiência epifânica com a ayahuasca, em um ritual originado das práticas dos povos indígenas amazônicos, passou a “sentir a urgência da arte”, como costuma dizer. Seus trabalhos já ilustraram obras técnicas e literárias no Brasil. Recentemente, já em Portugal, teve uma obra finalista do Absolut Creative Competition, posteriormente convertida na edição limitada do Natal de 2019. Já participou de diversas exposições na América Latina e Europa. A Exposição Correnteza ocorre a convite da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, onde fica o ateliê da artista. Correnteza aglutina alguns de seus trabalhos desenvolvidos entre 2020-2021. Trata-se de obras que desafiam as categorias tradicionais da arte como escultura, pintura e desenho. A artista desenvolve colagens de linhas sobre papel, placas de acetato e madeira que se transformam em ocupações orgânicas de campos de cor trazendo uma tensão entre opacidade e transparência. As linhas de lã seguem um movimento aleatório, que de maneira sinuosa vão formando paisagens cromáticas. Apesar de ser muito associado ao forte trânsito da água, correnteza remete-nos também à fluência, curso e fluxo. Este conjunto de obras é uma saudação à vibração das cores e à imprevisibilidade das formas. A exposição fica aberta ao público até o dia 24 de julho, no Palácio Quinta da Piedade, em Póvoa de Santa Iria, depois segue para o Brasil, onde ficará acessível para ser admirada por seus compatriotas. A entrada é livre e gratuita e todos os protocolos de uso de máscaras e distanciamento social devem ser respeitados, para que se permaneça no local.

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Obras residenciais do Moinho Recife começam ainda neste ano

Na reportagem de capa desta semana da Algomais, sobre o desafio de promover a ocupação residencial nos bairros centrais da capital pernambucana, procuramos o Moinho Recife Business & Life, que é um dos grandes empreendimentos em andamento na região. De acordo com Renata Moura, membro do Comitê Executivo da Revitalis, a aceitação do empreendimento é tão forte que 30% de reservas de locação dos espaços empresariais já foram fechados. A Deloitte e a TDS Company são duas empresas que fizeram aposta no complexo. Sobre o projeto de moradias, que foi o tema da reportagem, o desempenho comercial do empreendimento foi ainda mais surpreentente. “No caso dos residenciais as vendas foram um sucesso absoluto. O que reforça o interesse do pernambucano em morar no centro da cidade. A construtora Moura Dubeux, responsável pelos projetos dos residenciais Silo 215 e 240, esperava concluir as vendas de todos os apartamentos em 30 dias, mas com dez dias todas as 253 unidades, sendo 2 lojas e 251 unidades residenciais tipo studio, de 1 quarto e 2 quartos, com metragens que variam de 19,9 m² a 68 m², todos com cozinha e banheiro, foram comercializados”, afirma Renata Moura. Ela conta que no momento o empreedimento está na primeira fase do Moinho Recife Business & Life em obras. A fase atual contempla três empresariais, com espaços de 53m² até lâminas corporativas de 2.835 m², um mall com lojas e serviços, restaurantes, café, auditório, estacionamento e um rooftop. Ao todo, o complexo multiuso abrigará 52 mil m² distribuídos em seis blocos. “O Moinho Recife Business & Life foi idealizado seguindo a tendência de projetos similares ao redor do mundo. Pensamos em trazer para o mercado brasileiro algo inovador, que fosse o catalizador de um novo processo de transformação do Bairro do Recife. Nossa cidade carece de espaços diferenciados, com apelo arquitetônico priorizando a convivência entre pessoas, aliados ao uso de tecnologia e pensado para ser um novo destino, não só para o Bairro do Recife, mas para a cidade”. As obras tiveram início em agosto de 2020 e a previsão é de que a inauguração das áreas voltadas para os espaços corporativos, de lazer e o edifício garagem, aconteça no segundo semestre de 2022. Já as obras dos residenciais, que contemplam a segunda fase do projeto, serão iniciadas ainda este ano com entrega prevista após três anos de construção. Sobre o perfil dos futuros moradores, Victor Tavares de Melo, que também é membro do Comitê Executivo da Revitalis, explica que no desenvolvimento do projeto Moinho Recife Business & Life foi identificada uma demanda urgente e crescente por moradia dos profissionais que trabalham no Bairro do Recife, além daquelas pessoas que queriam viver a experiência de morar no charmoso e histórico Recife Antigo. “Conversamos com vários atores econômicos e culturais e percebemos que é cada vez maior a vontade de as pessoas estarem perto de seus trabalhos, evitando longos deslocamentos, e estarem cercadas de opções de serviços, lazer, gastronomia. Por isso, criamos, dentro do projeto, os residenciais Silo 215 e o Silo 240, que terão 251 unidades residenciais tipo studio, de 1 quarto e 2 quartos, com metragens que variam de 19,9 m² a 68 m², além de 2 lojas situadas no térreo”. Homero Moutinho, diretor da Moura Dubeux, afirma que o empreendimento vai atender pessoas que trabalham ou têm uma relação com o Bairro do Recife. “Teremos uma ampla gama de interessados, clientes que desejam morar na região central do Recife com todo o serviço que o empreendimento dispõe, e investidores que buscam rentabilidade através de locação. O bairro do Recife é um polo de desenvolvimento de tecnologia. O projeto também foi criado pensando nesse público. Nossa tendência foi justamente fazer um empreendimento que atraísse esse perfil de cliente, pessoas que prezam por uma boa qualidade de vida, em um local que reúna serviços próximos”. O empreendimento será um equipamento múltiplo, que integrará salas empresariais, mall de lojas e restaurantes e equipamentos de lazer.

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“Corremos o risco de um novo apagão”

T roca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, banhos mais rápidos e o desligamento de aparelhos eletroeletrônicos. Quem vivenciou, em 2001, o apagão no País, certamente recorda-se de ter tomado medidas como essas para reduzir o consumo de eletricidade em 20%. Caso contrário, sofreria aumento na conta de luz. Passados 20 anos, eis que estamos novamente numa situação de risco iminente de corte de energia elétrica em todo o País. Para saber sobre os motivos que levaram, mais uma vez, o Brasil a essa situação, Cláudia Santos conversou com Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente). Baitelo aponta gargalos como a falta de planejamento, a necessidade de ampliação do sistema de transmissão de eletricidade e a não realização de leilões de energia nos últimos dois anos. Mas o especialista reconhece avanços ocorridos nessas últimas duas décadas como a diversificação da matriz energética com fontes renováveis e destaca que o Nordeste passou de importador para fornecedor de energia para a região Sudeste. Ele adverte, porém, que a MP da privatização da Eletrobras, que tramita no Congresso, concede uma reserva de mercado às usinas termoelétricas, o que pode pesar no bolso dos consumidores na hora de pagar a tarifa, além de elevar em 25% a emissão de gases de efeito estufa do setor de energia. Confira a entrevista a seguir. Como chegamos a essa situação de crise hidrológica e energética? Temos enfrentado, nos últimos anos, um risco de racionamento em maior ou menor grau por uma série de fatores, como uma variação do regime hidrológico – menos chuvas, um nível menor dos reservatórios das hidrelétricas – e, principalmente, de planejamento. Depois do racionamento em 2001, podemos dizer que o sistema elétrico e as decisões governamentais se aprimoraram para evitar que aquela situação acontecesse de novo. O racionamento provocou esse trauma político e, a partir de então, procurou-se mudar o planejamento, diversificar a matriz energética e melhorar o sistema de transmissão de eletricidade. Nesse sentido, o Brasil está em vantagem, não existe outro país continental com um sistema interligado como o nosso. Apesar disso, ainda existem gargalos. Nos últimos anos, houve novamente um gap de planejamento. O reflexo disso é que, durante os dois últimos anos, o governo optou por não fazer leilões de energia porque a demanda estava baixa, em razão da crise econômica e da pandemia. Então se considerou, naquela época, que o sistema estava folgado e que não era necessário fazer leilões, pelo menos até a demanda se recuperar. Mas a questão é que os leilões contratam empreendimentos que vão ficar prontos depois de três, quatro, cinco anos, é um planejamento para o futuro. Os setores de energia renováveis – eólica e solar – pediram para que esses leilões acontecessem mas o governo resolveu pausar durante esses dois anos. Se esses leilões tivessem acontecido, teríamos um parque maior de eólica e solar que poderia atender o sistema. Como não aconteceram, continuamos usando as usinas térmicas cada vez mais nesses cenários emergenciais, inclusive importando energia da Argentina e do Uruguai. Somado a isso, é que agora temos uma matriz elétrica que é o dobro daquela de 20 anos atrás, mas temos novos gargalos de transmissão de eletricidade. Existem muitos empreendimentos, principalmente de energia solar, que querem ser contratados no mercado livre e estão tendo que esperar porque é necessário um reforço da transmissão. É possível resolver essa problemática, mas não dá para resolver para amanhã. Corremos o risco de um novo apagão? Sim, corremos o risco. Apesar de o governo afastar o risco de racionamento, a sua comunicação está sugerindo que as pessoas não consumam tanta energia nos horários de pico. Se o risco não estivesse aí, a comunicação não seria dessa forma, porque o governo é o primeiro interessado em que essa situação não aconteça porque tem impacto sobre a sociedade e a economia. É a restrição do uso de energia impedindo a retomada econômica que o Brasil precisa. Hoje há algumas medidas paliativas que podem ser adotadas. Dá para contratar mais térmicas, que são mais caras e têm um impacto direto na tarifa do consumidor, não mais na bandeira vermelha, mas bandeira vermelha patamar 2, que é ainda mais cara. Também é possível implantar a eficiência energética que é o último ponto a ser usado. Seria a adoção de um conjunto de medidas de uso racional, como a substituição de equipamentos, consciência de uso etc., que passam também pelo gerenciamento da demanda. Tem bastante gordura para evitar mas historicamente se lança muito pouco mão dessa alternativa. Como o sistema é interligado, todo o País sofreria o apagão. Mas existe uma diferença em relação ao racionamento de 2001. O Nordeste naquela época era um notório importador de energia e hoje, ao contrário, a região apresenta uma geração bem grande de eólica com a missão de destinar energia para os estados mas, também, enviá-la para o Sudeste, que é o grande polo de consumo. Mas há que se prestar atenção nos gargalos que mencionei, na dinâmica do sistema, porque a eólica e a solar são fontes flexíveis, que têm que despachar energia quando ela está sendo gerada pelo sol e pelo vento (elas não podem ser armazenadas), diferente das despacháveis, como as hidrelétricas com reservatório e as térmicas. Essa dinâmica também tende a afetar o cenário de racionamento. Para citar um exemplo, está sendo discutida agora pela MP da Eletrobras, a contratação de térmicas que operam o tempo todo e não de forma emergencial. Isso também tende a afetar de maneira negativa a eólica e a solar. Estamos num paradoxo no qual temos o risco de falta de energia mas desperdiçamos energia eólica e solar. Então, voltamos à questão da transmissão que precisa ser reforçada. Você poderia explicar melhor esse gargalo na transmissão? A questão é bastante técnica mas o foco é que a prioridade tem quer ser dada para essas fontes flexíveis. Quando há sol e vento, elas têm que escoar a energia para o sistema. E a gente vem de um sistema que foi durante

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Cinema da Fundação lança FestCurtas Fundaj 2021

O Cinema da Fundação lança o FestCurtas Fundaj 2021 – II Festival Nacional de Curtas On-line do Cinema da Fundação, destinado a diretores de todo o Brasil, residentes ou não no país, a ser realizado de 28 de julho a 01 de agosto. A segunda edição do festival traz uma identidade visual assinada pelo mestre xilogravurista J. Borges, responsável também pelos troféus. As inscrições estão abertas e vão até o dia 15 de julho. Podem ser enviados filmes de até 30 minutos, nas categorias de ficção, documentário ou animação. Para isso, os realizadores interessados devem conferir o regulamento, se inscrever e enviar seus curtas-metragens preenchendo a ficha disponível no site festcurtasfundaj.com.br. Na inscrição, serão aceitos apenas filmes produzidos a partir de junho de 2019. Os selecionados serão anunciados na segunda quinzena de julho. O FestCurtas 2021 também terá sua versão presencial no Cinema da Fundação, tão logo suas salas sejam reabertas. Segundo Ana Farache, coordenadora do Cinema e Cinemateca Pernambucana da Fundaj, a expectativa é que o festival atraia um grande número de realizadores e de público, a exemplo do ano passado. “Cada vez mais a produção de curtas está se consolidando no país pela sua qualidade e diversidade de temas e abordagens estéticas, o que pode ser constatado no volume de excelentes festivais e mostras voltados exclusivamente para essa modalidade de filmes”. Na sua primeira edição no ano passado, o FestCurtas recebeu mais de 500 filmes vindos de várias partes do Brasil. Durante seis dias, o festival atraiu mais de 105 mil acessos aos 44 curtas selecionados. Seleção e premiação Todos os filmes recebidos serão submetidos à Comissão de Seleção do FestCurtas Fundaj 2021. A escolha da comissão é soberana, irrevogável e atenderá a critérios estritamente técnicos, artísticos e éticos. O resultado da seleção dos filmes a serem exibidos no FestCurtas Fundaj 2021 será divulgado no site do festival e da Fundaj, nas mídias sociais do Cinema, da Cinemateca Pernambucana e demais espaços on-line da Fundação Joaquim Nabuco. A premiação será definida por um Júri formado por membros de notório saber que concederá prêmios para melhor ficção, documentário e animação. O FestCurtas terá ainda o prêmio do público, escolhido por votação online, prêmio Cinemateca Pernambucana, destinado a produções locais, e o prêmio Alumiar de Acessibilidade, que contempla filmes com acessibilidade comunicacional. Os filmes vencedores serão exibidos, assim que possível, presencialmente no Cinema da Fundação. Os diretores premiados receberão ainda o troféu FestCurtas 2021, assinado pelo mestre xilogravurista J.Borges.

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Fiepe promove evento gratuito sobre como potencializar o resíduo como recurso

Da Fiepe A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realiza por meio do Conselho Temático de Meio Ambiente (Contema) mais um evento gratuito e online para toda a população. Dessa vez, o tema abordado será a potencialização do resíduo como recurso, a partir da apresentação da Associação Smart Waste Portugal. O encontro acontece amanhã (dia 22 de junho), das 18h às 19h30, por meio da plataforma Zoom. As inscrições podem ser realizadas neste link: https://bit.ly/3iL046G “É muito importante promovermos esse encontro, sobretudo para que as empresas entendam como potencializar o resíduo como um recurso, de modo que atuem em toda a cadeia de valor do setor, gerando investigação, desenvolvimento e inovação a partir da cooperação entre as diversas entidades, sejam elas públicas, privadas, nacionais ou internacionais”, destacou Anísio Coelho, presidente do Contema. Pensando em como essa troca de informação pode beneficiar principalmente o setor industrial, o FIEPE Ambiental convidou Cristiana Ribeiro e Inês Gomes, ambas da Smart Waste Portugal. A ideia é que, na ocasião, sejam abordadas temáticas sobre as condições para se criar uma maior capacidade de reação a novos fatores nacionais e internacionais de uma forma competitiva e estratégica em toda a cadeia de valor, como foco na geração de negócios. A Smart é uma empresa que contribui para a produção e divulgação de conhecimento no domínio da área dos resíduos e da economia circular, fomenta a investigação e a troca constante de ideias, experiências e projetos; promove e apoia atividades e projetos que contribuam para a prossecução do objeto do ASWP e dos seus associados, bem como colabora com entidades oficiais ou de interesse público na área do seu objeto principal. Serviço Evento: FIEPE Ambiental sobre a potencialização do resíduo como recurso Dia: 22 de junho Horário: 18h às 19h30 Inscrição: https://bit.ly/3iL046G

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Websérie “Recife É Um Ovo” conta com humor e muita pernambucalidade

“João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém…” O trecho citado é do famoso poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, e faz referência aos desencontros e às dificuldades do amor nos anos de 1930, hoje pouco dele se assemelha a nossa realidade. O tempo tratou de virar o jogo do avesso e agora os desencontros acontecem de forma menos trágica e mais estratégica, facilitando um encontro mais adiante e assim, todo mundo sai ganhando. Esse é o novo comum. Em Recife dizem que a probabilidade de você se relacionar com um completo desconhecido(a) do seu círculo de amizades é mínima, quase nula, afinal Recife é um ovo. É nesse contexto de encontros entre amigos, conhecidos e ironias que se passa a história da mini websérie Recife é Um Ovo, produção independente do cineasta Gus Arruda Lins. Na trama a personagem principal, Alice, namora João Vitor, mas tem Helena (sua ex) como crush e ponto fraco da relação. Recife é Um Ovo tem 3 episódios, que serão lançados oficialmente na próxima segunda, dia 21 de junho, nos perfis de Instagram e Youtube @recifeéumovo. A produção mergulha no universo das relações alternativas da classe média recifense, usando expressões e referências de humor que são um deleite para todos os públicos. Segundo Arruda, é impossível não relacionar o caso dos personagens a algum já vivido ou testemunhado, e propõe ainda um desafio. “A gente vai te provar que, se tu é de Recife, tu já pegou alguém que eu conheço. Ou a gente já se pegou.” Para as gravações o cineasta reuniu profissionais experientes do cinema pernambucano, com grandes produções na bagagem; como os técnicos de som Moabe Filho e Pedrinho Moreira (filmes Greta e Joaquim) e a produtora Clarissa Dutra (Janela Internacional do Cinema). Gus Arruda atualmente mora em São Paulo e veio à Recife gravar na zona norte, entre os meses de dezembro e janeiro de 2021, quando as iniciativas audiovisuais estavam bastante escassas, devido a pandemia, período extremamente delicado para a cultura brasileira. Tanto nos testes de elenco quanto nas filmagens foram adotadas medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde. Recife é Um Ovo é uma produção totalmente independente e está disponível para ser assistida na web (@recifeeumovo).

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Agência Raro usa experiência no meio digital como “alicerce” para períodos de crise

Com a pandemia do novo coronavírus, um mundo muito mais conectado e digital foi apresentado às empresas. Com o cenário de home office, essa era digital alcançou, de forma acelerada, patamares ainda maiores, criando uma pressão de sobrevivência natural e uma expectativa de crescimento nos negócios. A Agência Raro, que fica no Recife, está focando na experiência que as marcas transmitem para os seus clientes com o objetivo de alcançar maiores resultados nas vendas pelo digital. Para Diogo Maia, sócio da agência, o mundo digital exige uma grande necessidade de estar conectado o tempo todo. Ele explica que não é diferente para os empreendimentos, pois ter uma presença maciça e consciente nas redes sociais é um fator fundamental para que as marcas estabeleçam uma relação com seus consumidores, criando conexões. Muitas empresas não conseguem identificar o resultado do marketing na conversão direta em vendas porque simplesmente não conhecem as estratégias usadas, caso a caso. De acordo com o especialista, para iniciar a presença digital, as empresas têm dificuldade em humanizar suas marcas, no sentindo de comunicar o seu negócio para além dos produtos que estejam sendo divulgados. Diogo Maia cita o exemplo das empresas especializadas em alimentação, que ganharam bastante visibilidade durante a pandemia. “O cliente não quer somente a comida. O caminho até chegar à comida precisa ser trilhado, considerando a experiência do consumidor desde a consideração da compra, passando pela realização do pedido, até a chegada da comida”, comenta. Segundo Maia, a implementação e o fortalecimento das ferramentas de delivery e a efetiva comunicação nas redes sociais fizeram aumentar em torno de 35% as vendas de um estabelecimento durante o período de janeiro a maio deste ano. Outro fator importante é o investimento. “O cliente precisa entender que marketing é investimento. É colocar sua marca para ser vista. É fazer com que ela chegue até as pessoas sem que elas percebam. Essa parceria entre a agência e a empresa, lado a lado, tem tudo pra dar resultado positivo em curto prazo”, explica o especialista. A Agência Raro é formada por Diogo Maia e Thalles Lins, sócios, além de social medias, designers, e especialistas em assessoria de imprensa, que agrega bastante valor à marca nas redes sociais.

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Experiências com telhado verde inspiram pesquisa de alunos de Engenharia Civil

Uma boa prática que já vem sendo difundida na Europa começa a cobrir a laje de alguns empreendimentos na capital pernambucana. Trata-se do telhado verde, que é a instalação de vegetações nas coberturas dos edifícios, sob a laje, trazendo benefícios ambientais. Além de paisagístico, ajuda na redução das ondas de calor, diminuição no consumo interno de energia elétrica, promove absorção e aproveitamento de água da chuva e reequilíbrio ambiental. Os benefícios desse ‘ecotelhado’ são tema de um TCC de um grupo de alunos de Engenharia Civil do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE). Eles avaliaram essa cobertura verde em um bar, em Santo Amaro, e também em uma organização não-governamental, no bairro de Santo Antônio. Nesta, a experiência utilizada era de uma horta comunitária. Para realizar a pesquisa, os alunos de Engenharia fizeram visitas, registraram imagens para análise visual, aplicaram questionário não estruturado aos proprietários e fundamentaram com referências teóricas e artigos. Observaram, entre outros, a inovação, sustentabilidade, materiais utilizados e efeitos desse recurso no empreendimento. Após inspeções da equipe nas duas coberturas, perceberam redução térmica e, consequentemente, no consumo de energia, além de reaproveitamento de água da chuva para a plantação. Apesar dos bons resultados com o uso, os telhados verdes avaliados eram de caráter experimental e que havia algumas faltas na estrutura como problemas de planejamento, infiltração e instalação. Como contrapartida, os alunos trazem formas de aplicação e manutenção corretas para a utilização do sistema, a partir das concepções da engenharia civil e sustentabilidade. “As pesquisas mostram que, até 2050, as migrações populacionais para os centros industriais irão aumentar cerca de 66%. Com isso, as construções de edifícios também irão aumentar, produzindo transtornos de escoamento das águas da chuva e possíveis alagamentos, além do fenômenos das ilhas de calor urbano”, explicou Clodoaldo de Paula, integrante da equipe. Para ajudar a reduzir esse impacto, há inclusive uma lei municipal – de nº 18.112/2015 – que prevê telhados verdes nos novos prédios do Recife, com mais de quatro pavimentos, ou unidades com área coberta acima de 400 metros quadrados. A norma também inclui, nesses empreendimentos, a construção de reservatórios de acúmulo ou de retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem. Clodoaldo de Paula explica que qualquer tipo de imóvel tem capacidade de receber um projeto de telhado verde, tanto os que possuem lajes planas ou inclinadas de concreto, como no caso das coberturas com telhas de fibrocimento ou cerâmica. “Nessas podemos utilizar o substrato e a vegetação depostas numa bandeja apropriada e apoia – las sobre o teto. O ideal é projetar desde o início o imóvel considerando a parte vegetada, pois gerará uma sobrecarga na estrutura. Para estabelecimentos já existentes o recomendado é procurar os especialistas da área (Engenheiro Civil, Arquiteto) para certificar se o sistema estrutural irá suportar o peso extra”. Clodoaldo aponta os seguintes impactos positivos para a cidade, se houvesse uma multiplicação dessas experiências de telhados verdes AMBIENTAIS: A absorção das substâncias tóxicas pela vegetação e liberação de oxigênio na atmosfera. O sequestro de gás carbono ajuda a reduzir o efeito das ilhas de calor. Diminuição de empossamentos e enchentes, com o retardo do escoamento da água da chuva para drenagem urbana. SOCIAIS: Melhora o isolamento térmico da edificação protegendo contra altas temperaturas no verão e mantendo a temperatura interna no inverno. Melhora o isolamento acústico da edificação. Isola e absorve ruídos. ECONÔMICAS: Traz redução térmica nos ambientes internos. Dificulta a transmitância de calor e melhora a eficiência energética. Isso pode gerar para a propriedade um payback de investimento em médio e longo prazo.

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