2022 - Página 122 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

investimento financas

XP oferece cursos gratuitos de investimentos

Aplicativo terá relatórios, recomendações e cursos para que investidores tenham acesso a materiais de qualidade e tomar decisões mais assertivas A XP lançou nesta segunda-feira (21) uma nova funcionalidade em seu app, o Hub Expert, que reunirá diversos conteúdos sobre finanças produzidos por especialistas da empresa. A nova interface digital agrupa relatórios, recomendações e cursos, com o objetivo de ajudar a investir melhor, sobretudo quem não tem o suporte de um assessor de investimentos. O Hub Expert pretende disseminar o conteúdo informativo sobre investimentos para milhares de pessoas, através do acesso pelo aplicativo XP e a integração às redes sociais, como Instagram e LinkedIn. Além dos conteúdos gratuitos, também haverá alternativas pagas, e a opção de assinatura de planos a preço acessível. Para Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, a criação do Hub servirá para unir, na mesma plataforma, conteúdos de qualidade e profundidade, feito pelos especialistas gabaritados do grupo XP. "Na XP sempre batemos na tecla do aprendizado para evolução. A educação é a chave para levar conhecimento à população e isso está muito presente, inclusive, no mercado financeiro. Levar às pessoas informações de qualidade faz com que elas consigam investir mais e melhor. E o Hub Expert vai ajudar muito nessa jornada, de uma forma superacessível e intuitiva”, destaca. “Compartilhar conteúdos com quem não pode arcar com custos de um assessor eleva a experiência do cliente a outro nível. Ficamos felizes por conseguir oferecer esse diferencial e dar mais um passo rumo à democratização dos investimentos”, completa Ferreira, que lidera o time de Research da XP, com mais de 50 analistas.

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ricardo leitao

"Apesar da pandemia, a Cepe continua sendo a maior editora pública do País"

Ricardo Leitão, presidente da Cepe, analisa a influência da crise da Covid-19 na venda de livros, e fala sobre a retomada e as tendências do setor. Também informa os projetos da editora, como a Coleção Recife 500 Anos, a produção de audiolivros e a realização da feira Miolos, dedicada aos editores independentes. Com o isolamento social, seria razoável supor que um número maior de pessoas no País aproveitasse esse tempo em casa para ler mais livros. Não foi, porém, o que aconteceu. O faturamento do mercado das editoras apresentou uma queda de 10% em termos reais em 2020, quando comparado ao desempenho de 2019, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro realizada pela Nielsen Book. Em Pernambuco, as vendas da Cepe caíram em torno de 20%. Resultado dos períodos em que suas livrarias permaneceram fechadas e eventos como feiras literárias e lançamentos de livros foram suspensos ou adiados. A retomada do setor, segundo seu presidente Ricardo Leitão, já começa a acontecer guiada por algumas mudanças. “A tendência é que não haja mais megalivrarias, mas livrarias de bairros, pequenas, segmentadas”, prevê. Otimista, mas cauteloso com esse novo momento, Leitão, nesta conversa com Cláudia Santos, fala sobre as dificuldades da venda de livros no País, o avanço do e-commerce, a importância das editoras independentes e os projetos da Cepe. Entre eles o lançamento da Coleção Recife 500 Anos e a produção de audiolivros. O primeiro a contar com a narração de atores será o clássico pernambucano A Emparedada da Rua Nova. Qual o impacto da pandemia no setor editorial? O impacto no mercado editorial daqui foi grande. Temos quatro livrarias próprias que ficaram fechadas durante a pandemia. Elas respondem por uma boa venda do varejo da Cepe. Além disso, o Circuito Cultural Cepe, que é uma série de feiras realizadas no interior, também não aconteceu em 2020 e 2021. São dois pontos de venda que a Cepe tem. O Circuito não aconteceu na forma presencial, mas digitalmente, o que perde muito porque o contato estimula muitas pessoas a comparecerem às feiras. Por outro lado, aumentaram as nossas vendas digitais, mas não na proporção para compensar as perdas dos eventos adiados ou cancelados. Qual foi o percentual de redução das vendas? As vendas no varejo caíram em torno de 20% e a receita da Cepe, que é em torno de R$ 50 milhões, reduziu em R$ 10 milhões. Chegamos no final de 2021 com esforço grande. Mas não deixamos de cumprir nenhum compromisso com pessoal e fornecedores. Reduzimos os custos no que foi possível, mantendo a atividade principal, que não é nem venda de livros: a Cepe foi fundada para editar o Diário Oficial que dá publicidade aos atos do governador e das prefeituras. Isso foi mantido rigorosamente todos os dias. Nossa receita caiu também porque não lançamos livro presencialmente. Um livro vende até 30% de sua tiragem num dia de lançamento de autógrafo. Agora estamos melhor, mas reduzindo um pouco a expectativa de lançamentos e o tamanho dos Circuitos Cepe de Cultura, com o objetivo de reequilibrar financeiramente a Cepe e crescer gradualmente as atividades. Nossa meta este ano é chegar a lançar em torno de 80 livros, porque é um bom tamanho. Quantos lançamentos a Cepe fazia antes da pandemia? Chegamos a lançar 100 livros e a Cepe se transformou na maior editora pública do Brasil, e está situada no Nordeste fora do circuito literário principal que é o Sudeste. Publicamos desde títulos infantis até livros baseados em teses acadêmicas. Isso também nos deu sustentação: se um segmento estava ruim, a gente investia no outro, se o livro físico estava ruim, a gente puxava o livro digital. Como estão as vendas do livro impresso? Um tempo atrás se dizia que ele ia acabar e ser substituído pelo e-book, mas não foi o que aconteceu. A expectativa era que a venda de e-book chegasse a 12% do mercado. Chegou, mas depois não cresceu, ficou estabilizada neste patamar. Acho que o gosto pelo livro imprenso se mantém. Também existe livro impresso que não serve para ser transformado em digital, como o livro de arte. Lançamos agora um livro que é uma retrospectiva do trabalho de Tereza Costa Rego, com 300 fotografias. A reprodução daquelas fotos no meio digital perde muito, não dá para ver uma tela de 13 metros de comprimento no visor do celular ou do computador. Existem outros tipos de livros que têm mapas e tabelas em que a leitura digital fica comprometida. Por isso é que eu acho que o livro impresso permanecerá. A televisão não matou o cinema, o livro digital não vai matar o imprenso. Mas o importante é que as pessoas leiam, a mídia é secundária. Leia a entrevista completa na edição 192.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Recife sedia 4ª edição do evento internacional Global Legal Hackathon

Entre os dias 25 e 27 de março, Recife será uma das cidades-sedes da 4ª edição do Global Legal Hackathon. Esta é uma competição voltada para a busca de projetos tecnológicos desenvolvidos em prol do Direito e do acesso à justiça. O evento internacional terá como anfitrião na capital pernambucana o advogado Ticiano Gadêlha, especialista em Propriedade Intelectual. Em um final de semana, profissionais e estudantes de Direito, Tecnologia, Designer, Negócios, além de empreendedores, participam da primeira rodada, que acontecerá no Sebrae Lab, da Ilha do Leite. As iniciativas classificadas serão analisadas na semifinal internacional. Os escolhidos, seguem para a final, que poderá acontecer em Londres ou Nova Iorque, com participações dos finalistas de forma presencial ou virtual, dependendo da pandemia do Covid-19. Na primeira rodada, os projetos poderão ser apresentados em português, nas rodadas seguintes, todo o material deverá ser apresentado em inglês. “Esta é uma maratona internacional muito importante para a área jurídica, pois pessoas do mundo inteiro se unem para criar soluções e empresas que vão revolucionar a forma como operamos o Direito no Brasil e no mundo”, afirmou Ticiano Gadêlha. As inscrições já estão em andamento e podem ser feitas, de forma gratuita, no site da Sympla. Serviço: Global Legal Hackathon Dias 25, 26 e 27 de março Local: Sebrae Lab (Rua Tabaiares, 360, Ilha do Leite) Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/global-legal-hackathon-brasil-2022/1504280

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Christal Galeria recebe a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco

Os trabalhos de Ziel Karapotó podem ser conferidos a partir deste sábado (19) A Christal Galeria, no Pina, recebe no próximo sábado, dia 19, a partir das 10h, a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco. A exposição Ziel Karapotó- Como Fumaça, com a curadoria de Bárbara Collier, pretende narrar, através de pinturas, desenhos, objetos e vídeos, os caminhos que conectam as pessoas com suas origens, através da procedência enquanto grupo humano. A mostra, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, poderá ser conferida até o dia 30 de abril, com entrada gratuita e aberta ao público. A abertura contará com Roda de Toré, às 17h, com a participação de Nilton Júnior e Izabelle Mota. Em Ziel Karapotó – Como Fumaça, os trabalhos apresentados passam pela potência expressiva, cosmologia e resistência na luta por territórios do seu povo de origem, a etnia Karapotó (povo indígena da região do Baixo São Francisco, na zona rural do município de São Sebastião no estado de Alagoas), até a coragem do artista em tomar rumos diversos no campo das Artes Visuais, assim como a fumaça que sai da sua xanduca (cachimbo), que se expande e penetra nos espaços visíveis e invisíveis. “Seremos levados para aquilo que não conseguimos falar, mas sim ver e sentir. Através de obras que derivam do sonho, do segredo, do sagrado, o chão da Christal Galeria se tornará um espaço de troca e representação desse país inventado e forjado chamado Brasil”, explica Bárbara Collier, curadora da exposição. Mesmo jovem, Ziel Karapotó acumula mais de 10 prêmios no campo do audiovisual, como "Um Outro Céu", premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex e junto do movimento indígena, através da APOINME. Além disso, em 2020, obteve Menção Honrosa na 7ª edição do EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo; e em 2021 foi "Criador Talento" pela Rede Globo, sendo um dos autores Indígenas do "Especial Falas da Terra", um marco na história da TV brasileira. “Trazer para uma galeria de Arte Contemporânea um jovem artista como Ziel Karapotó, no início de sua próspera e profícua carreira, é reverberar todo potencial de seu lugar de nascença, lugar este onde o pisar na terra e do bater o pé no chão é tão ritualístico como cotidiano. É abrir espaço para que a poeira que sobe, da fumaça que corta e guia de suas tradições se transformem em técnica, em tema, em ligação com suportes prezados pelo universo das Artes Visuais”, exalta a galerista, Christiana Asfora Cavalcanti. PERFIL DO ARTISTA – Indígena de Karapotó, Ziel nasceu na comunidade Terra Nova no estado de Alagoas. Além de artista visual, atua como performer, realizador audiovisual, fotógrafo, curador e arte-educador. Em seus trabalhos aborda as questões das identidades indígenas e utiliza do próprio corpo como ferramenta discursiva e construtiva de um pensamento anticolonial. Tem no currículo uma vasta participação em exposições coletivas, ensaios fotográficos e várias performances realizadas tendo a cultura indígena como tema abordado. Serviço: Ziel Karapotó – Como Fumaça Quando: De 19 de março a 30 de abril de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes Entrada Gratuita e aberto ao público Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266.

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CIDADE DE PEDRA 3

Curta-metragem 'Cidade de Pedra' estreia nesta sexta (18), em Toritama

Escrito pela pernambucana Valderiza Pereira, o curta-metragem “Cidade de Pedra” tem lançamento nesta sexta-feira, 18.03, em Toritama, no Agreste Setentrional de Pernambuco. A exibição do documentário será no Cine Aurélio, às 18h. O evento é gratuito.O filme inova o cenário cinematográfico local ao conduzir uma narrativa que trata sobre a pré-história de Toritama. “Eu cresci na cidade de Toritama, passei minha infância inteira andando nesse Sítio Histórico, mas foi durante a pandemia que pude me aprofundar e pesquisar mais sobre as pinturas rupestres. Foi quando percebi que ninguém aqui faria um trabalho para valorizar as riquezas do local e decidi iniciar o projeto”, destacou Valderiza Pereira.Durante as gravações do documentário, foram encontradas diversas pinturas rupestres e sinais de antigas civilizações, inclusive, ossadas de prováveis preguiças gigantes que podem datar mais de 10 mil anos. Os sítios arqueológicos visitados foram Matumbos, Antão e Vila São Benedito, todos localizados na zona rural da cidade.A produção desse documentário é uma tentativa de resgate das artes rupestres e da história antropológica de Toritama. “Ouvimos proprietários de terras, historiadores, antropólogos, escritores e moradores que falam de geração em geração sobre os índios nômades que moraram nas localidades", pontuou a diretora.

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Marcelo Silveira abre Hotel Solidão na Galeria Janete Costa

Abertura da exposição será no próximo sábado, 19 de março O artista plástico pernambucano Marcelo Silveira abre, no próximo dia 19 de março, às 15h, a exposição Hotel Solidão, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra, que é uma exposição individual do artista, reúne nove trabalhos de Marcelo Silveira, que em sua poética, sempre faz um movimento de tentativa de lembrança. A exposição fica no Dona Lindu, de quarta a domingo, das 15h às 19h, até 29 de maio. O que está esquecido está só. O que é recordado, relembrado, reposicionado, vive, pulsa. Em sua inspiração, Marcelo Silveira sempre faz o exercício de olhar para o que foi esquecido, para o que ficou para trás, e, a partir dessas matérias, criar, fazer do esquecimento lembrança. Não é diferente com Hotel Solidão uma exposição que reúne produções de vários períodos do artista e que coloca o observador num lugar proposto por Marcelo em seus trabalhos: olhar para o futuro sem esquecer o passado. Com uma sequência de colagens se desenha Hotel Solidão, que surgiu quando há alguns anos chegou às mãos do artista uma coleção da revista Grand Hotel – A mágica revista do amor, com exemplares que iam de 1947 a 1955. “A publicação, voltada para o público feminino, trazia na capa imagens de um amor sonhado, desejado, mas que não retratava a realidade vivida”, conta Marcelo. Através do olhar do artista nasceu Hotel Solidão (2020/2021), que nos sugere outras leituras, outras narrativas possíveis. “Lembrar do que foi esquecido – práticas, modos de usar e fazer, e transformar em lembranças e não em passado. Talvez esse seja o elemento presente nas exposições daqui e de Nova Iorque”, comentou o artista, lembrando que Hotel Solidão também está em exposição na “Big Apple”, retratada através de outras obras de Marcelo. Entre os trabalhos que compõem a exposição Hotel Solidão, na galeria Janete Costa, está Open (2015/2022), onde é possível ver o artista utilizar pedaços do que hora foi um closet para compor uma espécie de confessionário, de caixa formada por pedaços de madeira de vários tipos, basculantes, que deixam a luz e o nosso olhar entrar. Também tem Nas Colunas para Plínio (2021), mais um trabalho que o artista se utiliza de material esquecido, descartado (pequenas peças de azulejo para quinas de piscinas) que agora formam blocos que remetem à arquitetura clássica. Sim, Marcelo busca recorrentemente essa relação com a arquitetura, com trabalhos que ocupam espaços e dialogam, conversam, firmam pactos. “São apropriações de elementos originários do esquecimento, dos resíduos da cidade, objetos que foram descartados, que não foram usados na arquitetura”, comenta o artista. Marcelo Silveira é um nome importante das artes plásticas contemporânea brasileira e produz regularmente desde os anos 1980. Suas peças, que se inserem entre o erudito e o popular, questionam categorias pré-estabelecidas e desafiam o espectador especialmente pela hibridez e pelo uso de materiais distintos. Serviço:Hotel Solidão - Marcelo SilveiraAbertura: 19 de março de 2022, das 15h às 19hEncerramento: 29 de maio de 2022Onde: Galeria Janete Costa – Parque Dona Lindu / Av. Boa Viagem S/N – Boa Viagem

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Setor de serviços pernambucanos inicia 2022 acima da média nacional

(Da Fecomércio-PE) Em janeiro, o setor de serviços do estado de Pernambuco cresceu 1,0% em relação ao mês anterior, segundo análise da Fecomércio-PE. Na comparação anual, com o mesmo mês de 2021, o setor registrou alta de 11%. Em ambas as bases de comparação, o estado apresentou desempenho melhor que o nacional, com -0,1% e +9,5%, respectivamente. Os resultados de janeiro ainda reforçam a ideia de retomada no setor, que vem sendo puxada especialmente pelas atividades de ‘serviços prestados às famílias’ – as mais afetadas durante o período mais rígido do isolamento social – e de ‘transporte, armazenamento e entrega’ – o qual é beneficiado tanto pela retomada das atividades no mercado de trabalho quanto pela importante função logística exercida no estado de Pernambuco. Na comparação interanual (janeiro de 2022 com janeiro de 2021), todas as atividades registraram crescimento. Os ‘serviços prestados às famílias’ avançaram 27,4%, ficando atrás apenas do agregado de ‘outros serviços’ (+28,5%), o qual engloba serviços diversos, como de saneamento, imobiliárias, serviços complementares à intermediação financeira e manutenção e reparos de equipamentos e objetos pessoais. Coube também destaque aos serviços profissionais e administrativos, com alta de 9,1% e aos serviços de transportes, armazenamento e entrega, cujo agregado cresceu 8,6%. Embora venha acumulando resultados positivos desde abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação do índice de vendas acumuladas em 12 meses ainda aponta que nem todos as atividades recuperaram as perdas ocorridas na fase mais aguda da pandemia. No agregado do setor, o crescimento nos 12 meses encerrados em janeiro de 2022, foi de 12,7%, contra a queda acumulada de 13,7% em janeiro de 2021. As atividades de serviços prestados às famílias se destacam mais uma vez nessa base de comparação, tendo crescido 50,0% até janeiro do ano atual, enquanto em janeiro do ano passado acumulava queda de 45,4%. Também com desempenho favorável em 12 meses, aparecem a categoria ‘outros serviços’ (+4,3% em janeiro de 2022, contra -0,6% em janeiro de 2021) e o agregado de ‘transportes, armazenamento e entrega’ (+12,5% e -11,2%, respectivamente). Os ‘serviços de informação e comunicação e os ‘serviços profissionais e administrativos’, por sua vez, fecharam o ciclo de 12 meses sem superar a retração de 2021, mas chegaram muito perto, com crescimentos de 4,3% e 10,8%, respectivamente, em volume de vendas. Nesse primeiro trimestre de 2022, a escalada nos preços da gasolina e a manutenção de uma bandeira tarifária em caráter de escassez hídrica continuam pressionando o orçamento familiar, então os próximos resultados da PMS podem vir a mostrar um arrefecimento da demanda para algumas atividades, mesmo em atividades de serviços prestados às famílias, que ainda seguem aquecidas se comparadas ao desempenho observado até primeiro trimestre de 2021, assim como em atividades relacionadas aos transportes.

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Sindrome Impostor

Síndrome do impostor afeta metade dos profissionais brasileiros

Segundo o LinkedIn, quase metade dos profissionais (49%) afirmam que a pandemia afetou negativamente a confiança no trabalho e uma das explicações é a síndrome do impostor. No Brasil, 43% dos respondentes dizem que não sentem que são bons o bastante em suas funções, número superior ao encontrado em países como Itália (34%), França (36%), México (38%), Alemanha (39%) e Espanha (41%). No estudo, realizado em dezembro de 2021 pelo Linkedln, foram ouvidos mais de mil entrevistados que apresentam como principais motivos para essa insatisfação a busca por melhores salários e a necessidade de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Essa sensação parece ser mesmo mais comum do que se gostaria de acreditar. A professora do curso de psicologia da Estácio e especialista em orientação profissional, Elza Lobosque, explica que a “síndrome do impostor” é uma sensação recorrente na maioria dos profissionais. “Pessoas que apresentam essa questão, tendem a achar que as suas vitórias e suas conquistas se devem mais a um ato de sorte do que da própria capacidade. Desta forma, é comum que as pessoas sintam muita insegurança e medo de que os outros percebam. Mas, tudo isso na verdade não passa de uma realidade que é criada”, destaca. A especialista aponta que, seja para quem ainda está iniciando uma trajetória profissional ou para quem já atua no mercado de trabalho, só existe uma alternativa: identificar os seus pontos fracos. Este é o primeiro e mais importante desafio para qualquer profissional. Se essa identificação não for feita de maneira correta, Elza explica que pode acontecer a autossabotagem, “a pessoa pode se limitar e impedir o seu próprio crescimento. Então, por exemplo, no caso de uma oportunidade de promoção na empresa, ela vai estar com tanto medo e desacreditando tanto na sua potencialidade que ela vai acreditar que é uma fraude, ou seja, que não é possível a ela ocupar esse espaço. É comum que o profissional nessa situação fuja de novos desafios na carreira e se abstenha, por exemplo, de uma recolocação dentro da própria empresa”. A psicóloga destaca ainda a presença de crescente necessidade de aprovação alheia e de procrastinação para quem sofre dessa síndrome. Elza orienta que o primeiro passo para ganhar o mercado é acreditar em si mesmo é investir em autoconhecimento e valorizar as nossas qualidade “o autoconhecimento não vai servir só para ela reconhecer suas qualidades, mas também para perceber os seus pontos a serem aperfeiçoados. O que vai nos diferenciar é querer melhorar constantemente, investir em capacitação e confiar em si mesmo”. A psicóloga ressalta que a orientação profissional é importante em vários momentos da nossa vida porque nós não estamos cristalizados. “Hoje você pode ter uma formação superior ou uma formação técnica em determinada área. Fazer uma pós-graduação ou cursos de extensão em outras áreas e agregando, ao seu currículo e abrindo várias frentes e possibilidades de trabalho dentro das suas características de personalidade”, diz. Quando procurar um especialista? Apesar de não ser necessariamente uma doença, a síndrome do impostor pode trazer sérios danos à saúde mental. Por isso, a professora destaca que a importância de contar com a ajuda de um profissional é essencial para tratar as consequências negativas que surgiram no seu equilíbrio emocional e psicológico. Portanto, se o problema persistir, é necessário procurar um especialista que poderá avaliar se a pessoa está sofrendo com a síndrome do impostor. (Via www.estaciocursoslivres.com.br, no site há uma série de cursos e dicas de oportunidades de formação)

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tereza campos imip saude

"O conhecimento adquirido na pandemia deve ser um norte para as mudanças na saúde"

A pandemia completou dois anos e nesse período o mundo assistiu a construção de hospitais de campanha para dar conta do número de pacientes da Covid-19, acompanhou ao vivo o desenvolvimento das vacinas e como a ciência semana a semana conseguia entender mais sobre o vírus e como combatê-lo. Para falar sobre os impactos da pandemia no setor, conversamos com Tereza Campos, Federação dos Hospitais Filantrópicos e superintendente-geral do Imip Tereza Campos Qual a principal transformação da pandemia na saúde? Diante de uma das maiores crises sanitárias vivida nas últimas décadas, como a do coronavírus, identificamos a vulnerabilidade e a potencialidade do Sistema Único de Saúde – SUS, tendo como principais impactos o subfinanciamento do sistema público de saúde, os altos custos dos insumos, o desgaste físico e mental dos trabalhadores e a necessidade da transformação digital na saúde. A pandemia transformou a saúde no tema central da sociedade e nossas atenções foram totalmente voltadas para as novas demandas que surgiam, no que diz respeito à necessidade de se ter um plano estratégico de enfrentamento sanitário diante de situações adversas e de adaptabilidade da força de trabalho. Ao mesmo tempo, que emitimos respostas rápidas à pandemia, atuamos estrategicamente para garantir a continuidade da assistência, principalmente, aos pacientes oncológicos, transplantados, renais, crônicos, entre outros. Destacamos a incorporação cada vez maior da teleducação e teleassistência, para assegurar a atenção à saúde e, o reconhecimento pela população do valor do SUS. Qual a principal mudança esperada no setor da saúde no pós-pandemia? Não dá para estimar os efeitos provocados pela pandemia, nem determinar um prazo para superação, pois obviamente todas as pessoas e modo de trabalho sairão diferentes desta crise. O setor saúde continua enfrentando desafios apresentados pela pandemia, que ainda requerem atenção, cuidados e vigilância. Ressaltamos também, a construção de parcerias para produção e aquisição de vacinas, tratamentos e suprimentos, além da necessidade de constante profissionalização e formação de pessoas na área da saúde, inovação tecnológica, otimização de processos e gerenciamento de crises com agilidade. A gestão precisa lidar com os efeitos físicos e mentais, de longo prazo, em trabalhadores e pacientes e na sua reabilitação, e deve buscar o crescimento sustentável dos serviços de saúde. Quais os caminhos para resolver os principais problemas no setor no cenário pós-pandemia? O conhecimento adquirido durante a pandemia deve ser um norte para as mudanças, melhorias contínuas e resolução de problemas.A Covid-19 mostrou que a gestão hospitalar deverá investir cada vez mais em um planejamento estratégico, com protocolos definidos e estruturados. necessário também equacionar o financiamento para fortalecimento do SUS em todos os seus aspectos, vigilância epidemiológica, atenção primária, secundária e terciária, regulação, gestão e incorporação tecnológica, pesquisa e reduzir a dependência internacional ao retomar o investimento no complexo econômico industrial da saúde (vacinas, kits diagnósticos, insumos, material médico hospitalar, equipamentos e medicamentos). Formar e valorizar os profissionais com grande ênfase na educação continuada, investir recursos tecnológicos que proporcionem respostas seguras, rápidas e fortalecer parcerias com a sociedade civil e organizada. Os caminhos para solucionar os problemas passam por um sistema de saúde que garanta o acesso com qualidade, a sustentabilidade financeira das instituições de saúde, que tenham uma gestão inovadora, com o compromisso socioambiental e com a qualidade e segurança das pessoas.

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