2022 - Página 21 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

O advogado Ticiando Gadelha e um dos organizadores do evento credito Erico Hiller

Recife sedia evento que debaterá os 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil

Filhos de artistas como Cândido Portinari, Abelardo da Hora, Francisco Brennand e Di Cavalcanti participam de debates sobre o atual cenário cultural e os direitos autorais. Na foto, o advogado Ticiando Gadêlha, um dos organizadores do evento. Foto: Érico Hiller No ano em que se celebra os 100 anos da Semana da Arte Moderna, o Recife será sede de um evento que discutirá o mercado da arte no Brasil, revelando o atual cenário de artistas e familiares de grandes nomes da cultura que hoje lidam diretamente com a proteção dos direitos autorais e propriedade intelectual das obras. No formato de mesa redonda, o debate acontecerá no dia 17 de novembro, a partir das 8h30, no restaurante Solar do Douro, no Pina, e contará com a participação dos filhos de artistas como Cândido Portinari, Abelardo da Hora, Francisco Brennand e Di Cavalcanti. O evento será dividido em três momentos: um café da manhã seguido de dois painéis de discussão que abordarão os temas A arte de Pernambuco para o mundo e Os 100 anos da Semana que evidenciou o Brasil para o mundo. O primeiro debate contará com a participação de Leonora da Hora (Abelardo da Hora) e Maria Conceição Brennand (Francisco Brennand). Já o segundo painel será composto por Elisabeth Di Cavalcanti Veiga (Di Cavalcanti) e João Cândido Portinari (Cândido Portinari). A primeira realização da Semana de Arte Moderna anda de mãos dadas com um marco no desenvolvimento da regulamentação de direitos autorais no Brasil: a adesão ao Tratado de Berna, que ampliou internacionalmente os direitos autorais como direito de propriedade. Após a ebulição da arte moderna e contemporânea no país, em 1922, a discussão em torno das autorias das obras, apropriações, citações, entre outros pontos, foi aprofundada e a lei atual de Direitos Autorais, em vigor desde 1998, foi fundamental para preservar e proteger obras e grandes artistas. O evento está sendo organizado pelo advogado Ticiano Gadêlha, especialista em Propriedade Intelectual, através do escritório Tôrres Gadêlha Advocacia, em parceria com o Instituto de Advogados de Pernambuco (IAP), presidido por Gustavo Ventura. “Estamos reunindo as primeiras gerações diretas de importantes artistas da cultura pernambucana e brasileira para debatermos o atual cenário da arte no nosso país, incluindo os direitos autorais e a Propriedade Intelectual. Uma mesa redonda que vai celebrar não só os 100 anos da Semana da Arte Moderna, como também a preservação e evolução da arte. Teremos um debate enriquecedor”, afirmou Ticiano Gadêlha. Serviço: Direitos Autorais nos 100 anos da Semana da Arte Moderna 17 de novembro (quinta-feira) Horários: Café da Manhã: 8h30 às 9h10 Abertura: 9h10 às 9h20 1º Painel A arte de Pernambuco para o mundo: 9h20 às 9h50 2º Painel Os 100 anos da Semana que evidenciou o Brasil para o mundo: 9h50 às 10h20 Local: Restaurante Solar do Douro (Av. Antônio de Goes, 60 - Pina, Recife - JCPM Trade Center, Térreo)

Recife sedia evento que debaterá os 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil Read More »

Pierre Lucena porto digital

Queremos levar o jovem de periferia para o Porto Digital

Nesta semana, entre os dias 16 e 19, ruas e prédios do Bairro do Recife voltam a abrigar a programação do Rec’n’Play, depois de dois anos suspenso por causa da pandemia. O evento realizado pelo Porto Digital é uma oportunidade para assistir a palestras e participar de atividades diversas sobre tecnologia, economia criativa, cidades inteligentes e empreendedorismo, além de muitos shows. Afinal, esta edição do festival faz uma homenagem aos 30 anos do manguebeat. Até a garotada poderá se divertir com oficinas de robótica e apresentação do Mundo Bita. Além de proporcionar essa interação dos recifenses com os temas abordados no evento, a realização do Rec’n’Play tem um objetivo estratégico: trazer o jovem da periferia da cidade para conhecer o Porto Digital. Nesse contato, ele poderá vislumbrar que o setor de tecnologia oferece a oportunidade de um futuro de sucesso. “Vivemos um contrassenso, a cidade tem um terço dos jovens desempregados e há vagas sobrando na área de tecnologia”, lamenta o presidente do Porto Digital Pierre Lucena. Nesta conversa por videoconferência com Cláudia Santos, ele fala do esforço da entidade para incluir a população de baixa renda na área de TI, um setor que, segundo analistas, pode ter seu desempenho comprometido por falta de capital humano. “Vamos crescer muito mais rápido, incluindo as pessoas”, alerta Lucena, que também abordou na entrevista o impacto da pandemia sobre os negócios e as perspectivas com a eleição de Raquel Lyra e Lula. Como será esta edição do Rec’n’Play? No Rec’n’Play em 2019 fiz questão de fazer o evento crescer, trazendo nomes conhecidos como Gustavo Franco, Luciano Huck, Caco Barcellos, para furarmos a bolha de tecnologia e trazer a periferia do Recife para o Porto Digital. Fomos bem sucedidos, tivemos 35 mil inscritos, no anterior foram 14 mil. O objetivo do Rec’n’Play é criar uma espécie de imaginário pró-Porto Digital no Recife, pró-tecnologia, pro-economia criativa. Nesta edição vamos tratar de tecnologia, cidades inteligentes, economia criativa e adicionamos o tema do empreendedorismo. Estamos fazendo uma homenagem ao manguebeat que completou 30 anos. A parte de conteúdo acontece durante o dia e, à noite, a parte de entretenimento. No sábado faremos o Dia Kids, com oficinas na rua de pintura e de robótica para as crianças e vai ter, novamente, um show do Mundo Bita, que é a empresa mais famosa do Porto Digital. A abertura será na quarta-feira à noite, no Chanteclair, na rua mesmo, com a participação da Rural de Roger e Renato L fazendo discotecagem em homenagem ao manguebeat. Na quinta e na sexta-feira, o show será na Praça do Arsenal. Na quinta temos Almério e Bione e, na sexta, Mundo Livre e Otto. No sábado, com financiamento da Prefeitura do Recife, terá a apresentação de blocos de Carnaval. Quais serão as atrações das palestras? Entre os convidados estão André Trigueiro, da Globo News, que fala de cidades sustentáveis, Thiago André que faz um podcast muito bom chamado História Preta e Ademara Barros, atriz pernambucana do Porta dos Fundos. Terá uma trilha do Insper (Instituto e ensino e Pesquisa, o Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) também terá uma trilha e vai trazer pessoas da Olimpíada de Matemática Nacional, além da UFPE, C.E.S.A.R. School, Sebrae, Senac, Movimento LED, da Globo, todos também terão uma trilha. Vamos ter experiências, como uma arena de drones na rua, o Senac está com um espaço muito legal que vai funcionar na Casa Zero, o Itaú vai ficar no Paço do Frevo, com muito conteúdo para fintech. Haverá muitas atividades sobre cidades, como as que foram planejadas por Francisco Cunha (arquiteto e presidente do Conselho de Administração da ARIES - Agência Recife de Inovação e Estratégia, e colunista da Algomais). Teremos mais de 600 atividades, oficinas, palestras, debates, workshops. Mas, como disse, queremos levar o jovem da periferia para dentro do Porto Digital. O setor estava crescendo, mas com pessoas dentro do perfil tradicional: jovem de classe média, branco e homem. Só temos uma saída para o Recife: melhorar a renda média da população e só se consegue fazer isso se incluirmos as pessoas de baixa renda no jogo. Senão, vamos reproduzir o que Gunnar Myrdal chamava de “o princípio da causação circular cumulativa”. Gunnar estudou o negro americano e observou que ele era pobre e continuava pobre porque comia menos e estudava nas piores escolas. Aquele ciclo de pobreza foi sendo reproduzido entre as gerações e isso não é diferente no Recife e no Brasil. Por isso, estamos voltados para a formação. De que forma o Porto Digital atua para essa inclusão? Veja, vivemos um contrassenso, a cidade tem um terço dos jovens desempregados e há vagas sobrando na área de tecnologia. Por isso, montamos, em 2019, cursos co-branding com instituições como a Universidade Católica, o Senac, a Unit. Fazemos para as universidades a estrutura curricular de cursos de graduação tecnólogos, de dois anos de meio, de sistemas para internet e análise e desenvolvimento de sistemas. Uma das disciplinas é realizada dentro do Porto Digital, é uma residência, onde o aluno, durante um semestre, participa de um squad (equipe formada por profissionais de diferentes áreas que trabalham em conjunto para entregar soluções inovadoras). O aluno vai aprendendo na prática. O programa já tem 1.400 alunos, é mais do que o Centro de Informática, da Federal. Apesar de contar com muitos alunos, faltava incluir a população da periferia. Na eleição de 2020, propusemos aos candidatos que a prefeitura pagasse para incluir essas pessoas. Quando João Campos assumiu, ele topou e deu até nome ao programa, Embarque Digital, e passou a pagar o curso para 600 novos alunos por ano. O projeto está dobrando o número de formados na cidade com pessoas que vieram de escola pública e metade são negros ou pardos. São jovens talentosos que não tinham oportunidade e tiveram uma boa nota no Enem porque é preciso que a seleção seja por mérito. Programação é uma área que requer um conjunto formal de conhecimentos. Não adianta você contratar alguém que não teve uma boa

Queremos levar o jovem de periferia para o Porto Digital Read More »

floresta amazonica

Brasil, Indonésia e Congo unem-se para preservar florestas tropicais

(Da Agência Brasil) O Itamaraty informou que os três países detentores das maiores florestas tropicais do mundo – Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo – firmaram uma aliança para preservação do bioma. O anúncio foi feito pelo Ministério das Relações Exteriores. O texto final do comunicado conjunto pode ser consultado aqui. O comunicado foi firmado em Bali, na Indonésia, por representantes do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, do Ministério Coordenador para Assuntos Marítimos e Investimentos da República da Indonésia e do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da República Democrática do Congo. A criação da aliança tinha sido anunciada no último dia 7, no Egito, durante a COP27, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A iniciativa é consequência de tratativas iniciadas durante a COP26, em Glasgow, Escócia, que tiveram continuidade na reunião de ministros do Meio Ambiente do G20, em agosto, em Bali, e aprofundadas durante a pré-COP, em Kinshasa, em outubro passado. O objetivo da coalizão é valorizar a biodiversidade dos países e promover remuneração justa pelos serviços ecossistêmicos prestados pelas três nações – especialmente por meio de créditos de carbono de floresta nativa. A aliança sinaliza para a comunidade internacional que o tema da conservação e uso sustentável desse ativo ambiental deve ser capitaneado por aqueles que detêm as principais florestas do mundo. Em agosto, durante reunião bilateral entre os ministros Joaquim Leite, do Brasil, e Luhut Binsar Pandjaitan, da Indonésia, o Ministério do Meio Ambiente apresentou políticas ambientais desenvolvidas ao longo dos quatro últimos anos, como protagonismo na criação do mercado global de carbono, na COP26, o decreto que estabelece o Mercado Brasileiro Créditos de Carbono, o Programa Metano Zero e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Floresta+. Na ocasião, o representante da Indonésia reconheceu a liderança do Brasil e mencionou que as boas práticas brasileiras poderiam ser replicadas em seu país e na República Democrática do Congo. Pandjaitan reafirmou ainda o desejo de oficializar a criação do grupo, dessa aliança entre os três maiores detentores de florestas tropicais. O anúncio foi feito pelo secretário de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcus Henrique Paranaguá, e pelos vice-ministros da Indonésia e da República Democrática do Congo. “Estamos muito felizes em anunciar esse acordo no qual temos trabalhado duro desde o ano passado. Os ministros dos três países reconhecem a importância de cuidar das maiores florestas tropicais do mundo”, afirmou Paranaguá.

Brasil, Indonésia e Congo unem-se para preservar florestas tropicais Read More »

SextetoGraVIS FotoWillSouza

Sexteto GraVIs traz novo fôlego ao canto coral

Grupo de cantores líricos realiza minitemporada em espaços culturais do Recife com quatro apresentações até dezembro, incentivadas pelo SIC, da Prefeitura do Recife. A estreia é dia 18 de novembro, no Conservatório Pernambucano de Música Trilhar um caminho diferente de outros grupos vocais líricos, incentivando o novo na música, é o que mais interessa ao Sexteto GraVIs, conjunto de artistas pernambucanos que faz sua estreia em curta temporada de quatro apresentações gratuitas, entre os meses de novembro e dezembro, em espaços públicos do Recife. A ideia é valorizar o repertório local a cada concerto-aula, através das seis vozes masculinas, que mostram do frevo e maracatu a músicas sacras, sem acompanhamento instrumental (a cappella). A primeira apresentação será no dia 18 de novembro, no Conservatório Pernambucano de Música. No repertório de oito músicas pinçadas do acervo de Henrique Albino, Dierson Torres e Lúcia Helena Cysneiros, além de Capiba e Clóvis Pereira, quatro composições são inéditas. O projeto foi aprovado pelo SIC – Sistema de Incentivo à Cultura / Fundação de Cultura Cidade do Recife / Secretaria de Cultura / Prefeitura da Cidade do Recife. Eudes Naziazeno, Guilherme Jacobsen, Isaac Pedro, Marcelo Cabral de Mello, Osvaldo Pacheco e Rodrigo Lins, os integrantes do Sexteto GraVIs uniram seus talentos vocais como tenores e barítonos, naipes das vozes masculinas de um coral, ao lado criativo do diretor musical, maestro, arranjador e ensaiador Henrique Albino, que ajuda na condução das performances, além de ter criado duas das músicas do setlist e assinado seis dos oito arranjos mostrados em cena, com exceção das músicas de Lúcia e Dierson, que trazem arranjos originais dos próprios autores. O formato das apresentações é semelhante ao de um concerto-aula, no qual os integrantes começam com uma introdução didática de 10 a 15 minutos, explicando quais estilos musicais farão parte do show. “A formação não é tão comum, então temos estes dois caminhos: fomentar obras e arrojá-las. É um concerto não-usual. Com o objetivo de formar plateias, fugindo da obviedade, aproximando o público da linguagem, para informar e fazer com que mais pessoas possam apreciar a música vocal”, afirma Eudes Naziazeno, que idealizou o projeto com Albino. Ele destaca também a questão social, pois, além de serem gratuitas, as performances ocorrem para o público em locais como o COMPAZ Miguel Arraes (na Avenida Caxangá). Apesar de estar inserido no universo erudito, o GraVIs traz forte sotaque da cultura nordestina, pernambucana. Depois de se conhecerem no Departamento de Música na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os artistas se reuniram e gravaram as primeiras músicas antes da pandemia, em 2019. Alguns integrantes já fizeram parte de outros grupos corais, regidos por Flávio Medeiros, a exemplo do Contracantos e Opus 2. “A formação de coral masculino é comum em outras culturas. Aqui é algo mais raro. Temos a influência dos aboios, com predominância maior dos homens cantando”, pontua Guilherme Jacobsen, que assina a coordenação pedagógica do Sexteto. Para ele, a recepção da plateia ao trabalho do GraVIs costuma ser positiva. “Há um sentimento expresso de descoberta. Estamos em busca de dar um acesso gratuito e democrático à cultura”, observa. Serviço: 18/11, 19h, na Semana da Música do Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, Boa Vista) *23/11 - Semana da Música da Escola de Artes João Pernambuco (Várzea) - a confirmar 30/11, 19h, no COMPAZ Miguel Arraes (Av. Caxangá, 653, Madalena) 11/12, 16h – no Paço do Frevo (Praça do Arsenal, Bairro do Recife) Todas as apresentações são gratuitas.

Sexteto GraVIs traz novo fôlego ao canto coral Read More »

diabetes

Dia Mundial do Diabetes serve como alerta para detectar sinais da doença

A diabetes é responsável por milhões de mortes anuais, sendo só em 2021 mais de 6 milhões de óbitos no mundo, 1 a cada 5 segundos A Federação Internacional de Diabetes divulgou os dados do Atlas Diabetes 2021. O estudo mostrou um grave aumento de casos da doença.  A projeção global do Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) para diabetes, em 2025, era de 438 milhões de brasileiros. No entanto, antes mesmo do prazo final, essa previsão já foi ajustada para 463 milhões em 2022. Na última edição, publicada em 2019, eram 463 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade, saltando para 537 milhões em 2021- 16,8 milhões de pessoas apenas no Brasil.  O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, ficando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Neste dia 14 de novembro, é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. O diabetes é silencioso e não costuma apresentar sintomas no começo. Por isso, é importante fazer os exames de rotina e prestar atenção nos sinais. Fome frequente, sede constante, feridas que demoram a cicatrizar, vontade de urinar várias vezes ao dia e formigamento nos pés e mãos são alguns dos sinais da doença. Além dos sintomas indesejados da hipoglicemia (tonturas, enjoos), o diabetes pode ter riscos mais graves como lesão nos rins, degeneração dos nervos, cegueira, riscos de AVC e infarto. “Por ser uma das doenças mais comuns no mundo todo, o Dia Mundial do Diabetes deve ser lembrado para que as pessoas tenham mais conhecimento sobre o que é a doença, e principalmente suas formas de prevenção e tratamento”, ressalta Ana Cristina Vieira, nutricionista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG). Para ter um controle das taxas glicêmicas, o acompanhamento médico e alimentação saudável são essenciais para que a doença não se agrave. A especialista destaca que, além de consumir ingredientes integrais, é importante ler os rótulos dos produtos. “Algo que não pode faltar são as fibras, grãos integrais, raízes, carnes magras, oleaginosas como castanha e amêndoas, gorduras boas (abacate, azeite), frutas com casca e adoçantes naturais como xilitol, stevia. É importante também ler os ingredientes dos rótulos dos produtos antes de consumir, porque o açúcar pode aparecer escondido com nomes como glicose, xarope de glicose ou de milho, frutose, maltose, maltodextrina ou açúcar invertido”. Tipos de diabetes - Ana Cristina ainda explica que existem vários tipos de diabetes e para cada um, é importante ter um acompanhamento médico e nutricional. Confira abaixo os tipos de diabetes: Pré diabetes: quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos estão no grupo de risco. Ajustando a alimentação e incluindo práticas de atividade física, ajudam a melhorar os níveis de glicose. Diabetes tipo 1: quando o corpo não produz insulina. Ela pode ser controlada com contagem de carboidrato avançado e alguns tipos de insulina, bomba de insulina. Diabetes tipo 2: quando o seu corpo produz insulina, mas em quantidades insuficientes. O tratamento pode acontecer apenas com dieta e atividade física, ou com medicações orais e às vezes insulina. Diabetes gestacional: se desenvolve na Gravidez, geralmente por hábitos alimentares incorretos, obesidade, idade avançada. O tratamento é feito com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes, e prática de atividade física.

Dia Mundial do Diabetes serve como alerta para detectar sinais da doença Read More »

sesc guadalupe

Sesc Pernambuco inaugurou hotel em Sirinhaém

Com investimento de R$ 143 milhões e expectativa de receber 60 mil hóspedes/ano, o Hotel Sesc Guadalupe iniciou as operações em Sirinhaém. O equipamento hoteleiro concretiza plano de expansão do Sesc, que chega ao terceiro hotel no Estado, ao lado de Garanhuns e Triunfo, sendo o primeiro em região litorânea. O empreendimento está localizado em região de proteção ambiental e essa será uma das experiências oferecidas aos hóspedes, com passeios ecológicos e imersão no Centro de Educação Ambiental, voltado para fins educativos e para o fortalecimento de conhecimento sobre a natureza local. Com 10 hectares de área total, o Hotel Sesc Guadalupe tem dois blocos, com capacidade para receber aproximadamente 530 hóspedes. São 134 apartamentos com varanda localizados nos quatro pavimentos. Dessas unidades, oito contam com suíte e quatro são adaptadas e exclusivas para acomodar pessoas com deficiência. O hotel gerou mais de 700 postos de trabalho durante a obra e também realizou capacitação por meio do Senac para a seleção e treinamento dos 130 funcionários contratados para a operação. Parte das obras aconteceu já após o início da pandemia. “Foi um momento desafiador, mas entendemos que era importante seguir com o projeto e hoje nós vivemos um cenário promissor, de retomada forte do turismo nacional e do movimento de pessoas do próprio Estado que buscam hospedagens e roteiros próximos. Por isso, podemos afirmar que este é um equipamento de fomento em suas várias formas de atuação que vão além da hospedagem e do lazer”, avalia Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco.

Sesc Pernambuco inaugurou hotel em Sirinhaém Read More »

Metalurgica 03

Mata Sul do Estado ganha indústria metalúrgica

O Grupo Metalúrgica Barra do Piraí (MBP) inaugurou uma nova fábrica no município de Ribeirão, na Mata Sul do Estado. A empresa atua nos segmentos de construção civil, refrigeração e metálica, oferecendo soluções de telhas e painéis termoisolantes, portas industriais e beneficiamento do aço. Com investimento superior a R$ 100 milhões, a fábrica vai gerar até 500 empregos diretos e indiretos, na região, em áreas como engenharia, administração, manutenção, segurança, limpeza, transporte, alimentação e saúde. O empreendimento foi construído em um terreno com quase 100 mil m², através de alta tecnologia, tem capacidade para produzir mais de 300 mil m² de telhas e painéis termoisolantes e mais de 1.000 portas industriais por mês. “Pernambuco é um Estado crescente. Eu, como empresário, tenho a obrigação de enxergar o futuro e não poderia ter escolhido outro local a não ser aqui que, dentro do Norte e Nordeste, é o Estado mais importante. Aqui está chegando o agro, nós temos o Porto e a Refinaria, e também era importante a nossa presença. Agradeço a todos que nos ajudaram a tornar esse sonho realidade”, enfatizou o presidente do Grupo MBP, Ronald de Carvalho. O governador Paulo Câmara esteve presente no evento de lançamento e também comemorou a chegada do investimento. “Ter a oportunidade, no finalzinho do nosso mandato, de inaugurar um empreendimento como esse, só nos dá a confiança em um futuro melhor. Temos nos esforçado muito para termos, cada vez mais, uma infraestrutura adequada para receber empreendimentos como o que estamos recebendo hoje, e pra ter condição de sentar à mesa com os investidores e ver as formas de benefícios tributários e fiscais que possam ser enquadrados para transformar os investimentos em Pernambuco em investimentos competitivos” destacou o governador Paulo Câmara.

Mata Sul do Estado ganha indústria metalúrgica Read More »

leite bodoco

Desafios do Desenvolvimento para o Agronegócio no agreste pernambucano

*Por Prof. PhD Saulo Gusmão da Silva de Tarso. Pode-se discutir muito sobre o mercado da bacia leiteira e setor avícula no estado, como quais os fatores poderiam interferir na precificação do leite cru, do queijo de coalho, ou dos grãos usados na dieta das aves. Muito embora estes sejam elementos relevantes ao mercado, refletindo na capacidade de desenvolvimento do segmento, pode-se considerar que a visão de precificação do mercado esteja diretamente relacionada com questões de nível ambiental e do comportamento de consumo da população. Em Pernambuco e essencialmente no Nordeste, as propriedades rurais caracterizam-se em uma estrutura minifundiária, com vasta predominância de micro e pequenas propriedades. Isso determina a forma com que a produção se efetiva em termos de uso da terra disponível. No geral, propriedades pequenas têm sido cada vez mais expostas a ações de desmatamento, sobreuso e compactação do solo por máquinas pesadas, por conta da maior facilidade de acesso a estes implementos agrícolas. É importante perceber que o termo desmatamento tem sido implicado somente ao derrubamento de florestas em biomas como a Mata Atlântica e Amazônia, de tal maneira que a destruição de áreas de cobertura vegetal, incluindo a derrubada de árvores, não parece ser levada a sério como um crime ambiental em biomas como a caatinga e nas transições deste, tipicamente encontradas em regiões de Agreste. O impacto destas ações de desmatamento, cada vez mais frequentes em zonas rurais onde encontram-se pequenos produtores de característica familiar, tem causado um efeito de “pano de retalhos” sobre as paisagens rurais, especialmente no Agreste. Imagens de satélite dessa região mostram que o Agreste por possuir historicamente o somatório de fatores como; propriedades de tamanho menor, clima ameno com maiores precipitações chuvosas quando comparado ao sertão, o que favorece à produção de lavouras como o milho e feijão, fazem com que a terra sofra com sobreuso de maquinários agricolas pesados em áreas de extensões reduzidas. De tal maneira que, é fácil calcular o que uma hora de trator que custa hoje em tono de R$150 a 200, pode causar em uma micro propriedade, tanto em termos de compactação do solo, como em destruição e desmatamento de cobertura vegetal para expansão da produção em novas áreas. Por tudo isso, a produção agrícola e pecuária em regiões de semiárido, têm sido influenciadas pelas pressões por eficiência produtiva e por modelos impostos por centros localizados no sudeste e centro-oeste do país. Persuadidos pela falsa propaganda de que “O Agro é Pop”, ainda quando o agronegócio praticado nessas outras regiões do país é baseado na exportação de comodites e na produção latifundiária, nada tendo relação com produção rural popular. Sendo esta produção amplamente conhecida por produzir alimentos à custa de desmatamento, queimadas, altas taxas de emissão de carbono e crimes ambientais. Estes elementos nos levam a elencar a questão ambiental como principal desafio para o desenvolvimento dessas cadeias, por influenciar negativamente o consumo de uma população que tem acesso à informação e que deseja acesso a produtos ecologicamente corretos, levando assim a níveis cada vez maiores de comportamentos como vegetarianismo e veganismo. Isso implica ao produtor nordestino, a responsabilidade de uma destruição ambiental, quando na verdade, nossa região deve, ou deveria manter suas essências minifundiárias. Portanto, além do prejuízo ambiental que o centro-oeste e sudeste causam, existe a influência que estas ações geram no comportamento alimentar da população. O caminho que o nordeste tem percorrido é para um nível de destruição ambiental que além de se equiparar ao que se pratica em outros biomas, pode ter um resultado mais grave, pois a capacidade que as terras de clima semiárido têm de se recuperar de desmatamentos é infinitamente menor, comparadas com regiões de maior precipitação chuvosa, solos mais profundos e férteis. *Saulo de Tarso integra o Núcleo de Inovações Agrárias para o Nordeste e é docente do Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Animais de Produção, na Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, Garanhuns, PE, Brasil. E-mail: saulo.detarso@ufape.edu.br

Desafios do Desenvolvimento para o Agronegócio no agreste pernambucano Read More »

recife3

Pernambuco lidera índice de receita das atividades turísticas do Nordeste

Estudo leva em conta o período de janeiro a setembro deste ano, no qual o Estado segue à frente da Bahia e do Ceará, com média de 113,1 (Da Secretaria de Turismo de PE) Em mais um levantamento divulgado pelo IBGE, Pernambuco continua a se destacar entre as regiões do Nordeste no índice de receita das atividades turísticas de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o estudo, Pernambuco registrou média de 113,1 pontos, ficando à frente da Bahia (103,9), na vice-liderança, e do Ceará (99,8). O Estado também fica bem acima da média nacional, cuja pontuação é de 93,3. No recorte geral, Pernambuco ocupa a terceira posição, ficando atrás apenas de Goiás (121,2) e Minas Gerais (116,2). A secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale, recebe com entusiasmo o destaque de Pernambuco na fase de retomada total das atividades econômicas no país. “Esses resultados nos enchem de alegria e servem de força motriz para que possamos fazer cada vez mais para a recuperação total da atividade turística, apostando na promoção dos nossos destinos, investindo na interiorização do turismo e na capacitação profissional para bem receber visitantes de toda a parte do mundo”, comenta. O segmento do turismo segue se desenvolvendo com fôlego, gerando oportunidades de emprego e aquecendo a economia de todo o Estado, que se reflete em um PIB de 3.9%

Pernambuco lidera índice de receita das atividades turísticas do Nordeste Read More »