2022 - Página 61 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Medalhistas Cone Sul PE

Pernambuco faz história em Olimpíada Internacional de Matemática

Dois estudantes trouxeram, cada um, uma medalha de prata para o nosso estado Pernambuco fez história na Olimpíada de Matemática do Cone Sul neste mês de agosto, no Chile. É que dois alunos pernambucanos subiram ao pódio e conquistaram, de uma só vez, duas medalhas de prata nesta que é considerada uma das principais olimpíadas do mundo. Junto com eles, mais dois estudantes do Brasil, sendo um de Fortaleza e outro de São Paulo, participaram da competição e ajudaram o País a ficar em 1º lugar em número de pontuação, ganhando para o Peru e para a Argentina. Os garotos são Gabriel Bastos e João Pedro Lemos, com 15 e 16 anos, respectivamente, alunos do 1º ano do Ensino Médio e da turma Olímpica do Colégio GGE. A trajetória de ambos os estudantes é marcada por estudo, dedicação e suporte familiar, aspectos cruciais que os levaram ao importante resultado na competição. O percurso até a conquista das medalhas começou ainda nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP), realizada em fevereiro deste ano. Depois de ambos passarem nas fases estaduais e regionais, também garantiram expressivos resultados na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), responsável por classificar os meninos para a etapa internacional do Chile. De acordo com Gabriel, o feito não teria sido conquistado se não fossem as horas dedicadas aos estudos. Durante a semana, ele estuda de sete a oito horas por dia e, aos domingos, de três a quatro horas. “Fiquei muito feliz de trazer a medalha para o meu estado, principalmente porque esse era um dos meus objetivos e o foco dos meus estudos”, disse ele, que acumula diversas medalha, dentre elas, duas de ouro e uma de prata na Olimpíada Brasileira de Matemática; uma de ouro e duas de prata na OBMEP; duas de ouro na Olimpíada Pernambucana de Matemática (OPEMAT) e uma de prata na Olimpíada Internacional – única vitória de Pernambuco. João Pedro também se sentiu feliz e honrado com a vitória. “Foi muito bom e gratificante sair com esse resultado. Venho estudando incansavelmente todos os dias, em torno de oito horas, e isso fez muita diferença”, contou. Aluno da Turma Olímpica do Colégio GGE desde 2020, João Pedro ainda acumula diversas medalhas, sendo duas de ouro na OBMEP; ouro e bronze na OPEMAT e ouro na OBM. Também foi premiado na Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU), com bronze em 2020 e prata em 2021. Professor do GGE e preparador dos alunos, Márcio Gomes destacou a importância dos feitos dos conterrâneos. “A classificação para a Cone Sul é extremamente difícil e muito concorrida, pois apenas os quatro melhores estudantes do País, com até 16 anos, poderiam ter essa chance e eles tiveram: e não só agarram a oportunidade, como trouxeram as medalhas para casa”, comemorou. Mas, segundo ele, as conquistas não devem parar por aí, afinal os resultados deixaram o time bastante animado para as próximas competições. Entre elas, participar da International Mathematics Olympiad (IMO), destinada aos alunos de nível médio de todo o mundo. “Sem dúvidas, a participação na Cone Sul foi o resultado do Brasil mais expressivo dos últimos anos e isso nos motiva para estarmos em olimpíadas igualmente importantes no futuro”, prospectou Gomes.

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chesf

Chesf obtém lucro semestral de R$ 1,13 bilhão

O resultado da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) apresentou, no primeiro semestre deste ano, lucro líquido de R$ 1,13 bilhão, superior em 2% ao obtido no mesmo período do ano anterior. Na expansão do sistema elétrico, a Chesf realizou investimentos, no período, da ordem de R$ 552,7 milhões, com um aumento de 187,2% em relação primeiro semestre de 2021, sendo R$ 377,6 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 112 milhões em geração de energia e R$ 63,1 milhões na infraestrutura.

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marcos baptista

Travessias do Capibaribe

*Por Marcos Baptista Andrade Em agosto celebramos duas datas muito significativas para a cidade e para o planeta. O Dia do Ciclista, no próximo dia 19, e o Dia do Pedestre, no último dia 08. De uns anos pra cá o debate sobre a importância da mobilidade ativa vem ganhando espaço e se tornando, aos poucos, políticas públicas e se transformando em ações concretas. O aumento do número de ciclovias e ciclofaixas e a melhoria da conexão entre elas é a face mais visível dessa mudança. É importante destacar que ainda falta um longo caminho de conscientização da população, especialmente os usuários de carro, de que essa é uma tendência mundial e sem volta. Cada vez mais os carros deixarão de ser os protagonistas da mobilidade dando espaço ao transporte público (que precisa se tornar plenamente sustentável em poucos anos) e à mobilidade ativa (a pé, bicicleta, patins, skate…). Espernear porque vagas de estacionamento são suprimidas para dar espaço a uma ciclofaixa ou para a ampliação de uma calçada é algo completamente desalinhado com o futuro do planeta. Ao invés disso a sociedade deveria brigar por um transporte público de qualidade e por uma cidade caminhável e ciclável. Neste sentido, é importante destacar o lançamento do Travessias do Capibaribe, um concurso nacional para o projeto de 2 pontes sobre o Rio Capibaribe, exclusivamente para o transporte ativo, além da urbanização de suas cabeceiras e ampliação de ciclovias conectando-as às já existentes. O Rio Capibaribe, nosso maior ativo ambiental, quando não conecta as suas duas margens termina funcionando como uma barreira dificultadora da integração e desenvolvimento equilibrado da cidade. Entre as pontes Torre-Parnamirim e a BR-101 só existe uma conexão dentre as margens: uma ponte para pedestres bastante precária. Não por acaso é justamente nesse trecho, que existe a maior desigualdade social entre elas. De um lado Casa Forte, Santana, Poço da Panela, Monteiro e Apipucos. Do outro Iputinga, Caiara, Detran e Cordeiro. Margens e bairros com realidades muito distintas em termos de oferta de serviço público e infraestrutura urbana. Por isso é tão urgente fazermos essas conexões. Além das duas pontes citadas, uma está em construção (Monteiro-Iputinga) e uma outra em breve será construída ligando os bairros de Casa Forte ao Cordeiro. Todas essas iniciativas se conectam e estão alinhadas com o Parque Capibaribe e com o conceito de Cidade Parque, presente no planejamento de longo prazo da cidade, o Plano Recife 500 Anos. Tanto o Plano quanto o concurso são projetos coordenados pela ARIES – Agência Recife para Inovação e Estratégia. O Plano, construído de forma participativa, expressa o desejo de em que cidade as moradoras e moradores do Recife querem viver em 2037, quando completaremos 5 séculos de fundação. * MARCOS BAPTISTA ANDRADE é arquiteto e presidente da Agência Recife para Inovação e Estratégia

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Loja de de ervas

Engenho Massangana retoma atividades com exposições que celebram cultura afro-brasileira

Parque Nacional da Abolição, situado no local onde Joaquim Nabuco passou parte da infância, no Cabo de Santo Agostinho, equipamento cultural foi incluído no estatuto da Fundaj, passou por reparos estruturais e será reaberto no dia 19 de agosto com lançamento de livro e de mostras Após dois meses fechado para reparos estruturais, o Parque Nacional da Abolição, localizado no Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, volta a receber o público no próximo dia 19 de agosto, quando se completam 173 anos do nascimento de Joaquim Nabuco. A ocasião, porém, é mais do que um retorno normal às atividades. O equipamento cultural vinculado ao Museu do Homem do Nordeste foi incorporado ao estatuto da Fundação Joaquim Nabuco. Reabrirá a partir das 10h, com cerimônia de lançamento de livro e inauguração de duas exposições.  Como explica o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundaj, Mario Helio, a incorporação do Engenho Massangana ao estatuto e, posteriormente, ao regimento interno da Fundação ratifica o vínculo do espaço com a instituição, responsável pela ocupação e uso do local desde o tombamento. A medida visa reforçar o caráter museológico do Parque Nacional com sinalização já na placa de entrada. Trata-se, observa o diretor, de uma nova fase para o equipamento cultural, onde as pessoas escravizadas serão protagonistas da história, não os senhores de engenho.    Reafirmando o valor do Engenho Massangana como elemento fundamental para a formação de Joaquim Nabuco -, o abolicionista morou no local até os oito anos de idade-, as mostras Masanganu: memórias negras e Jeff Alan: pra deixar de ser pra inglês ver enfatizarão o legado da cultura afro-brasileira. O princípio dessas mostras norteará as futuras ações realizadas no espaço a partir do diálogo com as comunidades do entorno, entre elas as de Massangana e Engenho Serraria, além de associações de escritores, músicos e demais pessoas da sociedade, construindo assim uma pauta cultural conjunta.  Na cerimônia de abertura o diretor Mario Helio fará o lançamento da versão digital do livro “Camões e os Lusíadas”, ensaio publicado por Joaquim Nabuco em 1872 e reeditado neste ano pela Editora Massangana, da Fundaj. O lançamento do livro será divulgado pelos instagrans do Engenho Massangana (@engenho.massangana) e da Editora Bem-te-vi (@editorabemtevi), da família Nabuco. Essa obra de Nabuco traça a biografia do poeta português até a concepção da sua renomada epopeia que, naquele ano, completava três séculos. Esta reedição, marca os 450 anos de publicação de “Os Lusíadas”, poema épico inserido no hall das obras mais importantes da literatura de língua portuguesa.  ExposiçõesTrazendo já no título a palavra de origem africana que originou o nome do Engenho e do rio que passa por ele, a exposição “Masanganu: memórias negras” promove um diálogo entre documentos históricos relacionados à vida dos escravizados da propriedade onde Nabuco cresceu e obras artísticas de importantes vozes pretas do país. O projeto tem como proposta um uso decolonial tão complexo na história das populações marginalizadas no Brasil. A mostra exibirá, nas três salas da casa-grande do Engenho, material oriundo do acervo da Fundaj e do Museu da Abolição, com curadoria de Victor Carvalho e Henrique de Vasconcelos Cruz, além de trabalhos produzidos por artistas como Zózimo Bulbul, principal referência do cinema negro brasileiro; Marcelo D’Salete, um dos maiores nomes da literatura em quadrinhos do país; e Gê Viana, artista plástica maranhense que produz peças com colagens e arquivos sob uma perspectiva decolonial.  Entre os documentos históricos que farão parte da exposição, estão uma carta da madrinha de Nabuco, Ana Rosa Falcão, relatando a companhia de uma criança escravizada, Marcos, para a ida do pequeno Joaquim ao Recife; e uma lista de escravizados do engenho obtida a partir de um inventário. Também há imagens e textos que retratam as amas de leite e mucamas, mulheres escravizadas que eram exploradas na própria casa-grande onde a mostra será realizada. “Temos essa perspectiva decolonial aplicada aos museus, tornando protagonista determinadas populações que eram invisibilizadas. No nosso caso, os escravizados, pretos e pretas que foram contemporâneos de Joaquim Nabuco e foram esquecidos”, explica um dos curadores, Henrique de Vasconcelos Cruz. Fazendo referência à expressão usada para descrever algo sem efetividade, cunhada no século 19  como sátira à promulgação da Lei Feijó, que proibia o tráfico de escravos, mas nunca saiu do papel, a mostra “Jeff Alan: pra deixar de ser ‘pra inglês ver’” busca explicitar a relação entre memória e reconhecimento da população negra. Para levantar a questão, serão exibidas 12 obras do artista visual pernambucano Jeff Alan, que retratam importantes nomes do abolicionismo e da cultura afro-brasileira, como André Rebouças, Luís Gama, José do Patrocínio, Machado de Assis e Carolina de Jesus. “Liberdade pressupõe dignidade. Buscamos com essa exibição reavivar a memória daqueles que lutaram por esses ideais”, afirma a antropóloga e chefe da Divisão do Engenho Massangana e de Estudos Museais do Museu do Homem do Nordeste, Ciema Mello. Daltônico, Jeff Alan extrai nas pinturas retratos tão densos que se tem a impressão de que, a qualquer momento, as faces vão se desprender da tela. “Projeto a obra no espaço da Massangana de forma vivaz, com o desejo de um futuro melhor para o meu povo”, ressalta o artista. O Engenho MassanganaDe origem que remonta ao século 16, o Engenho Massangana foi construído em uma área de floresta antes habitada por indígenas, assim como outros engenhos de açúcar erguidos na região, tendo como provável fundador Tristão de Mendonça, que recebeu as terras do então donatário da capitania de Pernambuco, Duarte Coelho.  No clássico “Minha Formação”, Joaquim Nabuco dedica um capítulo ao engenho. Foi lá, ao observar a rotina e as condições de vida dos escravizados, que encontrou as bases para a construção dos ideais contra o regime escravocrata que vigorava desde o período colonial. Considerado “fogo-morto”, por não produzir mais açúcar, o engenho foi reconstituído em 1870, fornecendo insumos para a Usina Santo Inácio, que, depois, assumiu o controle da propriedade em razão de dívidas. Em 1972, o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) desapropriou o engenho, que foi restaurado e transformado em museu.

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tarcisio pereira livro

Livros, livreiro e leitores em um só ser

*Por Paulo Caldas O livro "Tarcísio Pereira - todos os livros do mundo", do escritor Homero Fonseca, transcende à preciosa pesquisa sobre um livreiro nordestino tornado o maior do País (segundo o Guiness) e a sua vida familiar, uma vez cumprido o êxodo Natal - Recife. O texto, elogiável, estende a abordagem do tema ao apego recíproco nutrido por Tarcísio à gente das letras e ao cotidiano dos livros, desde a minúscula lojinha, na Rua Sete de Setembro, até à pan livraria (assim definida por Gilberto Freyre), na mesma rua, considerada a maior do Brasil. A empatia da tríade livros- livreiro -leitores conduziu as rédeas do bem-escrever, um texto de memórias transformou-se num testemunho impresso de uma geração de respeitáveis escribas, daqui e de alhures, registrando a vida de gerações inteiras.  Livreiro e livraria cumpriram ainda significativa participação na cena do Recife de então, promovendo eventos literários com lançamento de livros de autores consagrados e de calouros, momentos de natureza política e sociais e os inesquecíveis Carnavais, com a ida às ruas da Troça Carnavalesca Anárquica Armorial Nós Sofre, Mas Nóis Goza, liderada pela alegria bem comportada de Tarcísio Pereira, pra mim o eterno Senhor Sete. Lançada pela Companhia Editora de Pernambuco, a publicação possui ilustrações do acervo da família do homenageado, intercaladas no conteúdo, além de dois nostálgicos cadernos de imagens. Os exemplares podem ser adquiridos no site da editora. *Paulo Caldas é escritor

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O povo das aguas Lion Roots

O Povo das Águas traz shows e atividades de percussão e dança para a Casa da Cultura

A cada mês, além das apresentações artísticas, o público presente poderá participar de oficinas de percussão e dança com inscrição prévia (Foto: Lion Roots) O grupo de Afoxé Ará Omim, também conhecido como O Povo das Águas, realiza um novo ano de atividades gratuitas voltadas à promoção da cultura produzida em terreiros e comunidades no Centro da Cidade do Recife. Os encontros ocorrerão sempre aos sábados, a partir das 14h, com shows e oficinas de dança e percussão no início, seguidos de shows do grupo organizador e de um convidado. A participação é gratuita, sendo necessário apenas a inscrição prévia via sympla para obter o certificado e garantir uma boa acomodação de todos no evento. Na abertura, em que não é necessária a inscrição prévia, será realizada uma roda de conversa sobre as dificuldades de se fazer cultura popular em Pernambuco a partir das experiências e da trajetória de Genivaldo Francisco, enquanto artista e arte-educador. A conversa terá mediação da produtora cultural Gabriela Pimentel e a participação de um intérprete de LIBRAS garantindo a acessibilidade ao projeto. Logo em seguida, haverá dois shows no anfiteatro da Casa da Cultura, um do grupo anfitrião, Ará Omim, e outro da convidada Fábrica Fazendo Arte. De setembro a novembro, a programação promete receber o Coco Juremado, o Coco das Minas, o Maracatu Leão da Campina, o Afoxé Obá Iroko, o Afoxé Omo Lufan e a banda Afro Abe Adu Lofé, trazendo assim a cultura de comunidades e terreiros para o Centro do Recife. Os convidados do Ano 2 são diferentes do primeiro ano para que mais grupos tenham a oportunidade de ganhar destaque. “O projeto O Povo das Águas Ano 2 vem seguindo a proposta de abrir o espaço para a divulgação das artes produzidas nas periferias para o espaço central de importância cultural, que é a Casa da Cultura”, conta o diretor do projeto, Lourival Santos. Durante o primeiro ano do projeto, iniciado em agosto de 2019, os encontros finais, previstos para durar até maio de 2020, precisaram ser alterados devido à pandemia. No período de isolamento, as ações que ajudam a manter os grupos populares se tornaram praticamente nulas. “Esse projeto se faz ainda mais importante desta vez, pois o segmento cultural foi o mais afetado por conta da Pandemia da COVID 19. Muitos grupos estão voltando a se reorganizar, voltando a produzir em suas comunidades e necessitam de um espaço para mostrar sua produção”, pontua Lourival. Com o aumento da vacinação e a retomada das atividades, a esperança e desejo do grupo é encontrar um bom público que queira se divertir, aprender e conhecer mais das músicas e danças de coco e afoxé. Os encontros na Casa da Cultura são inteiramente gratuitos e, para garantir o certificado, é preciso se inscrever através do Sympla. Os encontros serão sempre aos sábados, duas vezes ao mês até novembro. Os links e demais detalhes da programação serão fornecidos através dos perfis do grupo @afoxe_ara_omim e também do próprio projeto @o_povo_das_aguas. Serviço: Mesa redonda e apresentação do grupo de afoxé Ará Omim, o Povo das Águas Quando: sábado, 20 de agosto Horário: 14h - debate 15h - show Ará Omim Onde: Casa da Cultura, rua Floriano Peixoto, s/n, São José, centro do Recife Informações: (81) 3224-0557 Confira aqui o calendário completo de atividades: 20/08 – Abertura de 14h às 15h – Mesa de abertura com Genivaldo Francisco e acessibilidade em LIBRAS de 15h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Fábrica Fazendo Arte - Cia Arte do Corpo 03/09 – 2º encontro de 14h às 15h – Oficina de Dança com Lourival Santos de14h às 15h – Oficina de percussão com Maycon Ferreira de 15h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Coco Juremado 17/09 – 3º encontro de 14h às 15h – Oficina de Dança com Lourival Santos de 14h às 15h – Oficina de percussão com Maycon Ferreira de 15h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Coco das Minas 15/10 – 4º encontro de 14h às 15h – Oficina de Dança com Lourival Santos de 14h às 15h – Oficina de percussão com Maycon Ferreira de 15h ás 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Maracatu Leão da Campina 29/10 – 5º encontro de 14h às 15h – Oficina de Dança com Lourival Santos de 14h às 15h – Oficina de percussão com Maycon Ferreira de 15h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Afoxé Obá Iroko 12/11 – 6º encontro de 14h às 15h – Oficina de Dança com Lourival Santos de 14h às 15h – Oficina de percussão com Maycon Ferreira de 15h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Afoxé Omo Lufan 26/11 - Encerramento de 14h às 16h – Afoxé Ará Omim de 16h às 17h – Banda Afro Abe Adu Lofé

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cerveja

Pesquisa traça perfil de consumidor de cerveja

O brasileiro é um apaixonado por cervejas. De acordo com o levantamento feito pela consultoria Euromonitor, só em 2021 foram consumidos 14,3 bilhões de litros da bebida no Brasil. Porém, em um país tão extenso geograficamente, não é simples dizer quem é esse consumidor de cerveja, quais rótulos, estilos e ocasiões de consumo são as suas preferências. Por isso, foi lançada a pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas 2022. As respostas podem ser enviadas até o dia 31 de agosto pelo link: https://bit.ly/3cVCp2K A pesquisa é uma iniciativa do podcast Surra de Lúpulo, produzido e apresentado por Ludmyla Almeida (@IPAcondriaca) e Leandro Bulkool. Este ano, são apresentados dois questionários. Um, com dez perguntas, destinado ao público que consome apenas cervejas populares (como Brahma, Skol e Heineken), e outro para os que bebem, além dessas, as chamadas especiais. Para Leandro Bulkool, o mercado cervejeiro carece desse tipo de informação, mais personalizada. A pesquisa conta com os seguintes apoios: MyTapp, Bier Held, Fermenta Pessoas e Lamas Brewshop. SERVIÇO: Pesquisa – Retrato dos Consumidores de Cervejas 2022 Período: até 31 de agosto de 2022. Site: https://bit.ly/3cVCp2K

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Foto Bruno Albertim

Bruno Albertim: "O modernismo de Pernambuco ecoa até os dias de hoje"

A exposição Semprenunca fomos modernos vale por uma verdadeira aula de história, em que são desconstruídos alguns “mitos fundadores” do modernismo brasileiro. A começar pela Semana de Arte Moderna de 1922, que aprendemos na escola ser o evento deflagrador do movimento no País. A verdade é que pernambucanos como Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro já realizavam uma produção artística longe dos cânones acadêmicos antes do mítico evento no Teatro Municipal de São Paulo. O tema já foi analisado numa reportagem da Algomais, porém, nesta conversa com Cláudia Santos, o jornalista e antropólogo Bruno Albertim aprofunda detalhes sobre os motivos que propiciaram ao Recife ser o berço esplêndido de tantos artistas modernos, criadores de uma arte tão vigorosa. O visitante da mostra também terá a surpresa de saber que o modernismo em Pernambuco não findou nos anos 1920. Mas se perpetuou, com seu figurativismo e cores saturadas, ao longo dos anos nas telas e esculturas de uma diversidade de artistas como Tereza Costa Rêgo, José Cláudio e Abelardo da Hora. E hoje uma inquieta juventude artística leva adiante essas características, mas as questões identitárias que defendem vão além do regionalismo de Gilberto Freyre. “Eles querem mostrar como essa identidade geral, na verdade, é constituída de microidentidades de várias naturezas: sociais, raciais, sexuais, políticas”, explica Bruno. A exposição está aberta ao público até 25 de setembro no Museu do Estado de Pernambuco. Além de Bruno, a curadoria é assinada pelo diretor do Mepe, Rinaldo Carvalho, pela historiadora Maria Eduarda Marques e a especialista em artes visuais Maria do Carmo Nino. Na sua opinião, o que levou Pernambuco a ser um dos pioneiros e expoente do modernismo no Brasil? Primeiro porque o Recife era uma das principais cidades do Brasil nesse processo de mudança de uma ordem social escravista para outra de modernização. Há uma frase que sempre digo, mas que não é minha: o modernismo é a história da erudição das suas elites, não só em Pernambuco, como no Brasil e na América Latina. Tínhamos aqui uma elite pequena, mas antenada com o discurso modernista, novidadeiro, vanguardista que tinha acesso à Europa através do porto. O Recife foi pioneiro no pensamento social com a Faculdade de Direito, com a Escola de Filosofia, com Gilberto Freyre, que inaugura uma sociologia moderna no País, preocupada não apenas com os grandes fatos, mas também com as coisas ordinárias, cotidianas, para explicar aquilo que ele procurava entender como um caráter nacional. Vicente do Rego Monteiro e seus irmãos, Joaquim e Fédora, estudaram, ainda muito jovens, no Rio de Janeiro e depois na Europa. Vicente se insere muito rapidamente nos sistemas de prestígio da arte europeia, ele e os irmãos frequentam os salões. Vicente estuda na Academia Julian, onde vários surrealistas de primeira hora estudaram, e participa dos salões que eram as instâncias de legitimação dessa nova arte que se propunha a não ser acadêmica. No livro Pernambuco Modernista, conto que o Recife recebeu a primeira exposição de arte moderna europeia da América Latina nos anos 1930. Vicente veio para o Recife para batizar o filho da sua irmã e aproveitou para trazer na bagagem mais de 30 quadros de Braque, Léger, Picasso, Miró, que são expostos no Teatro Santa Isabel e causam um grande rebuliço. A exposição foi extremamente atacada e muito malsucedida do ponto de vista comercial. Alguns de nossos avós ou bisavós perderam a oportunidade de comprar um Picasso a preço de banana. A cidade tinha quase 10 jornais e era muito comum o expediente de se lançar uma discussão por meios de artigos que eram publicados, replicados, treplicados. E se instalou na cidade um debate sobre a exposição: se aquilo que estava sendo trazido por Vicente era arte ou não. Enfim, aqui já havia artistas que romperam com o cânone acadêmico, com essa arte cujo corolário estético estava vigente, grosso modo, desde o renascimento. Eles estavam preocupados não só em atualizar uma série de códigos estéticos, mas também na construção, por meio de suas telas e aquarelas, de uma identidade regional muito ancorada nas ideias do movimento regionalista de Gilberto Freyre. Nesse momento há dois polos discursivos da modernidade no Brasil: São Paulo e o Recife, os pernambucanos começaram a dialogar e divergir fortemente dos paulistanos. No livro Pernambuco Modernista, você mostra um Mário de Andrade um tanto contrariado com os modernistas pernambucanos. Quais os motivos dessa rusga? Abro o livro, inclusive, falando da troca de cartas entre Mário de Andrade e Manuel Bandeira, o poeta que participara da Semana de 22 com o poema Os Sapos. Mário de Andrade tinha ficado muito impressionado com a obra de Cícero Dias, por ser extremamente brasileira, o que interessava ao discurso da construção da identidade do País. Na visão de Mário de Andrade, a arte de Cícero era capaz de sintetizar todo o Brasil, com um erotismo muito vigoroso e com o seu surrealismo tropical úmido. Mas, com o tempo, Mário de Andrade começa a perceber que Cícero não estava disposto aderir a suas intenções ideológicas. Nas suas palavras faltava ao artista pernambucano um “certo bandeirantismo”, ou seja, faltava um cerne paulistano naquela arte. A latitude poética de Cícero começa a migrar muito para suas origens, para os canaviais, para essa insolação do Recife, para os temas voltados para essa permanbucanidade que em matéria do discurso estava sendo construída. Mário de Andrade e os modernistas de São Paulo tinham como objetivo pensar o Brasil arquetípico, basilar, numa pureza brasileira, criando uma identidade que se afastasse, inclusive, da passagem escravocrata. Esse projeto de brasilidade é muito ancorado nas figuras idealizadas do caipira paulistano e não nessa nordestinidade. Quando Mário de Andrade chama Tarsila do Amaral, para “pintar em brasileiro”, até esse brasileiro, ao qual ele se refere, é um brasileiro caipira. Tanto que na paleta de cores de Tarsila você vai encontrar tons num padrão mais temperado, mais ameno. A arte praticada aqui adota uma paleta de cores mais intensa, mais saturada mesmo, capaz de, segundo vários críticos, refletir a luz local. Você

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Quinteto Boa Vista apresenta o espetáculo “Carnaval dos Animais”

Projeto incentiva a democratização da música instrumental, em escolas, para o público infantojuvenil O Quinteto Boa Vista, formado pelos músicos Tiago Tenório, Mário Vítor Mendes, Melina Gama, Pierre Gonçalves e Fagner Zumba, apresenta o projeto Carnaval dos Animais, que acontece de 5 a 15 de setembro, no Recife, e em algumas cidades do interior de Pernambuco. Com foco na inclusão, a apresentação na capital pernambucana conta com intérprete de libras e folder em braille, além de áudio- descrição por QR Code. O projeto tem o intuito de democratizar o acesso do público infantojuvenil ao teatro, além de divulgar a música instrumental e de formar plateias para esse gênero musical. Serão seis apresentações para os estudantes de São Caetano, Agrestina, Bom Conselho, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista e do Recife. A circulação do espetáculo tem o patrocínio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – FUNDARPE, em seu 3º Edital FUNCULTURA – Música. Para apresentar a obra completa do espetáculo Carnaval dos Animais, do compositor francês Camille Saint-Saëns, o quinteto convidou cinco músicos e uma narradora. A obra conta a história de uma visita ao zoológico, onde os animais são apresentados por meio da música. Saint- Saëns utiliza de vários elementos musicais para estimular a imaginação do público, incentivando-o a criar as imagens dos animais. Os instrumentos emitem sons que se assemelham do canto de pássaros aos rugidos de um leão, ou retratam a lentidão das tartarugas ou a fluidez de um aquário cheio de peixes. “Acredito que seja uma experiência sinestésica valiosa para o público, não só as crianças e jovens, como também para os professores e educadores. Essa é uma boa oportunidade para usufruir da magia e do encanto que a música instrumental pode nos proporcionar”, explica Melina Gama, diretora do espetáculo. Vale ressaltar que todas as apresentações são gratuitas para alunos da rede pública de ensino de Pernambuco. Quinteto Boa Vista – o grupo surgiu em 2018, e é formado por professores de música da Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical (ETECM– Recife), com o objetivo de expandir a cultura musical através de vários estilos da música instrumental de câmara. Em 2019, o quinteto participou do projeto “Música no Espaço O Poste”, realizado com o patrocínio do FUNCULTURA; do 2º e 3º Festival de Música Infanto-Juvenil Aurorinha; da 7ª e 8ª edição do Festival Aurora Musical, abrindo as programações, em 2019; e também do Festival de Cordas Mariza Johnson, em 2018. Programação PETROLINA / 5 de setembro de 2022, às 19h/ SESC Petrolina - Rua Pacífico da Luz, 618 Centro – Petrolina/PE SANTA MARIA DA BOA VISTA / 6 de setembro de 2022, às 14h/ IF Sertão – Campus Santa Maria da Boa Vista/ BR 428, Km 90, Zona Rural – Santa Maria da Boa Vista/PE AGRESTINA / 8 de setembro de 2022, às 10h30/ Centro Cultural Amara da Mazuca – Agrestina/PE SÃO CAETANO / 8 de setembro de 2022, às 15h/ Escola Coronel Camilo Pereira Carneiro - Avenida Luiz Coimbra, s/n, Centro – São Caetano/PE BOM CONSELHO / 9 de setembro de 2022, às 14h/ ETE Francisco de Matos Sobrinho - Rodovia PE 218, Km 14, s/n – Bom Conselho/PE RECIFE / 15 de setembro de 2022, às 15h/ ETEPAM - Avenida João de Barros, 1769, Encruzilhada – Recife/PE

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Atitude Pernambuco apresenta posicionamento em relação à gestão do próximo Governador

Incremento da infraestrutura, aumento do investimento público, melhoria do ambiente de negócios, participação da iniciativa privada no planejamento do desenvolvimento local de longo prazo, um programa de concessões e a ampliação do modelo integral para o ensino fundamental. Esses são os principais pontos do posicionamento em relação às prioridades da próxima gestão estadual, apresentado pelo movimento Atitude Pernambuco, que reúne 26 empresários e executivos. Esses eixos são considerados, pelo empresariado, estratégicos para o desenvolvimento econômico e social sustentável do estado. “Temos uma preocupação muito grande com o Brasil, mas principalmente com Pernambuco, onde estamos inseridos. A gente sente claramente as distorções que têm havido no estado, as distâncias sociais e as dificuldades de melhoria de vida da nossa população”, afirma o presidente do Conselho da instituição, Guilherme Ferreira da Costa. EixosO diretor executivo da entidade, Guilherme Cavalcanti, explica que, no tocante à infraestrutura logística, o Atitude Pernambuco elencou entre as prioridades a retomada da autonomia do Porto de Suape (federalizado em 2013), a implementação do ramal da Ferrovia Transnordestina no estado, a repactuação do contrato do Tecon 1 - operado pelo grupo filipino ICTSI - a implantação de um segundo terminal de contêineres em Suape e a estabilidade da gestão do porto. Ainda na infraesturura, o grupo defende a implementação do Arco Metropolitano e uma solução para o imbróglio da BR-232, que passa há anos por um processo de degradação, agravado pela falta de entendimento entre os governos estadual e federal em torno da rodovia. O Atitude defende que o equipamento seja operado pela iniciativa privada, juntamente com as PEs 50, 60 e 90. “Os projetos de concessão dessas PEs, que são corredores fundamentais para a economia local, estão prontos desde fevereiro desse ano e não saem do papel. Já poderiam estar sendo ofertados às empresas interessadas”, aponta Guilherme Cavalcanti. Qualidade do investimentoPara acelerar a capacidade de resposta do governo a demandas como essa, o movimento advoga que o próximo governador ou governadora crie um escritório de projetos e captação de recursos, com foco na redução de custos, eficiência e ampliação da capacidade de investimento do estado. No quesito ambiente de negócios, os empresários consideram essencial a desburocratização e a ampliação dos processos digitais. Também pleiteia presença ativa no planejamento estratégico do estado. Na educação, o grupo tem elogiado a ampliação do modelo de tempo integral no ensino médio (rede estadual), mas considera fundamental que o conceito seja estendido ao fundamental I e II, sob responsabilidade das prefeituras. Para Guilherme Cavalcanti, “é preciso que o governo seja parceiro dos prefeitos para viabilizar essa mudança e lidere o processo”. O Atitude também defende a universalização das creches e investimentos para que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Pernambuco seja competitivo nos padrões do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), estudo comparativo realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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