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Corrida de rua em 2025: orientações para alcançar seus primeiros KMs

Caso o seu plano para 2025 inclua participar de corridas de rua, há muito a ser considerado antes de calçar o tênis e sair correndo pelas ruas. O treinador de corrida e profissional de educação física, Ângelo Silva, reuniu orientações essenciais para quem deseja abraçar essa modalidade, reforçando os cuidados com preparação física, prevenção de lesões e motivação ao longo da jornada. Para iniciantes, o primeiro passo é buscar orientação profissional. “Saber os volumes e intensidades corretas é essencial para evitar lesões ou problemas que podem ocorrer pela falta de conhecimento técnico sobre treinamento”, alerta Ângelo. O acompanhamento garantirá que as atividades sejam seguras e eficientes. Na montagem da rotina de treinos, comece de forma gradual, combinando corrida leve com caminhadas. “Para quem ainda não tem condicionamento, usamos pausas programadas, intercalando tempo de caminhada e corrida, sempre de forma proporcional e adaptada”, explica o treinador. A frequência é um ponto importante. Treinar três vezes por semana já é o suficiente para o iniciante, sempre respeitando o nível de preparo do corredor. E não se esqueça de incluir um dia de descanso para recuperação. “Fortalecimento muscular é fundamental”, reforça Ângelo, destacando que não precisa se limitar à musculação tradicional. Atividades que desenvolvam força e mobilidade são bem-vindas, ajudando na prevenção de lesões. A alimentação também deve estar alinhada aos treinos. “Além de correr, é preciso cuidar bem da hidratação e da dieta para obter os melhores resultados”, salienta o treinador. Lesões comuns e como evitá-las Entre os problemas mais frequentes entre iniciantes estão lesões no joelho, quadril e, principalmente, a canelite (inflamação na canela). “Para preveni-las, é importante controlar os volumes e intensidades dos treinos”, orienta Ângelo. Ele destaca que aquecimento e resfriamento são etapas indispensáveis de cada sessão. “O aquecimento eleva a temperatura corporal e prepara o corpo para atividades intensas. Já o resfriamento ajuda na recuperação, reduzindo o risco de dores e lesões”. Para uma primeira corrida oficial, como os 5 km, Ângelo estima que três meses de treinamento sejam suficientes para iniciantes. Esse prazo, porém, varia conforme o condicionamento do corredor. Manutenção da motivação A motivação é uma das chaves do sucesso. Segundo Ângelo, a evolução gradativa no condicionamento físico estimula os praticantes a continuarem comprometidos. “A orientação correta e o acompanhamento profissional mantêm os treinos interessantes e desafiadores, aumentando o interesse”, afirma. No dia da corrida Para obter o melhor desempenho, constância nos treinos e descanso adequado são essenciais. “Alimente-se bem, durma o suficiente e respeite os limites do corpo”, recomenda Ângelo. Conexões sociais Correr é também uma excelente oportunidade para socializar. Ângelo destaca que treinar em grupo ou participar de equipes de corrida ajuda a manter a motivação em alta. “Estar cercado por pessoas que compartilham objetivos semelhantes cria um ambiente de apoio e incentiva a consistência nos treinos. Isso transforma a corrida em um momento de interação e diversão, não apenas de exercício físico”, afirma o treinador. Segundo dados do Strava, principal plataforma para pessoas ativas, com 135 milhões de membros em mais de 190 países, o Brasil é destaque como a segunda maior comunidade da rede, com 19 milhões de usuários. De acordo com o relatório anual Year in Sport 2024, as atividades de corrida em grupo no país cresceram 109%, impulsionadas por grupos informais, conhecidos como crews, e assessorias esportivas. Globalmente, o aumento foi de 59%. Em ambos os cenários — no mundo (48%) e no Brasil (56%) —, o principal motivo para participar de corridas foi a oportunidade de fazer conexões sociais. Além disso, a corrida foi identificada como o esporte mais praticado tanto pelos brasileiros quanto em nível global em 2024. Ângelo conclui:  “Ao combinar todos esses pilares, os resultados serão excelentes e permitirão atingir suas metas com segurança”. Roupas e equipamentos Para correr na rua, os equipamentos são simples, mas fundamentais. O principal item é um par de tênis adequado ao uso da modalidade. Quanto à roupa, opte por tecidos leves e tecnológicos que favoreçam a transpiração e sequem rapidamente, evitando desconforto e superaquecimento. No verão, prefira camisetas de manga curta ou regatas, bermudas ou leggings. Já nos dias mais frios, o ideal são roupas de camadas leves, como jaquetas corta-vento e calças justas térmicas. Use também meias adequadas para corrida, que ajudam a evitar bolhas. E não se esqueça do filtro solar. Ângelo Silva é treinador de corrida @angelo_5 Creatina: eficiência comprovada, mas consumo exige cautela e orientação A creatina tem se consolidado como um dos suplementos mais eficazes para melhorar o desempenho atlético e aumentar a força muscular. No entanto, seu uso requer responsabilidade e informação, principalmente diante dos riscos associados ao consumo de produtos de origem duvidosa. Gesika Assunção, professora de Nutrição no Centro Universitário UniFBV Wyden, destaca a importância de optar por suplementos devidamente regularizados. "Escolher produtos aprovados pela ANVISA é essencial para garantir segurança e eficácia no consumo", reforça. A especialista também alerta para os perigos das aquisições feitas em plataformas de marketplace ou lojas sem credibilidade. "Sempre verifique a procedência do suplemento. Priorize sites oficiais ou lojas conhecidas que assegurem a qualidade do produto", orienta Gesika. Além disso, o acompanhamento profissional é indispensável para maximizar os benefícios da creatina. "O nutricionista pode avaliar as necessidades individuais e determinar a dosagem adequada, ajudando o paciente a atingir seus objetivos de maneira segura", aponta. Embora amplamente reconhecida pelos benefícios no esporte, a creatina tem sido investigada em outras áreas, como o tratamento de doenças neurológicas e metabólicas, o que, segundo Gesika, ainda exige mais estudos. "Isso reforça a importância de um consumo consciente e monitorado por profissionais qualificados", ressalta. Mais do que um suplemento, a creatina deve ser integrada a um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios. "Utilizada corretamente e com hábitos saudáveis, a creatina pode trazer resultados expressivos. Com uma boa avaliação nutricional, é possível potencializar seus efeitos com segurança", conclui a especialista. Fazer escolhas conscientes, apoiadas por orientações profissionais, é o caminho para que a creatina seja uma aliada poderosa na busca por melhor

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Algumas criancas se isolam da festa

Festas de fim de ano: dicas para momentos mais inclusivos e confortáveis

Pequenas adaptações tornam as celebrações de final de ano mais acolhedoras para pessoas neurodivergentes, reduzindo o risco de sobrecargas sensoriais e desconfortos. As comemorações de fim de ano, com suas luzes vibrantes, fogos de artifício e mesas fartas, podem ser um desafio para famílias com pessoas neurodivergentes, especialmente autistas. Sensibilidade a estímulos como barulho, luzes piscantes ou texturas de alimentos pode transformar a alegria da ocasião em sobrecarga sensorial ou ansiedade. “O período é uma ótima oportunidade de integração social, mas pode causar sobrecarga sensorial e aumentar o estresse, especialmente entre os autistas. Barulho de música alta, shows pirotécnicos, conversas simultâneas, decoração com iluminação extravagante… tudo isso é um gatilho para a ansiedade, especialmente os que são fotossensíveis (com sensibilidade à luz)”, explica a terapeuta ocupacional Cynthia Rodrigues. Para tornar esses eventos mais inclusivos, é importante antecipar possíveis desconfortos e buscar soluções práticas. Cynthia sugere criar ambientes tranquilos e adaptar elementos do evento. “É essencial que os cuidadores saibam com antecedência o que pode ser desconfortável e se preparem para fazer ajustes, se necessário. Isso pode incluir desde a escolha do local da confraternização ao uso de abafadores de ruído ou fones de ouvido. Criar um espaço tranquilo dentro de casa, onde a pessoa possa se refugiar caso necessário, em momentos de sobrecarga, impossibilitando excessos.” Fogos silenciosos também são recomendados, beneficiando pessoas com TEA, idosos, bebês e até animais de estimação. Outro ponto crítico é a alimentação. A seletividade alimentar, comum entre pessoas neurodivergentes, pode ser um obstáculo nas ceias de Natal e Ano Novo. “Indivíduos com TEA têm essa sensibilidade devido às alterações do processamento sensorial e/ou rigidez cognitiva. Durante as festas de final de ano, a diversidade de pratos, como sobremesas com diferentes cores e consistências, carnes com temperos intensos e outros alimentos sazonais, pode gerar resistência, incômodo ou até mesmo recusa alimentar. A saída é uma comunicação clara sobre o cardápio da festa, permitindo que as famílias se preparem para lidar com suas especificidades”, orienta a nutricionista Priscilla Alves Leenders. Organizadores podem adotar medidas simples para tornar o evento mais acolhedor, como ajustar o volume da música, evitar iluminação excessiva e oferecer um espaço tranquilo. Pais e cuidadores também devem estar atentos aos sinais de sobrecarga e prontos para intervir. Antecipar o que vai acontecer e comunicar mudanças de forma clara são estratégias eficazes para evitar crises. Adaptar o ambiente e permitir que todos se sintam incluídos é um gesto que promove empatia e reforça o verdadeiro espírito das festas: a união. Com pequenos ajustes, as festas de fim de ano podem ser um momento de acolhimento para todos. Ao respeitar diferenças e criar um ambiente seguro, é possível celebrar com alegria e harmonia, proporcionando momentos inesquecíveis.

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Dezembro Laranja: A importância da conscientização sobre o câncer de pele em pessoas de pele negra

Campanha alerta para os riscos do câncer de pele, que pode afetar também pessoas com pele negra e morena. A campanha Dezembro Laranja, que ocorre anualmente no Brasil, tem como objetivo sensibilizar a população sobre a prevenção do câncer de pele, o tipo mais comum no país e no mundo. A iniciativa, entretanto, ainda é muitas vezes associada a pessoas de pele clara, esquecendo-se de que indivíduos com tons de pele mais escuros também estão suscetíveis à doença. Embora o câncer de pele seja menos frequente em pessoas de pele negra, o diagnóstico nestes casos costuma ocorrer em estágios mais avançados, devido à percepção reduzida do risco. O médico e professor Orisvaldo Gonçalves, da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, explica que a associação do câncer de pele a pessoas de pele clara se deve à maior exposição das peles mais claras aos danos causados pelos raios ultravioletas (UV). “Isso ocorre, principalmente, porque as pessoas de pele morena ou negra têm uma maior quantidade de melanina (pigmento que dá cor à pele) que oferece uma proteção natural contra os raios ultravioletas (UV) do sol”, afirma Gonçalves. No entanto, a exposição solar sem proteção, especialmente entre 10h e 16h, continua sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, independentemente do tom da pele. O uso de protetor solar é recomendado para todos, incluindo pessoas com pele morena e negra, uma vez que a melanina não oferece proteção total contra os danos causados pelos raios UV. O professor ainda alerta sobre a importância de escolher um protetor solar com FPS 30, que proteja contra os raios UVA e UVB, e reforça que o produto deve ser reaplicado a cada duas horas, mesmo em dias nublados. Em populações negras ou morenas, o câncer de pele tende a ser identificado em estágios mais avançados devido a vários fatores, como a menor percepção da doença e a ideia equivocada de que essas pessoas estão imunes ao problema. "As alterações iniciais das lesões de pele podem ser menos perceptíveis, a ideia errônea de que pessoas morenas e negras estão imunes ao câncer de pele, a desigualdade de acesso aos serviços de saúde e até mesmo a menor conscientização dessa população, são fatores que contribuem para esse diagnóstico tardio", explica Orisvaldo Gonçalves. A recomendação é que qualquer alteração na pele, como pintas ou manchas novas, seja avaliada por um especialista, pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento.

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Agora, vai! Como agir para ter uma vida mais saudável em 2025?

Na edição da coluna Fitness e Wellness da Revista Algomais , o educador físico Elton Alves e a nutricionista Júlia Acioli trazem dicas para transformar sua rotina. Elton alerta sobre a importância de abandonar o sedentarismo em um mundo cada vez mais preso às telas, enquanto Júlia incentiva a troca de alimentos industrializados por opções naturais com o lema: "Desembrulhe menos e descasque mais". Um chamado à ação para quem deseja cuidar da saúde de forma simples e eficiente. Confira as duas entrevistas exclusivas. Personal Trainer Elton Alves Como sair do sedentarismo e passar a ter um exercício físico para chamar de seu em 2025? Antes de qualquer coisa, o primeiro passo, literalmente, precisa ser dado. O comportamento sedentário em excesso é preditor de diversas doenças crônicas e isso pode ser revertido ou atenuado com práticas simples no nosso dia a dia. Desde uma caminhada, ao hábito de se exercitar de maneira planejada e constante, são respostas para combater o excesso de comportamento sedentário. Dicas simples para melhorar isso é aumentar a quantidade de passos no dia. Subir escadas, caminhar com o pet, dançar, pedalar, levantar a cada 30 minutos quando passamos muitas horas do dia sentados; tudo isso contribui para aumentar a nossa quantidade de atividade física. Já quando passamos para o exercício físico, que é uma atividade física planejada, organizada e com objetivos específicos, temos como opções o treinamento de força (também conhecido como musculação), a prática de um esporte ou Cross Training. O que significa ter uma vida ativa? Ter uma vida ativa dentro do contexto da saúde é ter cada vez menos comportamentos sedentários no dia a dia. Em uma sociedade que cada vez mais fica exposta às telas ou a horas e horas do dia sentada, ter uma vida mais ativa é acima de tudo uma questão de saúde. E para aquelas pessoas que já treinam? Qual o seu conselho? Continuem. Quanto mais vocês investem em sua saúde hoje através do exercício físico, menor será a tendência de vocês investirem dinheiro em saúde na velhice. E não se preocupem se em alguns dias vocês acabarem não treinando por algum motivo. Isso faz parte do processo e acontece. O mais importante de tudo é não parar de vez, não desistir. Exercício físico é para toda a vida? Sim, exercício físico é para toda a vida. E é muito importante dizer que não há idade mínima para começar (sempre sob a supervisão de um profissional), como também é importante dizer que nunca é tarde para começar. O treinamento precisa ser encarado muito além da estética. Ele precisa ser visto como um projeto de vida e um investimento na saúde. Para quem nunca teve uma rotina de treino ou modalidade esportiva? Qual o seu conselho? Para essas pessoas, o mais importante é dar o primeiro passo. Seja para pedalar, seja para fazer uma dança, um Pilates ou qualquer outro tipo de atividade física. O primeiro passo deve ser dado. Busque algo prazeroso, alguma atividade qual você tenha afinidade ou que esteja com mais vontade no momento. Faça dessa atitude o ponto de partida para um projeto maior, um projeto onde você será o centro, o norte a ser tracejado e seguido. Na maioria das vezes, o dia perfeito e mágico que esperamos chegar para começarmos não irá aparecer. Então, é muito importante começar de alguma forma, mesmo que seja com adversidades. Qual a palavra de motivação que você deixa para o nosso leitor? Eu entendo que a atividade física pode parecer chata, que o exercício físico pode parecer cansativo e entediante, mas é mais do que necessário para a sua saúde. Como preconiza o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM - sigla em inglês): exercício é remédio. E é um remédio que não tem efeito colateral quando bem instruído. O primeiro passo precisa ser dado. Seja para uma simples caminhada no seu bairro ou para fazer a matrícula em um centro de treinamento. O primeiro passo deve ser dado. Precisamos investir na nossa saúde. Precisamos pensar em uma maior independência quando chegarmos à velhice. Precisamos entender que o que fazemos por nossa saúde hoje irá ecoar pelo resto das nossas vidas. É crucial colocar nos nossos planos de ano novo uma vida mais saudável. E tudo isso passa por uma vida mais ativa e pelo hábito de se movimentar mais. Elton Alves é personal trainer @eltonalves.personal Nutricionista Júlia Acioli O que você tem a dizer para as pessoas que desejam ter uma alimentação mais saudável em 2025? Primeiro de tudo, é importante entender que não existe cenário perfeito para iniciar as mudanças, comece como você pode, com os recursos que você tem. Priorize uma alimentação mais saudável, planeje suas refeições, inclua frutas e vegetais na sua rotina, consuma proteína, alcance a meta de ingestão de água, inicie ou retome um exercício físico e cuide da sua saúde mental. Não ache que será perfeito logo de início, mas dê o primeiro passo!  Ter uma alimentação saudável significa gastar muito? Não, às vezes se tem a ideia de que para ter uma alimentação saudável é preciso comprar alimentos caros, diferentes, versões “fits” e inúmeros suplementos. Mas, uma alimentação saudável pode e deve ser acessível, é importante priorizar alimentos in natura, como frutas, legumes, verduras, grãos, raízes e tubérculos. Além de que, planejar as compras, evitar desperdícios e optar por alimentos da estação ajudam a os reduzir custos. Como começar a ter uma alimentação mais equilibrada? É importante entender que a alimentação saudável deve ser um estilo de vida, e como tal, deve acompanhar você durante toda ela. Então, para isso ser possível, a alimentação saudável precisa ser encarada de forma leve, prazerosa e equilibrada. Respeitando, acima de tudo, seus gostos, cultura e rotina. Sendo assim, inicie diminuindo o consumo de alimentos processados e ultraprocessados (embutidos, refrigerantes, biscoitos, bolachas, salgadinhos…), esses alimentos não devem fazer parte da sua rotina. Inclua mais alimentos naturais ou minimamente processados (frutas, verduras, feijão, arroz, ovo, frango…).     Como você percebe a frase: ‘Desembrulhe menos e

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Henrique Pimentel foto de capa

Wearables: tecnologia a favor do fitness e wellness

Transforme sua rotina com a revolução dos wearables. O avanço tecnológico está remodelando o cenário do Fitness e do Wellness. Descubra como os dispositivos vestíveis estão transformando vidas e o que esperar até 2025. O que são wearables e como eles impactam sua saúde? Os wearables, ou dispositivos vestíveis, já não são mais uma tendência do futuro, mas uma realidade consolidada no presente. Estes aparelhos, como smartwatches, pulseiras fitness e até roupas inteligentes, ajudam a monitorar indicadores de saúde, como frequência cardíaca, qualidade do sono e níveis de estresse. Para Henrique Pimentel, especialista em inovação tecnológica, os wearables não são apenas gadgets: “Esses dispositivos estão transformando a forma como cuidamos da nossa saúde, integrando tecnologia de ponta com um propósito claro: melhorar a qualidade de vida.” Cenário atual Com mais de 1 bilhão de wearables vendidos em 2023, o mercado vive um crescimento exponencial. Segundo um relatório da Statista, o setor movimentou aproximadamente US$ 81,5 bilhões este ano. O principal motivo desse boom? A crescente preocupação com bem-estar e performance. Os dispositivos não só monitoram dados, mas também oferecem insights personalizados. Por exemplo: Henrique Pimentel comenta: “A personalização é a chave. Cada dado coletado é uma oportunidade para ajudar o usuário a alcançar metas específicas, seja emagrecimento, ganho de massa muscular ou redução do estresse.” Projeções para 2025 Até 2025, espera-se que os wearables estejam ainda mais integrados ao ecossistema de saúde. Aqui estão algumas previsões: Henrique Pimentel prevê: “No futuro, wearables estarão integrados ao sistema de saúde pública, ajudando a prevenir doenças e reduzir custos hospitalares.” Como escolher o wearable ideal Defina seus objetivos: precisa monitorar treinos, saúde ou ambas? Considere a compatibilidade: o dispositivo deve funcionar bem com o seu smartphone ou plataforma preferida. Verifique a durabilidade da bateria: ideal para quem pratica esportes intensos ou longos. Busque funções específicas: detecção de estresse, ECG ou GPS integrado, dependendo de suas necessidades. Leia avaliações: plataformas como o TechRadar oferecem análises detalhadas. Os wearables estão moldando uma nova era no cuidado com a saúde. Mais do que ferramentas tecnológicas, são aliados no caminho para um estilo de vida mais saudável e equilibrado. “A união entre tecnologia e saúde nunca foi tão poderosa. A revolução dos wearables apenas começou, e seu impacto será ainda maior nos próximos anos,” conclui Henrique Pimentel. Quer melhorar seu bem-estar? Aposte em um wearable e experimente a revolução da tecnologia ao seu alcance. Henrique Pimentel é especialista em inovação tecnológica @hdgpimentel Manter o peso perdido é um desafio para os pacientes, diz especialista O reganho de quilos precisa ser compreendido com base na ciência para ser enfrentado com eficiência Manter o peso após o emagrecimento é tão desafiador quanto perder os quilos a mais na balança. Por isso, o reganho de peso não pode ser assunto tabu e precisa ser discutido com informação responsável. Mas, afinal, por que é tão difícil manter o peso perdido? Vários fatores colaboram para esse fenômeno. Um deles encontra explicação em nosso cérebro. Lá dentro, o hipotálamo entende que perder peso é algo ruim do ponto de vista da sobrevivência, pois a gordura é sinônimo de energia. Logo, se a pessoa perde energia, corre o risco de morrer.A partir desse mecanismo, o que o hipotálamo faz? Vai fazer de tudo para trazer de volta o peso corporal mais próximo ao peso máximo que a pessoa já teve na vida. Além disso, também é importante destacar que quando perdemos peso em um curto espaço de tempo, existe um aumento da fome em torno de quase cem calorias por quilo de peso. Essa engrenagem funciona em qualquer método de emagrecimento.  Mas na cirurgia bariátrica acontece algo diferente. O aumento da fome é registrado também, mas ao invés de cem calorias por quilo de peso, o aumento da fome vai ser de trinta calorias por quilo de peso. A bariátrica proporciona a regulação da ação do hipotálamo em obrigar nosso corpo a buscar o peso máximo. Por isso a intervenção é considerada mais eficaz, seja do ponto de vista do peso perdido ou da manutenção dele. “Importante entender esse conceito porque muitas pessoas ainda veem a cirurgia de forma equivocada. Para elas, a fome e a vontade de comer são as mesmas de antes da cirurgia, mas existe uma barreira pela diminuição do tamanho do estômago. Isso não é verdade. Com a bariátrica, passa a existir também impacto dos hormônios no cérebro, o que é fundamental para entender a eficácia da cirurgia. Porque a intervenção não é só voltada à mudança na anatomia do trato digestivo. Há mudanças hormonais, metabólicas, entre outras”, explica a cirurgiã Luciana Siqueira. A médica reforça, ainda, que nenhum estudo demonstrou que essa adaptação buscada pelo hipotálamo se dissipou com o tempo. Ou seja, o corpo sempre vai tentar retornar ao peso máximo. O alerta também vale para o “combo” falta de exercício físico, ansiedade e compulsão alimentar, considerado de alto risco para o paciente que perdeu peso. “É preciso entender que o exercício físico diminui a ansiedade, pois libera endorfina e ajuda a reduzir a vontade de comer”, completa a médica. O debate, diz Luciana Siqueira, é importante para evitar a culpabilização das pessoas em processo de enfrentamento da obesidade e a armadilha de métodos “milagrosos” de emagrecimento. Luciana Siqueira é cirurgiã bariátrica. @dralusiqueira | https://bariatricarecife.blog.br Minha dose de saúde para 2025 é... Minha dose de saúde para 2025 é focar, principalmente, nas caminhadas. Nelas, além de realizar a prática de uma atividade física, consigo me conectar comigo mesma e com a natureza.  Estou sempre buscando lugares que tragam paisagens naturais para caminhar.  Seja na praia, quando estou em viagens ou feriados, seja nos parques que hoje a cidade do Recife oferece.  Como moradora de Casa Forte, uso muito os equipamentos próximos, como o Parque Santana e o novíssimo Parque do Poço.  Acho uma delícia caminhar por lá quando chega a tardezinha. 2025 promete muitas transformações e estou em busca, sempre, do que se transforma para o bem e para minha evolução pessoal e profissional.  Sei que na

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Pilates: caminho para equilíbrio físico e mental

Pilates: Equilíbrio para o corpo e a mente
Você sabia que o Pilates pode transformar sua saúde? A fisioterapeuta e profissional de educação física Michelle Dias destaca que a prática regular ajuda a melhorar a postura, fortalecer os músculos e aliviar o estresse. Uma rotina mais equilibrada para o físico e o mental é possível!
Confira na Revista Algomais como o Pilates pode ser seu aliado na reabilitação e no bem-estar.

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Novembro Azul e a Desigualdade no Acesso à Saúde

Diversos fatores contribuem para que muitos homens não tenham a oportunidade de realizar exames em tempo hábil   O Novembro Azul é uma campanha global voltada para a conscientização sobre a saúde masculina, com ênfase na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Apesar de sua relevância, o movimento expõe uma questão urgente e muitas vezes negligenciada: as desigualdades no acesso à saúde entre diferentes grupos sociais, econômicos e raciais. A doença é o tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, e seu diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de sucesso no tratamento. No entanto, a acessibilidade ao diagnóstico precoce no Brasil apresenta grandes desigualdades, e diversos fatores contribuem para que muitos homens não tenham a oportunidade de realizar exames em tempo hábil. “O Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece exames gratuitos, muitas vezes não consegue atender a todos os homens de forma eficaz, devido à sobrecarga de serviços e à escassez de recursos em algumas regiões do país, especialmente nas áreas mais periféricas e rurais, o que pode levar a um diagnóstico tardio”, informa a médica de família e comunidade e coordenadora do curso da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, Rita Hoffmann. De acordo com a médica, a resistência cultural é uma barreira significativa. Muitos homens, especialmente em faixas etárias mais avançadas, evitam realizar exames de rotina devido ao estigma associado ao câncer de próstata. “Existe uma falta de informação sobre a importância da detecção precoce e o medo de diagnósticos negativos, o que resulta em um adiamento ou até mesmo na recusa dos exames. A desinformação também se reflete em muitas campanhas de conscientização que, em alguns casos, não alcançam todos os grupos de homens, ou são mal compreendidas. A falta de uma abordagem mais inclusiva e direcionada para populações de diferentes classes sociais, idades e regiões torna difícil alcançar todos que precisam de orientação”, fala. Após o diagnóstico do câncer de próstata, as disparidades no acesso ao tratamento e ao cuidado de qualidade continuam a ser um desafio significativo. Embora o diagnóstico precoce seja um passo crucial para aumentar as chances de sucesso no tratamento, as desigualdades de acesso a serviços de saúde de qualidade se mantêm, impactando diretamente a evolução da doença e as opções terapêuticas disponíveis para os pacientes. “As principais razões para a persistência dessas disparidades incluem a desigualdade no acesso ao tratamento especializado (pois a disparidade na distribuição de especialistas, continua a ser um problema em algumas regiões do Brasil), a falta de um acompanhamento contínuo e de longo prazo, (essencial para monitorar a evolução da doença e prevenir recorrência) e fatores culturais e sociais”, revela a coordenadora do curso da Afya Jaboatão. O Novembro Azul é uma campanha de conscientização sobre o câncer de próstata e a saúde do homem, e oferece uma oportunidade importante para promover a educação e igualdade no acesso à saúde. Mas os esforços para combater as desigualdades no sistema de saúde precisam ser contínuos. “Para garantir que todos os homens, independentemente de sua classe social tenham acesso a cuidados de saúde adequados, várias ações precisam ser implementadas de forma contínua, e todos os cidadãos tenham acesso aos serviços de saúde de forma universal e equitativa. No Brasil, isso significa reforçar e ampliar a infraestrutura do SUS, para que os serviços de saúde, incluindo os exames preventivos para o câncer de próstata, estejam disponíveis e acessíveis à população”, completa Rita Hoffmann.      

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SBD alerta pais sobre sintomas de diabetes tipo 1 em crianças

Sem diagnóstico precoce, muitas crianças com DM1 acabam entrando em cetoacidose e precisam de internação, correndo risco de vida O Brasil ocupa a terceira posição mundial em casos de diabetes tipo 1, que afeta principalmente crianças e adolescentes. A doença crônica, também conhecida como Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), é caracterizada pela destruição das células B do pâncreas, levando à deficiência de insulina e ao aumento dos níveis de glicose no sangue. Apesar de altamente prevalente, muitos casos só são diagnosticados em estágio avançado, quando a criança entra em cetoacidose diabética, uma condição que pode levar à morte ou sequelas graves. Dados indicam que a prevalência de diabetes tipo 1 em crianças aumentou 14 vezes nos últimos 10 anos no Brasil, sem explicações claras para essa mudança. Estima-se que a DM1 acometa entre 5% e 10% dos 20 milhões de brasileiros com diabetes, sendo a segunda doença crônica mais comum na infância, atrás apenas da asma. Especialistas apontam que a falta de conscientização sobre os sintomas iniciais, como sede excessiva, aumento da frequência urinária, cansaço e perda de peso, dificulta o diagnóstico precoce. A campanha da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), lançada neste mês do Dia Mundial do Diabetes, busca mudar essa realidade. Segundo Raphael Liberatore Junior, professor de Endocrinologia Pediátrica e membro da SBD, “o grau máximo de descompensação da doença é o estado de cetoacidose diabética, situação na qual a criança corre grande risco de morte ou de ter graves sequelas”. Ele reforça que identificar os sinais iniciais pode evitar internações e salvar vidas. Por isso, neste mês quando é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, a SBD lança campanha para alertar os pais sobre os sinais precoces através de vídeos disponibilizados nas redes sociais, aulas para leigos e presença na mídia escrita e por vídeo, que são os seguintes: “Se os pais conseguirem identificar o problema precocemente, evitaremos muitas internações e sequelas para os pacientes”, diz Liberatore Junior. “Quanto mais gente conhecer os sintomas, como pais, avós, tios e babás, melhor.” Ele lembra que um projeto de extensão da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo fará o mesmo trabalho a fim de alertar os pais. Serviço: Para saber mais sobre os sintomas e as ações da campanha, acesse o site da Sociedade Brasileira de Diabetes (www.diabetes.org.br) ou siga as redes sociais da entidade.

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Hemobrás bate recorde na coleta de plasma e reduz descarte em 90%

Meta superada e menor índice de descarte destacam avanço no fornecimento de hemoderivados A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) alcançou um marco histórico em 2024, superando a meta anual de coleta de plasma com 160,9 mil litros captados até outubro, um aumento de 7,2% em relação a 2023. A expectativa é de fechar o ano com 200 mil litros, fortalecendo a produção de medicamentos hemoderivados no Brasil. A presidente da empresa, Ana Paula Menezes, destacou: "As conquistas da Hemobrás refletem o compromisso da empresa com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS), nosso único cliente." Outro avanço significativo foi a redução do índice de descarte de plasma. Antes, cerca de 30% do plasma captado era inutilizado devido a problemas de transporte e triagem; agora, essa taxa caiu para 3%. Melissa Papaléo, gerente da Hemobrás, atribuiu a conquista à otimização de processos: "Os resultados refletem o empenho conjunto e continuado que busca ampliar a busca ativa por mais plasma em hemocentros de todas as regiões do país." A parceria com a Octapharma foi essencial para o sucesso logístico. Um dos destaques foi a adoção de caixas de papelão para transporte, reduzindo perdas e garantindo maior aproveitamento do material. Esse plasma excedente, originado de doações voluntárias, é transformado em medicamentos vitais, como imunoglobulinas e fatores de coagulação, utilizados para tratar hemofilia, imunodeficiências e outras condições graves. A Hemobrás também fortaleceu a Hemorrede brasileira, qualificando 61 hemocentros para envio de plasma e estabelecendo metas de ampliação e requalificação desses serviços. Com investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a empresa prevê aumentar a capacidade de coleta e armazenamento, beneficiando mais brasileiros com medicamentos de alta qualidade. Saiba mais:O plasma é um componente essencial do sangue e a base de medicamentos hemoderivados. Doações voluntárias são separadas em hemocentros, e o excedente, que não é usado para transfusões, segue para o beneficiamento industrial. Esses medicamentos atendem a pacientes em situações críticas, como cirurgias complexas e tratamentos de doenças crônicas.

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Novembro Azul: o combate ao diabetes e a luta contra a obesidade

Em 20 anos, 75% dos brasileiros terão obesidade ou sobrepeso Manoel Ribeiro tinha 54 anos quando começou a tratar o diabetes. O representante comercial pernambucano pesava 131 quilos, não fazia atividades físicas e tinha péssimos hábitos alimentares. Hoje, três anos depois e 30 quilos a menos, ele se exercita diariamente, faz tratamento medicamentoso para manter as taxas de glicose normalizadas e agora possui dieta saudável.  Seu Manoel é um entre as 828 milhões de pessoas no mundo com o diagnóstico, segundo a mais recente publicação da revista científica “The Lancet”, com base em estudo feito pela NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa estima haver 22 milhões de diabéticos no Brasil e, dentre eles, cerca de 5 milhões desconhecem que vivem com a condição. Os analistas apontam que a obesidade e a má alimentação são os principais fatores para o aumento da doença em escala global. Aqui no país, estima-se que 75% dos adultos brasileiros terão obesidade ou sobrepeso em 20 anos. “Toda obesidade um dia foi sobrepeso. Na verdade, são espectros da mesma doença. Ninguém se torna obeso do dia para a noite”, provoca a endocrinologista Karina Santos. Com mais de 13 anos de experiência na especialidade, o principal foco de atuação da médica  tem sido em obesidade e sobrepeso, identificando padrões alimentares disfuncionais e os diversos fatores e comportamentos que influenciam no surgimento e no tratamento desses males. “A obesidade é uma doença crônica, que pode reduzir a expectativa de vida de oito a dez anos. Aumenta o risco não apenas do diabetes, mas também da hipertensão, doenças do coração (como angina e infarto), acidente vascular cerebral (AVC), além de diversos tipos de câncer”, orienta. CONSCIENTIZAÇÃO - Durante o Novembro Azul, mês de conscientização sobre o diabetes, entidades médicas lembram que a detecção precoce e a consulta médica são essenciais para prevenir o avanço da doença, que age silenciosamente no nosso corpo. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), o Brasil é o 6º país com mais casos de diabetes no mundo e cerca de 70% dos pacientes só descobrem depois que surgem complicações (danos de nervos e artérias, o que favorece infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A pré-diabetes, estágio clínico que antecede a diabetes tipo 2, pode já ter atingido mais de 17 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados da 10ª edição do Atlas da IDF. “Quanto antes se inicia o tratamento, maiores as chances de bons resultados em longo prazo. Isso porque seu cérebro ‘grava’ o peso máximo alcançado na vida como seu peso normal e ele vai desenvolver mecanismos para que você sempre volte a esse estágio da balança. Além de ficar de olho nos números, é fundamental prestar atenção a padrões alimentares disfuncionais, como o comer emocional, fissura por doces, dificuldade de saciedade, que devem ser tratados assim que surgirem. Não se pode esperar a obesidade para buscar ajuda profissional”, alerta a endocrinologista. Você sabe a diferença entre os tipos de diabetes? Tipo 1 - O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. É resultante da destruição autoimune das células produtoras desse hormônio. O diagnóstico do tipo 1 acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Tipo 2 - Nesse caso, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Gestacional - Durante a gravidez, a mulher passa por mudanças hormonais. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. Então, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar. Em algumas mulheres, contudo, o processo não acontece e elas desenvolvem o diabetes gestacional, aumentando o nível de glicose no sangue. Pré-diabetes - O termo é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos que o normal mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos e hipertensos estão no grupo de alto risco. O perigo é que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença, além de se tornarem propensos a infarto e derrames. Karina Santos é médica endocrinologista @karinasantosendocrino Rio Doce Beneficente: futebol e solidariedade reúnem artistas, políticos, ex-jogadores e sociedade olindense No dia 7 de dezembro, o Estádio Grito da República, em Olinda, será palco do Rio Doce Beneficente, uma partida de futebol solidária que reúne amigos, políticos, artistas e ex-jogadores em prol de uma boa causa. O evento começa às 13h e a entrada é 1 kg de alimento, que será doado às instituições carentes da região. Organizada por amigos do professor Lupércio e de Gledson Ricca, a partida tradicional busca união esportiva e solidariedade, além de celebrar o espírito de união e amizade no final de ano. Gledson Ricca, um dos organizadores do evento, comenta: “O Rio Doce Beneficente não é só uma partida de futebol; é um encontro que reflete a união e a vontade de ajudar. O mais importante é ver as pessoas contribuindo e se divertindo por uma causa maior", diz Gledson A confraternização de final de ano já se tornou um marco em Olinda, trazendo emoção dentro e fora do campo. Em 2024, o Rio Doce Beneficente reúne os amigos do professor Lupércio e de Gledson Ricca, além de artistas e ex-jogadores que, de forma voluntária, se juntam para um dia de muito futebol e solidariedade. A animação será garantida pelo grupo de pagode Reconkista, que se apresentará ao longo do evento para envolver o público em um clima festivo e descontraído. A partida será composta por dois tempos especiais, criados a partir dos amigos de Lupércio e Gledson. Para o público, além de assistir a um jogo cheio de emoções, o evento é uma oportunidade de contribuir com

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