Arquivos Algomais Saúde - Página 99 De 168 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Mito ou Verdade: Cenoura ajuda a bronzear a pele?

Segundo a dermatologista Patrícia Guimarães, do Real Hospital Português, alimentos como a cenoura, a manga e a beterraba possuem betacaroteno, uma substância natural, responsável pela pigmentação de muitos legumes, frutas e verduras. Mas, o consumo de cenoura – e de outras hortícolas e frutas com cor laranja – pode contribuir para que a pele fique mais dourada/alaranjada. “No entanto, isso não significa que se está realmente mais bronzeado, pois para isso acontecer teria que haver uma maior produção de uma substância chamada melanina. E a este nível, a cenoura não tem nenhum efeito”, explica. “O efeito é apenas ‘cosmético’, uma vez que não estimula a produção da melanina, essa sim responsável pelo tom bronzeado da pele”, adverte a dermatologista. Mito!

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Em meio aos desafios, GAC-PE completa 23 anos assistindo crianças com câncer

Nesta terça, 03/03, o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer Pernambuco (GAC-PE) comemora 23 anos em atividade. A entidade filantrópica funciona no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, assiste crianças, adolescentes e jovens com faixa etária entre 0 a 19 anos, que estão em tratamento contra o câncer. O GAC-PE oferece assistência social, conta com uma classe-hospitalar, onde as crianças continuam os estudos e também oferece atendimento médico de urgência através do Serviço de Pronto Atendimento, que atende 24 horas, pacientes encaminhados. “O GAC-PE surgiu para amenizar a dor e o sofrimento que as crianças passam quando estão em tratamento oncológico. Também atuamos para dar suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS) através da humanização no atendimento. Pela nossa instituição, já passaram mais de 500 voluntários e já foram realizados mais de 300 mil atendimentos. Celebrar 23 anos é uma alegria imensa e também aumenta nossa responsabilidade com as crianças e suas famílias”, explica a médica fundadora do GAC-PE, Vera Morais. O GAC-PE conta com 35 colaboradores, 120 voluntários e depende de doações e parcerias para seguir atendendo cerca de 70 pacientes por dia. Para ajudar a instituição ou ser voluntário, as pessoas interessadas podem entrar em contato através do telefone (81) 3423-7633.

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Sindhospe atento a possíveis casos de coronavírus no Estado

O presidente do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco), o médico epidemiologista George Trigueiro, está à frente do plano de enfrentamento de casos suspeitos de coronavírus nos hospitais da rede privada. O Brasil entrou na rota do coronavírus, já que o primeiro caso da doença foi confirmado no país. Trata-se um homem de 61 anos que viajou para a Itália e passou pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Aqui em Pernambuco, uma mulher de 51 anos, que também esteve na Itália, está com suspeita de ter a doença. Ela foi encaminhada ao Hospital Oswaldo Cruz, referência no estado. No início do mês, em uma reunião na sede do Sindhospe, que contou com a presença do secretário estadual de saúde, André Longo, ficou definido que os hospitais particulares vão atuar em conjunto com o Governo do Estado para mapear casos suspeitos e, no caso de confirmação, encaminhar indivíduos infectados para dois hospitais públicos que já estão habilitados para lidar com o novo Coronavírus. São eles: o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), localizado no bairro de Santo Amaro, e o Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, zona norte do Recife. Apesar do crescimento de casos de coronavírus pelo mundo, o médico George Trigueiro acredita que a disseminação no Brasil não deve ocorrer da maneira que as pessoas temem por causa das condições climáticas. “O fato de ser um país tropical, com temperatura elevada, e esses vírus circulam mais em hemisfério norte, em ambientes frios, eu acredito que não vai chegar a uma epidemia, pode ter um surto ou outro, igual a gente teve aqui com a zika”, afirma o médico, que também é especialista em controle de infecções.

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Tipo do sapato influencia saúde dos pés

O salto alto sempre foi sinônimo de elegância, principalmente para mulheres em cargos executivos. Apesar disso, o queridinho do vestuário feminino é apontado como um dos agravantes de problemas na coluna e da saúde dos pés. Mas, recentemente, as consumidoras têm defendido o direito de as mulheres usarem sapatos sem saltos, como tênis e sapatilhas, para trabalhar, prezando pelo conforto e o bem-estar. A mudança recebeu o aval dos fashionistas. Marcelo Torres, ortopedista e especialista em pé do Hospital Jayme da Fonte, pontua os sapatos menos indicados. “Apertado ou folgado, com salto demasiadamente alto, com bico fino. Esses são calçados que interferem na biomecânica da marcha e a médio e a longo prazo podem trazer repercussões negativas para os pés”, alertou. De acordo com Torres, o sapato ideal deve ser confortável e respeitar a dinâmica da caminhada. Entre os modelos de calçado, existem aqueles que se aplicam em determinados usuários, por exemplo, o salto plataforma tem sua utilidade naquelas pacientes em quadro de dor aguda ocasionada pela fascite plantar. Trata-se da inflamação da fáscia plantar, uma membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, e é um dos fatores que contribui para o desenvolvimento do esporão de calcâneo, caracterizado pelo aumento do osso do calcanhar. “Esse calçado permite o relaxamento da fascia, poupando-a da sobrecarga e promovendo alívio da dor”, explicou. “Mas seu uso deve ser priorizado apenas no quadro agudo. O uso crônico pode levar a um encurtamento da fáscia, justamente pela constante posição de relaxamento, deixando uma predisposição a novas inflamações”, ponderou o especialista. Já aqueles calçados de bico fino, apesar da grande popularidade entre as mulheres, são um perigo a saúde. “Não trazem nenhum benefício. Promovem um aperto constante na região anterior do pé, influenciando na evolução de doenças como joanetes, bursites e calos”, salientou. Antes renegado pelo mundo fashion, o tênis passou a ser visto com outros olhos, agora é encarado como solução aos novos tempos e espaços ocupados pelas mulheres, seu conforto e praticidade conquistaram o público feminino. “Em geral, os tênis respeitam a biomecânica da caminhada e protegem os pés de sobrecargas que venham a culminar em processos patológicos”, elucidou. As sandálias rasteirinhas e sapatilhas também são uma opção viável no dia a dia da mulherada. “Não apresentam contraindicação específica. Apenas devem ser evitadas nos pacientes em quadro agudo de fascite plantar”, indicou. Para caminhadas, os tênis seguem absolutos como os mais indicados, justamente por serem adaptados para atividades de maior carga. A publicitária e empresária Marta Lima é uma das adeptas dos calçados baixos no cotidiano, mesmo quando está no escritório. “Eu, normalmente, no trabalho uso salto baixo e isso é pela comodidade e condição de saúde; salto alto dói as minhas costas, cansa as minhas pernas”, afirmou. “Agora, se eu vou para algum evento social ou reunião mais formal, aí eu coloco um salto”, pontuou. Marta aponta que a opção atual pelo conforto não está restrita aos calçados. “No próprio vestir, um vestido mais confortável, uma roupa mais aberta, uma calça com um elástico mais solto, eu acho que caminhamos para um vestuário mais confortável e adequado ao clima”, analisa. Fato é que, de uns tempos pra cá, os tênis foram aceitos no ambiente profissional como solução simples e confortável para a saúde. “A mudança é que, de fato, a sandália rasteirinha era uma coisa aceita, o tênis não, era um calçado de final de semana, para esporte, e hoje passou a ser aceito com vestido, com calça e é uma opção confortável e boa pra saúde”, resumiu Marta. Para os homens, o uso de calçados também requer certa responsabilidade. De acordo com Marcelo Torres, deve-se evitar sapatos sociais ou sapatênis que sejam apertados ou folgados. Se estiverem em tamanho correto e confortáveis, não há qualquer restrição. Outra revelação do ortopedista é a de que andar descalço faz bem. “Estimula e fortalece a musculatura intrínseca do pé. Principalmente em crianças que estão em desenvolvimento. Obviamente não é indicado para atividades de alto rendimento e para situações patológicas específicas”, advertiu. Os pés são a base do nosso corpo. Nos sustentam por toda uma vida. São fundamentais para o processo de andar e, por consequência, para o nosso deslocamento, portanto é extremamente necessário ter uma atenção especial para eles. “Basicamente são os responsáveis biológicos pelo direito de ir e vir. Com tamanha importância, devem e merecem ser bem cuidados”, orienta Torres. “Além de evitar os 'inimigos' já citados, é de bom senso a prática regular de exercícios e de alongamentos, claro que respeitando a demanda individual de cada um”, reiterou. “Assim eles podem estar aptos para executar a nobre missão que lhes cabe”, justifica. O médico alerta para em caso de dor, limitação funcional ou qualquer contexto que comprometa a saúde dos pés, é de fundamental importância a orientação de um profissional habilitado para os devidos cuidados e orientações. *Por Yuri Euzébio, da Revista Algomais (redacao@algomais.com)

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Tratamento contra o câncer de mama pode ficar menos agressivo

Uma substância inédita desenvolvida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP apresentou resultados promissores na busca por um tratamento menos agressivo para pacientes com câncer de mama. Após ser misturado com a Doxorrubicina – um dos quimioterápicos utilizados no combate à doença -, o novo composto permitiu que o medicamento tivesse 95% de sua concentração reduzida, mantendo a mesma eficácia. “Diminuindo a concentração do fármaco, é possível evitar uma série de efeitos colaterais, como queda de cabelo, náuseas, perda de peso, problemas cardíacos, entre outros. Muitas vezes, esses efeitos são tão fortes que o paciente precisa tomar outros remédios para conter os sintomas”, explica Andrei Leitão, professor do IQSC e orientador do estudo. Além de reduzir os efeitos colaterais, a utilização de medicamentos em menores concentrações no combate ao câncer de mama poderá baratear o custo de seu tratamento, possibilitando que mais pessoas sejam atendidas. Durante a realização do trabalho, que levou cerca de dois anos para ser concluído, os cientistas estudaram diversas substâncias criadas no Grupo de Química Medicinal & Biológica (NEQUIMED) do Instituto com o objetivo de combiná-las com fármacos já disponíveis no mercado para o tratamento do câncer. “Nós fizemos várias análises para entender os mecanismos de ação de alguns compostos e descobrir qual era o mais promissor para impedir a evolução da doença”, revela Talita Alvarenga, autora da pesquisa e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Bioengenharia, oferecido em parceria pelo IQSC, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). A substância selecionada pelos pesquisadores é constituída, basicamente, de aminoácidos quimicamente modificados. O novo composto tem potencial para “frear” uma eventual migração da doença pelo organismo (metástase) e foi combinado com a Doxorrubicina, quimioterápico conhecido por sua utilização no tratamento de vários tipos de câncer. “A pergunta que norteou nosso trabalho foi a seguinte: o que aconteceria se misturássemos um medicamento que, sabidamente, mata as células cancerosas com uma substância que inibe sua multiplicação? “, questiona Andrei. Após aplicarem a combinação desenvolvida em células humanas com câncer (testes in vitro), os cientistas foram surpreendidos pelos resultados. “Utilizando a nossa substância em conjunto com o medicamento, foi possível obter a mesma eficácia que ele teria se fosse aplicado sozinho, mas com uma concentração de quimioterápico 33 vezes menor, o que equivale a uma redução de 95%”, comenta Talita, que teve sua pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Outro resultado interessante observado pelos pesquisadores foi que o composto combinado passou a se comportar de forma mais seletiva, ou seja, atacando majoritariamente as células cancerosas e preservando as células saudáveis. De acordo com o professor do IQSC, a terapia combinada possui diversas funções dentro da medicina e tem sido amplamente adotada por profissionais da área da saúde, principalmente para aumentar a eficiência de alguns tratamentos. No caso do câncer, a utilização de substâncias em conjunto surge como uma alternativa interessante para conter a doença, que pode se tornar resistente a alguns medicamentos convencionais por se tratar de uma enfermidade que apresenta muitas variações, subtipos e reações dentro do organismo dependendo do fármaco utilizado para o seu controle. Outro exemplo citado pelo docente é a Aids, cujo tratamento demanda um coquetel de remédios combinados para combater os sintomas gerados pela ação do vírus HIV. “Essas combinações precisam ser testadas no laboratório, pois não há modelos computacionais suficientes que possam prever os efeitos de todas essas misturas”, complementa o docente. Vilão frequente – Segundo estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama em 2020, o que significa cerca de 61 ocorrências a cada 100 mil mulheres. A maior incidência da doença será no Estado de São Paulo, onde são esperados mais de 18 mil casos. Em 2017, o País registou 16.724 óbitos por câncer de mama, o segundo tipo que mais acomete as mulheres, perdendo apenas para o de pele não melanoma. No mundo, o câncer de mama é o mais comum entre o público feminino – só em 2018, foram registrados 2,1 milhões de casos. Fatores como obesidade, sedentarismo, menopausa tardia, além de questões genéticas, hereditárias e ambientais, contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para mulheres afetadas pelo câncer de mama, com a realização de exames, cirurgias, radioterapia e quimioterapia. Como forma de estimular a prevenção e o diagnóstico precoce, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos, sem sintomas ou sinais da doença, façam a mamografia a cada dois anos e realizem regularmente o autoexame. Os próximos passos da pesquisa da IQSC serão os testes em animais, que devem começar neste primeiro semestre, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo. Se todos os resultados obtidos até o momento se confirmarem nas etapas seguintes do estudo, inclusive nos testes em humanos, a expectativa é de que a substância possa estar no mercado em alguns anos.

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Fundaj promove palestra e lança grupo de trabalho sobre o coronavírus

Cinco foram os continentes atingidos, até o momento, pelo novo surto de coronavírus (CoV). Ásia, América, Europa, Oceania e África já registraram, juntos, mais de 80 mil infectados, apresentando sintomas de complicações respiratórias que variam de intensidade. O assunto, em destaque no mundo, levanta questionamentos por parte das populações. Como se proteger, agir em caso de suspeita de contágio ou se há um tratamento efetivo são as principais dúvidas. Nessa abordagem, a Fundação Joaquim Nabuco promove, na próxima quarta-feira (4), um debate sobre a doença. O evento, aberto ao público, está marcado para às 10h, no Cinema da Fundação/Museu, e contará com a participação do médico infectologista Moacir Jucá. “Esse é um momento para o esclarecimento. A Fundaj, com seus equipamentos abertos ao público, tem como dever realizar também a instrução da população, dos servidores da Casa, de funcionários e estagiários. É de suma importância que informações corretas se propaguem, e esperamos alcançar tal objetivo”, ressalta o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos. Na última quarta-feira (26), o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado, em São Paulo, pelo Ministério da Saúde. Há também suspeita de contaminação em outros seis estados brasileiros, são eles: Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Outros 59 possíveis casos já foram descartados. Apesar dos números, não se deve entrar em pânico. Segundo Moacir Jucá, o ideal é investir na prevenção. “Se perceber uma tosse, não levar as mãos à boca, nem soltar as partículas no ar. A chamada ‘etiqueta da tosse’ instrui para a utilização da região do cotovelo na proteção, evitando assim a contaminação de objetos que poderão ser tocados posteriormente. A higienização das mãos também é fundamental”. O médico ainda salientou que os sintomas do coronavírus não são precisos, mas que assemelham-se a uma gripe. “Tosse, coriza, dor no peito e no corpo podem aparecer em infecções mais simples. Porém, se a febre for percebida, deve-se procurar uma unidade de saúde próxima. Em caso de pessoas que tenham viajado para zonas de risco, ou estado em aglomerações, é necessário informar ao profissional de saúde”. Além da palestra, a Diretoria de Planejamento (Diplad) da Fundaj coordenará um grupo de trabalho sobre o coronavírus, com a participação de servidores da Casa. Dispositivos com álcool em gel também serão adquiridos e distribuídos em pontos estratégicos da Fundação, como a entrada de elevadores, cinemas, museu, biblioteca e Villa Digital. Confira dicas rápidas de como se proteger do coronavírus: · Lavar as mãos frequentemente, com água e sabonete, por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool; · Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; · Evitar contato próximo com pessoas doentes; · Ficar em casa quando estiver doente; · Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; · Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

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Coronavírus: máscaras e álcool em gel têm alta nas vendas em janeiro

Atentos ao alcance global do Covid-19, doença causada pelo coronavírus, brasileiros têm se mostrado preocupados com a epidemia chinesa e já buscam métodos de prevenção. De acordo com o Farmácias APP aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil, as vendas de máscaras e álcool em gel refletem essa tendência, com alta exponencial em janeiro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Nesse sentido, as máscaras de proteção tiveram destaque expressivo. A categoria registrou aumento de 117% no volume de vendas e de 113% no faturamento em relação a janeiro de 2019. Para o Farmácias APP, os resultados apresentados seguem a tendência de alta já registrada em 2019, acrescida do coronavírus. “No ano passado, esses itens registraram crescimento de 12%. Somando este dado com a epidemia do coronavírus, as vendas foram impulsionadas, atingindo este aumento tão significativo”, explica a companhia. Prevenção no dia a dia A compra dos itens é um passo importante para a prevenção do Covid-19, mas, para completá-la, o Farmácias APP destaca algumas ações simples para potencializar o cuidado com a saúde. “Lavar sempre as mãos ao longo do dia, cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter ambientes bem ventilados são alguns exemplos já recomendados pelo Ministério da Saúde e que devem ser seguidos sempre”, finaliza a companhia.

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Casos de sífilis têm aumento no Brasil

As doenças sexualmente transmissíveis causam, desde sempre, transtornos na saúde pública e na vida das pessoas. Além das mais conhecidas, como o HIV, a herpes genital e a gonorreia, por exemplo, outras têm surgido ou evoluído com o passar do tempo. No Brasil, uma das DSTs que mais tem avançado é a sífilis. Segundo um relatório do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2018 a doença teve um aumento de 4.157% nos casos. De acordo com o estudo, só durante o ano de 2018, mais de 246 mil pessoas adquiriram a doença no Brasil. A sífilis tem como principal forma de transmissão as relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem o uso de preservativo. A doença é considerada uma infecção sistêmica crônica, de transmissão sexual e vertical (quando é transmitido da mãe para o bebê), provocada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. ‘‘A sífilis é caracterizada por quatro etapas: primária - quando ocorre de 10 a 90 dias após o contato sexual, formando-se uma úlcera indolor com base endurecida, rica em treponemas (um gênero de bactéria); secundária, quando surge de seis semanas a seis meses após o contágio, formando-se lesões doloridas na pele e mucosas em forma de roséola; sífilis latente, período no qual não há sinais clínicos da doença, mas há reatividade nos testes imunológicos que detectam os anticorpos, e sífilis terciária, ocorrendo cerca de 2 a 40 anos após o contágio, com lesões nodulares que podem provocar degenerações ósseas, cardiovasculares e neurológicas’’, diz o professor dos cursos de pós-graduação da Área da Saúde do Centro Universitário Internacional Uninter, Willian Barbosa Sales. A sífilis preocupa as autoridades por ser uma doença de fácil propagação e pelo aumento de contaminação nos últimos anos. Para evitar uma maior propagação, o Ministério da Saúde tem feito campanhas de prevenção e de alerta para a população. Para Sales, há uma forma de prevenção muito eficaz contra sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis. ‘‘A melhor maneira é o sexo seguro, com o uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina’’, conclui. Aos casos já confirmados, há esperança. A doença pode ser tratada e tem cura, mas, de acordo com o professor, é preciso que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Para identificar a doença, existem alguns sintomas que podem ser observados, por exemplo: Sífilis primária · Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias; normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Sífilis secundária · Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. · Manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias; · Febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Sífilis latente – fase assintomática · Não aparecem sinais ou sintomas; · É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção); · A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis terciária · Pode surgir de 2 a 40 anos após o início da infecção; · Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

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Conjuntivite: como prevenir esta “doença de Carnaval”?

Carnaval é sempre período de alegria, festejos, mas também de grandes aglomerações, o que pode ocasionar surtos de algumas doenças. Dentre as contagiosas, uma das mais frequentes é a conjuntivite. A médica oftalmologista , Dra Camila Ventura, do Hospital dos Olhos do Pernambuco (HOPE), explica que a doença, tão comum nesses períodos, é principalmente causada por vírus, mas também pode ser causada por bactéria ou por meio de reações alérgicas. Os principais sintomas são: Olho vermelho e lacrimejando; Secreção; Sensação de corpo estranho no olho; Inchaço das pálpebras; Intolerância à luz; Visão embaçada. A conjuntivite viral é a mais comum, por ser a mais contagiosa e de transmissão fácil. “Por isso, nós vemos bastante esses surtos durante esta época do ano”, explica a médica. Os sintomas nestes casos são auto-limitados e normalmente melhora em uma semana. "Não há tratamento específico para a conjuntivite viral, mas é possível diminuir o desconforto através de compressas geladas e a utilização de colírio prescrito pelo médico oftalmologista", completa Camila. A bacteriana é causada, como o próprio nome diz, por bactérias. “Este tipo de conjuntivite em geral é mais agressiva e por isso, precisa de maior atenção e cuidado”, continua. Ela explica, ainda, que esse tipo pode ser causado por um desequilíbrio da própria flora da pessoa ou por uma bactéria externa. Já a conjuntivite alérgica acomete pessoas que já possuem algum tipo de alergia. Nesse caso, não há risco algum de contaminação, mas nesta época de carnaval, devido ao uso de glitter e tintas coloridas na região das pálpebras, pode desencadear um processo alérgico. Cuidados Lave suas mãos com frequência Evite colocar as mãos nos olhos Lave as mãos antes e depois do uso de colírios Não encoste a ponteira do frasco do colírios ou da pomada no olho Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros, maquiagem, óculos e outros objetos de uso pessoal

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Pele precisa de cuidados e atenção extra no Carnaval

A folia está batendo na porta, já dá para ouvir os clarins e os tambores. Junto com ela vem grandes produções: fantasia, cabelo, maquiagem. É nesse contexto que médicos da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam a necessidade de cuidar da saúde da pele, evitando problemas de dermatite e alergias, queimaduras de sol, ferimentos em roupas não adequadas para a festa e até o envelhecimento. Dentre as recomendações da SBD para o Carnaval, a principal delas é manter a pele, o cabelo e o corpo hidratados. As demais são: usar acessórios como óculos de sol e chapéu, além do protetor solar, para evitar queimaduras, reaplicando o protetor a cada 2 horas; Passar repelente, por causa do aumento do número de casos de dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, também devendo reaplicar o repelente a cada 2 horas; Comer frutas e beber muita água; Tentar aproveitar os blocos antes das 10h e depois das 16h, por causa do sol; Proteger os pés de calosidades, traumas e risco de cortes usando sapatos confortáveis, folgados, ou tênis. Se aparecer bolhas nos pés, não estourar para não infeccionar; evitar spray de espuma, que contém substâncias tóxicas e pode dar reação alérgica na pele. De acordo com a dermatologista Deborah Castro, que é membro da SBD e atende no Hospital do IMIP e no NID Dermatologia, alguns procedimentos também precisam ser seguidos na hora de proteger a pele e fazer a maquiagem, dando prioridade a produtos confiáveis e sempre dentro da validade. “Uma boa maquiagem de Carnaval é feita com a pele bem limpa, hidratada e protegida do sol, de preferência com FPS 50 ou maior. Isso vai garantir um efeito mais bonito na maquiagem e proteção. Para evitar as alergias não se deve usar tinta guache, ou outras que não sejam próprias para a pele, e pincéis atômicos. A procedência dos produtos e a validade também devem ser sempre verificadas, não se deve usar o glitter ou a tinta guardados há três anos”, afirma. A médica finaliza explicando a importância de retirar todos os produtos depois da festa. “Retire toda a maquiagem com demaquilante bifásico ou cleansing oil e lave a pele com sabonete apropriado para o seu tipo de pele, isso vai evitar o surgimento de acne e outros problemas". No caso das crianças, a dermatologista destaca a necessidade de evitar fantasias com tecidos sintéticos que esquentam e podem causar alergia. "Prefira fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga. E também é importe não deixar as crianças com roupas molhadas, para não provocar micoses, além de aplicar muito protetor solar", sinaliza Deborah, explicando que as discas também valem para os adultos, mas que as crianças merecem atenção ainda maior pela fragilidade delas. DICAS DE MAQUIAGEM: - Comece limpando a pele com uma solução micelar; - Passando um primer, que vai ajudar a fixar melhor os produtos; - Use protetor solar (de preferência com FPS 50 ou mais); - Além de hidratar, usar um hidratante vai ajudar a maquiagem a não ficar com aspecto craquelado; - Evite tintas impróprias para a pele e pinceis atômicos (para evitar as alergias); - Verifique a procedência e a validade dos produtos; - Dê preferência por maquiagem a prova d’água, para evitar que escorra com o suor; - Na boca, use protetor labial ou batom com FPS; - Aplicar água termal após finalizar a maquiagem ajuda a manter a pele hidratada e fixar melhor os produtos; - Depois da festa, retire toda a maquiagem usando demaquilante bifásico ou cleansing oil. Em seguida, lave com sabonete apropriado para o seu tipo de pele.

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