Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 117 De 141

Claudia Santos

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Consumidor precisa planejar gastos em 2017

A orientação de especialistas é que quem não tem dívidas deve planejar os gastos para passar por 2017 economizando um pouco a cada mês. E quem está no vermelho deve manter as contas atuais em dia e tentar renegociar as antigas. Segundo o diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), economista Roberto Vertamatti, as famílias precisam ter um forte controle e não fazer gastos eventuais muito grandes para não comprometer o resto do ano. “O ambiente [econômico do País] ainda difícil vai exigir mais das pessoas do que em anos anteriores. A minha perspectiva é que comece a melhorar no segundo semestre”, disse. Para ele, uma boa parte do 13º salário deveria ajudar nesses gastos de início de ano, mas o brasileiro não se prepara e não consegue fazer reserva porque o volume de endividamento continua alto no país. Segundo Vertamatti, os gastos de início de ano podem representar de 20 a 25% das despesas totais de uma família de quatro pessoas durante o ano. Descontos à vista No caso do IPTU, do IPVA e despesas escolares, o diretor da Anefac afirmou que é mais vantajoso pagar tudo à vista, já que os descontos são atrativos e podem chegar a 20% para o IPVA e de 5% a 10% para o IPTU. Também é possível utilizar recursos da poupança para pagar à vista, já que os descontos são bem maiores que o rendimento da poupança: 7% ao ano. Entretanto, para Vertamatti, por causa do endividamento médio, a maioria da população opta pelo parcelamento das contas, o que não é um problema desde que pagas em dia. Ele alerta, entretanto, que fazer empréstimo para pagar as contas à vista não é uma boa ideia em função das altas taxas de juros. “A não ser que a pessoa não tenha nenhum recurso, nem para parcela, deve tomar o empréstimo com muita cautela, porque o custo é muito alto no Brasil”, disse. Para o economista, o ideal seria as famílias fazerem reservas ao longo do ano. “No início, talvez seja difícil, mas a partir de março ou abril, qualquer reserva é interessante. Isso é muito importante e faz com que as pessoas economizem e evitem pagar juros”, explicou. Dívidas em atraso Para quem já está no vermelho, Vertamatti orienta procurar o financiador para negociar a dívida e buscar melhores condições de parcelamento, podendo, inclusive, transferir a dívida para outra instituição financeira. Ele alerta, entretanto, que é importante negociar por juros mais condizentes e que, aumentando o prazo de parcelamento, mesmo com uma prestação menor, os juros podem ser maiores. Segundo o economista, hoje o mecanismo mais utilizado pelo brasileiro para pagamentos é o cartão de crédito, que não traz prejuízos para pagar uma compra parcelada em cinco ou seis vezes sem juros. “Caso entre na dívida do rotativo, é melhor que venda algum bem para quitar essa dívida ou até faça um empréstimo. Se tiver que pagar as prestações do cartão, os juros são proibitivos”, disse, explicando que os juros com o cartão de crédito ou o cheque especial são altíssimos. O empréstimo rotativo do cartão de crédito é assumido automaticamente quando o consumidor paga apenas o valor mínimo da fatura. Os juros do rotativo do cartão situam-se hoje perto de 480% ao ano. Veja mais dicas Agência Brasil  

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Cerzidor de palavras (Por Paulo Caldas)

Comentar livro cuja apresentação tem a chancela de professores do naipe de Lourival Holanda e Zuleide Duarte é um verdadeiro desafio. Contudo, tornou-se uma tarefa prazerosa, considerando já conhecermos a destreza desse mestre da palavra chamado Sidney Rocha. No seu recém-lançado "Guerra de Ninguém" (Iluminuras 2016), o autor mostra-se, como de hábito, determinado, astuto e, sobretudo fiel ao binômio pensamento x escrita. Aqui, Rocha proclama independência formal e estética, que transcende limites da relação tempo e espaço, numa atitude ousada, virtude identificada e referida por Zuleide Duarte desde outras obras como "Matriuska", "O destino das Metáforas" e "Fernanflor": “A escrita de Sidney fala por si nesse nada generoso cenário da literatura brasileira”, afirma a professora. Na opinião do acadêmico Lourival Holanda, bem que se poderia definir Sidney Rocha pela lixeira do seu computador. “Ou pela frequência de toques na tecla delete: tão burilados estão os textos nesses contos, que o leitor tem, juntos, a satisfação e a surpresa de uma narrativa curta, densa – como um tiro surdo”. Sem surpresas lemos "Guerra de Ninguém" e mais uma vez constatamos o fato de que, em toda a sua obra, o autor lembra a lida de um cerzidor; dedos hábeis tecendo o croché das frases, laçando com sutileza cada palavra posta no seu ponto exato. Há força narrativa aguda nos instantes pungentes do livro e ao mesmo tempo a atrocidade é sutilmente suavizada, sem que ele precise aderir à pieguice. O exemplo está na crueza delicada, vista nos contos "O menino de Bombaim" e "De volta para casa", momentos que o leitor se envolve em algo de ternura, espécie de atenuante às mazelas de uma estupidez chamada guerra. E, como diria o tenente Keynes, caro “Sid Ney”, “as guerras não são para sujeitos como nós”.

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Nossas dicas de cerveja com rolha para brindar 2017 (por Rivaldo Neto)

Estamos na porta de 2017, que tal brindarmos com uma cerveja de rolha? Sendo uma bebida fermentada como o vinho, existe hoje no mercado vários tipos de cerveja com esse tipo de lacre e que não só preservam a integridade do líquido, como também dão uma certa elegância e glamour. Uma curiosidade é que são precisos 25 anos em média para que um tronco de sobreiro (árvore que dá a cortiça) comece a produzir cortiça para a elaboração de rolhas. Cada tronco do sobreiro tem que atingir em média um perímetro de 70 cm a 1,5 metro do chão. A partir de então, a sua exploração durará mais de 130 anos. Vamos sugerir três rótulos para dar uma toque diferente ao seu réveillon: Primeiro a Galoise Blonde, com 6,3%Vol e uma bela cor dourada, turva e bem carbonatada tem uma espuma bem cremosa e fina. Muito aroma de frutados característicos dos lúpulos florais que carrega. Tem um discreto amargor e bastante refrescante possuindo um retrogosto muito interessante. Indo para uma cerveja tripel estilo que se adiciona três vezes mais malte do que em uma cerveja “comum”. Possui aroma e sabores complexos, macios e com forte presença de frutas o que, às vezes, pode lhe conferir um paladar adocicado. Excelente equilíbrio entre o lúpulo e a cevada. A Tripel da La Trappe, contém todas essas características acima, ma com uma presença marcante de lúpulo. Sua espuma é densa e com uma boa carbonatação. Com 8,0%Vol é intensa e deliciosa. E pra finalizar a belga e ímpar Blanche de Namur, uma witbier realmente diferenciada, considerada uma das melhores Wits do mundo com vários prêmios no currículo a Blanche é suave e refrescante. Tem uma coloração turva e amarelada, espuma espessa e densa e muito aromática, uma verdadeira explosão de frutados com notas cítricas e especiarias, amargor muito discreto, quase que imperceptível, com seus equilibrados 4,5%Vol. Vale muito a pena! Que venha 2017 com mais descobertas nesse maravilhoso mundo das cervejas! Feliz ano novo! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Cervejas Escocesas, tão boas quanto o whisky! (Por Rivaldo Neto)

A Escócia, Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte são os países que compõe o Reino Unido. Mas em se tratando da Escócia, terra do lendário monstro no lago Ness, curiosamente possui apenas 10% dos Pubs das ilhas britânicas. Isso é até compreensível por ser o menos populoso dos quatro. Por ter um clima mais nortenho e frio, tem a tradição de produzir Ales muito encorpadas, com cores bem mais escuras e muito maltadas. Tal gosto não é a toa, é cultural o gosto por bebidas mais fortes a mesma cultura que da tradição em produzir os melhores whiskys do mundo. Mas a Escócia também produz cervejas menos intensas também. Na verdade, para cada Bitter inglesa existe uma similar escocesa (mesmo sendo mais fracas, são mais fortes que as Bitters). São as chamadas Scottish Ales. Apesar do berço escocês, não existem muitos exemplares desse estilo na própria escócia. Nos EUA e no Canadá a oferta é maior, e até com outras denominações como a Strong Ale ou a Wee Heavy. Tais bebidas têm a característica de cervejas fortes, escuras, maltadas (como dito acima) e que, usualmente, variam entre 6.5 a 8.5% Vol, podendo ir um pouco além. Têm a particularidade de serem fermentadas a temperaturas mais baixas do que a maior parte das Ales e, para além disso, possuem sabor de malte mais acentuado e com pouca presença de lúpulo. Reservei três rótulos que valem muito a pena: Uma é a Cerveja Tennent´s Strong Scotch, típica Scottish Ale, produzida em Glasgow. As cervejas da Tennent’s são feitas em Glasgow, Escócia. Produzidas desde 1885 em Wellpark, sendo a marca de cerveja mais vendida do país. A sua Scottish Ale tem uma alta graduação, 9,0%Vol, mas é frutada também, e ao mesmo tempo contém aromas bem complexos. Têm sutis toques de lúpulo e um final caramelizado assim como uma bela cor avermelhada. Passando agora para uma Belhaven Scottsh Ale, uma das mais tradicionais do mundo, um pouco mais leve, com seus 6,5%Vol, possui coloração avermelhada. É uma cerveja límpida, bem maltada, com caramelo na receita e um pouco defumada. Tem um aroma sutilmente herbal e refrescante, clássicos dos lúpulos ingleses. No início, o dulçor equilibrando com o amargor. Por outro lado também é na Escócia que se encotra a BrewDog, uma das minhas cervejarias favoritas em se tratando de suas fórmulas inovadoras e ousadas. Ela produz a San Diego Scotch Ale, apenas um pouco de cuidado nesse rótulo, mesmo sendo maravilhoso, não é para qualquer paladar, trata-se de uma cerveja com personalidade fortíssima, onde até as Imperial Ipas, ficam mais amenas quando colocadas lado ao seu lado. Primeiro pela sua graduação pelos imponentes 11,9%Vol (isso mesmo!) que ela carrega no seu corpo. Para não deixar a tradição escocesa do lado é envelhecida em barris de whisky e o toque final, e surpreendentemente bom é que dentro do barris são postas passas californianas embebidas em Rum Ballast Point por 9 meses segundo o fabricante. Com uma cor marrom escura, um retrogosto fantástico e com muito aroma. É certamente uma das melhores que já provei. Na terra de monstro “Nessie” as boas cervejas não são só lenda, elas são realidade, é procurar e experimentar, vale muito a pena! *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Baile do Menino Deus traz novidades

Uma rainha integrando o grupo dos três reis magos e  a introdução da cultura africana e do Oriente Médio para compor elementos cênicos são algumas das novidades deste ano do espetáculo Baile do Menino Deus. A partir de sexta-feira (23), o  Marco Zero, no bairro do Recife, se transforma o palco para contar a história do  nascimento do Menino Jesus. A partir das manifestações populares do Nordeste, O Baile do Menino Deus – Uma Brincadeira de Natal será apresentada de 23 a 25 de dezembro, a partir das 20h. A realização é da Relicário Produções, com patrocínio da Prefeitura do Recife. O espetáculo reúne danças, músicas e personagens típicos da cultura nordestina em uma opereta que celebra a renovação da esperança, através do nascimento de Jesus. A peça foi escrita há 33 anos por Ronaldo Correia de Brito e Assis Lima e faz parte da Trilogia das Festas Brasileiras, composta ainda por Bandeira de São João e Arlequim de Carnaval. Desde 2004 que o baile é encenado num palco ao ar livre, atraindo cerca de 70 mil pessoas às apresentações anualmente. Na história, dois Mateus (personagens pícaros do cavalo-marinho e do bumba meu boi) buscam a casa onde estão José, Maria e o recém-nascido Jesus, para diante dela realizar uma festa. "Um baile que emende a noite no dia", diz a dupla. No entanto, ao encontrarem a casa, uma surpresa: ela está trancada. Então começa aí uma saga em busca de rezas, prendas e criaturas fantásticas que ajudem a abrir a porta. A trilha sonora do espetáculo, composta por Antônio Madureira, é executada ao vivo por uma orquestra regida pelo maestro José Renato Accioly. Ela reúne canções inspiradas nas brincadeiras populares e nos ritmos nordestinos: tem frevo, maracatu, caboclinho e ciranda. Sons que embalam as fantasias de crianças e adultos e narram as passagens de personagens como a Ciganinha, o Jaraguá e o Boi. Novidades - O Baile do Menino Deus traz, entre as novidades, este ano a inspiração na cultura africana e do Oriente Médio para a criação de novos elementos cênicos. "O conceito visual da arte bizantina permaneceu nos quatro primeiros anos do Baile. Depois tivemos um conceito palestino-árabe, numa perspectiva da presença dessa cultura no Nordeste. Em seguida, nos inspiramos no leste europeu; e, por fim, agora, na cultura africana e na do Oriente Médio", explica o diretor Ronaldo Correia de Brito. Figurinos serão criados para a apresentação, a partir deste conceito. Assinadas pelo figurinista e encenador Marcondes Lima, haverá novas roupas para José e Maria, os Mateus, a orquestra, o coro adulto e infantil, alguns solistas e as ciganas. Um total de 50 peças. Outra mudança importante nesta edição é a "humanização" da Sagrada Família. Maria, interpretada pela atriz e cantora Isadora Melo, não usará mais véu e os seus ombros ficarão à mostra, por exemplo. A figura da mulher também se torna ainda mais relevante na encenação. "Temos agora dois Reis Magos e uma Rainha, além de uma mulher também no grupo de caboclinhos, anteriormente composto apenas por homens", completa Ronaldo. Esses novos papéis femininos serão interpretados pela bailarina Marcela Felipe. Equipe - Mais de 300 pessoas compõem a equipe geral envolvida na encenação do Baile do Menino Deus. No elenco principal da montagem estão os atores Arilson Lopes e Sóstenes Vidal, que há 13 anos interpretam juntos a dupla de Mateus. Nos papéis de José e Maria estão os atores José Barbosa e Isadora Melo. Uma orquestra com 14 músicos, um coro de 26 cantores (13 adultos e 13 crianças) e seis solistas, incluindo o cantor Silvério Pessoa, também integram o espetáculo.     SERVIÇO O Baile do Menino Deus – Uma Brincadeira de Natal Quando: 23, 24 e 25 de dezembro de 2016 Horário: às 20h Local: Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Informações: www.bailedomeninodeus.com.br  

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Está com preguiça de malhar? Veja essas dicas

Você não curte fazer atividade física? Ou é daqueles que se empolga para entrar na academia, mas não resiste a duas semanas levantando pesos? A dificuldade de manter-se disposto para se exercitar é um problema recorrente dos brasileiros.De acordo com o IBGE, apenas 28,5% da população pratica atividades físicas e somente 4% está matriculada em alguma academia ou centro de treinamento esportivo. Cientes desse quadro desafiador, os especialistas da área tem se debruçado para entender os motivos desse comportamento “preguiçoso” e para criar mecanismos motivacionais para essa pretensa geração saúde. De acordo com o professor da UPE e dono da Academia Plataforma, Cláudio Barnabé, estudos indicam as razões que fazem a maioria das pessoas não conseguiu ultrapassar as primeiras semanas de exercícios. “Os primeiros 45 dias são apenas calor, suor e cansaço. Esse é um período sem resultados, além de não haver ainda a aptidão nem a habilidade por parte do aluno. Isso desmotiva e faz o indivíduo pensar: Não nasci para isso”. Para combater esse problema, o professor explica que é necessário ter um trabalho fortemente motivacional e sem dor no período de adaptação. “Hoje 33% dos clientes abandonam a academia com 5 dias de exercício, mesmo que tenham pago o ano inteiro. Para reverter isso, propomos um início com cargas absolutamente leves, menos tempo de musculação e mais exercício de flexibilidade e alongamento. Nesse começo o aluno terá uma melhora na qualidade do sono e na capacidade de raciocinar”, sugere. Além dessa frustração inicial daqueles que tiveram essa experiência negativa do início ou retomada da academia, o especialista indica que a falta de uma cultura de realizar atividades físicas entre os brasileiros desde a infância dificulta que passem a gostar quando adultos. “Sem uma educação física adequada na escola, o indivíduo só buscará uma atividade quando ouvir do médico que precisa, porque está hipertenso, com sobrepeso ou cardiopatia. O exercício é um remédio, não um prazer”, explica. De acordo com Cláudio Barnabé, essa barreira cultural não está presente nos países desenvolvidos, onde é com uma prática esportiva desde a infância. Promover um ambiente descontraído, que favoreça a rede de relacionamentos, é outra preocupação das academias. Tanto ajuda a fidelizar aqueles que estão na luta dos primeiros dias, como motiva os mais experientes. Kialdo Lemos, 49 anos, sempre gostou de atividades físicas, desde o período colegial, quando jogava voleibol. Hoje, ele corre três vezes por semana, além de malhar até quatro dias. “Para mim a atividade é prazerosa. Quem busca uma academia, deve fazer novas amizades por lá, como fazia na infância quando se juntava para brincar ou jogar bola”, sugere. Além do ciclo de relacionamentos e do prazer em fazer exercícios, Kialdo destaca que a consciência de que precisa cuidar da saúde é outra motivação para se manter na ativa. A participação eventual em competições de pedestrianismo também o anima. A identificação das modalidades que mais agradamos clientes e a diversidade das atividades propostas é outro segredo para vencer a desmotivação. “Como muita gente não curte malhar, as academias foram levadas a promover outras alternativas, como o crosfit, aulas de ginástica, treinamento funcional. Isso  é importante para que eles não fiquem presos só ao ambiente da musculação. Tem aluno que pratica um pouco de cada aula”, afirma o personal trainer da Academia Santeé, Fábio Siqueira Campos. Funcionária da Prefeitura do Recife, Erika Crisóstomo, 38 anos, é do tipo que não suporta fazer academia. “Malho todos os dias por conta da saúde e também por motivação estética. Mas não vou com prazer”, conta. Com a prática de fazer exercícios há alguns anos, ela se habituou. Entrou na rotina e quando passa algum tempo longe da malhação, ela já sente falta. “O organismo já está habituado ao condicionamento”. Com apenas 40 minutos por dia na academia Treno Fitness, nas Graças, ela conta que a diversificação dos exercícios é um dos segredos para não cair na desmotivação. “Meus professores sempre modificam meus treinos para não ficar monótono. Se dependesse só de mim não pegava embalo”, afirma. Associado às atividades, ela mantém uma alimentação sob orientação de uma nutricionista para ficar em forma. Essa dobradinha com outros profissionais, além do personal ou orientador da academia, ajuda também a acelerar os resultados almejados pelos alunos. Encontrar espaços que com horários de funcionamento que se encaixem na sua rotina, que disponham de alternativas de modalidades do seu gosto e invistam em trabalho motivacional pode ser o empurrãozinho que faltava para você voltar à ativa. Por Rafael Dantas

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BNDES aprova R$ 1 bilhão para parque eólico no Araripe

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,043 bilhão para o Complexo Eólico Ventos do Araripe 3, nos municípios de Simões e Curral Novo (Piauí), e no município de Araripina (Pernambuco). O complexo, composto por 14 parques, terá capacidade instalada total de 357,9 MW, energia suficiente para abastecer 1,14 milhão de residências, considerando o consumo médio da região Nordeste. O projeto, vencedor do 18º leilão de Energia Nova, 6º leilão de Energia de Reserva e do 20º leilão de Energia Nova Projeto, contribuirá para a diversificação da matriz elétrica e para preservar reservatórios de usinas hidrelétricas, dada a complementariedade entre a fonte eólica e a hídrica. Os investimentos em energia alternativa são uma das prioridades do BNDES. Em termos sociais, os investimentos terão impactos positivos sobre a geração de empregos diretos e indiretos, de até 2,4 mil trabalhadores durante a construção e com a contratação de empresas locais para prestação de serviços gerais, gerando aumento de renda dos negócios locais e demanda por contratação de mão de obra adicional. Além disso, trará melhorias na infraestrutura da região, especialmente renovação e asfaltamento das rodovias, reforços na rede elétrica de transmissão, investimento nas estruturas de saúde e lazer dos municípios. O apoio do banco inclui sistema de transmissão associado e contempla subcrédito social, no valor de R$ 5,19 milhões, para investimentos no entorno do projeto, adicionais àqueles exigidos pelos órgãos ambientais. Parte dos recursos será repassada diretamente pelo BNDES e outro montante, de R$ 570,90 milhões, por meio de agentes financeiros, os bancos Santander e Bradesco. O complexo contará com 156 aerogeradores produzidos pela GE e tem entrada em operação prevista para 2017 Está prevista, ainda, a emissão de debêntures de infraestrutura no valor de até R$ 300 milhões, que comporão uma parcela do valor total do investimento do complexo eólico, de R$ 1,743 bilhão. O Grupo Casa dos Ventos foi criado em 2007 como um desenvolvedor de parques eólicos. Em 2013, passou a atuar também no ramo de implantação e operação de parques, tendo até o momento implantado quatro parques eólicos de grande porte, com capacidade instalada total de 738,13 MW.

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Caixa Cultural celebra J. Borges

  A CAIXA Cultural Recife apresenta a mostra-homenagem J.Borges 80 anos, que comemora as 8 décadas de um dos primeiros patrimônios vivos de Pernambuco, em temporada de 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017. A arte de gravar na madeira e perpetuar na memória coletiva a essência do cotidiano nordestino fazem do xilogravurista e cordelista J. Borges um dos mais expressivos artistas populares do Brasil. A mostra gratuita será aberta às 19h do dia 20 de dezembro, data em que o artista completa 81 anos. A exposição, que já passou pela CAIXA Cultural Salvador, traz uma coletânea de 30 xilogravuras e suas matrizes, sendo 10 inéditas, e ainda uma oficina de 17 a 19 de janeiro. A visitação é gratuita e pode ser feita das 10h às 20h de terça a sábado e das 10h às 17h aos domingos. Considerado pelo escritor Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil, J.Borges, conta através das obras sua trajetória de vida, que começa como José Francisco Borges, natural de Bezerros, no Agreste Pernambucano. Dessa época reporta na madeira os temas 'No Tempo da Minha Infância', 'Na Minha Adolescência', 'Vendendo Bolas Dançando e Bebendo', 'Serviços do Campo', 'Cantando Cordel', 'Plantio de Algodão', 'A vida na Mata', 'Plantio e Corte de Cana', 'Forró Nordestino', ' Viagens a Trabalho e Negócios'. Entre tantos outros. "Estou muito alegre com essa exposição sobre os meus 80 anos. Eu ainda quero viver bastante. O que me inspira é a vida, é a continuação, é o movimento. É aquilo que eu vejo, aquilo que eu sinto", afirma J. Borges. Com curadoria de José Carlos Viana e Marcelle Farias, a exposição reserva um lugar especial para a poesia popular, com um espaço dedicado à literatura de cordel. Cordelista há mais de 50 anos, os versos de J. Borges tratam do cotidiano do Agreste de Pernambuco, acontecimentos políticos, fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A mostra trará ainda obras assinadas por J. Miguel e Manassés Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebriografia sobre sua vida e obra. Oficina - De 17, 18 e 19 de janeiro serão oferecidas oficinas gratuitas de xilogravura, ministradas por Bacaro Borges, que também é filho do artista. Trata-se de uma oportunidade para aprender a técnica milenar. São três turmas de 25 participantes cada e a atividade é voltada a estudantes e pessoas interessadas na arte da xilogravura, a partir dos 14 anos. As inscrições poderão ser feitas no período de 9 a 15 de janeiro, pelo e-mail gentearteirape@gmail.com. As aulas acontecem das 9h às 12h e das 13h às 17h. J. Borges Nascido em 1935, filho de agricultores, trabalhou desde os dez anos na lida do campo, em Bezerros, onde vive e trabalha até hoje. É Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado aos mestres da cultura popular pernambucana, reconhecidos como patrimônio imaterial. O gosto pela poesia o fez encontrar nos folhetos de cordel um substituto para os livros escolares. "Eu me criei no sítio e a única informação era dada pelo cordel que meu pai comprava na feira pra gente ler. Era o jornalismo nosso", revela Borges. Em 1964 fez sua primeira publicação: "O encontro de dois vaqueiros no Sertão de Petrolina", xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses. Animado com o resultado, escreveu o segundo cordel, intitulado "O Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm", que o conduziu pela primeira vez à xilogravura. Sem dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu ele mesmo entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, usada no seu segundo folheto. Desde então não parou mais de fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar as centenas de cordéis que lançou ao longo da vida. Na década de 70, J. Borges começou a ampliar os horizontes de sua obra, gravando matrizes dissociadas dos cordéis, com grandes dimensões. Foi descoberto por marchands e colecionadores e seu trabalho ganhou imensa visibilidade sendo reconhecido, inclusive, internacionalmente, com exposições em países como França, Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Alemanha e Suíça. Criação J. Borges desenha direto na madeira, equilibrando cheios e vazios com maestria, sem a produção de esboços, estudos ou rascunhos. O título é o mote para Borges criar o desenho, no qual as narrativas próprias do cordel têm seu espaço na expressiva imagem da gravura. O fundo da matriz é talhado ao redor da figura que recebe aplicação de tinta, tendo como resultado um fundo branco e a imagem impressa em cor. As xilogravuras não apresentam uma preocupação rigorosa com perspectiva ou proporção. A originalidade, irreverência e personagens imaginários são notáveis nas suas obras. Os temas mais populares em seu repertório são: o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, enfim todo o rico universo cultural do povo nordestino. Serviço: Exposição J. Borges 80 anos Local: CAIXA Cultural Recife - Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo. Abertura: 20 de dezembro de 2016 Hora: 19h Visitação: 21 de dezembro de 2016 a 12 de fevereiro de 2017 Horário: Terça a sábado: das 10h às 20h | Domingo: das 10h às 17h Informações: (81) 3425-1915 Entrada Franca

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Óculos escuros evitam doenças

No Nordeste brasileiro, onde o clima de Verão dura praticamente o ano todo, os óculos escuros deixam de ser simples acessórios de moda e se tornam essenciais para a saúde dos olhos. Com a chegada da estação mais quente do ano no próximo mês, o uso das lentes protetoras é ainda mais importante e a atenção na qualidade do produto deve ser redobrada. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) alerta que o maior cuidado a ser tomado é para que os óculos de sol tenham lentes com 100% de proteção contra a radiação ultravioleta (raios UVA e UVB), pois a nossa córnea é incapaz de absorvê-la e filtrá-la. Uma lente escura em más condições pode causar danos graduais e, em casos extremos, culminar na perda total da visão. De acordo com a SBO, os óculos sem proteção intensificam a radiação que penetra nos tecidos oculares, mesmo diminuindo a luminosidade do ambiente.A baixa incidência da luz ocasiona o aumento da pupila, fazendo com que os olhos absorvam ainda mais os raios nocivos. Por ocasionarem lesões cumulativas, a radiação solar deve ser evitada desde a infância. É importante que os pais habituem as crianças a usarem óculos escuros logo nos primeiros anos. O oftalmologista Theophilo Freitas, do Hospital Santa Luzia, revela que doenças como a catarata e a degeneração macular relacionada à idade (DRMI) são os exemplos mais comuns de consequências da exposição solar sem proteção adequada. No verão, os riscos de irritações e queimaduras nas córneas, além de doenças infecciosas aumentam. “Determinadas cores têm a capacidade de filtrar radiações de comprimentos de ondas específicos. Isso também é um fator importante”, adverte Theophilo Freitas. As lentes castanhas, cinzas e verdes são as mais eficientes no cuidado com os olhos. Já os óculos mais claros tendem a ser mais suscetíveis à luz, pois apresentam menor quantidade de pigmento e, consequentemente, menos bloqueio à luminosidade. Para garantir a qualidade do produto, recomenda-se que as óticas façam a medição dos filtros na presença dos usuários. Além disso, os óculos de qualidade não apresentam deformidade de reflexos. Para verificá-lo, basta checar posicionando as lentes contra a luz. A forma e o tamanho dos óculos também são fatores importantes a serem levados em conta. Os olhos também devem ser protegidos lateralmente devido à radiação indireta. Portanto, lentes ligeiramente curvas, que se adaptem ao formato do rosto, são mais indicadas. Armações maiores e hastes mais grossas também bloqueiam a luminosidade e aumentam a proteção cobrindo grande parte da área dos olhos. Além de protegerem contra os raios solares, os óculos servem como uma barreira contra resíduos do ambiente como a poluição da rua, a areia da praia ou elementos alergênicos.

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Empresários voltam a ficar pessimistas

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 48 pontos neste mês e voltou a ficar abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo. Com a queda de 3,7 pontos em relação a novembro, o índice se afastou ainda mais da média histórica, que é de 54,1 pontos, informa a pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 15 de dezembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desde setembro, quando alcançou 53,7 pontos, o índice acumula uma queda de 5,7 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50 pontos, indicam falta de confiança. A falta de confiança é maior entre as pequenas empresas, segmento em que o ICEI caiu de 48,7 pontos em novembro para 44,4 pontos em dezembro. Nas grandes empresas, o ICEI recuou para 50,3 pontos e, entre as médias, alcançou 46,7 pontos. O pessimismo é resultado da piora da percepção sobre a situação atual e das expectativas sobre o desempenho das empresas e da economia para os próximos seis meses. O índice de condições atuais das empresas e da economia caiu de 43,8 pontos em novembro para 40,7 pontos neste mês. O índice de expectativas recuou de 55,8 pontos para 51,6 pontos. O ICEI é um indicador que antecipa a tendência de desempenho da economia. Empresários confiantes tendem a manter ou ampliar projetos de investimentos, o que aquece a atividade e estimula o crescimento econômico. Esta edição da pesquisa ouviu 2.971 empresas em todo o país entre 1º e 12 de dezembro. Dessas, 1.174 são pequenas, 1.112 são médias e 685 são de grande porte.

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