Claudia Santos - Página: 134 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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A Casa de muitas histórias (junho)

Ao chegarem em Olinda, em 1592, os primeiros beneditinos ocuparam, inicialmente, a Igreja de São João Batista, no Amparo, transferindo-se três anos mais tarde para a Capela de Nossa Senhora do Monte. Devido à distância que separava esse recolhimento da área urbana da primitiva Vila de Olinda, os monges adquiriram, em 1598, as terras do Sítio da Olaria no Varadouro da Galeota, onde, no ano seguinte, iniciaram a construção do atual Mosteiro de São Bento que veio a ser um dos mais belos exemplares da arte religiosa do Brasil colonial. Com a invasão holandesa, foi o mosteiro, a exemplo de outras igrejas situadas no sítio urbano e de todo o casario da vila, completamente destruído pelo incêndio de 25 de novembro de 1632. As ruínas do que restou da primitiva Vila de Olinda aparecem em gravura, desenhada por Frans Post e publicada no livro de Gaspar Barlaeus (1647). Expulsos os holandeses em 1654, a paz voltou à capitania e os monges puderam retornar ao seu mosteiro e assim iniciar as obras de reconstrução. Uma nova igreja vem a surgir, entre 1688-92, segundo registro da Crônica do frei Theodoro da Purificação, na qual aparecem referências à sacristia em pedra e cal, com arcazes em amarelo vinhático e pintura de seis painéis com cenas da vida da Virgem Maria, bem como às obras dos retábulos e cadeiral da capela-mor. Na segunda metade do século 18, o Mosteiro de São Bento foi inteiramente reconstruído e novamente decorado. Nessa reforma, José Luiz Motta Menezes, foi ampliado o corpo de sua igreja, cujo claustro ainda permanecia inacabado em 1764. Foram instaladas novas tribunas (1746-50), construída a torre do campanário (1750-53), com 25,08 m de altura, e levantado o atual frontispício (1760-63). Este último obedeceu ao projeto do mestre-pedreiro Francisco Nunes Soares, também autor das fachadas da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres dos Montes Guararapes (1785-86) e da capelinha de Nossa Senhora da Conceição da Jaqueira (1761-63). Durante o terceiro período da administração do abade frei Miguel Arcanjo da Anunciação (1783-86), foi executado o atual altar-mor, que ainda em nossos dias desperta a atenção por sua suntuosidade. Por essa época, foram realizados pagamentos no valor de 55$000 ao mestre Gregório (1784-85), responsável pela confecção das imagens de São Gregório e Santa Escolástica, atribuindo-se à mesma oficina a confecção das tribunas e portas da capela-mor, bem como o coro com o seu cadeiral. O altar-mor do Mosteiro de São Bento tem o seu risco atribuído ao beneditino português frei José de Santo Antônio Vilaça, que o projetou seguindo as formas de um barroco tardio, numa transição do rococó para o neoclássico. Nas dimensões de 13,80 metros de altura por 7,80 metros de largura, nele se encontram hoje às imagens de São Bento (176 cm) e Santa Escolástica (176 cm), confeccionadas pelo mestre Gregório e estofadas pelo pintor Francisco Xavier. No ano de 2001, foi o altar, ameaçado pelos cupins, totalmente desmontado a fim de ser restaurado pelos conservadores da Fundação Joaquim Nabuco. Os trabalhos tiveram início em 23 de janeiro e se estenderam até 23 de agosto do mesmo ano, quando foi o conjunto transportado para o Museu Guggenheim de Nova York. Entre 26 de janeiro e 1º de junho de 2002 esteve o altar-mor do Mosteiro de São Bento de Olinda em exposição naquele museu, tendo sido apreciado por um público estimado em 500 mil pessoas. Voltando ao seu local de origem, foi novamente remontado pelos restauradores e solenemente instalado em 25 de outubro de 2002. O altar-mor do Mosteiro de São Bento pesa 12 toneladas, distribuídas numa estrutura formada por 54 blocos, unidos entre si através de garras de aço inoxidável, com argolas para o deslocamento. Por ocasião dos trabalhos de restauração foram usados, no conjunto de sua talha dourada, ouro de 22 quilates com efeitos visuais em laca. Digna de uma visita é a sacristia do Mosteiro de São Bento de Olinda, um dos exemplares mais importantes do patrimônio artístico brasileiro. Nela trabalhou o habilíssimo pintor e dourador José Eloy da Conceição (1785-86), autor de outros trabalhos em São Pedro dos Clérigos e Matriz de Santo Antônio do Recife. Ainda no mosteiro beneditino exerceu suas atividades o habilíssimo pintor Francisco Bezerra (1791-92), autor dos oito painéis (215 x 120 cm), pelos quais recebeu 159$000, com cenas da vida de São Bento, copiadas de estampas originárias de Portugal, dispostas sobre o arcaz e paredes da sacristia. Sendo assim, depreende-se que “a igreja do mosteiro foi construída em diferentes épocas: no óculo da portada aparece a data de 1761, no alto da fachada lateral a de 1779 e na lateral da sacristia a de 1783. Em 1860, o mosteiro passou por completa restauração, destacando-se a vasta capela-mor e todo o seu douramento”. Entre as imagens do acervo, merecem atenção especial o Crucificado do coro, executado entre 1790-91, e a do Menino Jesus de Olinda, moldada em barro cozido por Frei Agostinho da Piedade entre os anos de 1635 e 1639, com 40 centímetros de altura. Vale destaque a imagem de São Bento do altar-mor e o tesouro do mosteiro. Nas dependências da biblioteca do Mosteiro de São Bento, foram instalados, em 15 de maio de 1828, os Cursos Jurídicos de Olinda que ali funcionaram até 1852, quando vieram a ser transferidos para o Palácio dos Governadores e, dois anos depois, para o Recife. Motivaram a transferência dos Cursos Jurídicos de São Bento, “as reiteradas solicitações a respeito por parte dos padres do mosteiro, que se viam privados de uma grande parte do mesmo, os danos causados pelos estudantes, a quebra da paz do claustro e da sua disciplina religiosa pelo desrespeito reinante, e enfim pelos incômodos e desassossego em que vivia a comunidade”. Segundo Pereira da Costa, o salão da biblioteca ficava em um extremo do grande edifício, sobre a sacristia da igreja, medindo 16 m de extensão por 9 m de largura. À exceção das aberturas das janelas e portas, “todo o espaço era revestido de estantes, bastante desfalcadas de livros, faltando, seguramente,

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Cuidados paliativos trazem conforto ao paciente

Cuidados Paliativos é a assistência oferecida quando o indivíduo possui uma doença grave que ameace a continuidade da vida. A proposta desse serviço que se consolidou nos hospitais recifenses há alguns anos, aliás, não é voltado apenas para o paciente, mas também para sua família. A origem vem de Pallíum, palavra latina que significa manto. A proposta é a proteção contra a dor e promoção da qualidade de vida. No dia em que equipe da Algomais chegou à Casa dos Cuidados Paliativos do Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira (Imip), Maria do Carmo da Conceição, 46 anos, estava deixando o hospital. Com uma doença pulmonar grave e tratando-se com quimioterapia, ela chegara 8 dias antes com muito sofrimento. Dores, cansaço, dificuldade de respiração. Após medicações para controlar os desconfortos e o cuidado da equipe de saúde, ela retornava para casa comomarido e dois filhos.“Estou voltando ótima. Voltando para lutar até o dia que Deus quiser”, declarou. O leque de pessoas que, como Maria do Carmo, são atendidas por esse tratamento é bem amplo. “Segundo a OMS, todos os pacientes com qualquer doença avançada ou potencialmente fatal merecem receber cuidados paliativos desde seu diagnóstico. São pessoas que vão se beneficiar para sua qualidade de vida e prevenir o sofrimento”, afirma a coordenadora do Serviço de Cuidados Paliativos do Imip, Mirella Rebello. Essa área tendo sido estigmatizada, associada a pacientes sem possibilidade de sobreviver. O que não é verdade. Mirella traz o exemplo da leucemia na infância, que tem 80% de chance de cura. Mas como há 20% de mortalidade, os pacientes e suas famílias recebem atenção desse serviço. Ela defende que familiares de crianças com microcefalia também deveriam receber essa atenção. Mesmo sem ter risco de morte, elas têm uma rotina de terapias intensa e uma dificuldade de desenvolvimento. Receber cuidados paliativos não significa suspender os demais tratamentos. Mas oferecer bem-estar ao paciente, um fator que, inclusive, fortalece-o para enfrentar sua doença. O primeiro dos pilares que compõem esse tratamento é a comunicação. Independente do estado do paciente, os médicos são treinados para se comunicar de forma a não criar traumas. "Há situações nas quais a maneira como o médico informa o diagnóstico pode matar o paciente. Ele leva um impacto que não esquece mais", declara. Os demais pilares são o controle dos sintomas, os cuidados de fim de vida e, no caso das pessoas que vão à óbito, a assistência ao luto para a família. "Há pacientes que estão com dor, mas a dor é do medo de morrer. E há os que têm feridas físicas e também feridas sociais e emocionais. Temos que abranger tudo para cuidar", destaca Mirella. Nesse contexto, o respeito às crenças e práticas espirituais do paciente é levado em conta. Nos últimos anos houve uma estruturação dessa abordagem em Pernambuco. Há 6 anos, o Imip era o primeiro a organizar um setor de cuidados paliativos. Nessa trajetória ampliaram-se os serviços e foram criadas duas residências médicas: uma em cuidados paliativos e outra multiprofissional, que tambémpassa pelo setor. Foi estruturado ainda um mestrado na especialidade. O Hospital do Câncer, o Hospital Osvaldo Cruz e alguns dos grandes centros médicos particulares já oferecem esses serviços. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) montou inclusive uma câmara temática específica sobre cuidados paliativos e que tem representação em todos os conselhos dentro das áreas da saúde. O crescimento da especialidade tem atraído novos profissionais. Bruna França, Rebeca Barbosa e Livia Interaminense são algumas residentes que acompanharam a chegada de Maria do Carmo. “A proposta dos cuidados paliativos é de focar na vida do paciente e não na doença. Individualizar o tratamento para as necessidades dele, enxergando a pessoa dentro do seu contexto”, destaca Rebeca. Lívia está na terceira residência e por atuar em UTI tem dado atenção especial aos cuidados paliativos. “O Brasil ainda é classificado como um dos piores países do mundo para se morrer. É uma área que tende a crescer e os hospitais precisam ter esse serviço”, afirma.C

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Bucho de piaba (junho)

Minha sogra diz, com toda razão, que sou bucho de piaba. Sabe o que isso significa? Segundo o dicionário de pernambuquês, pessoa fofoqueira. Aquele que não guarda segredo. Verdade! Minha sogrinha querida tem razão. Se você tiver algo secreto não me conte, de jeito nenhum. Sinto coceira na língua e vontade incontrolável de passar adiante a coisa proibida. Saboroso é deter o sentimento de poder durante aqueles valiosos minutos. Sim, sustento somente por alguns instantes. Nada mais além disso. Meu recorde foi de três sufocantes horas. Pensava que ia morrer entupido. Até que vomitei o sigilo para o primeiro que apareceu na minha frente. Ufa! Que alívio! Se a fofoca é da boa, ligo imediatamente para mãe: -Não sei se conto. -Vai menino, diz logo. -Não sei se não conto. -Vai menino. -É uma bomba, mãe! Tu não tem noção. -Conta looogooooo! Por sacanagem, antes de contar, desligo na cara dela, só para apimentar o mistério. Logo o telefone toca: Bruno, conteeee...eu sou sua mãe...estou mandando. - Não sei se conto. - Vai! Filho da mãe! - Não sei se não conto. - Ah, menino danado! Vou desligar! - Tá bom! Tá bom! Eu contoooo! Dano-me a dividir a confidência com mãe. Tive a quem puxar. Ali gosta de “dois dedos de prosa”, viu!? Meu pai não era diferente. Pense num macho fofoqueiro. Quando sabia de alguma novidade, entrava em casa assoprando. Quando era história de chifre gritava: “é gaaaaaiaaa”! E a gente pulava feito pipoca atrás dele: “Quem? Quem foi? Quem é o corno? Conta logo!” É bom demais isso de falar da vida alheia. Desde que seja sem maldade, claro. Sem diminuir ninguém. Só para divertir e colocar cadeira na calçada. Confesso que sinto remorso, mas se o proprietário do segredo não o segura, por que o farei? Só guardo segredo meu. Segredo dos outros compartilho. Afinal, quando o senhor possuidor da reserva me revela aquilo que não deveria relatar, perdeu, naquele exato momento, a propriedade sobre a confidência. A intimidade deixa de ser alheia e passa a ser própria. Vira patrimônio meu. A partir daí, faço o que bem entender. Se és o legítimo proprietário de um bem valioso chamado segredo, por favor, não o divida comigo. Não arrende, empreste, doe, alugue, venda, enfim, não pactue com este bucho de piaba o seu tesouro porque, certamente, descumprirei o acordo avençado. Ademais, não terás como cobrar multa, em razão da incontestável ausência de previsão contratual. Falando nisso, vocês não sabem o que me contaram ontem... Não sei se digo... ...Conto? - Alô, mãe!?...

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O desemprego e os jovens (junho)

Em uma economia capitalista ter um emprego significa vender serviços profissionais no mercado de trabalho contra uma remuneração de natureza periódica. Quando o indivíduo perde esse vínculo com o mercado, cessa a renda do trabalho, extinguindo-se, caso não haja poupança, a possibilidade de adquirir bens e serviços necessários à sobrevivência da sua pessoa e família. O drama do desemprego reside nessa ruptura com o mercado de trabalho. Nos países, como o Brasil, onde há seguro-desemprego o trabalhador demitido – se preencher os requisitos estabelecidos na legislação – pode auferir o benefício por um curto período de tempo. Findo esse período, ele está desprovido de renda para o seu sustento e o da sua família. Se a desocupação é um duro golpe para trabalhadores de qualquer idade, para o jovem, compromete, no presente e no futuro, as suas ambições pessoais e profissionais. Os jovens buscam oportunidades para ingressarem e permanecerem no mercado de trabalho seja para financiar a continuidade dos seus estudos, seja para ajudar os pais, ou ainda para constituir família. As chances de inserção dependem da escolaridade, de experiência – geralmente escassa nessa idade – e de atitudes perante o mundo do trabalho, tais como disciplina e capacidade de laborar coletivamente. Mesmo em tempos de prosperidade conseguir um emprego é desafiador para os jovens, mas se o mercado for favorável tal dificuldade é, em geral, superada. Todavia, em momentos de crise econômica como o que estamos vivenciando nesses últimos três anos no Brasil, o desemprego entre os jovens alcança taxas muito elevadas, especialmente em regiões como o Nordeste onde as oportunidades de trabalho são mais rarefeitas. Antes de nos aprofundar na análise das taxas de desocupação para os jovens, vejamos a evolução da taxa média de desemprego das pessoas com 14 anos ou mais que, para o Brasil como um todo, se elevou de 7,9% para 10,9% entre os primeiros trimestres de 2015 e 2016, um aumento de três pontos percentuais. Já no Nordeste, a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2016 alcançou 12,8%, bem acima da média nacional, tendo subido de um patamar de 9,6% observado no mesmo período do ano anterior. Em Pernambuco durante o mesmo período a taxa cresceu de 8,2% para 13,3%, uma das variações mais significativas (+5,1 pontos percentuais). Essas são taxas médias que estão se elevando não só porque aumentou o número de pessoas demitidas pelas empresas, mas também porque tem gente – antes inativa – entrando no mercado de trabalho. Conceitualmente, só é contabilizado como desempregado uma pessoa que esteja ativamente buscando emprego. Assim, os demitidos somados àqueles que passam a entrar no mercado de trabalho constituem o contingente de desocupados que atingiu, no País como um todo, 11,2 milhões de pessoas, ao final do primeiro trimestre de 2016. Todavia, impressiona os números para os jovens entre 14 e 24 anos no País, na Região e no Estado. As taxas de desemprego (no primeiro trimestre de 2016) para os jovens brasileiros de 14 a 17 (adolescentes) e de 18 a 24 anos (jovens adultos) foram, respectivamente, de 37,9% e 24,1%, muito acima da média nacional de 10,9% observada para aquele período. No Nordeste as taxas de desocupação para essas faixas etárias, foram 32,5% e 27,4%, respectivamente, também muito acima da média para a Região naquele período (12,8%). Em Pernambuco, as taxas de desocupação se elevaram, entre os primeiros trimestres de 2015 e de 2016, de 8,2% e 18,9% para 34,4% e 28,1%, respectivamente, para adolescentes e jovens adultos. As variações foram, em termos absolutos, de 15,5 e de 12 pontos percentuais, uma alta muito acentuada que impressiona pela sua grandeza e velocidade. Os números, portanto, são assustadores indicando crescentes dificuldades para os jovens ingressarem no mercado de trabalho. A desilusão com os problemas políticos e éticos do País associados a uma profunda recessão que retira oportunidades de uma bem-sucedida inserção no mercado de trabalho, pode levar os jovens, especialmente os mais preparados e com espírito empreendedor, a migrarem para outros países, drenando o Brasil de talentos tão necessários para seu desenvolvimento. É lamentável que isso possa ocorrer. Para isso precisamos mudar a cara do Brasil, tornando-o mais atraente para os que aqui nasceram e se educaram. Se perdermos os jovens, perderemos o futuro.

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O início do fim da crise (junho)

Com a divulgação dos números do IBGE para o primeiro trimestre do ano, uma esperança se acendeu no painel da crise: a queda do PIB parece ter batido no fundo do poço no quarto trimestre de 2015 (-5,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior) e a recuperação parece ter-se iniciado no primeiro trimestre de 2016 (-5,4%). É pouca coisa, mas é a primeira vez que há uma redução da queda em relação ao trimestre anterior desde o final de 2014. Se essa tendência vier mesmo a se confirmar no segundo trimestre de 2016, será uma evidência de que a recessão purgativa que tivemos que sofrer por conta do descontrole da inflação terá surtido seu efeito (a taxa que em 2016 superou os dois dígitos, já começou a recuar em direção ao teto da meta que é 6,5% ao ano). Isso, acrescido da sinalização dada pelo novo governo de início do controle do desarranjo fiscal de curto prazo, pode ser a senha do retorno da confiança dos agentes econômicos (que consomem e que investem), sem a qual nenhuma recuperação econômica é possível. A esse respeito, o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) da FGV parece também já ter saído do fundo do poço em maio passado (subiu de 64,4 em abril – o menor da série histórica cujo máximo foi 127,8 em abril/2012 – para 67,9 em maio). O sentimento de uma boa parcela dos analistas econômicos é o de que, se essa tendência de recuperação se firma, teremos um segundo semestre melhor e um final do ano superior ao do ano passado. Vamos torcer, então, por este cenário econômico de curto prazo e, do ponto de vista empresarial, continuar aguentando o tranco desta recessão que já se configura como a pior desde 1930. Uma coisa é certa: quando essa crise, de fato, passar, do ponto de vista econômico, teremos tanto um País quanto empresas melhores e mais eficientes. O desafio é superar a crise e conseguir sair no fim do túnel em melhor estado geral do que quando entramos... No médio prazo, todavia, uma questão avulta como crucial para o futuro do País: a reforma política. Segundo o cientista político Murillo de Aragão, “a Lava-Jato tem o condão de simplesmente destroçar o sistema político brasileiro”. Ela veio deixar meridianamente claro que o sistema político-partidário-eleitoral do País está falido. Se não conseguirmos reformá-lo a tempo, a crise conjuntural pode até ser ultrapassada, mas a estrutural, não. Mais cedo do que tarde vamos nos ver às voltas com novos dissabores...

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Produzir teatro é preciso, sempre! (Por Romildo Moreira)

Por mais esforço que façamos para evitar o assunto “crise”, mas ele, sorrateiramente, chega e toma fôlego em qualquer roda de conversa. Seja no bar, no taxi, no ônibus, no metrô, na missa, no velório ou mesmo em casa, com a família, ele se faz presente. E com os artistas das artes cênicas não tem sido diferente. Enquanto uns lamentam não ter aprovado seus projetos para montar um novo espetáculo, o que possivelmente lhe garantiria trabalho e renda, outros encontram motivo na crise para não deixar a peteca cair e dar-lhe uma rasteira (na crise). – Ponderemos, portanto, aqui, uma questão: se um produtor depender de uma aprovação em Lei de Incentivo à Cultura para só assim ter o seu espetáculo em cena, quando isso não ocorrer, a crise será mais aguda pra ele, conforme já tratamos desse tema aqui. – Mas, graças a Baco e Dioniso (os deuses do teatro), boa parte dos produtores de teatro e dança, estão buscando alternativas para manter viva a sua arte, independente das leis de incentivo. – Outros, com parte dos recursos advindos do Funcultura, por exemplo, estão conseguindo driblar a famigerada crise para, com criatividade, complementar o orçamento da montagem e trazer à peça a público. Sabemos do espetáculo Angélicus, que fará apresentações em Portugal no segundo semestre, e que por falta de patrocínio para a viagem, o elenco e os produtores estão mobilizados neste intento (já realizaram uma feijoada dançante), levantando recursos para atravessar o Atlântico e levar uma mostra do teatro pernambucano para dialogar com o público português. – Em suma, os artistas estão fazendo a sua parte. Tratemos agora da relação da crise com o público. Para os que costumam investir no seu intelecto, a receita tem sido: diminuir sim, abandonar, jamais. Em momentos como esses de grana curta, é preciso ficar mais seleto no que consumir e não cortar, radicalmente, hábitos que lhes são favoráveis, e que irão lhes servir para todo o sempre, como livro, cinema, teatro... – Temos relatos de pessoas que iam duas vezes ou mais ao cinema por semana, e que agora estão indo uma vez a cada quinze dias, escolhendo atentamente o que realmente mais lhe interessa ver na telona. Com o teatro, o mesmo procedimento tem sido adotado, principalmente por quem tem o costume de levar suas crianças aos finais de semana para uma peça infantil. A cautela aí é verificar a procedência do espetáculo, o histórico dos artistas envolvidos e, em especial, as fontes que indicam, para decidir o que assistir em uma casa de espetáculos. – Atenção, este final de semana teremos estreia do novo trabalho do Coletivo Angu de Teatro (vide indicação abaixo). Sob a graça dos deuses acima citados, e a garra dos artistas que escapam da crise com trabalho e determinação, temos bons espetáculos em cartaz na capital pernambucana (e que por isso já merecem os nossos aplausos), mas que certamente merecerão muitos aplausos ao vivo, de um público que mesmo pensando em economia, sabe o quão importante é o investimento na formação intelectual, e sai de casa para vê-los, confiante na competência artística da produção local. Aos que acham que teatro é uma “diversão” cara, afirmamos aqui o contrário, se comparamos com os valores de ingressos cobrados para jogo de futebol, cinema em shopping, shows musicais em centros de convenções e casas noturnas, etc. – Observemos aqui que muitos dos espetáculos chegam ao público com ingressos a preços simbólicos, pelo fato de terem recebido algum patrocínio, mas que não eliminam todos os custos que uma produção tem em cada apresentação. Mas um motivo para economizar sem deixar de ir ao teatro, pagar o ingresso e aplaudir os artistas. DICAS DE ESPETÁCULOS EM CARTAZ: - “Ossos”, com o Coletivo Angu de Teatro Local: Teatro Apolo Dias: sábado 11/06 às 21h e domingo 12/06, às 19h. Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 33553319 / 33553320 - “O Tempo Perguntou ao Tempo”; Espetáculo de dança para criança / Grupo Acaso Local: Teatro Marco Camarotti (SESC Stº Amaro) Dias: sábado 11/06 e domingo 12/06, em dois horários: 11h e 16h. Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00 – Informações: 32161728 - “LUIZ E EU? Ô viagem danada de boa”; Espetáculo de teatro para criança / Cia. Maravilha Local: Teatro Joaquim Cardozo Dia: 12/06, às 16h Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 – Informações: 21267388. *Romildo Moreira é ator, autor e diretor de teatro

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Quer levar chope pra casa? Compre um Growler (Por Rivaldo Neto)

Growlers? Com toda certeza alguns amantes das cervejas não sabem do que se trata, mas com a expansão do mercado de cervejas importadas e artesanais, esse item vai começar a se popularizar. Mas o que é isso? Bem, vamos lá. Os Growlers são garrafas de porcelana ou vidro, de capacidade variada, sendo o de 2 litros o mais popular dentre eles, mas podendo chegar até a 5 litros. Servem para armazenar chope fresco, quando o bar oferece o sistema “On tap”, que são as torneiras com vários rótulos, e assim enchê-lo e levá-lo para a comodidade do lar. Alguns estabelecimentos já dão até desconto aos clientes que encherem seus recipientes. Os descontos são variados, mas não deixa de ser interessante para reuniões com os amigos e assim degustar variados estilos de cervejas. Eles possuem uma tampa que conserva o liquido em até uma semana na geladeira. Além do ecologicamente correto,melhor que latas e frascos, o Growler é um objeto bonito, e alguns são até personalizados e também são muito práticos. Se você resolver adquirir um, algumas medidas são importantes como: – Se o seu Growler estiver cheio, mantenha-o sempre refrigerado. – Se resolver abrir, melhor consumir o conteúdo em até 48 horas devido à gaseificação da bebida. – Não o exponha ao sol quando estiver cheio, isso afetará a qualidade do chope. -Depois do uso, lave-o bem e evite deixar restos de detergente para que na sua próxima compra de chope a bebida não se misture com resíduos de sabão. – Evite batidas forte, são recipientes que podem ser danificados facilmente. Você pode encontrá-los em lojas na internet e em alguns estabelecimentos aqui no Recife como as lojas do Mestre Cervejeiro, ao preço de R$ 159,90, ou na BeerDock por 114,90. Serviço: Beerdock – R. des Luís Salazar, 98 – Madalena. Fone: (81) 3236-2423 Mestre Cervejeiro – Av. 17 de Agosto, 1609 – Casa Forte. Fone: (81) 3040-3210 R. Ribeiro de Brito, 830, Loja 06 – Boa Viagem. Fone: (81) 3132-0680 *Rivaldo Neto é designer e cervejeiro gourmet na horas vagas

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A rasteira da perda cabeluda (por Paulo Caldas)

“A rasteira da perna cabeluda” (Bagaço, 2015), livro em quadrinhos com roteiro de André Balaio, organização de Roberto Beltrão e ilustrações de Téo Pinheiro, está entre os lançamentos indicados do Troféu HQ Mix, maior prêmio do gênero, considerado o Oscar da HQ no Brasil, com julgamento marcado para o dia 30 deste mês. Enquanto o escritor André Balaio concorre na categoria "Roteirista Nacional”, Pinheiro espera ser eleito o vencedor da categoria “Desenhista Nacional”. Com eles Pernambuco está presente no tradicional concurso, criado desde 1989,  com intenção de divulgar, valorizar e premiar a produção de “quadrinhos”, cuja votação é feita por profissionais da área, editores, pesquisadores e jornalistas. Quem é André Balaio Observador arguto, roteirista, escritor de notório talento, dono de considerável bagagem nos campos da literatura e cinema, mantém ao lado do escritor Roberto Beltrão, o aplaudido o site O Recife Assombrado. Fiel depositário desse fenômeno, além dos seus escritos,e empreende também debates e espetáculos teatrais em torno desse tema. Balaio publicou contos nos livros “Histórias Medonhas D´O Recife Assombrado” e “Malassombramentos (onde assina como André Felipe de Andrade). e organizou o álbum de “Histórias em Quadrinhos D´ O Recife assombrado” e participou da coletânea de contos “Viva Carrero”. Perna Cabeluda ataca em HQ Álbum reconta a mais famosa lenda urbana do Recife Ela começou a habitar os pesadelos dos recifenses nos anos 1970. Muitos acreditaram que uma “perna cabeluda” perseguia e dava violentos chutes em quem se arriscava a sair à noite pelas ruas desertas. Os céticos disseram que não passava de um boato espalhado pelas rádios e até pelos jornais. Mas o pavor que se alastrou na época foi, sem dúvida, bem real. E, depois de tanto anos, a medonha volta a atacar em forma de história em quadrinhos. Balaio, que já produziu dezenas de contos de horror e roteiros de HQs de gênero fantástico, desta vez criou a trama a partir de uma especulação: o que aconteceria se a Perna Cabeluda voltasse a atormentar os viventes nos dias de hoje? E em meio ao clima sobrenatural da narrativa - feita de sustos, mistérios e reviravoltas - o autor também reflete sobre sentimentos muito humanos como o preconceito, a ambição e o desejo de vingança. O desenhista Téo Pinheiro, com larga experiência na arte especializadas dos quadrinhos, traduziu essas ideias em traços precisos que seguem a melhor tradição das HQs feitas para meter medo. A Rasteira da Perna Cabeluda é um produto desenvolvido pelo projeto O Recife Assombrado, criado no ano 2000 com o objetivo de preservar e divulgar os mitos mais assustadores do imaginário popular. Além do site com conteúdos diversos, já foram lançados quatros livros e uma coletânea de histórias em quadrinhos. “As nossas lendas malassombradas são um terreno fértil para a criação ficcional, tanto pelo que trazem de inusitado, de espantoso, quanto pela sua carga dramática”, teoriza André Balaio. “Não é por acaso que um dos romances pernambucanos mais lembrados é ‘A Emparedada da Rua Nova’, de Carneiro Vilela – enredo folhetinesco que expõe a hipocrisia da sociedade do velho Recife, mas que também leva à fantasmagoria”, conclui o roteirista. Serviço Preço: R$ 28,00, venda online no site da Editora Bagaço: www.bagaco.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=1041 Contato: André Balaio - andrebalaio@gmail.com   *Paulo Caldas é escritor

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Rejuvenescimento da pele e íntimo

O inverno, quando chove no Recife, é ideal para fazer tratamentos dermatológicos que requerem a não exposição ao sol. Conheça alguns deles e a novidade que trata a incontinência urinária e recupera o prazer sexua Peeling – Procedimento que faz a descamação na pele, que se renova, deixando-a mais lisa e clara. Pode ser feito a partir de métodos químicos ou físicos. Na primeira modalidade são usados ácidos. O peeling pode ser superficial, médio ou profundo, a depender do tipo de agressão realizada na pele para renovação das células. Quanto mais essa agressão consegue atingir a parte mais profunda (derme), maior será a produção de colágeno, substância que dá firmeza à pele. No uso dos ácidos, essa gradação é obtida a partir do tipo de substância usada e de sua concentração. “Nas peles mais morenas ou bronzeadas evita- -se os mais agressivos”, ressalva Lígia Pessoa de Melo, dermatologista, preceptora do Hospital Octávio de Freitas O peeling superficial clareia o tom da pele e melhora as rugas mais finas. O médio atenua as rugas superficiais e médias, remove alguns tipos de manchas e estimula o colágeno. Há ainda o peeling para acnes e cravos. Realizado com ácido fenol, o peeling profundo é indicado para envelhecimento severo, cicatrizes e acnes profundas. Mas seu uso vem sendo restrito porque promove uma grande ferida e requer a sedação do paciente, o qual também precisa usar medicamento antiviral, pois corre o risco de adquirir herpes. Por isso, especialistas têm preferido outras técnicas, que proporcionam o mesmo resultado. Existe ainda o pelling de cristal, que renova a pele. “Utiliza-se uma máquina que libera cristais de alumínio, fazendo atrito e retirando as células mortas”, explica a dermatologista Thereza Pacheco. Laser - Existem vários tipos de lasers para obter diferentes resultados: peeling, rejuvenescimento, depilação definitiva, retirada de manchas entre outros. Uma das inovações é o laser de CO2, que age buscando a água da pele causando uma queimadura, por meio da vaporização dessa água. Ele estimula a produção de colágeno, melhorando a firmeza da pele e as rugas. Aparelhos mais modernos de CO2 fracionado têm a vantagemde não serem ablativos, isto é, não causam queimadura. Usado no tratamento para rejuvenescimento, cicatrizes (incluindo de acne) estrias ou flacidez.“É uma das vedetes dos consultórios dermatológicos”, ressalta Lígia. Novidade ainda mais recente, o laser Fotona, une dois tipos de laser num mesmo aparelho: o Erbium-Yag e o Nd--Yag 1064. Juntos, eles permitem uma variedade de usos que vão desde o tratamento para rejuvenescimento, flacidez, estrias, olheiras, rosácea, acne, telangiectasias (vasos muito finos), varizes e depilação definitiva (incluindo pelos finos e claros, menos os brancos). Uma das vantagens oferecidas pelo aparelho é poder ser aplicado em peles morenas e negras. O Fotona 4D também realiza uma espécie de mini-lifting, ao ser aplicado externamente e dentro da boca. “Há um estímulo do colágeno de dentro e de fora para dentro, proporcionando uma sustentação maior das bochechas, melhorando o aspecto conhecido como buldogue”, explica a dermatologista Beatriz Almeida. “É o único laser capaz de ter essa utilização, que é realizada sem que o paciente sinta dor.” Outro benefício do Fotona é seu uso na região na vulva e canal vaginal para tratamento da incontinência urinária e sensação de alargamento, ressecamento e atrofia vaginal que acometem as mulheres com o passar dos anos. "Mesmo sem partos vaginais, o relaxamento vaginal pode ser observado pela perda do tônus dessa musculatura. A menopausa piora esses sintomas, havendo diminuição progressiva do colágeno e elastina. A síndrome do relaxamento faz comque a mulher apresente perda de urina com o mínimo esforço ou espontaneamente e tenha dificuldades nas relações sexuais, minimizando o prazer para ela e para o parceiro, causando grande desconforto", explica Beatriz. O Fotona, segundo a médica, consegue recuperar a elasticidade, espessura e a umidade da vagina, estimulando a produção de colágeno, melhorando a incontinência urinária, além de permitir à mulher obter relações sexuais mais satisfatórias. "Promove também clareamento e melhora na textura e flacidez de toda a vulva e períneo", diz Beatriz. O tratamento é indolor, sem cortes e sem sangramento. "Não é preciso o afastamento das suas atividades rotineiras, apenas abstinência sexual durante cinco a sete dias após a aplicação do laser”, acrescenta a médica.   IPCA - A indução percutânea de colágeno (IPCA) é um procedimento realizado com um aparelho chamado roller, um rolo que possui pequenas e múltiplas agulhas. Elas fazem ferimentos minúsculos na pele que ao se recompor, produz colágeno.“É muito usado em manchas e cicatrizes”, salienta Lígia. Mais recentemente vem sendo utilizada a técnica de RFPM (radiofrequência pulsada percutânea de multiagulha). São aparelhos que associam essas pequenas agulhas a ondas de radiofrequência e ultrassom. A indicação de todos esses tratamentos depende do efeito desejado, do perfil do paciente e do volume de recursos que se está disposto a investir. Pode-se até fazer uma associação de técnicas. O importante é que seja realizado por um dermatologista, profissional mais preparado para executar esses procedimentos. Para realizar o IPCA, RPM e o laser de CO2 o paciente é anestesiado com cremes ou com anestesia local. O Laser Fotona utiliza cremes anestésicos tópicos.

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Pernambucana, Banho de Cheiro é a nova marca de cosméticos

O mercado de cosméticos acaba de ganhar uma nova marca: a Banho de Cheiro Brasil, que nasce em Pernambuco, produzindo  perfumes e de produtos de beleza.  Fruto de uma sociedade entre as empresas pernambucanas Vieira Patury e Guerra Rocha, a marca iniciou as atividades comerciais  com a inauguração de quatro quiosques nos shoppings Recife, RioMar, Guararapes e Tacaruna. O investimento inicial é de R$ 5 milhões. A Vieira Patury e a Guerra Rocha fizeram parceria com a Salutaris, uma fábrica de cosméticos com mais de 20 anos de experiência no setor. Essa parceria permite a Banho de Cheiro Brasil levar ao mercado produtos de fabricação própria e exclusiva. A fábrica da Salutaris fica localizada em Mossoró (RN), por uma questão estratégica. É nesta região, que segundo Marcelo Patury, um dos investidores do empreendimento,  se obtém, partir de poços artesianos, a mais pura água, importante elemento base para a fabricação de perfumes e cosméticos. “A Banho de Cheiro Brasil nasce com uma experiência de mais de 20 anos. A Salutaris, que já dominava a fabricação de produtos, parte agora para atender o mercado de varejo”, diz Marcelo Patury, um dos investidores do empreendimento. Para o seu lançamento, a Banho de Cheiro Brasil disponibiliza mais de 60 diferentes produtos distribuídos entre perfumes (masculinos e femininos), lavandas, hidratantes para o corpo, sabonetes, manteiga hidratante, sabonetes líquidos e glicerinados, óleos bifásicos e hidratantes específicos para mãos e pés. Toda a linha de produtos se baseia na natureza do Brasil e, sobretudo, nos aromas, cores e sabores que mais agradam ao consumidor brasileiro. “A proposta da Banho de Cheiro Brasil é ofertar preços justos para produtos de elevada qualidade. Aliás, a mesma qualidade que é ofertada por marcas mais caras”, acrescenta Alexandre Rodrigues de Lima, executivo da Banho de Cheiro. Os investidores já têm planos de expansão e contam com um mapeamento para crescimento no Nordeste. “No momento certo, será aberta a possibilidade de franquear. Hoje, não faltam interessados”, enfatiza Alexandre Rodrigues. O executivo lembra que o Brasil é o quarto maior mercado consumidor de itens de perfumaria e cosméticos no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, e Japão.

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