Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 222 De 444

Rafael Dantas

Rafael Dantas

“A pandemia trouxe foco para a saúde e isso fez crescer o consumo de orgânicos”

Na última edição da Revista Algomais, em que tratamos sobre o crescimento do setor agropecuário em Pernambuco e no País em 2020, conversamos também com o diretor da Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) Cobi Cruz. Confira as três perguntas que ele respondeu para a nossa redação sobre como o segmento enfrentou a pandemia e quais as perspectivas para os próximos anos. Como a Organis analisa o ano de 2020 no segmento de produção orgânica? Em 2020, os orgânicos continuaram firmes em seus avanços e conquistas. E a percepção geral de quem vive esse mercado é que o crescimento deste ano deve ser ainda maior do que o observado de 2018 a 2019, que foi de cerca de 20% e movimentou quase 1 bilhão de dólares, ou cerca de 4,5 bilhões de reais no câmbio da época. É um número que impressiona, mas ainda está bem longe do esgotamento, pois o setor tem caminho aberto para crescer muito mais, acompanhando a consciência global de que precisamos nos alimentar sem causar danos à nossa saúde, à terra, ao ar, à água, à flora e à fauna, enfim, à vida do planeta. Portanto, os orgânicos brasileiros trabalham e planejam com a consciência de que ainda têm grandes desafios a vencer, inclusive no mercado externo, ainda que saibam que tudo começa no fortalecimento das nossas bases locais. Podemos dizer que 2020 deu ao mercado, e até mesmo aos próprios orgânicos, uma prova de que temos condições de atender com alta qualidade a uma demanda cada vez maior, não apenas em termos de capacidade de produção, mas, também, assumindo novas e modernas formas de divulgação, contato, comercialização, entrega. A procura por produtos sem agrotóxicos cresceu na Pandemia? Qual a importância disso para o segmento? A pandemia colocou em foco a questão da saúde e isso certamente fez crescer o consumo de produtos orgânicos, graças ao conceito firmado de que eles alimentam melhor e fortalecem a defesa imunológica contra a ameaça das atuais e novas cepas de vírus. Mas, é preciso deixar claro, esse aumento de demanda já vem se consolidando há alguns anos, independentemente deste ou daquele fenômeno isolado. Os eventos de 2020 já encontraram a marca coletiva construída pelo movimento dos orgânicos posicionada entre as opções mais confiáveis para quem busca uma nutrição sem aditivos químicos ou manipulações que reduzam os teores de nutrientes. Outro importante quesito a ser colocado nesta balança é a percepção de que o produtor orgânico, seja ele agrícola, artesanal ou industrial, é visto como alguém que colabora com a manutenção e a recuperação do meio ambiente, prevenindo a migração de vírus e bactérias perigosas para os centros urbanos. Não podemos, também, perder de vista que os produtos orgânicos oferecem outros importantes diferenciais de sabor, cor, textura e outras qualidade que certamente também sustentam essa alta na demanda. Quem experimenta e aprova, quer repetir. Finalmente, cabe observar que a ausência de agrotóxicos e outros aditivos químicos é apenas um dos muitos quesitos levados em conta na produção orgânica certificada que, apenas em Pernambuco, conta com 804 unidades produtivas cadastradas. Quais as perspectivas para 2021? 2021 será um ano excelente para o movimento orgânico, começando pelos ventos que vem do Norte. Ao que tudo indica, temos agora uma superpotência global que, desde antes de iniciar a gestão, já vem colocando as questões ambientais como uma de suas grandes prioridades. É óbvio, portanto, que, com o imenso poder de marketing dos EUA voltado a essa temática, isso vai abrir uma “vitrine” maior para a divulgação dos conceitos orgânicos e, consequentemente, um aumento da presença de seus produtos nas mais diversas formas de comercialização. A presença dos mais diversos tipos de produtos orgânicos em supermercados já é uma crescente realidade há alguns anos, mas, com certeza, terá sólidos avanços em 2021. Por estas e outras razões, acreditamos que as perspectivas para o ano que vem são muito boas. E o grande desafio será, como tem sido ao longo do tempo, o da comunicação, num processo que integra informação, educação e sedução. As pessoas precisam saber cada vez mais os benefícios de optarem por produtos que respeitam a saúde das pessoas, que preservam e recuperam do meio ambiente, além de fortalecerem a economia sustentável, que não tem o efeito colateral de acentuar os problemas sociais. O grande foco será o da cidadania, tanto na forma de responsabilidade pessoal quanto no aspecto coletivo. Decidir-se por uma alimentação saudável e evitar consumir marcas que exploram a natureza de maneira predatória é consequência. Cidadãos conscientes fazem a diferença em todos os aspectos. Eles são propensos a ver não apenas produtos, mas a maneira como são feitos, a trajetória de cada um até chegar a ele. E o movimento dos orgânicos se orgulha de ser, acima de tudo, cidadão.

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Coquetel Molotov divulga artistas vencedores de convocatória de talentos

O festival No Ar Coquetel Molotov, em sua 17º edição, divulgou o resultado de sua Convocatória de Talentos Musicais Para Mentoria e Qualificação. Entre os selecionados da categoria Criação Artística, estão os pernambucanos Siba Carvalho, Ciel Santos, Guma, Mooniz e HoodBob. Foram mais de 100 inscritos nesta primeira convocatória aberta pelo festival para artistas e bandas locais iniciantes. Além de uma mentoria de carreira especializada, os selecionados receberão uma ajuda de custos do festival, farão parte da série No Ar e ainda produzirão uma obra virtual inédita que será exposta no Mundo 3D da próxima edição do festival. Além dos que foram escolhidos para a Criação Artística, a convocatória também selecionou outros artistas para participarem de mentorias e de um pitching com produtores e profissionais renomados do país na área musical. Os selecionados para a categorias de MENTORIA foram: Caio Lira, Carlos Ferrera, Galvöao, Luamarte, Marília Parente, Nolasco, Ororo, Platônicca, Schnneider e Yannara. Para o PITCHING foram escolhidos os seguintes grupos e artistas: A Trupe Poligodélica, Carlos Ferrera, Gabriela Martinez, Marília Parente, Matheus de Bezerra, Mono.blu, Mun Há, Ororo, presságio, RoB, Schnneider e Surt. Selecionados – Gênero musical de sucesso no Nordeste desde os anos 1970, o brega tem sido alvo de inúmeras hibridizações nas últimas décadas, a exemplo do brega-funk, tecnobrega e o brega pop. Foi enxergando esse potencial de “fusão” que o pernambucano HoodBob optou por unir o ritmo local com o trap – nova vertente do rap norte-americano que tem dominado as paradas musicais na era do streaming. HoodBob lançou sua primeira música em 2018 e desde então possui 4 singles lançados. Originalmente designer gráfico, desde adolescente Mooniz produz suas próprias músicas. Durante a pandemia iniciou o processo de produção de um disco solo com 7 músicas que estão em etapa de finalização com previsão de lançamento pra janeiro ou fevereiro do ano que vem. Nascida em 2014, a Guma surgiu do desejo mútuo entre Carlos Filizola (guitarrista) e Katarina Nápoles (vocalista) de tirar algumas músicas do papel e começar a dirigir um projeto musical sólido. No ano seguinte, a dupla se juntou a Caio Wallerstein (baterista) e começou a trabalhar no que viria a ser o primeiro disco da banda lançado em 2018: Cais. Com alusões à obra literária Mar Morto, de Jorge Amado, e referências a artistas como Céu, Metá Metá, Siba, Cidadão Instigado e Radiohead, o disco de estreia da banda levou o grupo a abrir a 15ª edição do Coquetel Molotov e a ganhar uma seletiva com mais de 60 bandas dentro do Festival Rec’n’Play, onde se apresentaram em um show na Praça do Arsenal aberto ao público. Filho do agreste pernambucano, Ciel Santos foi ator e bailarino no Balé Popular Papanguarte de Bezerros. Profissionalmente, e de forma independente, atua na música desde 2006. Em 2009 mudou-se para capital e cantou durante 7 anos na noite recifense. O primeiro trabalho autoral veio em 2015, com o EP “Livre”. Em 2016 foi um dos finalistas do festival de música autoral Som na Arena. Em 2017 monta e executa o espetáculo autoral Enraizado, que em 2019 se torna álbum e vem ganhando força e notoriedade no cenário artístico, com turnê estadual aprovada (ainda não concretizada devido a pandemia). Ciel é um brincante de saia e batom que tem como fio condutor a reconstrução e a urgente ressignificação de narrativas e estéticas ainda muito presas ao discurso de heteronormatividade presente na cultura popular. De origem Puri (RJ) e nascida em Olinda – Pernambuco , a cantora, percussionista e arte educadora Siba Carvalho realiza um trabalho que atravessa os caminhos da espiritualidade, meio ambiente e militância indígena LGBTQIA+. Em 2018 siba lançou seu primeiro ep solo intitulado somos um incluindo a faixa direito oficial , música lançada com videoclipe que retrata as lutas dos povos indígenas de Pernambuco em apoio à luta do povo pankararu pela desintrusão dos posseiros de suas terras. O projeto é fundamentado na mistura do reggae, hiphop e ritmos pernambucanos. Mentorias – Fomentador e constante divulgador das mais diversas cenas artísticas pernambucanas, a Convocatória do No Ar surgiu para promover mentorias para carreiras artísticas em início de construção. A ideia é a de impulsionar o cenário independente de Pernambuco, através de um edital próprio, onde os novos artistas terão a oportunidade de participar de capacitações envolvendo produção musical, oportunidades de visibilidade e inserção no mercado da música a nível local e nacional com instrutores do calibre de Ana Morena (Festival DoSol), Benke Ferraz (Boogarins), Marina Amano (Listo Music) e Mazili Benning (PE Squad). Com patrocínio da Natura Musical, TNT Energy Drink, Itaipava Oi Pontes e Uninassau, o No Ar Coquetel Molotov acontece de 11 a 23 de janeiro de 2021, com uma nova grade de propostas, experimentações e entretenimento. Entre as novidades, o Molotov decanta como um formato imersivo e sensorial híbrido onde dinâmicas virtuais unem música, arte, mundo 3D, workshops, mentorias, oficinas e uma série com shows inéditos de mais de 20 artistas nacionais e internacionais. Entre as atrações já anunciadas, estão a revelação paulistana Jup do Bairro, o trio paranaense Tuyo e o encontro inédito de Ava Rocha com Boogarins. SERVIÇO TNT Energy Drink apresenta No Ar Coquetel Molotov – 17ª edição 11 a 23 de janeiro de 2021 com Jup do Bairro, Tuyo, Ava Rocha+Boogarins e mais Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br

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Novo prédio de Medicina da UFPE no Agreste será inaugurado hoje (10)

Da Ascom da UFPE O novo prédio do Núcleo de Ciências da Vida (NCV) do Centro Acadêmico do Agreste (CAA), destinado ao curso de Medicina, tem inauguração marcada para hoje (10), em Caruaru. A cerimônia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terá a presença do ministro da Educação, Milton Ribeiro, do reitor da UFPE, Alfredo Gomes, do diretor do CAA, Manoel Guedes, e de autoridades locais. O evento presencial terá a participação limitada a 40 convidados e cumprirá os protocolos de biossegurança estabelecidos no período de pandemia de covid-19. O prédio do curso de Medicina do CAA possui área total de aproximadamente 7.000 m², distribuídos em quatro pavimentos. São oito salas de aula, 24 salas de tutoria, dez laboratórios de ensino e pesquisa, três laboratórios de informática, salas de videoconferência e simulação, salas dos professores, auditório com 100 lugares, cantina, biblioteca setorial, além de área administrativa, almoxarifado e área de convivência. O projeto arquitetônico é assinado por Maria Isabel Pinto e Enio Eskinazi, ambos arquitetos da UFPE. A construção teve início em 2018. Metade dos espaços está equipada e mobiliada, permitindo o imediato funcionamento do curso de Medicina no novo bloco. O investimento total na edificação, incluindo obras, equipamentos e mobiliário, foi de R$ 21 milhões, com recursos advindos do Ministério da Educação (MEC). Já a aquisição do terreno, em 2016, teve o apoio de um conjunto de emendas parlamentares no valor de R$ 1,8 milhão. Para o reitor Alfredo Gomes, o novo prédio representa uma conquista muito importante para a UFPE e para o curso de Medicina do CAA. “A inauguração vai permitir as melhores condições para a formação dos futuros médicos e vai integrar o curso de Medicina ao Centro Acadêmico do Agreste, ampliando as condições para realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão. A entrega também evidencia a importância do Estado nas áreas de educação e saúde. Parabéns a todos que fazem o CAA”. Com a obra inaugurada, as atividades do curso médico, que funcionava provisoriamente no Polo Comercial de Caruaru, estão sendo transferidas para dentro do CAA. Atualmente as atividades presenciais da UFPE estão suspensas devido à pandemia do novo coronavírus. Quando tudo estiver normalizado, todas as atividades presenciais de Medicina serão realizadas no novo bloco. Para o professor Manoel Guedes, diretor do CAA, o prédio representa um marco para a história da UFPE, da Medicina e da região. “Ele favorecerá a ampliação da interdisciplinaridade e interculturalidade, com a possibilidade de uma maior relação com os demais núcleos e cursos, além de uma maior presença da comunidade externa no campus em eventos, projetos e ações. Nada disso seria possível sem um esforço integrado de muitas pessoas. Essa edificação é mais que um prédio; é a realização de um sonho”, comemora o docente. O Núcleo de Ciências da Vida (NCV) do CAA, ao qual está vinculado o curso de Medicina, tem atualmente 480 alunos de graduação em Medicina, 33 alunos de residência médica, 71 docentes e 18 técnicos-administrativos. Para o professor Saulo Feitosa, coordenador do NCV, a inauguração do prédio é um passo importante no processo de interiorização da UFPE. “Ele vai ampliar a capacidade de resposta da Universidade para as demandas da comunidade, possibilitando o fortalecimento do diálogo com a sociedade e a qualificação do processo de ensino e aprendizagem. Também vamos poder ampliar nossos projetos de extensão, permitindo que o público também possa ocupar aqueles espaços”, avalia o coordenador, que tem como vice o professor Vitor Caiaffo Brito. Segundo a professora Carolina Paz, coordenadora do curso de Medicina do CAA, o prédio foi construído segundo o projeto pedagógico do curso, que visa a formação integral dos estudantes. “Nosso curso é plenamente interiorizado. Isso significa que todos os estágios são feitos no e para o interior, de modo a dialogar com as necessidades da população de Caruaru e região. E o prédio vem dar expressão a essas necessidades”, afirma a docente que tem como vice a professora Juliana Martins Barbosa. A primeira turma do bacharelado em Medicina do Campus Caruaru ingressou no curso no ano de 2014. A cerimônia de Colação de Grau desse grupo aconteceu em janeiro de 2020.

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Setor industrial de Pernambuco foi o segundo que mais cresceu no País

Da Agência Brasil O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul. O resultado foi divulgado ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, onde houve crescimento de 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado. Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A Região Nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%). Segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de São Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial. “Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, afirmou Almeida. Segundo ele, tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro. Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. De acordo com o IBGE, a queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, foi uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local. “O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, disse Almeida. Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) também apresentaram resultados negativos em outubro na comparação com setembro. Já o Rio Grande do Sul repetiu o patamar de produção de setembro e se manteve estável.

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Reajustes são o principal problema para o consumidor de planos de saúde

Uma pesquisa realizada pelo Idec, ONG de defesa do consumidor, revelou que os altos valores dos reajustes foram as principais queixas apontadas pelos consumidores de planos de saúde no Brasil em 2020. Dos 518 consumidores que responderam a pesquisa, 410 (79,15%) afirmaram ter enfrentado dificuldades neste ano relacionadas ao seu plano de saúde. Desse total, 290 (56%) relataram problemas com algum tipo de reajuste. Principal queixa apontada pelos consumidores, os reajustes foram diferenciados em duas categorias na pesquisa: reajuste anual – que como o nome diz é aquele aplicado anualmente – e problemas com o reajuste por faixa etária – que ocorre quando o consumidor troca entre uma das faixas etárias regulamentadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do total, 137 participantes reclamaram apenas do valor do reajuste anual e 39 se queixaram só do reajuste por faixa etária. Soma-se a essas reclamações outros 114 consumidores que apontaram problemas recentes com os dois tipos de reajustes. Na sequência, o problema mais relatado na pesquisa depois dos reajustes foi a demora para a marcação de consulta e exames, com 153 reclamações, seguido pelo transtorno com mudança da rede credenciada para outra de pior qualidade, reclamada por 89 consumidores. “Em momentos de crise econômica, os reajustes representam um peso muito grande para os consumidores e forçam a inadimplência ou a perda dos planos. Problemas relativos à mensalidade, como dificuldade na negociação frente ao não pagamento, também apareceram na nossa pesquisa com 39 casos. Como o ano foi financeiramente muito bom para as operadoras de plano de saúde e muito ruim para os consumidores, as empresas deveriam se mostrar mais abertas à negociação e a ANS deveria promover medidas de proteção bem mais efetivas do que só prorrogar o reajuste para 2021. Isso que pode agravar ainda mais o problema no ano que vem”, afirma a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete. Parte dos problemas registrados em 2020 teve relação com a pandemia do coronavírus, que afetou de forma drástica os sistemas de saúde do mundo todo. Por isso, a pesquisa do Idec também quis saber sobre as dificuldades relacionadas à Covid-19. Do total de 518 participantes, 240 apontaram que tiveram problemas relacionados à pandemia. Para 79 entrevistados ocorreram problemas de demora na marcação de consulta para outros problemas em decorrência da pandemia. Já 58 reclamaram de negativa do plano de saúde para a cobertura de teste para diagnóstico da Covid-19, que foi seguida pela reclamação de ausência de laboratório, consultórios ou hospital na rede capazes de realizar os procedimentos requeridos (21 reclamações) e demora na marcação de consulta ou procedimento para Covid-19 (18).

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Mestre Gennaro faz aulas-espetáculo no projeto Vou Contar Pra Vocês

O projeto Vou Contar Pra Vocês, com o Mestre Gennaro, integrante da segunda geração do Trio Nordestino, continua agora no mês de dezembro com aulas-espetáculo nos dias 10, 11 e 12, a partir das 19h, no Teatro Arraial Ariano Suassuna. Interessados devem chegar antes do início do encontro, se dirigir à bilheteria do teatro e adquirir seu ingresso gratuitamente, graças ao incentivo do Funcultura. Cada aula-espetáculo aborda uma temática, “Efeito sanfona”, dia 10, “Um instrumento com vários sotaques”, dia 11, e “Vale a pena ouvir de novo”, dia 12, com transmissão ao vivo no Instagram da Tangram Cultural (@tangramcultural_), produtora do evento. Para o Mestre Gennaro, a sanfona é um importante instrumento cultural da nossa região e é necessário preservar sua história. “Por um momento achei que a sanfona ia se extinguir. Fico feliz por ela continuar se perpetuando na nossa cultura e me alegra poder contribuir para isso. Sou um sanfoneiro por natureza e vivo da sanfona. Por isso, convido todos que gostam da sanfona ou tem curiosidade sobre a nossa cultura, para participar desses encontros que foram preparados com muito carinho para vocês”, convida Gennaro. Para assistir às aulas-espetáculos, basta se dirigir à bilheteria do teatro uma hora antes do início de cada espetáculo e adquirir o ingresso gratuitamente. Todos deverão usar máscaras. O projeto é da Tangram Cultural com o incentivo do Governo de Pernambuco por meio do Funcultura. Serviço | Aulas-espetáculo Ingressos: Para participar, basta se dirigir à bilheteria do teatro, uma hora antes do início de cada espetáculo, e adquirir gratuitamente. Quando: 10, 11 e 12 de dezembro, a partir das 19h Onde: Teatro Arraial Ariano Suassuna, localizado na Rua da Aurora, nº 457, no bairro da Boa Vista Live: Transmissão ao vivo no Instagram @tangramcultural_ Observação: É obrigatório o uso de máscara.

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Valor gasto em restaurantes de Pernambuco tem queda de 17,2%

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, apresenta informações atualizadas sobre os impactos da COVID-19com os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), calculados com base nas transações diárias realizadas, em outubro de 2020,a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição,em Pernambuco. Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR)trazem a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up). Em outubro, na comparação com o mesmo período de 2019, o valor gasto nestes estabelecimentos registrou uma queda de 17,2%, enquanto a média nacional foi de -23,2%. Houve ainda redução de 38,5% no volume de transações e 10,3% no número de estabelecimentos que registraram operações. “Mesmo com a reabertura, os números continuam mostrando que os restaurantes e outros estabelecimentos comerciais que oferecem refeição ainda sofrem com os efeitos da pandemia. Mas, notamos que há um progresso no valor consumido mês a mês, visto que em setembro a queda foi de 21% e em outubro de 17,2%”, afirma Cesario Nakamura, presidente da Alelo. Por outro lado, os Índices de Consumo em Supermercados (ICS)mostram que as vendas nesse segmento continuam sendo menos afetadas pela pandemia e pelas medidas contingenciais, mesmo ainda apresentando resultados negativos. Em particular, o principal impacto observado no comportamento de consumo continua sendo a redução no número de transações, com queda de 11,8%. No entanto,o valor gasto nos supermercados subiu 4,2% e houve aumento de 1,8% no número de estabelecimentos que efetivaram transaçõesno mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos regionais, a análise dos resultados revela que os efeitos da pandemia continuam se distribuindo de forma heterogênea sobre as unidades federativas, refletindo a descentralização e as diferenças temporais entre os processos de fechamento e abertura das economias locais, bem como a interiorização da pandemia. Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as regiões mais impactadas em outubro foram a Sudeste (-23,6%) e Sul (-23,5%), contrastando com os menores impactos observados nas regiões Norte (-16,4%) e Nordeste (-20,2%). Já o consumo na região Centro-Oeste ocupou posição intermediária no ranking, com variação de -21,5%.

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Cida Pedrosa: “Até que enfim existe um olhar para a diversidade da literatura.”

Neste final de 2020, Cida Pedrosa recebeu dois importantes reconhecimentos: o dos eleitores, ao se eleger vereadora do Recife, pelo PCdoB, e da crítica literária. Sua obra Solo para vialejo, editada pela Cepe, recebeu dois prêmios Jabuti – o mais reverenciado do País – nas categorias poesia e livro do ano. Uma trajetória e tanto dessa sertaneja de Bodocó, de uma família de 15 filhos, alfabetizada pela mãe que nunca frequentou a escola. No processo de produção do livro, a poeta resgatou uma foto da Jazz Band União Bodocoense e, surpresa, descobriu que várias cidades do sertão contavam com suas bandas de jazz. Entre sons, lembranças e paisagens, o poema narra a viagem, uma migração invertida do mar para o sertão, a mesma que fizeram os indígenas que não queriam ser escravizados na colonização e pelos negros fugidos do cativeiro. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Cida Pedrosa, que já esteve à frente da Secretaria da Mulher do Recife, fala do seu livro premiado, deste momento da literatura brasileira que tem destacado obras de mulheres, negros e indígenas, da discriminação de produções fora do eixo Rio-São Paulo taxadas como “regionais” e dos planos como vereadora e poeta. Solo para vialejo teve como ponto de partida o resgate da Jazz Band União Bodocoense. Conta um pouco dessa história. Como uma jazz band foi criada em pleno Sertão do Araripe e qual o tema do livro? Eu tinha ciência da existência da jazz band porque um amigo viu publicado num jornal de Petrolina essa foto (que consta na capa do livro). Eu sabia que Bodocó tinha uma banda de música, meu cunhado dizia que seu Miguel era o maestro, mas ninguém dizia que era um jazz band. Eu procurava essa foto há uns oito anos, já tinha conversado, com Miguelzinho, que é filho do maestro Miguel Roberto, e ele disse que a foto existia, mas a tiraram do álbum de fotografias da família. Quando eu estava saindo de Bodocó para o Crato, no meio da estrada, pegando a Serra do Araripe para a Serra do Cariri, tive uma forte iluminação e escrevi dez páginas desse poema. Na mesma viagem, fui pra Petrolina – porque eu e meu companheiro somos curadores de literatura e íamos contratar Virgílio, um poeta de Ouricuri que mora lá e o filho dele, Davi, que é neto de Raimundo Maciel, um dos músicos da Jazz band. E aí aconteceu uma coisa incrível: quando cheguei na casa dele e disse que procurava pela foto, ele falou: “eu tenho!”. Foi no computador e me deu a foto. Depois dessas dez páginas, o poema quis crescer muito e aí comecei a pesquisar quem eram os músicos. Descobri que não só tinha jazz band em Bodocó, mas Petrolina, Tuparetama, Serra Talhada também tinham, ou seja, após a Segunda Guerra Mundial, espalha-se o jazz no mundo, e no sertão começam a surgir as jazz bands. O poema é muito sobre a música, sobre o blues. Sou uma grande ouvidora de blues, inclusive, o primeiro título do livro, era Canto para Muddy Waters, que é um bluseiro que eu amo muito. Nessas dez primeiras páginas já mencionava a diáspora dos negros, porque eu já falava do algodão cultivado no sertão e de como a cultura do algodão tem a ver também com a cultura da música. É assim no blues nos Estados Unidos e é assim também no sertão, onde as pessoas cantam quando vão colher algodão, cantam benditos, aboiam, cantam canções. Aí eu comecei a tentar descobrir quem eram os músicos e eu só conseguia distinguir seu Miguel Roberto, que é saxofonista e maestro, Raimundo Maciel e Otacílio Rodrigues. E me invocou muito porque ninguém sabia quem eram os negros que tocavam banjo, ou seja, você tem o silenciamento daqueles que são negros. Isso tinha tudo a ver com a temática do livro, os negros e negras que iam no caminho dos índios e índias. Os índios foram se afastando do litoral na medida em que os portugueses queriam escravizá-los e os negros que foram escravizados, quando fugiam, partiam sertão abaixo. Esse livro é um caminho de volta do mar ao sertão, onde eu caminho com negros e indígenas e vou também descobrindo a mim mesma nessa volta. Ao mesmo tempo, vou falando dos músicos e dos artistas da minha cidade que na grande maioria são negros e são invisibilizados. Solo de vialejo é o livro de uma mulher sertaneja, que conta a sua história e conta memórias coletivas da sua cidade e das cidades que percorrem a BR- 232. É um livro que tenta entender a mim e tentando entender a mim, eu tento também entender o Brasil. Muitos escritores tornam-se conhecidos em todo o mundo por abordar a sua terra natal. Você, que é tão ligada a Pernambuco e ao Araripe, também concorda com Tolstoi que disse: “Cante a sua aldeia e serás universal”? Acredito que a aldeia é universal sim, porque a dor, a saudade, o mal, a beleza são temas universais que acontecem para uma mocinha de Bodocó ou para uma mocinha de Nova Iorque. Quando você tem a capacidade de tratar temas universais, mesmo que você coloque todo o seu arcabouço de cultura próprio, isso vai tocar pessoas em qualquer parte do mundo. Também tenho uma clareza muito grande de que existe uma forma opressora no que diz respeito à aldeia, porque é como se todas as vezes em que o Nordeste escreve, querem dizer que nós escrevemos literatura regional. Se alguém faz um romance ou poema sobre o que acontece na Avenida Paulista, isso não é regional, porque é como se o Brasil acontecesse a partir da Avenida Paulista ou de Ipanema. Agora, se eu falo de Bodocó, do Recife, é regional. Então, de que regionalismo estamos falando? Falamos do regionalismo da cultura opressora que há no Brasil e coloca a centralidade econômica e cultural no eixo Sul e Sudeste. E tudo que não for pensado e visto a partir daquele olhar, é regional. Em entrevista você declarou que Solo de

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Conheça mitos e verdades sobre o câncer de pele

A proximidade do verão, período que marca a alta nas temperaturas em todo o país, acende um importante alerta: a exposição prolongada ao sol sem proteção adequada pode levar a consequências importantes à saúde. Além de causar o envelhecimento precoce, o contato direto com raios nocivos aumentam em até 10x o risco de câncer de pele, o mais incidente entre os brasileiros, correspondendo a um total que ultrapassa a marca de 185 mil novos casos a cada ano – cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). E apesar de uma considerável parcela da população acreditar que sabe lidar com o sol por viver em um país tropical, campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja são essenciais para que informações precisas sejam transmitidas e assim seja possível reduzir os índices deste tipo de câncer, evitável na maioria das situações. “Já são décadas de campanhas alertando sobre a necessidade de proteger a pele da exposição aos raios ultravioletas do sol – UVA e UVB – com filtro solar e com barreiras físicas, como roupas e chapéus, por exemplo. Mas ainda precisamos superar as barreiras da desinformação, especialmente sobre mitos em relação ao câncer, como, por exemplo, achar que apenas pessoas de pele clara têm risco aumentado de desenvolver a doença ou que o uso de protetor solar só é necessário em momentos de lazer, quando na verdade essa deveria ser parte da nossa rotina essencial diária”, diz o oncologista Bruno Ferrari, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Oncoclínicas. E mesmo com os avanços da ciência e da medicina que garantem qualidade de vida e bem estar aos pacientes, o médico é categórico em afirmar que a melhor forma de combater o câncer de pele é a vigilância ativa para identificação de possíveis sinais de alerta e o foco na prevenção. Por isso, o Instituto Oncoclínicas – iniciativa do corpo clínico do Grupo Oncoclínicas para promoção à saúde, educação médica continuada e pesquisa – realiza neste mês uma série de ativações nas redes sociais para alertar sobre a importância dos cuidados com a pele como forma efetiva de achatar os índices de ocorrência da doença. Com o mote “A melhor dica é viver bem”, a ação é direcionada à sociedade em geral, e ressalta uma importante informação: proteja sempre a pele contra os raios solares e busque aconselhamento especializado para que o diagnóstico aconteça o quanto antes. Nem todo câncer de pele é igual O oncologista Sergio Jobim Azevedo, líder do grupo de pele da Oncoclínicas, explica que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma (o mais comum deles). Entre os sintomas do câncer de pele não-melanoma estão a presença de lesões cutâneas com crescimento rápido, feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramento, coceira e algumas vezes dor. Esses sinais geralmente surgem em partes do corpo que costumam ficar mais expostas ao Sol, tais como rosto, pescoço e braços. Já os indícios do câncer de pele do tipo melanoma – cuja incidência representa apenas 3% dos casos dos tumores de pele, mas com um grau elevado de agressividade, o que eleva suas chances de letalidade – costumam se manifestar através de pintas escuras que apresentam modificações ao longo do tempo. “Esse tipo de tumor pode aparecer na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Feita pela própria pessoa ou pelo profissional de saúde, a observação regular das pintas do nosso corpo permite identificar novos sinais ou mudanças previamente não existentes. Isto deve ser levado à atenção do médico para que, havendo necessidade, sejam realizados exames mais complexos e, assim, obter o diagnóstico necessário”, reforça Sergio Azevedo. Pessoas com histórico familiar de melanoma e/ou que tenham um volume maior que 50 pintas pelo corpo também devem manter a vigilância ativa para controle dos riscos de desenvolver a doença. As alterações avaliadas como suspeitas são classificadas como “ABCDE” – Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro, Evolução. “Quando descoberta em fase inicial, a indicação é que seja realizada a ressecção cirúrgica das lesões por especialista habilitado para adequada abordagem das margens ao redor do tumor. E isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários”, reforça Sergio Azevedo. Dependendo do subtipo, estágio e extensão da doença, o especialista conta que outras condutas de tratamentos podem ser empregadas. Em casos mais avançados e com metástase, especificamente de melanoma, a imunoterapia – uma medicação que ativa o sistema imunológico para que ele se torne capaz de combater as células malignas – tem provado ser uma alternativa com bons resultados para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. Outro tipo de intervenção nestes cenários avançados, para um número limitado de pacientes cujo melanoma apresenta uma mutação nos gene BRAF, é o uso de medicamentos orais que inibem a proliferação celular anormal. Para esclarecer as dúvidas mais comuns sobre o câncer de pele, o oncologista da Oncoclínicas Sergio Azevedo comenta 12 mitos e verdades relacionados à doença: 1 – É preciso usar protetor em dias nublados. Verdade. Os raios ultravioleta, principalmente o UVA, estão presentes na mesma intensidade em dias nublados, portanto, o uso de protetor solar é imprescindível. 2 – O risco é maior no verão. Verdade. O que determina maior risco de incidência de câncer de pele é o índice ultravioleta (IUV), que mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto, maior o risco de danos à pele. Esse índice é mais alto no verão, porém pode ser alto em outras épocas do ano. 3 – Existe exposição ao sol 100% segura. Mito. É preciso evitar excessos e sempre tomar sol com moderação. E os cuidados devem ser seguidos o ano inteiro e vale intensificá-los no verão. Isso inclui evitar ao máximo se expor diretamente

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35 municípios de Pernambuco recebem Selo Unicef

Trinta e quatro municípios de Pernambuco receberam o Selo Unicef por seus avanços na garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Eles fazem parte dos 431 municípios da Amazônia e do Semiárido que conseguiram alcançar os resultados propostos na edição 2017-2020 do Selo UNICEF, colocando os direitos de crianças e adolescentes como prioridade da gestão municipal. Foram reconhecidos em Pernambuco os seguintes municípios: Afogados da Ingazeira, Agrestina, Arcoverde, Betânia, Bonito, Brejinho, Brejão, Buíque, Casinhas, Custódia, Flores, Glória do Goitá, Inajá, Itapetim, Itaíba, João Alfredo, Orobó, Panelas, Pedra, Petrolina, Poção, Riacho das Almas, Saloá, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Maria da Boa Vista, Santa Terezinha, Serra Talhada, São Bento do Una, São Caitano, Tacaimbó, Tacaratu, Taquaritinga do Norte, Toritama, Triunfo e Venturosa. “Nestes quatro anos, cada um desses municípios melhorou muito em relação a ele mesmo, superando dificuldades e alcançando resultados concretos. Eles comprovaram melhoras nas políticas públicas e, com isso, garantiram mais direitos a meninas e meninos”, diz Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil. Os municípios certificados com o Selo UNICEF em Pernambuco avançaram mais na garantia do direito de mulheres e bebês ao pré-natal do que a média do País. De 2016 a 2018 (último dado disponível), o percentual de mulheres com acesso a sete consultas de pré-natal no Brasil cresceu 4,6%. Já nos municípios certificados com o Selo UNICEF em Pernambuco, o aumento foi de 7%. Estar na escola, aprendendo, é essencial para meninas e meninos. Em Pernambuco, 89% dos munícipios participantes do Selo UNICEF implementaram a estratégia Busca Ativa Escolar, indo atrás de cada criança e adolescente que estava fora da escola e tomando as medidas necessárias para a rematrícula e a aprendizagem. Além disso, muitos municípios investiram em ações voltadas a aqueles estudantes que estavam na escola, em atraso escolar, com risco de evadir. No Brasil, entre 2016 e 2019, o percentual de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental público com dois ou mais anos de atraso escolar caiu 10,7%. Nos municípios de Pernambuco, a queda foi de 15%. Já nos municípios certificados com o Selo UNICEF no estado, a redução foi maior: 20%. O anúncio dos 431 municípios que receberam o Selo UNICEF aconteceu nesta terça-feira, 8 de dezembro. O evento foi transmitido ao vivo nos canais do UNICEF Brasil no YouTube e Facebook, pela TVC do Ceará, e também em uma parceria do UNICEF com o TikTok, a principal plataforma de vídeos curtos para dispositivos móveis do Brasil e do mundo. O programa segue disponível no YouTube: bit.ly/EncerramentoSeloUNICEF. Confira os resultados dos municípios de Pernambuco no Selo UNICEF: selounicef.org.br/resultados-pernambuco

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