Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 255 De 443

Rafael Dantas

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Indústria anuncia investimento de R$ 9 milhões e 200 empregos diretos

Pernambuco comemora a atração de mais um investimento industrial. Com investimento de R$ 9 milhões, a Indústria de Sandálias Apuana será instalada no novo Polo Empresarial do Estado, no município de Exu, no Sertão do Araripe, e deverá gerar 200 empregos diretos e outros 150 indiretos. O anúncio aconteceu durante encontro no Palácio do Campo das Princesas, com as presenças do Governador Paulo Câmaran do secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, do diretor-presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, e de diretores da empresa. “Estamos vendo por igual todas as regiões e buscando oportunidades dentro das potencialidades de cada uma. Exu recebe um empreendimento importante, uma empresa com mais de dez anos de atuação no Ceará. São investimentos altos e eles contam com o apoio do Governo de Pernambuco para buscar justamente o desenvolvimento, a geração de renda e empregos de qualidade que possam fazer a diferença para o povo sertanejo”, detalhou o governador. Localizado às margens da Rodovia PE 507 em um terreno de 12 hectares, o novo Polo Empresarial de Exu contará com cerca de R$ 10 milhões de investimento por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico (AD Diper). Terá capacidade de abrigar até sete empresas. “É mais uma empresa se instalando em Pernambuco logo após essa pandemia. Estamos em processo bem acelerado de atração de indústrias. É um movimento por orientação do governador Paulo Câmara de buscar ativamente investimentos para o Estado. Estamos especialmente felizes com o anúncio de hoje, na busca da interiorização”, pontuou o secretário Bruno Schwambach. Com unidade no Ceará, a marca está presente em todo Brasil e em outros países da América do Sul. A produção de 400 mil pares de sandálias por mês deverá ser ampliada na nova unidade pernambucana. “É um empreendimento que vai trazer desenvolvimento, negócios e arrecadar impostos. O Governo de Pernambuco está nos dando esse apoio e essa estrutura. Estamos muito gratos com a agilidade”, comemorou o diretor de Negócios da Sandálias Apuana, Antônio Modesto. A AD Diper já realizou o processo licitatório e estão em execução os projetos de construção do acesso viário do Polo Empresarial de Exu e do galpão de seis mil metros quadrados que será locado de forma subsidiada à Apuana. Os projetos deverão ser finalizados entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. A licitação para realização das obras está prevista para março de 2021 e elas devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre do mesmo ano. SOBRE A APUANA – Em 2011, o Grupo Modesto iniciou suas atividades no mercado com operação industrial através de uma pequena fábrica de componentes, onde produziam alças para sandálias. Entendendo a necessidade de inovação e enxergando uma oportunidade de crescimento no ramo de calçados, foi criada, em 2012, a marca Sandálias Apuana, para atuar nos segmentos baby, infanto-juvenil, feminino e masculino.

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Tombamento do Museu Mestre Vitalino, em Caruaru, foi deferido

A Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco deferiu, ou seja, aceitou, o pedido de Tombamento relativo à Casa Museu Mestre Vitalino, feito pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco. O Museu se localiza no município de Caruaru, no Agreste estadual, e vem apresentando risco de desabamento. O local é um patrimônio histórico do Estado e do Brasil, e representa um artista que retratou, no barro, o sentimento do povo do Nordeste. O Museu é um espaço que abriga toda a geração de artistas da família do Mestre Vitalino, mas está fechado desde o início da pandemia. As demais casas de artesanato de Caruaru – muitas inspiradas no mestre – já foram abertas, mas o a de Vitalino, um símbolo da região nordestina, toda de barro, está fechada. “Por isso, apresentamos o pedido de Tombamento, que foi aceito. Agora, vamos seguir os tramites. Precisamos saber se a família vai concordar. Seja qual for o resultado, o importante é que esse patrimônio histórico, símbolo do Nordeste, seja preservado e cuidado”, disse o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificalção, Alberes Lopes. Com o deferimento do Tombamento, o processo é aberto e encaminhado à Gerência de Preservação Cultural (GPCULT), que aciona o setor jurídico. Ambos, elaboram o Edital de Tombamento e publicam no Diário Oficial e nos jornais de grande circulação da cidade. Logo após, o proprietário será notificado e terá 15 dias para anuir ou contestar a ação. Entre outras coisas ao longo do tombamento, assim que a publicação é feita no Diário Oficial, o bem já se encontra protegido contra destruição e/ou descaracterizações, até que haja a homologação do tombamento com inscrição no Livro do Tombo específico e averbação em cartório de registro de imóveis onde esse bem estiver registrado. Uma equipe técnica da GPCULT/Fundarpe vai produzir uma pesquisa longa com levantamento histórico, gráfico e fotográfico, objetivando o embasamento técnico e documental para o tombamento do bem em questão, lançando um parecer sobre o valor histórico cultural do mesmo, que é encaminhado ao CEC. Caso o pedido de tombamento receba parecer favorável do  órgão, ele o emite o e encaminha à Secult-PE para conhecimento e encaminhamento ao governador do Estado, que homologa o tombamento do bem, através de decreto com publicação no Diário Oficial do Estado. O bem é escrito no livro de tombo competente ao fim do processo, e cabe à Fundarpe/GPCULT o arquivamento e demais providências.

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Retinoblastoma tem 100% de chances de cura se detectado precocemente nas crianças

Em homenagem ao mês das crianças, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) orienta sobre consultas e exames oftalmológicos indispensáveis para diagnosticar precocemente o câncer ocular infantil. Nessa etapa da vida, o retinoblastoma, tumor maligno que se origina nas células da retina, é o câncer intraocular mais comum. “Dentre as crianças com a doença, 75% desenvolvem o problema nos primeiros três anos de vida. Por isso, é essencial consultar o oftalmologista com regularidade para detectá-lo o mais cedo possível, aumentando assim a chance de cura e minimizando os danos à visão”, orienta a doutora Priscila Andrade, especialista em oftalmopediatria do IOR. Em 10% dos casos, o retinoblastoma é hereditário. “Um bebê de pais que tiveram a doença tem 50% de chance de desenvolvê-la em um ou em ambos os olhos”, explica a médica. Apesar de o histórico familiar ser importante, 90% dos casos de retinoblastoma são esporádicos, não hereditários. Esse tipo de retinoblastoma geralmente surge em crianças acima de um ano de vida. Embora seja o câncer ocular infantil mais comum, ele ainda é raro e corresponde até 4% de todas as neoplasias pediátricas. “Nos Estados Unidos, cerca de 400 crianças apresentam a doença, por ano. Já no Brasil não há ainda uma estatística bem definida, mas estima-se que sejam 300 novos casos anuais”, revela. O sinal mais típico é a leucoria. “É um reflexo branco e opaco na pupila, popularmente conhecido como ‘olho de gato’, sendo facilmente notado sob luz artificial ou em fotos com flash”, esclarece a doutora Priscila. Acontece que esse sinal se manifesta quando o câncer já está mais avançado. Então, pais e cuidadores devem ficar atentos a outros indícios. “A criança pode apresentar alguns sinais como sensibilidade à luz, redução da visão, estrabismo, dor no olho, globo ocular maior que o normal. Diante de qualquer anormalidade, deve-se procurar o oftalmologista o quanto antes”, aconselha. TESTE DO OLHINHO – Após o nascimento, um dos primeiros exames que o bebê deve fazer é o teste do olhinho. Além de tumores, como o retinoblastoma, doenças como catarata e glaucoma podem ser identificadas nessa avaliação, em que o médico oftalmologista analisa o reflexo vermelho da retina e examina o fundo do olho. “Apesar de ser um exame de triagem de doenças nos recém-nascidos, o acompanhamento oftalmológico deve ser feito a cada seis meses, nos primeiros dois anos de vida, e depois anualmente, pois essa é a faixa etária mais acometida por esse tumor”, indica a oftalmopediatra. O exame é indolor. O médico projeta uma luz nos olhos da criança com um aparelho específico. Quando se observa um reflexo vermelho, indica que o bebê não apresenta nenhum obstáculo a entrada de luz. “Se for realizado por um oftalmologista, é feito após a dilatação das pupilas, o que possibilita avaliar além do reflexo vermelho, outras estruturas intraoculares, como nervo óptico e retina”, comenta a doutora Priscila. Serviço: Mês das crianças: câncer ocular na infância Dra. Priscila Andrade Oftalmopediatra no Instituto de Olhos do Recife – IOR www.ior.com.br

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Fernando Andrade: “Grupos econômicos enfrentam pedidos de responsabilidade tributária”

A receita bruta dos 200 maiores grupos empresariais brasileiros, segundo a Revista Exame, alcançou US$ 770 bilhões no ano de 2017. Fernando Andrade, advogado do Escritório Severien Andrade Advogados, acredita que em razão dessa pujança econômica, esses grupos passaram a despertar os interesses das autoridades fiscais brasileiras, que, cada vez com mais frequência, optam por atribuir responsabilidade tributária aos seus integrantes. Esses pedidos, segundo Fernando Andrade, em geral, partem de uma narrativa marcada pela criminalização dos grupos econômicos, em que se tenta atribuir uma conotação ilícita ou criminosa a inúmeros fatos e negócios jurídicos que, além de serem legítimos e lícitos, são corriqueiros e inerentes à própria essência dos grupamentos empresariais. Fernando Andrade é mestre em direito tributário pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, na qual defendeu dissertação sobre Responsabilidade Tributária de Empresas integrantes de Grupos Econômicos. Nesta entrevista ela detalha o assunto e aponta soluções. Que tipo de problema os grupos econômicos têm enfrentado nos casos de responsabilidade tributária? Segundo a Revista Exame, a receita bruta dos 200 maiores grupos empresariais brasileiros alcançou a impressionante cifra de US$ 770 bilhões no ano de 2017. Certamente por conta dessa pujança econômica e da sua popularização na dinâmica negocial, os grupos econômicos passaram a despertar os interesses das autoridades fiscais brasileiras, que, cada vez com mais frequência, optam por atribuir responsabilidade tributária aos seus integrantes. Mais do que a expressiva e crescente proliferação de pedidos de responsabilização de grupos econômicos, o que mais tem preocupado e assustado o meio empresarial é a agressividade e os excessos muitas vezes verificados nas investidas fiscais, tanto na narrativa desenvolvida, quanto nas drásticas medidas de constrição patrimonial pedidas, muitas vezes, de dificílima reparação. Isso porque, frequentemente, a fundamentação dos pedidos de responsabilização parte de uma narrativa marcada pela “criminalização” dos grupos econômicos, na qual se tenta atribuir uma conotação ilícita ou criminosa a inúmeros fatos e negócios jurídicos que, além de serem legítimos e lícitos, são corriqueiros e inerentes à própria essência dos grupamentos empresariais. É o caso, por exemplo, da identidade de sócios entre empresas controladas por uma mesma família, do compartilhamento de ativos, do oferecimento de garantias e de vários outros negócios jurídicos que, embora sejam lícitos e inerentes à dinâmica dos grupos empresariais, são qualificados, pelas autoridades fiscais, como “provas inequívocas” do uso abusivo da personalidade jurídica, de confusão patrimonial e de outras patologias jurídicas. Na verdade, quando se examina os pedidos de responsabilização formulados pelas autoridades fiscais, a impressão que se tem é que os grupos econômicos se tornaram sinônimo de algo ilícito, sobretudo nos casos dos chamados “Grupos de Fato”, que não são constituídos segundo a Lei das Sociedades Anônimas, mas que, frise-se, não são considerados ilícitos apenas pelo seu caráter informal. Obviamente, há situações em que a formação e a utilização de grupos econômicos realmente têm finalidade ilícita, voltada ao não recolhimento de tributos devidos ou à ocultação de patrimônio derivado de ilícitos tributários. Mas não é desses casos que estamos falando. O grande problema é que, frequentemente, os pedidos de atribuição de responsabilidade tributária não individualizam, de maneira circunstanciada e com provas contundentes, as condutas praticadas por cada um dos integrantes dos grupos econômicos. Aparentemente, é mais fácil “socializar” a responsabilidade tributária entre todos os participantes do grupamento, atribuindo-a indistintamente a todos os seus participantes, mas sem a necessária demonstração individualizada de que uma determinada empresa, por exemplo, participou da ocorrência do fato gerador do débito tributário objeto da responsabilização ou ao menos contribuiu para o seu inadimplemento. E, para piorar, é muito comum que os pedidos de responsabilização de grupos econômicos sejam acompanhados de requerimentos para que os ativos dos seus participantes sejam indisponibilizados ou penhorados até o limite dos débitos cobrados, que, em regra, são bastante expressivos. Essa questão foi agravada com a Operação Lava a Jato? Não me parece que tenha havido um agravamento do tema após e por causa da Operação Lava Jato, porque a proliferação de pedidos de responsabilização tributária de grupos econômicos é fenômeno que já ocorre desde antes do início daquela operação. Mas, por outro lado, me parece que, além da narrativa criminal já mencionada, há um ponto em comum entre a Lava Jato e os pedidos de responsabilização tributária: a profundidade e a sofisticação das investigações, sobretudo societárias e patrimoniais, feitas pelas autoridades. Usando tecnologia de ponta e profissionais altamente experientes e qualificados, os órgãos conseguem fazer uma reconstituição completa do histórico societário e das mutações patrimoniais das pessoas, físicas e jurídicas, que compõem ou são ligadas aos grupos empresariais. Quais as saídas para o problema, quando uma empresa está sendo alvo de um pedido de responsabilização baseada na sua alegada participação em grupo econômico? Há mais de 10 anos, tenho assessorado, com muita intensidade, diversas empresas em demandas, administrativas e judiciais, envolvendo a responsabilização de grupos empresariais nordestinos. Não foi por acaso que o nosso escritório criou uma equipe de advogados especializada, que, há um bom tempo, criou um know how específico e diferenciado para lidar com demandas sobre essa temática. Em linhas gerais, fazemos um exame aprofundado e personalizado de cada caso novo, a partir de uma análise individualizada dos históricos societário e patrimonial de cada empresa atingida pelo pedido de responsabilização tributária, com o objetivo de demonstrar que, na verdade, mesmo quando há de fato um grupo econômico configurado, sua formação e finalidade são lícitas e o patrimônio dos seus integrantes não é fruto do não recolhimento de tributos. A saída, segundo nossa experiência, é percorrer um caminho oposto àquele comumente adotado pelas autoridades fiscais e, por isso, ao invés de apresentarmos uma defesa única e conjunta para todas os supostos integrantes do grupo econômico, estrategicamente, optamos pela apresentação de defesas individualizadas para cada uma das pessoas físicas e jurídicas atingidas pela demanda, com o objetivo de demonstrar que essas pessoas não participaram do fato gerador dos débitos cobrados, não contribuíram para o seu inadimplemento e tampouco se envolveram em atos ilícitos ou denotadores de confusão patrimonial, desvio de finalidade e

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Hoje Mendonça Filho na live O Recife que Precisamos

Mendonça Filho será o primeiro candidato a participar da série de lives que vai debater com os pretendentes à Prefeitura da capital as propostas do projeto O Recife que Precisamos 2021. O evento digital é promovido pela Revista Algomais, Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Rede Gestão (que congrega mais de 30 empresas e organizações), e o Observatório do Recife e será realizado nesta quinta-feira (8) no Facebook e no canal do Youtube da Algomais, das 18h30 às 20h. Serão debatidos os seguintes eixos temáticos: O Futuro, que inclui o planejamento de longo prazo da cidade, para além do período de mandato do próximo prefeito, A Cidade, abrangendo o controle e o ordenamento urbano, O Caminho, que engloba a mobilidade sustentável (a pé, de bicicleta e por transporte público) e ordenamento do transporte motorizado. Também serão discutidos: A História, preservação dos bens e marcos históricos e culturais da capital mais antiga do Brasil, primeira a completar 500 anos em 2037, sobretudo no que diz respeito à recuperação do Centro da cidade, O Rio, preservação e aproveitamento do Rio Capibaribe como principal ativo ambiental da cidade e rearticulador do território urbano e O Mundo, que abrange as oportunidades que se apresentam para o Recife no âmbito das relações internacionais e diplomacia, como maior hub consular do Nordeste (43 consulados), nos campos educacional, cultural, do empreendedorismo digital, das relações políticas e dos investimentos. A ancoragem do debate será feita em conjunto pelo presidente do Iperid Rainier Michael e pelo coordenador da Rede Gestão e diretor executivo da Algomais Ricardo de Almeida. A live contará ainda com a apresentação da proposta de O Recife que Precisamos realizada por Francisco Cunha, integrante do Observatório do Recife.

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Mais Vida nos Morros cria espaços multissensoriais para crianças

Da Prefeitura do Recife O programa Mais Vida nos Morros, realizado pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva Inovação Urbana do Recife, transformou a comunidade do UR-10 a partir do protagonismo dos próprios moradores com a participação nas discussões, escolhas e colocando a mão na massa. O prefeito Geraldo Julio e o secretário executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi participaram de um ato simbólico para celebrar a transformação de toda a comunidade em um espaço voltado para as crianças. As áreas estão repletas de pinturas lúdicas e brincadeiras que estimulam os cinco sentidos, contribuem para desenvolvimento integral da criança e fortalecem os laços comunitários. “O Programa Mais Vida nos Morros é um programa que junta a população e a Secretaria de Inovação Urbana da Prefeitura. Aqui na UR-10 teve inovação. Chegou junto aqui também a Defesa Civil e chegou aqui também a Emlurb. E tudo isso resultou em recuperação de casas, recuperação de escadaria, corrimão, iluminação LED, barreira e também a parte da vida. Pontos que antes eram pontos críticos de lixo, locais que eram abandonados agora são jardins, são pracinhas e espaços de convivência da população. O mais importante é que foi feito pela própria população com a Prefeitura mobilizando todo esse trabalho, uma grande conquista aqui para a UR-10”, comemorou o prefeito Geraldo Julio. O UR-10 traz como inovação a instalação de brinquedos multissensoriais elaborados a partir da escuta ativa das crianças e cuidadores, que agora podem desfrutar do brincar livre. O local foi reurbanizado e devolvido para a população, com as obras de Infraestrutura urbana integrada do Mais Vida nos Morros em parceria com a Emlurb, com a revitalização de duas encostas, a urbanização da Rua Pelópidas de Castro com pavimentação, drenagem, escadaria e melhoria da iluminação; reparo em paralelepípedo na Rua Agamenon, com colocação de corrimão, correção de linha d’água e reparo de canaletas e cal na Rua Oscar Brandão e Ator Clênio Vanderlei, e revitalização da escadaria da Rua Poetisa, que agora podem desfrutar de espaços de lazer, descanso e de brincadeiras lúdicas para as crianças. “A desigualdade socioespacial é um dos maiores desafios do Brasil e os desafios urbanos nas periferias refletem isso. O Recife encontrou um caminho. É olhar para as periferias como oportunidade. É acima de tudo sobre amor, orgulho, autoestima e vontade de fazer a diferença no lugar onde vive. A transformação no UR-10 faz a gente sonhar que é possível sim uma cidade para as crianças. Aqui, cada bequinho, cada escadaria, cada metro quadrado de cidade foi pensado para elas” destaca, o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi. Cerca de 125 famílias, ou seja, 500 pessoas foram atendidas com a requalificação, e casas, muros, ruas, calçadas, escadarias, postes e fachadas receberam a arte de Jeff Alan que também assinou um mural artístico com o lema: “Nós amamos o UR-10”, que agora integra a paisagem do entorno e podem ser visualizados pelas comunidades vizinhas. A comunidade passou a ter como característica a sua própria personalidade local. A transformação também vem da mudança de comportamento do cidadão que passa a ser o protagonista e exercer a cidadania de forma ativa. É assim que através da parceria entre moradores e técnicos, e pensando em tornar a área mais humanizada e voltada para as crianças, que as ruas Pelópidas de Castro, Beco do Cabral e a Rua Oscar Brandão, da comunidade do UR-10, ganharam mais vida. Foram removidos pontos críticos de lixo através de um trabalho de educação ambiental e foram instaladas sinalização lúdica de conscientização ambiental. A Rua Oscar Brandão, por exemplo, por ser uma rua sem saída sempre foi um dos locais preferidos pelas crianças para brincar e lá foram executados nos espelhos das calçadas diversas brincadeiras e atividades lúdicas para estimular o desenvolvimento integral das crianças e sua integração com a cidade. O Mais Vida nos Morros é uma política pública de cidadania e desenvolvimento sustentável, que as comunidades são transformadas a partir do engajamento e protagonismo dos próprios moradores, desde a cocriação até a mão na massa. O programa, que teve início em 2016, atende diretamente 24.720 mil moradores em 49 comunidades do Recife. O Mais Vida nos Morros que conta com a parceria da Akzo Nobel, através das Tintas Coral, vem se destacando nacionalmente e internacionalmente por repensar o espaço público sob a perspectiva das crianças, nos conceitos do URBAN 95 através de uma cooperação técnica com a Bernard Van Leer Foundation. O projeto está neste momento participando de um laboratório internacional coordenado pelo Instituto dinamarquês Gehl people que acontece simultaneamente em Tel Aviv, em Israel; Tirana, na Albânia e Lima, no Peru e na capital pernambucana, hoje uma referência mundial em urbanismo social. O programa também conta o apoio institucional da ONU-Habitat, foi premiado pelo Premiado pelo Núcleo de Ciência pela Infância (NCPI) e foi case em um dos principais eventos do mundo sobre criança e cidade, Child in The City, que ocorreu na Bélgica.

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Oficinas infantis no Circuito Cepe

Da CEPE A criançada contará com uma programação cheinha de atividades que vai preencher o tempo dos pequenos de forma educativa e lúdica. Tudo isso os pais encontrarão no período de 8 a 11 deste mês na segunda etapa do Circuito Cultural Digital de Pernambuco, promovido pela Cepe. Além de cineminha, contação de histórias e shows, haverá oficinas de estamparia, teatro de bonecos e literatura de cordel. Na próxima quinta-feira, dia 8, o artista plástico Emerson Pontes vai ensinar as crianças a arte da impressão em papéis, com recortes de emborrachado, tinta e rolinhos de espuma, papel toalha e pratos descartáveis para acompanhar a oficina Os bichos, à moda de Clarice. O título da oficina de estamparia faz referência a um conto de Clarice Lispector, cujo título é A fruta sem nome. Este ano comemora-se o centenário de nascimento da escritora e esta é uma introdução bem bacana ao seu universo. “Os bichos do conto A Fruta Sem Nome, de Clarice, são as figuras ideais para essa sessão de impressão. Na atividade que farei com as crianças, o quati, o jacaré, a anta e o jabuti viram imagens coloridas para impressão, do tipo carimbo, em papel de gramatura porosa. Além deles, o fruto misterioso, o muçá, aparece aqui e ali nos papéis, como repetidamente na história”, conta Emerson. Às 14h do dia 8 será a vez da oficina Teatro para crianças, em que será enfocado o teatro de sombras e o de mamulengos. A oficina acontecerá em dois módulos para ensinar como construir seu próprio teatro de sombras e executá-lo junto com a família. A professora e coordenadora da Escola de Teatro Fiandeiros, Dani Travassos vai mostrar o passo a passo de como criar um mamulengo, compondo o personagem e criando a história para contar. “A ideia é experienciar o teatro desde a construção até a apresentação. E ainda possibilitar brincadeiras lúdicas construídas e executadas pelas crianças em casa, junto com a sua família”, destaca Dani. Anotem aí o material necessário para confeccionar os bonecos e o teatro de sombras: uma bola de isopor pequena e outra média, tecido, cartolina, enfeites diversos (fitas, adesivos, etc), lã, tesoura, estilete, cola de silicone, tintas e pincel, miolo de papel higiênico, olhinhos de boneca, caixa de papelão, régua e lápis, cartolina marrom, palitos para churrasco, papel manteiga ou vegetal, lanterna e moldes dos personagens. Já a Oficina de cordel para crianças será às 10h do sábado, com a cordelista Mari Bigio. Ela busca aproximar a meninada da arte do Cordel, atuando também no despertar para a estética do poema. Além de promover a formação de leitores, a oficina tem como objetivo a valorização da literatura de cordel, Patrimônio Cultural Nacional. Para o Circuito Cultural Digital de Pernambuco a oficina terá em média 60 minutos de duração, e será apresentada em vídeo. A vivência mescla o lúdico ao aprendizado, numa espécie de aula-espetáculo, onde as características e técnicas abordadas serão ilustradas por textos em cordel, escritos e performados por Mari Bigio. A oficina parte das origens da Literatura de Cordel, passando pela rima, estrutura, ritmo e tipos de estrofes mais comuns, até a produção das xilogravuras sustentáveis (a professora não utiliza madeira), que poderão ser reproduzidas pelas crianças. Para participar da confecção da xilogravura sustentável, os pais poderão preparar o material: bandeja, pratinho de isopor, tinta guache preta, rolinho de tinta ou esponja de prato, cola de isopor, lápis, tesoura sem ponta e um pedaço de EVA. O Circuito Cultural de Pernambuco é uma iniciativa da Cepe com curadoria da Fundação Gilberto Freyre. Toda a programação será ancorada no portal (www.circuitoculturalpernambuco.com.br) e nas redes sociais do evento. Veja a programação do Circuito Cultural Digital de Pernambuco para as crianças: Dia 08.10, quinta-feira 8h30 – Ler, muito prazer! Exibição de vídeos de experiências de leitura de crianças na primeira e segunda infância. 9h – Senta, que lá vem história! Contação da história do livro A menina que engoliu um céu estrelado (Cepe), de Gael Rodrigues, com Tapete Voador. 9h40 – Dinâmica das letras Recriação de histórias, com Tapete Voador. 10h – Oficina Os Bichos, à Moda de Clarice Oficina de estampa com Emerson Pontes. 14h – Oficina Teatro para Crianças Produção de Teatro de bonecos, com Dani Travassos. 18h – Contação de história Contação da história do livro A menina que engoliu um céu estrelado (Cepe), de Gael Rodrigues, com Tapete Voador. 18h45 – Dinâmica das letras Recriação de histórias, com Tapete Voador . Dia 11.10, sexta-feira 8h30 – Ler, muito prazer! Exibição de vídeos de experiências de leitura de crianças na primeira e segunda infância. 9h – Senta, que lá vem história! Contação da história do livro A coisa brutamontes (Cepe), de Renata Penzani, com Érica Montenegro. 10h – Oficina Oficina de Literatura de Cordel para Crianças, com Mari Bigio 12h – Prazer de Ler Exibição de vídeos de experiências de leitura de jovens e adultos. 14h – Oficina Teatro para Crianças Produção de Teatro de sombras, com Dani Travassos 18h – Contação de história Contação da história do livro A coisa brutamontes (Cepe), de Renata Penzani, com Érica Montenegro. 18h45 – Dinâmica das letras Criação de poesias, com Érica Montenegro. 10.10, sábado 8h – Oficina Os Bichos, à Moda de Clarice. Oficina de estampa com Emerson Pontes 9h – Senta, que lá vem história! A história do Curupira (Além da Lenda) com Joanah Flor. 16h – Show Tio Bruninho 17h – Contação de história A história do Curupira (Além da Lenda) com Joanah Flor. 18h – Cineminha Pedrinho e a chuteira da sorte (Alisson Ricardo e Marcos França, 2018) 8h – Oficina Oficina de literatura de cordel, com Mariane Bigio. 9h – Senta, que lá vem história! A história da mula-sem-cabeça (Além da Lenda) com Joanah Flor. 16h – Show Infantil De conto a canto, com a Cia Meias Palavras, participação de Luciano Pontes e Samuel Lira 17h – Contação de história A história da mula-sem-cabeça (Além da Lenda) com Joanah Flor. 18h – Cineminha Vivi Lobo e o quarto mágico (Isabelle

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Villa Garden de casa nova nas Graças

O paisagista Luciano Lacerda e a empresária Janaína Guerra mudam o Villa Garden de endereço, a partir de hoje, dia 7 de outubro. A loja passa a funcionar no casarão da Toyota/Greemix, nas Graças, zona Norte do Recife, e tem projeto assinado pela arquiteta Sophia Reinaux. O novo espaço vai contar com amplo estacionamento, área verde com jardim, mix de produtos, loja e serviço especializado para implantação de projetos. O Villa Garden é referência em paisagismo e plantas há 11 anos e já contabiliza projetos em diversos lugares do Brasil.

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Em parceria da Fundaj e APL, José Mário recorda Joaquim Cardozo de A a Z

No ano em que nascia o jornalista José Mário Rodrigues, o engenheiro e poeta Joaquim Cardozo (1897—1978) lançava, por iniciativa de João Cabral de Melo Neto, seu primeiro livro: ‘Poemas’ (1947). Título que o sertanejo de Flores, no Pajeú, teve a honra de receber dedicado, direto das mãos de Cardozo, anos depois. Agora é o jornalista quem lhe devolve a dedicatória em mais uma edição do Celebrações da Memória, nesta quarta-feira (7), às 17h, via YouTube. A parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a Academia Pernambucana de Letras (APL) revisita a história de personalidades de Pernambuco. Detentor da cadeira nº 30, da APL, José Mário dividirá a apresentação em dois momentos, alternando entre aspectos biográficos do autor de O Coronel de Macambira (1963) e a sua poesia contada e cantada. “Musiquei dois poemas dele, mas só quem assistir verá”, adianta, ao falar da apresentação especial de Cantadeiras e Poema do Amor Sem Exagero. Autor do livro de poemas O voo da eterna brevidade (2014), ele promete revelar pequenos causos que acompanhou sobre o homenageado, como a resposta a uma pergunta extra-oficial que lhe fez durante entrevista. Natural do Recife, Joaquim Cardozo se tornou um dos maiores nomes no Século XX por transitar entre a poesia, a dramaturgia e o universo rígido das ciências exatas. Ainda assim, soube com naturalidade estabelecer uma relação entre ambos espaços. Ocupou a cadeira nº 39 da APL, foi professor universitário, desenhista, ilustrador, caricaturista, crítico de arte e editor de revistas de arte e arquitetura. Além da poesia, atuou como tradutor, escreveu contos e peças teatrais, como De uma noite de festa (1971), Os anjos e os demônios de Deus (1973), O capataz de Salema (1975), Antônio Conselheiro (1975) e Marechal, boi de carro (1975). “Ele poderia ser dito como um gênio, pois além de ser um grande poeta era o engenheiro calculistas preferido de Oscar Niemeyer”, aponta o jornalista. De fato, o arquiteto modernista tinha grande apreço por Cardozo e concordava que ele era “o brasileiro mais culto que existia”. Assim, o poeta pernambucano foi também o engenheiro responsável pela cálculos de inúmeros projetos de Niemeyer, dentre eles os palácios do Planalto, Alvorada e Itamaraty. “Há quem afirme que a maioria dos projetos bem sucedidos só foram possíveis graças à sua genialidade. Também por dera, o homem falava 15 línguas. Inclusive, chinês.” Rodrigues recorda que foi apresentado ao engenheiro, na década de 1970, pelo amigo jornalista José Condé. Na época, coordenava um dos suplementos literários dos jornais do Estado e acabou tendo a sorte de entrevistar o poeta em três ocasiões. Os textos podem ser encontrados na edição especial de Joaquim Cardozo – Poesia Completa e Prosa (Nova Aguilar e Massangana, 2007), volume único lançado em parceria com a Fundaj. “Joaquim era um poeta pós-22, pós-modernismo. Além de um matemático, era um poeta de muita doçura. Sua poesia era marcada pela delicadeza de quem vai de A a Z”, finaliza. Serviço Celebrações da Memória Palestra: Joaquim Cardozo, por José Mário Rodrigues Data: 7 de outubro Horário: 17h Transmissão no YouTube da Fundaj

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