Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 273 De 443

Rafael Dantas

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Parceira da Apple, pernambucana MV disponibiliza ao mercado seu aplicativo médico

Com o objetivo de otimizar o fluxo de trabalho nos hospitais e no atendimento a pacientes, a MV, após um projeto que envolveu líderes médicos do Brasil, apresentou o app Medic MV em seu fórum realizado ano passado. A solução, que se integra à plataforma SOUL MV e já é utilizada por mais de 1200 profissionais em hospitais de Minas Gerais e Pernambuco, segue agora para lançamento comercial. Desenvolvido para dispositivos iOS, o aplicativo possibilita de forma prática e rápida o acesso a informações do prontuário eletrônico do SOUL MV, que já foi cinco vezes consecutivas premiado como o melhor da América Latina pelo instituto norte-americano KLAS. Por meio do Medic MV, é possível visualizar via iPhone e iPad todo o histórico clínico do paciente, mesmo quando o profissional de Saúde encontra-se fora do hospital. Assim, remotamente e de forma dinâmica, passa a fazer parte dos processos de cuidado o acompanhamento de sinais vitais, resultados de exames de laboratório, laudos e imagens radiológicas, diagnósticos, documentos eletrônicos, evoluções médicas e outras informações relevantes para a saúde do paciente. Como diz Ubirajara Maia, diretor corporativo de Sistemas da MV à frente da equipe de desenvolvimento da tecnologia, quando o projeto foi pensado, os três principais benefícios que se pretendia alcançar eram mobilidade, tempo e informação. “Com o app Medic MV, atingimos isso e percebemos como a solução faz enorme diferença na rotina hospitalar, possibilitando que os profissionais até planejem suas condutas antes mesmo de chegarem ao hospital.” Entre os recursos mais destacados pelos médicos que incorporaram a tecnologia ao dia a dia estão a possibilidade de visualizar exames de imagem e prescrições ativas do paciente. A gestão do fluxo de trabalho das equipes médicas; a checagem da lista de novos pacientes durante um plantão; e o acesso a informações clínicas para interconsultas são outros recursos apontados como destaques. Como todas tecnologias estão em constante aprimoramento, novidades serão incorporadas em curto prazo ao Medic MV, entre elas, o registro de evolução médica por reconhecimento de voz e as notificações de exames via Apple Watch e iPhone. Hospitais que utilizam a plataforma SOUL MV podem adquirir o aplicativo desde já.

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PCR apresenta projeto para parque no terreno do antigo Aeroclube

A Prefeitura do Recife apresentou na última quarta-feira (2) o projeto voltado para o terreno do antigo Aeroclube, localizado no bairro do Pina, Zona Sul da cidade. A área, que está recebendo as obras dos Habitacionais Encanta Moça I e II, com 600 moradias voltadas para as famílias das palafitas da comunidade do Bode, vai abrigar também o maior parque urbano da cidade do Recife, uma Upinha 24h e uma creche municipal. O projeto contempla ainda espaço de preservação da memória do Antigo Aeroclube de Pernambuco, conservação e recuperação de 5,4 hectares de área de mangue, urbanização da margem do Rio Pina, de onde sairão os moradores das palafitas para os habitacionais e melhorias na infraestrutura do entorno. Em visita ao local, o prefeito Geraldo Julio afirmou que os projetos  de engenharia estão todos concluídos e a forma de financiamento está garantida. “Estou aqui no terreno do antigo Aeroclube onde, além da obra do habitacional que está andando a todo vapor, a gente vai fazer o maior parque da cidade. É um parque de 12 hectares, quatro a mais que o Parque da Jaqueira. Nós vamos ter aqui preservação de mangue e a implantação de um econúcleo. Na parte histórica, nós vamos ter o memorial do Aeroclube e também a preservação do traçado da antiga pista de pouso. Aqui vai ter campo, quadra, parque infantil, vai ter parque inclusivo e também um Parcão. Nós vamos ter uma pista de cooper com 1,5km, uma circuito de bicicleta e uma pista de bicicross. Vamos ter também pista  de skate e de patins, além de anfiteatro. É um novo espaço, de convivência, esporte, lazer, preservação ambiental e de preservação histórica da nossa cidade”, disse o prefeito. Com 11,9 hectares de área total, o Parque Aeroclube será 52% maior que o Parque da Jaqueira, que tem 7,8, terá o dobro do tamanho do Parque Santana, que tem 6 hectares e é mais de 3 vezes maior que o Parque Dona Lindu, também localizado na Zona Sul da cidade, com 3,4 hectares de área total. O parque será equipado com anfiteatro, pista de cooper de 1.560 metros de extensão, circuito para bicicletas, quadra polivalente, campo de areia, pistas de skate, de bicicross e de patins e patinete e mais um Parcão. O parque ainda terá mobiliário urbano inclusivo, parque infantil e academia de ginástica, também acessíveis para pessoas com deficiência. O parque terá ainda uma área voltada para a memória do antigo Aeroclube de Pernambuco, com a preservação de 75% da antiga pista de pouso e decolagem e construção de um memorial sobre o histórico aeródromo de formação de pilotos que funcionou no terreno. Os equipamentos do parque ficarão distribuídos nas duas porções de terra firme do terreno, dividido pela Via Mangue, para ter acesso serão construídas duas passarelas de 428 metros de extensão e 5,5 metros de largura. INFRAESTRUTURA – O projeto prevê ainda um reforço na infraestrutura urbana da comunidade Encanta Moça, com o alargamento da rua Gago Coutinho, e implantação de ciclovia ligando à avenida Domingos Ferreira, instalação de Sistema de Abastecimento de Água e de Estações de Tratamento de Esgoto, além de iluminação pública e outras melhorias. Além disso, está prevista a urbanização da margem do Rio Pina, no Bode, de onde sairão os moradores das palafitas para a moradia segura e digna garantida pelos Habitacionais Encanta Moça I e II. MEIO AMBIENTE - Localizado há poucos metros da maior área de manguezal urbana do Brasil, o projeto prevê a manutenção de 4,7 hectares de mangue dentro do terreno além da recuperação de outros 0,7 hectares na margem do Rio Pina. Além disso, o Parque terá mais um Econúcleo, equipamento de preservação e conscientização ambiental da Prefeitura do Recife. Será o terceiro Econúcleo da cidade, hoje presentes no Parque da Jaqueira e no Jardim Botânico do Recife. VIABILIDADE – O investimento total do projeto previsto é de R$ 99,5 milhões, dos quais R$ 72,5 milhões são de investimentos para a construção do Parque Aeroclube, somados aos investimentos  de infraestrutura necessários incluindo os Sistemas de Abastecimento de Água, de Tratamento de Esgoto, obras viárias entre outros. R$ 6 milhões é o valor previsto para a Creche Municipal e outros R$ 6 milhões para a Upinha 24h. Já a urbanização da comunidade do Bode, tem o custo de R$ 15 milhões. Entendendo o volume considerável de recursos necessários para executar o projeto, a Prefeitura do Recife elaborou uma proposta de viabilidade econômica, que prevê a destinação de uma aera total de 13,1% do terreno, por meio de leilão / concorrência pública à iniciativa privada. O vencedor do leilão arcaria com todo o custo da parte pública do projeto que engloba 86,9% da área do antigo Aeroclube. Conheça detalhes do projeto - Habitacionais Encanta Moça I e II com 600 moradias para as palafitas do Bode - Maior parque urbano da cidade com 11,9 hectares, anfiteatro, pista de Cooper, de ciclismo - Upinha 24h - Creche para 224 crianças - Espaço de preservação da história do antigo Aeroclube de Pernambuco com manutenção de 75% da pista de pouso e decolagem original - Urbanização da margem do Rio Pina, na comunidade do Bode - Alargamento de Vias, construção de ciclovia, implantação de iluminação pública e outras melhorias estruturais no entorno do terreno

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Mugunzá e manuê. O Manifesto Regionalista pela boca.

Publicado no Recife, em 1926, o “Manifesto Regionalista” foi coordenado por Gilberto Freyre, sendo, à época, um avanço no âmbito das questões patrimoniais e dos temas referentes às identidades e ao conceito do que é regional e nacional. Certamente conceitos ideológicos que são construídos por diferentes processos de bases culturais e sociais. No caso de Gilberto, essas bases também se ampliam à causa ecológica. E assim, um sentimento contemporâneo traz o que é regional, o que é Nordeste em cenários diversos, também numa pluralidade que mostra quantos e quais são os muitos “Nordestes”. Gilberto, no “Manifesto”, confirma sua tendência em buscar nos sistemas alimentares as mais importantes referências para entender um complexo que está integrado ao meio ambiente e as matrizes étnicas e, desta maneira, olhar e buscar traduzir o “homem situado no Trópico”. É sempre muito lírico o português que foi dando aos seus doces e quitutes no Brasil nomes tão delicados como o de alguns poemas: (...) Pudim de iaiá, arrufos de Sinhá, bolo de noiva, (...), nomes macios como os próprios doces”. (Gilberto Freyre) Os muitos acervos que sãos interpretados através das receitas confirmam a presença fundamental de uma “Civilização do Açúcar” na região. Assim, em Gilberto e no seu “Manifesto”, vê-se o homem lusitano que nos revela nas comidas uma colonização euro-africana a partir do Magrebe. “Enquanto isto foi mantendo a tradição vinda de Portugal de muito quitute mourisco ou africano: o alfenim, a alféloa, o cuscuz (...)”. (Gilberto Freyre) A comida, os ingredientes e a alimentação orientam Gilberto neste “Manifesto”, que é profundamente patrimonialista, e que busca um sentimento brasileiro a partir do que come e como come. “Ao lado dos brasileirismos: as cocadas – talvez adaptação de doce indiano, as castanhas de caju confeitadas, as rapaduras, os doces secos de caju, o bolo de goma, o mugunzá, a pamonha, (...), a tapioca seca e molhada, (...), farinha de castanha em cartucho, o manuê.” (Gilberto Freyre) Tudo está muito relacionado ao açúcar como um elemento que exibe a ‘cara’ da região, e que mostra estilos e afirmações de um Nordeste único, peculiar, nacionalmente brasileiro, e distinguido nos sabores e nos paladares. “(...) doce da goiaba (...) experimentar o tempero de um aferventado de peru, (...) ao mercado (...) comer um sarapatel (...) saborear uma peixada à moda da casa com pirão e pimenta (...)”. (Gilberto Freyre) Gilberto sempre busca um lugar estético para a comida, e isto mostra o sentido da arte nos objetos que integram um entendimento de que a comida também é uma realização visual que merece ser apreciada. As mulheres de ganho, das comidas de rua: bolos, acaçás, angus, carurus, acarajés. Mulheres que fazem dos seus ofícios verdadeiras instalações para mostrar a estética de cada comida e para promover o seu consumo. “Mestras na arte da decoração são as negras de tabuleiro que enfeitam seus doces com papel recortado”. (Gilberto Freyre) No “Manifesto”, as celebrações, o teatro, o artesanato, a religiosidade, as sociabilidades nas festas e, sem dúvida, as comidas, são tradições que vivificam as memórias e as identidades. “São João colorido pelo amarelo das canjicas salpicadas de canela (...) ou no Carnaval adoçado pelos filhós com mel de engenho”. (Gilberto Freyre) Com certeza, estes temas são fundamentais quando se olha para uma região. Ainda, para Gilberto, quando se experimenta as tradições de uma região, experimenta-se a sua história. “Quando aos domingos saio de manhã pelo Recife – pelo velho Recife (...). E em São José, na Torre, em Casa Amarela, no Poço, sinto ver ainda de dentro de muita casa o cheiro do mugunzá e das igrejas o cheiro de incenso, vou almoçar tranquilo o meu cozido ou o peixe de coco com pirão. Mais cheio de confiança no futuro do Brasil do que depois de ter ouvido o Hino Nacional”. (Gilberto Freyre). E assim, Gilberto revela o seu Nordeste no sabor e na profunda tradução emocional.  

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Amazônia como inspiração para “Naturezas Mortas”

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e sua biodiversidade fundamental para o planeta. Nos últimos anos, porém, tem sido alvo de ataques deliberados: o desmatamento se alastra e, somente nos últimos 12 meses, uma área equivalente a seis vezes o município de São Paulo foram derrubados. A aflição e tristeza de testemunhar, mesmo que à distância, a inércia da sociedade diante desse crime mundial, levaram o artista plástico pernambucano - e também arquiteto - Luiz Rangel a criar “Naturezas Mortas”, A série é inspirada nas atrocidades que o homem está cometendo contra a Amazônia, sem enxergar que também é cruel com a própria humanidade. O resultado do trabalho será apresentado em exposição virtual, por meio da plataforma Instagram, a partir de 5 de setembro, quando se celebra o dia da Amazônia. A data foi criada em 2007, marcando a data em que Dom Pedro II decretou a criação da Província do Amazonas. No perfil @luizrangel.art é possível conferir as dez obras que integram a exposição. A série de trabalho mescla técnicas variadas, em acrílico sobre papel, colagens e impressões digitais, dando um colorido especial às telas, destacando os tons dos laranjas dos cortes da madeira e das queimadas das centenárias árvores que vêm sendo destruídas. Exposição – Os quadros com as colagens em tamanhos que variam de 0,50 x 0,40 e impressões digitais em grandes formatos 1,00 x 1,50m e 2,00m x 2,00 m foram criados pelo artista nos últimos seis meses e estão em seu ateliê-residência. A ideia inicial era uma exposição presencial, no espaço Casa Criatura, em Olinda, mas em virtude da pandemia o projeto foi adiado para o próximo ano. A parceria, porém, segue: a galeria irá se engajar na divulgação da mostra virtual (@casacriatura). “Me sentia preocupado com o que está acontecendo na Amazônia, um crime sem retorno. Imagens foram me chegando, sucessivamente, a partir de notícias sobre o desmatamento, e também sobre as constantes queimadas, um sentimento forte de indignação que transformei em algo que todos pudessem enxergar”, explica Rangel. Para o artista plástico Roberto Ploeg, “impressionante a força e o vigor das imagens do trabalho de Luiz Rangel, as cores e os efeitos das colagens. Um paradoxo: mostrar a tristeza da destruição e do desrespeito com a mãe terra através de um trabalho artístico que prima pela beleza das cores e a originalidade da sua técnica de colagem. O título fala desse paradoxo. E não poderia esperar outro momento para levar ao conhecimento do público. O seu alerta é imediato e teria que ganhar o mundo para que todos saibam o que acontece com a Amazônia”, diz ele. O ARTISTA – Arquiteto e urbanista atuante, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o recifense Luiz Rangel iniciou sua ligação com desenho e pintura desde jovem, de forma autodidata. Desenvolveu suas aptidões artísticas durante a graduação e a vida profissional, com projetos arquitetônicos feitos à mão – na época em que não se utilizava o computador – e, posteriormente, em curso de pintura no Espaço Vitrúvio, em 2010. Desde então, já participou de sete exposições – no próprio Espaço Vitrúvio, no festival Olinda Arte Em Toda Parte e por duas ocasiões em Frankfurt, na Alemanha: em 2012, com a mostra “Follow me” e, em 2014, “Onze – Abaixo do Equador”, ambas na Galeria Eulengasse. Em 2016, participou da exposição individual “Autos Retratos”, no Museu da Cidade do Recife e em 2019 da criação e coordenação juntamente com o Atelier Ploeg de um painel coletivo, ao lado de 20 artistas locais. A obra “um recife conectado”, tem mais de 10 metros de comprimento e está no hall do Empresarial ITBC no histórico bairro do Recife. Atualmente é cursista do Atelier Ploeg. Serviço: O que? Exposição “Naturezas Mortas”, do artista plástico Luiz Rangel Quando: a partir do dia 5 de setembro Onde: na plataforma Instagram @luizrangel.art

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Instituto Ana Hickmann mira expansão no Nordeste

O Instituto Ana Hickmann, rede de cursos profissionalizantes nas áreas da Beleza, Fotografia e Moda Sustentável, anuncia seu plano de expansão para o Rio de Janeiro e Nordeste. Até o fim do ano, a rede pretende obter dez novas franquias no estado e outras dez na região, ambas em cidades com até 100 mil habitantes. A ação acompanha um plano especial de financiamento e o lançamento de cursos, como micropigmentaçāo e alongamento de unhas. Hoje, o Instituto Ana Hickmann conta com 24 unidades – uma delas no Nordeste, em Imperatriz (MA). Com a expansão, a rede projeta a criação de 500 empregos no total. “Cada unidade pode gerar até 20 vagas. Além disso, muitos alunos formados pelos nossos cursos decidem abrir o próprio negócio, fazendo a economia girar”, comenta Sidney Eduardo Kalaes, sócio da marca e presidente do Grupo Kalaes, holding de franquias multisetoriais com 26 anos de experiência. O Brasil possui mais de 12,7 milhões de desempregados, segundo o IBGE. “Em um país emergente como o Brasil, investir em cursos profissionalizantes ajuda a formar mão de obra qualificada para atender setores produtivos, como o de Beleza”, explica Kalaes. Para ser proprietário de uma franquia, o investimento varia entre 150 a mil a 280 mil, e o prazo de retorno estipulado é de 18 a 24 meses. Em 2019, o faturamento em franchising cresceu 6,8% em relação a 2018, uma soma de mais de R$ 186 bilhões, segundo Associação Brasileira de Franchising (ABF). Ainda de acordo com a entidade, Rio de Janeiro e Nordeste ocupam, respectivamente, segundo e terceiro lugar em número de franquias no país – juntos somam 20% do faturamento total do franchising do Brasil.

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UFPE obtém bom resultado no Times Higher Education 2021

O Times Higher Education (THE), revista de avaliação de educação superior global sediada em Londres, na Inglaterra, divulgou o ranking global de universidades 2021. A UFPE ficou na 14ª colocação entre as 52 universidades brasileiras avaliadas. Em comparação com a posição internacional, a UFPE figura na posição 1001+ — a classificação é organizada em grupos — mantendo a posição de 2019-2020. São incluídas no ranking instituições que mantêm cursos de graduação e com produção de, no mínimo, mil artigos científicos (indexados na base Scopus, da Elsevier) nos últimos cinco anos. As instituições devem ter produção de mais de 150 artigos indexados na plataforma. A universidade com mais de 80% de atividades concentradas em só uma área, das 11 áreas de trabalho avaliadas, é excluída. Em 2021, para o ranking de 2020, foram incluídas 1.527 universidades ao redor do mundo. Na edição 2019/2020, foram incluídas 46 universidades brasileiras; a UFPE ficou na posição 13, empatada com outras instituições. No ranking 2020/2021, foram 52 universidades brasileiras; a UFPE ficou na posição 14. A Universidade de São Paulo (USP), mais bem colocada do país neste ranking, subiu da posição 251-300, no ano passado, para a de 201-250 — a partir de 200 (a colocação é feita em grupos). A Universidade de Campinas (Unicamp), que aparece em seguida, passou da faixa 501-600 para a de 401-500. (Da Ascom da UFPE)

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Banda Mulungu lança segundo single e videoclipe "Deus Tempo"

Novíssimo nome da cena pernambucana, o trio Mulungu lança hoje, dia 03 de setembro, o seu segundo single a música "Deus Tempo". A canção ganha também um videoclipe e faz parte do disco O Que Há Lá, que será lançado em novembro de 2020 com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco. "Deus Tempo" traz em sua letra e melodia sentimentos autobiográficos dos músicos, que questionam a valorização do tempo. “A música remete à correria do cotidiano, à falta de tempo. Fala sobre a necessidade de olhar mais para as nossas próprias emoções antes que o Deus Tempo nos cobre isso e seja tarde demais”, explica Jáder (vocalista e letrista da banda). É uma canção sobre parar e repensar o cotidiano, a atenção que damos aos próprios sentimentos. Um questionamento bastante comum no atual momento do mundo, quando tivemos que rever nossas rotinas e relação com o tempo. O videoclipe é uma obra visual abstrata, feita a partir de ilustrações de Gabriel Furmiga animadas por Guilherme de Lima, retratando a busca de uma personagem pelo Deus Tempo. O vídeo foi totalmente produzido à distância. Gabriel também assina o projeto gráfico da banda. No final de maio, a banda lançou o seu primeiro single e videoclipe para a música "No Ar", trazendo uma colagem de imagens de redes sociais, memes e gifs e lembranças, além de uma performance corporal intensa interpretada pelo vocalista Jáder. Mulungu - A banda é um projeto que nasceu a partir das inquietudes musicais de Jáder e Guilherme Assis – colegas de palcos e estúdios devido às bandas Projeto Sal e Barro. Experimentando sonoridades desde 2018, a banda criou corpo quando o multi-instrumentista Ian Medeiros (Mahmed de Natal/RN) veio passar uma temporada no Recife. De um encontro sem compromisso já nasceu a primeira canção. O disco de estreia, O Que Há Lá, tem lançamento previsto para 2020. https://www.youtube.com/watch?v=2ZHsisQ83mA&feature=youtu.be FICHA TÉCNICA - Clipe: Direção: Gabriel Furmiga e Guilherme de Lima Roteiro: Gabriel Furmiga, Guilherme de Lima e Jáder Montagem e finalização: Guilherme de Lima Lettering: Gabriel Furmiga Produção executiva: Jáder FICHA TÉCNICA – Música: Composição: Jáder/ Guilherme Assis Voz: Jáder Guitarra, Sintetizadores, Melotron e Programações: Guilherme Assis Bateria: Ian Medeiros Produção Musical: Guilherme Assis Técnico de Gravação: Ian Medeiros e Guilherme Assis Mixagem: Guilherme Assis (Zelo estúdio - Recife, PE) Masterização: Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering - Miami, Fl - EUA) Gravado nos estúdios Zelo e Cantilena entre 2018 e 2020 (Recife/PE e Natal/RN)

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Indústria incentiva compra de produtos locais

Da Fiepe Depois de quase cinco meses acumulando impactos trazidos pela Covid-19, as indústrias pernambucanas se unem e buscam forças para soerguer a atividade produtiva. Lançado pela FIEPE, o projeto Escolha Pernambuco foi criado para engajar a sociedade e estimular o consumo interno, visando incrementar o Produto Interno Bruto (PIB) local, incentivar a geração de emprego e permitir que os investimentos cheguem ao Estado. Ao todo, Pernambuco tem cerca de 15 mil indústrias que podem ser beneficiadas pela iniciativa. De acordo com o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, o lema de que “juntos somos mais fortes” nunca fez tanto sentido quanto neste momento de crise. Ele reitera que valorizar os produtos do nosso estado e apoiar a retomada do crescimento são importantes. “Muitas vezes, os itens fabricados pelas nossas indústrias têm preços mais competitivos, mas não são privilegiados durante a compra. São atitudes simples, como olhar o endereço da fábrica no rótulo, por exemplo, que são capazes de mudar a nossa realidade”, destacou. Pernambuco tem uma das economias mais importantes do Nordeste, com uma pauta bastante diversificada e capaz de reunir os setores produtivos mais pujantes que uma economia pode ter, como os setores gesseiro, de fruticultura, automotivo, de confecção, construção civil, bem como o sucroalcooleiro e o químico. Para se ter ideia, a indústria é responsável por gerar quase 20% do PIB interno e impulsionar o consumo de outros setores, como comércio e serviços. Embora os desempenhos das economias local e do País não estivessem dos melhores antes da pandemia, devido à crise de 2015, enxergava-se uma lenta retomada no início de 2020. É tanto que os dados do Caged apontavam uma redução no saldo negativo de empregos, que saiu de 10.417 postos de empregos fechados em 2016 para 3.600 em 2019, em Pernambuco. O mesmo movimento acontecia com a produção industrial do Estado, que pontuou 5,5% de crescimento na passagem de dezembro de 2019 para janeiro de 2020 e elevação de 4,9% de janeiro para fevereiro deste ano. “Sabemos que temos um longo caminho para voltarmos aos patamares anteriores ou, no cenário mais otimista, crescermos mais. É preciso que cada um, se puder, faça a sua parte e contribua para que o que é produzido no nosso estado tenha ainda mais importância para o seu povo”, frisou Essinger. CAMPANHA A campanha institucional foi apresentada ao grande público por meio da divulgação de um vídeo através das grandes emissoras do País, em junho deste ano. Agora, a ideia é que essa concepção se solidifique ainda mais e traga resultados para a nossa economia.

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Vida e obra de Gilberto Freyre se confundem com história do Brasil

Aclamado como um dos mais importantes sociólogos do século XX, o também antropólogo, ensaísta, jornalista e poeta pernambucano Gilberto Freyre se dedicou a explicar a complexidade da formação do Brasil e da identidade do País a partir de estudos da miscigenação, desde a colonização. Conservador e tradicionalista, foi favorável ao golpe militar de 1964 e pagou com o ostracismo de mais de duas décadas por esse apoio. Somente após a redemocratização voltou a ser descoberto por suas teorias e metodologias inovadoras, ousadas e controversas, expressas em títulos famosos como Casa Grande & senzala (1933), Sobrados e Mucambos (1936), entre tantos outros. Defensor da formação mestiça do povo brasileiro, procurou mostrar o grande erro do pensamento elitista e arianista de que a mistura de raças seria a causa do subdesenvolvimento dos trópicos. Vida e obra de Gilberto Freyre se confundem com a história da formação do Brasil. Em comemoração aos 120 anos de Gilberto Freyre, a Cepe reedita o livro O Brasil de Gilberto Freyre: uma introdução à leitura de sua obra, do jornalista, escritor, poeta, historiador e antropólogo Mario Helio. Com a tarefa de oferecer uma visão ampla mas nada superficial de Freyre e de sua bibliografia para o conhecimento da história brasileira, o livro será lançado dentro da programação do Circuito Cultural de Pernambuco, dia 10 de setembro, às 19h30, em uma live com participação do autor e do professor e escritor Anco Márcio Tenório Vieira. Com ilustrações do artista José Cláudio, a edição da Cepe é revisada e publicada 20 anos após a primeira, que saiu pela Comunigraf em 2000, ano do centenário do nascimento de Freyre. A primeira edição foi originada de um longo ensaio publicado no Jornal da Tarde, de São Paulo. “O jornalista Antônio Portella me sugeriu a expandir em livro aquela apresentação jornalística de Freyre. Aceitei a proposta e escrevi O Brasil de Gilberto Freyre, com o propósito modesto de que servisse de uma introdução à leitura de sua obra, uma espécie de Gilberto Freyre para iniciantes, não para iniciados. O caminho escolhido para pôr em linhas a narrativa foi a máxima clareza possível, num tom quase didático, tentando percorrer os labirintos de um dos mais ricos e complexos personagens da cultura brasileira”, revela Mario Helio. “A reedição é uma uma introdução feliz para o pensamento de Gilberto Freyre, em suas complexidades, controvérsias, antevisões. Mais do que uma antevisão da obra do sociólogo pernambucano, é uma apresentação qualificada, feita por um profundo estudioso da obra freyriana”, define o editor da Cepe, Diogo Guedes. A história do Brasil contada por Gilberto Freyre, como nos diz Mario Helio, nunca termina no relato dos acontecimentos apenas. Continua nas correlações que estabelece entre sociologia e biologia, psicologia e ecologia para compreender os fatos. Tanto é que Freyre analisa pioneiramente a gastronomia e a moda para explicar o comportamento social. É uma narrativa mais orgânica, que vasculha a intimidade para revelar a complexidade. “De um ponto de vista extremamente sintético e redutor, pode-se dizer que o Brasil como visto e recriado por Gilberto Freyre é uma invenção mais da religião que da raça. Mais da família que do indivíduo. O brasileiro, por sua vez, é chamado por Freyre de homem situado. Situado nos trópicos, onde espaço e tempo se confundem; clima e raça definem o idioma. “É uma escrita que fala, e não somente um desfile de fatos”, define o autor. Em vez de colocar na conta da formação mestiça da população brasileira o motivo das mazelas do País - ideia propagada pela elite do começo do século XX -, Freyre mostrou, em Casa-grande & senzala, que o atraso vinha do sistema econômico e social, como revelam as palavras de Mario Helio: “da monocultura da cana-de-açúcar, da alimentação deficiente, da falta de higiene etc.” A mestiçagem brasileira é para Gilberto Freyre um bem para a humanidade. O sociólogo nos oferece um Brasil tão humano que, “por vezes, chega a carregar nas tintas para mostrar uma fraternidade de convivência entre as classes maior do que provavelmente terá sido. Quando assim ocorre, o como deveria ser interfere no como realmente foi. O poeta vence o historiador”. Vence, por exemplo, quando busca ver o que chama de “lado benigno” da escravidão, destacando “a relação de quase compadrio entre senhor e escravo no país”, diz Mário Helio em trecho do livro. Se há críticas aos métodos científicos de Freyre - muitas vezes acusado de se apoiar nas “testemunhas oculares” dos viajantes estrangeiros -, por outro lado o autor pernambucano é elogiado pela ousadia de experimentar novas metodologias e, assim, conseguir uma das interpretações mais originais e próximas do Brasil autêntico. “E numa capacidade de abrir-se à discussão, que foi bem destacada por Sérgio Buarque de Holanda, em Tentativas de mitologia: ‘Uma das virtudes de Gilberto Freyre, e que contribui para singular importância de seus ensaios, está em que convida insistentemente ao debate e provoca, não raro, divergências fecundas’.” Sua narrativa também é única e merece destaque, pois é considerada uma das melhores prosas da língua portuguesa. Foi também tido como “o mais brasileiro dos escritores” por nomes como Darcy Ribeiro e João Cabral de Melo Neto. “Escrevia como num aparente improviso. Esta é uma das razões de o seu estilo ser inimitável. (...) Não é difícil perceber que o seu modo de escrever não é exemplar, ou seja, não serve como modelo a ser seguido, pois a alguém dotado de menos talento se revelaria um desastre compor frases tão longas, cheias de orações interpoladas, tantas locuções adverbiais, tantos adjetivos, tantas repetições. E quase nenhuma conclusão”, descreve Mario Helio. Formado nos Estados Unidos em Artes Liberais, com especialização em Ciências Políticas e Sociais, Gilberto Freyre fez o mestrado em Ciências Políticas, Jurídicas e Sociais também em solo norte-americano, país que chamava de Outra América. Sua dissertação de mestrado intitulou-se Social Life in Brazil in the Middle of the 19th Century (Vida social no Brasil nos meados do século XIX). “Gilberto Freyre descobriu o Brasil nos Estados Unidos”, diz Mario Helio. Foi lá na

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Mostra de Cinema de Ouro Preto estreia em versão totalmente online

Começa na quinta (03), a 15ª edição da CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. Realizada este ano totalmente em ambiente digital devido à pandemia do novo coronavírus, a mostra promoverá debates, masterclasses internacionais, shows musicais, fóruns e, claro, exibição de filmes. Mais uma vez o evento focará na preservação audiovisual, memória e história. Trará como tema “Cinema de Todas as Telas”, instigando discussão sobre a revolução da tecnologia da informação, a transformação dos hábitos culturais e a multiplicação de canais, como as plataformas digitais. “A TV se tornou um campo que absorve quase toda a produção audiovisual. A multiplicação de telas realizou uma parcial integração entre mídias e criou novas disputas entre o antigo formato televisivo, com canais de TV aberta e paga, e os serviços de streaming de grandes corporações internacionais”, aponta o curador da mostra, Francis Vogner.   A programação contará com 101 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens. As produções estarão distribuídas nas mostras Contemporânea, Preservação, Histórica, Educação, Mostrinha, Mostra Valores e Cine-escola. Dos filmes que serão exibidos, destaque para o clássico nacional Pixote - A Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, que integrará a mostra Preservação. A Mostra de Cinema de Ouro Preto vai até o dia 7 de setembro. Mais informações no site oficial do evento: https://cineop.com.br/.

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