Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 309 De 442

Rafael Dantas

Rafael Dantas

Lançada a primeira exposição digital de Arte Sacra do Brasil

Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, foi fundado em 29 de Junho de 1970 por meio de um acordo entre o Governo Estadual e a Cúria Metropolitana e desde então está instalado numa ala do Mosteiro da Luz, edifício colonial com mais de 240 anos de história, sendo um dos poucos do gênero a resistir na capital. Este ano, estão previstas várias ações para comemorar os 50 anos do MAS/SP. O grande destaque dessas comemorações foi o lançamento da primeira e maior coleção relacionada a arte sacra e barroca no ambiente virtual do Brasil. Em parceria com o Google, o perfil do museu na plataforma Google Arts & Culture, apresenta mais de 200 peças acompanhados de textos curatoriais e comentários da equipe educacional do museu. Na ocasião do lançamento foi disponibilizada uma exposição virtual imersiva com mais de 50 itens que se relacionam com a cidade de São Paulo e suas transformações urbanas. A exposição também aborda a formação do acervo do MAS, iniciado por Dom Duarte Leopoldo e Silva ainda no ano de 1907. A importância do acervo é inestimável para a cultura nacional e a plataforma do MAS/SP no Google Arts se afirma como uma forte fonte para pesquisas acadêmicas, materiais didáticos e educativos além de proporcionar acesso sem o limite das fronteiras físicas possibilitando uma visão diferenciada de importantes partes do acervo. Todo o conteúdo do Google Arts está disponibilizado em português e inglês além de possibilitar o contato com as obras de artes que muitas vezes a própria experiência física não permite, como observar detalhes e minúcias de cada obra através do recurso de aproximação da imagem, além de poder observar algumas delas em ângulos inusitados, como a parte de trás ou até mesmo a base das peças. Este recurso tecnológico permitirá que o visitante veja as obras de maneira muito diferente, enxergando detalhes que passavam desapercebidos. Uma das peças que está nessa exposição e merece um olhar mais atento é a imagem de Nossa Senhora das Dores, de autoria do mestre Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, que foi uma das primeiras peças adquiridas pelo Governo do Estado para endossar os tesouros do acervo. Os traços angulosos do planejamento das vestes e o formato das sobrancelhas, olhos, boca e nariz foram indicados pelos técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como estilemas de Aleijadinho, figura que foi amplamente estudada e disseminada pelos modernistas como um personagem mítico no intuito de construir a história da arte brasileira. Filho de mãe negra escravizada, sabemos que teve um protagonismo na produção colonial mineira onde atuou como escultor, entalhador, arquiteto e carpinteiro. A peça é tombada individualmente pelo IPHAN. Apesar de alguns nomes de destaque, a arte sacra caracteriza-se por ter a grande maioria de suas peças de autoria desconhecida, porém de belezas surpreendentes. Além de inúmeros anônimos, o acervo do MAS/SP também conta com pinturas de Anita Malfatti, Benedito Calixto, Almeida Júnior, Jesuíno do Monte Carmelo, Henry Benard além de esculturas assinadas por Victor Brecheret, Mestre Valentim, Frei Agostinho de Jesus, Frei Agostinho da Piedade e muitos outros. Ainda fazendo parte do acervo temos uma enorme coleção de mobiliário, prataria e ourivesaria, sem contar o enorme presépio napolitano que desde o início da década de 1990 possui uma sala exclusiva com cem metros quadrados a fim de exibir as 1620 peças do século XVIII que compõe a cidade de Nápoles e a famosa cena da natividade de Jesus. Este presépio é o terceiro maior do mundo em exibição permanente, doação do empresário e mecenas Ciccillo Matarazzo. Conheça e divulgue a plataforma no Google Arts e Culture assim como as outras dezenas de atividades e conteúdos disponíveis: linktr.ee/museuartesacra

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Conheça resultado do maior estudo sobre a covid-19 no Brasil

Da Agência Brasil Representantes do Ministério da Saúde e a da Universidade Federal de Pelotas, do Rio Grande do Sul divulgaram os resultados do maior estudo sobre a covid-19 no Brasil, além do balanço de distribuição de recursos financeiros e de medicamentos. Segundo o coordenador do estudo e reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, a maior novidade do estudo é que 91% dos entrevistados apresentaram sintomas, diferentemente de outras pesquisas. Das 2 mil pessoas testadas positivo, mais de 62,9% tiveram alteração de olfato e paladar, 62,2% tiveram dor de cabeça, 56,2% relataram febre, 53,1% tiveram tosse e 52,3% informaram dores no corpo. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) encontrada foi de 1,15%. Esse índice varia por faixa etária. Ele defendeu que este número é “consistente” e indica uma proporção segura na amostra averiguada. Foram detectadas diferenças nas regiões do país. No Norte houve uma oscilação entre a 2ª e a 3ª fase, enquanto nas demais foi identificado crescimento neste período. No recorte de gênero, os índices são semelhantes. Na distribuição por idade, a investigação mostrou que crianças pegam o vírus como pessoas mais velhas, embora estas tenham mais risco de evolução para quadro grave do que aquelas. Em relação à transmissão dentro das famílias, o estudo trouxe resultados diferentes de outras pesquisas acadêmicas. Foram encontrados 39% de positivos, enquanto na literatura acadêmica sobre o tema a média é de 20%. Os autores verificaram também o distanciamento social. As pessoas que saíram diariamente aumentaram de 20,2% para 26,2% entre a primeira e terceira fases da análise. Da mesma forma, o contingente que relatou ficar sempre em casa diminuiu de 23,1% para 18,9% entre a primeira e a última fase. Foram entrevistadas pessoas em 133 cidades em todo o país, selecionadas por serem as mais populosas das regiões intermediárias. Foi maior estudo epidemiológico do mundo, verificando 90 mil pessoas com teste para o novo coronavírus, escolhidas por sorteio. Foi utilizado teste rápido (que verifica anticorpos). Os organizadores apresentaram um bom desempenho. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que esses números têm de ser avaliados pois confrontam os de outros estudos. O estudo conduzido pela Universidade Federal de Pelotas encontrou uma média de 3,8% de infecção na última das três etapas. Na primeira fase, no meio de maio, o índice era de 1,9%. O percentual aumentou para 3,1% na segunda fase. A diferença entre pessoas que tiveram anticorpos detectados e os casos notificados foi de 6 vezes na última etapa. Na análise por nível socioeconômico, há diferenças. Os 20% mais pobres da população têm o dobro da infecção dos que os 20% mais ricos da população.

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Boleiras, doceiros , doceiras e outros ofícios do açúcar

Brasileiros de todas as localidades vivem dos ofícios culinários de fazer doces a partir do açúcar proveniente da cana-de-açúcar. Essa realidade vai muito além das indústrias, das fábricas regionais e familiares, que fazem caldo de cana, melado, rapadura e variados tipos de açúcar. Por isso, pode-se afirmar que há milhões de pessoas que vivem diretamente do trabalho de interpretar o açúcar em diferentes produtos alimentícios. São inúmeras receitas para o cotidiano e para as festas. Essa é a marca fundamental de que o doce, na vida brasileira, está na nossa formação social a partir de uma verdadeira civilização do açúcar. Civilização que começa com o estilo colonial lusitano que já traz a globalização em virtude das suas muitas relações comerciais e culturais entre o Ocidente e o Oriente, por causa das “Grandes Navegações”, nos séculos XV e XVI. Por tudo isso, há uma preferência nacional pelas comidas doces e em especial para o pernambucano. E para atender tão diverso e variado mercado, constata-se que há muitos ofícios domésticos do fazer doce, seja para consumo local, regional, nacional ou mesmo internacional. São notáveis as produções tradicionais de doceiras, boleiras, cozinheiras (os) especialistas em receitas com açúcar; juntamente com padarias, confeitarias; bancas de feiras, de mercados populares, e de vendas ambulantes; restaurantes, bares; e outros estabelecimentos que comercializam doces. As cozinhas tradicionais e domésticas trazem um dos mais notáveis acervos de técnicas culinárias de um verdadeiro artesanato da comida, no caso do doce. Muitas destas técnicas chegam da Idade Média, dos conventos ibéricos, onde se desenvolveu uma doçaria que até hoje é repetida em muitas cidades de Portugal e da Espanha. Refiro-me a uma doçaria à base de ovos, amêndoas, açúcar em diferentes “pontos” de caldas; e misturas de águas flor de laranjeiras ou de rosas, o que demonstra também uma forte e atuante presença do Magrebe. E por aqui, no Brasil, as frutas nativas, como: goiaba, abacaxi, pitanga, araçá, caju, buriti, pequi; e exóticas, na sua maioria do Oriente, tais como: manga, laranja, limão, jaca, carambola, maçã, pêssego; ganham novas interpretações nas formas de doces em calda, em massa, cristalizados; e como geleias. Estas bases ancestrais da doçaria ampliam-se em preparos de escala familiar, além de padarias e confeitarias, e com receitas que valorizam ingredientes da produção local, e também os profissionais desta tão rica cadeia produtiva do doce brasileiro. Já imaginou um aniversário sem bolo, seja especial ou mesmo um bolo de trigo. O que verdadeiramente importa é a presença simbólica do bolo, uma referência aceita pela cultura como uma comida doce que é um alimento que anuncia um rito de passagem, um ritual desejado pela sociedade. Os doceiros e doceiras preservam ainda as memórias e os valores patrimoniais que estão representados em tantas e diversas maneiras de receitas de fazer doces, e dar soluções estéticas que integram estes acervos de representação e de identidade dos nossos sistemas alimentares. As experiências vivenciadas nas casas como aprendizados familiares também buscam manter verdadeiras assinaturas de receitas e de estilos regionais de traduzir o açúcar na forma de “doce”. O aprendizado de fazer doces traz o entendimento de educação do lar, de formação social, de ofício, de possibilidades de trabalho, ora para seguir uma tradição familiar, ora para atender um momento de crise, como a que vivemos na atualidade. Desta maneira cozinhar é um recurso clássico para a complementação da renda familiar, ou como a principal renda da casa. Por tudo isso, fazer diferentes preparos doces garante o trabalho e a dignidade de milhões de brasileiros. E, assim, muitas famílias se mantêm, por gerações, com o ofício de trabalhar com o açúcar para realizar variados tipos de doces, que ganham categorias especiais conforme a região, a base étnica e a sociedade.

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Patteo Olinda tem operações de serviços funcionando em horário especial

  Seguindo o decreto do Governo do Estado que liberou o funcionamento dos shoppings centers em Pernambuco, o Patteo Olinda está com suas lojas funcionando diariamente das 12h às 20h. Algumas operações de serviços estão abrindo em horários diferenciados, a exemplo da agência da Caixa Econômica Federal, recém-inaugurada no mall. A agência da CEF, que ficava na Av. Getúlio Vargas, foi instalada no piso L2 do centro de compras e está funcionando de segunda a sexta, das 8h às 14h, com acesso pela portaria da Rua Eduardo de Moraes (lateral do shopping). Na agência, estão sendo oferecidos serviços essenciais, como saques do Auxílio Emergencial, INSS, FGTS, Seguro Desemprego ou Defeso e Bolsa Família; liberação do PIS/Abono; desbloqueio do cartão e senha, saques da conta salário, corrente ou poupança; pagamento de RPV e precatórios; pagamento de prêmios da loteria; e Fundo de Financiamento Estudantil – FIES. Já a Loterias Caixa, localizada no piso L1, também está funcionando em horário diferenciado, atendendo das 9h às 19h, de segunda a sexta, e das 12h às 19h aos sábados. No local, está sendo possível, por decreto federal, fazer pagamentos e saques, inclusive do Auxílio Emergencial, além de realizar depósitos, consultas, recargas e abrir contas. O acesso à Loteria deve ser feito pela portaria principal. Também no segmento de serviços, as clínicas médicas localizadas no piso L4 estão atendendo com hora marcada, das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira. Entre elas estão o Hospital de Olhos de Pernambuco (Hope), a A3 Odontologia Especializada, o Centro de Diagnóstico Boris Berenstein, com Laboratório A+ integrado, a clínica dermatológica +Derma e a Vaccine. O Expresso Cidadão segue fechado, aguardando a autorização do Governo para a retomada das atividades. O Shopping Patteo Olinda fica na Rua Carmelita Soares Muniz de Araújo, nº 225, em Casa Caiada.

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Governo anuncia retomada dos esportes individuais a partir de segunda-feira (6)

Do Governo de Pernambuco O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, anunciou, por meio de coletiva do Governo do Estado, que a partir da próxima segunda-feira (6), praças, parques, praias, orlas fluviais e marítimas receberão a retomada dos esportes individuais ao ar livre, com exceção das lutas. O conjunto de medidas, elaborado por meio de discussão com representantes do setor, está em conformidade com as diretrizes indicadas pelas autoridades sanitárias. O documento contém orientações específicas para a prática dessas atividades, que deve ainda respeitar o Protocolo Geral do Estado de Pernambuco para todas que estão em funcionamento. O protocolo geral de esportes, criado em parceria com a equipe da Secretaria de Saúde de Pernambuco, contém três eixos: distanciamento social, mantido de acordo com a especificidade de cada modalidade esportiva, sendo sugerido nos protocolos de cada federação; higiene, permitindo apenas a entrada nos espaços esportivos utilizando máscaras (retirando somente quando estiver em atividade ou treinamento), lembrando de trocá-la sempre que estiver úmida, além de garantir que os participantes façam higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool a 70% sempre que possível, e também a desinfecção dos materiais e equipamentos esportivos de uso compartilhado após cada manuseio; e monitoramento, com aferimento de temperatura antes do acesso aos espaços/equipamentos esportivos e a orientação para que mantenham em atividade ou treinamento remoto os atletas, paratletas, profissionais e praticantes em geral enquadrados no grupo de risco. Vale destacar que as federações de cada modalidade esportiva elaboraram um protocolo de acordo com suas atividades, apresentando-os à pasta. “O esporte é um importante instrumento social, que tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Acreditamos que com a retomada de muitas dessas atividades, de maneira segura e respeitando as normas do protocolo, haverá uma grande contribuição para a saúde dos pernambucanos”, comentou o secretário. Entre os espaços que estarão aptos para o retorno dessas atividades está o Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, que também estará à disposição dos atletas individuais a partir da próxima semana. “Importante demais esse início das atividades para todas as pessoas, não só do ponto de vista da saúde física e mental, mas também para os atletas e paratletas que precisam voltar a uma melhor condição técnica e física, para as futuras competições nacionais e internacionais, depois de um período longo de inatividade”, complementou o secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez.

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Editora Massangana da Fundaj lança oito livros

Da Fundaj A Editora Massangana da Fundação Joaquim Nabuco fará o lançamento de suas publicações mais recentes pela Internet. Os autores e editores apresentarão virtualmente os títulos no canal do YouTube da Fundação Joaquim Nabuco. O primeiro encontro está marcado para a próxima sexta-feira (3), às 17h: Joaquim Nabuco: a voz da abolição, HQ assinada por Lailson de Holanda Cavalcanti, cartunista, desenhista de histórias em quadrinhos, músico, publicitário e jornalista. “Além da importância intrínseca desses livros e do periódico que materializa parte da ampla proposta de Gilberto Freyre sobre os trópicos, há a de concretizar propostas editoriais da Massagana desenvolvidas ao longo dos anos anteriores e que resultam do esforço de muitos pesquisadores, escritores, jornalistas e artistas”, diz Mario Helio Gomes de Lima, diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco. Para Lailson, sua HQ tem como “espinha dorsal” o diário de Joaquim Nabuco. “O livro traz a sua história desde a infância, mostrando a formação do abolicionista. Após pesquisa, reuni os acontecimentos da trajetória de Nabuco, que conta com uma narrativa sequencial”, explica. Agenda Os demais lançamentos estão agendados para os dias 10, 17, 24 e 31 deste mês. No dia 10 será apresentada a Coleção Travessias, composta por quatro livros ilustrados por Maurizio Manzo. A coleção aborda os direitos humanos por meio da ficção. Reúne quatro livros: Travessia para se ensinar a ler o mundo em prol de uma cultura de paz, organizado por Joana Cavalcanti, e que inclui, além do seu próprio texto, os de Sandro Cozza Sayão e de Maria Ferreira; Tudo tem cor, de Sandro Cozza Sayão; Olha o mundo, de Luana Freire; e Os sapatos de Amarati, de Joana Cavalcanti. “Essa coleção almeja que crianças e professores que têm como berço a língua portuguesa, sobretudo em Cabo Verde e no Brasil, possam transformar as suas vidas e seus contextos a partir da leitura, da reflexão crítica, construindo ‘mundos no mundo’ por meio da solidariedade, da empatia e do respeito ao outro”, comenta Joana Cavalcanti. Seguindo a agenda, dia 17 será divulgada a Coleção Cinemateca Pernambucana, a partir de dois títulos: A brodagem no cinema pernambucano, de Amanda Mansur, e Verouvindo: audiodescrição e o som do cinema, de Liliana Tavares. “A coleção surge para difundir ainda mais o cinema produzido em Pernambuco, reunindo obras com abordagens históricas, técnicas e estéticas consideradas essenciais para o campo audiovisual. Além da questão da acessibilidade, que buscamos alcançar plenamente no Cinema da Fundação por meio do Projeto Alumiar”, ressalta Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana. No dia 24, Roberto Beltrão e Rúbia Lóssio apresentarão o Almanaque Pernambucano dos Causos, Mal-assombro e Lorotas. Encerrando esse ciclo de lançamentos, no dia 31, Alexandrina Sobreira, pesquisadora da Fundação Joaquim e editora da revista Ciência & Trópico, lançará o número 43 desse periódico.

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Micro investimentos crescem em Pernambuco em meio à pandemia

A Grão, fintech de micro investimento, registou um aumento de 14% em novos clientes, 47% em custódia (valor total investido na plataforma) e em 23% o valor médio investido por cada usuário, de março a maio deste ano. A plataforma registrou um crescimento de 53% de pernambucanos em meio a pandemia. Para a fundadora da Grão, Monica Saccarelli, uma das explicações para tal fato é o trabalho de educação financeira para o período de crise que a fintech tem liderado. “O objetivo da Grão, desde o início, em 2018, é conscientizar os brasileiros sobre a importância de poupar, seja para atingir um sonho ou para ter uma reserva financeira. Com a pandemia, percebemos o quanto a nossa missão é importante e intensificamos esse trabalho. Nosso esforço é para que todos entendam que, mesmo diante de uma crise, é possível se organizar para guardar, à medida do possível, e manter sua saúde financeira”, destaca ela, a frente da primeira fintech de micro investimento no Brasil. Ela avalia que o crescimento da Grão também está ligado a facilidade que o usuário encontra no aplicativo. A interface é convidativa, há diferentes conteúdos sobre finanças e vale destacar a possibilidade de investir a partir de R$ 1 em Tesouro Direto que geram rendimentos e não têm taxa de administração.  A plataforma foi criada em 2018. Ela permite que os usuários possam investir a partir de R$ 1. A missão da startup é de ajudar os brasileiros a criarem o hábito de poupar pequenos valores, incentivar a formação de uma “reserva” financeira para diminuir o endividamento e ser o passo inicial para futuros investimentos mais rentáveis. O app do Grão também pode ser usado para o pagamento de contas, boletos e até recarregar o celular, com a ideia dos seus usuário poderem usar a  reserva financeira para pagar as suas despesas a qualquer momento e sem precisar transferir o dinheiro para outra conta. "Sabemos que houve queda ou perda da renda e, para alguns usuários, talvez seja necessário usar parte do dinheiro investido para gastos essenciais. Queremos dar todo apoio nesse momento de incertezas e ajudar a usar bem a reserva financeira”, diz Monica Saccarelli, Fundadora da Grão, citando a instabilidade econômica causada pela pandemia de Coronavírus no mundo. Mesmo diante de uma emergência, para quem ainda conseguir, vale o recado: não deixe de investir. 

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Empresas afirmam precisar de mais inovação no pós-pandemia

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizarem os prejuízos sociais e econômicos. O levantamento destaca que, em uma segunda etapa, a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil. Entre as mais de 400 empresas ouvidas, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%). Essa percepção se dá ao mesmo tempo em que o setor produtivo sofre impactos negativos decorrentes das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus. Na pesquisa encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada devido à pandemia. Além disso, 69% garantem ter perdido faturamento. Parceria internacional – Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação entre as indústrias brasileiras, a CNI anunciou nessa quarta-feira (1º/07) parceria estratégica com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que tem centros de Inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres. O acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país. O lançamento da parceria pode ser acompanhado nesta quarta, a partir das 9h30, nas páginas da CNI no Youtube, Twitter, Facebook e LinkedIn. Impactos na produção – Os números da pesquisa mostram ainda que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação. Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%). Outro dado interessante mostra que a cultura da inovação já vem sendo praticada na maioria das empresas consultadas, entre as quais, 92% informaram que inovam. Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam muito ganho de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Por outro lado, das empresas que inovam, só 37% dizem ter orçamento específico para inovação e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos inovativos. Além disso, a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar foram citados pelos executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação. A pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para a CNI revelou que só duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas disseram ter interesse em uma plataforma global de inovação e, dessas, 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria muito sua empresa a inovar. Informações sobre a metodologia – o Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre os dias 18 e 26 de junho, executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas desses portes em todos os estados brasileiros. Dentro de cada Estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (média e grande) e setor de atividade. Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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9 fotos da Praia de Boa Viagem há quase um século

As imagens que destacamos hoje não são da Avenida Boa Viagem ou dos prédios e casas que estavam na orla em décadas passadas. Uma pesquisa no acervo da Revista da Cidade do Recife, com exemplares que estão digitalizados entre 1926 e 1929 pela Fundaj, podemos captar um pouco do lazer dos pernambucanos em uma de suas praias mais populares. As vestimentas de banho ou as roupas típicas de um passeio mais elegante são algumas surpresas. Nas próximas edições da coluna destacaremos mais fotos desse período. Algumas fotos têm alguma legenda da revista e o nome do autor. Clique nas imagens para ampliar.   . Dois cliques de F. Rabello, um dos principais fotógrafos da publicação . . Muitas poses para os registros . . Brincando de cabra cega nas areias de Boa Viagem . Confira as vestes de banho no lazer da praia . . Finalmente, uma foto apenas da paisagem dos coqueiros que enfeitam a praia . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Legado de Nise da Silveira é tema de evento digital da Fundaj

Eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia, nada disso fazia sentido para a médica que revolucionou a forma de se fazer psiquiatria - ela foi além. Alagoana, Nise da Silveira nasceu em 1905, época em que os doentes mentais não eram tratados com humanidade. Seu cuidado para com o outro a fez uma das grandes profissionais do Brasil, deixando um legado imensurável, tema do terceiro encontro da série “Grandes Personalidades do Nordeste”. O evento, nesta quinta-feira (2), às 17h, será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da Fundação Joaquim Nabuco (https://bit.ly/382DXkS).  A cineasta e psicanalista Isabela Cribari falará sobre “Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura”. Em seguida, haverá a palestra da médica Cristiana Tavares, sob o título de "Nise: a palavra que mais gosto é Liberdade". Um diálogo entre as palestrantes, que também responderão às perguntas do público que interagirá via chat, finalizará o evento.  “A vida e obra de Nise de Silveira são a vitória dos grandes valores humanos. Em tempos de tanta carência, depressão coletiva e individual, ansiedades de todos os tipos, Nise é um oásis onde se pode beber a água pura do Iluminismo, da sensibilidade triunfando sobre a violência e a incompreensão”, reflete Mario Helio, diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). Homenageada do debate, Nise da Silveira começou vencendo pelas estatísticas ainda jovem: foi a única mulher de sua turma de faculdade. Formou-se em medicina aos 21 anos, na Bahia. Em seu inusitado trabalho de conclusão do curso, analisou o comportamento de infratoras em uma cadeia de Salvador, pesquisa que aguçava um olhar para a existência dos invisíveis sociais do século passado. “Nise era uma mulher livre de padrões desde a infância. Com mãe musicista, tio poeta e pai libertário, amante da música, seus sonhos não foram tolhidos. O apoio da família e o mundo da leitura a libertaram dos preconceitos vigentes no século passado, tornando-a uma das maiores humanistas na área das ciências”, compartilha Cristiana Tavares. Ao longo da carreira como psiquiatra, Nise de Silveira se negou a aplicar em seus pacientes os tratamentos tidos como “convencionais”, era um acordo que tinha com seu companheiro, o médico sanitarista Mário Magalhães. Em vez de impor aos doentes o desgaste pelo serviço braçal nos manicômios, oferecia-lhes o amor e arte, com tintas, pincéis e telas brancas. Fundou assim a “terapia ocupacional”, acreditando que a produção artística tinha o poder de curar. “Enquanto se achava que o esquizofrênico tinha os afetos embotados e não se comunicavam porque viviam num universo interior, Nise conseguiu acesso a este mundo a partir de uma outra linguagem: as imagens. Hoje todo o material que os pacientes produziram está exposto em um museu conhecido internacionalmente [Museu do Inconsciente, RJ]”, conta Isabela Cribari. Programada para sete encontros, a série “Grandes Personalidades do Nordeste” prossegue até o final de julho. Sempre às quintas-feiras, o evento convida especialistas para explanar sobre a vida e contribuições sociais de figuras de destaque. As palestras seguintes serão sobre Antônio Conselheiro (9/07), Padre Cícero (16/07), Delmiro Gouveia (23/07) e Zumbi dos Palmares (30/07). Sobre as palestrantes Cristiana Tavares é médica, especializada em Oncologia clínica, com pós-graduação em oncogenética pelo Hospital Israelita Albert Einstein e Mestrado em Perícia Forense pela UPE. Professora universitária da disciplina de Oncologia, também atua como perita forense em Oncologia no Conselho Nacional dos Peritos Judiciais do Brasil, além de ser vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Isabela Cribari é cineasta e fotógrafa, além de psicanalista. Atua em consultório particular e na saúde pública, no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, onde coordena o Cinema no Hospital - projeto de arte, cultura e psicanálise. Serviço: Grandes Personalidades do Nordeste: Nise Silveira Palestras: "Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura", com Isabela Cribari; e “Nise: ‘a palavra que mais gosto é Liberdade’", com Cristiana Tavares. Dia: 2/7/2020 Horário: a partir das 17h Transmissão no canal da Fundação Joaquim Nabuco do YouTube (https://bit.ly/382DXkS)

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