Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 344 De 445

Rafael Dantas

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Prefeitura do Recife apoia organização das filas da Caixa

A Prefeitura do Recife deu continuidade a operação especial, na manhã desta segunda-feira (4), nas oito maiores agências da Caixa Econômica Federal da cidade, localizada nos bairros de Afogados, Casa Amarela, Encruzilhada, Imbiribeira, Cordeiro, Santo Antônio, Engenho do Meio e Boa Vista. A ação tem como objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus entre a população que está em busca do auxílio emergencial, e contou com a participação da Guarda Municipal e da CTTU para auxiliar os funcionários do banco a organizar as filas e assim permitir o distanciamento social. Além do apoio na organização, foi distribuído álcool em gel, o chão de toda a rua foi sinalizado para marcar a distância entre as pessoas. A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife aplicou a técnica reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no enfrentamento ao novo coronavírus nas agências três agências. Também foram distribuídas máscaras de proteção para os clientes e máscaras do tipo escudo facial para os funcionários das agências. Segundo a Coordenadora do Controle vetorial do Recife, Ellyda Vanessa a Secretaria de Saúde do Recife aplicou a técnica reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no enfrentamento ao novo coronavírus nas agências de maior fluxo de pessoas do Recife. “As pessoas precisam receber seus benefícios na Caixa e a gente vem atuando no sentido de minimizar esses impactos da aglomeração de pessoas para que consigamos diminuir a transmissão do coronavírus. É mais uma medida entre tantas outras adotadas pela gestão, como a obrigatoriedade do uso de máscaras”, orientou Ellyda Vanessa. A Prefeitura do Recife começou a intervir na organização das filas do banco federal desde a última quinta-feira (30), quando as filas das agências da avenida Caxangá e CDU foram organizadas pela Guarda Municipal do Recife. No sábado (2) a ação foi realizada nas agências de Afogados, Casa Amarela e Encruzilhada. A busca por informações e o pagamento do auxílio emergencial tem gerados aglomerações e filas em todo o Brasil. (Da Prefeitura do Recife)

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Butantan combina técnicas de biotecnologia para criar vacina contra COVID-19

Pesquisadores do Instituto Butantan vão combinar técnicas inovadoras de biotecnologia para formular uma nova vacina contra COVID-19. O objetivo é induzir no organismo, de modo mais efetivo, diferentes tipos de resposta imune contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). A nova estratégia é inspirada em um mecanismo usado por certas bactérias para “despistar” nosso sistema imune: elas liberam pequenas esferas feitas com o material de suas membranas como iscas para desviar a defesa do organismo. Essas vesículas, denominadas membranas pelos pesquisadores, têm a propriedade de ativar intensamente o sistema imunológico e, por isso, atraem células e moléculas da defesa do organismo. Os pesquisadores vão aproveitar esse artifício das vesículas de membrana e acoplar a elas proteínas de superfície do novo coronavírus. Criadas em laboratório, essas vesículas atrairiam a defesa imune contra as proteínas de superfície do SARS-CoV-2, induzindo uma memória a ser mobilizada no caso de uma eventual infecção. A formulação estimularia não só a produção de anticorpos, mas também de outras células ligadas ao sistema imune, como macrófagos e glóbulos brancos. “Para essa abordagem, juntamos duas estratégias diferentes que já vínhamos utilizando no desenvolvimento de vacinas contra outras doenças. A nova técnica permite que as formulações contenham uma grande quantidade de um ou mais antígenos do vírus em uma plataforma fortemente adjuvante, induzindo uma resposta imune mais pronunciada”, diz Luciana Cezar Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan. O estudo, apoiado pela FAPESP, integra uma plataforma de pesquisa que envolve o desenvolvimento de vacinas para coqueluche, pneumonia, tuberculose e esquistossomose, com base em técnicas desenvolvidas para a BCG recombinante (usada para prevenir formas graves de tuberculose em crianças). Recentemente, foi criada uma nova linha no projeto voltada ao desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19. “No mundo todo, e aqui no Brasil também, estão sendo testadas diferentes técnicas. Muitas delas têm como base o que já estava sendo desenvolvido para outros vírus, como o que causou o surto de SARS em 2001. Esperamos que funcionem, mas o fato é que ninguém sabe se vão realmente proteger. Neste momento de pandemia, não é demais tentar estratégias diferentes. A nossa abordagem vai demorar mais para sair, mas, se aquelas que estão sendo testadas não funcionarem, já temos os planos B, C ou D”, diz a pesquisadora. Muitas vacinas consistem em soluções com o patógeno morto ou atenuado. São as chamadas vacinas celulares que, ao serem injetadas no indivíduo, têm por objetivo desenvolver a resposta imune contra o microrganismo, como anticorpos específicos e outras células de defesa de modo seguro, sem sofrer as consequências da doença. Dessa forma o indivíduo fica imunizado, tendo uma “memória de combate” do próprio sistema imune contra um determinado patógeno. “As vacinas celulares são formas simples, e com frequência eficazes, de se obter um imunizante, porém, essas abordagens nem sempre funcionam, principalmente para patógenos com grande variabilidade antigênica ou organismos mais complexos, com mecanismos de evasão do sistema imune mais sofisticados”, diz a pesquisadora. Estratégias combinadas O grupo do Butantan propõe a combinação de duas estratégias para o desenvolvimento de uma vacina acelular. De um lado, tem-se as proteínas recombinantes de antígenos de superfície do novo coronavírus, que têm o papel de deflagrar a produção de anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2. De outro lado, utiliza-se vesículas de membrana externa (Outer membrane vesicles conhecidos como OMVs) como matriz suporte dos antígenos, para que a partícula mimetize o vírus. “As vesículas de membrana externa podem modular a resposta imunológica, em geral, aumentando e melhorando a proteção. Muitas vacinas têm o hidróxido de alumínio como principal adjuvante. No nosso caso, usaremos as OMVs para uma apresentação do antígeno com forte poder adjuvante embutido, que garante uma resposta melhor”, diz. Para isso, a vacina em desenvolvimento no Butantan usará uma plataforma inovadora de apresentação de antígenos chamada Multiple antigen presenting system (MAPS), desenvolvida por um colaborador da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e usada em uma formulação experimental contra o pneumococo. Basicamente, o complexo molecular é montado por um sistema de acoplamento semelhante ao usado para detecção na reação de ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática), muito usada em diagnósticos. Esse tipo de teste de laboratório é usado para detectar anticorpos contra um determinado patógeno e assim diagnosticar doenças. No processo desenvolvido em Harvard, um ou vários antígenos são ligados a polissacarídeos das cápsulas das bactérias, como se fossem peças de encaixar. “É uma plataforma que permite a ligação não-covalente de proteínas de forma muito eficiente, permitindo saturar a superfície da OMV com as proteínas do vírus, tornando-as bastante imunogênicas”, disse Cerqueira Leite à Agência FAPESP. A ideia de usar as OMVs partiu da observação de uma estratégia que determinadas bactérias gram-negativas adotam para escapar do sistema de defesa do hospedeiro. “Quando infectam organismos, as bactérias produzem essas vesículas a partir de sua própria membrana externa. O intuito é atrapalhar a resposta do sistema imunológico. Anticorpos e outras células relacionadas ao sistema imune ficam tentando matar as vesículas em vez de atacar as bactérias, que ficam livres para se multiplicar no organismo”, diz. Na nova formulação, a presença dessas vesículas extracelulares tem a função de estimular a resposta imunológica. “Elas são muito imunogênicas. Estudos recentes mostram que têm grande capacidade de ativar células dendríticas e macrófagos”, diz.   Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP –

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Festival Internacional de Cinema Infantil está disponível online

Nos tempos atuais, a exigência do confinamento das famílias impõe aos pais e professores o desafio de ocupar as crianças e adolescentes com atividades educacionais e artísticas que promovam o desenvolvimento humano. Pensando nisto, a Associação Films Pour Enfants (Filmes para criança) promove o Takorama – Festival Internacional de Cinema, online. Serão 15 filmes de curta-metragem, com o tema “solidariedade”, divididos em cinco categorias, envolvendo o público de três a 17 anos. As crianças e jovens serão convidados a opinar e votar em seu filme favorito. Tudo gratuito e sem publicidade. O festival, em parceria com 3 e meio no Brasil, se propõe a afirmar o cinema, não apenas como entretenimento, mas também como ferramenta de comunicação e importante recurso de apoio educacional. Os filmes podem ser assistidos no link: www.takoroma.org O Festival proposto foi concebido como um importante dispositivo de educação da imagem e digital, possibilitando encontros com a linguagem audiovisual adequada para a idade do espectador, aliado a filmes com variedade estética que despertam a curiosidade artística das crianças. Além de incentivar a utilização de conteúdo multimídia e multiculural como ferramenta pedagógica nas escolas, através dos educadores. Os curtas-metragens foram selecionados entre os filmes do catálogo da Associação Films pour Enfants ( Filmes para Crianças). A grade de seleção para decidir a adequação entre conteúdo e idade das crianças foi elaborada em colaboração com a organização “3-6-9-12”, além de Serge Tisseron, patrocinador da Associação “Filmes para Crianças”. O fechamento da primeira edição do Takorama Festival Internacional de Cinema depende do contexto atual e da reabertura das escolas. Serviço: Takorama- Festival Internacional de Cinema Local: virtual Endereço: www.takoroma.org Data: 25 de abril ( término indefinido) Informações: (81) 3204 2141/ (81) 9 9992 9558 Classificação indicativa: 3 à 17 anos Gratuito e sem publicidade

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Natura está no topo de ranking de reputação corporativa no Brasil

O CEO de Natura&Co América Latina, João Paulo Ferreira, segue entre os dez líderes empresariais com melhor reputação no país, na 8ª colocação. “Estar mais uma vez no topo do ranking Merco é motivo de enorme satisfação para a Natura. É muito importante termos metodologias rigorosas que permitam dar visibilidade e transparência aos critérios que elegem as empresas mais respeitadas do Brasil”, afirma o CEO. “É sabido que reputação é baseada na capacidade de uma empresa cumprir sua promessa de marca e os propósitos que defende. Em tempos tão desafiadores, receber esse reconhecimento é mais um estímulo para a nossa jornada”. Para o elaborar a lista, o monitor realizou mais de 4 mil entrevistas, entre julho e dezembro de 2019, com executivos de grandes empresas, especialistas de diversos setores (analistas financeiros, membros do governo, acadêmicos e representantes de ONGs, entre outros) e consumidores.

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Fernando de Noronha terá estudo epidemiológico para mapear Covid-19 na ilha

A Administração de Fernando de Noronha fará um estudo epidemiológico na ilha para avaliar a circulação do novo Coronavírus na população do arquipélago. Cerca de 900 pessoas serão testadas para a Covid-19. A expectativa é de que a pesquisa, que tem apoio do Ministério da Saúde e de Universidades públicas brasileiras, seja iniciada na primeira quinzena de maio. Os testes serão realizados em homens e mulheres de faixas etárias diferentes através de amostras aleatórias por regiões, representando o conjunto da população da ilha. O estudo será feito em cinco fases pelo período de 12 meses, a partir de maio de 2020. As fases seguintes acontecerão com 30, 60, 180 e 360 dias após a primeira. “A pesquisa vai nos auxiliar a entender a circulação do coronavírus na ilha e tomar outras medidas de proteção à comunidade bem como de retorno das atividades no arquipélago. Estamos com um cenário favorável em Fernando de Noronha. Dos 28 casos confirmados no arquipélago 23 estão curados. Atualmente cinco pessoas ainda estão com a doença, em quarentena e sendo acompanhadas pelos profissionais de saúde da ilha e estamos com um caso em investigação. Por isso é preciso que a população continue fazendo seu papel ficando em casa”, disse o Administrador da ilha, Guilherme Rocha. De acordo com a especialista na área de vigilância de doenças transmissíveis, do Ministério da Saúde e representante da Secretaria Estadual de Saúde, Regina Brizolara, o estudo fornecerá evidências para orientar as ações de vigilância e controle da Covid-19 na ilha e tomadas de decisões pela Administração do arquipélago. “Precisamos entender com mais clareza a circulação do vírus em Fernando de Noronha. Cerca de 80% dos casos da doença são assintomáticos, então para termos 100% de certeza que não está em outros lugares precisamos desse estudo, que irá guiar também sobre o momento adequado para abrir as atividades econômicas e sociais do arquipélago para não termos outras ondas da doença internamente”, explicou. Serão realizados dois tipos de testes para a Covid-19 na ilha: o PCR em tempo real para detecção do vírus e o teste rápido para detecção de anticorpos. O primeiro será feito através da coleta de material da narina e garganta e será enviado ao Recife para análise. O segundo será realizado na ilha pelo laboratório do Hospital São Lucas através de coleta de sangue. O resultado sai poucas horas. Os moradores que serão testados irão se disponibilizar de forma voluntária para participarem da pesquisa. A equipe de campo realizará visitas domiciliares para leitura e assinatura do Termo de Consentimento, entrevista e coleta de material para os exames laboratoriais. A população do arquipélago segue em quarentena até o dia 10 maio por determinação do Governador do Estado, Paulo Câmara. Como mais uma medida para conter o vírus na ilha, a Administração do arquipélago fechou o aeroporto, a princípio até o dia 15 de maio, para a entrada de servidores e profissionais de serviços essenciais. “Essas medidas rígidas se fazem extremamente necessárias nesse momento. Precisamos manter a situação favorável que estamos construindo”, disse o Administrador da ilha, Guilherme Rocha. (Do Governo de Pernambuco)

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Condomínio Solidário arrecada alimentos e itens de higiene

Integrada com as necessidades sociais e as demandas causadas pelo impacto da Covid-19, a Moura Dubeux Engenharia se uniu à ONG Novo Jeito e criou a campanha “Condomínio Solidário”. O objetivo é arrecadar alimentos para que a instituição destine as doações a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação é articulada com síndicos, administradoras e moradores de edifícios na Região Metropolitana do Recife. A Moura Dubeux vai facilitar a doação para as pessoas, que não precisam se deslocar para ajudar a quem precisa. Até o momento, as doações ultrapassam a marca de 600 quilos, e a expectativa é de chegar a mil na próxima semana. O volume está sendo coletado pela empresa e enviado à ONG. “Além disso, doamos duas mil cestas básicas e criamos um sistema de coleta para facilitar a arrecadação”, explica Eduarda Dubeux, gerente de marketing da MD.

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Iperid estuda alternativas para afrouxar isolamento social

Em reunião realizada na última quinta-feira (30), o Instituto de Pesquisas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid) apontou 5 elementos que devem ser considerados para definição da retomada das atividades pós-isolamento social. Thales Castro, vice-presidente do instituto e cônsul de Malta, apontou que os pilares são: a) Sanidade mental e estabilidade psicológica individual e familiar, b) Aspectos socioeconômicos e laborais, c) Segurança epidemiológica e viabilidade sociossanitária, d) Gestão da máquina diante da redução de receita fiscal e, por fim, e) a dimensão políticofederalista. “Estamos vivendo um momento de reinvenção. A partir da nossa nova ordem mundial, em razão da Covid-19, vamos precisar permanentemente beber na fonte da estatística. Será uma ferramenta de sobrevivência diária. Fazer um risco calculado de benefício e perda. Um cenário socioeconômico de convívio com o vírus. A Covid-19 fará parte como fato social relevante no nosso horizonte, reprogramando nossas relações empresariais, profissionais, laborais e psicológicas. Estaremos prontos para essa reinvenção?”, provocou Thales Castro. A partir dos estudos da Universidade de Singapura, que estimam as dimensões e estágios da pandemia em vários países do mundo, ciclo do novo coronavírus no Brasil encerraria 97% da sua infestação em 1º de junho. Thales, no entanto, sugeriu que o comportamento do Covid-19 pode ter outra curva. “Uma nova tese surge: evidências de distribuição não linear (platicúrtica à direita) de Weibull”. O gráfico abaixo (do Europe Centre for Disease Prevention and Control), segundo o pesquisador, pode trazer um cálculo mais real para se discutir o afrouxamento das medidas de isolamento. A partir da reanálise dos gráficos e de aplicação ao crescimento do Covid-19 em Pernambuco, o Plano Estratégico-Emergencial contra o Coronavírus propõe um plano de reabertura em 6 fases até o dia 1º de agosto. Publicamos abaixo o calendário proposto pelo Iperid de afrouxamento do isolamento social. . PROPOSTA DE CALENDÁRIO DE AFROUXAMENTO DO ISOLAMENTO SOCIAL PARA PERNAMBUCO 04 a 15 de maio – Inserção no debate público transversal, transdisciplinar e inclusivo as estratégias para afrouxamento das regras de confinamento para Pernambuco. Publicação via decreto das regras vindouras de afrouxamento. Coletiva de imprensa com vários stakeholders. 18 a 23 de maio – Afrouxamento das regras para municípios com menos de 50 mil habitantes sem nenhum caso de Covid-19 no sertão e agreste; 23 a 25 de maio – Afrouxamento das regras para os municípios com mais de 50 mil habitantes e zona da mata (exceto RMR). Afrouxamento para indústria (de transformação e outras…) 25 a 30 de maio – Afrouxamento na RMR para estabelecimentos comerciais e de serviços por área física (metragem), abertura de parques públicos e escolas de ensino médio e fundamental, excetuando-se praias e grandes aglomerações 01 de junho – (97% do fim do ciclo pandêmico – Apud Universidade de Singapura, 2020 e Iperid, 2020) – Afrouxamento das regras na RMR para demais estabelecimentos com regras continuadas e rígidas de higiene (máscaras, álcool gel, etc…). Afrouxamento do uso das praias e eventos culturais para até 50 pessoas. Prorrogação de proibição de shows e grandes aglomerações e eventos públicos até 01 de agosto de 2020. Fonte: Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (30 de abril de 2020) . Durante sua apresentação na reunião, Thales Castro apresentou uma previsão de 978 óbitos, vítimas de Covid-19, em 13 semanas, no Estado. Num cenário mais pessimista, Pernambuco alcançaria 1.222 mortes, enquanto num quadro menos grave, teríamos um total de 734 óbitos. Convidado especial para a reunião, o coordenador das ações do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), pesquisador do Lika e professor do Departamento de Estatística e Informática da UFRPE Jones Albuquerque explica que o grande problema do combate à Covid-19 é a imprevisibilidade. Ele apontou que há dificuldade em mapear, por exemplo, os municípios pequenos que não tem casos de coronavírus, visto a dificuldade de testagem e mesmo o alto índice de falso negativo dos testes, que chegam a 70%. “Não temos o sim e o não. Esse é o grande problema de Covid-19.” Durante a reunião, o especialista citou uma série de riscos acerca da reabertura, mesmo em municípios menores. . . O Iperid, que é presidido pelo cônsul da Eslovênia Rainier Michael, segue desenvolvendo estudos aplicados no Estado de Pernambuco para contribuir na elaboração das políticas públicas no Estado e tem se reunido virtualmente a cada 15 dias para discutir o Plano Estratégico-Emergencial contra o Coronavírus a partir das novas informações científicas divulgadas no Brasil e no mundo. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Governo de Pernambuco anuncia redução do preço do gás

O Governo do Estado, através da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), anunciou a redução nos valores das tarifas de gás para diversos segmentos, a partir de 1º de maio. A redução média ficará em 8,12% nos setores atendidos pela empresa. O segmento veicular abastecido com o Gás Natural Comprimido (GNC) foi o que obteve a maior redução, com uma queda de 9,25% na tarifa. Em segundo lugar, aparece a área de cogeração, que terá uma redução de 9,16%. A autorização para a recomposição tarifária do combustível foi determinada pela Agência Reguladora de Pernambuco – Arpe e será publicada no Diário Oficial do Estado, no próximo dia 1º de maio. Essa redução nas tarifas é referente à variação trimestral do custo do gás natural vindo da Petrobrás. Os segmentos veicular (GNV), residencial e industrial terão reduções de 8,54%, 8,07% e 7,96%, respectivamente. O setor comercial ficará com uma tarifa 6,32% menor. A Copergás está presente em Pernambuco com uma rede distribuidora de 870 km, atendendo a mais de 47 mil clientes e uma média de 1,4 milhão de metros cúbicos de gás distribuídos por dia. Para os próximos cinco anos, a Companhia investirá cerca de R$ 323 milhões em infraestrutura nos setores Industrial, comercial, residencial, veicular, termoelétrico e cogeração. Estima-se a implantação de 402km de gasodutos para o período. Em 2020, a Copergás deve completar as obras de expansão para o município de Ipojuca, atendendo as praias de Muro Alto e Porto de Galinhas; além de Carpina, na Zona da Mata Norte. Também está sendo desenvolvida a rede distribuidora local no município de Petrolina, criando uma base operacional no Sertão do São Francisco. (Blog Governo de Pernambuco)

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Para incentivar o uso de máscaras, Ivete Sangalo e Luan Santana estrelam clipe

Em busca das melhores práticas para a contenção da pandemia do novo coronavírus, a iniciativa Todos pela Saúde lançou  a música “Usar a máscara salva”, parte de uma grande campanha de incentivo ao uso de máscaras faciais como medida de proteção contra a covid-19. Interpretada por Ivete Sangalo e Luan Santana – com composição do cantor Jair Oliveira e direção musical de Wilson Simoninha – a canção ressalta de maneira positiva a necessidade de cobrir o nariz e a boca ao sair de casa quando necessário. Confira:   O uso de máscaras de proteção passou a ser recomendado para toda população nas últimas semanas pelo Ministério da Saúde. A medida alinha-se aos estudos médicos recentes que comprovam a alta capacidade de transmissão também entre pessoas assintomáticas, tornando indispensável o uso da máscara de proteção mesmo para quem não apresenta febre, tosse, dor de cabeça ou de garganta. Desta forma, a iniciativa é importante para reduzir os níveis de contaminação no contato social. Criado pela Africa, agência responsável pelas campanhas de divulgação da Todos pela Saúde, o vídeo foi inteiramente gravado à distância. Nele, Ivete e Luan Santana se dividem entre os versos “Quem usa máscara ama / Tá na cara que quem usa máscara cuida / Tá na cara que quem usa máscara sabe que a vida é valiosa”. A música também ganha uma versão remixada por Alok, que será revelada em sua próxima live no dia 2 de maio. O incentivo ao uso de máscaras é um dos temas que está sendo trabalhado pela Todos Pela Saúde, aliança de especialistas criada com o objetivo de combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira. Por meio do movimento #MascaraSalva, o tema ganhou força nas últimas duas semanas com diversas ações, incluindo uma live do cantor Roberto Carlos na qual ele reforçou a importância do equipamento de proteção. No último domingo, o médico infectologista Dráuzio Varella passou a protagonizar uma campanha sobre o assunto, na qual explica a importância da conduta correta no uso de máscaras e responde as dúvidas mais frequentes do público, incluindo perguntas de celebridades. O movimento conta com diversas outras frentes, que incluem ações com influenciadores, formadores de opinião e mídia out of home, além de ampla atuação nas mídias digitais. Todos pela Saúde A campanha de incentivo ao uso de máscaras faz parte da iniciativa Todos pela Saúde, criada com o objetivo de combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a sociedade brasileira. Composta por quatro eixos – informar, proteger, cuidar e retomar – a iniciativa abrange desde orientação e valorização de iniciativas já existente até a compra de equipamentos de saúde, capacitação de profissionais e compra e distribuição de insumos. O Itaú direcionou R$ 1 bilhão para financiar as atividades da Todos pela Saúde. Os recursos aportados estão sendo administrados por um grupo de especialistas liderado pelo médico Paulo Chapchap, doutor em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo e diretor-geral do Hospital Sírio Libanês. Esta equipe já está definindo ações a serem financiadas, de forma que as decisões estratégicas sejam respaldadas por premissas técnicas e científicas. Além de Paulo Chapchap, integram o grupo o médico, cientista e escritor Drauzio Varella, o ex-presidente da Anvisa Gonzalo Vecina Neto, o ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS) Maurício Ceschin, o consultor do Conselho dos Secretários de Saúde (CONASS) Eugênio Vilaça Mendes, o presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, e o presidente do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), instituição ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pedro Barbosa.

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O consumo e o consumidor no pós-pandemia

Como será o consumo e o consumidor no cenário pós-pandemia? Para entender essas mudanças que estão prestes a ser conhecidas com a reabertura do comércio após o isolamento, conversamos com o consultor e professor da Unicap, Rodrigo Duguay. Ele fala sobre consumismo, e-commerce e das prováveis transformações no comportamento das pessoas após a quarentena. Confira! Quais as principais mudanças no comportamento do consumidor que podemos esperar no cenário pós-pandemia? Todo o cenário de crise se segue de um comportamento de consumo mais conservador e moderado. De modo geral o apelo racional para o consumo de bens e serviços mais consolidados é um padrão nestes momentos. Mas acredito que as perspectivas neste cenário vão um pouco além disso: a velocidade como o mundo contemporâneo foi afetada com esta crise e a ideia do confinamento podem provocar uma série de reflexões estruturais na sociedade e no consumo. O primeiro efeito no cenário pós-pandemia está diretamente relacionado ao aumento do comércio on-line, especialmente em setores em que este tipo de consumo estava limitado ou estagnado. Além de supermercados, a tendência é que vestuário, acessórios, insumos para o lar (construção/reforma) e até móveis/decoração tenham ampliação de vendas neste formato. No entanto, a experiência de compra para alguns segmentos, como o de luxo deve ser ampliada: o momento da compra e o ambiente da venda será valorizado por quem pode e quer pagar mais. Para ter um ambiente de compra comum, esta classe de consumo vai ter de consolidar as entregas e um serviço de excelência. A exigência em relação à logística será outro problema: atrasos, cobrança de altas taxas de entrega e padrão de embalagem baixo não serão mais tolerados como antes. Com a comparação dos serviços e consolidação dos diversos deliverys que vão além dos aplicativos, o consumidor se tornará mais exigente e consciente do que é adequado. . O “consumismo”, tão forte nesse período pré-crise, tende a ser questionado nesse momento de maior crise econômica? O consumo supérfluo tende a ser mais questionado? Esta é outra questão fundamental. O consumo tem um efeito direto sobre o planeta e o supérfluo tende a ser revisto. É difícil que o capitalismo abra mão sem uma pressão do consumidor dos padrões de obsolescência programada que usa hoje em produtos tecnológicos. Ou que opte por embalagens e manejo ecológico de produtos sem uma exigência do consumidor. Num primeiro momento, a queda da renda e do emprego dará conta deste questionamento. Num segundo momento, vivenciar este novo padrão de consumo levará os consumidores a um novo momento de vivenciar a compra. Não é o fim do supérfluo: é o questionamento sobre que tipo de supérfluo deve ser consumido. O valor a se pagar por determinados tipos de consumo – ambiental, financeiro, social – será questionado como nunca. O preço absoluto deve ser substituído pela ideia de valor, uma questão subjetiva que deve ir além do financeiro e mensurar os efeitos do consumo sobre o planeta, a sociedade e a vida de cada um. . A população tende a aumentar os seus gastos em saúde e bem estar? Essa já era uma tendência pré-crise, mas deve se acentuar após esse trauma da Covid? Essa é a questão fundamental: gastaremos mais ou exigiremos mais do Estado? Acho que a tendência é consumir mais preocupado com estes valores, mas diversos produtos terão de rever sua política em relação a isto, incluindo os serviços públicos. Seguros saúde não poderão mais se limitar a prover exames, consultas e procedimentos. Medicina integrativa e serviços de longo prazo serão exigidos. Planos de saúde como o Prevent Senior que lidam com a terceira idade terão de ter políticas específicos para cenários como o da pandemia atual. Educação para a saúde também será um setor que deve ter ampliação: muito além da atividade física, alimentar-se e estar saudável vai fazer a pauta das classes de maior poder aquisitivo. Para as classes médias, serviços devem entrar em pauta como praxe, incluindo os de saúde mental. Temos oportunidade de construir um novo mundo para a Saúde. Mas isso são só suposições – a sociedade também pode se acomodar a patamares anteriores, a depender de como a economia se recupere e o emprego volte. A perspectiva inicial, contundo, é que muitas mudanças surgirão. . Se fala muito de aumento da digitalização do consumo. O que esperar ainda mais do e-commerce? Que outras formas de consumo digital devem ganhar espaço? De acordo com a pesquisa da Cadastra, teremos outra realidade neste consumo. Mais do que isso, quem já estava em processo avançado de digitalização ou tinha o serviço de delivery saiu na frente e conseguiu testar as brechas do seu serviço. Os que ainda não possuíam este tipo de frente de venda teve de se adaptar. De acordo com a OpinionBox, 65% dos brasileiros deixaram de frequentar lojas físicas como forma de prevenir o contágio por coronavírus. É uma queda numa dimensão nunca vista, numa velocidade recorde. A crise obrigou todos a se reinventarem. Ainda segundo a Consultoria Cadastra, O interesse de busca pelo termo “delivery” vem sofrendo mudanças desde o início da pandemia. O que impressiona, no entanto é como esta procura inicial foi rápida: após o início da pandemia foi observado um crescimento recorde pelo termo na internet brasileira: de 90,5 mil no mês de março do ano passado para 450 mil em março de 2020. Mesmo grandes redes, com serviços já estabelecidos, apresentaram um crescimento no fluxo de acessos digitais impressionante: Pão de Açúcar (+100,64% de tráfego); Carrefour (+37,65% de tráfego) e Extra (+15,78% de tráfego). O consumo digital também deve sofrer influência de novos hábitos: À medida que os números da Covid-19 passam a subir, o consumo de alimentos congelados e restaurantes caiu. De acordo com a OpinionBox, 33% dos entrevistados em pesquisa para este novo cenário começaram a cozinhar em casa. Buscas de frases “como fazer pão” e “receitas”, atingiram níveis recorde de interesse de busca desde 2004. Isto impacta diretamente na compra de ingredientes frescos, farinhas e até mesmo utensílios para culinária e

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