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Instituto Ricardo Brennand celebra o Dia das Crianças com festival e show infantil

Programação inclui atividades lúdicas e apresentação do Mundo Bita na Várzea Festival Medieval para toda a famíliaO Instituto Ricardo Brennand, localizado na Várzea, preparou uma programação especial para o Dia das Crianças. Neste domingo, 12 de outubro, a partir das 13h, será realizado o VII Festival Medieval, com atividades educativas e recreativas que envolvem toda a família. "Entre as atrações estão oficina de esgrima, apresentação de mágica com Rapha Santacruz, pintura, cama de gato e outras experiências lúdicas que estimulam a criatividade e o aprendizado das crianças em um ambiente repleto de arte, natureza e história." Entretenimento e aprendizadoO festival busca combinar diversão e aprendizado, proporcionando experiências que aproximam crianças da história, da cultura e das artes. Oficinas, jogos e atividades interativas fazem parte do evento, que promete movimentar o espaço cultural durante toda a tarde. Show do Mundo BitaA programação será encerrada às 16h com o show do Mundo Bita – Festa dos Bichos, na área externa do museu. "Encerrando a programação, às 16h, o público poderá curtir o show do Mundo Bita – Festa dos Bichos, na área externa do museu." O espetáculo é uma oportunidade de entretenimento musical de qualidade para o público infantil e suas famílias. Ingressos e informaçõesOs ingressos são os mesmos de acesso ao museu e podem ser adquiridos antecipadamente no site www.institutoricardobrennand.org.br ou na bilheteria. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 2121-0365 / 2121-0334.

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Recife redescobre sua fauna às margens do Rio Capibaribe

Parques urbanos e educação ambiental aproximam moradores do rio, revelando capivaras, jacarés, aves e até jiboias, e reforçando a necessidade de conviver com respeito e segurança com os animais silvestres *Por Rafael Dantas O Rio Capibaribe é das Capivaras, mas não só delas. A população do Recife tem visto com mais frequência também as suas aves, répteis e anfíbios… A recente fotografia de uma jiboia, feita pelo cineasta Kleber Mendonça Filho, rodou o mundo mostrando um pouco desse novo momento da capital pernambucana um pouco mais conectada com seus animais. Esses bichos sempre habitaram o rio, mas passaram a passear mais pelas margens e aos olhos dos outros moradores da cidade. Um fenômeno que aconteceu após o avanço dos parques urbanos que abrem janelas para às águas.  Com a experiência da primeira etapa do Parque Capibaribe, representada pelo Jardim do Baobá, os recifenses passaram a se reconectar com as áreas verdes e a contemplar o rio. O movimento rompe com uma tendência histórica marcada pela modernização urbana, que fez com que casas e prédios voltassem as costas ao curso d’água. Uma mudança que levou a população a contemplar com mais frequência a fauna que vivia nas águas ou embrenhada nos mangues que ninguém observava. O empresário Fernando Carvalho, 43 anos, é um dos recifenses que teve uma grande mudança de rotina e de contato com a fauna local após a inauguração do Parque das Graças. Morador do bairro há 10 anos, ele nunca imaginou ver uma jiboia ou contemplar tantas capivaras. “Antes da existência do parque, nunca tinha conseguido acessar aquela área do rio. Só tínhamos acesso ao mangue na outra margem do Capibaribe. Sempre escutamos pássaros e víamos alguns animais, mas após o surgimento do parque passamos a ver muitos outros, que não conhecíamos".  Sempre víamos alguns animais, mas após o surgimento do parque passamos a ver muitos outros, que não conhecíamos. A relação com a natureza dos moradores e de quem frequenta é muito bacana. Não imaginava que eu teria essa relação com a cidade na minha vida." Fernando Carvalho Ele conta que mais prazeroso é ver as famílias de capivaras circulando na beira do rio ou no gramado do parque. Além desse xodó dos recifenses, Fernando também relata perceber também uma presença muito maior de pássaros fazendo revoada na região. “A relação com a natureza dos moradores e de quem frequenta é muito bacana. Sempre que posso, vou com minha filha adolescente, com uma sensação de segurança. Sempre que posso caminho lá. Não imaginava que teria essa relação com a cidade na minha vida”. Mas, afinal, aumentou a população de animais ao longo do Capibaribe após a inauguração dos parques? Embora não haja uma resposta definitiva, há algumas hipóteses que explicam por que os moradores passaram a visualizar mais cobras, jacarés e capivaras. Segundo o pesquisador Rafael Barboza, pós-doutorando pela Facepe no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), a maior percepção da população em relação aos animais silvestres ao longo do Rio Capibaribe está ligada a vários fatores. O primeiro é justamente pelo fato de que a requalificação urbana aproximou a cidade do rio. Isso levou os recifenses a contemplarem sua área verde. “Nós ficamos de costas para o rio durante muito tempo. Agora, com obras como a da Beira Rio, começamos a olhar de frente para ele e a enxergar o meio ambiente que ainda resta na cidade.” Ficamos de costas para o rio durante muito tempo. Com obras como a da Beira Rio, começamos a olhar de frente para ele e a enxergar o meio ambiente da cidade. [E, na pandemia,] enquanto ficamos em casa, os animais foram reocupando espaços que eram deles." Rafael Barboza Um fator tecnológico que contribui para a percepção popular da vida animal é a popularização dos celulares com câmeras e das redes sociais. Ainda que esses animais fossem contemplados por alguns moradores anos atrás, a capacidade de circulação dessas imagens era muito menor.  Mas as hipóteses não estão apenas na maior percepção. Há alguns motivos que nos induzem a acreditar que há, de fato, uma maior população desses animais. Um deles está relacionado à experiência do isolamento na crise sanitária da Covid-19, quando parte da fauna voltou a ocupar a região do rio, é uma outra hipótese considerada pelo biólogo. “Enquanto ficamos em casa, os animais foram reocupando espaços que eram deles.” Com o avanço da estruturação desses espaços de lazer, especialmente com a abertura do Parque das Graças, algumas intervenções contribuíram para a atração desses bichos aos olhos da população. “As gramíneas e plantas ornamentais do Parque das Graças atraíram as capivaras para perto da população. A contemplação da fauna é maravilhosa e tem um valor educativo enorme.” Segundo Leonardo Melo, analista ambiental da Semas (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) lotado no Parque Estadual de Dois Irmãos, o reencontro do recifense com o Capibaribe tem favorecido a presença de mais animais nas margens do rio. Ele explica que a maior circulação de pessoas gera uma vigilância ampliada dos órgãos ambientais e consequentemente a redução das práticas de violência contra a fauna. “As capivaras, mais avistáveis, sentem mais segurança. No início havia muitos relatos de animais mortos a pauladas. Hoje isso acontece numa frequência muito menor. O visitante se depara e se encanta com as capivaras, organismo animal que tem tudo a ver com o Capibaribe.”  Essa vigilância e encantamento da população permite um ambiente mais seguro, com alimento e abrigo suficientes para que espécies se reproduzam. “O fato de as pessoas estarem avistando mais, significa dizer que os animais estão encontrando alimento, segurança e condição adequada para procriar. Podem aumentar em número, mas ainda é insuficiente para ser taxativo [que de fato aumentou a quantidade de animais]. Seria preciso chegar mais junto para ter diagnóstico e estudos”, explicou Leonardo Melo. AMPLA VIDA ANIMAL JÁ ERA CONHECIDA PELOS PESQUISADORES No início das pesquisas do Parque Capibaribe, uma das etapas foi justamente a realização de um inventário da fauna. Leonardo participava do projeto nessa época

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Caxangá Golf & Country Club celebra 40 anos do Aberto de Golfe com foco em solidariedade

Evento, um dos maiores do Norte e Nordeste, destinará parte da arrecadação à Organização Aldeias Infantis SOS e promete programação esportiva e social movimentada Entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, o Caxangá Golf & Country Club será palco da 40ª edição do Aberto de Golfe do Caxangá — o mais importante torneio de golfe do Norte e Nordeste e um dos mais tradicionais do Brasil. A competição, válida para o ranking nacional, reúne atletas profissionais e amadores nas categorias feminino, masculino, juvenil, scratch e golfistas da madrugada, consolidando o clube como referência nacional no esporte. Responsabilidade social no centro do evento Nesta edição comemorativa, o torneio ganha destaque também pelo seu propósito solidário. O Caxangá Golf & Country Club destinará 5% do valor arrecadado com as inscrições à Organização Aldeias Infantis SOS, entidade que há mais de 70 anos atua na proteção e cuidado de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade. A ONG lidera o maior movimento global de cuidado infantil, apoiando meninas e meninos que perderam ou estão em risco de perder o cuidado parental. Experiência completa para atletas e público Aberto também ao público, o evento deve atrair cerca de 600 pessoas por dia, entre jogadores, entusiastas do golfe, familiares e sócios do clube. A programação inclui coquetel de abertura, happy hour com música ao vivo, clínica de golfe, sorteio de brindes e a tradicional cerimônia de premiação, marcada para a tarde do dia 2 de novembro. O torneio reforça o compromisso do Caxangá com a integração social e a valorização do esporte. Um marco para o clube pernambucano De acordo com a presidente do Caxangá, Carolina Sultanum, a 40ª edição representa mais que uma competição esportiva — é uma celebração da história e do impacto social do clube. “Este evento não é apenas para os apaixonados por golfe, mas também para famílias, parceiros e toda a comunidade, para vivenciar de perto a tradição, a beleza do esporte e a integração social que marcam esta edição histórica”, afirma. Inscrições abertas até 20 de outubro Os interessados em participar podem se inscrever até o dia 20 de outubro pelo site aberto-caxanga.lovable.app ou pelos canais oficiais do clube, via e-mail secretaria@caxangagolf.com.br e telefone/WhatsApp (81) 98564-4002. As inscrições custam a partir de R$ 275 para atletas, enquanto os ingressos para o público variam a partir de R$ 200, conforme a categoria e o dia do evento. ServiçoEvento: 40ª edição do Aberto do CaxangáData: De 30 de outubro a 2 de novembroLocal: Caxangá Golf & Country Club – Av. Caxangá, nº 5362, Iputinga, Recife-PEInscrições: Até 20 de outubro – aberto-caxanga.lovable.app

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Religião, diversidade e diálogo inspiram a programação desta quinta (9) na Bienal do Livro de Pernambuco

Mary Del Priore, Junior Rostirola, Hugo Monteiro Ferreira, Natália Timerman, Bell Puã e outros autores participam de debates e lançamentos que unem literatura, fé e diversidade cultural A Bienal Internacional do Livro de Pernambuco chega à sua reta final com uma programação intensa nesta quinta-feira (9), no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento reúne nomes consagrados e novas vozes da literatura em uma série de lançamentos, debates e apresentações culturais. Entre os destaques estão as participações de Mary Del Priore, Junior Rostirola, Hugo Monteiro Ferreira, Natália Timerman, Wellington de Melo, Bell Puã e Lina Fernandes, em atividades que abordam temas como envelhecimento, diversidade, espiritualidade e sustentabilidade. Diálogo entre gerações e temas sociais No Círculo das Ideias, o público poderá acompanhar o lançamento de Universidade Social, de Cicília Leite, e debates sobre o Plano Nacional do Livro e da Leitura, com Fabiano Piuba e Jéferson Assumção. As discussões sobre inclusão e representatividade também ganham espaço com a mesa Literatura LGBT+ para além do romance, mediada por Gabriela Saback, e o lançamento de Os Leões do Norte, de Magno Martins. A escritora Natália Timerman conversa com Schneider Carpeggiani sobre História de Desterro, enquanto Wellington de Melo apresenta, junto a alunos da CESAR School, o livro Ninguém no Mundo. Encerrando o dia, a historiadora Mary Del Priore participa de um diálogo sobre o envelhecer no Brasil. Fé e literatura em destaque Na Conexão Petrobras, a relação entre fé, leitura e vida pessoal ganha força com a participação de Junior Rostirola no encontro Café com Deus Pai e uma história de vida, mediado por Sidney Nicéas. Antes disso, o espaço recebe lançamentos de obras ligadas ao desenvolvimento sustentável, à literatura de cordel e às produções da Editora Nzamba. O pesquisador Hugo Monteiro Ferreira discute Sobre as nossas famílias, mediado por Mirtes Renata, seguido pelo lançamento de Nem 8, nem 80, de Alfredo Bertini e Leusa Santos. Cultura popular e expressão artística O Palco Sesc Além das Letras será tomado por manifestações culturais que celebram a diversidade pernambucana, com apresentações de dança do xaxado, sarau, coral e show de encerramento com o Combo CPM. No Café Cordel, Bell Puã lança Nossa História do Brasil: Pindorama em Poesia, enquanto o Espaço Diálogos promove reflexões sobre sustentabilidade e comunicação, com nomes como Cláudia Carneiro, Lina Fernandes e Fernando Campos. O autor também participa de um encontro com leitores no Lugar de Acesso. Literatura para todas as idades Com uma programação educativa voltada a diferentes faixas etárias, a Bienal promove atividades que vão da contação de histórias sobre diversidade e respeito à reflexão sobre poesia marginal e mediação literária entre adolescentes. No ambiente digital, transmissões ao vivo no YouTube reúnem autores como Olivia Uviplais, Viih Tube e Eliezer. O Espaço Sebrae – Descola Jovem completa o dia com oficinas sobre inteligência emocional e comunicação não violenta, fortalecendo o elo entre literatura, educação e empreendedorismo juvenil. ServiçoTema: Ler é sentir cada palavraData: 3 a 12 de outubro de 2025Local: Centro de Convenções de Pernambuco – OlindaHorário: Segunda a sexta, das 9h às 21h | Sábado e domingo, das 10h às 21hProgramação completa: bienalpernambuco.com/programacao-por-diaInstagram: @bienalpe

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Recife celebra o Dia das Crianças com programação gratuita em quatro parques

Fim de semana terá música, oficinas, brincadeiras e experiências gastronômicas nos parques da Jaqueira, Dona Lindu, Apipucos e Santana. Foto: Leo Caldas O Recife preparou um fim de semana especial para comemorar o Dia das Crianças, celebrado neste domingo (12). A programação gratuita acontece em quatro parques da cidade — Dona Lindu, Jaqueira, Santana e Apipucos — com atividades ao ar livre que prometem encantar crianças e famílias com música, oficinas educativas, brincadeiras e gastronomia. No Parque Dona Lindu, o destaque é o show do Tio Bruninho, que se apresenta neste domingo (12) ao lado de convidados especiais como Almir Rouche, Irah Caldeira, Dany Myler, Capitão Pitomba, Raul Lopes e Helena Magalhães. Além da música, o público poderá aproveitar a tradicional Feira do Lindu, com diversão garantida para todas as idades. O domingo também será de alegria no Parque da Jaqueira, com o projeto “Domingos na Jaqueira”, que acontece das 10h às 20h, próximo ao parquinho do Foguetão. Oficinas criativas, shows e atividades no EcoNúcleo vão animar o dia. Já no Parque Santana, a atração é o Palhaço Piripaque, que promete muitas risadas em sua apresentação marcada para as 16h. A festa começa no sábado (11), com o Festival Sabores do Parque Apipucos, que oferece música, comidas, oficinas e brincadeiras das 12h às 21h. A proposta é reunir famílias e amigos em um ambiente descontraído, com experiências gastronômicas e atividades culturais para o público infantil. Serviço:🎉 Dia das Crianças nos Parques do Recife📍 Parque Apipucos: Sábado (11/10), das 12h às 21h📍 Parque Dona Lindu: Domingo (12/10), a partir das 12h📍 Parque da Jaqueira: Domingo (12/10), das 10h às 20h📍 Parque Santana: Domingo (12/10), às 16h🎟️ Entrada gratuita

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Livro “Genealogia da Mulher Pernambucana” celebra protagonismo feminino na história do Estado

Obra de Andrea Almeida Campos será lançada nesta sexta (10), às 19h, na Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em homenagem a Edwiges de Sá Pereira As trajetórias de mulheres que marcaram a história de Pernambuco ganham novo destaque com o lançamento do livro “Genealogia da Mulher Pernambucana — das origens à primeira metade do século 20”, da advogada, poeta e pesquisadora Andrea Almeida Campos. O evento acontece nesta sexta-feira (10), às 19h, no estande da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), durante a 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no Centro de Convenções. A obra presta homenagem à educadora Edwiges de Sá Pereira, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Pernambucana de Letras, e resulta de uma pesquisa iniciada em 2010. Publicada pela Editora Conhecimento, a obra reúne perfis biográficos e verbetes sobre mais de 15 mulheres que contribuíram para a formação social e cultural do Estado. Entre elas, Dona Brites de Albuquerque, Dandara dos Palmares, Bárbara de Alencar, Hermina de Carvalho Menna da Costa e Fédora do Rêgo Monteiro. Com 120 páginas, o livro resgata trajetórias femininas que atravessaram áreas como a política, a literatura, a fotografia e a medicina. O lançamento contará ainda com a presença da professora doutora Alexandrina Sobreira, pesquisadora titular da Fundaj, como debatedora. “Esta não é uma pesquisa exaustiva, mas um ponto de partida. Uma tentativa de trazer à luz mulheres que ocuparam lugares essenciais da história de Pernambuco. A ideia é despertar novas pesquisas e inspirar outras pessoas a conhecerem e valorizarem essas trajetórias”, afirma Andrea Campos. O livro inclui também um artigo reflexivo e um texto inédito de Edwiges de Sá Pereira, que foi a primeira mulher a integrar a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e colaborou com veículos como o Diario de Pernambuco e o Jornal do Commercio. O projeto nasceu quando Andrea recebeu, em 2010, um exemplar do raro “Pernambucanas Illustres”, de Henrique Capitolino, obra dedicada à própria Edwiges. A autora conta que o encontro com o livro foi o ponto de partida para uma longa jornada de pesquisa, que ganhou novo impulso em 2015 e se consolidou durante sua estadia como pesquisadora visitante na Universidade Paris 8, em 2024. “O acervo da Fundaj me permitiu acessar documentos, registros e nomes de mulheres que estavam praticamente esquecidas. Foi um trabalho de reconstituição da presença feminina nos espaços históricos, literários e institucionais de Pernambuco”, destaca a autora. Atualmente, Andrea Almeida Campos é pesquisadora de pós-doutorado da Fundaj e professora colaboradora da Escola Superior do Ministério Público da União. Com Genealogia da Mulher Pernambucana, ela reafirma seu compromisso com a preservação da memória e a valorização da mulher como agente histórico. O lançamento integra a programação da Fundaj na Bienal, que nesta edição celebra 30 anos e tem como tema “Ler é sentir cada palavra”, destacando o protagonismo feminino e o incentivo à pesquisa sobre identidade e memória. Serviço:📚 Lançamento do livro: Genealogia da Mulher Pernambucana — das origens à primeira metade do século 20✍️ Autora: Andrea Almeida Campos📅 Quando: Sexta-feira, 10 de outubro, às 19h📍 Onde: Estande da Fundação Joaquim Nabuco — 15ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco📖 Editora: Conhecimento | 120 páginas | R$ 50

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palacio governo pe campo princesas Foto Yacy Ribeiro Secom

Pernambuco lança primeiro concurso público unificado com 460 vagas

Certame oferece oportunidades de níveis médio e superior em nove órgãos estaduais, com provas em dezembro O Governo de Pernambuco publica nesta quinta-feira (9) o edital do Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU-PE), uma iniciativa inédita no Estado que visa ampliar o acesso aos cargos públicos. A seleção, coordenada pela Secretaria de Administração (SAD), disponibiliza 460 vagas para cargos de níveis médio e superior, distribuídos entre nove órgãos estaduais. As provas serão aplicadas nos dias 14 e 21 de dezembro de 2025, em dez municípios pernambucanos. “O edital do primeiro concurso público unificado de Pernambuco será publicado no Diário Oficial de amanhã. São 460 vagas distribuídas por nove órgãos do Estado, e o mais interessante é que um candidato vai poder, em apenas um certame, concorrer a até três cargos distintos. Essa será uma excelente oportunidade para todos os que desejam fazer parte da equipe que está mudando Pernambuco”, destacou a governadora Raquel Lyra. Segundo a secretária de Administração, Ana Maraíza, o CPU-PE simboliza um avanço na modernização da gestão pública estadual. “Ao publicar esse edital, o Governo de Pernambuco tem o objetivo de atrair profissionais de excelência para integrar o quadro de servidores do Estado, contribuindo para o aperfeiçoamento dos serviços oferecidos à população”, afirmou. O concurso será dividido em três blocos de cargos: formação específica de nível superior, qualquer área de formação de nível superior e formação de nível médio. Cada bloco terá um dia e turno exclusivos de prova, o que permitirá ao candidato concorrer a até três cargos diferentes, um em cada grupo. As provas serão aplicadas nas cidades de Afogados da Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Carpina, Caruaru, Floresta, Palmares, Petrolina, Recife e Salgueiro. Serviço:Inscrições: de 10 de outubro a 7 de novembro de 2025Local: www.concursosfcc.com.brProvas: 14 e 21 de dezembro de 2025Edital completo: disponível no Diário Oficial do Estado de Pernambuco

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Ciberataques crescem no fim do ano e exigem atenção redobrada de consumidores e empresas

Aumento de compras no Dia das Crianças, Black Friday e Natal eleva risco de fraudes e invasões digitais, alerta especialista da HSBS Com a chegada do último trimestre do ano, o comércio se aquece e o número de transações online dispara. No entanto, junto com o crescimento das vendas em datas como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal, aumentam também as tentativas de golpes e ataques virtuais. Segundo o especialista em Segurança e Produtividade da HSBS, Guilherme Silvestre, o período é um dos mais críticos para consumidores e empresas no que diz respeito à cibersegurança. Os criminosos aproveitam o grande volume de compras e as vulnerabilidades de sistemas e usuários para aplicar fraudes, roubar dados e invadir redes corporativas. Para evitar prejuízos, Guilherme reforça que a atenção deve ser redobrada. “O cuidado individual é fundamental para reduzir riscos neste período de alto fluxo de transações digitais”, afirma. Entre as medidas preventivas, ele destaca evitar clicar em links suspeitos, verificar a autenticidade de sites, utilizar senhas fortes e diferentes para cada serviço, ativar a autenticação em dois fatores e manter dispositivos atualizados. Do lado das empresas, o alerta é ainda mais urgente. Com o aumento do e-commerce, as corporações se tornam alvos atrativos para hackers. “O aumento de transações e campanhas promocionais torna as empresas mais vulneráveis. A dica é investir em equipes preparadas e soluções em nuvem, capazes de detectar ameaças rapidamente e minimizar danos. Manter sistemas atualizados e seguir boas práticas de segurança é essencial para que o negócio funcione de forma segura, mesmo nos períodos de maior movimento”, ressalta o especialista. Entre os ataques mais comuns no período estão o phishing, a clonagem de sites, as fraudes em pagamentos, a instalação de malwares e as invasões de sistemas corporativos. “Investir em monitoramento constante, backups regulares e protocolos de resposta a incidentes não é apenas uma questão técnica, mas estratégica. As empresas que se antecipam conseguem proteger clientes, fornecedores e toda a cadeia de negócios”, completa Guilherme Silvestre.

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O impasse ambiental da Escola de Sargentos e os limites da política sustentável no Brasil

*Por Milton Tenório Análise detalhada reflete a profunda frustração e o sentimento de urgência da sociedade civil diante do impasse na construção da Escola de Sargentos do Exército (ESA) na APA Aldeia-Beberibe, em Pernambuco. A reunião da última segunda-feira, com a participação de atores-chave como Exército, MPPE, MPF, Governo do Estado e o Fórum Socioambiental de Aldeia, parece ter reafirmado o cenário de intransigência, em que os argumentos técnicos e ambientais se chocam com decisões políticas. As conclusões que se apresentam ligam o projeto da Escola de Sargentos do Exército na APA Aldeia-Beberibe a questões ideológicas mais amplas: à tensão entre desenvolvimento e sustentabilidade e à falta de accountability política — críticas recorrentes e centrais no debate socioambiental brasileiro. O projeto da ESA e a persistência do impasse O cerne do conflito é o projeto da Escola de Sargentos, que, embora tenha sofrido revisões e redução da área a ser desmatada — de 188 hectares para cerca de 94 hectares (o que ainda representa a derrubada de aproximadamente 200 mil árvores) —, permanece dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe. Pontos de conflito central Desmatamento e biodiversidade: a área é um remanescente crucial de Mata Atlântica, um bioma severamente ameaçado. A derrubada de árvores coloca em risco a fauna endêmica (como o gato-maracajá e outras 46 espécies ameaçadas) e os serviços ecossistêmicos. Recursos hídricos: o projeto ameaça nascentes do Rio Catucá, vitais para o Sistema Botafogo, que abastece cerca de um milhão de pessoas na Região Metropolitana do Recife. Licenciamento ambiental: a construção da ESA na APA ainda é alvo de controvérsia e, segundo ativistas e análises, carece de autorização final dos órgãos competentes. O Fórum Socioambiental defende a alternativa do desmatamento zero. Conclusões ambientais e a crítica política 1. A tensão entre sustentabilidade e “desenvolvimentismo” O descompasso ideológico é evidente. O projeto da ESA é visto por muitos como um símbolo de um “desenvolvimentismo” tradicional, que prioriza grandes obras e investimentos — como os R$ 2 bilhões previstos para a ESA — em detrimento da conservação. Esse modelo, mesmo em governos progressistas, pode entrar em choque com a agenda ecocêntrica, gerando a percepção de que a urgência climática e a pauta de Marina Silva são “rifadas” por interesses setoriais mais alinhados ao crescimento econômico imediato. 2. Antropocentrismo vs. direitos não humanos A defesa dos direitos não humanos e a adoção de uma visão ecocêntrica são, de fato, o próximo passo na evolução do ativismo ambiental. Ao focar em espécies como o gato-maracajá, a mobilização de Aldeia eleva a discussão a um nível ético que desafia a política tradicional, ainda dominada por um antropocentrismo que mede o valor da floresta apenas em termos de benefícios humanos (água, ar puro). 3. Poder sem accountability (prestação de contas e responsabilidade) A crítica ao poder ilimitado e à falta de accountability se manifesta na figura de agentes públicos de longo mandato ou alta influência — como o Ministro da Defesa, a AGU, o general coordenador do projeto e a postura do Governo do Estado. A percepção é que o lobby político e as decisões de cúpula se sobrepõem à técnica dos órgãos fiscalizadores e às demandas da sociedade civil, esvaziando o processo democrático e ambiental. A acusação de greenwashing (“maquiagem verde”) por parte do Exército, que tenta parecer aberto ao diálogo enquanto avança com o projeto, resume essa desconfiança. A esperança nos órgãos de controle e nos movimentos sociais A esperança depositada no Ministério Público Federal (MPF) e no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) é a chave do cenário atual. O MP, por sua autonomia e função constitucional, tem o poder de exigir o licenciamento ambiental completo, propor ações judiciais e garantir que a legislação seja cumprida, barrando politicamente atos que possam ser considerados crimes ambientais. Os movimentos sociais e ONGs, como o Fórum Socioambiental de Aldeia, o Movimento Gato-Maracajá, Artistas pelo Clima e a SAAB (Salve a APA Aldeia-Beberibe), atuam como instrumentos de monitoramento constante e de pressão popular — essenciais para manter o tema em pauta e fornecer aos órgãos de controle as bases e o apoio social necessários para suas decisões. A persistência na bandeira do “Desmatamento Zero” é o que mantém a pressão para que o Exército considere alternativas locacionais, que, conforme apontado pelo Fórum Socioambiental de Aldeia, já foram apresentadas e negadas. Sigamos no desmatamento zero! Milton TenórioProfissional liberal, estudante de Bacharelado em Agroecologia na UFRPE, ativista ambiental e morador de Aldeia.

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Cinzas da floresta viram arte urbana no Recife para alertar sobre incêndios

Festival Paredes Vivas transforma resíduos de queimadas em murais, oficinas e debates com estudantes até 15 de outubro Recife recebe até o dia 15 de outubro a edição 2025 do Festival Paredes Vivas – Cinzas da Floresta, que utiliza cinzas reais de incêndios florestais para criar tintas e transformar espaços urbanos em murais de conscientização ambiental. A iniciativa homenageia os brigadistas florestais e traz a Amazônia urbana e periférica para o debate ambiental, antecipando discussões da COP 30, que será realizada no Brasil. A programação começou ontem com a pintura de uma empena em prédio residencial no bairro da Boa Vista, realizada pela artista Amanda Dias, conhecida como Zona, e segue com um mural colaborativo na Escola Cônego Rochael de Medeiros, em Santo Amaro, conduzido por Ianah Maia, com participação de estudantes locais. Ambos os trabalhos integram oficinas de arte e educação socioambiental, incluindo exibição do curta “Cinzas da Floresta”, debates e atividades de pintura com tintas produzidas a partir das cinzas. “As tintas utilizadas nas obras são feitas com cinzas reais coletadas por brigadistas voluntários de todo o Brasil em 2024. A tinta, misturada com resina acrílica, carrega traços do que foi perdido e, ao mesmo tempo, o potencial de memória e reconstrução”, explicam os organizadores. Parte do processo do projeto foi registrado no filme dirigido por André D’Elia e idealizado por Mundano, fundador da Parede Viva. O festival já passou por Manaus em 2025 e, em 2024, contemplou cidades como Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Belém e São Paulo. A edição de Recife reforça o impacto cultural e educativo da iniciativa, aproximando arte, sustentabilidade e cidadania. A visita guiada à empena será realizada no dia 15 de outubro, encerrando as atividades com participação dos alunos da escola. Serviço:Festival Paredes Vivas – Cinzas da FlorestaEmpena: 6 a 15/10 – pintura (iniciada ontem) | Visita guiada: 15/10Condomínio do Edifício Canada – Av. Conde da Boa Vista, 149, Boa Vista, RecifeMural colaborativo e oficina na Escola Cônego Rochael de Medeiros – Av. Mário Melo, s/n, Santo Amaro, Recife | Pintura: 9 a 13/10 | Oficina: 13 ou 14/10

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