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Fenearte celebra 25 anos com investimento de R$ 15 milhões e homenagem a Jarbas Vasconcelos

Maior feira de artesanato da América Latina espera mais de 320 mil visitantes e movimentação de R$ 108 milhões. Foto: Miva Filho/Secom Com investimento de R$ 15 milhões do Governo de Pernambuco, a 25ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) foi oficialmente lançada nesta sexta-feira (20), no Centro de Convenções de Olinda. O evento, que acontece de 9 a 20 de julho, reunirá mais de 5 mil expositores do Brasil e do exterior, reforçando seu papel como a maior feira de artesanato da América Latina. Nesta edição histórica, a feira presta homenagem ao ex-governador Jarbas Vasconcelos, idealizador da iniciativa, além de destacar as origens populares do artesanato e sua conexão com as feiras livres. Com o tema “A Feira das Feiras”, a Fenearte marca 25 anos de valorização da cultura popular, saberes tradicionais e inclusão produtiva. Durante a cerimônia de lançamento, foram homenageadas personalidades que contribuíram para a primeira edição, como Geralda Farias e Célia Novaes. “O artesanato e os artistas de Pernambuco merecem respeito. A Fenearte é a maior expressão desse respeito por parte do Governo de Pernambuco aos seus artistas e artesãos”, afirmou a governadora Raquel Lyra, anunciando também o lançamento de um livro com as histórias de vida dos artesãos participantes. Em discurso emocionado, o deputado estadual Jarbas Filho destacou o legado deixado por seu pai: “A Fenearte foi um dos legados que meu pai, Jarbas Vasconcelos, deixou para a cultura de Pernambuco. Ele não aceitava que um intermediário explorasse o artesão...”. A feira, segundo a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), deverá superar os números do ano passado, com expectativa de movimentar mais de R$ 108 milhões e receber cerca de 320 mil visitantes. A estrutura contará com cerca de 700 estandes, sendo mais de 300 voltados exclusivamente para artesãos pernambucanos. A programação também inclui o retorno do Circuito Fenearte, com atividades em diferentes regiões do estado, e novidades como o Salão Pernambuco Faz Design e concursos inéditos voltados à sustentabilidade e à moda autoral. “O impacto na nossa cultura, turismo e para os artesãos pernambucanos é inestimável”, ressaltou André Teixeira, diretor-presidente da Adepe. Com foco em inclusão e acessibilidade, a Fenearte oferecerá transporte gratuito saindo de cinco shoppings da Região Metropolitana, visitas guiadas para pessoas com deficiência e atividades infantis. O evento também contará com o Palco Pernambuco Meu País, oficinas, exposições, aulas de gastronomia e lançamentos de livros. Serviço:25ª Fenearte📅 De 9 a 20 de julho de 2025📍 Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda🎟️ Mais de 5 mil expositores e atrações culturais🚌 Transporte gratuito saindo de cinco shoppings da RMR

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Fórum SindiEnergia 2025 debate futuro da energia e da mobilidade em Pernambuco

Evento será realizado no dia 17 de julho, reunindo especialistas para discutir eletromobilidade, redes elétricas e novos marcos regulatórios O Fórum SindiEnergia 2025 acontece no próximo dia 17 de julho, no auditório do Riomar 5, reunindo especialistas, autoridades e representantes de grandes empresas para discutir os rumos da energia, mobilidade urbana e sustentabilidade em Pernambuco. A programação inclui sete painéis temáticos, com destaque para os avanços na eletromobilidade, ampliação da infraestrutura elétrica e os impactos da reforma tributária no setor. A abertura contará com Bruno Câmara (Sindienergia-PE) e Rudinei Miranda (Aperenováveis-PE), dando início ao painel sobre o crescimento da eletromobilidade em Pernambuco. Participarão Marcela Campos, superintendente da CBTU, que falará sobre os novos VLTs do Recife e de Suape; Jonathan Valença, diretor de planejamento do Consórcio Grande Recife, que abordará a descarbonização da frota com tecnologias como biogás, hidrogênio verde e energia elétrica; além do consórcio WEG-Mercedes-Caio-Eletra, trazendo alternativas brasileiras para a eletrificação da frota de ônibus e VLTs. A BYD apresentará suas expectativas para a expansão dos sistemas de mobilidade urbana eletrificados no Grande Recife. O painel será mediado por Bruno Câmara. No segundo painel, o secretário executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Sá, apresentará o Plano Pernambucano para atração de datacenters e cargas eletrointensivas, destacando a importância do setor energético para o crescimento econômico do estado. A ampliação da rede básica de energia será discutida no terceiro painel, com a presença de Alécio Fernandes, CEO da Carpe Vie, Methodio Varejão (UPE – Eletrobras) e Reive Barros, CEO da Acrópolis Energia, que também mediará o debate junto com o diretor de estudos da EPE, Reinaldo da Cruz. Tiago Prado, da EPE, também está confirmado para contribuir com o painel. Após o almoço, o quarto painel será dedicado aos sistemas híbridos e ao armazenamento de energia, com José Bione (IFPE – Eletrobras), Adalberto (Baterias Moura), representantes da WEG e Phillip (SENAI), que mediará a discussão. O quinto painel tratará da reforma tributária no setor elétrico brasileiro, com a participação de Décio Padilha, ex-secretário da Fazenda e ex-presidente do CONSEFAZ, que abordará os impactos das mudanças tributárias no setor energético. No período da tarde, após um coffee break, o sexto painel abordará o direito empresarial, com foco em regulação, tributação e recuperação de créditos de carbono. Participam os escritórios Martorelli Advogados, Severien Andrade Advogados e HTS Advogados, com mediação de Anna Manuela. O encontro, que é uma promoção do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado de Pernambuco (SindiEnergia) será uma oportunidade para alinhar o setor energético às demandas de desenvolvimento econômico e sustentabilidade do estado, reforçando o papel de Pernambuco na transição para uma matriz energética mais limpa e eficiente.

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"Vamos Paulistar" no São João, mas sem artistas do Paulista", por Ricardo Andrade

O projeto "Vamos Paulistar" foi criado durante a gestão do prefeito Ademir Cunha em Paulista, Pernambuco, nos anos 90. O evento se tornou um símbolo cultural da cidade, especialmente durante as festas de São João, e chegou a ser um dos maiores eventos de São João de Pernambuco, com grande público e atrações como Wesley Safadão e Calcinha Preta. O nome "Paulistar" é um neologismo criado na época. A Banda Quinteto Violado, até gravou um jingle pra divulgar o slogan, que fez muito sucesso, tanto que, os Prefeitos posteriores continuaram com essa "chamada", nos eventos dos anos seguintes. No fim da década de 1980 o então vereador Maurílio Cavalcante(PMDB) conseguiu aprovar uma lei, que determinava que no mínimo, 50% das contratações nas festividades, fosse de artistas locais. Até hoje essa lei nunca foi respeitada, mas agora piorou. O problema é que a atual gestão, mesmo adotando o slogan "Vamos Paulistar", não colocou artistas locais na programação de São João deste ano. Daí as pessoas pelas ruas, estão questionando: como assim? "Vamos Paulistar", mas sem artistas de Paulista? Se a marca "Vamos Paulistar" traz um apelo de pertencimento e identidade local, como fazer isso sem referências e artistas do município do Paulista? O anúncio da Prefeitura, ao menos traz uma boa notícia, que é uma área de acessibilidade, mas quem deveria ter acessibilidade em primeiro lugar, são os artistas da cidade. Já não bastasse a descaracterização de nossas tradições juninas, até mesmo em grandes centros culturais (Caruaru, Campina Grande etc), com ritmos e artistas "alienígenas", produto da grande mídia e da indústria cultural, além do hiperfaturamento dos cachês, agora os artistas locais são excluídos de participar dos palcos do nosso São João. Que nossos gestores entendam, que os festejos juninos, não se reduz à palcos e atrações, à "pão e circo", mas representam o simbolismo e o universo de nossa memória afetiva/ coletiva, das genuínas tradições nordestinas. *Ricardo Andrade é Mestre em Gestão Pública, Historiador, músico, cantor/compositor.

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Recife Expo Center lança mapa turístico para valorizar o Centro da cidade

Material gratuito estimula turismo de experiência e promove economia local no entorno do espaço de eventos. Foto: Stella Caroline Com o objetivo de estimular o turismo de experiência e valorizar os atrativos culturais do Centro do Recife, o Recife Expo Center acaba de lançar um mapa de bolso gratuito com sugestões de roteiros turísticos. A ação pretende ampliar o impacto positivo do turismo de negócios e eventos, incentivando visitantes a explorarem a região histórica da capital pernambucana. O material destaca pontos icônicos do Recife Antigo, como o Marco Zero, a Rua do Bom Jesus, o Paço do Frevo, o Cais do Sertão e o Centro de Artesanato de Pernambuco. A ideia é que o público que frequenta o espaço também tenha a oportunidade de caminhar e vivenciar o que há de mais autêntico na cultura local. “Queremos estimular o turismo de incentivo e experiência. O Recife Expo Center, além de ter uma estrutura moderna e uma localização estratégica, tem um diferencial competitivo que é a possibilidade das pessoas que fazem eventos aqui poderem contar com uma experiência de visitar a pé os principais atrativos turísticos do Recife. Além do que, ainda podem embarcar no píer da Recife Marina e fazer um passeio de catamarã pelos rios do Recife”, afirma Tatiana Menezes, diretora do Recife Expo Center. A distribuição do mapa reforça o compromisso do espaço com a valorização do território e do comércio do entorno, ao mesmo tempo em que agrega valor às experiências de quem participa de eventos no local. Com dicas práticas e um formato compacto, o guia facilita a integração entre a agenda de trabalho e momentos de lazer, ampliando as oportunidades de consumo e descoberta da cidade. A iniciativa também dialoga com a tendência do turismo urbano e sustentável, que prioriza deslocamentos a pé, vivências culturais e roteiros autênticos. O mapa será disponibilizado gratuitamente a visitantes, clientes e parceiros do Recife Expo Center. Serviço:Recife Expo Center📍 Cais Santa Rita, 156 - São José, Recife – PE🌐 www.recifeexpocenter.com.br📱 Instagram: @recifeexpocenter

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Copom eleva juros básicos da economia para 15% ao ano

Taxa Selic está no maior nível desde julho de 2006 (Da Agência Brasil) Apesar do recuo recente da inflação, as incertezas em relação à economia fizeram o Banco Central (BC) elevar os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a Taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano. Embora houvesse divisões, a decisão surpreendeu parte do mercado financeiro, que esperava a manutenção em 14,75% ao ano. Em comunicado, o Copom informou que deverá manter os juros em 15% ao ano nas próximas reuniões, enquanto observa os efeitos do ciclo de alta da Selic sobre a economia. No entanto, não descartou mais altas, caso a inflação suba. “Em se confirmando o cenário esperado, o Comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, destacou o texto. “O comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, acrescentou o BC. Essa foi a sétima elevação seguida dos juros básicos. A Selic está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Esse deve ser o último aperto monetário, antes da interrupção no ciclo de alta, no segundo semestre. De setembro do ano passado a maio deste ano, a Selic foi elevada seis vezes. Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto, três de 1 ponto percentual e uma de 0,5 ponto. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial, recuou para 0,26%, mesmo com a pressão de alguns alimentos e da conta de energia. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,32% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em junho de 2025, a inflação desde julho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em julho, o procedimento se repete, com apuração a partir de agosto de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano. No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,25%, quase 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,5%. O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA acumulado em 12 meses chegará a 4,9% em 2025 (acima do teto da meta) e 3,6% no fim de 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses. O Banco Central aumentou levemente as estimativas de inflação deste ano e manteve a do próximo. Na reunião anterior, de novembro, o Copom previa IPCA de 4,8% em 2025 e de 3,6% em 12 meses no fim do segundo trimestre de 2026. Crédito mais caro O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025. O mercado projeta crescimento melhor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,2% do PIB em 2025. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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Edipo REC do Magiluth Foto de Joao Maria

Édipo REC marca retorno do Magiluth ao Recife em curta temporada

Espetáculo multimídia será apresentado nos dias 25 e 26 de julho no Teatro Luiz Mendonça, após turnê por cinco capitais. Foto: João Maria Após circular por grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, o grupo Magiluth volta ao Recife para apresentar o espetáculo Édipo REC, nos dias 25 e 26 de julho, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem. A montagem, que marca os 20 anos do coletivo, combina teatro, cinema e cultura digital para propor uma experiência imersiva e provocadora sobre poder, identidade e visibilidade no mundo contemporâneo. Os ingressos estão disponíveis no site do teatro, com parte da bilheteria reservada para ações afirmativas de acesso à cultura. Com direção de Luiz Fernando Marques (Lubi) e dramaturgia de Giordano Castro, Édipo REC parte do mito grego para reimaginar uma Tebas que se confunde com o Recife de 2025 — um cenário onde tudo pode ser gravado, editado ou performado. “Esse espetáculo é resultado de uma investigação de vários anos. Partimos da figura de Édipo, mas não para repetir o mito. O que nos interessava era o cruzamento entre essa tragédia e o modo como, hoje, lidamos com exposição, performance e poder”, afirma Giordano Castro. A presença da atriz Nash Laila, conhecida por trabalhos com o grupo no audiovisual, marca sua estreia com o Magiluth nos palcos. A encenação é dividida em dois atos. No primeiro, a plateia participa diretamente, enquanto os atores interagem com câmeras, projeções e recursos do universo digital. No segundo, a narrativa mergulha na intimidade trágica do mito. Tudo é construído em tempo real, incluindo trilha sonora e imagens em video mapping, em um jogo de camadas entre ficção e realidade. O elenco conta ainda com Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral e Pedro Wagner. “Há uma dimensão política no modo como esse trabalho se constrói. Não apenas no conteúdo da peça, mas também na forma como nos relacionamos com a cidade, com o espaço do teatro e com o público”, destaca Mário Sérgio. Fundado em 2004 na UFPE, o Magiluth é reconhecido por sua pesquisa cênica e pela criação colaborativa. No repertório, estão montagens marcantes como Aquilo que o meu olhar guardou para você, O Ano em que Sonhamos Perigosamente e Apenas o Fim do Mundo, além de experiências digitais premiadas na pandemia. Em Édipo REC, o grupo reafirma sua potência criativa e crítica, misturando linguagem audiovisual e teatro político com um olhar sensível sobre o presente. SERVIÇOÉDIPO REC – Grupo Magiluth📅 25 e 26 de julho (sexta e sábado), às 20h📍 Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu, Recife🎟 Ingressos: teatroluizmendonca.byinti.com💰 Meia R$ 60 | Social R$ 75 | Inteira R$ 120🔞 Classificação: 16 anos📽 Teaser disponível no YouTube📱 @magiluth | @teatroluizmendonca

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Festival de Quadrilhas Juninas movimenta Sítio Trindade com cultura popular e tradição nordestina

Com apoio da Prefeitura, evento reúne 16 quadrilhas adultas e infantis representando sete bairros do Recife nos dias 25 e 26 de junho O Sítio Trindade, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, será palco de um dos maiores espetáculos juninos da cidade. Nos dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h, acontece o Festival de Quadrilhas Juninas do Recife, reunindo 16 grupos – 10 quadrilhas adultas e 6 infantis – que representam sete bairros da capital. Realizado pela Liga Independente das Quadrilhas Juninas do Recife, o evento tem incentivo da Prefeitura por meio do Sistema de Incentivo à Cultura. Em sua terceira edição, o festival reafirma a importância das quadrilhas para o São João recifense e valoriza a tradição como manifestação cultural viva e popular. “O festival já é uma tradição do calendário junino do Recife e demonstra a importância do movimento de quadrilhas juninas no município. É uma grande festa para celebrar essa cultura tão fundamental para o São João do Recife”, afirma Roberto Carlos, presidente da Liga. Durante as duas noites de apresentações, os quadrilheiros fazem suas evoluções sob o comando dos marcadores no tradicional espaço do Sítio Trindade, ícone das celebrações juninas da cidade. No segundo dia do evento, uma banca de jurados especializados avalia as performances e define as campeãs das categorias adulta e infantil. Os três primeiros lugares de cada categoria recebem troféus. O festival, que nasceu em 2022, tem como objetivo fortalecer o movimento junino local e destacar a relevância das quadrilhas para a identidade cultural da cidade. Serviço:Festival de Quadrilhas Juninas do Recife📍 Sítio Trindade (Estrada do Arraial, Casa Amarela, Recife)📅 Dias 25 e 26 de junho, a partir das 19h🔗 Mais informações: instagram.com/liquajur Horários: Dia 25/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Raízes do Rosário 19h40 – Quadrilha Junina 04 de Outubro 20h20 – Quadrilha Junina Fusão 21 hrs – Quadrilha Junina Origem Nordestina 21h40 – Quadrilha Junina Evolução 22h20 – Quadrilha Junina Raízes do Pinho 23 hrs – Quadrilha Junina Dona Matuta 23h40 – Quadrilha Junina Lumiar Dia 26/06: 19 hrs – Quadrilha Junina Matutinho 19h40 – Quadrilha Junina Brincants 20h20 – Quadrilha Junina Mirim Raio de Sol 21 hrs – Quadrilha Junina Deveras 21h40  - Quadrilha Junina Raio de Sol 22h20 – Quadrilha Junina Tradição 23 hrs – Quadrilha Junina Traque 23h40 – Quadrilha Junina Arrocha o Nó

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Reflexão sobre o luto destaca importância do acolhimento emocional

Data nacional convida à conscientização sobre perdas e reforça a necessidade de escuta e apoio aos enlutados O Dia Nacional do Luto, lembrado em 19 de junho, propõe uma reflexão coletiva sobre a morte, a dor das perdas e a importância de lidar com esses temas de forma empática. A data busca romper com os tabus sociais que ainda cercam o fim da vida e valorizar o tempo e os sentimentos de quem enfrenta a ausência de vínculos afetivos — sejam eles pessoas, lugares ou experiências. De acordo com a psicóloga Simône Lira, especialista em luto do Grupo Morada, o sofrimento não está restrito à morte de entes queridos. “Quando falamos em luto, estamos falando do rompimento de um vínculo importante para alguém. Pode ser pela morte de um ente querido, mas também por outras perdas: de um lar, de um emprego, de um relacionamento, de um animal de estimação... Tudo aquilo que carrega afeto e significado em nossas vidas pode gerar um processo de luto”, esclarece. Ela explica que não há uma trajetória única nesse processo. “Não existe uma fórmula. O importante é permitir-se oscilar entre momentos de conexão com a perda e de retomada da vida. Essa alternância favorece a elaboração do luto e a adaptação a uma nova realidade, sem a presença física da pessoa ou do vínculo que foi rompido.” Situações de luto não reconhecido, como perdas que não recebem validação social, também merecem atenção especial. “Às vezes, a pessoa não se sente autorizada a viver sua dor porque a sociedade não reconhece aquela perda como legítima. Mas negar esse sentimento pode intensificá-lo e torná-lo adoecedor.” Por isso, a psicóloga reforça: “Permitir-se sentir e expressar as emoções é essencial. Cada um encontra seu modo de atravessar esse momento. E quando as dificuldades se tornam intensas a ponto de interferirem na rotina e no bem-estar, é importante buscar ajuda especializada.”

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Educação e Aprendizado: A Revolução do Conhecimento com IA

Como a inteligência artificial está transformando o ensino, desafiando modelos tradicionais, levantando dilemas éticos e abrindo caminhos para uma educação mais inclusiva — ou mais desigual. *Por Rafael Toscano A inteligência artificial está mudando a maneira como aprendemos. E não se trata apenas de tecnologias novas em sala de aula, mas de uma transformação mais profunda: uma mudança na própria lógica do ensino. Em vez de um modelo único, centrado no professor como transmissor de conteúdo, começa a emergir um modelo adaptativo, centrado no aluno — um aprendizado sob medida, moldado por algoritmos que aprendem com o estudante. Sistemas de IA já conseguem identificar onde um aluno está com dificuldade, adaptar o conteúdo, mudar o ritmo e até sugerir novas abordagens de ensino. Essa personalização, que seria inviável para um único professor em uma sala cheia, torna-se possível com o apoio de plataformas inteligentes. O resultado? Um aprendizado mais eficiente, mais envolvente e mais respeitoso com as individualidades. Mas isso levanta uma pergunta importante: a quem pertence esse aprendizado? Quando a IA coleta dados sobre o desempenho dos alunos, seus hábitos de estudo, seus erros e acertos — como essas informações são usadas? A privacidade dos estudantes, especialmente de crianças e adolescentes, precisa ser tratada com o máximo cuidado. A promessa da personalização não pode se tornar uma ferramenta de vigilância. Além disso, há o risco de dependência tecnológica. Um aluno que só aprende com mediação algorítmica talvez tenha dificuldades em desenvolver habilidades que envolvem diálogo, escuta, improvisação — competências humanas que nascem do convívio. É fundamental lembrar que educar não é apenas transmitir informação, mas formar cidadãos, com senso crítico, empatia e capacidade de conviver com o diferente. A IA pode ser uma excelente aliada, desde que usada com responsabilidade. Pode corrigir automaticamente provas, gerar planos de aula, sugerir recursos pedagógicos e até simular experimentos complexos. Com isso, libera o professor para o que mais importa: o contato humano. O papel do educador, nesse novo cenário, não desaparece — ele se transforma. Ele deixa de ser apenas fonte de informação e passa a ser guia, curador, facilitador da aprendizagem. A IA também abre caminhos incríveis para a educação inclusiva. Alunos com deficiências visuais podem contar com softwares de leitura inteligente. Estudantes com dificuldades de aprendizagem podem ter conteúdos adaptados ao seu ritmo. E em comunidades remotas, tutores virtuais podem oferecer apoio que antes era impensável. A tecnologia, nesse contexto, é ponte — não barreira. Mas para que essas promessas se cumpram, é preciso enfrentar um problema estrutural: o acesso desigual à tecnologia. A revolução da IA na educação corre o risco de aprofundar desigualdades se apenas alguns puderem se beneficiar dela. É preciso garantir conectividade, equipamentos, formação de professores e políticas públicas que democratizem essas inovações. Outro ponto crítico é a formação ética dos próprios educadores. Professores precisam ser preparados não apenas para usar ferramentas de IA, mas para refletir sobre elas. Entender seus limites, seus impactos e seus potenciais. A alfabetização digital e ética passa a ser tão importante quanto ensinar matemática ou português. Há também um campo emergente e promissor: o uso da IA na pesquisa educacional. Com grandes volumes de dados, é possível entender melhor o que funciona no ensino, o que precisa ser melhorado, e como diferentes contextos influenciam o aprendizado. A IA pode nos ajudar a tomar decisões mais baseadas em evidências e menos em suposições. No entanto, é essencial manter o olhar humano. A empatia, a escuta ativa, o estímulo ao pensamento crítico — essas são qualidades que nenhuma IA, por mais avançada que seja, poderá replicar com a mesma intensidade. A educação, no fim das contas, é um encontro entre seres humanos. E é nesse encontro que o aprendizado mais profundo acontece. A inteligência artificial pode nos ajudar a ensinar melhor. Mas quem ensina a IA o que é importante ensinar? Quem define o que é essencial para o futuro de uma criança, de um jovem, de uma sociedade? Essas são perguntas que exigem mais do que programação. Exigem sabedoria, diálogo e compromisso com o humano. Por isso, a revolução do conhecimento que a IA traz não é apenas tecnológica. Ela é pedagógica. É filosófica. É política. E, acima de tudo, é uma oportunidade de reimaginar o papel da escola, do professor e do aluno no século XXI. *Rafael Toscano é escritor, pesquisador e professor na CESAR School, engenheiro na Companhia Brasileira de Trens Urbanos e ocupa o cargo de Secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Negócios na Secretaria de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) da Prefeitura do Recife. Formado em Engenharia da Computação pela UFPE, é Mestre e Doutor pela Universidade de Pernambuco. **Esse Texto integra o livro IA Transformação das Humanidades

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Projeto Tô na Feira, de Suape, vence prêmio nacional de responsabilidade socioambiental

Iniciativa de inclusão produtiva com agricultores e artesãos conquista 1º lugar no Prêmio Portos e Navios e movimenta R$ 240 mil por ano no território de Suape O Complexo Industrial Portuário de Suape celebrou, nesta quarta-feira (18), o reconhecimento nacional do projeto Tô na Feira, vencedor do 1º lugar no Prêmio Portos e Navios de Responsabilidade Socioambiental. O anúncio foi feito durante o Ecobrasil 2025 – Seminário Nacional sobre a Indústria Marítima e Meio Ambiente, realizado no Rio de Janeiro. A iniciativa concorreu com 34 projetos de instituições de todo o país, incluindo setores portuário, naval, offshore, ferroviário e poder público. Criado em 2017, o Tô na Feira promove a comercialização de produtos agroecológicos e artesanais de 32 famílias que vivem em 14 comunidades do território de Suape. O faturamento anual do projeto gira em torno de R$ 240 mil, com edições mensais organizadas não apenas no centro administrativo da estatal, mas também em empresas parceiras como Refinaria Abreu e Lima, Seara, Transpetro, Conenge e CPL Construtora. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento. O Tô na Feira é um case de sucesso, uma ação que cria oportunidade de negócios e de geração de renda para os artesãos e agricultores que participam do projeto”, destacou o diretor-presidente da estatal portuária, Armando Monteiro Bisneto, que também agradeceu o apoio das empresas parceiras e o empenho da equipe da estatal. A feira itinerante reúne uma diversidade de itens como frutas, legumes, hortaliças, sabonetes ecológicos, artesanato, roupas de cama e artigos em tecido. Ao longo dos anos, o projeto já levou seus participantes a eventos de grande porte, como quatro edições da Fenearte, reforçando sua importância como ferramenta de inclusão produtiva e valorização da cultura local. “É muito gratificante desenvolver um projeto como este e perceber o quanto a iniciativa mudou a vida de tantas famílias”, afirmou o coordenador Paulo Teixeira. Serviço:Projeto Tô na Feira – Suape📍 Realizado mensalmente no Centro Administrativo de Suape e em empresas parceiras no território do complexo industrial👨‍🌾 Participação de 32 famílias de comunidades locais💰 Faturamento anual: R$ 240 mil

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